FÍSICA 3 - NOTAS DE AULA

AULA 1: ELETROMAGNETISMO

 Coulomb, em 1785 considera que, “a intensidade da força tinha uma

dependência com o inverso do quadrado da distância entre as cargas” - mesma
natureza que a força gravitacional (constante de proporcionalidade);

 Sendo uma constante de proporcionalidade k, ela irá depender da unidade de

carga;

 ENTÃO:

“A lei de Coulomb é a força é proporcional ao produto das cargas e

inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas”

 As cargas podem ser repulsivas ou atrativas. Essa força será repulsiva uma vez
que a constante é positiva e se as cargas possuem mesmo sinal. Se q1 e q2 tem
sinais tem sinais iguais elas serão repulsivas e se q1 e q2 tiverem sinais opostos
elas serão cargas atrativas. Veja o exemplo abaixo:
OBS: A relação entre a força que a carga 1 sente devido a presença da carga 3, dividido pela força que
a carga 2 sente devido a presença da carga 3 será igual a relação que a carga sente na presença da
caga 4 dividido pela força da carga 2 na presença da carga 4? DE ACORDO COM A LEI DE COULOMB
ESSA PREMSSA É VERDADEIRA.

 Sobre a unidade de medida da carga:

 CGS: K = 1 (porém é muito pequena para ser aplicada), a unidade de carga é

aquela que exerce a força de 1 dina sobre outra carga idêntica à distância
de 1cm. - usado em física atômica;

 No SI: utilizada para corrente elétrica, com unidade de medida o Ampere (A)
- carga por unidade elétrica: Coulomb (C). O Coulomb (c) é unidade de
carga que corresponde à carga que atravessa por segundo a secção de um
condutor que transporta uma corrente contínua de 1A;
 Então o que acontece se houverem mas de duas cargas elétricas no vácuo
(conjunto de cargas puntiformes)?

 PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO: a força eletrostática que atua sobre cada

uma das cargas é a resultante das interações com as demais cargas do
sistema. Ou seja, o somatório das forças de uma carga em relação as demais
cargas, veja o exemplo abaixo:

 De acordo com os detalhes da imagem anterior, empregando o princípio da

superposição, podemos descrever macroscopicamente a relação de cargas,
sendo assim uma descrição de distribuição de cargas sobre um determinado
volume. Este volume é considerado que tem uma densidade volumétrica
ρ , onde essa quantidade é a densidade de carga em uma posição
determinada;

 Montando a integral:
Exemplo do ANEL CARREGADO (anel bastante fino de carga linear λ):

 Qual seria a força sentida por uma carga puntiforme q que esta a uma dada
distancia do eixo do anel D?

 O anel esta carregado com uma determinada densidade linear de carga λ: a

densidade de carga é a carga sobre o comprimento (no caso, 2πR);

 Se eu quero saber qual é a força que essa distribuição exerce sobre a carga D, é
necessário um elemento (dL) que forma um ângulo e tem uma determinada
espessura infinitesimal. O elemento dL gera uma força infinitesimal sobre a
carga q (no exemplo: força repulsiva) ; dentro desse elemento dL ocorre uma
determinada quantidade de carga dq = λdL.

 Utilizando os dados é possível determinar a força resultante d. Veja a imagem

abaixo:
 É possível decompor do dF em um vetor perpendicular em um dF parapelo ao
plano do anel e, por SIMETRIA, o dF paralelo ao plano do anel será NULO, pois a
medida que for feito a integração do dF por simetria circular será presente em
todas as direções, e por isso é necessário encontrar apenas o dF perpendicular
ao plano do anel. Então será necessário integrar dF:

 Integrando e fazendo algumas considerações:

 ATENÇÃO!
A DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA DE CARGAS PODE SUGERIR QUE A CARGA
ELÉTRICA PODE VARIAR CONTINUAMENTE MAS ISSO NÃO É REAL! A CARGA
NÃO VARIA CONTINUAMENTE!! O CORPO NÃO PODE TER QUALQUER VALOR
 DE CARGA, POIS EXISTE UM VALOR MÍNIMO DE CARGA - CARGA ELEMENTAR:
е = -1,602177x10^-19 C).

FÍSICA 3 - NOTAS DE AULA

AULA 2: FLUXO E LEI DE GAUSS

 CAMPO ELÉTRICO: