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LOGÍSTICA REVERSA APLICADA NA CONSTRUÇÃO CIVIL.

Carlo Nunes1
Roberto Seibt2
Karen Melo da Silva3

RESUMO

O presente artigo trata sobre o reaproveitamento de materiais descartados em obras a partir da


utilização da logística reversa por parte das empresas do setor construtivo, apresenta como foco a
demolição controlada, procedimento que busca o melhor aproveitamento dos materiais resultantes da
demolição. O método realiza a gestão sustentável de resíduos, transforma o que antes era um problema
em solução gerando renda, emprego e benefícios ao meio ambiente através da reinserção de materiais
na cadeia produtiva. Diante da situação atual, onde grande volume de resíduo é gerado, medidas foram
tomadas pelas autoridades para adequar os grandes geradores de resíduos à legislação. Com base no
estudo feito a partir de revisão bibliográfica foi possível concluir que o uso de logística reversa é
benéfico às empresas e ao meio ambiente, visto que o grande desperdício de materiais decorrente em
obras pode ser diminuído e o método é capaz de gerar retorno financeiro e diminuir os impactos
ambientais gerados pelos resíduos.

Palavras chave: logística reversa. demolição.resíduos.

Introdução
Um dos grandes problemas que afetam o planeta atualmente é a escassez de
recursos naturais e o setor construtivo tem se preocupado em não causar impactos
ambientais. A grande demanda de matéria prima utilizada para o abastecimento do
setor e o decorrente desperdício de materiais nos mais variados tipos de obras é algo
que agrava o problema. No atual cenário econômico e comercial que envolve o setor
construtivo, uma alternativa viável para adequar-se ao mercado competitivo é através
do emprego da logística reversa (LR), método que se baseia no reaproveitamento de
materiais descartáveis, recolocando-os em uso por meio de processos de reciclagem.
Além disto, é preciso considerar o grande crescimento do setor que, juntamente com
a expansão da tecnologia e a exigência cada vez maior do consumidor, torna
necessário que as empresas aperfeiçoem os serviços, como forma de satisfazer seus
clientes.
O presente trabalho objetiva esclarecer a importância da implementação da
LR junto ao ramo da construção civil. Como objetivos específicos definimos:
a) compreender conceitos e especificidades dos tipo de logística reversa
encontradas no mercado;
b) esclarecer as vantagens do processo de demolição controlada, importante
ramificação da LR.

1
Discente do Curso de Engenharia Civil da FURG. Universidade Federal do Rio Grande: carlo.c.nunes@hotmail.com
2
Discente do Curso de Engenharia Civil da FURG. Universidade Federal do Rio Grande: robertoseibt@gmail.com
3
Professora da disciplina de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Rio Grande: karenmelo.furg@gmail.com
2

A metodologia de trabalho para responder ao problema de pesquisa e alcançar


os objetivos ao qual este estudo se propõe foi de caráter qualitativo, sendo o
instrumento utilizado a revisão bibliográfica.
O artigo foi desenvolvido em três partes, sendo a primeira dedicada a abordar
conceitos gerais relacionados à problemática da geração de resíduos sólidos e suas
implicações ambientais. Na segunda parte apresentamos aspectos gerais da LR, com
enfoque à sua aplicação à construção civil. Na terceira e última parte é apresentada a
desconstrução ou demolição controlada, que é uma ramificação da LR, expondo
conceitos, procedimentos e vantagens.

1. Origem dos resíduos

Um dos problemas encontrados no setor da construção civil é a geração de


resíduos provenientes das atividades em canteiros de obras. De acordo com a
resolução nº 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que
estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil, os resíduos são definidos como:
Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da
preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos
de obras, caliça ou metralha (CONAMA, 2002).

