Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação
IEC 144 - Degrees of protection of enclosures for low- 3.8 Luminária portátil
voltage switchgear and controlgear
Luminária que pode ser facilmente removida de um lado
IEC 227 - Polyvinyl chloride insulated flexible cables para outro, enquanto ligada à fonte de alimentação.
and cords with circular conductors and a rated
Nota: As luminárias para montagem em parede, providas de um
voltage not exceeding 750 V
cabo ou cordão flexível não removível e plugue, e as
luminárias fixas por meio de parafuso-borboleta, presilha
IEC 245 - Rubber insulated flexible cables and cords de pressão, ou ganchos que possam ser facilmente re-
with circular conductors and a rated voltage not movidos de seu suporte sem auxílio de ferramentas, tam-
exceeding 750 V bém são consideradas luminárias portáteis.
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições Luminária para embutir em uma cavidade prevista na su-
de 3.1 a 3.33. perfície de montagem.
Parte da luminária que é fixada diretamente ou por meio Número e potência da(s) lâmpada(s) para os quais a lumi-
de uma suspensão à superfície de montagem e que pode nária é projetada.
ou não incorporar porta-lâmpadas e dispositivos auxilia-
res. 3.13 Cabo ou cordão flexível não-removível
Luminária cujas determinadas partes podem ser orien- Nota: O ensaio conforme o Anexo C da NBR13299 é aplicado
tadas ou deslocadas por meio de articulações, dispo- para determinar se a parte condutiva causa um choque
sitivos de deslocamentos verticais, tubos telescópicos e elétrico e, portanto, é considerada parte viva.
semelhantes.
3.15 Isolamento funcional
3.5 Luminária básica Isolamento necessário ao funcionamento adequado da
luminária e à proteção básica contra choque elétrico.
Luminária composta do menor número de peças.
3.16 Isolamento suplementar (Isolamento de proteção)
3.6 Luminária composta
Isolamento independente previsto em adição ao
Luminária que consiste em um corpo principal em com- isolamento funcional, de modo a assegurar proteção
binação com outras partes, as quais podem ser trocadas contra choque elétrico na eventualidade de falha do
com ou sem o auxílio de ferramentas. isolamento funcional.
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 3
Isolamento funcional melhorado com qualidades - luminária constituída da combinação dos tipos acima.
mecânicas e elétricas, para dar o mesmo grau de proteção
contra choque elétrico que o isolamento duplo. b) O invólucro de uma luminária classe II com invólucro
isolante pode fazer parte do total do isolamento suple-
3.19 Luminária classe 0 mentar ou do isolamento reforçado. Se uma luminária
com duplo isolamento e/ou isolamento reforçado, em
Luminária que tem isolamento funcional, mas não tem todas as partes, tiver um terminal de terra ou contato
isolamento duplo ou isolamento reforçado total, nem de terra, deve ser classificada em classe I ou classe
dispositivo para ligação a terra. 01;
Notas: a) Luminárias classe 0 podem ter um invólucro de material c) Se o terra for previsto para facilitar a partida, mas não
isolante formando uma parte ou o total do isolamento está ligado à parte metálica acessível, a luminária pode
funcional ou um invólucro metálico que é separado das ser considerada da classe II. As fitas de ignição nas
partes vivas, pelo menos, pelo isolamento funcional; lâmpadas e nas bases não são consideradas partes
metálicas acessíveis, a não ser que o Anexo C da
b) Se uma luminária com um invólucro de material isolante NBR13299 as comprovem como tal;
dispuser de ligação a terra das internas, ela deve ser
considerada classe I ou 01; d) Os componentes não necessitam obedecer obriga-
toriamente às exigências da classe II, se precauções
c) As luminárias classe 0 podem ter partes com duplo forem tomadas para assegurar que as exigências da
isolamento reforçado. classe II sejam encontradas na luminária comple-
tamente equipada e montada.
3.20 Luminária classe 01
3.23 Símbolos de temperatura
Luminária que tem isolamento funcional em todas as suas
partes e que é provida de ligação a terra, porém com 3.23.1 Temperatura ambiente máxima (Ta)
cabo ou cordão não-removível sem condutor terra e
Máxima temperatura na qual a luminária pode ser ope-
plugue sem contato de terra, o qual não pode ser intro-
rada sob condições normais.
duzido numa tomada com contato de terra, podendo ter
partes com duplo isolamento ou isolamento reforçado. 3.23.2 Temperatura máxima de operação marcada de um
capacitor (Tc)
3.21 Luminária classe I
Temperatura máxima permissível que pode ocorrer em
Luminária que tem, pelo menos, isolamento funcional,
qualquer ponto da superfície externa do capacitor, sob
em todas as suas partes, com terminal ou contato de terra,
condições normais de funcionamento.
e que é projetada para ligação por meio de cabo ou cordão
flexível, equipada ou com uma entrada com contato de 3.23.3 Temperatura máxima de operação marcada de um
terra ou com um cabo ou cordão flexível com condutor de enrolamento (Tw)
terra e plugue, com contato de terra, podendo ter partes
com duplo isolamento reforçado. Temperatura do enrolamento do reator que permite prever
seu funcionamento ininterrupto, por um período de dez
Nota: As fitas de ignição nas lâmpadas e nas bases não são anos, a esta temperatura.
consideradas como partes metálicas acessíveis, a não
ser que os ensaios do Anexo C da NBR 13299 as 3.24 Reator
comprovem como tal.
