Você está na página 1de 19

Cópia não autorizada

ABR 1995 NBR 13298


Luminária para lâmpada tubular
fluorescente
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação

Origem: Projeto 03:034.13-001/1989


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:034.13 - Comissão de Estudo de Luminárias para Lâmpadas
Fluorescentes
NBR 13298 - Luminaires for tubular fuorescent lamps - Specification
Descriptors: Luminaire. Fluorescent lamp
Copyright © 1995, Esta Norma foi baseada na IEC 598-1
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 20.05.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Luminária. Lâmpada fluorescente 19 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 1.2 Certas seções de ordem geral desta Norma podem-


1 Objetivo se aplicar às luminárias previstas para lâmpadas fluores-
2 Documentos complementares centes de outras dimensões.
3 Definições
4 Requisitos gerais 1.3 As luminárias de construção especial para aplicações
5 Classificação particulares (por exemplo: ambiente de temperatura ele-
6 Marcação vada ou atmosfera corrosiva) e luminárias de uso manual
7 Construção não estão incluídas na presente Norma.
8 Ligação de alimentação e outra fiação externa
9 Terminais de ligação para a alimentação 1.4 Os reatores, quando usados, devem ser conforme a
10 Fiação interna NBR 5114, e se os starters utilizados forem do tipo lumi-
11 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica nescente, estes devem ser conforme a NBR 6516. O
12 Distâncias das linhas de fuga e espaçamento no ar porta-lâmpadas e o porta-starters devem estar em confor-
13 Partes condutoras, conexões mecânicas e parafusos midade com a NBR 9312. Os outros componentes devem
14 Ligação a terra seguir as normas aplicáveis.
15 Proteção contra choque elétrico
16 Aquecimento 1.5 A proteção contra envelhecimento e corrosão, bem
17 Resistência à umidade e poeira como os graus de proteção são objetos dos Anexos A e
18 Resistência à sobretensão e sobrecarga B, respectivamente.
19 Resistência mecânica
20 Fotometria 2 Documentos complementares
21 Inspeção
ANEXO A - Proteção contra envelhecimento e corrosão Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
ANEXO B - Graus de proteção
ANEXO C - Terminais com presilha de parafuso para con- NBR 5114 - Reatores para lâmpadas fluorescentes
dutores externos tubulares - Especificação
ANEXO D - Terminais e conexões sem parafusos
ANEXO E - Figuras NBR 5115 - Lâmpadas fluorescentes para ilu-
minação geral - Especificação
1 Objetivo
NBR 6159 - Rosca métrica ISO - Procedimento
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis às luminárias
para lâmpadas tubulares fluorescentes dos tipos NBR 6516 - Starters a descarga luminescente -
especificados na NBR 5116. Especificação
Cópia não autorizada
2 NBR 13298/1995

NBR 9312 - Receptáculos para lâmpadas fluores- 3.7 Luminária fixa


centes e starters - Especificação
Luminária que não pode ser facilmente removível de um
NBR 13299 - Luminárias para lâmpadas tubulares lugar para outro, seja por ferramentas ou por ser destinada
fluorescentes - Método de ensaio ao uso em local inacessível.

Nota: As luminárias de teto e as luminárias suspensas são


BS 5225 (:1975) - Specification for photometric data
exemplos de luminárias destinadas ao uso em local de
for luminaires: Part 1. Photometric measure
difícil alcance. Em geral, as luminárias fixas são projetadas
para permanente ligação ao circuito de alimentação por
CIE nº 24 (:1973) - Photometry of indoor type meio de terminais com parafusos, podendo a ligação tam-
luminaires with tubular fluorescent lamps bém ser feita por dispositivo do tipo macho-fêmea.

IEC 144 - Degrees of protection of enclosures for low- 3.8 Luminária portátil
voltage switchgear and controlgear
Luminária que pode ser facilmente removida de um lado
IEC 227 - Polyvinyl chloride insulated flexible cables para outro, enquanto ligada à fonte de alimentação.
and cords with circular conductors and a rated
Nota: As luminárias para montagem em parede, providas de um
voltage not exceeding 750 V
cabo ou cordão flexível não removível e plugue, e as
luminárias fixas por meio de parafuso-borboleta, presilha
IEC 245 - Rubber insulated flexible cables and cords de pressão, ou ganchos que possam ser facilmente re-
with circular conductors and a rated voltage not movidos de seu suporte sem auxílio de ferramentas, tam-
exceeding 750 V bém são consideradas luminárias portáteis.

3 Definições 3.9 Luminária embutida

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições Luminária para embutir em uma cavidade prevista na su-
de 3.1 a 3.33. perfície de montagem.

3.10 Tensão(ões) marcada(s)


3.1 Luminária
Tensão(ões) de alimentação para a qual a luminária é
Aparelho que distribui, filtra ou transforma a luz emitida destinada (marcada na luminária).
por uma ou mais lâmpadas e que compreende todos os
dispositivos necessários à fixação e proteção desta(s) 3.11 Corrente nominal
lâmpada(s).
Corrente nos terminais de alimentação quando a luminária
Nota: Pode igualmente incorporar os reatores e os meios de li- é estabilizada em uso normal à tensão e freqüência mar-
gação à fonte de alimentação. cadas.

3.2 Corpo principal 3.12 Potências marcadas

Parte da luminária que é fixada diretamente ou por meio Número e potência da(s) lâmpada(s) para os quais a lumi-
de uma suspensão à superfície de montagem e que pode nária é projetada.
ou não incorporar porta-lâmpadas e dispositivos auxilia-
res. 3.13 Cabo ou cordão flexível não-removível

Cabo ou cordão flexível que só pode ser removido da


3.3 Luminária simples
luminária com o auxílio de ferramentas.
Luminária sem qualquer proteção especial contra danifi- 3.14 Parte viva
cações mecânicas, umidade, poeira e corrosão.
Parte condutora de corrente em uso normal, ou qualquer
3.4 Luminária ajustável parte condutiva ligada a ela.

Luminária cujas determinadas partes podem ser orien- Nota: O ensaio conforme o Anexo C da NBR13299 é aplicado
tadas ou deslocadas por meio de articulações, dispo- para determinar se a parte condutiva causa um choque
sitivos de deslocamentos verticais, tubos telescópicos e elétrico e, portanto, é considerada parte viva.
semelhantes.
3.15 Isolamento funcional
3.5 Luminária básica Isolamento necessário ao funcionamento adequado da
luminária e à proteção básica contra choque elétrico.
Luminária composta do menor número de peças.
3.16 Isolamento suplementar (Isolamento de proteção)
3.6 Luminária composta
Isolamento independente previsto em adição ao
Luminária que consiste em um corpo principal em com- isolamento funcional, de modo a assegurar proteção
binação com outras partes, as quais podem ser trocadas contra choque elétrico na eventualidade de falha do
com ou sem o auxílio de ferramentas. isolamento funcional.
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 3

3.17 Isolamento duplo - uma luminária tendo um invólucro metálico substan-


cialmente contínuo, na qual o duplo isolamento é usado
Isolamento que compreende o isolamento funcional mais em todas as partes, exceto nos pontos onde o
o isolamento suplementar. isolamento reforçado é usado, porque a aplicação do
duplo isolamento é impraticável. Esta luminária é cha-
3.18 Isolamento reforçado mada luminária classe II com invólucro metálico;

Isolamento funcional melhorado com qualidades - luminária constituída da combinação dos tipos acima.
mecânicas e elétricas, para dar o mesmo grau de proteção
contra choque elétrico que o isolamento duplo. b) O invólucro de uma luminária classe II com invólucro
isolante pode fazer parte do total do isolamento suple-
3.19 Luminária classe 0 mentar ou do isolamento reforçado. Se uma luminária
com duplo isolamento e/ou isolamento reforçado, em
Luminária que tem isolamento funcional, mas não tem todas as partes, tiver um terminal de terra ou contato
isolamento duplo ou isolamento reforçado total, nem de terra, deve ser classificada em classe I ou classe
dispositivo para ligação a terra. 01;

