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Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
• C. 47 O Mestre de Noviços------------------------------- 54 observância às normas do Concílio Vaticano II, bem como a outras
prescrições da Igreja, sobretudo do Código de Direito Canônico, elaborou
• C. 48 A Admissão ao Noviciado------------------------- 55
novo texto das Constituições dos Monges, texto que o Abade Geral
• C. 49 A Formação dos Noviços-------------------------- 55
apresentou à Sé Apostólica humildemente, pedindo que fosse aprovado.
• C. 50 O Tempo do Noviciado ---------------------------- 56
A Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de
• C. 51 A Admissão à Profissão Temporária------------- 57
Vida apostólica, examinada a matéria, tendo ponderado maduramente tudo
• C. 52 A Profissão Temporária --------------------------- 57
o que está relacionado com este assunto, decidiu aceitar o pedido.
• C. 53 A Formação dos Professos de Votos
Em virtude, portanto, do presente Decreto, esta Congregação aprova e
Temporários------------------------------------------ 58
confirma o texto das Constituições dos Monges, conforme o exemplar
• C. 54 A Admissão à Profissão Solene------------------- 59
redigido em língua latina que se encontra no seu arquivo, observado o que é
• C. 55 A Renúncia aos Bens------------------------------- 59
de praxe.
• C. 56 A Profissão Solene---------------------------------- 59
Que os monges, separados do mundo, e de acordo com o seu carisma
• C. 57 A Ordenação de Monges--------------------------- 61
peculiar, aplicando-se à vida contemplativa e à oração, esforcem-se cada
• C. 58 A Formação Permanente--------------------------- 61
vez mais por atingir com maior generosidade as perfeições do seu estado.
Capítulo Quinto: O Desligamento da Comunidade e a Supressão
Nenhum impedimento contra.
de um Mosteiro
Dado e passado em Roma, no dia 03 de junho, na Solenidade de
• C. 59 A Solicitude Pastoral------------------------------- 62 Pentecostes, ano do Senhor 1990.
• C. 60 A Passagem de um Irmão para Outro Mosteiro Fr. Hieronimus, M. Cardinalis Hamer, OP
da Ordem--------------------------------------------- 63 Prefec.
• C. 61 A Passagem a Outro Instituto--------------------- 64 Vicentius Fagiolo
• C. 62 A Exclaustração------------------------------------- 65 Secret.
3 4
Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO Constituições e Estatutos OCSO
5 6
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
aquelas que podem ser mudadas em virtude das circunstâncias 06 jan/ 07 mai/ 06 set
locais. • C. 2 A Natureza e a Finalidade da Ordem
4. Esta coleção das Constituições e dos Estatutos é fruto da Esta Ordem é monástica por instituição e destina-se C. 13-16
Mt 16, 24
experiência dos anos de renovação. É de se desejar que se torne inteiramente à contemplação. No recinto do mosteiro, RB 1,2; 4,10;
RB 58,7
instrumento eficaz, pelo qual a Ordem consiga se aperfeiçoar, portanto, os monges dedicam-se ao culto divino, conforme a C. 9
At 4, 32
C.14
segundo o espírito do Concílio Vaticano Segundo, e mostrar-se Regra de São Bento, oferecendo à Divina Majestade um RB 33,6;72
cada vez mais capaz de realizar sua missão específica na Igreja e louvor humilde e nobre ao mesmo tempo, na solidão e no Gl 6, 2
C. 25
RB Pról 50
no mundo. silêncio, na oração freqüente e na penitência alegre, cultivando 1 Pd 4, 13
7 8
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
coração e na ascese, pela qual, dóceis ao Espírito Santo, Deus e a todo o gênero humano. Cada Igreja da Ordem e cada
C. 22
poderão alcançar a pureza de coração e a lembrança monge são consagrados à Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe
contínua da presença de Deus. e Modelo da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita
união com Cristo.
RB 43,3
08 jan/ 09 mai/ 08 set
3. Os monges seguem as pegadas daqueles que, nos 10 jan/ 11 mai/ 10 set
séculos passados, foram chamados por Deus à milícia espiritual 5. Toda a organização do mosteiro é orientada para que
RB Pról 40
no deserto. Como cidadãos do céu, tornam-se estranhos às RB 4,20 os monges estejam intimamente unidos a Cristo, porque só
Fl 3, 20
coisas do mundo. Na solidão e no silêncio suspiram por aquela C. 29.1; podem florescer os dons peculiares da vocação cisterciense 1 Cor 1, 7
C. 24 RB 4, 21; 5, 2
paz interior que gera a sabedoria. Renunciam-se a si mesmos a Mt 16,24; pelo afeto de amor que cada um tiver ao Senhor Jesus. Os
Lc 9,23
fim de seguirem o Cristo. Pela humildade e obediência lutam RB 4,10 irmãos somente se sentirão felizes, perseverando na vida
RB 7
contra a soberba e a rebelião do pecado. Na simplicidade e no C. 11; 25 simples, escondida e laboriosa, se nada absolutamente C. 31
trabalho buscam aquela bem-aventurança prometida aos antepuserem ao Cristo, que nos conduza todos juntos à vida RB 72, 12
Lc 6, 20 C. 22
pobres. Com alegre hospitalidade, de algum modo partilham eterna.
C. 30-31
com seus companheiros de peregrinação a paz que emana de 11 jan/ 12 mai/ 11 set
Cristo. • C. 4 A Índole da Ordem
máximo esforço para que toda a vida comunitária sirva de tal modo mais profundo o patrimônio comum e sua vivência mais
RB 4,21; 5,2;
modo à suprema lei do Evangelho que a comunidade não seja plena e também se fortalecer e auxiliar-se umas às outras nas RB 72,12
1 Cor 1, 7
privada de nenhum dom espiritual. Os monges se empenham diversas dificuldades.
por estar em sintonia com todo o povo de Deus e participar da
sua operosa expectativa de unidade de todos os cristãos. Pois, 2. Esta união se reveste de uma forma jurídica no
C. 71
por sua vida monástica fielmente vivida e pela misteriosa governo da Ordem segundo a “Carta Caritatis”, interpretada
fecundidade apostólica que lhes é própria, servem ao povo de C. 31 pelas normas destas Constituições. Os abades e abadessas,
9 10
Constituições e Estatutos OCSO Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO
Segunda Parte: A Casa de Deus: O Mosteiro c. Uma fundação forma parte da casa
fundadora e não é autônoma. Permanece como
13 jan/ 14 mai/ 13 set seu superior o da casa fundadora. As
• C. 5 A Comunidade Local condições de acesso à autonomia, como os da
passagem de um priorado simples ao estado
Os irmãos, reunidos pela voz divina, formam uma igreja ou RB Pról 19 priorado maior, ou de um priorado maior ao de
comunidade monástica, célula fundamental da Ordem. abadia, se definem no Estatuto de Fundações.
11 12
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
ST. 6. C
ST. 5. B Os irmãos procedentes de outros mosteiros da
Salvo disposição em contrário, o que se diz da Ordem, que vivem ali de maneira prolongada,
comunidade local, vale em igualdade de direitos participam da vida da comunidade, salvo o que diz
para a abadia, o priorado maior, o priorado simples respeito ao Capítulo Conventual.
e a fundação.