Elemento colocado entre a fonte de suprimento e uma ou
3.22 Luminária classe II mais lâmpadas de descarga, que, com auxílio de indu-
tância, de capacitância e de resistência usadas sepa-
Luminária com duplo isolamento e/ou isolamento refor-
radamente ou em conjunto, serve principalmente para
çado em todas as partes e sem previsão para ligação a
limitar a corrente da(s) lâmpada(s) a um valor requerido.
terra.
Nota: Um reator pode incluir meios de transformação da tensão
Notas: a) Esta luminária pode ser de um dos seguintes tipos:
de alimentação e dispositivos que auxiliem a fornecer uma
tensão de partida desejada e correntes de preaquecimento,
- uma luminária tendo um durável invólucro substanci-
evitando partida a frio, redução do efeito de estroboscópio,
almente contínuo de material isolante envolvendo correção do fator de potência e/ou supressão de radio-
todas as partes metálicas, com exceção de peque- interferência.
nas partes, como:
3.24.1 Reator independente
. plaquetas de identificação, parafusos e rebites que
devem ser isolados das partes vivas pelo menos Reator constituído de um ou mais elementos separados,
com isolamento equivalente ao isolamento reforçado. projetado de tal modo que ele(s) pode(m) ser montado(s)
Esta luminária é chamada luminária classe II com in- separadamente da luminária sem qualquer invólucro
lucro isolante. adicional.
Cópia não autorizada
4 NBR 13298/1995
Reator exclusivamente projetado para ser incorporado 5.1 As luminárias são classificadas a seguir, de acordo
na luminária, numa caixa ou semelhante. com o tipo de proteção contra choque elétrico:
c) luminárias classe I;
3.26 Alojamento do reator
d) luminárias classe II.
Parte da luminária destinada a alojar o reator.
5.2 As luminárias são classificadas a seguir, de acordo
3.27 Difusor translúcido com o grau de proteção contra umidade ou poeira, em
conformidade com a IEC 144:
Parte da luminária de transmissão da luz que pode tam-
bém proteger a lâmpada ou outros componentes. a) luminária simples (IP 20) sem símbolo;
Nota: Este termo inclui difusores lisos, superfícies refratoras e b) luminária à prova de:
elementos equivalentes de controle da luz.
- gota de água (IP 20) (uma gota);
3.28 Cabo de alimentação
- água de chuva (IP 23) (uma gota em um qua-
Cabo que faz parte da instalação fixa ao qual a luminária drado);
está ligada, podendo ser introduzido na luminária e ligado
a um terminal. c) luminária à prova de:
c) Cabos e cordões flexíveis de luminárias fixas que - à poeira (IP 67) (uma tela enquadrada);
terminam num rabicho ou plugue para ligação são
considerados como fiação externa. g) luminária à prova de:
b) não-combustível.
3.33 Material não-combustível
6 Marcação
Metal, reboco, concreto e semelhantes.
As seguintes informações devem ser legivelmente
4 Requisitos gerais marcadas na(s) luminária(s) em posição observável
durante a manutenção, se necessário, após a remoção
As luminárias devem ser concebidas e construídas de
do difusor ou semelhante:
modo que, em uso normal, seu funcionamento não cause
danos a pessoas ou suas adjacências. Em geral, o a) marca de origem (que pode tomar a forma de
controle se efetua fazendo todos os ensaios especificados marca registrada, identificação do fabricante ou
conforme a NBR 13299. nome do vendedor responsável);
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 5
7.4 Nas luminárias portáteis e luminárias ajustáveis, de- Parafusos de regulagem e semelhantes não devem
vem ser tomadas precauções adequadas para evitar que passar em orifícios com acesso às passagens de fiação
as partes metálicas acessíveis sejam acidentalmente co- (ver 5.7 da NBR 13299).
locadas sob tensão por razões de fios ou parafusos soltos.
7.13 Os difusores ou painéis translúcidos de material infla-
Nota: A presente exigência aplica-se aos terminais de alimentação mável devem ter apropriados dispositivos de fixação, de
e a outros terminais, como os de porta-lâmpadas de modo a evitar que o difusor ou painel entre em contato
interruptores. Pode-se atender à exigência com fixação
com lâmpadas ou qualquer parte da luminária com tem-
dos condutores junto ao ponto de entrada nos terminais,
peratura elevada. Materiais de combustão violenta, como
por dimensões convenientes do invólucro dos terminais,
com o emprego de um invólucro de material isolante ou celulóide, não devem ser usados (ver 5.8 da NBR 13299).
aplicando um revestimento isolante sobre a superfície in-
terna do invólucro.
7.14 Os interruptores em cabos ou cordões flexíveis não
7.5 As luminárias portáteis devem ser projetadas de modo devem ser usados com luminárias diferentes das lumi-
que o isolamento dos cabos e cordões flexíveis não sejam nárias simples (ver 5.8 da NBR 13299).
danificados quando a luminária for movida, ajustada ou
colocada no seu suporte.
