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28/10/2015

Tecnologia da Soldagem

Engenharia Mecânica

2 Revisão sobre
Processos de
UNIDADE

Soldagem

Metalurgia da Soldagem
Prof. Francisco Edson Nogueira Fraga 01

Tecnologia da Soldagem
Revisão sobre Processos de Soldagem
Engenharia Mecânica

Conteúdo desta Unidade

• Os tipos de processos de soldagem e as Formas de União:


- Por fusão;
- Fusão parcial;
- Por atrito;

• Tipos de fontes de soldagem.

• O arco elétrico.

• Polaridades.

• Modos de Transferência Metálica.

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Os tipos de processos de soldagem e as Formas de União

União por Fusão

União por atrito


União por Fusão parcial

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Fontes de Energia para Soldagem - Tipos de Fontes


Características Estáticas
Valores médios de corrente e tensão de saída da fonte.
Fonte regulada em uma dada condição - características estáticas
podem ser representadas na forma de uma curva característica.

Características Dinâmicas
Variações transientes de corrente e tensão associadas com as diversas
mudanças que ocorrem durante o processo de soldagem.
Podem envolver intervalos de tempo muito curtos.
As características dinâmicas são importantes na:
- abertura do arco
- mudanças rápidas de comprimento do arco
- transferência de metal
- extinção e reabertura do arco a cada meio ciclo de corrente . . .
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Fontes de Energia para Soldagem - Curvas Características:


Fontes de Corrente Constante Fontes de Tensão Constante

Processos: Processos:
(SMAW) Eletrodo Revestido (GMAW) MIG / MAG
(GTAW) TIG (FCAW) Arame Tubular
(PAW) Plasma (SAW) Arco Submerso

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Fontes de Energia para Soldagem - Curvas Características:


Fontes de
Corrente Constante

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Fontes de Energia para Soldagem - Curvas Características:


Fontes de Corrente Constante Fontes de
Tensão Constante

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Fontes de Energia para Soldagem


Fontes de Soldagem (ou máquinas de solda)
Reduzem a tensão de alimentação elevada ( de 110V, 220V, 380V ou 440V) para tensões
de serviço mais baixas (de 10 a 50V), permitindo correntes elevadas (de 40A a 500A).

- Transformadores: Equipamentos mais simples, de corrente alternada . Ex.: E.R.

- Fontes Retificadoras: retificam a corrente através de diodos e tiristores...


Permitem corrente contínua!! Ex.: MIG/MAG, E.R., TIG

- Fontes Inversoras: equipamentos compactos.

- Fontes multiprocesso: permitem soldar com diversos processos de soldagem, seja


em corrente contínua ou alternada

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Fontes de Energia para Soldagem - Tipos de Fontes

O princípio básico de cada tipo de fonte de soldagem

é alterar / impor o comportamento da onda.

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Fontes de Energia para Soldagem - Tipos de Fontes

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Fontes de Energia para Soldagem - Tipos de Fontes

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Fontes de Energia para Soldagem - Tipos de Fontes

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Fontes de Energia para Soldagem

Fator de Trabalho
Relaciona a corrente de soldagem utilizada e o tempo de soldagem que é
permitido utilizar a máquina de solda com arco elétrico aberto, em relação a
um tempo de 10 minutos.

Ou seja:

- Para trabalhar com uma corrente de 150 A, durante um tempo de 10 min.,


não ultrapassar de (20% X 10 minutos) = 2 minutos de arco aberto.
- Para trabalhar com 80 A, não ultrapassar de (60% X 10 minutos) = 6 minutos
de da
Metalurgia arco aberto.
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O arco elétrico

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O arco elétrico

Def.: Descarga elétrica mantida através de um gás ionizado em alta


temperatura (plasma)... a ionização se da pelo choque de elétrons com os
átomos do gás ionizante.

A quantidade de calor gerada é

suficiente para fundir ligas ferrosas

e não ferrosas.

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O arco elétrico

Características Elétricas

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O arco elétrico

Características Térmicas

~100% de eficiente na transformação de energia elétrica em térmica.

Q=V.I.t

Q = energia gerada (J)


V = tensão (V)
I = corrente (A)
t = tempo (s)

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O arco elétrico

Características Magnéticas

Sopro Magnético

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O arco elétrico
Mais detalhes na dissertação: Enedina Beatriz
Características Magnéticas Gomes. Análise do Comportamento da Soldagem por
Curto-Circuito... UFItajubá. 2006.
Efeito “Pinch”
Força de constrição sobre o
eletrodo. É um dos fatores mais Efeito
“Pinch”
importantes que controlam a
transferência de metal...

