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. MA CR O E CO NO~1 I A
MODELOS DE EQUILíBRIO AGREGATIVO A CURTO PRAZO
MARIO HENRIQUE SIMONSEN
RUBENS P. CYSNE
OUTUBRO/87
-
:. ~ '. I ,. .,,' {. F. ;.... I' .: "-",'.' , ... , ! 1'.&. IF..
il :". -"1', \ -, ~- ~', ;-J
) \~)I.. " ,\,,( b'j
.-~, jr);., .,.,~{ /,- 1'·','\!,'")lr~.
,": . " . ' .. ' . (O
Externa .34.
8.2.6) O Efeito Repercussão
8.3) O Modelo Keynesiano Generalizado .46 .
8.3.1) O Modelo Keynesiano Generalizado e a Trans
8.1) Introdução
das em conjunto, essas três idéias (já apresentadas nos três ca-
relacão
, ao raciocínio neoclássico até então viqente.
-
Por deferência à didática, os temas tratados na Teoria Ge-
escala, sao definidas nos moldes apresentados nas seçoes 5.1 e 5.3
W
P
= f' (N) = g(N) g' <O
Y = f(g-l(w/p» = h(P/W)
1983) .
çao.
pleno emprego.
quota de mak-up.
economi a, etc.
finida por
yd = C(y) + I (8.1)
d
y = y = C(Y) + I (8.2)
estoques.
caso de uma eoonania fedlada sem governo) ccm:::> um todo pretendem realizar e-
ços finais de eoonornia. A identidade produto = despesa, por outro lado, nada
mais faz do que definir a des~sa realizada OJIT() um agregado senpre idêntiro
y' y - y
Gráfioo 8.1
I •
I •
d
Na ordenada, marcanos a demanda Y , e na abcissa o produto Y. can esca-
las iguais, uma linha de 459 desenhada a partir da origem nos possibilita ef~
produto Y'. A demanda creS02 cx:rn o nível de produto, de aoordo (X)ffi a prop::m-
~~ = k (yd _ Y) , k~O
dY
I :
dt = O e
Y=bN
Ac(Y)+1
/
459
------------------~~
Y IN N
-
w , 1
P
b
l+m
" _ _ ' . 1 - _ ._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
N N ....
l 2 N
Figura 8.2
P _ ''''(l+m)
- b
8.2.1} O Hultiplicador
2
~Y = lim (I + c + c + ... + dI) ~Y
II-c- .,
I
I1Y = l-c
I1I (8.4)
dY = c d '! + dI (8.5)
dI
dy = l-c
(8.6}
I1Y = c 11 Y + 111
13
. t:.I
t:.y = l-c
,
zido do consumo gerava um aumento de renda, que por sua vez le-
a + cY t '
-.L
(8.7)
ra t ~ O, temos
a + lO
l-c t ~ O
forma
t ~ 1 (8.8)
ma, obtemos:
(8.9)
obtemos:
( 8.9 . a)
15
(8.9.b)
(8.9.c)
Y - Y = c (y n- 1 - Y n- 2) (8.9.d)
n n-l
(8.11)
Subtraindo-se ( 8 • 11 ) de ( 8 • 10) ,
n
(y - Y ) (l-c) =ÔI(l-c)
11 O
ou ainda,
n
1- c
= l-c tJ. I
Y = lim AI
= l-c
~90
multiplicador do emprego.
portações de bens e serviços não fatores (Xnf) constitui urra fonte de acresci
importações de bens e serviços nao fatores, J:X)r outro laéb, são ccmponentes
subtrativas da despesa, razão pela qual são introduzidas <Xlll um sinal negati-
duto interno, que é relacionado ao emprego, e não com o produto nacional. 'Ps-
H=X -M
hf nf
se de uma demanda sobre o produto do resto éb mundo, e não [-elo produto inte.;:.
da despesa M em (8.12).
nf
--- - - - - - -
19
ou governamentais.
te, entretanto, admite-se que esta última seja uma fração cons
tão
Assim, tomando
O<m(c<l (8.14)
R = R + tY (8.15)
etc .•. ) .
fazendo
c = C' (y (l-t) -R} e
chega-se a
ClY - (c-m)
= (8.18)
aR l-(c-m) (l-t)
to de I, G ou X.
duto e o aumento de R.