Notas: a) Luminárias classe 0 podem ter um invólucro de material c) Se o terra for previsto para facilitar a partida, mas não
isolante formando uma parte ou o total do isolamento está ligado à parte metálica acessível, a luminária pode
funcional ou um invólucro metálico que é separado das ser considerada da classe II. As fitas de ignição nas
partes vivas, pelo menos, pelo isolamento funcional; lâmpadas e nas bases não são consideradas partes
metálicas acessíveis, a não ser que o Anexo C da
b) Se uma luminária com um invólucro de material isolante NBR13299 as comprovem como tal;
dispuser de ligação a terra das internas, ela deve ser
considerada classe I ou 01; d) Os componentes não necessitam obedecer obriga-
toriamente às exigências da classe II, se precauções
c) As luminárias classe 0 podem ter partes com duplo forem tomadas para assegurar que as exigências da
isolamento reforçado. classe II sejam encontradas na luminária comple-
tamente equipada e montada.
3.20 Luminária classe 01
3.23 Símbolos de temperatura
Luminária que tem isolamento funcional em todas as suas
partes e que é provida de ligação a terra, porém com 3.23.1 Temperatura ambiente máxima (Ta)
cabo ou cordão não-removível sem condutor terra e
Máxima temperatura na qual a luminária pode ser ope-
plugue sem contato de terra, o qual não pode ser intro-
rada sob condições normais.
duzido numa tomada com contato de terra, podendo ter
partes com duplo isolamento ou isolamento reforçado. 3.23.2 Temperatura máxima de operação marcada de um
capacitor (Tc)
3.21 Luminária classe I
Temperatura máxima permissível que pode ocorrer em
Luminária que tem, pelo menos, isolamento funcional,
qualquer ponto da superfície externa do capacitor, sob
em todas as suas partes, com terminal ou contato de terra,
condições normais de funcionamento.
e que é projetada para ligação por meio de cabo ou cordão
flexível, equipada ou com uma entrada com contato de 3.23.3 Temperatura máxima de operação marcada de um
terra ou com um cabo ou cordão flexível com condutor de enrolamento (Tw)
terra e plugue, com contato de terra, podendo ter partes
com duplo isolamento reforçado. Temperatura do enrolamento do reator que permite prever
seu funcionamento ininterrupto, por um período de dez
Nota: As fitas de ignição nas lâmpadas e nas bases não são anos, a esta temperatura.
consideradas como partes metálicas acessíveis, a não
ser que os ensaios do Anexo C da NBR 13299 as 3.24 Reator
comprovem como tal.
Elemento colocado entre a fonte de suprimento e uma ou
3.22 Luminária classe II mais lâmpadas de descarga, que, com auxílio de indu-
tância, de capacitância e de resistência usadas sepa-
Luminária com duplo isolamento e/ou isolamento refor-
radamente ou em conjunto, serve principalmente para
çado em todas as partes e sem previsão para ligação a
limitar a corrente da(s) lâmpada(s) a um valor requerido.
terra.
Nota: Um reator pode incluir meios de transformação da tensão
Notas: a) Esta luminária pode ser de um dos seguintes tipos:
de alimentação e dispositivos que auxiliem a fornecer uma
tensão de partida desejada e correntes de preaquecimento,
- uma luminária tendo um durável invólucro substanci-
evitando partida a frio, redução do efeito de estroboscópio,
almente contínuo de material isolante envolvendo correção do fator de potência e/ou supressão de radio-
todas as partes metálicas, com exceção de peque- interferência.
nas partes, como:
3.24.1 Reator independente
. plaquetas de identificação, parafusos e rebites que
devem ser isolados das partes vivas pelo menos Reator constituído de um ou mais elementos separados,
com isolamento equivalente ao isolamento reforçado. projetado de tal modo que ele(s) pode(m) ser montado(s)
Esta luminária é chamada luminária classe II com in- separadamente da luminária sem qualquer invólucro
lucro isolante. adicional.
Cópia não autorizada
4 NBR 13298/1995

3.24.2 Reator incorporado 5 Classificação

Reator exclusivamente projetado para ser incorporado 5.1 As luminárias são classificadas a seguir, de acordo
na luminária, numa caixa ou semelhante. com o tipo de proteção contra choque elétrico:

3.25 Starter a) luminárias classe 0, aplicáveis às luminárias sim-


ples;
Qualquer dispositivo interruptor não-manual que fecha e
abre o circuito de preaquecimento de uma lâmpada b) luminárias classe 01, aplicáveis às luminárias por-
fluorescente com objetivo de proporcionar a ignição. táteis;

c) luminárias classe I;
3.26 Alojamento do reator
d) luminárias classe II.
Parte da luminária destinada a alojar o reator.
5.2 As luminárias são classificadas a seguir, de acordo
3.27 Difusor translúcido com o grau de proteção contra umidade ou poeira, em
conformidade com a IEC 144:
Parte da luminária de transmissão da luz que pode tam-
bém proteger a lâmpada ou outros componentes. a) luminária simples (IP 20) sem símbolo;

Nota: Este termo inclui difusores lisos, superfícies refratoras e b) luminária à prova de:
elementos equivalentes de controle da luz.
- gota de água (IP 20) (uma gota);
3.28 Cabo de alimentação
- água de chuva (IP 23) (uma gota em um qua-
Cabo que faz parte da instalação fixa ao qual a luminária drado);
está ligada, podendo ser introduzido na luminária e ligado
a um terminal. c) luminária à prova de:

- água de enxurrada (IP 34) (uma gota em um


3.29 Fiação externa
triângulo);
Fiação geralmente externa à luminária, mas suprida com d) luminária à prova de:
esta.
- jato de água (IP 55) (duas gotas em um triângulo);
Notas: a) A fiação externa pode ser usada para ligar a luminária
ao suprimento, a outras luminárias ou a qualquer reator e) luminária estanque:
externo.
- à água (IP 57) (duas gotas);
b) A fiação externa não se encontra necessariamente
em toda a sua extensão fora da luminária. f) luminária estanque:

c) Cabos e cordões flexíveis de luminárias fixas que - à poeira (IP 67) (uma tela enquadrada);
terminam num rabicho ou plugue para ligação são
considerados como fiação externa. g) luminária à prova de:

3.30 Fiação interna - poeira (IP 54) (tela sem montagem).


Notas: a) As luminárias classificadas como estanques à água
Fiação normalmente dentro da luminária e que faz parte não são necessariamente apropriadas para uso
do circuito de uma lâmpada entre o terminal de suprimento submerso em água;
e a lâmpada, e qualquer outro circuito auxiliar na lumi-
nária. b) Para luminárias à prova de umidade, a primeira caracte-
rística numeral pode variar; para aquelas protegidas
3.31 Operação sem ferramentas contra poeiras, a segunda característica numeral pode
variar.
Operação que não requer o uso de qualquer ferramenta
ou qualquer outro objeto. 5.3 As luminárias são classificadas segundo o material
da superfície de apoio para o qual a luminária foi proje-
3.32 Material combustível tada:

Madeira ou material similar. a) combustível;

b) não-combustível.
3.33 Material não-combustível
6 Marcação
Metal, reboco, concreto e semelhantes.
As seguintes informações devem ser legivelmente
4 Requisitos gerais marcadas na(s) luminária(s) em posição observável
durante a manutenção, se necessário, após a remoção
As luminárias devem ser concebidas e construídas de
do difusor ou semelhante:
modo que, em uso normal, seu funcionamento não cause
danos a pessoas ou suas adjacências. Em geral, o a) marca de origem (que pode tomar a forma de
controle se efetua fazendo todos os ensaios especificados marca registrada, identificação do fabricante ou
conforme a NBR 13299. nome do vendedor responsável);
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 5