7.6 Os interruptores devem ser fixados de modo que não 7.15 As luminárias à prova de gotas de água, à prova de
possam ser removidos à mão, ou se fixos com porcas enxurrada, à prova de chuva e à prova de jato de água
recartilhadas, devem ser protegidos contra rotação. Se devem ser projetadas de modo que a água que venha a
partes vivas do interruptor estiverem na vizinhança de ser acumulada na luminária seja efetivamente drenada.
partes metálicas acessíveis ou partes metálicas ligadas As luminárias estanques não necessitam de previsão para
a estas, um revestimento isolante, rigidamente fixo, deve drenagem. (ver 5.9 da NBR 13299).
ser interposto entre as partes vivas e as outras partes me-
tálicas. Nota: Um orifício de drenagem na face de fixação de uma lumi-
nária, para montagem contra uma superfície, deve ser
7.7 Os revestimentos isolantes devem ser rigidamente considerado efetivo somente se o projeto assegurar um
fixos de modo a não se desprenderem quando a peça for espaço livre de 5 mm, pelo menos, da superfície de fixação,
substituída, sendo que resinas auto-endurecidas, como por exemplo, por meio de saliências.
resinas epóxi, podem ser usadas para fixação de reves-
timentos (ver 5.3 da NBR 13299). 8 Ligação de alimentação e outra fiação externa
7.8 No caso das luminárias classe II, o contato entre as 8.1 As luminárias devem ser providas com um dos se-
partes metálicas acessíveis e a fiação, com isolamento guintes meios para a sua ligação à alimentação:
funcional somente, deve ser efetivamente evitado. O re-
vestimento de um cabo ou cordão flexível não deve ser a) luminárias fixas:
considerado como isolamento suplementar, quando
- terminais, plugues para o uso em tomadas ou
submetido a tensões mecânicas ou térmicas indevidas.
rabichos de ligação;
As luminárias classe II fixas devem ser projetadas de
modo que o alto grau de proteção contra choques elétricos b) luminárias portáteis simples,
não seja danificado durante a instalação das luminárias,
por exemplo, por contato com condutores ou reves- - cabos ou cordões flexíveis não-destacáveis, dis-
timentos metálicos de condutores. Não é permitida a li- positivos de entrada;
gação de capacitores entre as partes vivas e o corpo da
luminária classe II, sendo que o contato entre as partes c) outras luminárias portáteis:
metálicas acessíveis e o isolamento funcional da fiação
interna pode ser evitado pelo emprego de revestimentos - cabos flexíveis ou cordões não-destacáveis.
que satisfazem às exigências do isolamento suplementar.
8.2 Os cabos e cordões flexíveis não-destacáveis devem
7.9 As junções na isolação funcional e isolamento su- ter, pelo menos, igual propriedade elétrica e mecânica
plementar não devem coincidir, como também qualquer para os seguintes tipos:
junção em isolamento reforçado não deve dar direto aces-
so às partes vivas (ver 5.4 da NBR 13299). Dispositivos e Borracha PVS
revestimentos auxiliares devem ter resistência mecânica
e rigidez dielétrica adequadas (ver 5.5 da NBR 13299). a) luminária classe 0 e
classe 01 245-IEC-51 ou 227-IEC-42;
7.10 As partes vivas não devem permanecer em contato
direto com madeira. b) luminária classe I
simples 245-IEC-51 ou 227-IEC-53;
7.11 As luminárias, com exclusão das simples, não devem
ser de classe 0 ou classe 01 (ver 5.6 da NBR 13299). c) luminária classe II
simples 245-IEC-53 ou 227-IEC-52;
7.12 As fixações por meio de parafusos e outros entre
partes diferentes de luminárias devem ser feitas de d) outras luminárias
maneira que não se soltem por influência de torções, além das simples 245-IEC-53 ou 227-IEC-53.
flexões, vibrações, etc., como podem ocorrer em uso
normal. Os braços fixos de fixações metálicas e tubos de Nota: As cores de identificação devem obedecer às IEC 227 e
suspensão devem ser fixados de maneira segura. IEC 245.
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 7
8.2.1 A área nominal da seção transversal dos condutores com barbante. Os dispositivos de fixação devem ser de
não deve ser inferior a: material isolante ou providos de revestimento isolante
fixo, para que, no caso de defeitos no isolamento do cabo
a) 0,75 mm2, para luminárias simples; ou cordão, as partes metálicas acessíveis não sejam
energizadas, sendo que, provisoriamente, estas exi-
b) 1,00 mm2, para outras luminárias; gências não se aplicam a luminárias montadas em pa-
redes ou a outras luminárias com proteção, cujo dispositivo
c) 0,50 mm2, para luminárias simples até 13 W, de fixação não permita nenhum esforço mecânico. Os
inclusive. dispositivos de fixação de cordão ou cabo flexível devem
ser tais que:
Nota: Na especificação da seção transversal dos condutores,
devem ser observadas a potência a ser suprida e a cor-
rente nominal dos dispositivos de proteção, com vistas à a) pelo menos uma parte do dispositivo seja fixa à
segurança na instalação elétrica. luminária ou constitua uma parte integral da
luminária;
8.3 Os cabos ou cordões flexíveis não-destacáveis devem
ser ligados de tal maneira à luminária que a substituição b) sejam apropriados para os diferentes tipos de cabo
possa ser processada sem o auxílio de ferramentas ou cordão flexível que venham a ser ligados à lumi-
especiais (ver 6.1 da NBR 13299). nária;
8.4 As entradas para os cabos devem permitir a in- c) não exerçam pressão exagerada sobre o cabo e
trodução dos eletrodutos, ou a proteção da cobertura do não sejam facilmente danificados em uso normal
cabo ou cordão flexível, de modo que se assegure uma de aperto ou afrouxamento.