Esses resíduos devem receber tratamento para que possam ser reaproveitados
ou então receber um destino adequado para não causar impactos ambientais.
Segundo LEITE (2001), as principais causas para a geração de resíduos são:
a) as perdas de materiais ocasionadas por má administração de serviços,
desde as fases iniciais até as fases finais da obra.
b) o grande crescimento da construção civil no país, que resulta em mais
geração de resíduos.
c) desastres naturais.
d) a falta de preparo das empresas para realizar o reaproveitamento destes
resíduos.
A responsabilidade sobre o destino de resíduos é dividida igualmente entre
geradores, distribuidores e gestores. De acordo com CABRAL (2011), cabe aos
municípios definir uma política municipal para os resíduos da construção civil,
incluindo sistemas de pontos de coleta. Aos construtores, cabe a implantação de
planos de gerenciamento de resíduos para cada empreendimento.
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2. Logística Reversa

2.1. Logística

A logística é uma ferramenta de mercado que surgiu da necessidade de gerir


os recursos de forma planejada e controlada. De acordo com Dias (1993, apud SILVA,
2007) foi muito utilizada nas primeiras guerras mundiais como um recurso estratégico
e após a segunda guerra é que começou a ser amplamente utilizada por empresas e
organizações nas suas atividades.
Atualmente a Logística é fundamental no gerenciamento de empresas, seja de
pequeno ou grande porte. Fatores como redução de prazos, custos, disponibilidade
de produtos e flexibilidade na produção, levam ao estudo de metodologias para o
melhor gerenciamento e através da logística adequada estas empresas conseguem
chegar aos seus objetivos com maior eficiência, qualidade e rapidez.
De acordo com Carvalho (2002, p. 31 apud FURTADO; KUHNEN, 2012):

Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que


planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e
econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências
dos clientes [...]
A implantação da logística decorre do fato de que as empresas precisam
realizar suas atividades levando em conta os meios mais eficazes possíveis,
satisfazendo o consumidor, que está cada vez mais exigente e mantendo-se
competitiva em meio a grande concorrência encontrada no mercado atualmente. A
exigência por serviços de qualidade com rapidez e segurança, juntamente com a
inovação tecnológica e a grande demanda de informações encontradas, impulsiona a
evolução da logística para que as empresas possam suprir as necessidades da
sociedade e obter lucros.

2.2. Logística na Construção Civil

O setor da construção civil apresenta dados significativos no cenário econômico


nacional, além de erguer a infraestrutura social e econômica do país, gera milhares
de empregos e tem representatividade no Produto Interno Bruto (PIB). Os valores
envolvidos no custo de uma obra não são poucos e, para que uma obra seja rentável
é necessário o emprego da logística, que é aplicada em diversos segmentos como:
gerenciamento de funcionários, compra, transporte e armazenamento de materiais,
equipamentos e etc. (SILVA, 2007). Devido à grande concorrência no mercado, cada
vez mais as empresas, precisam investir em aprimoramento. No caso da construção
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civil, todo o trabalho de planejamento antes da obra se mostra muito eficaz no que
tange a custos e prazos. Em relação ao prazo de entrega da obra, uma logística bem
planejada faz a diferença para que a obra seja executada da forma correta e no prazo
estipulado. A escolha do equipamento correto a ser utilizado pode, por exemplo, evitar
problemas como desperdício de material, transporte desnecessário de equipamentos,
pessoal e operações que não agregam valor à obra. Tudo gira em torno dos custos e
um dos principais agravantes no orçamento de uma obra é o desperdício de material
que, normalmente, ultrapassa 10% do valor da obra (MORAES, 2009). Esse valor é
significativo e pode ser minimizado substancialmente ao se utilizar a LR.

2.3. Logística reversa

A LR torna possível o reúso de materiais e produtos que depois de produzidos,


comercializados, utilizados e descartados, possam retornar ao mercado por meio de
processos de reciclagem, sendo novamente valorizados. Com o avanço da tecnologia,
a preocupação quanto às questões envolvendo a preservação do ambiente e a alta
concorrência entre as empresas no mercado, são fatores que levam as empresas a
adotarem a LR.
Por definição entende-se sobre LR:
[...] instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e
a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada (Lei 12.305, 2010).