- ~ de se esperar, assim, que o multiplica
Y - R = Y (l-t)-R , ternos:
a (Y-R) aY
= (l-t)-l
aR aR-
23
ma,
cJ (Y-R) -1
=
~ R 1- (c-m) (l-t)
-se, necessariamente:
-1 < - (c-m)
dG = dR = tdY + dR
dR = dG -tdY
=1 (8.19)
dR=dG
(1) Trabalhamos aqui apenas com os gastos de consumo (G). ~ claro que o mesmo
desenvolvimento pode também ser efetuado trocando-se G por Ig.
24
O aumento do produto se deve ao fato dos gastos do
,
governo representarem uma fonte direta de acréscimo a demanda,
•
(
dade.
l
I· As medidas de política econômica acima citadas
~
a queda de produto será tão maior quão mais elevado for o multi
dD
g
= dG - dRLG = dG - tdY (8.20)
1
dy = dG (equação 8.17)
1- (c-m) (l-t)
substituindo em (8.20),
-
R = R + ty
dD
g
= -tdY
redução dos gastos do setor público. Mas nesta époc~ Keynes ai~
dD
g
= d{G+I g ) (dR+tdY) = O
d{G + I
g
) = tdY
ay 1
=
aI l-t-(c-m) (l-t)
p
excesso de demanda.
dH = dX
nf
- m(l-t} dY + mdR
aH =
m
(8.24)
aR 1- (c-m) (l-t)
renda disponível.
aR/ aX > O) mostra que esta hipótese pode ser descartada. Ela
nf
só seria verdadeira se tivéssemos c(l-t) = 1, o que não é possí
33
dO
g
= dG - dR (8.24a)
dH = -m dG +
m
dR (8.24b)
l-c+m l-c+m
dH = -m dO
g
l-c+m
terna
sas externas.
prazo, mas, devido ao lapso de tempo envolvido até que esta medi
tável.
111.
~Res = B + ER + A + C (equação 3. )
B=H-RLE+K
A
~Res = H - RLE + K + ER + A + C
A
(8.25)
HRmax = Hes + K
A
+ ER RLE (8.26)
HR == f(Y) f' ~ O
Y
max
= k (HRmax ) = k(les+Ka+BP.-RIE) (8.27)
Y = k(HR)
Y
Y
max
HR HR
max
Gráfico 8.3
.
39
prego.
.
que equivale se tomar o produto realizado Y <x>mo o rrenor entre os dois:
Y =k (HR
max'
)
texto, tomar-se X
A
= XA . Se, por um motivo qualquer (por exem-
Isto levará fatalmente, por efeito renda, a uma queda ·das ex-
A e B:
(8.28)
41
(8.29)
(8.30)
mos:
(1) Esta hipótese pode ser facilmente relaxada, bastando para isto substituir
c e m nos resultados obtidos, respectivamente, por c(l-t) e m(l-t).
42
o (mA-A
c· ) dR
.A + dI
. A + dGA.B-B
,- m d~ 1
o = (mB - c B ) d~ + dI B + dGB - mAdR
A
-~ I dHp.~ i
..J
J
donde se obtém a solução do sistema para dY , dY e dH , e os
A B A
multiplicadores (derivadas parciais tomadas em relação às va
riáveis exógenas):
aY (l-c ) (m - c )- ~cA
A = B A A < O (8.31)
aRA /),
aY aY l-cB+~
A A
= = > O (8.32)
aIA aG /),
A
aY -m
A = B <
O (8.33)
a~ /),
aY
A = aY A ~
= > O (8.34 )
aI aG /),
B B
aY
B (l-cA) (~-cB}-mAcB
= < O (8.35)
a~ /),
ay ay l-cA+mA
B = B > O (8.36)
=
aI aG /),
B B
aY -m
B = A (8.37)
< O
aRA /),
43
aY aY mA
B B
dIA
=
aG
A
=
T > O (8.38)
aH aH - aH -m (1 - c )
A A = A A B (8.39)
= = < O
dIA aG aRA
A b.
aH aH - aH -~ (1 - c A ) (8.40)
A A A
= = = > O
dI aG
B B a~ b.
onde
pelas equações (8.17), (8.18)e(8.22) (a:m t=O) (1). Os efeitos das mudanças
bém apresenta urna variação positiva (o oposto, obviaIrente ooorrendo para a e02
ronia B, já que dH = -~) quando ooorre um incremento exógeno de demanda em
A
B. 'As expressões (8.37), (8.38) e (8.39) traduzem novarrente esta argurrentação,
(1) Todas as comparações aqui efetuadas com relação aos resultados obtidos nas
seção anteriores tomam, por hipótese, t=O.
44
Si (8.41)
S
S I (8.41a)
=1 +
(c -m )t:,
> 1
S
l'. A
= 1 + > 1
(aH laI ) (l-c +rn ) (l-c)
A A PG A A B
do-se dR
A
= dG (ou equivalentemente, de (8.35) e
A
(8.36), fazen-
do-se d~ = dG ) .
B
o efeito sobre uma economia do aumento, com orça-
se modificam.
46
M
p = L(r,Y) (8.43)
p = W{l+m) (8.15 )
b
47
que R seja dado pela renda líquida enviada para o exterior (mE),
- e -
Y = C(Y(I-t)-R) +1 (r- TI)+ I +G+H(9, Y(l-t)-R) (8.42a)
P g
e
Uma vez fixados os valores exógenos de M, W, I , G, TI , t,
g
E,P' e R, as curvas IS e LM determinam o produto e a taxa nominal
e
de juros (bem como a taxa real esperada, já que TI é dado) que e-
r
e
IS
--------------~---------------------~
y y
e
Figura 8.4
p = W(l+m)
b
(equação 5. "1 ) ,
W b (equação 5.12)
= a
Q (l+m) (l+T)e
S
DI = N - N
-- -------------------
49
diagrama abilixo:
r LM (equação (8.43»
IS (equação (8.42a) )
;>
y
y y Y = bN
y:/
"'--~-----> ~----jr------> N
y W t:\
Q
~ (\<1/Q)
Figura 8.5
So.lução Gráfica elo Hoc.elo IS-LM
Economia não Competitiva
Todo este procedimento só se adequa a uma economia cujo prQ
nais (estes se consideram ríqidos para baixo, mas não para cima)
50
r
1.\
LM
1
L -____________- L____________~------------------~>
Y" Y
Figura 8.6
nivel de preços P.
diferentes cenários.
Todos os fatores que deslocam a curva LM para a direi ta (li~
quação (8.42a».
52
sibilidade:
r 1:\ rI:..
I
I
I I
~
Y Y
l 2 Y
8.7a
Gráfico 8.7
Política Fiscal P~ra a pOlítica Monetária Pura
53
.
aumento de demanda se dá indiretamente, oela elevacão
~
de investi -
mento decorrente da queda dos juros. O efeito de cada política
(1)
-
A menos de alguns casos particulares que estudaremos ainda nesta seçao.:.
(2) A rigor, os multiplicadores da seção (8.2) foram deduzidos para vaEiaçoes
infinitesinais dos parâmetros exogenos. Admitindo-se que as funçoes con
sumo e importação são lineares, entrentanto, eles podem ser estendidas aõ
caso discreto.