b) tensão marcada, em V; 6.2 Os símbolos não devem ser marcados em parafusos,


ou partes removíveis, quando da ligação da luminária.
c) símbolo para luminária de classe II, se aplicá-
vel ;
6.3 Em luminárias portáteis, providas de cabos ou cordões
Nota: O símbolo para a construção classe II deve ser tal flexíveis, não-destacáveis, o símbolo para classe II, se
que o comprimento dos lados do quadrado externo aplicável, deve ser na parte externa da luminária.
deve ser de, pelo menos, 5 mm e duas vezes o
comprimento do quadrado interno, e deve ser colo-
cado de modo que seja evidente que ele faz parte 6.4 Se, para luminárias compostas à temperatura máxima
de informação técnica e que não pode ocasionar con- admissível, a classe de proteção contra umidade ou contra
fusão com o nome do fabricante ou da marca poeira para uma parte optativa é restrita quando compa-
registrada. rada com a luminária básica, isto deve ser claramente
indicado nas normas de instruções.
d) marcação (se houver) de conformidade com o con-
tido em 5.2 para grau de proteção. O número IP
são as principais indicações, porém, símbolos po- 7 Construção
dem ser usados em substituição aos números IP,
se desejado. A indicação “IP 20” em luminárias Luminárias que incorporam partes destinadas à subs-
simples não é obrigatória; tituição devem ser projetadas de modo a prever espaço
suficiente para permitir reparos e a remontagem de seus
e) número do modelo do fabricante ou referência de componentes, sem dificuldades e em prejudicar a segu-
tipo; rança, sendo que os componentes selados e as partes
rebitadas não são consideradas componentes substi-
f) potência marcada, em W.
tuíveis.
Nota: Quando a potência somente da lâmpada for
insuficiente, deverão ser dados o número de lâmpa- 7.1 As passagens de condutores devem ser lisas e livres
das e também o seu tipo.
de arestas vivas cortantes e rebarbas que possam causar
Nota: As alíneas “b” e “f” podem ser marcadas no reator, se abrasão do isolamento da fiação (ver Capítulo 4 da
conveniente. Como complemento à obrigatoriedade das NBR 13299).
indicações, os seguintes detalhes, se necessários a as-
segurar o devido uso e manutenção, devem ser dados na
7.2 Os porta-lâmpadas e porta-starters devem atender ao
luminária ou no reator, ou no capacitor ou nas instruções
fornecidas pelo fabricante com a luminária: prescrito em 7.2.1 a 7.2.4.

a) freqüência nominal, em Hz; 7.2.1 Cada porta-lâmpada deve assegurar um preciso


posicionamento da lâmpada e deve evitar, durante o uso
b) temperatura de funcionamento:
normal, qualquer pressão mecânica anormal que possa
- temperatura máxima de operação marcada (do quebrar a lâmpada ou deformar permanentemente a lumi-
enrolamento) tw; nária (ver 5.1 da NBR 13299). A luminária pode ser provida
de dispositivos que impeçam a queda da lâmpada, quan-
- temperatura máxima de operação marcada (do do esta função não for perfeitamente atendida pelo porta-
capacitor) tc, se maior que 50oC; lâmpada.

- temperatura ambiente máxima ta, se outras que não


7.2.2 O porta-lâmpada e o porta-starters para lâmpadas
25oC para luminárias internas, ou 15oC para luminárias
fluorescentes tubulares devem observar a NBR 9312. A
projetadas exclusivamente para uso externo (por
distância de fixação entre um conjunto de porta-lâmpadas
exemplo: iluminação pública);
deverá se enquadrar nesta Norma.
c) um aviso indicado que a luminária não foi projetada para
ser montada sobre uma superfície combustível (ver 5.3); 7.2.3 O projeto das luminárias e porta-lâmpadas desti-
nados à montagem em linha contínua deve permitir a
d) um esquema das ligações, exceto quando a luminária
remoção e inserção de uma lâmpada intermediária sem
for entregue com a fiação interna completa;
interferir nas lâmpadas adjacentes.
e) condições especiais, para as quais a luminária, incluindo
o reator, é apropriada; 7.2.4 Os porta-starters devem poder receber os starters,
tal como dispõe a NBR 9312. No caso de luminária da
f) como complemento, o fabricante deve estar preparado classe II onde o starter é acessível, o porta-starter deverá
para fornecer informações sobre o fator de potência e ser do tipo que recebe unicamente starters tendo um invó-
circuito de rede, se solicitado pelo usuário. lucro isolante.
6.1 Os terminais devem ser claramente marcados ou
identificados para dar clara informação de qual terminal 7.3 Se as luminárias estiverem munidas de condutores
deve ser ligado à fase que se encontra sob potencial que necessitam de uma placa com terminais separados
(quando necessário por segurança) ou para assegurar para ligação aos cabos de alimentação no interior da
operações satisfatórias. O terminal de terra deve ser clara- luminária, um espaço adequado para estes terminais deve
mente indicado pelo símbolo (ver 3.1.1 da NBR 13299). ser previsto na luminária (ver 5.2 da NBR 13299).
Cópia não autorizada
6 NBR 13298/1995

7.4 Nas luminárias portáteis e luminárias ajustáveis, de- Parafusos de regulagem e semelhantes não devem
vem ser tomadas precauções adequadas para evitar que passar em orifícios com acesso às passagens de fiação
as partes metálicas acessíveis sejam acidentalmente co- (ver 5.7 da NBR 13299).
locadas sob tensão por razões de fios ou parafusos soltos.
7.13 Os difusores ou painéis translúcidos de material infla-
Nota: A presente exigência aplica-se aos terminais de alimentação mável devem ter apropriados dispositivos de fixação, de
e a outros terminais, como os de porta-lâmpadas de modo a evitar que o difusor ou painel entre em contato
interruptores. Pode-se atender à exigência com fixação
com lâmpadas ou qualquer parte da luminária com tem-
dos condutores junto ao ponto de entrada nos terminais,
peratura elevada. Materiais de combustão violenta, como
por dimensões convenientes do invólucro dos terminais,
com o emprego de um invólucro de material isolante ou celulóide, não devem ser usados (ver 5.8 da NBR 13299).
aplicando um revestimento isolante sobre a superfície in-
terna do invólucro.
7.14 Os interruptores em cabos ou cordões flexíveis não
7.5 As luminárias portáteis devem ser projetadas de modo devem ser usados com luminárias diferentes das lumi-
que o isolamento dos cabos e cordões flexíveis não sejam nárias simples (ver 5.8 da NBR 13299).
danificados quando a luminária for movida, ajustada ou
colocada no seu suporte.

7.6 Os interruptores devem ser fixados de modo que não 7.15 As luminárias à prova de gotas de água, à prova de
possam ser removidos à mão, ou se fixos com porcas enxurrada, à prova de chuva e à prova de jato de água
recartilhadas, devem ser protegidos contra rotação. Se devem ser projetadas de modo que a água que venha a
partes vivas do interruptor estiverem na vizinhança de ser acumulada na luminária seja efetivamente drenada.
partes metálicas acessíveis ou partes metálicas ligadas As luminárias estanques não necessitam de previsão para
a estas, um revestimento isolante, rigidamente fixo, deve drenagem. (ver 5.9 da NBR 13299).
ser interposto entre as partes vivas e as outras partes me-
tálicas. Nota: Um orifício de drenagem na face de fixação de uma lumi-
nária, para montagem contra uma superfície, deve ser
7.7 Os revestimentos isolantes devem ser rigidamente considerado efetivo somente se o projeto assegurar um
fixos de modo a não se desprenderem quando a peça for espaço livre de 5 mm, pelo menos, da superfície de fixação,
substituída, sendo que resinas auto-endurecidas, como por exemplo, por meio de saliências.
resinas epóxi, podem ser usadas para fixação de reves-
timentos (ver 5.3 da NBR 13299). 8 Ligação de alimentação e outra fiação externa

7.8 No caso das luminárias classe II, o contato entre as 8.1 As luminárias devem ser providas com um dos se-
partes metálicas acessíveis e a fiação, com isolamento guintes meios para a sua ligação à alimentação:
funcional somente, deve ser efetivamente evitado. O re-
vestimento de um cabo ou cordão flexível não deve ser a) luminárias fixas:
considerado como isolamento suplementar, quando
- terminais, plugues para o uso em tomadas ou
submetido a tensões mecânicas ou térmicas indevidas.
rabichos de ligação;
As luminárias classe II fixas devem ser projetadas de
modo que o alto grau de proteção contra choques elétricos b) luminárias portáteis simples,
não seja danificado durante a instalação das luminárias,
por exemplo, por contato com condutores ou reves- - cabos ou cordões flexíveis não-destacáveis, dis-
timentos metálicos de condutores. Não é permitida a li- positivos de entrada;
gação de capacitores entre as partes vivas e o corpo da
luminária classe II, sendo que o contato entre as partes c) outras luminárias portáteis:
metálicas acessíveis e o isolamento funcional da fiação
interna pode ser evitado pelo emprego de revestimentos - cabos flexíveis ou cordões não-destacáveis.
que satisfazem às exigências do isolamento suplementar.
8.2 Os cabos e cordões flexíveis não-destacáveis devem
7.9 As junções na isolação funcional e isolamento su- ter, pelo menos, igual propriedade elétrica e mecânica
plementar não devem coincidir, como também qualquer para os seguintes tipos:
junção em isolamento reforçado não deve dar direto aces-
so às partes vivas (ver 5.4 da NBR 13299). Dispositivos e Borracha PVS
revestimentos auxiliares devem ter resistência mecânica
e rigidez dielétrica adequadas (ver 5.5 da NBR 13299). a) luminária classe 0 e
classe 01 245-IEC-51 ou 227-IEC-42;
7.10 As partes vivas não devem permanecer em contato
direto com madeira. b) luminária classe I
simples 245-IEC-51 ou 227-IEC-53;
7.11 As luminárias, com exclusão das simples, não devem
ser de classe 0 ou classe 01 (ver 5.6 da NBR 13299). c) luminária classe II
simples 245-IEC-53 ou 227-IEC-52;
7.12 As fixações por meio de parafusos e outros entre
partes diferentes de luminárias devem ser feitas de d) outras luminárias
maneira que não se soltem por influência de torções, além das simples 245-IEC-53 ou 227-IEC-53.
flexões, vibrações, etc., como podem ocorrer em uso
normal. Os braços fixos de fixações metálicas e tubos de Nota: As cores de identificação devem obedecer às IEC 227 e
suspensão devem ser fixados de maneira segura. IEC 245.
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 7