proteção completa dos condutores, devendo ainda as-
segurar um grau de proteção contra umidade e poeira, 8.6.2 Os prensa-cabos não devem ser utilizados como dis-
conforme a classificação da luminária, quando o ele- positivos de fixação dos cabos e cordões flexíveis nas
troduto, cabos ou cordões flexíveis forem fixados. luminárias portáteis e ajustáveis, a não ser que eles te-
nham dispositivo de fixação para todos os tipos e ta-
8.5 A entrada para cabos e cordões flexíveis deve ter as manhos dos cabos e cordões flexíveis de alimentação
suas bordas arredondadas, com um raio mínimo de (ver 6.3 e 6.4 da NBR 13299).
0,5 mm.
8.7 Quando a fiação externa entra na luminária, esta fia-
8.5.1 Se nas luminárias classe II, em luminárias ajustáveis ção deve satisfazer às exigências relativas à fiação in-
e luminárias portáteis, excluídas as de montagem em pa- terna. (ver 6.5 da NBR 13299).
rede, um cabo ou cordão flexível ao entrar na luminária
ou ao sair dela, passar através de partes metálicas aces- 8.8 Em luminárias fixas do tipo simples, as caixas de liga-
síveis ou através de partes metálicas em contato com ção tendo mais de um cabo de entrada devem ser pro-
estes últimos, a abertura deve ser provida de uma bucha vidas com terminais internos, destinados a manter con-
de material isolante, e de bordas arredondadas, fixa de tinuidade elétrica dos cabos de alimentação da luminária,
tal modo que não possa ser facilmente removida. Buchas mas não terminando nesta luminária (ver 6.6 da
que se deterioram com o uso (por exemplo: borracha) NBR 13299).
não devem ser usadas em aberturas de bordas vivas. Se
tubos, ou outros meios de proteção, forem providos para 9 Terminais de ligação para a alimentação
a proteção dos cabos ou cordões flexíveis à entrada da
luminária, estes devem ser de material isolante (ver 6.2
9.1 As ligações dos condutores de alimentação aos ter-
da NBR 13299).
minais, se existirem, devem ser feitas através de para-
Notas: a)Buchas rosqueáveis não providas de travamento e
fusos, porcas ou outro meio efetivo, incluindo terminais
buchas fixadas com adesivo são consideradas sem rosca.
facilmente removíveis, a não ser que o adesivo seja
auto-endurecido, como resina epóxi. 9.1.1 Para cordões não destacáveis em luminárias com
corrente nominal não superior a 1 A, podem ser usadas
b) Molas helicoidais de metal e semelhantes, ainda que ligações com solda, sob pressão e similares.
cobertas de isolante, não devem ser permitidas como
sendo dispositivos de proteção. 9.1.2 Os terminais com parafusos devem obedecer aos
requisitos do Anexo C e os terminais sem parafusos e
8.6 As luminárias providas de cabos ou cordões flexíveis
ligação de alimentação devem obedecer aos requisitos
não-destacáveis devem ter um dispositivo de fixação tal,
do Anexo D.
que os condutores não sejam submetidos a esforços de
tração e torção, nas ligações aos terminais, e que o reves-
9.2 Os terminais para as ligações de alimentação devem
timento dos cabos seja protegido contra abrasão. A manei-
permitir a ligação de condutores, tendo uma seção
ra como a proteção contra tração e torção é feita deve ser
nominal em um ou mais dos seguintes grupos:
facilmente perceptível.
8.6.1 Não deve ser possível introduzir o cabo ou cordão a) 0,5 mm2 a 1 mm2 (somente luminárias portáteis);
no interior da luminária de modo que o cabo ou cordão
fique sujeito a esforços mecânicos e térmicos indevidos. b) 0,75 mm2 a 1,5 mm2;
Não devem ser usadas improvisações, como a fixação
do cabo ou cordão em um nó ou amarrando as pontas c) 1,0 mm2 a 2,5 mm2.
Cópia não autorizada
8 NBR 13298/1995
9.3 As partes fixas dos terminais devem ser travadas con- 10.4 Emendas na fiação interna (excluindo as ex-
tra a rotação, quando os meios de fixação são apertados tremidades de componentes) devem ser facilmente
ou afrouxados, de maneira que os condutores internos acessíveis e devem ser providas com uma cobertura de
não sejam submetidos à tração ou danos e que as dis- isolamento não menos efetiva que o isolamento do
tâncias de isolamento não sejam menores que os valores condutor (ver 8.3 da NBR 13299).
especificados na Tabela 4 da NBR 13299.
