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RELATÓRIO
“[...]
1
As partes são legítimas, tendo indiscutível
interesse jurídico no deslinde da questão e, o recurso
ora interposto, embora intempestivo para Recurso
Ordinário, foi protocolado no prazo previsto para Pedido
de Rescisão nos termos do § único do art. 83 da LOTCE, e
como tal deve ser conhecido, em face, da amplitude que
vem sendo dada ao Pedido de Rescisão neste Tribunal,
aliado a aplicação do Princípio da Formalidade Moderada.
Destarte, pugnamos pelo conhecimento do recurso.
[...]”.
2
Consta dos autos opinativo da assessoria da
presidência, reconhecendo a legitimidade das partes
Recorrentes, bem como da tempestividade do protocolo da peça
recursal, nos termos previstos no § 1º do art. 81 da Lei
Estadual nº 12.600/2004, fl. 10.
É o relatório.
VOTO DO RELATOR
3
De acordo com o inteiro teor da deliberação vergastada, o
voto acolhido pelo Tribunal Pleno teve como fundamento as
ponderações feitas pela representante do Ministério Público de
Contas, Procuradora Nilda Maria, ressalvadas a sugestão de
aplicação de multa aos responsáveis, em razão do decurso do
prazo de mais 24 (vinte e quatro) meses da autuação daqueles
autos, e, ainda, a sugestão de conhecimento do recurso como
pedido de rescisão, haja vista a constatação da efetiva
tempestividade da interposição.
[...]
4
b) grave infração a norma legal ou regulamentar de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional
ou patrimonial;
[...].
PAN/W