8.2.1 A área nominal da seção transversal dos condutores com barbante. Os dispositivos de fixação devem ser de
não deve ser inferior a: material isolante ou providos de revestimento isolante
fixo, para que, no caso de defeitos no isolamento do cabo
a) 0,75 mm2, para luminárias simples; ou cordão, as partes metálicas acessíveis não sejam
energizadas, sendo que, provisoriamente, estas exi-
b) 1,00 mm2, para outras luminárias; gências não se aplicam a luminárias montadas em pa-
redes ou a outras luminárias com proteção, cujo dispositivo
c) 0,50 mm2, para luminárias simples até 13 W, de fixação não permita nenhum esforço mecânico. Os
inclusive. dispositivos de fixação de cordão ou cabo flexível devem
ser tais que:
Nota: Na especificação da seção transversal dos condutores,
devem ser observadas a potência a ser suprida e a cor-
rente nominal dos dispositivos de proteção, com vistas à a) pelo menos uma parte do dispositivo seja fixa à
segurança na instalação elétrica. luminária ou constitua uma parte integral da
luminária;
8.3 Os cabos ou cordões flexíveis não-destacáveis devem
ser ligados de tal maneira à luminária que a substituição b) sejam apropriados para os diferentes tipos de cabo
possa ser processada sem o auxílio de ferramentas ou cordão flexível que venham a ser ligados à lumi-
especiais (ver 6.1 da NBR 13299). nária;

8.4 As entradas para os cabos devem permitir a in- c) não exerçam pressão exagerada sobre o cabo e
trodução dos eletrodutos, ou a proteção da cobertura do não sejam facilmente danificados em uso normal
cabo ou cordão flexível, de modo que se assegure uma de aperto ou afrouxamento.
proteção completa dos condutores, devendo ainda as-
segurar um grau de proteção contra umidade e poeira, 8.6.2 Os prensa-cabos não devem ser utilizados como dis-
conforme a classificação da luminária, quando o ele- positivos de fixação dos cabos e cordões flexíveis nas
troduto, cabos ou cordões flexíveis forem fixados. luminárias portáteis e ajustáveis, a não ser que eles te-
nham dispositivo de fixação para todos os tipos e ta-
8.5 A entrada para cabos e cordões flexíveis deve ter as manhos dos cabos e cordões flexíveis de alimentação
suas bordas arredondadas, com um raio mínimo de (ver 6.3 e 6.4 da NBR 13299).
0,5 mm.
8.7 Quando a fiação externa entra na luminária, esta fia-
8.5.1 Se nas luminárias classe II, em luminárias ajustáveis ção deve satisfazer às exigências relativas à fiação in-
e luminárias portáteis, excluídas as de montagem em pa- terna. (ver 6.5 da NBR 13299).
rede, um cabo ou cordão flexível ao entrar na luminária
ou ao sair dela, passar através de partes metálicas aces- 8.8 Em luminárias fixas do tipo simples, as caixas de liga-
síveis ou através de partes metálicas em contato com ção tendo mais de um cabo de entrada devem ser pro-
estes últimos, a abertura deve ser provida de uma bucha vidas com terminais internos, destinados a manter con-
de material isolante, e de bordas arredondadas, fixa de tinuidade elétrica dos cabos de alimentação da luminária,
tal modo que não possa ser facilmente removida. Buchas mas não terminando nesta luminária (ver 6.6 da
que se deterioram com o uso (por exemplo: borracha) NBR 13299).
não devem ser usadas em aberturas de bordas vivas. Se
tubos, ou outros meios de proteção, forem providos para 9 Terminais de ligação para a alimentação
a proteção dos cabos ou cordões flexíveis à entrada da
luminária, estes devem ser de material isolante (ver 6.2
9.1 As ligações dos condutores de alimentação aos ter-
da NBR 13299).
minais, se existirem, devem ser feitas através de para-
Notas: a)Buchas rosqueáveis não providas de travamento e
fusos, porcas ou outro meio efetivo, incluindo terminais
buchas fixadas com adesivo são consideradas sem rosca.
facilmente removíveis, a não ser que o adesivo seja
auto-endurecido, como resina epóxi. 9.1.1 Para cordões não destacáveis em luminárias com
corrente nominal não superior a 1 A, podem ser usadas
b) Molas helicoidais de metal e semelhantes, ainda que ligações com solda, sob pressão e similares.
cobertas de isolante, não devem ser permitidas como
sendo dispositivos de proteção. 9.1.2 Os terminais com parafusos devem obedecer aos
requisitos do Anexo C e os terminais sem parafusos e
8.6 As luminárias providas de cabos ou cordões flexíveis
ligação de alimentação devem obedecer aos requisitos
não-destacáveis devem ter um dispositivo de fixação tal,
do Anexo D.
que os condutores não sejam submetidos a esforços de
tração e torção, nas ligações aos terminais, e que o reves-
9.2 Os terminais para as ligações de alimentação devem
timento dos cabos seja protegido contra abrasão. A manei-
permitir a ligação de condutores, tendo uma seção
ra como a proteção contra tração e torção é feita deve ser
nominal em um ou mais dos seguintes grupos:
facilmente perceptível.

8.6.1 Não deve ser possível introduzir o cabo ou cordão a) 0,5 mm2 a 1 mm2 (somente luminárias portáteis);
no interior da luminária de modo que o cabo ou cordão
fique sujeito a esforços mecânicos e térmicos indevidos. b) 0,75 mm2 a 1,5 mm2;
Não devem ser usadas improvisações, como a fixação
do cabo ou cordão em um nó ou amarrando as pontas c) 1,0 mm2 a 2,5 mm2.
Cópia não autorizada
8 NBR 13298/1995

9.3 As partes fixas dos terminais devem ser travadas con- 10.4 Emendas na fiação interna (excluindo as ex-
tra a rotação, quando os meios de fixação são apertados tremidades de componentes) devem ser facilmente
ou afrouxados, de maneira que os condutores internos acessíveis e devem ser providas com uma cobertura de
não sejam submetidos à tração ou danos e que as dis- isolamento não menos efetiva que o isolamento do
tâncias de isolamento não sejam menores que os valores condutor (ver 8.3 da NBR 13299).
especificados na Tabela 4 da NBR 13299.
10.5 Quando a fiação interna sair da luminária e o projeto
Notas: a) O afrouxamento dos terminais pode ser evitado com a impuser esforços de modo a afetar a segurança, um
fixação de dois parafusos, com um parafuso numa dispositivo de fixação deve ser previsto tal como para a
cavidade, de maneira que não haja folga apreciável, fiação externa (ver 8.4 da NBR 13299).
ou por outros meios apropriados. Coberturas com
material de vedação sem outros meios de travamento 10.6 A fiação de luminárias ajustáveis deve ser fixada
não são consideradas suficientes. Resinas auto- por meio de fixadores de material isolante em todas as
endurecidas podem ser usadas em terminais não-
partes sujeitas a atrito contra as partes metálicas
sujeitos à torção em uso normal.
resultantes de movimento normal da luminária. A obe-
diência aos requisitos é verificada através de inspeção.
b) O blocos terminais não travados são permitidos desde
que isolados de modo a manter as distâncias de iso-
10.7 Os terminais sem parafusos e ligações, em geral,
lamento de acordo com a Tabela 4 da NBR 13299, para
qualquer posição do terminal e desde que danos inter-
devem observar o que determinar o Anexo D.
nos à fiação sejam evitados.
11 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica
9.4 Os terminais devem ser localizados ou protegidos de
A resistência de isolamento e rigidez dielétrica das
forma que, durante a fixação dos condutores, o des-
luminárias devem ser adequadas (ver 9.2 e 9.3 da
prendimento de um fio do cabo ou cordão do terminal
NBR 13299).
não provoque o risco de contato acidental entre as partes
metálicas vivas e as partes metálicas acessíveis (ver 7.3
12 Distâncias das linhas de fuga e espaçamento
da NBR 13299).
no ar
10 Fiação interna As partes vivas e as partes metálicas adjacentes devem
ser adequadamente espaçadas (ver Capítulo 10 da
10.1 A fiação interna deve ser feita com condutores de NBR 13299).
bitola apropriada e com área transversal não inferior a
0,5 mm2 e com espessura mínima de isolamento em bor- 13 Partes condutoras, conexões mecânicas e
racha ou PVC de 0,6 mm. A fiação deve ser isolada com parafusos
material capaz de suportar a máxima temperatura, a qual
é submetida em uso normal, sem deterioração capaz de As conexões elétricas com parafusos e outras cuja falha
afetar a segurança da luminária, quando corretamente pode tornar a luminária insegura devem ser capazes de
instalada e ligada à rede de alimentação (ver 8.1 da resistir aos esforços mecânicos que ocorrem em uso
NBR 13299). normal. Os parafusos transmitindo pressão de contato e
os parafusos que são manipulados durante a instalação
10.2 A fiação interna deve ser colocada ou protegida de e ligação de luminária, tendo um diâmetro nominal
modo a não ser danificada por cantos vivos, parafusos, inferior a 3 mm, devem se fixar em parte metálica
rebites e similares, ou ainda por peças móveis dos inter- (ver 11.1 da NBR 13299).
ruptores, articulações, dispositivos de subida e descida,
tubos telescópicos e similares. A fiação não deve ser sub- 13.1 Os parafusos de fixação em contato com uma rosca
metida a torções com ângulos superiores a 360o (ver 8.2 de material isolante devem ter um comprimento de fixação
da NBR 13299). de pelo menos 3 mm, mais um terço do diâmetro nominal
do parafuso, sendo desnecessário um comprimento maior
que 8 mm. Deve ser assegurada a correta introdução do
10.3 Quando em luminárias classe II, luminárias ajus-
parafuso no orifício da porca. A obediência a estes re-
táveis ou portáteis, com exclusão das de montagem em
quisitos deve ser verificada por medição e por prova ma-
paredes, a fiação interna passa através de partes me-
nual (ver 11.2 da NBR 13299).
tálicas acessíveis, ou através de partes metálicas em con-
tato com estas últimas, a abertura deverá ser provida com
Nota: As exigências relativas à introdução dos parafusos devem
uma bucha resistente de material isolante, com cantos
ser satisfeitas, se a introdução oblíqua for evitada, como
arredondados e fixa, de modo que não possa ser fa- por exemplo, usando a peça a ser fixada como guia, rosca
cilmente removida. escareada ou pelo uso de um parafuso cujo início de rosca
é removido.
10.3.1 Buchas de material deteriorável com o tempo, como
borracha e semelhantes, não devem ser usadas nas 13.2 As conexões elétricas devem ser projetadas de
aberturas com cantos vivos. modo que a pressão de contato não seja transmitida atra-
vés de material isolante, que não seja cerâmica ou mica,
Nota: Buchas rosqueadas da luminária não providas de arruelas ou outro com características não menos apropriadas, a
de pressão e buchas fixadas por meio de adesivo não são não ser que haja a necessária elasticidade nas partes
consideradas de fácil remoção, a não ser que o adesivo metálicas, de modo a compensar qualquer possível con-
seja do tipo de resina auto-endurecida como a resina epóxi. tração de material isolante.
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 9

13.3 Os parafusos auto-atarraxantes não devem ser usa- 14.4 Para as luminárias providas de plugue para ali-
dos para a ligação de partes condutoras de correntes. Os mentação, o contato de terra deve constituir parte
parafusos auto-atarraxantes podem ser usados para pro- integrante deste plugue. Para as luminárias a serem li-
porcionar continuidade de aterramento, desde que não gadas à fiação fixa, ou equipados com cabo ou cordão
seja necessário interromper em uso normal a ligação, e, flexível não destacável, o terminal de terra deve per-
pelo menos, dois parafusos são usados para cada ligação manecer adjacente aos terminais de alimentação. Todas
(ver 11.3 da NBR 13299). as partes dos terminais de terra devem ser tais, de modo
a minimizar os perigos da corrosão resultante do contato
13.4 Os parafusos e rebite, utilizados simultaneamente com o cobre do condutor de terra ou com qualquer outro
para conexões elétricas e mecânicas devem ser travados metal em contato com elas.
contra desapertos (ver 11.4 da NBR 13299).
14.4.1 Os parafusos ou outras partes quaisquer do terminal
Notas: a) Arruelas de pressão podem fornecer satisfatoriamente
de terra devem ser feitos de latão ou outro material não
travação. Para rebites, a utilização de seção não cir- corrosivo, e o contato entre as superfícies deve ser de
cular ou com saliência apropriada pode ser suficiente. metal nu.

14.4.2 O do terminal de terra não deve permitir desaperto


b) Massa vedação que amolece sob certa temperatura
somente proporciona fixação satisfatória para para- sem o uso de qualquer ferramenta (ver 12.3 da
fusos que não estão sujeitos à torção. NBR 13299).

14.5 As luminárias fixas classe II, não normais, que con-


13.5 As partes condutoras devem ser de cobre, uma liga
têm caixas junção com mais de uma entrada, devem estar
contendo pelo menos 50% de cobre, ou de outro metal
providas de um terminal interno com duplo isolamento
não menos resistente à corrosão que o cobre, com pro-
para manter a continuidade elétrica do aterramento dos
priedades mecânicas equivalentes.
condutores, não terminando na luminária (ver 12.4 da
NBR 13299).
Nota: Esta prescrição não se aplica a parafusos que não trans-
portem essencialmente corrente, como os parafusos de
14.6 Quando uma luminária portátil classe I for fornecida
terminais (ver 11.5 da NBR 13299).
com um cabo flexível fixo, este deve conter um condutor
verde e amarelo, e deve ser ligado ao terminal de terra da
14 Ligação a terra luminária e ao contato de terra do plugue, se este for fixo.

14.1 As partes metálicas das luminárias classe 01 e clas- 15 Proteção contra choque elétrico
se I, as quais são acessíveis antes de a luminária ser
instalada, ou não acessíveis quando a luminária é aberta 15.1 Todas as partes vivas devem ser efetivamente pro-
para a substituição da lâmpada ou limpeza, e que podem tegidas quando a luminária estiver completamente mon-
se tornar energizadas no caso de falha no isolamento, tada e pronta para o uso, ou aberta para a substituição de
devem ser permanentemente ligadas a um terminal de lâmpada ou do starter (se este for substituível). A proteção
terra ou contato de terra. Esta ligação deve ser de baixa contra choque elétrico deve ser independente da ins-
resistência. talação e da posição da luminária, e deve ser mantida
depois da remoção de todas as partes removíveis à mão.
Notas: a)Paredes separadas das partes vivas por metal ater-
rado, por duplo isolamento reforçado, não são consi- 15.2 Nas luminárias portáteis, a proteção contra choque
deradas como suscetíveis de serem energizadas em elétrico deve ser mantida depois de as partes móveis da
caso de defeito de isolamento da parte viva. luminária terem sido colocadas nas posições mais des-
favoráveis, desde que isto possa ser feito à mão.
b) O aterramento dos starters e bases de lâmpadas não
é obrigatório, mas poderia ser necessário para partida. 15.3 Os terminais não devem ser acessíveis quando a lu-
minária estiver instalada e completamente montada para
14.2 As superfícies em articulações ajustáveis, como tubos o uso. Além disto, nas luminárias portáteis, os blocos ter-
telescópicos e semelhantes, destinadas a dar conti- minais devem ser inteiramente cobertos.
nuidade de aterramento, devem estar livres de qualquer
pintura e de todo material capaz de evitar um bom contato Nota: Com relação aos indicados em 15.1, 15.2 e 15.3, as partes
metálicas das luminárias classe II isoladas das partes vivas
(ver 12.1 da NBR 13299).
somente por isolamento funcional são, em geral,
consideradas como partes vivas para fins desta
14.3 Os terminais de terra parafusados devem obedecer recomendação. Isto se aplica aos casquilhos das
aos requisitos indicados no Capítulo 9. Os meios de aperto lâmpadas fluorescentes e starters, exceto quando a
devem ser adequados e travados eficazmente contra um luminária for aberta com o propósito de manutenção.
acidental desaperto, não sendo possível soltá-lo sem o
uso de ferramenta apropriada (ver 12.2 da NBR 13299). 15.4 As tampas e outras partes que proporcionem pro-
teção contra choque elétrico devem ter resistência me-
Nota: Em geral, os projetos comumente usados para terminais cânica suficiente e ser fixas de modo seguro, a fim de re-
asseguram uma tolerância suficiente para que este re- sistir ao manuseio normal.
quisito seja satisfeito. Para outras soluções, provisões
especiais, como, por exemplo, o emprego de uma parte 16 Aquecimento
suficientemente elástica que não é facilmente removida
por inadvertência, podem ser necessárias. Ver Capítulo 14 da NBR 13299.
Cópia não autorizada
10 NBR 13298/1995