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O arco elétrico

Modos de Transferência

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Modos de Transferência - GLOBULAR

Ocorrência: em tensões não muito baixas e correntes moderadas... com a


utilização de CO2 globular pode ocorrer também em correntes elevadas.

Quando a gota é formada, permanece no eletrodo devido a ação da força


de tensão superficial.

Com o aumento do volume (maior que o diâmetro do eletrodo) o peso + a


força eletromagnética (Força de Lorentz), supere a força da tensão
superficial, a gota tenderá a se destacar.

Tipo de transferência limitado à posição plana de soldagem.

Respingos excessivos + Arco instável = pouco desejada na soldagem.


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O arco elétrico

Modos de Transferência - SPRAY ou AEROSSOL ou GOTICULAR


Ocorrência: altas correntes e tensões, obtida com argônio.
Grande quantidade de pequenas gotas (menor que o diâmetro do arame)
a alta freqüência, quase formando um jato contínuo.

Poça de fusão bastante fluída.

Tipo de transferência limitado à posição plana de soldagem.

Transferência do metal de solda é muito estável, direcional e livre de


respingos - solda com aparência muito boa.

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O arco elétrico

Modos de Transferência - CURTO-CIRCUITO

Ocorrência: tensões baixas e correntes não muito elevadas, Diâmetros de


arames menores, usualmente limitados até 1,2 mm.

A cada toque da gota (tamanho próximo ao diâmetro do eletrodo) ocorre a


extinção do arco, e o metal é transferido em cada curto.

Freqüência de transferência de curtos-circuitos de 20 a 200 vezes por s.

Muito utilizada em soldagens de chapas finas, em todas as posições ou


na soldagem de passe de raiz em juntas tubulares.

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O arco elétrico

Modos de Transferência - CURTO-CIRCUITO

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O arco elétrico

Polaridade

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O arco elétrico

Polaridade

(a) Polaridade Direta (-)


Elétrons bombardeando a peça

(b) Polaridade Inversa (+)


Bombardeio de Elétrons no eletrodo

(c) Polaridade alternada

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Introdução à Metalurgia da Soldagem
Engenharia Mecânica

Bibliografia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KOU, SINDO. Welding Metallurgy. John Wiley & Sons Inc., New Jersey. 2nd.
ed. 2003.

Wainer, E.; Brandi, S. D.; Mello, F. D. H. Soldagem - Processos e Matalurgia.


Editora Edgard Blucher, São Paulo. 2ª edição. 1992.

Artigos Científicos.

Teses e Dissertações.
ver sites:
http://www.teses.usp.br/
http://cutter.unicamp.br/
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/
http://fenix2.ufrj.br:8991/F?func=find-b-0&local_base=tdufrj

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Introdução à Metalurgia da Soldagem
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Bibliografia
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARQUES, P. V.; MODENESI, P. S.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem –


Fundamentos e Tecnologia. Editora UFMG, Belo Horizonte. 2ª edição. 2007.

SANTOS, REZENDE GOMES DOS. Transformações de Fases em Materiais


Metálicos. Campinas, SP. Editora da Unicamp. 2006.

SILVA, ANDRÉ LUIZ V. DA COSTA E; MEI, PAULO ROBERTO. Aços e Ligas


Especiais. São Paulo, SP. Editora Edgard Blucher. 2006.

CALLISTER, WILLIAM D. JR. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma


Introdução. Rio de Janeiro, RJ. Editora LTC. 2007.

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1º Mini-Teste

Explique o que são:

a) Fontes de Soldagem de Corrente Constante

b) Fontes de Soldagem de Tensão Constante

c) O que é Fator de Trabalho?

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O arco elétrico

Características Elétricas - Principais parâmetros:

- Distância entre eletrodos (DBCP, stick out...)

- Diferença de potencial entre eletrodo e peça

- Material e tamanho dos eletrodos

- Corrente elétrica

- Gás de proteção

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O arco elétrico

Características Elétricas
A queda de tensão é não
uniforme ao longo do
comprimento do arco.

A queda catódica varia de


29.000 V/cm

A queda de tensão na coluna


varia de 3 a 50 V/cm.

A queda anódica varia de


1 a 25 V/cm... é, no mínimo,
igual ao potencial de
ionização do gás. Vc + Va = cte.
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