10.5 Quando a fiação interna sair da luminária e o projeto
Notas: a) O afrouxamento dos terminais pode ser evitado com a impuser esforços de modo a afetar a segurança, um
fixação de dois parafusos, com um parafuso numa dispositivo de fixação deve ser previsto tal como para a
cavidade, de maneira que não haja folga apreciável, fiação externa (ver 8.4 da NBR 13299).
ou por outros meios apropriados. Coberturas com
material de vedação sem outros meios de travamento 10.6 A fiação de luminárias ajustáveis deve ser fixada
não são consideradas suficientes. Resinas auto- por meio de fixadores de material isolante em todas as
endurecidas podem ser usadas em terminais não-
partes sujeitas a atrito contra as partes metálicas
sujeitos à torção em uso normal.
resultantes de movimento normal da luminária. A obe-
diência aos requisitos é verificada através de inspeção.
b) O blocos terminais não travados são permitidos desde
que isolados de modo a manter as distâncias de iso-
10.7 Os terminais sem parafusos e ligações, em geral,
lamento de acordo com a Tabela 4 da NBR 13299, para
qualquer posição do terminal e desde que danos inter-
devem observar o que determinar o Anexo D.
nos à fiação sejam evitados.
11 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica
9.4 Os terminais devem ser localizados ou protegidos de
A resistência de isolamento e rigidez dielétrica das
forma que, durante a fixação dos condutores, o des-
luminárias devem ser adequadas (ver 9.2 e 9.3 da
prendimento de um fio do cabo ou cordão do terminal
NBR 13299).
não provoque o risco de contato acidental entre as partes
metálicas vivas e as partes metálicas acessíveis (ver 7.3
12 Distâncias das linhas de fuga e espaçamento
da NBR 13299).
no ar
10 Fiação interna As partes vivas e as partes metálicas adjacentes devem
ser adequadamente espaçadas (ver Capítulo 10 da
10.1 A fiação interna deve ser feita com condutores de NBR 13299).
bitola apropriada e com área transversal não inferior a
0,5 mm2 e com espessura mínima de isolamento em bor- 13 Partes condutoras, conexões mecânicas e
racha ou PVC de 0,6 mm. A fiação deve ser isolada com parafusos
material capaz de suportar a máxima temperatura, a qual
é submetida em uso normal, sem deterioração capaz de As conexões elétricas com parafusos e outras cuja falha
afetar a segurança da luminária, quando corretamente pode tornar a luminária insegura devem ser capazes de
instalada e ligada à rede de alimentação (ver 8.1 da resistir aos esforços mecânicos que ocorrem em uso
NBR 13299). normal. Os parafusos transmitindo pressão de contato e
os parafusos que são manipulados durante a instalação
10.2 A fiação interna deve ser colocada ou protegida de e ligação de luminária, tendo um diâmetro nominal
modo a não ser danificada por cantos vivos, parafusos, inferior a 3 mm, devem se fixar em parte metálica
rebites e similares, ou ainda por peças móveis dos inter- (ver 11.1 da NBR 13299).
ruptores, articulações, dispositivos de subida e descida,
tubos telescópicos e similares. A fiação não deve ser sub- 13.1 Os parafusos de fixação em contato com uma rosca
metida a torções com ângulos superiores a 360o (ver 8.2 de material isolante devem ter um comprimento de fixação
da NBR 13299). de pelo menos 3 mm, mais um terço do diâmetro nominal
do parafuso, sendo desnecessário um comprimento maior
que 8 mm. Deve ser assegurada a correta introdução do
10.3 Quando em luminárias classe II, luminárias ajus-
parafuso no orifício da porca. A obediência a estes re-
táveis ou portáteis, com exclusão das de montagem em
quisitos deve ser verificada por medição e por prova ma-
paredes, a fiação interna passa através de partes me-
nual (ver 11.2 da NBR 13299).
tálicas acessíveis, ou através de partes metálicas em con-
tato com estas últimas, a abertura deverá ser provida com
Nota: As exigências relativas à introdução dos parafusos devem
uma bucha resistente de material isolante, com cantos
ser satisfeitas, se a introdução oblíqua for evitada, como
arredondados e fixa, de modo que não possa ser fa- por exemplo, usando a peça a ser fixada como guia, rosca
cilmente removida. escareada ou pelo uso de um parafuso cujo início de rosca
é removido.
10.3.1 Buchas de material deteriorável com o tempo, como
borracha e semelhantes, não devem ser usadas nas 13.2 As conexões elétricas devem ser projetadas de
aberturas com cantos vivos. modo que a pressão de contato não seja transmitida atra-
vés de material isolante, que não seja cerâmica ou mica,
Nota: Buchas rosqueadas da luminária não providas de arruelas ou outro com características não menos apropriadas, a
de pressão e buchas fixadas por meio de adesivo não são não ser que haja a necessária elasticidade nas partes
consideradas de fácil remoção, a não ser que o adesivo metálicas, de modo a compensar qualquer possível con-
seja do tipo de resina auto-endurecida como a resina epóxi. tração de material isolante.