17 Resistência à umidade e poeira 20 Fotometria


O invólucro da luminária à prova de pingos de água ver-
Em função da aplicação a que se destina uma luminária,
ticais, à prova de chuva, à prova de enxurrada, hermética
ou para a seleção de um determinado tipo, faz-se
contra penetração de água, à prova de jato de água, à
necessário caracterizar seus atributos fotométricos de:
prova de penetração de poeira que influi no bom fun-
cionamento e hermética contra a penetração de poeira
deve assegurar um grau de proteção contra umidade e a) distribuição de intensidade luminosa, em pelo
poeira, em conformidade com a classe IP da luminária menos dois semiplanos ortogonais;
verificada (ver ensaio do Capítulo 15 da NBR 13299).
b) rendimento; e, opcionalmente;
18 Resistência à sobretensão e sobrecarga
A luminária não deve apresentar deterioração significativa c) eficiência e fator de operação (ver NBR 13299 e
quando operada à pequena sobretensão ou sobrecarga BS 5225).
ou ainda a uma temperatura ambiente ligeiramente
superior à normal (ver Capítulo 16 da NBR 13299). 21 Inspeção
19 Resistência mecânica
As amostragens e os critérios de aceitação ou rejeição,
A luminária deve ter uma resistência mecânica adequada quando não indicados nos itens específicos, devem ser
e ser construída de modo a suportar o seu manuseio em aqueles indicados no apêndice E da CIE nº 24, que deve
uso normal (ver Capítulo 17 da NBR 13299). prevalecer em caso de dúvida.

/ANEXO A
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 11

ANEXO A - Proteção contra envelhecimento e corrosão

A-1 Generalidades A-4 Outros componentes

A-1.1 Embora os tipos de atmosferas em que as luminárias A-4.1 Refratores e difusores de vidro, e refletores de es-
operam sejam os mais variados, as luminárias estão divi- malte vitrificado, estão geralmente livres de deterioração
didas em três grupos principais para o objetivo desta em atmosferas de interiores secas.
especificação: A-4.2 Componentes auxiliares das luminárias, como
braçadeiras e dobradiças, devem ter uma proteção ele-
a) luminárias para uso interno normal; trolítica obtida por meio de metais (por exemplo: cádmio,
cromo, estanho ou zinco) ou ser fabricados de material
b) luminárias para uso interno e externo em condições convenientemente resistente à corrosão, como, por
de alto grau de umidade; exemplo, aço inoxidável.

c) luminárias para uso em atmosferas químicas cor- A-5 Luminárias com exclusão das simples
rosivas. Embora estas luminárias não devam operar em condições
onde vapores químicos estejam presentes, deve-se con-
A-1.2 As observações gerais seguintes sobre a boa prá- siderar que todas as atmosferas contêm pequena pro-
tica devem ser consideradas como casos típicos, não porção de gases corrosivos, como anidrido sulfuroso, que,
tendo caráter geral. em presença de umidade, pode provocar severa corrosão
após longo período de tempo. Quando a condensação
A-2 Luminárias simples se verificar regularmente, não devem ser usadas peças
de aço protegidas por revestimento galvanoplástico. Em-
A-2.1 As luminárias para lâmpadas fluorescentes tubu- bora os revestimentos galvanoplásticos tenham boa resis-
lares destinadas ao uso em interiores de atmosferas tência à corrosão, se eles forem danificados durante a
secas, normais, livres de corrosivos químicos usualmente construção ou manutenção, o ataque à base de metal
compreendem um corpo de aço ao qual é anexado o deve ser rápido. É, portanto, aconselhável escolher para
refletor, refrator, difusor ou quebra-luz para modificar a proteção metais de resistência conveniente (por exem-
distribuição de luz da lâmpada. plo: aço inoxidável, e liga de silício e alumínio) com base,
do que contar unicamente com revestimento protetor.
A-2.2 O corpo de aço da luminária deve ser aproxi- Metais com acabamentos por imersão não estão cobertos
madamente tratado para receber a pintura. Quando devi- por estas exigências. Entretanto, uma galvanização es-
damente tratado por meio de tinta branca, seca em estufa, pessa obtida por uma imersão a quente pode ser satis-
deve ser possível evitar descoloração após uma exposição fatória.
à radiação de uma lâmpada fluorescente, por um período
de utilização de pelo menos cinco anos. Isto se aplica A-6 Corrosão eletroquímica
também aos refletores e quebra-luzes metálicos pintados, A-6.1 Componentes metálicos em contato entre si devem
tratados da mesma maneira. ser constituídos de metais que se encontrem próximos à
série potencial, a fim de evitar a corrosão eletroquímica.
A-3 Refletores de alumínio Por exemplo, latão ou outras ligas de cobre não devem
ser usados em contato com o alumínio ou ligas de alu-
Superfícies refletoras de alumínio devem ser anodizadas, mínio. Aço inoxidável é, para este caso, mais satisfatório.
e a espessura do filme de anodização não deve ser in-
ferior à especificada em A-3.2 ou A-3.3. A-7 Material plástico
A-7.1 No uso de materiais plásticos, deve-se ter o cuidado
A-3.1 Luminárias para uso interno normal de escolher materiais que não sofram modificações sen-
síveis nas dimensões, causadas por absorção de água.
A espessura do filme de anodização não deve ser inferior
a 0,005 mm para as luminárias fechadas e inferior a A-7.1.1 Materiais celulósicos não são, em geral, apro-
0,010 mm para as luminárias abertas, em alumínio de priados para condições de alto grau de umidade, em ins-
um grau de pureza igual ou superior a 99,7%. talações interna ou externa, incluindo poliestireno; con-
quanto apropriado para instalações internas, devido a
A-3.2 Luminárias para uso externo ou uso interno em combinações de umidade e radiação solar. Quando a
condições de alto grau de umidade construção de luminárias plásticas inclui juntas coladas,
o material utilizado deve ser capaz de suportar, à contínua
exposição, a umidade por longo período sem deterioração.
A espessura do filme de anodização não deve ser inferior
a 0,010 mm para luminárias fechadas e inferior a A-7.1.2 Os efeitos da corrosão podem ser atenuados
0,015 mm para luminárias abertas, em alumínio com um prestando-se atenção aos detalhes do projeto. Na medida
grau de pureza igual ou superior a 99,8% e 99,98%, res- do possível, as dobradiças devem ser protegidas e os
pectivamente, quando são impostas características es- suportes de fixação devem ser fixos preferencialmente
peculares. Para condições severas de corrosão, o filme na face inferior, em vez de na face superior, devendo o
de anodização deve ter espessura de 0,020 mm para projeto incorporar ambas as faces, de modo a desviar a
alumínio de grau de pureza igual a 99,99%. água das juntas.
Cópia não autorizada
12 NBR 13298/1995