A LR complementa o ciclo de vida do produto, readequando-o ao mercado de


uma maneira limpa, sendo o estágio final do processo a reversão de um material
descartado em um produto útil. Os fatores que levam as empresas a praticarem a LR
partem da preocupação com o ambiente, o cumprimento de leis e a economia
proporcionada. A preocupação com o ambiente é fundamental para a preservação da
humanidade, com recursos cada vez mais escassos, sendo o papel desempenhado
pela LR, portanto, de extrema importância. O impacto causado pelos produtos deve
ser avaliado durante toda sua vida, produtos como óleos causam impactos
instantâneos, enquanto garrafas plásticas levam anos para degradar.
O reaproveitamento de produtos e materiais gera custos às empresas, mas
este custo pode se tornar insignificante, perto dos benefícios oferecidos pela prática
da LR, tanto pelo fato da economia de gastos com matéria prima nova, como pela
valorização da imagem da empresa perante seus clientes. Para que as empresas
pratiquem a reciclagem de resíduos foi criada uma Lei Federal para o gerenciamento
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de resíduos sólidos. A Lei 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS) entrou em vigor no ano de 2010, mas apenas em 2014 passou a valer para o
setor da construção civil, abrangendo alguns setores como óleos lubrificantes,
agrotóxicos, pilhas, baterias, produtos eletrônicos, lâmpadas fluorescentes e pneus.

2.4. Logística reversa na construção civil.

A construção civil é um setor de grande importância, em termos econômicos e


sociais para o país, pois é grande geradora de postos de trabalho e riqueza. Por outro
lado, é um dos setores que mais geram resíduos, que na maioria das vezes são
entulhos descartados em locais indevidos, gerando poluição e constituindo-se como
um fator relevante para a existência de enchentes, por obstruir o sistema pluvial
(SEBRAE, 2012).
A geração de resíduos pela construção civil tem motivado a formulação de
pesquisas que viabilizem estratégias que contemplem sistemas de reciclagem e
utilização dos materiais desperdiçados na construção civil, já que este setor é um
grande utilizador dos recursos naturais e responsável por boa parte dos resíduos
sólidos (PIMENTEL, 2012). Uma das soluções para diminuir a geração de resíduos
está no processo de triagem, coleta seletiva, armazenamento adequado para
reutilização, reciclagem ou descarte adequado, na qual a resolução nº 307 do
CONAMA estabelece estes critérios para classificação dos resíduos gerados,
conforme a tabela abaixo.
A tabela 1 apresenta a classificação dos resíduos sólidos de acordo com a
resolução CONAMA nº 307.
CLASSE A Tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassa e concreto;
CLASSE B Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso;
CLASSE C Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;
CLASSE D Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas,
solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais
que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde;
Tabela 1: Classificação dos resíduos da construção Civil. Fonte: Resolução CONAMA nº 307.

No Art. 4º da Resolução do CONAMA nº 307 está exposto que:


Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos
e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação
final.
§ 1o Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros
de resíduos domiciliares, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos
d`água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos
definidos no art. 13 desta Resolução.
§ 2o Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art.
10 desta Resolução.
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O Art. 10º da Resolução do CONAMA nº 307 descreve que:


Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas:
I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados,
ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo
dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;
II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas
de armazenamento futura;
III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em
conformidade com as normas técnicas específicas.
IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e
destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

As empresas de construção civil estão criando diferentes tipos de avaliações


para minimizar os impactos no ambiente. Zordan (1997, pág. 25 apud PIMENTEL,
2012) relata que muitos empreendimentos estão procurando engenheiros com
habilidade em minimizar a geração de resíduos ou promover a reciclagem. Existe
também a exploração de materiais reciclados para a utilização no canteiro de obras,
tais como tijolos feitos de garrafa pet, telhas ecológicas, pisos acústicos feitos de
pneus, dentre outros materiais que se transformariam em lixo e podem ser reutilizados
em uma construção substituindo os usados normalmente, podendo algumas vezes
ser mais funcionais e reduzir o custo de alguma maneira (PIMENTEL, 2012).