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 9
13.3 Os parafusos auto-atarraxantes não devem ser usa- 14.4 Para as luminárias providas de plugue para ali-
dos para a ligação de partes condutoras de correntes. Os mentação, o contato de terra deve constituir parte
parafusos auto-atarraxantes podem ser usados para pro- integrante deste plugue. Para as luminárias a serem li-
porcionar continuidade de aterramento, desde que não gadas à fiação fixa, ou equipados com cabo ou cordão
seja necessário interromper em uso normal a ligação, e, flexível não destacável, o terminal de terra deve per-
pelo menos, dois parafusos são usados para cada ligação manecer adjacente aos terminais de alimentação. Todas
(ver 11.3 da NBR 13299). as partes dos terminais de terra devem ser tais, de modo
a minimizar os perigos da corrosão resultante do contato
13.4 Os parafusos e rebite, utilizados simultaneamente com o cobre do condutor de terra ou com qualquer outro
para conexões elétricas e mecânicas devem ser travados metal em contato com elas.
contra desapertos (ver 11.4 da NBR 13299).
14.4.1 Os parafusos ou outras partes quaisquer do terminal
Notas: a) Arruelas de pressão podem fornecer satisfatoriamente
de terra devem ser feitos de latão ou outro material não
travação. Para rebites, a utilização de seção não cir- corrosivo, e o contato entre as superfícies deve ser de
cular ou com saliência apropriada pode ser suficiente. metal nu.
14.1 As partes metálicas das luminárias classe 01 e clas- 15 Proteção contra choque elétrico
se I, as quais são acessíveis antes de a luminária ser
instalada, ou não acessíveis quando a luminária é aberta 15.1 Todas as partes vivas devem ser efetivamente pro-
para a substituição da lâmpada ou limpeza, e que podem tegidas quando a luminária estiver completamente mon-
se tornar energizadas no caso de falha no isolamento, tada e pronta para o uso, ou aberta para a substituição de
devem ser permanentemente ligadas a um terminal de lâmpada ou do starter (se este for substituível). A proteção
terra ou contato de terra. Esta ligação deve ser de baixa contra choque elétrico deve ser independente da ins-
resistência. talação e da posição da luminária, e deve ser mantida
depois da remoção de todas as partes removíveis à mão.
Notas: a)Paredes separadas das partes vivas por metal ater-
rado, por duplo isolamento reforçado, não são consi- 15.2 Nas luminárias portáteis, a proteção contra choque
deradas como suscetíveis de serem energizadas em elétrico deve ser mantida depois de as partes móveis da
caso de defeito de isolamento da parte viva. luminária terem sido colocadas nas posições mais des-
favoráveis, desde que isto possa ser feito à mão.
b) O aterramento dos starters e bases de lâmpadas não
é obrigatório, mas poderia ser necessário para partida. 15.3 Os terminais não devem ser acessíveis quando a lu-
minária estiver instalada e completamente montada para
14.2 As superfícies em articulações ajustáveis, como tubos o uso. Além disto, nas luminárias portáteis, os blocos ter-
telescópicos e semelhantes, destinadas a dar conti- minais devem ser inteiramente cobertos.
nuidade de aterramento, devem estar livres de qualquer
pintura e de todo material capaz de evitar um bom contato Nota: Com relação aos indicados em 15.1, 15.2 e 15.3, as partes
metálicas das luminárias classe II isoladas das partes vivas
(ver 12.1 da NBR 13299).
somente por isolamento funcional são, em geral,
consideradas como partes vivas para fins desta
14.3 Os terminais de terra parafusados devem obedecer recomendação. Isto se aplica aos casquilhos das
aos requisitos indicados no Capítulo 9. Os meios de aperto lâmpadas fluorescentes e starters, exceto quando a
devem ser adequados e travados eficazmente contra um luminária for aberta com o propósito de manutenção.
acidental desaperto, não sendo possível soltá-lo sem o
uso de ferramenta apropriada (ver 12.2 da NBR 13299). 15.4 As tampas e outras partes que proporcionem pro-
teção contra choque elétrico devem ter resistência me-
Nota: Em geral, os projetos comumente usados para terminais cânica suficiente e ser fixas de modo seguro, a fim de re-
asseguram uma tolerância suficiente para que este re- sistir ao manuseio normal.
quisito seja satisfeito. Para outras soluções, provisões
especiais, como, por exemplo, o emprego de uma parte 16 Aquecimento
suficientemente elástica que não é facilmente removida
por inadvertência, podem ser necessárias. Ver Capítulo 14 da NBR 13299.
Cópia não autorizada
10 NBR 13298/1995
/ANEXO A
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 11
A-1.1 Embora os tipos de atmosferas em que as luminárias A-4.1 Refratores e difusores de vidro, e refletores de es-
operam sejam os mais variados, as luminárias estão divi- malte vitrificado, estão geralmente livres de deterioração
didas em três grupos principais para o objetivo desta em atmosferas de interiores secas.
especificação: A-4.2 Componentes auxiliares das luminárias, como
braçadeiras e dobradiças, devem ter uma proteção ele-
a) luminárias para uso interno normal; trolítica obtida por meio de metais (por exemplo: cádmio,
cromo, estanho ou zinco) ou ser fabricados de material
b) luminárias para uso interno e externo em condições convenientemente resistente à corrosão, como, por
de alto grau de umidade; exemplo, aço inoxidável.