A-7.2 Quando as luminárias forem usadas em atmosferas A-7.2.3 Enquanto que a maioria dos plásticos oferece boa
químicas corrosivas, todas as precauções devem ser to- resistência ao ataque por muitos ácidos inorgânicos e
madas, como descrito para luminárias externas e em álcalis, eles estão sujeitos à influência de substâncias
condições úmidas, existindo a possibilidade de con- químico-orgânicas. Os efeitos produzidos dependem do
densação de corrosivos, e as medidas adicionais tipo de material plástico e das substâncias químicas pre-
descritas em A-7.2.1 a A-7.2.5 devem ser tomadas. sentes, e materiais devem ser escolhidos satisfazendo
às condições de uso.
A-7.2.1 Em geral, luminárias fundidas com metal resis- A-7.2.4 Embora esmaltes vitrificados sejam bem re-
tente à corrosão dão melhor resultado que luminárias de sistentes a muitos tipos de substâncias químicas, é es-
chapa de metal. sencial para o bom serviço que o esmalte não apresente
áreas com trincas ou desigualdades de superfícies; caso
contrário, o ataque à base de metal deve ser rápido.
A-7.2.2 A base de metal, a pintura ou outro sistema de
proteção devem ser escolhidos, tendo em conta o tipo de A-7.2.5 Quando as condições corrosivas forem más, é
atmosfera corrosiva presente. Por exemplo, tintas alta- aconselhável pintar o conjunto da instalação, após a mon-
mente resistentes a ácidos, eventualmente, não têm re- tagem, com pintura betuminosa ou outra pintura apro-
sistência contra alguns álcalis. priada.

/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 13

ANEXO B - Graus de proteção

B-1 Proteção de pessoas contra contatos com partes vivas B-2 Proteção do equipamento contra penetração dos
ou em movimento no interior do invólucro, e proteção líquidos deve ser conforme a Tabela 2.
contra a entrada de corpos sólidos estranhos, conforme
a Tabela 1.

Tabela 1 - Grau de proteção

Primeiro algarismo Grau de proteção


do número

Proteção contra contatos acidentais ou invólucros


com as partes vivas ou em movimento no interior do invólucro
por uma parte de superfície grande do corpo humano, como
1 por exemplo, a mão, entretanto, sem proteção contra acesso
deliberado a estas partes. Proteção contra ingresso de grandes
corpos sólidos estranhos

Proteção contra contatos com partes vivas ou em movimento


no interior do invólucro pelos dedos.
2 Proteção contra ingresso de corpos de dimensões médias, só-
lidos estranhos

Proteção contra contatos com partes vivas ou em movimento


3 no interior do invólucro com ferramentas, fios e objetos de
espessura não maior que 2,5 mm

Proteção completa contra contato com partes vivas ou em


movimento no interior do invólucro.
5 Proteção contra acúmulos perigosos de poeira.
A penetração de poeira não é totalmente evitada, mas a poeira
não pode entrar em quantidade suficiente para interferir na
operação satisfatória do equipamento protegido

Proteção completa contra contato com partes vivas ou em


6 movimento, no interior do invólucro.
Proteção contra a penetração de poeira
Cópia não autorizada
14 NBR 13298/1995

Tabela 2 - Proteção contra a penetração de líquidos

Segundo algarismo Proteção contra a penetração de líquidos


do número

0 Sem proteção

Proteção contra gotas de líquidos: gotas de líquidos caindo não


2 devem ter efeito prejudicial quando o invólucro estiver inclinado
a qualquer ângulo até 15° da vertical

Proteção contra chuva: água em forma de chuva num ângulo


3 igual ou inferior a 60°, com relação à vertical, não deve ter efeito
prejudicial

Proteção contra enxurrada: líquido enxurrado em qualquer


4 direção não deve apresentar nenhum efeito prejudicial

Proteção contra jato de água: água projetada por uma


5 mangueira em qualquer direção em determinadas condições
não deve apresentar nenhum efeito prejudicial

Proteção contra imersão em água: não deve ser possível a


7 penetração de água no invólucro sob determinadas condições
de pressão e de duração

/ANEXO C
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 15

ANEXO C - Terminais com presilha de parafuso para condutores externos


C-1 Objetivo resistência mecânica for apropriada e pelo menos dois
filetes completos forem utilizados na fixação do condutor
Este Anexo trata dos terminais para a conexão elétrica de menor seção.
dos condutores externos às luminárias por meio de
presilhas com parafusos, para condutores à seção C-4.1.1 Para roscas BA, este valor é reduzido a 2,8.
transversal até 2,5 mm2.
C-4.1.2 O comprimento da parte rosqueada do parafuso
C-2 Definições do terminal não deve ser inferior à soma do diâmetro do
furo para o condutor e o comprimento da rosca no terminal.
C-2.1 Bloco terminal
C-4.1.3 O diâmetro do furo para o condutor não deve ser
Terminais nos quais o condutor é inserido através de um maior que 0,6 mm além do diâmetro nominal do parafuso.
orifício ou cavidade, onde ele é preso pela extremidade
do corpo do parafuso. A pressão pode ser aplicada C-4.1.4 A superfície contra a qual é prensada o condutor
diretamente pelo corpo do parafuso ou através de uma deve ser isenta de cavidade e arestas vivas.
presilha que é prensada pelo corpo do parafuso.
C-4.1.5 Os terminais devem ser projetados e localizados
C-2.2 Terminal de parafusos de maneira que a ponta do condutor introduzido no furo
seja visível, ou possa passar além da rosca num
Terminais nos quais o condutor é fixado pela cabeça do
comprimento pelo menos igual à metade do diâmetro
parafuso. A pressão pode ser aplicada diretamente pela
nominal do parafuso, ou 2,5 mm, qualquer que seja maior.
cabeça do parafuso ou por uma peça intermediária, como
arruelas, braçadeiras ou outro dispositivo que não permite Notas: a) O comprimento da rosca no terminal deve ser até o
que os fios dos cordões espalmem. último filete completo da rosca.

C-3 Condições gerais b) Se a rosca do terminal for chanfrada ou escareada, o


comprimento dos parafusos com cabeça deve ser
As partes condutoras de corrente devem ter propriedades aumentado na mesma proporção.
mecânicas adequadas e devem ser devidamente
protegidas contra a corrosão. Cobre e ligas de cobre C-4.2 Os terminais de parafusos devem ter dimensões não
satisfazem a esta condição. inferiores às indicadas na Tabela 4, exceto que o
comprimento da rosca no terminal ou porca e o
C-3.1 Os parafusos dos terminais e porcas devem comprimento da rosca embaixo da cabeça do parafuso
obedecer ao sistema da NBR 6159 ou a uma rosca com podem ser reduzidos, se a resistência mecânica for
passo e resistência mecânica equivalentes. Eles não suficiente e se pelo menos dois filetes completos forem
devem servir para fixar qualquer outro componente, exceto envolvidos quando um condutor de maior seção, como
condutores internos que podem ser presos, desde que especificado no parágrafo correspondente, for ligei-
dispostos de modo que não possam ser deslocados, ramente apertado.
quando da ligação da alimentação.
C-4.2.1 Se o comprimento requerido da rosca no furo de
Nota: Provisoriamente, as roscas BA são consideradas um terminal do parafuso for obtido por estampagem ou
comparáveis em passo e resistência à rosca métrica ISO. extrusão, a borda da extrusão deve ser razoavelmente
C-3.2 Os terminais devem ser projetados de modo a lisa e o comprimento da rosca deve ser pelo menos
prender os condutores entre superfícies metálicas com 0,5 mm maior que o valor especificado. O comprimento
suficiente pressão de contato sem danificar o condutor. da extrusão não deve ser maior que 80% da espessura
Eles não devem exigir uma preparação especial dos original do metal, a menos que a resistência mecânica
condutores para realizar uma conexão correta, não permita maior comprimento.
devendo ser projetados ou colocados de modo que o
C-4.2.2 Se uma parte intermediária, como uma arruela de
condutor possa vir a escorregar sob o aperto dos parafusos
pressão, for usada entre a cabeça do parafuso e o
e porcas.
condutor, o comprimento da rosca embaixo da cabeça
Nota: O termo “especial preparação do condutor” inclui solda deve ser aumentada de acordo, mas o diâmetro da cabeça
dos fios componentes, uso de conector terminal ou ilhós pode ser reduzido em 1 mm. A arruela intermediária deve
para consolidar a extremidade. Os condutores devem ser ser bloqueada contra rotação.
considerados danificados se apresentarem entalhes
profundos ou cisalhamento. Notas: a) Se a rosca no furo for chanfrada ou escareada, o
comprimento do parafuso com cabeça deve ser
C-3.2.1 A obediência aos requisitos é verificada por aumentado de acordo. Se uma ou mais das dimensões
inspeção dos terminais e dos condutores após a for(em) maior(es) que as especificadas, as outras
colocação do condutor de menor e maior seção dimensões não necessitam ser aumentadas pro-
especificada na cláusula correspondente (ver 11.1 da porcionalmente, porém uma modificação nos valores
especificados não deve comprometer a função do
NBR 13299).
terminal.