-----------------------------------------------
54
18
2
'.--- L .. - L ---~
YI Y2 Y3 Y
}
;;. B L..G ,
TET"'
Gráfico 8.8
curvas 1S-LM podem dar uma indicação neste sentido. No caso ge-
/:- /Í'. 1\
r LI-! r r 15
LM
LM
15
15
YI Y Y Y
( a) (b) ( c)
Caso Clássico Caso Armadilha de Modelo Keynesiano
Liouidez Simplificado
Figura 8.9
õa, na forma:
= kY k= constante
56
cado monetário
M
P
= kY
M
Y = kP (8.48)
los que rendem juros nominais por aplicação pelo prazo de um dia.
longo prazo nao elevaria a procura por moeda, mas sim pelos tí-
dY k (yD _ y)
dt = 1 (8.49a)
dr D
dt = k
2
(M - M) (8.49b)
ra 8.10). Pelo que vimos nas seções (6.6) e (7. 4), as curvas
rlÂ
~---------------------------------------------7
y
Fiqura 8.10
Excessos de Demanda e Oferta no Diaarama IS-LM
59
seguinte forma:
r 1,\
L-____----------------------~
Y
Figura 8.11a
da, que dá origem a uma maior demanda por títulos. Com isso, caem
muitos países, que dia a dia o Banco Central fixe a taxa de ju-
pótese pode ser traduzida pela equação que iguala a expansão mo-
tulos:
61
(8.51)
D
(1 - À) P (yD - Y) = M- M (8.52)
yD = Z(Y, r) e
D
M = PL(r, Y)
M
L(Y, r) + (l-À) (Z(r,Y) - Y) = P
(8.53)
com a curva LM. Para O < À < 1, ela se si tua na interseção das cur-
D
-se necessariamente M > M e vice versa. Ou seja, a curva de con-
~--------------------------------------------------->
y
Gráfico 8.llb
tores
(8.54)
r
H=O
I 11
H > O H< O
, ~
Y Y
Figura 8.12
As Reaiões de Déficit e Superavit da
Transferência Líquida ce Recursos para o Exterior
64
ção(l) :
ii = O = Xnf (ã) - M
n_i= (Y (l-t ) -R, ã )
gião I do gráfico).
aH -m (l-t)
(equação 8.22)
aG = l-ec-m) (l-t) < O
(8.13):
figura a seguir
(1) Não utilizamos urna barra sobre a variável t. para designar sua exogene2:.
dade apenas para não carregar demais a notação.
65
H=O , LMl
r
Gráfico 8.13
b.G
b.Y = Y -y =------ (equação 8.17)
3 1 l-(c-m) (l-t)
~ ,1
calculado no contexto do modelo simplificado, em que nao ha crow
d _ _
r H=O
-
Y Y Y
Gráfico 8.14
Pleno Emprego X Ajuste:· da TranSferência Líquida de Recursos para o Exterior
67
guir:
H=O H=O
r
8=8 8=8
1 2
8 >8
2 1
~--IS
Y Y Y
Gráfico 8.15
Desvalorização Cambial e o Deslocamento da Curva H=H
68
quela que vimos utilizando com a H=H. Na figura abaixo, por ex~
gamentos:
r
T=O
9:0 e,;.
T> O T""O
-
Y Y
Gráfico 8.16
A Curva T=T no Diagrama rxY
69
Um aumento da cotação da moeda estrangeira por parte do
do país.
70
l+lT
E% = - I (8.55)
l+lT*
T =0) •
lanço de Pagamentos
rente.
Em suma, a sustentação de um déficit permanente em transa
Ela também pode se mostrar adequada num planej anlento menos miópe,
72
com taxas flutuantes) i o terceiro diz respei to ao nal estar que pode
ser provocado numa época em que, devido a uma retração dos mutuan
r
B=B
1
I -- -
B>B - 11
Gráfico 8.17
Curva B = B
o saldo total se mantenha o mesmo (igual a TI), deve haver uma ele
-
akA (r-r'-e)
K'
A
= ar
admite que a renda líquida enviada para o exterior seja dada por r'D, sendo D
num só) •
76
mentos. Se o obj eti vo, por exemplo, fosse manter a economia a pIs:.
