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Constituição Federal
Desde 1998 foi instituída uma lei que aumentou as penas por maus-tratos aos
animais, mas ainda de forma insuficiente. Segundo essa lei, o infrator pode pegar de três
meses a um ano de detenção (ou seja, não irá para a cadeia!), se praticar maus-tratos,
ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos,
bem realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos
ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
A Lei de Crimes Ambientais, por sua vez, determina ser crime punível com
pena de três meses a um ano praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena também é aplicada
nos casos de realização de experiência dolorosa ou cruel com animal quando existirem
recursos alternativos e é aumentada em caso de morte do animal. Em termos
semelhantes, o Decreto 3.179/1999 determina ser infração administrativa, punível com
multa, a prática destes mesmos atos, protegendo, em especial, os animais ameaçados de
extinção. Destaca-se ainda a Lei de Proteção da Fauna - aplicável a animais silvestres,
principalmente, a Lei 6.638/1979, que trata das normas para a prática didático científica
da vivisseção de animais e a Lei 10.519/2002, que trata da promoção e a fiscalização da
defesa sanitária animal quando da realização de rodeios.
Por fim, além da punição criminal e administrativa dos infratores das normas
mencionadas, cabe ainda a responsabilização civil independente da caracterização da
culpa, na reparação dos danos causados aos animais, como determina a Política
Nacional do Meio Ambiente. As três responsabilidades são independentes, ou seja,
quem recebe multa pode ser condenado por crime e obrigado a reparar o dano,
simultaneamente.
Um novo ânimo protetivo, porém, se deu agora em 2020, com uma chance de
condenação bem maior para a hipótese de maus-tratos contra cães e gatos, com penas
que podem chegar a cinco anos de prisão.
Lei 1.095/2019
Penalidades criminais:
Desde 1998 foi instituída uma lei que aumentou as penas por maus-tratos aos
animais, mas ainda de forma insuficiente. Segundo essa lei, o infrator pode pegar de três
meses a um ano de detenção (ou seja, não irá para a cadeia!), se praticar maus-tratos,
ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos,
bem realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos
ou científicos, quando existirem recursos alternativos. Um novo ânimo protetivo,
porém, se deu agora em 2020, com uma chance de condenação bem maior para a
hipótese de maus-tratos contra cães e gatos, com penas que podem chegar a cinco anos
de prisão.
Uma das críticas mais contundentes à Lei 14.064/2020, que elevou as penas
por maus-tratos a cães e gatos, se dá pelo fato de essas penas serem maiores do que a de
alguns crimes contra as pessoas, como lesão corporal, que vai de três meses a um ano de
detenção, por exemplo.