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Resumo:

Bom dia Yasmin e demais colegas!

Em 06 de maio de 2021, aconteceu a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, no


Jacarezinho, Zona Norte do Rio , deixando cerca de 28 mortos.

Os policiais não tinham mandado de busca para entrar nos imóveis , ainda assim Oito dos 28
mortos foram baleados em cinco casas da favela, embora nos relatórios de ocorrência da
delegacia de homicídios só há registro da realização de perícia em duas das casas que foram
cenas das mortes.

O delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário operacional da Polícia Civil, disse não considerar
que houve erros ou excessos na operação, o secretário estadual Allan Turnowski afirmou ainda
que a conduta dos policias teve “ técnica e maturidade”

Antônio Carlos Costa, presidente da ONG rio de paz, cuja a sede fica no Jacarezinho, esteve
em duas casas onde houve morte, e segundo ele parentes contaram que alguns dos baleados
tentaram se render.

Segundo sociólogo Daniel Hitara, do Geni/UFF, “ Foi a operação mais letal que consta na nossa base de
dados, não tem como qualificar de outra maneira que não como uma operação desastrosa. É uma ação
autorizada pelas autoridades policiais, o que torna a situação muito mais grave”.

Um levantamento de 2019, feito pelo ministério Público, mostrou que o aumento da violência policial
não diminui a ocorrência de crimes ou de homicídios no Rio.
No dia 06 de maio de 2021, aconteceu a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, no
Jacarezinho, Zona Norte do Rio , deixando cerca de 28 mortos.

Desde junho do ano passado, o STF suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A
decisão permite ações apenas em “hipóteses absolutamente excepcionais” . Em nota, a Polícia
Civil disse que fez uma operação contra o crime organizado e que comunicou o Ministério
Público sobre ação como determina o Supremo federal.

Os policiais não tinham mandado de busca para entrar nos imóveis , ainda assim Oito dos 28
mortos foram baleados em cinco casas da favela, mas nos relatórios de ocorrência da
delegacia de homicídios só há registro da realização de perícia em duas das casas que foram
cenas das mortes.

Todos os casos de mortes foram registrados como “mortes decorrentes de intervenção


policial”, mas somente em um deles o atirador é nomeado, nos outros registros a narrativa
parecida: os agentes afirmam que houve troca de tiros, e os baleados foram encontrados já
caídos no chão .

O delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário operacional da Polícia Civil, disse não considerar
que houve erros ou excessos na operação, o secretário estadual Allan Turnowski afirmou ainda
que a conduta dos policias teve “ técnica e maturidade”

Em vídeos publicados em redes sociais e em relatos à Defensoria Pública, testemunhas


afirmam que suspeitos foram executados. A mulher de um dos mortos, disse que o marido
chegou a se entregar, mas ainda assim foi executado.

Outra moradora, acusou os agentes de tentarem “encurralar” moradores para evitar que eles
chegassem até o local onde supostamente o homem teria se rendido.

O advogado Rodrigo Mondego, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil
no RJ (OAB-RJ), contou que uma pessoa que vivia na casa foi para uma área externa, após a invasão.
“Ela ficou nervosa, e a polícia disse para ela ficar do lado de fora. Ela ouviu grito, e, em seguida, os tiros”,
contou o advogado.

Segundo sociólogo Daniel Hitara, do Geni/UFF, “ Foi a operação mais letal que consta na nossa base de
dados, não tem como qualificar de outra maneira que não como uma operação desastrosa. É uma ação
autorizada pelas autoridades policiais, o que torna a situação muito mais grave”.

Um levantamento de 2019, feito pelo ministério Público, mostrou que o aumento da vilência policial
não diminui a ocorrência de crimes ou de homicídios no Rio, em síntese o estudo conclui que :

A letalidade policial não provoca redução de homicídios e roubos

O Rio tem a polícia mais letal, mais está entre os 10 mais violentos

Áreas onde há maior redução de assassinados não tiveram aumento de mortes por policiais

Ações policiais esporádicas não foram capazes de reduzir o problema da segurança pública

Confrontos aumentos risco de matar inocentes e afetar serviços públicos


Casa de mulher de 50 anos ficou repleta de sangue após ação policial no Jacarezinho — Foto:
Reprodução
Especial: as 9 horas de terror no Jacarezinho — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro / G1

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/05/06/operacao-no-jacarezinho-rio-tem-
numero-recorde-de-mortes.ghtml

https://oglobo.globo.com/rio/jacarezinho-oito-dos-28-mortos-foram-baleados-em-cinco-
casas-da-favela-25009950

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/05/08/mortos-jacarezinho.ghtml

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/05/08/mortos-jacarezinho.ghtml

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