1\
r
T=O
B=B=0
L -_ _ _ _ _ _ _ _~----_ _ _ _----~----------->
Y Y
Figura 8.18
balanço de pagarrentos (repare que ele se enoontra à direi ta da curva T=O) todo
ele financiado pelo fluxo de capital autônaros. IEsde que a taxa de juros se
situe no nível rI' torna-se possível equilibrar o saldo total do balanço a::m a
flrbora muito fácil de se nostrar num gráfioo, essa situa:;ão envolve va-
período de te.rnpo. Una refonna fiscal leva temp::> para ser elaborada e aprovada,
77
mar a taxa de juros externa (rI) como exógena, tal como estamos
B=O
9=e
2
r T=O
T=O 9=9
2
6=8
1
y y
Figura 8.19
çao pode ser inevitável por alguns meses, devido à maior defasa-
-
gem inerente ao ajuste por efeito preço). A desvalorização des-
capital para o país. Mas, por outro lado, o aumento da renda dis-
r r
( a) y (b) y
Gráfico 8.20
lástica com relação à taxa de juros. SUlXITlOS éqUi que isso ocorra para
LM
r lo
B=O
18
Y
e
-
Y Y
Figura 8.20 a
Perfeita Mobilidade de Capital com Taxas de Câmbio Fixas
rante para afetar o produto. Ela não pode nem ao menos ser implemen
dades Monetárias por outro lado, embora não fixem o preço do cam-
de uma economia fechada) apenas torna mais elástica (ou seja, mais
ros aumentaram.
esquerda) :
expressa por r' D I onde r' indica a taxa de juros externa e D o pa~
85
com que uma queda da taxa de juros externa leve a uma menor demanda
exemplo o caso dos Estados Unidos desde o início dos anos 80. Com-
r
LM
r IS
1
...
y y y
e
Gráfico 8.21
Perfeita Mobilidade de Capitais e Taxa de Câmbio Flexível
do produto não pode ter sido todo ele canalizado para o consumo. Com
M
= L(r,Y) e
P
- .... - e - - EP'
Y = C(Y(l-t)-R)+I (r~TI )+1 +G+H(Y(l-t)-R, ---P )
P g
r
LM (B:IUaçro 8.43)
r
e
~----------------~--------------------,
p p
e
Gráfico 8.22
tadas abaixo:
90
r T=O H=O
B = O
IV
I 11 111
Gráfico 8.23
~
SALDO; 111 IV VI
I 11 V
REGIÕES
H + + + + .:.
T + +
B + + +
Vejamos agora o que ocorre com cada uma das variáveis endóg~
nista.
do de um aumento de P) •
1S
~---------------------~
P
Gráfico 8.24
ele se deteriora:
(B=O )2
1:\
r
LM
(B=O) 1
~-----------------------------------------~
P
Gráfico 8.25
clinada (como no caso 1), sendo mais provável que a política fis-
çoes ao nível de renda, mas sim destas últimas e das exportações ao cânbio
Por tudo o que vimos até aqui, conclui-se que, com salários
93
-~
LM
r r
"e
e 1S 1S
I
I
I
I
.- ::> p::>
Y Y P
e
Gráfico 8.26
IEtenninação Cb Equilíbrio Cbs Preces e dos Juros cx:m Salários e Câmbio Flexíveis
que, por sua vez significa uma queda do saldo em· conta corrente
uma valorização.
cícios resolvidos 7 e 8.