C-4 Construção b) A obediência aos requisitos deve ser verificada por


medições. Um desvio negativo de 0,15 mm deve ser
C-4.1 Os terminais do tipo com furo devem ter dimensões permitido para o diâmetro nominal da rosca, e para a
não inferiores às indicadas na Tabela 3, com exceção do diferença entre os diâmetros de cabeça e o corpo do
comprimento da rosca que pode ser reduzido se sua parafuso.
Cópia não autorizada
16 NBR 13298/1995

Tabela 3 - Dimensões dos terminais do tipo com furo

Maior seção nominal Diâmetro nominal Diâmetro do furo Comprimento da


do condutor da rosca para o condutor rosca no terminal
(mm2) (mm) (mm) do tipo com furo
(mm)

1 2,5 2,5 1,8

2,5 3,0 3,0 2,0

Tabela 4 - Dimensões dos terminais de parafusos

Maior seção Diâmetro nominal Comprimento Comprimento Diferença Altura


do condutor da rosca da rosca da rosca do nominal entre da cabeça
(mm2) (mm) embaixo da furo ou os diâmetros do parafuso
cabeça porca da cabeça e o (mm)
(mm) (mm) corpo do
parafuso
(mm)

1 2,5 3,0 1,5 2,5 1,5

2,5 3,5 4,0 1,5 3,5 2,0

C-4.3 Se o comprimento da rosca do terminal, rosca do Novamente um condutor deve ser fixado, conforme
furo, porcas ou da rosca embaixo da cabeça for inferior indicado em C-3.2, e submetido por 1 min a um esforço
ao indicado na Tabela correspondente, ou se o com- axial de 50 N, aplicado sem trancos. Durante este ensaio,
primento da extrusão for maior que 80% da espessura o condutor não deve apresentar movimentos visíveis no
original do metal, a resistência mecânica deve ser ve- terminal.
rificada pelo descrito no Anexo D da NBR 13299.
C-5 Resistência mecânica
C-4.3.1 A conexão por meio de parafusos deve ser en-
saiada conforme C-5, porém com um torque de 1,2 vez o Parafusos e porcas transmitindo pressão de contato
torque especificado. Após este ensaio, o terminal não devem suportar os esforços mecânicos desenvolvidos
deve apresentar qualquer dano que impeça o seu uso. em uso normal (ver Anexo D da NBR 13299).

/ANEXO D
Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 17

ANEXO D - Terminais e conexões sem parafusos

D-1 Objetivo c) outro metal não menos resistente à corrosão que


o cobre e que tenha propriedades mecânicas pelo
D-1.1 Este Anexo se aplica ao desempenho de todos os menos equivalentes.
tipos de terminais e conexões elétricas que não
empregam parafusos, tanto para condutores sólidos, como D-3.2 Os terminais e as conexões devem ser de tal forma
para cabos de cobre de até 2,5 mm2, para a fiação interna projetados que fixem o condutor com pressão suficiente
da luminária e para conexões com o fio da rede. Alguns e sem causar danos prejudiciais ao condutor.
exemplos de terminais sem parafusos e conexões elé-
tricas são apresentados nas Figuras 1, 2 e 3 do Anexo E. D-3.2.1 O condutor deve ser fixado entre superfícies
metálicas. Entretanto, para terminais destinados para
D-1.2 A utilização de terminais sem parafusos para li- circuitos com uma corrente não superior a 2 A, uma das
gações à terra é normalmente aceita, sendo necessários superfícies pode ser não-metálica, desde que observadas
cuidados para assegurar continuidade elétrica confiável. as prescrições indicadas em D-3.4.
D-1.3 Os fabricantes devem indicar para quais dimensões
Nota: Os condutores devem ser considerados danificados se
o elemento foi projetado, assim como o tipo de condutor, apresentarem entalhes profundos ou cisalhamento.
se fio sólido ou cabo.
D-3.3 Outros terminais além dos destinados a receber
D-2 Definições
condutores preparados devem receber “condutores não
D-2.1 Terminais sem parafusos preparados” (ver D-2.5).

Dispositivos para a realização de conexões em circuitos D-3.3.1 A obediência aos requisitos indicados em D-3.2 e
elétricos por meios mecânicos sem a utilização de D-3.3 é verificada por inspeção dos terminais ou
parafusos. conexões, depois de conectados a condutores
apropriados e após o ensaio de aquecimento indicado
D-2.2 Conexões permanentes
na NBR 12992.
Conexões protegidas para serem feitas uma só vez no
mesmo condutor. D-3.4 As conexões elétricas devem ser projetadas de
modo que a pressão necessária para uma boa
D-2.3 Conexões não permanentes condutividade elétrica não se transmita por meio de
materiais isolantes diferentes de cerâmica pura ou outro
Conexões projetadas para permitir a conexão e material com características não menos apropriadas, a
desconexão de condutores por várias vezes (por exem- não ser que haja suficiente resistência nas partes
plo: pinos e receptáculos e terminais com molas especiais). metálicas para compensar qualquer possível contração
D-2.4 Condutores com dispositivo de fixação auxiliar do material isolante (ver Figuras 1 e 2 do Anexo E).

Condutores munidos de peças auxiliares geralmente para D-3.5 O método de fazer a conexão e desconexão dos
ligação permanente. condutores nos terminais do tipo de mola e não
permanente deve ser suficientemente claro.
D-2.5 Condutores não preparados
D-3.5.1 A desconexão de um condutor deve ser de maneira
Condutores sem preparação especial e sem partes que não acarrete tração sobre o condutor e deve poder
auxiliares. O isolamento pode, contudo, se removido, ser efetuada manualmente ou com auxílio de ferramenta
expondo o condutor. comum.
Nota: O termo “preparação especial” indica solda dos fios
componentes do cabo, aletas de cabos ou lingüetas, D-3.6 Os terminais projetados para a conexão a diversos
receptáculos, olhais, etc., sem alterar o condutor para a condutores por meio de molas devem ser concebidos de
sua introdução no terminal ou torcer o condutor para a modo a fixar cada condutor independentemente. Para
consolidação da sua extremidade. terminais projetados para ligação não permanentes, deve
ser possível remover os condutores em conjunto ou em
D-2.6 Corrente de ensaios separado.
Corrente máxima admitida no terminal pelo fabricante.
D-3.7 Os terminais devem ser projetados de modo que
Quando o terminal fizer parte de um conjunto, a corrente
possam ser devidamente fixados ao equipamento, ou a
de ensaio deve ser a corrente marcada do conjunto.
um bloco terminal, ou fixados de outra maneira de modo
D-3 Requisitos gerais adequado. Não devem ficar frouxos quando da conexão
ou desconexão dos condutores.
D-3.1 As partes dos terminais destinados principalmente
para conduzir corrente devem ser: Nota: As condições acima se aplicam não somente aos terminais
fixados ao equipamento, mas também aos terminais
a) cobre; fornecidos separadamente. O recobrimento por material
de selagem, sem outros meios de bloqueio, não é
b) uma liga contendo; pelo menos 58% de cobre considerado suficiente. Resinas de auto-endurecimento
para as partes trabalhadas a frio e pelo menos podem ser usadas para recobrimento de terminais não
50% de cobre para as outras partes; sujeitos à torção em uso normal (ver Anexo B da
NBR 13299).
/ANEXO E
Cópia não autorizada
18 NBR 13298/1995

ANEXO E - Figuras

Figura 1 - Construção de conexões elétricas

Figura 2 - Exemplos de terminais com mola, sem parafusos


Cópia não autorizada
NBR 13298/1995 19

Figura 3 - Exemplos de conectores sem parafusos

Você também pode gostar