3. Desconstrução ou demolição controlada na construção civil.

Ao construir uma nova edificação em uma área onde já havia alguma


construção é necessário a realização de uma demolição. Resíduos que restam da
construção anterior geralmente são jogados em aterros, lixões, ruas etc.. Segundo
Moraes, engenheiro e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em
entrevista para CORSINI (2011), a demolição controlada é um procedimento de
desmontagem e separação dos componentes, de uma estrutura ou edificação, na qual
o objetivo é o seu aproveitamento, reutilização e destinação de resíduos perigosos
dos materiais resultantes da demolição, com o intuito de reciclar e garantir a aplicação
dos princípios da sustentabilidade. Uma das preocupações com este processo é a
segurança, pois as ações para desconstruir são mais complicadas, é necessário
analisar as características estruturais da edificação, como forma, não apenas de
garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na obra, como também de evitar
impactos ao entorno da obra a ser demolida.
A desconstrução dos elementos das edificações é realizada na ordem inversa
do processo de construção. Segundo Sergio Ângulo, engenheiro pesquisador do IPT,
em entrevista para CORSINI (2011) a desmontagem e a retirada dos componentes e
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materiais de uma edificação seguem, normalmente, a seguinte sequência: 1) remoção


de esquadrias, janelas, portas, louças, azulejos, e redes de água e energia; 2) retirada
do telhado e de sua estrutura de sustentação e; 3) desmontagem da estrutura de
concreto, paredes de alvenaria e contra pisos, do andar superior para o andar inferior
(CORSINI, 2011). Por fim o entulho é triturado no processo chamado de britagem,
onde é fracionado dependendo do seu tipo de reúso, chamado agora de agregado
reciclado.
O material aproveitado pode ser comercializado para outras construções,
destinado para obras públicas e ainda utilizado para construção ou conservação de
estradas. Seu reaproveitamento ajuda a reduzir o uso de matéria prima na produção
dos materiais, reduzir entulhos de aterros e lixões e ainda resíduos de construções,
elementos que ajudam a reduzir o impacto ambiental (MARCOS, 2013).
Para Teixeira (2006, apud LUCHEZZI; TERENCE, 2013, p.09) uma alternativa
eficaz para otimizar processos de demolição na construção civil é a união entre a
desconstrução e a reforma, porém, devido à falta de uma metodologia de demolição
e aproveitamento, isso acaba levando muitos materiais ao aterro, em vez de serem
reutilizados. O ganho socioeconômico da desconstrução é a possibilidade de
valorização de resíduo. A não opção pela desconstrução gera um amontoado de
resíduos, que torna o reaproveitamento impraticável.
A demolição controlada é utilizada em casos onde não podem haver vibrações
impactantes e tem como características principais sua precisão e baixo impacto nas
estruturas remanescentes (CORSINI, 2011). A tabela 2 apresenta vantagens e
desvantagens de se adotar o processo de demolição controlada.

VANTAGENS DESVANTAGENS
Redução de gestão de materiais perigosos. Aumento dos riscos de segurança do
trabalhador
Redução de disposição final de resíduos da Maior tempo na fase de desmonte
construção civil
Ganhos econômicos com a reutilização do Necessidade de área de triagem e
material recuperação
Preservação de recursos naturais Falta de normas para reutilização de
materiais
Remoção de estruturas obsoletas Falta de canais de distribuição do material
recuperado
TABELA 02. Vantagens e desvantagens na aplicação da demolição controlada. Fonte: LUCHEZZI;
TERENCE, 2013.

Considerações finais
Notavelmente está aumentando a preocupação com a preservação do
ambiente, juntamente a aspectos econômicos, governamentais, sociais e de
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responsabilidadecorporativa. Ações governamentais têm contribuído para orientar as


empresas a descartar ou reaproveitar corretamente os resíduos provenientes de obras
como é o caso da resolução nº 307 do CONAMA e da Lei Federal 12.305.
O papel da LR de diminuir o descarte de materiais, visando o desenvolvimento
sustentável, implica na redução de custos para as empresas, mostrando-se um
método inovador na tentativa de amenizar o problema de escassez e contribuir para
a preservação do ambiente, seja com a utilização de matéria prima reciclada ou
descarte adequado dos resíduos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de


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providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 14 de julho de 2015.

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de julho de 2015.

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<http://techne.kubbix.com/engenharia-civil/180/artigo286896-1.aspx> Acesso em: 14
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LEITE, M. B. Avaliação de propriedades mecânicas de concretos produzidos


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Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream_id/45864/000292768.pdf?locale=pt_BR>
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MARCOS, Aurélio. A importância da reutilização de materiais na construção


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MORAES, A. M., Desperdício de materiais nos canteiros de obras atinge 10%,


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custeio aplicável, 2012. Disponível em: <http://www.opet.com.br/faculdade/revista-
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