95
W(1+m)
P = b
(equação 8.45)
W b
Q
= (equação 5.12)
( 1 +m) (1 + T) ea
Essa equação nos informa que, se os salários reais fo-
b
________________ ) l/a ,
e = (8.60)
( 1 +m) (1 + T) (W / Q )
B = -
T(Y(l-t) - R, e, RLE) + KA(r-r'-e} = o (8.6l)
r
B=O
r
e
IS
=-_________
L -_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~
Y Y Y
e
Gráfico 8.26
Determinação dos Juros e do Produto numa Economia Oligolizada
(l) A extensão ao caso de câmbio nominal fixo é feit,a para uma economia competiti
va com perfeita mobilidade de capitais no exerc~cio resolvido n9 11. -
97
N
p = L(r , Y )
e e
nas por efeito renda). Conclui-se daí que, numa economia onde as
r
(B=O) 2
\\
\
(B=O) I
,/
/
------
/
y -
y y
Gráfico 8.27
B = T(Y(l-t) - R, e , RLE) = o
r
B=O
-------.""--._- 1S
Y y y
Gráfico 8.28
Iet=rminação do Produto numa Eronama não Canpeti ti va cx:m Salários Reais
(8.62)
S + L =Y (8.63)
De (8.62) e (8.63),
101
juros e aluguéis),
(8.64)
onde
L = C + I
K
(8.64a)
DEP ARTAMENT08
I 11 111 TOTAL
LI L L3 L
2
51 52 53 8
I CK C Y
w
(8.65)
(8.66)
(8.67)
(8.68)
(8.69)
donde se obtém
103
(8.70)
(8.71)
líbrio.
(s/y) :
WN 1
s/y = PY = l+m
(8.72)
(L/Y) :
m
L/Y = PY-WN
PY
= 1- (S/y) = l+m
(8.73)
104
do produto,
WN Y
s =
P = l+m
e (8.74)
PY - WN my
L = P
= l+m (8.75)
SY (8.76)
<;.v = l+m
amY (8.77)
l+m
By rymY
Y -- -]+m + -l+m
-- + I
da qual obtém-se:
105
l+m
y = I (8.78)
mel-a) + 1-(3
tiplicador kaleckiano.
l+m
o=
mel-a) + 1-(3
00 a - B
= - 2
am (m(l-a)+l-S)
tem o mesmo sinal que a-(3. Corno usualmente (mas nao necessa-
te um aumento do multiplicador O.
a, B e I:
I
Renda Real dos Assalariados (S) = (8.79)
m(l-a)+l-B
mI
Renda Real dos Capitalistas (L) = (8.80)
m(l-a)+l-B
81 (8.81)
Consumo (Real) dos Assalariados (C~vl =
m(l-o:)+l-S
amI (8.82)
Consumo (Real) dos Capitalistas (C K ) =
m(l-a)+l-f3
L/Y + O O O
Y - + + +
S - + + +
L O + + +
Cw - + + +
-
CK O + + +
DIAGRAMA 8.89
Resultados Básicos do M0delo Kaleckiano
com Poupança dos Trabalhadores Igual a Zero
-
d) Um aumento da propensao marginal a poupar dos capita-
listas (i á crue cstarros surxmoo 13=1) ou do nível de invest.imento
W (l+m)
p =
b
sível à taxa de juros de longo prazo, que por sua vez apresenta-
para t ~ O ou t >,. 1
para t = 1
. . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . ... .. . . . . . . .
retamente
ma, obtemos:
t-l
1im lim c =0 ( 3)
t-> 00 t -> 00
(1)
R = R
A
+
dR = O = dRA + d~ => dR
A
= -d~
Donde se obtém:
dY =
produto.
112
dT = dH - dRLE = O
ou seja,
dH = dR (2 )
SOLUÇÃO:
dY = c(l-t) dY - cdR + dR
Donde se obtém,
l-c
dY = dR
l-c (l-t)
dY = dR
p .
-W =9 (Y) g' (Y) > O (2)
M
p = L(r,Y) (4)
M = g(Y)L(r,Y) (5)
W
dY = (c-m) (l-t) dY + I I dr + dG
gL
dY = ----L dG > O (6)
/).
(g I L+gLy )
dr = dG > O (7)
/).
Para dX
nf
= O,
-m(l-t) aL r
= -m(l-t) dY = dG < O
• .1
dH ( 8)
1
~= ~ (9 )
1- (c-m) (l-t}f-I I (g'L+gLy ) /gLr
117
I
I
I I
I .
JgL
___ dG'
r __
1
I ó.
I
y
dG
l-(c-m) (l-t) -7
118
i
5) Um país apresenta, para uma dada taxa de câmbio real, e manti
r T=O H =O
IV
I
11
V e VI?
SINAIS/REGIÕES I 11 111 IV V VI
Solução: a)
T + - - + - -
H + + - + + -
B - - - + + +
RLE.
(1)
quantitativa da moeda,
M=kPY (2)
dP
dt
= c:
kY
B (EP',
P
Y)
_ E~
brio:
dP
dt
dado por
Ativo I Passivo
de pagamento supondo:
Analise também (em cada caso) os efeitos dessa medida sobre o produ-
Trabalhe com uma economia não competitiva, onde os preços (p) sejam
- de margens:
determinados pela equaçao
P =
w(1 +m) (l)
b
Solução
nito.
\ \( LM
~1S
L -___________________________ ~
LM
//
r-________~./--__-------------IS
r
p
preços.
E A.
~--------------+-----------~>
P
9) A equaçao (8.60)
e- ( b
) l/a (equação 8.60)
(l+m) (l+t) (\'l/Q)
dios,
W
P = ff(N) = g(N)
Y =f (g -1 (W/P) = h (p /W) ,
obtemos P = Wj (Y)
(equação 5.12)
e
=
( 1 )1/
(W/Q) (l+t) j (Y)
a
ser obtida no caso de uma queda dos salârios reais, dos impostos
de oligopólio m.
e
Y=C(Y(l-t)-R) +1 (r-TI ) +1 +G+H(Y(l-t)-R,k(Y» (2)
p g
onde o câmbio real e já foi substituído pela função k(Y) (k' < O)
a-
quela apresentada na figura 8.26. A curva LM pode ser dispensada
pela equação:
M
P
= L(r e ,Y e )
formato horizontal.
JL B=O
1
1S
veis reais. A política fiscal, por sua vez, aumenta a sua eficá-
1S:
129
B =O
18
Y Y
e
e = k(Y)
EP I
e o nível de preços de equilíbrio P
e
=
e
çao
,
A política fiscal expansionista aumenta o produto, levando a
servas internacionais.
13C
M ...
== L(r,Y)
P
I ' (r) dr - h EP r dP == O
p p2
PLr dr + LdP == O
aI
onde I' (r) == -E , h ==
aH aL(r,Y)
L
p ar aEP' r ==
ar
P
dr == dM < O
131
I '
dP =- dM > O
/).
entre si:
Desp. do Governo G G
A B
da e conomi a .
(1)
(2)
economia A;
133
I'dr + dG + m d9
B B A A - ITE d9B = O
aIA aI aMA a~
_. -- , B,
onde I I
A ar
I I
B
= ar mA = ae , ~ - as
dr =
I~ + :t~ I I + I I
A B
va a taxa de juros.
(4 )
l' I I
A B
dH
A
= dG
B
- dG
A
l' + l' I I + I I
A B A B
(I)
(2)
~-----------------------------------'~
ee e
A
FIGURA 1
135
2.b.
r (1)" I r
(l)
- -
:'"
- -
;~
(2)
duas economi as :
•
( 1)
(2)
( 3)
(4)
137
o I'-K
A
I
K-I B -dG
A
-K K-I'
B
=
onde,
al pA aC
I I
= , = B ,
A ~
arA a (YB-~)
:n pB aLB(rB,Y B )
I'
B = , LyB =
ar aY
B B
a~(rB'YB)
L =
rB
ar
B
KP BLrB - (I A-
' K)P BLrB -I'I'+K(I'+I')
A B A B
= dG
A
+ dG
B
+
~ ~ ~
138
dr
A
=
( l-é ) (I I - K)
B A
dr
B
=
I I (l--c )
A B
b.
das parciais:
ar B ar ar
B B
aG
> O,
aG
> O, < o
A B a~
bem como as taxas de juros nas duas economias. Nada ocorre COM
a renda de A.
vos), provoca uma elevação nas taxas de juros das duas econo-
Ta = -K(r -r )
a A
-mB -R R o
Resolvendo, temos
+
RI' -RI'
B A
dG (4)
6.
B
dr A = dG +
A
~
6.
dG
B
(5)
(6 )
onde
-I~~ ( 8)
= > O
l:!.
(9)
na e conomi a B.
Por último, vale notar que a expansao monetária, seja ela efe
brio monetário
143
MA
P = L(rA,Y A)
A
M
B
P = L(rB,YB )
B
(1)
S + L + RLG + RLE = Y (2 )
C
w-s = Menos a poupança do assalariado (-Sw) , temos
L =
.
A igualdade ex-ante entre poupança e investimento obtém-se de
(3) ,
L - C + S - C + RLG - G + (-T)
K w = I
P
+ I
9
= I
Mas
L - CJ< = C K = Poupança dos Capitalistas
Assim, obtemos:
S + s + S + S = ST = I,
W K 9 e
ou seja,
produto da outra;
no sentido descendente.
nomia:
de juros;
economias;
to em B.
Responda ainda:
prego?
149
semprego.
b.Y/b.I = l+m
m(l-a)+l-B
Y == min { -N- - M
---}
aI a2
quota de mark-upí
d) Uma condição necessária (mas nao suficiente) para que
da EPGE, 1987.
do Brasil, 1983
r
, ;'
" , ....... }'t " 0J 1-
(a partir de n~ 50)
54. U~1A ANALISE ESTATrSTICA DAS CAUSAS DA EMISSÃO 00 CHEQUE SEH FUNDOS: FORi'íU-
LAÇA0 DE UM PROJETO PILOTO - Fernando de Holanda Barbosa, Clovis de Faro e
Aloísio Pessoa de Araujo - 1984
56. EVOLUçl\() DOS PLANOS BAslcos DE FINANCIAMENTO PARA AQUISiÇÃO DE CASA PRÚPRIA
DO BANCO NACIOI~AL DE HABITAÇÃO: 1964-1984 - Clovis de Faro - 1985 (esgotado)
65. A DEMmJD!\ POR DIVIDENDOS: UMA JUSTIFICATIVA TE6RICA -, TOMMY CHIN-CHIU T/\N c
Sirgio Ribeiro da Costa Herlang - 1985 (esgotado)
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Cysne - 1985
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75: HYPERSTABILlTY OF NASH EQUILIBRIA - Carlos Ivan Simonsen Leal - 1986
76. THE BRO\·/N-VON NEUHANN DI FFERENTII\L EQUATI or~ FOR B I MATRI X GAHES -
Çarlos Ivan Simonsen Leal· - 1986 (esgotado)
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Simonsen - 1986 - ESGOTADO
101. JUROS, PREÇOS E DíVIDA PUBLICA VOLUNE 11:· A ECONOHIA BRASILEIRA (1971/1985)
- Antonio Sa lazar P. Brandão; Clóvis de Faro e l-larco Antonio C. NarU ns - 1987
194. BRAZILIAN EXPERIENCE WITH EXTERNA L DEBT AND PROSl'ECTS FOR CRmnn
Fernando de Holanda Barbosa and Nanue1 Saonchez de La Cal - 1987
108. MACROECONOMIA - CAPÍTULO VI: "DEMANDA POR MOEDA E A CURVA UI" - Mario Henrique
Sirnonsen e Rubens Penha Cysne - 1.987
109. MACROECONOMIA - CAPíTULO VII: "DEl-IANDA AGREGADA E A CURVA IS" - Mario IIenr ique
Sirnonsen e Rubens Penha Cysne - 1987