c) luminárias para uso em atmosferas químicas cor- A-5 Luminárias com exclusão das simples
rosivas. Embora estas luminárias não devam operar em condições
onde vapores químicos estejam presentes, deve-se con-
A-1.2 As observações gerais seguintes sobre a boa prá- siderar que todas as atmosferas contêm pequena pro-
tica devem ser consideradas como casos típicos, não porção de gases corrosivos, como anidrido sulfuroso, que,
tendo caráter geral. em presença de umidade, pode provocar severa corrosão
após longo período de tempo. Quando a condensação
A-2 Luminárias simples se verificar regularmente, não devem ser usadas peças
de aço protegidas por revestimento galvanoplástico. Em-
A-2.1 As luminárias para lâmpadas fluorescentes tubu- bora os revestimentos galvanoplásticos tenham boa resis-
lares destinadas ao uso em interiores de atmosferas tência à corrosão, se eles forem danificados durante a
secas, normais, livres de corrosivos químicos usualmente construção ou manutenção, o ataque à base de metal
compreendem um corpo de aço ao qual é anexado o deve ser rápido. É, portanto, aconselhável escolher para
refletor, refrator, difusor ou quebra-luz para modificar a proteção metais de resistência conveniente (por exem-
distribuição de luz da lâmpada. plo: aço inoxidável, e liga de silício e alumínio) com base,
do que contar unicamente com revestimento protetor.
A-2.2 O corpo de aço da luminária deve ser aproxi- Metais com acabamentos por imersão não estão cobertos
madamente tratado para receber a pintura. Quando devi- por estas exigências. Entretanto, uma galvanização es-
damente tratado por meio de tinta branca, seca em estufa, pessa obtida por uma imersão a quente pode ser satis-
deve ser possível evitar descoloração após uma exposição fatória.
à radiação de uma lâmpada fluorescente, por um período
de utilização de pelo menos cinco anos. Isto se aplica A-6 Corrosão eletroquímica
também aos refletores e quebra-luzes metálicos pintados, A-6.1 Componentes metálicos em contato entre si devem
tratados da mesma maneira. ser constituídos de metais que se encontrem próximos à
série potencial, a fim de evitar a corrosão eletroquímica.
A-3 Refletores de alumínio Por exemplo, latão ou outras ligas de cobre não devem
ser usados em contato com o alumínio ou ligas de alu-
Superfícies refletoras de alumínio devem ser anodizadas, mínio. Aço inoxidável é, para este caso, mais satisfatório.
e a espessura do filme de anodização não deve ser in-
ferior à especificada em A-3.2 ou A-3.3. A-7 Material plástico
A-7.1 No uso de materiais plásticos, deve-se ter o cuidado
A-3.1 Luminárias para uso interno normal de escolher materiais que não sofram modificações sen-
síveis nas dimensões, causadas por absorção de água.
A espessura do filme de anodização não deve ser inferior
a 0,005 mm para as luminárias fechadas e inferior a A-7.1.1 Materiais celulósicos não são, em geral, apro-
0,010 mm para as luminárias abertas, em alumínio de priados para condições de alto grau de umidade, em ins-
um grau de pureza igual ou superior a 99,7%. talações interna ou externa, incluindo poliestireno; con-
quanto apropriado para instalações internas, devido a
A-3.2 Luminárias para uso externo ou uso interno em combinações de umidade e radiação solar. Quando a
condições de alto grau de umidade construção de luminárias plásticas inclui juntas coladas,
o material utilizado deve ser capaz de suportar, à contínua
exposição, a umidade por longo período sem deterioração.
A espessura do filme de anodização não deve ser inferior
a 0,010 mm para luminárias fechadas e inferior a A-7.1.2 Os efeitos da corrosão podem ser atenuados
0,015 mm para luminárias abertas, em alumínio com um prestando-se atenção aos detalhes do projeto. Na medida
grau de pureza igual ou superior a 99,8% e 99,98%, res- do possível, as dobradiças devem ser protegidas e os
pectivamente, quando são impostas características es- suportes de fixação devem ser fixos preferencialmente
peculares. Para condições severas de corrosão, o filme na face inferior, em vez de na face superior, devendo o
de anodização deve ter espessura de 0,020 mm para projeto incorporar ambas as faces, de modo a desviar a
alumínio de grau de pureza igual a 99,99%. água das juntas.
Cópia não autorizada
12 NBR 13298/1995
A-7.2 Quando as luminárias forem usadas em atmosferas A-7.2.3 Enquanto que a maioria dos plásticos oferece boa
químicas corrosivas, todas as precauções devem ser to- resistência ao ataque por muitos ácidos inorgânicos e
madas, como descrito para luminárias externas e em álcalis, eles estão sujeitos à influência de substâncias
condições úmidas, existindo a possibilidade de con- químico-orgânicas. Os efeitos produzidos dependem do
densação de corrosivos, e as medidas adicionais tipo de material plástico e das substâncias químicas pre-
descritas em A-7.2.1 a A-7.2.5 devem ser tomadas. sentes, e materiais devem ser escolhidos satisfazendo
às condições de uso.
A-7.2.1 Em geral, luminárias fundidas com metal resis- A-7.2.4 Embora esmaltes vitrificados sejam bem re-
tente à corrosão dão melhor resultado que luminárias de sistentes a muitos tipos de substâncias químicas, é es-
chapa de metal. sencial para o bom serviço que o esmalte não apresente
áreas com trincas ou desigualdades de superfícies; caso
contrário, o ataque à base de metal deve ser rápido.
A-7.2.2 A base de metal, a pintura ou outro sistema de
proteção devem ser escolhidos, tendo em conta o tipo de A-7.2.5 Quando as condições corrosivas forem más, é
atmosfera corrosiva presente. Por exemplo, tintas alta- aconselhável pintar o conjunto da instalação, após a mon-
mente resistentes a ácidos, eventualmente, não têm re- tagem, com pintura betuminosa ou outra pintura apro-
sistência contra alguns álcalis. priada.
/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 13
B-1 Proteção de pessoas contra contatos com partes vivas B-2 Proteção do equipamento contra penetração dos
ou em movimento no interior do invólucro, e proteção líquidos deve ser conforme a Tabela 2.
contra a entrada de corpos sólidos estranhos, conforme
a Tabela 1.
0 Sem proteção
/ANEXO C
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 15
C-4.3 Se o comprimento da rosca do terminal, rosca do Novamente um condutor deve ser fixado, conforme
furo, porcas ou da rosca embaixo da cabeça for inferior indicado em C-3.2, e submetido por 1 min a um esforço
ao indicado na Tabela correspondente, ou se o com- axial de 50 N, aplicado sem trancos. Durante este ensaio,
primento da extrusão for maior que 80% da espessura o condutor não deve apresentar movimentos visíveis no
original do metal, a resistência mecânica deve ser ve- terminal.
rificada pelo descrito no Anexo D da NBR 13299.
C-5 Resistência mecânica
C-4.3.1 A conexão por meio de parafusos deve ser en-
saiada conforme C-5, porém com um torque de 1,2 vez o Parafusos e porcas transmitindo pressão de contato
torque especificado. Após este ensaio, o terminal não devem suportar os esforços mecânicos desenvolvidos
deve apresentar qualquer dano que impeça o seu uso. em uso normal (ver Anexo D da NBR 13299).
/ANEXO D
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 17
Dispositivos para a realização de conexões em circuitos D-3.3.1 A obediência aos requisitos indicados em D-3.2 e
elétricos por meios mecânicos sem a utilização de D-3.3 é verificada por inspeção dos terminais ou
parafusos. conexões, depois de conectados a condutores
apropriados e após o ensaio de aquecimento indicado
D-2.2 Conexões permanentes
na NBR 12992.
Conexões protegidas para serem feitas uma só vez no
mesmo condutor. D-3.4 As conexões elétricas devem ser projetadas de
modo que a pressão necessária para uma boa
D-2.3 Conexões não permanentes condutividade elétrica não se transmita por meio de
materiais isolantes diferentes de cerâmica pura ou outro
Conexões projetadas para permitir a conexão e material com características não menos apropriadas, a
desconexão de condutores por várias vezes (por exem- não ser que haja suficiente resistência nas partes
plo: pinos e receptáculos e terminais com molas especiais). metálicas para compensar qualquer possível contração
D-2.4 Condutores com dispositivo de fixação auxiliar do material isolante (ver Figuras 1 e 2 do Anexo E).
Condutores munidos de peças auxiliares geralmente para D-3.5 O método de fazer a conexão e desconexão dos
ligação permanente. condutores nos terminais do tipo de mola e não
permanente deve ser suficientemente claro.
D-2.5 Condutores não preparados
D-3.5.1 A desconexão de um condutor deve ser de maneira
Condutores sem preparação especial e sem partes que não acarrete tração sobre o condutor e deve poder
auxiliares. O isolamento pode, contudo, se removido, ser efetuada manualmente ou com auxílio de ferramenta
expondo o condutor. comum.
Nota: O termo “preparação especial” indica solda dos fios
componentes do cabo, aletas de cabos ou lingüetas, D-3.6 Os terminais projetados para a conexão a diversos
receptáculos, olhais, etc., sem alterar o condutor para a condutores por meio de molas devem ser concebidos de
sua introdução no terminal ou torcer o condutor para a modo a fixar cada condutor independentemente. Para
consolidação da sua extremidade. terminais projetados para ligação não permanentes, deve
ser possível remover os condutores em conjunto ou em
D-2.6 Corrente de ensaios separado.
Corrente máxima admitida no terminal pelo fabricante.
D-3.7 Os terminais devem ser projetados de modo que
Quando o terminal fizer parte de um conjunto, a corrente
possam ser devidamente fixados ao equipamento, ou a
de ensaio deve ser a corrente marcada do conjunto.
um bloco terminal, ou fixados de outra maneira de modo
D-3 Requisitos gerais adequado. Não devem ficar frouxos quando da conexão
ou desconexão dos condutores.
D-3.1 As partes dos terminais destinados principalmente
para conduzir corrente devem ser: Nota: As condições acima se aplicam não somente aos terminais
fixados ao equipamento, mas também aos terminais
a) cobre; fornecidos separadamente. O recobrimento por material
de selagem, sem outros meios de bloqueio, não é
b) uma liga contendo; pelo menos 58% de cobre considerado suficiente. Resinas de auto-endurecimento
para as partes trabalhadas a frio e pelo menos podem ser usadas para recobrimento de terminais não
50% de cobre para as outras partes; sujeitos à torção em uso normal (ver Anexo B da
NBR 13299).
/ANEXO E
Cópia não autorizada
18 NBR 13298/1995
ANEXO E - Figuras