ST. 6. D
14 jan/ 15 mai/ 14 set Cada comunidade pode definir, com prudência,
RB 58, 17-18
• C. 6 A Constituição da Comunidade ante a lei civil de seu país, seu estatuto e sua
composição.
A comunidade é constituída de irmãos que nela emitiram a
profissão, de noviços, de outros aí admitidos para provação e de
oblatos. Capítulo Primeiro: A Vida Monástica Cisterciense
ST. 6. A
Entre os mencionados professos estão incluídos os 15 jan/ 16 mai/ 15 set RB 58, 17
13 14 Mt 19, 12
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
a esta comunidade de irmãos, o irmão obriga-se pelo voto de O hábito próprio dos cistercienses é a cogula de cor branca.
RB 4,78
estabilidade em sua comunidade a utilizar ali os instrumentos da arte Dada no dia da profissão solene é o sinal da consagração do monge RB 55; 58, 26
15 16
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
1. O monge leva vida comum no próprio mosteiro. Esta é a RB 72, 3-8 aos enfermos. Os doentes, os idosos e os moribundos devem RB 37
lei da vida comum: unidade de espírito na caridade de Deus, Ef 4, 3 ser cuidados com previdente e afetuosa solicitude.
vínculo da paz na mútua e contínua caridade de todos os irmãos, Rm 12,10 ST. 13. 2. A
comunhão na partilha de todos os bens. At 4, 32
Tenha o abade o máximo cuidado para que os RB 36
dos irmãos. Por isso, todos se sentam juntos à RB 43, 13-17 a Cristo. Se for possível, seja-lhes
mesa, a menos que sejam escusados por causa administrada na presença da comunidade, a
razoável. unção dos enfermos.
abade conforme o costume local. Sejam tais, se abade. Quando se trata de ausência prolongada, o abade, com o
existirem, que favoreçam a leitura e a oração dos consenso de seu conselho e por justa causa, pode conceder a
C. 29
irmãos e seja salvaguardada a dignidade das um monge permanecer fora do mosteiro, não, contudo, além de
pessoas; não prejudiquem, porém, a vida comum. um ano, a não ser por tratamento de saúde ou por motivo de
Sejam modestas e conforme a simplicidade estudos ou, em casos excepcionais, para levar vida eremítica.
cisterciense. Ao abade é permitido visitá-las. ST. 13. 3. A
O abade, ouvido seu conselho, pode permitir a RB 1, 3-5
ST. 38. C. d
um irmão levar vida eremítica. O eremita
permanece sob a autoridade do abade. Se o
eremita deseja residir fora do mosteiro, o
abade necessita do consentimento do conselho
17 18
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
1. A comunidade forma um só corpo em Cristo. Cada Rm 12, 5 2. Os irmãos diariamente confessem a Deus, na oração, os
RB 72; C. 3
RB 4, 57
irmão, porém, pondo em comum com os demais os dons seus pecados, e freqüentemente se aproximem do sacramento da
1 Cor 7, 7;
espirituais recebidos segundo a multiforme graça de Deus, RB 40, 1 reconciliação.
promova com grande empenho a edificação da fraternidade. ST. 15. 2. A
Em ocasiões oportunas, o abade pode
2. A alternância essencial da vida monástica cisterciense providenciar a celebração comunitária da
entre Opus Dei (Liturgia das Horas e Eucaristia), oração, penitência.
leitura divina e trabalho manual é determinada segundo o
RB 48, 1
caráter, a formação e a evolução de cada um. O abade, porém, 26 jan/ 27 mai/ 26 set
deve julgar e dispor tudo de tal modo que cada irmão possa RB 2,32; 45,5
• C. 16 A Participação Ativa dos Irmãos
crescer na vocação cisterciense.
1. Os irmãos têm o direito e o dever de participar RB 3, 1-3
25 jan/ 26 mai/ 25 set plenamente da vida comum, ainda que essa participação possa
• C. 15 A Reconciliação com Deus e com os Irmãos exercer-se de vários modos.
1. A conservação da unidade entre os irmãos depende do 2. Todos os irmãos, pois, são chamados à solicitude,
RB 71, 1-4
empenho mútuo e sincero para a reconciliação. Por isso, a fim cooperação e obediência mútuas. Portanto, tenham o cuidado para
de que sejam afastados da comunidade os espinhos dos RB 13,12-13;
com a condição espiritual de sua comunidade, sabendo que o bom
escândalos, os irmãos não reservem tempo para a cólera, mas o RB 4,22-23 zelo de cada um beneficia a todos, o mau zelo, porém, prejudica.
Ef 4, 26
mais cedo possível, voltem à paz com aqueles com quem RB 4, 73;
RB 71,6-8
tiveram desavença.
19 20
Constituições e Estatutos OCSO Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO
cultive oportunamente suas aptidões e capacidades. Dirija de tal 29 jan/ 30 mai/ 29 set
forma os irmãos que, no cumprimento de seus cargos e nas tarefas 2. Os vários ciclos do ano litúrgico são de grande utilidade para
assumidas, cooperem com obediência ativa e responsável, alimentar e enriquecer a vida contemplativa dos irmãos. Oferecem
salvaguardando, porém, sua autoridade de discernir e de ordenar o RB 3,2 sólido fundamento à pregação e ensinamento à comunidade.
que deve ser feito.
3. O domingo, consagrado ao mistério da Ressurreição, é dia de RB 48, 22-23
4. O abade e os oficiais comuniquem o que é de interesse de RB 3, 1-3 alegria e de descanso do trabalho. Por isto, os irmãos se esforcem de
todos os irmãos e recebam de boa vontade suas sugestões e desejos. maneira mais ampla e atenciosa à lectio divina e à oração.
1. O fim espiritual da comunidade se manifesta especialmente A Eucaristia é a fonte e o cume de toda a vida cristã e da
na celebração litúrgica, nela o sentido íntimo da vocação monástica e comunhão dos irmãos em Cristo. Por este motivo, seja celebrada
a comunhão entre os irmãos se fortalecem e crescem. Nela ouve-se a Sl 49, 23 diariamente por toda a comunidade. Pela participação no mistério
Palavra de Deus e se oferece a Deus Pai o sacrifício de louvor, pascal do Senhor, os irmãos se unam mais estreitamente entre si e
participa-se do mistério de Cristo e realiza-se a obra de santificação com toda a Igreja.
pelo Espírito Santo.
ST. 17. 1. A
A liturgia se celebra segundo o rito ao qual pertence
a comunidade. Segundo o caráter próprio de cada
rito, celebre-se em conformidade com a tradição
cisterciense, segundo as normas aprovadas pelo
Capítulo Geral, e, nos casos que se requer,
21 22
Constituições e Estatutos OCSO Constituições
Constitutioneseet
Estatutos
Statuta OCSO
1. Nada se anteponha ao Ofício Divino. Por isso, seja celebrada RB 43, 3 ST. 19. 2. C
a Liturgia das Horas pela comunidade que, em união com a Igreja, Em casos extraordinários, com o consenso de seu
cumpre o múnus sacerdotal de Cristo, oferecendo a Deus um conselho, o Abade Geral pode dispensar alguma
Hb 7, 25
sacrifício de louvor e intercedendo pela salvação do mundo inteiro. comunidade de uma ou duas Horas Menores.
ST. 19. 1. A
O Ofício Divino, como santificação do dia, seja RB 16, 1-5 3. O irmão, que estiver porventura ausente da celebração coral, RB 50, 3-4
celebrado às horas competentes estabelecidas pela reze as horas segundo a determinação do abade e as normas do
tradição cisterciense ou pelo costume local. direito comum.
2. A Liturgia das Horas é escola de oração contínua e parte 02 fev/ 03 jun/ 03 out
insigne da vida monástica. É encargo do abade promover entre os • C. 20 A Lembrança de Deus
irmãos a solicitude para com o Ofício Divino. RB 50,4
ST. 19. 2. A prolongam o Ofício Divino por todo o dia. Por conseguinte, o abade
RB 4,56
A celebração seja tal que possa expressar o espírito vele para que cada um tenha bastante tempo disponível para se ST. 22. A
da comunidade e levar os irmãos à plena entregar à leitura e à oração. Cuidem todos para que os arredores do
participação. mosteiro favoreçam o silêncio e a tranqüilidade.
ST. 20. A
ST. 19. 2. B Todos os irmãos dediquem, anualmente, pelo menos
Em casos particulares, o abade pode determinar o seis dias a um retiro espiritual.
modo de participação de um monge na Liturgia
Coral das Horas. Não deverá fazê-lo antes de
examinar o assunto cuidadosamente com o próprio
irmão e também levar em conta as necessidades da
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Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
A lectio divina assídua alimenta, sobretudo, a fé dos irmãos em RB 4,55 Conforme a tradição da Ordem, as horas antes do nascer do sol RB 8
Deus. Esta excelente prática da vida monástica, na qual se escuta a são as mais apropriadas para serem consagradas a Deus mediante a
Palavra de Deus, é fonte de oração, como também escola de celebração das vigílias, a oração e meditação, na vigilante espera da
contemplação, na qual o monge dialoga com Deus de coração a vinda de Cristo.
coração. Por isto, os irmãos dediquem um tempo conveniente a esta RB 48,1 ST. 23. A
leitura diariamente. Seja determinada a hora de levantar-se os irmãos de RB 16,4
Os irmãos se dediquem freqüentemente à oração com espírito RB 4,56; 20,3 Alimenta a lembrança de Deus e a comunhão fraterna, abre a mente
de compunção e ardor de veemente desejo. Vivendo na terra, pelo RB 52, 4 às inspirações do Espírito Santo, promove a atenção do coração e a
RB 4, 46
espírito habitam no céu, desejando a vida eterna com toda a cobiça oração a sós diante de Deus. Por isso, os irmãos se esforcem em todo
espiritual. A Bem-aventurada Virgem Maria assunta ao céu, vida, C. 3.4
o tempo por guardar o silêncio, tanto de palavra como de RB 42
doçura e esperança de todos os peregrinos na terra, nunca se afaste pensamentos, máxime nas horas noturnas.
de seus corações.
ST. 22. A
O abade facilite prudentemente tempo aos irmãos
para que o dedique cada dia à lectio divina e à
oração.
25 26
Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO Constituições e Estatutos OCSO
como, a Igreja, os claustros, o refeitório e o ocasião de participar no trabalho divino da criação e da restauração,
escritório. As comunidades da Ordem não têm assim como de seguir as pegadas de Cristo Jesus, sempre gozou de 1 Pd 2,21
27 28
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
simplicidade possa ensinar a todos. É preciso, portanto, que ela se ST. 28. B
manifeste claramente nos edifícios e no mobiliário, na alimentação Segundo a tradição, exceto no caso de necessidade, RB 39, 11
benefícios oferecidos pela natureza sejam quiser observar um jejum mais rigoroso, sugira-o a
habilmente administrados. seu abade.
RB 4, 13; 41
diante de Deus, estimula no coração do monge o desejo espiritual e exige certo grau de separação física. Por isso, o mosteiro é RB 66, 6-7
participa na compaixão de Cristo para com a multidão dos que construído de modo que assegure plenamente a paz e a solidão dos
passam fome. Os irmãos observem o jejum quaresmal e o jejum que nele residem.
pascal e também os demais jejuns segundo os costumes da Ordem
e as determinações do abade. 2. Os lugares em que vivem e trabalham os monges sejam-
ST. 28. A lhes estritamente reservados. Entretanto, os fiéis podem freqüentar
Na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da a igreja, particularmente por ocasião da celebração pública do culto
Semana Santa, os irmãos se contentem com pão e divino. Compete ao abade, com o consenso do seu conselho,
ST. 38. B.
água ou algo semelhante para o almoço. estabelecer os limites reservados à estrita clausura, bem como c.bis
C. 13. 3;ST
38.B.c
permitir por motivo justo a saída de monges e a entrada de outras
pessoas. No uso dos meios de comunicação social, isto é, rádio,
Constitutiones et Statuta OCSO
televisão e telefone, sejam guardados a necessária discrição e este
29 30
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
Todo mosteiro, segundo as circunstâncias de lugar e de A fidelidade à vida monástica está intimamente associada ao C. 3.4
tempo, mantenha a tradição de receber os hóspedes e os pobres zelo para com o reino de Deus e a salvação de todo o gênero
RB 53
como o Cristo. Recebam os irmãos com bondade e reverências humano. Os monges têm no coração esta solicitude apostólica. A
todos aqueles que a divina providência conduz ao mosteiro, porém forma dos monges participarem na missão de Cristo e sua Igreja e a
que a paz monástica não sofra prejuízo por este serviço. inserção deles na Igreja particular é sua própria vida contemplativa.
ST. 30. A Portanto, por mais urgente que seja a necessidade do apostolado
Ajude a comunidade aos que vão ao mosteiro ativo, não podem os monges ser chamados a colaborar nos vários
procurando uma oração mais profunda. ministérios pastorais ou em outra atividade externa.
ST. 31. A
ST. 30. B Onde, em circunstâncias especiais, for pedido ao
Os mosteiros são constituídos como lugares santos mosteiro algum auxílio pastoral, o abade, se o julga
pela providência divina, não só para os irmãos na conveniente e aceita o pedido, confie esse ministério
RB 4, 8
fé, mas também para todos os homens de boa Lc 2, 14
a um irmão competente e disposto a desempenhá-lo.
vontade.
ST. 30. C
Compete à comunidade determinar o modo de
participação dos hóspedes no Ofício Divino.
31 32
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
1. O abade, eleito entre os irmãos, recebe seu poder de Deus RB 2; 64 seu abade, a quem podem manifestar livre e
pelo ministério da Igreja. Crê-se, no mosteiro, que ele faz às vezes de RB 2,2;63,13 espontaneamente os pensamentos que lhes Sl 36,5; 31,5
Cristo. Como pai de toda a comunidade, ele a serve tanto nas coisas advém aos corações. Ele próprio, contudo, de
espirituais quanto nas temporais. modo algum os induza a manifestar-lhe suas
consciências.
2. O abade exerça a solicitude pastoral para com o rebanho a RB 27, 5-9
ele confiado. Manifeste a todos a bondade e a benignidade do Cristo, 4. Sábio médico, o abade procure curar as próprias RB 27
33 34
Constituições e Estatutos OCSO Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO
1. O abade é superior maior, tendo o poder eclesiástico de direito ao prior de um priorado e de um superior ad nutum, a não ser
governo tanto no foro externo quanto no interno. que se indique expressamente outra coisa.
ST. 34. 1. A
O superior de um mosteiro que ainda é parte da casa- 18 fev/ 19 jun/ 19 out
fundadora tem poder delegado, o qual, todavia ele • C. 35 Os Irmãos que Desempenham Ofícios
próprio pode subdelegar.
RB 21, 3
O abade escolha para si colaboradores idôneos nos vários
ST. 34. 1. B ofícios do mosteiro. Com o conselho de irmãos tementes a Deus, RB 65,15
O superior ad nutum, do qual se trata no ST. 39. 2. nomeie o prior, o mestre de noviços, o celeireiro, e os outros oficiais,
B, goza de poder ordinário próprio enquanto superior com os quais, com segurança, possa repartir os seus encargos. Os RB 65, 16
de uma comunidade autônoma. irmãos assim escolhidos desempenham seus ofícios prontamente e de
modo digno de louvor, segundo os mandamentos de Deus e as
RB 31,19
ST. 34. 1. C ordens de seu abade, a fim de que ninguém se perturbe nem se
Todavia, em casos particulares, o Padre Imediato entristeça na Casa de Deus.
pode, com o consentimento do Abade Geral e seu
conselho e depois de consultar a comunidade e a 19 fev/ 20 jun/ 20 out
filiação, antes ou depois de sua designação, limitar • C. 36 A Consulta aos Irmãos
os poderes do superior ad nutum no que diz respeito
RB 3; C. 16.1
à filiação. 1. Para as coisas que dizem respeito ao bem da comunidade, o
abade lembre-se da advertência da Regra e consulte de bom grado os Eclo 32, 24
ST. 34. 1. D irmãos. Isto poderá fazer mediante o capítulo conventual ou seu
Nesse caso, a delegação do exercício do direito de conselho particular. Os irmãos, porém, se apresentem ao conselho
paternidade a decide o Padre Imediato depois de com espírito de docilidade à voz do Espírito Santo e dêem seu C. 16. 3
consultar ao superior ad nutum. parecer ativa e humildemente. Salvo onde a lei estabelecer de outra
35 36
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
maneira, compete ao abade, tendo ouvido atentamente os irmãos, deve ser consignado no livro das atas do capítulo
C. 16. 3
tomar a última decisão. Nos casos confidenciais, guardem todos ou do conselho, devendo ser assinado pelo próprio
cuidadosamente o segredo. abade e por duas testemunhas.
2. O voto seja secreto em todas as eleições, nos outros casos 3. Pedindo o conselho ou o consenso, o superior pode dar o
determinados pelo direito, ou se um dos presentes o pedir. Na seu voto, mas não é obrigado. Os ausentes não podem mandar o
computação dos votos não sejam contados os votos nulos nem as voto por cartas nem constituir procurador para votar. Os
abstenções. Quando, para efetuar uma ação, é exigido o consenso do exclaustrados, porém, não têm voz ativa nem passiva.
conselho do abade ou do capítulo conventual, para agir validamente
o abade deve obter tal consenso seja da maioria absoluta, seja de dois 21 fev/ 22 jun/ 22 out
terços dos votos, conforme for o caso. Obtido o consenso, o abade ST. 36. 3. A
pode efetuar a ação, mas não é obrigado. Negado, porém, o O irmão ausente de seu mosteiro a serviço da
consenso, não pode agir validamente. Quando, igualmente, é Ordem ou segundo a C. 13. 3, por motivos de
prescrito ao abade que ouça seu conselho ou o capítulo conventual, saúde, de estudos ou de vida eremítica, como
exige-se tal consulta para validade do ato. membro do capítulo conventual conserva voz ativa
e passiva. Deve, porém, ser prudente no uso ou não
20 fev/ 21 jun/ 21 out deste direito, judicioso e consciente de suas
ST. 36. 2. A responsabilidades.
Não se proceda a uma votação sem que o assunto a
ser deliberado seja claramente exposto e seja dado ST. 36. 3. B
um intervalo para reflexão e oração. Ficando a salvo o que prescreve o ST. 36. 3. A, se
suspende a voz ativa ao irmão ausente do mosteiro
ST. 36. 2. B por mais de seis meses, ainda que o esteja
Terminado o escrutínio, o abade, e sempre que exigir legitimamente.
o consenso, conte os votos diante de duas a. Se um irmão ausente quer voltar
testemunhas e anuncie o resultado. Este resultado definitivamente à sua comunidade, o abade,
37 38
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
com o consentimento de seu conselho, tendo a. Admitir a um monge da Ordem à ST. 60. A
ST. 60. A
Constituições.
ST. 60. A
ST. 37. A a. bis. Admitir à renovação de seus votos
O abade necessita o consentimento do capítulo temporários a um professo proveniente de
conventual, com dois terços de votos para: outra comunidade;
39 40
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
41 42
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
c. Designar os monges para uma nova 2. O capítulo conventual junto com os superiores das casas- RB 64,1
43 44
Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO Constituições e Estatutos OCSO
45 46
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
de limitar o número dos escrutínios em vista do bem da cargo, por causa justa. Quando o Capítulo Geral não está reunido, a
comunidade. Para que alguém seja postulado, exige-se pelo menos apresenta ao Abade Geral, que atua como vigário do Capítulo.
dois terços dos votos. ST. 40. A
ST. 74.2.B
Apresente espontaneamente o abade a renúncia de
6. A eleição é confirmada pelo Abade Geral. Cada nova C. 82.3 seu cargo ao cumprir os setenta e cinco anos de
reeleição exige confirmação do Abade Geral. Se for eleito um idade.
irmão leigo ou um diácono, seja quanto antes promovido ao ST. 40. B
sacerdócio. O Abade Geral não confirme a eleição senão depois Uma vez proposta a demissão pelo abade, ouve-se ST. 74.2.B
que tiver certeza de que o eleito deseja receber a ordem do sempre ao Padre Imediato. Se as circunstâncias o
presbiterato e, além disso, que o mesmo tem as qualidades pedem, investiguem-se com atenção o parecer da
requeridas pelo direito universal para receber o sacerdócio. comunidade. Se for conveniente se consulta também
47 48
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
psiquicamente para exercer seu ofício pastoral, Deus, compete administrar os bens e o uso das coisas
compete ao Padre Imediato, depois de consultar a temporais do mosteiro de tal modo que se atenda às
peritos e de obter o consentimento do capítulo necessidades humanas e, ao mesmo tempo, se obedeça à lei Mt 6,33
conventual, investigar e certificar-se de sua situação. evangélica. Seja a comunidade fiel em aderir a doutrina da
Se for certo, o comunicará ao Abade Geral que, com Igreja quanto a justiça social e evite todo e qualquer tipo de
o consentimento de seu conselho, pode remover o opressão na gerência dos negócios.
abade de seu cargo.
3. Conforme uma antiga tradição, seja destinada alguma RB 53, 15;
RB 55, 9
ST. 40. C parte das rendas do mosteiro, segundo as possibilidades, às
O monge que tenha deixado a comunidade de sua necessidades da Igreja e ao sustento dos pobres.
profissão para exercer o ministério abacial em outra
comunidade da Ordem, pode reassumir sua 05 mar/ 05 jul/ 04 nov
estabilidade anterior dentro do ano que segue a sua • C. 42 A Condição Jurídica
demissão do cargo ou cumprido o mandato.
De direito, a própria Ordem e cada um dos mosteiros são
Capítulo Terceiro: A Administração dos Bens Temporais pessoas jurídicas, capazes de adquirir, possuir, administrar e
04 mar/ 04 jul/ 03 nov alienar bens temporais.
• C. 41 Os Bens Temporais do Mosteiro
49 50
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
06 mar/ 06 jul/ 05 nov se, usando o direito de seu país, para que impeça
• C. 43 A Administração Ordinária ou cesse toda usurpação, imitação ou uso indevido
destas palavras. Cuidem igualmente de não ceder
1. O abade nomeie um celeireiro encarregado da RB 31 ou conceder direitos de utilizar designações (como
administração ordinária dos bens materiais do mosteiro. Somente marca, nome comercial, etc) derivadas sob
ele, além do abade, pode fazer despesas ou exercer atos jurídicos qualquer aparência do título do próprio mosteiro
em nome do mosteiro. Além disso, o abade pode confiar a outros ou compostas de palavras como “abadia”,
irmãos algumas gestões, determinando os limites de sua autoridade “monge”, “mosteiro” e outras semelhantes.
e competência em matéria financeira. Todos estes oficiais estão
obrigados a render contas ao abade.
ST. 43. 1. A 2. O mosteiro tenha uma comissão de finanças, com o qual o
O mosteiro estabeleça uma contabilidade segundo abade regularmente faz a revisão da situação econômica do
o sistema em vigor da região onde esteja situado, a mosteiro.
qual será submetida periodicamente ao exame de
um perito. 3. A administração temporal seja examinada na visita regular.
51 52
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
patrimonial do mosteiro. Para a validade de tais atos, se tratar de ST. 79. A. h como do Capítulo Geral, para qualquer negócio ST. 79 A. h
negócios que excedem as somas definidas pelo direito, exigem-se que exceda a quantia máxima definida pelo
licenças especiais. Capítulo Geral, e também para a construção ou
demolição de edifícios, quando superam a mesma
2. É exigida a licença da Santa Sé quando se trata de ato de quantia.
administração extraordinária que ultrapasse a quantia determinada
pela própria Santa Sé para cada região; igualmente, quando se trata ST. 44. 3. B
ST. 79. A. h
de bens doados ao mosteiro ex voto ou de objetos preciosos por seu É exigido o consenso do capítulo conventual para
ST. 37.B.c
valor artístico ou histórico. qualquer negócio que ultrapasse a quantia mínima
ST. 44. 2. A definida pelo Capítulo Geral e para delegar a
Quando se requer a licença da Santa Sé se deve alguém procuração de algum negócio importante.
ST. 79. A. h
obter o consentimento do capítulo conventual e do
Capítulo Geral. Capítulo Quarto: A Formação
ST.84.1.C.e
ST. 44. 2. B 10 mar/ 10 jul/ 09 nov
Em caso de urgência, a licença que deveria ser • C. 45 O Processo de Formação
pedida ao Capítulo Geral pode ser obtida do Abade
Geral, com o consentimento de seu conselho e 1. A formação na vida cisterciense tem por finalidade a
ST.84.1.C.e
dada por escrito. restauração, pela ação do Espírito Santo, da semelhança divina nos
irmãos. Auxiliados pela materna solicitude da Mãe de Deus, os
09 mar/ 09 jul/ 08 nov irmãos progridem na vida monástica de tal modo que possam, RB Pról 49
Ef 4, 13
3. O Capítulo Geral determina as quantias que não podem ser ST. 37.B.c pouco a pouco, atingir a medida da plenitude da idade de Cristo.
53 54
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
2. A solidão, a oração contínua, o trabalho humilde, a C. 3, 2 e 3 generosamente os mosteiros uns aos outros.
pobreza voluntária, a castidade no celibato e a obediência não são
artes humanas, nem podem ser obtidas pelo ensinamento dos 12 mar/ 12 jul/ 11 nov
homens. Contudo, a doutrina do abade, como também, a • C. 46 A Admissão dos Irmãos
experiência e a sabedoria dos mais antigos (seniores), o contínuo
apoio e exemplo da comunidade servirão de grande auxílio aos 1. Os que se apresentam para a vida monástica sejam RB 58
irmãos, máxime ao atravessarem as diversas provas e vicissitudes recebidos com bondade; contudo, não se lhes conceda facilmente o
do caminho espiritual. ingresso. Contatos repetidos com o mosteiro tornar-lhes-ão
familiar a comunidade dos irmãos. Sejam-lhes, porém,
11 mar/ 11 jul/ 10 nov manifestadas todas as coisas duras e ásperas pelas quais se vai a 1 Jo 4, 1
3. Cabe à comunidade, no processo de formação, ajudar cada Deus. Sejam recebidos na comunidade somente se mostrarem
irmão assimilar os elementos essenciais da vida cisterciense. Os disposição espiritual exigida para a vida monástica, maturidade e
principiantes, porém, cônscios da própria responsabilidade, de tal saúde suficientes. Quando isto ocorre na verdade, sua inclinação a
modo colaborem ativamente com os seus formadores que abraçar esta vida pode ser reconhecida como sinal de vocação
respondam fielmente à graça de sua vocação divina. Esta divina e de sua intenção de procurar a Deus verdadeiramente, de
formação, iniciada desde o ingresso e que deve prolongar-se ao todo o coração.
longo de toda a vida, consta de diversos aspectos, a saber, humano, RB 2, 11
ST. 46. 1. A
doutrinal e espiritual, e deve ser considerada uma parte importante O abade, juntamente com o mestre de noviços,
do múnus pastoral do abade. determine o tempo de permanência dos postulantes
ST. 45. 3. A entre os irmãos, antes de começarem
Seja promulgada para a Ordem uma Ratio canonicamente o noviciado. Os postulantes sejam
Institutionis (orientações para a formação) que iniciados nas disciplinas espirituais da Ordem que
deve ser adaptada nas diversas regiões às lhes convém no momento.
circunstâncias de cada mosteiro.
13 mar/ 13 jul/ 12 nov
ST. 45. 3. B 2. O religioso de votos perpétuos que vêm de outro instituto
Para levar a cabo esta formação, ajudem-se ST. 69.1.C
para ingressar em nossa Ordem, necessita a permissão de seu
55 56
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
normas do Direito Universal. O mesmo Direito determina a sua obter o progresso das almas, prudente, bem formado na vida
situação canônica durante o período de provação. monástica, capaz de transmitir aos mais jovens a sabedoria dos
ST. 46. 2. A Padres e competente para dirigi-los.
O irmão obterá primeiro a licença de ausentar-se ST. 47. A
de seu instituto e passará pelo menos seis meses na O mestre de noviços tenha pelo menos trinta anos
comunidade. Em seguida, o abade, munido das de idade e no mínimo dois anos de profissão
concessões para a transferência, admite-o à solene.
provação de três anos, ao menos dois dos quais são
dedicados à iniciação. O tempo de provação pode 15 mar/ 15 jul/ 14 nov
ser prorrogado pelo abade por mais três anos. • C. 48 A Admissão ao Noviciado
57 58
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
16 mar/ 16 jul/ 15 nov maturidade afetiva. Por isso, é de máxime importância que a
• C. 49 A Formação dos Noviços comunidade ajude aos irmãos a fim de que os superem. O mestre
de noviços discirna constantemente o caráter e o progresso dos
1. O mestre de noviços conduza os principiantes a noviços, orientando-os para o conhecimento de si mesmos, com o
participarem na vida da família monástica. Instrua-os nos auxílio de especialistas, se for o caso. Seja confiada a formação
exercícios monásticos, principalmente no Ofício Divino, na lectio dos noviços somente a irmãos sábios e idôneos.
divina, na oração e no trabalho manual. Durante o noviciado, não
lhes seja confiado nenhum cargo ou trabalho que possa impedir sua 18 mar/ 18 jul/ 17 nov
formação. Todos os irmãos os encorajem e estimulem à • C. 50 O Tempo do Noviciado
perseverança com sua oração e exemplo.
ST. 49. 1. A O noviciado se estende por dois anos. O abade pode, por RB 58, 16
Convém reservar aos noviços uma parte especial razão pastoral, prorrogar este tempo por meio ano. Para validade
do mosteiro para que sua formação seja do noviciado, o noviço deve permanecer por doze meses no
providenciada de modo mais conveniente. noviciado. As ausências do mosteiro durante este tempo
computam-se segundo as normas do c. 649 §1 do CIC. A primeira
17 mar/ 17 jul/ 16 nov profissão pode ser antecipada, mas não além de quinze dias.
ST. 49. 1. B ST. 50. A
Deve existir entre o abade e o mestre de noviços O Abade Geral, ouvido o seu conselho, pode ST. 84.1.D.a
2. Na escola de caridade também ocorrem obstáculos à plena Ofício Divino, à obediência e aos opróbrios e é apto a viver
59 60
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
61 62
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
Como, pela profissão solene, o irmão perde a capacidade RB 58,24-25 2. Pela profissão solene, o irmão é incorporado RB 58, 14
C. 10
de adquirir e possuir bens, caso os possua ou tenha direito de definitivamente à Ordem, com os direitos e deveres definidos pela
recebê-los, é obrigado a doá-los aos pobres ou deles dispor de lei.
algum outro modo, conforme o c. 668 §4 e 5 do CIC. Faça esta
renúncia antes da profissão solene, o quanto possível de forma 3. A fórmula da profissão é esta:
válida também no direito civil, para vigorar a partir do dia da Eu, irmão N., prometo a minha estabilidade, a conversão RB 58,17-18
profissão. Os bens que lhe advém depois da renúncia pertencem ao dos meus costumes e a obediência até a morte, segundo a Regra de
mosteiro. São Bento Abade, diante de Deus e de todos os seus santos, neste
mosteiro, chamado N., da Ordem Cisterciense da Estrita
24 mar/ 24 jul/ 23 nov Observância, construído em honra da Bem-aventurada Mãe de
• C. 56 A Profissão Solene Deus e sempre Virgem Maria, na presença de Dom N., abade deste
mosteiro.
1. Pela profissão de votos solenes, o irmão, em espírito de fé, C. 8
63 64
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
Ordem. Como o irmão sacerdote ou diácono serve à comunidade que disponham de tempo suficiente para
de um modo especial, convém que o abade ouça o capítulo desempenhar eficazmente o seu ofício.
conventual, ou, pelo menos, o seu conselho, antes de proceder à
ordenação. ST. 58. C
Os irmãos que se ocupam nos diversos ofícios e RB 57, 1
65 66
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
leis de encargos sociais da localidade onde se período, se o abade julga o irmão apto, admita-o à
encontra o mosteiro. profissão solene, com o consentimento do capítulo
conventual.
28 mar/ 28 jul/ 27 nov
• C. 60 A Passagem de um Irmão para outro Mosteiro ST. 60. B
da Ordem Se o abade, com o consentimento de seu conselho ST. 38. B. d
Para que um irmão possa mudar o mosteiro de sua RB 61, 13 imponha a um monge da Ordem, pelo bem da paz,
C. 8
estabilidade por outro, se requer causa grave. É preciso também o a transferência a outro mosteiro da Ordem, o
ST. 37.A.a
consentimento do abade de ambos os mosteiros, e do capítulo Abade Geral pode obrigar-lhe depois de havê-lo
conventual do mosteiro que o recebe. Se um irmão mudou sua escutado, porém não por mais de cinco anos, e
estabilidade para uma fundação quando esta erigiu como mosteiro tendo a devida consideração com a comunidade
autônomo, não necessita o consentimento do capítulo conventual, que o recebe.
se volta ao mosteiro de sua anterior profissão.
ST. 60. A 29 mar/ 29 jul/ 28 nov
No caso de um professo solene, se requer pelo • C. 61 A Passagem a outro Instituto
menos um ano de presença no novo mosteiro antes
de pedir o consentimento do capítulo conventual, Se um monge quiser passar para outro instituto de vida ST. 84.1.C.g
ST. 37.A.a
que deve ser de dois terços dos votos. A mudança consagrada ou para uma sociedade de vida apostólica, sejam
de estabilidade se expressa numa adequada observadas as normas dos c. 684 e 685 do CIC.
celebração litúrgica. No caso de um professo
temporário, terminado o prazo dos votos, os 30 mar/ 30 jul/ 29 nov
renova, porém, para a nova comunidade a que • C. 62 A Exclaustração
deseja passar o irmão; esta renovação se faz com o
consentimento do capítulo conventual pela maioria 1. O Abade Geral, com o consentimento de seu conselho
absoluta. Necessita-se um total de ao menos três pode conceder a um monge, por causa grave, o indulto de ST. 84.1.C.h
anos de provação no mosteiro. Ao final deste exclaustração, porém não por mais de um triênio. Se trata-se de um
67 68
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
clérigo, não se faça sem o consentimento do Ordinário do lugar existem justas causas, pode ser excluído da emissão da profissão
onde deve residir. seguinte pelo abade, ouvido seu conselho.
ST. 62. 1. A
A pedido do abade, que deve haver obtido o 3. Se um irmão de votos temporários contrair uma
consentimento de seu conselho e consultado ao enfermidade física ou psíquica, o abade observe o c. 689 §2 e 3 do
Padre Imediato, o Abade Geral, com o CIC.
consentimento de seu próprio conselho, pode
solicitar à Santa Sé que imponha a exclaustração a ST. 84.1.C.i 01 abr/ 01 ago/ 01 dez
um irmão por causa grave e ficando a salvo a • C. 64 A Saída de Professo de Votos Solenes
eqüidade e a caridade.
O monge de votos solenes não solicite indulto de sair, a não ser
2. O monge exclaustrado está livre das obrigações que não por motivos gravíssimos, ponderados diante de Deus. Apresente a ST. 38.C.f
são compatíveis com sua nova condição de vida. Permanece, petição ao seu abade; este examine com o seu conselho e, com
entretanto, sob a dependência dos seus superiores, aos cuidados observações pessoais, a envie ao Abade Geral. O Abade Geral
dos quais é recomendado, e também sob a dependência do remeta a petição à Santa Sé com o seu parecer e o do seu conselho.
Ordinário do lugar, sobretudo tratando-se de clérigo. Pode usar o Tratando-se de clérigo, observem-se as normas do c. 693 do CIC.
hábito da Ordem, a não ser que o indulto se determine o contrário.
C. 36. 3
É, porém, destituído de voz ativa e passiva. 02 abr/ 02/ ago/ 02 dez
• C. 65 A Demissão
31 mar/ 31 jul/ 30 nov
• C. 63 A Saída de um Professo de Votos Temporários Para a demissão de um professo de votos temporários ou
RB 28, 6-8
ST. 38.1.D
solenes, no que se refere às causas, ao processo e aos efeitos,
1. Aquele que durante a profissão temporária pede, por observem-se os c. 694 - 704 do CIC. Os superiores competentes
ST. 84.1.C.j ST. 38. C.g
motivo grave, para deixar o mosteiro, pode conseguir do Abade para estes casos são: o abade com seu conselho, como superior ST. 84.1.E
Geral, com o consenso de seu conselho, o indulto de saída. maior, e o Abade Geral com o respectivo conselho, como
Moderador Supremo.
2. O irmão, ao término de sua profissão temporária, se ST. 38. C. e
69 70
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
ST. 38.B.a
03 abr/ 03 ago/ 03 dez mosteiro, nomeia uma comissão especial composta de, pelo menos,
• C. 66 A Nova Admissão ao Mosteiro cinco membros, para fiscalizar o processo de supressão. Seja
prestada grande solicitude pastoral aos monges da casa supressa,
Aquele que depois de terminar o noviciado ou haver feito a RB 29 particularmente no que se refere ao direito dos mesmos à
profissão, temporária ou solene, deixa legitimamente o mosteiro, ST. 38.B.a
estabilidade em alguma comunidade da Ordem. Atenda-se também
pode ser admitido novamente pelo abade com o consenso de seu aos direitos e obrigações de todas as pessoas e comunidades
conselho, sem a obrigação de repetir o noviciado. Compete ao interessadas, bem como dos fundadores e benfeitores. Quanto à
abade determinar o modo e tempo da nova provação, segundo as destinação da propriedade, observe-se o direito civil local.
normas do Direito Universal e tendo em conta as circunstâncias. ST. 67. 2. A
ST. 66. A A estabilidade dos membros de uma comunidade
Para determinar o modo e o tempo da nova supressa se faz normalmente na casa-mãe, e para
ST. 38.B.a
provação o abade necessita o consentimento de realizar-se esta mudança não se requer o
seu conselho. consentimento do capítulo conventual da casa que os
recebe.
04 abr/ 04 ago/ 04 dez
• C. 67 A Supressão de um Mosteiro Capítulo Sexto: As Fundações
71 72
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
especialmente ao apelo do Concílio Vaticano II, no sentido de permitir a ereção de um noviciado em uma fundação.
transmitir a vida monástica às novas Igrejas.
07 abr/ 07 ago/ 07 dez
2. No especial Estatuto de Fundações, aprovado pelo • C. 70 A Adaptação à Cultura Local
Capítulo Geral, encontra-se a maneira de fundar um mosteiro.
Em qualquer parte do mundo em que se erijam novos
06 abr/ 06 ago/ 06 dez mosteiros, os fundadores cultivem amor pelo local (loci illus
• C. 69 O Cuidado das Fundações amatores). A vida monástica não se vincula a nenhuma forma de
cultura ou sistema político, econômico ou social. Entretanto,
1. Ao aprovar uma fundação, os abades circundem essa nova quando possível, aqueles elementos da cultura local que
planta de cuidado fraterno. verdadeiramente têm valor sejam recebidos como novos
ST. 69. 1. A instrumentos pelos quais o tesouro do patrimônio cisterciense
A escolha dos irmãos fundadores não seja somente possa ser manifestado e enriquecido.
questão de consideração prática, mas também de
discernimento com oração. Terceira Parte: A Ordem Cisterciense da Estrita Observância
73 74
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
C. 4. 1
1. Os monges e monjas Cistercienses da Estrita Observância
Capítulo Primeiro: As Filiações
constituem uma única Ordem, participando da tradição do mesmo
patrimônio, colaborando entre si e prestando mútuo e diversificado
10 abr/ 10 ago/ 10 dez
auxílio, tendo em conta suas sadias diferenças e a
• C. 73 A Índole da Filiação
complementaridade de seus dons.
75 76
Constituições eetEstatutos
Constitutiones OCSO
Statuta OCSO Constituições e Estatutos OCSO
local, procure remediar a situação, com humildade e caridade. renúncia proposta por um abade.
ST. 74. 1. A
O abade necessita do consentimento do Padre ST. 60. B ST. 74. 2. C
Imediato a fim de solicitar ao Abade Geral que O Padre Imediato necessita o consentimento do
imponha a um irmão a transferência temporária capítulo conventual para iniciar o processo de
para outro mosteiro. remoção de um abade incapacitado conforme ao
ST. 40. B. bis.
2. Cuide o Padre Imediato que, nas casas-filhas destituídas de C. 39. 2
C. 39. 1
abade, dentro de três meses seja eleito o novo superior. Por direito 3. Pertence ao Capítulo Geral de Abades aprovar a
de seu próprio ofício ( iure nativo), o Padre Imediato preside a ST. 39.2.B nomeação do Padre Imediato de todos os mosteiros de monjas,
eleição do novo superior; ou, se for necessário, nomeie um com o consentimento das comunidades interessadas. As funções e
direitos do Padre Imediato das monjas se determinam no Direito
77 78
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
próprio das monjas, com o consentimento do Capítulo Geral dos mosteiro autônomo. Pode ser também um antigo
Abades. abade (ou prior titular), ou um conselheiro do
Abade Geral. Nestes casos, tanto o Abade Geral
13 abr/ 13 ago/ 13 dez como o Padre Imediato consultarão ao abade do
• C. 75 A Visita Regular mosteiro que será visitado, que por sua vez,
consultará à comunidade.
1. Os mosteiros são visitados pelo Padre Imediato; contudo, o
ST. 82. 2. D
Abade Geral pode também fazer a visita. Antes de delegar um ST. 75. 2. B
visitador, tanto o Abade Geral como o Padre Imediato consultem o Pelo menos de dois em dois anos cada mosteiro
abade do mosteiro a ser visitado. deve ser visitado.
ST. 75. 1. A
O visitador pode ser acompanhado de outra pessoa ST. 75. 2. C
segundo as normas do Estatuto da Visita Regular, Dentro de dois meses, terminada a visita, o
depois de haver consultado ao abade da visitador envie um relatório ao Abade Geral e no
comunidade que há de ser visitada, o qual à sua caso de visitador delegado, este envie também um
vez consultará a sua comunidade. resumo ao Padre Imediato.
79 80
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
81 82
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
sedes estão vacantes, eleitos pelos capítulos novas fundações de mosteiros, incorporar ou suprimir mosteiros,
conventuais das mesmas. eleger o Abade Geral segundo o procedimento descrito na C. 83. 1,
e aceitar sua demissão. Compete-lhe também eleger em união com
18 abr/ 18 ago/ 18 dez o Capítulo das abadessas, segundo as normas das Constituições, os
ST. 78. B cargos da Ordem prescritos pelo Direito e velar pelo exercício de
Podem assistir o Capítulo Geral sem direito a seus cargos, aceitar sua renúncia e, se necessário, destitui-los,
voto: aceitar a renúncia dos abades ou depô-los.
a. Os delegados de cada conferência ST. 79. A
regional; ST. 81. B
São também atribuições do Capítulo Geral:
a. Com dois terços de votos decidir introduzir
b. Os peritos e observadores convidados pela mudanças nas Constituições, salvo ST. 72. 2.
comissão central; A, antes de submeter a questão à Santa Sé, a
qual compete também dar uma interpretação
c. A promotora e a vice-promotora do autêntica das Constituições;
Capítulo Geral das abadessas e, além destas,
b. Informar-se da situação de cada
83 84
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
e. Aprovar mudanças de filiação e ST. 37. B. d Cada Capítulo Geral elege a comissão encarregada de C. 4. 2
ST. 73. B
transferências de mosteiros; preparar o próximo Capítulo, a qual se denomina Comissão
Central. Sob a presidência do Abade Geral, esta Comissão
f. Determinar o programa dos assuntos a serem funciona de acordo com as normas estabelecidas pelo Capítulo
tratados no Capítulo Geral e eleger seu Geral.
promotor; ST. 80. A
A Comissão Central reúne-se uma vez entre os
g. Promulgar o Estatuto de publicações; Capítulos Gerais ou quando ao Abade Geral ou à
maior parte dos membros parecer necessário.
h. Conceder às comunidades as faculdades
constantes na C. 44; ST. 80. B
São membros desta Comissão com direito a voto:
i. Confiar ao Postulador Geral as causas de ST. 84.1.D.b
a. O Abade Geral;
beatificação e canonização.
b. O Promotor do Capítulo Geral;
85 86
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
87 88
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
Capítulo Geral extraordinário. Comissão Central por um superior, a menos que não
se haja decidido de outro modo no momento de sua
ST. 80. J aprovação, e pode enviar um delegado não superior
Durante as reuniões a Comissão Central de abades ao Capítulo Geral.
atua como Conselho Plenário do Abade Geral, que
lhe consulta aos casos de que trata o ST. 84. 1. C. ST. 81. C
Em tal caso, as conselheiras do Abade Geral têm Estas conferências regionais, relacionando-se com C. 4
aprovadas pelo Capítulo Geral. Estas conferências regionais 23 abr/ 23 ago/ 23 dez
fomentam a comunhão e a cooperação fraterna nas várias áreas • C. 82 O Abade Geral
geográficas e em toda a Ordem. As conferências regionais podem
ser compostas conjuntamente de monges e monjas. 1. O Abade Geral, como laço da Ordem, promova as relações
ST. 81. A entre as comunidades de monges e monjas, e seja o guardião solícito
Estas reuniões de superiores e delegados são de e promotor eficaz do patrimônio da Ordem. Acima de tudo deve
grande utilidade para preparação da Comissão ST. 80. E mostrar-se como pastor e instaurador da renovação espiritual das
Central e do Capítulo Geral. Oferecem, além comunidades. Visite os mosteiros com a freqüência que julgue mais
disso, ocasião de tratar de questões atuais e de conveniente para conhecer o estado da Ordem: poderá prestar uma
interesse comum, embora não pertinentes a toda a ajuda inestimável a cada superior e a cada comunidade.
89 90
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
assuntos que lhe são confiados pelos mesmos, ou pelo Direito, e os mosteiros da Ordem pessoalmente ou por um
naqueles assuntos que não se podem deferir. delegado, inclusive se tal visita tenha sido feita
ST. 82. 2. A recentemente pelo Padre Imediato ou seu
O Abade Geral com os seus conselheiros residem em delegado.
Roma. Vela pela disciplina monástica dos membros
que vivem na Casa Generalícia. Estabelece para esta ST. 82. 2. E
comunidade um Estatuto ou Regulamento Interno, Em relação a Cister atua em tudo como um Padre
adaptado a suas peculiares circunstâncias, e nomeia Imediato.
um superior, que lhe dará conta de sua gestão.
3. Confirma as eleições de abades e abadessas e aceita sua
24 abr/ 24 ago/ 24 dez demissão enquanto Vigário do Capítulo Geral, quando este não
ST. 82. 2. B está reunido.
Visto que a Casa Generalícia está a serviço de toda a
Ordem, todas as casas hão de sentir-se obrigadas a 4. Tem também o poder de dispensar no que concerne ao
proporcionar-lhe membros. Portanto, os superiores e direito próprio da Ordem. Não goza, no entanto, de poder
as comunidades responderão com generosidade ao legislativo.
Abade Geral, sempre que forem solicitados.
5. Não pode decidir sobre os bens e as pessoas das
ST. 82. 2. C comunidades, e somente pode adotar certas medidas transitórias
O Abade Geral é responsável da administração quando seja necessário.
temporal ordinária da Ordem, da qual presta conta ao
Capítulo Geral. Representa a Ordem junto à Santa 6. O Direito considera ao Abade Geral como Supremo
Sé. Moderador de um Instituto Clerical de Direito Pontifício, segundo
as normas das Constituições.
91 92
Constituições e Estatutos OCSO Constituições e Estatutos OCSO
1. O Abade Geral é eleito pelos dois Capítulos Gerais, isto é, de 1. O Abade Geral é ajudado por um conselho no desempenho
C. 79
monges e monjas, em sessões separadas. É considerado eleito aquele de sua tarefa pastoral, o qual tem competência nos assuntos de
que obtiver maioria absoluta em ambos os Capítulos. Faz-se a monges e monjas determinados pelo Direito.
eleição por tempo não determinado e não precisa de confirmação. É ST. 84. 1. A
necessário, entretanto, que o eleito seja ou tenha sido abade na O conselho consta de cinco membros. Quatro C. 79
2. A renúncia do ofício, para que seja válida, deve ser aceita C. 79 ST. 84. 1. A. bis
por ambos os Capítulos Gerais. Durante o tempo de seu mandato o conselheiro perde
ST. 83. 2. A a voz passiva em toda eleição abacial, a não ser em
O Abade Geral apresenta a renúncia de seu ofício sua própria comunidade. Não pode ser nomeado
aos Capítulos Gerais mais próximos do seu superior ad nutum em outra comunidade que não
septuagésimo quinto aniversário natalício. seja a sua.
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b. Aceitar a demissão de um abade; i. Pedir à Santa Sé, a pedido de um abade, que ST. 38. B. e
ST. 62. 1. A
imponha a exclaustração a um irmão;
b. bis. Remover a um abade de seu cargo
segundo a norma do ST. 40. B. bis; j. Conceder, por causa grave, dispensa dos
C. 63. 1
votos a um professo de votos temporários;
c. Iniciar o processo de destituição canônica de
um abade; k. Permitir, por razões sérias, elevar um
priorado a uma categoria superior (cf. Estatuto
d. Aceitar a renúncia de um membro de seu de Fundações, nº18);
conselho e eleger o sucessor;
l. Permitir, em caso de urgência, o fechamento
e. Dar permissão a um mosteiro para ato de uma fundação (cf. Estatuto de Fundações,
ST. 44. 2. B
extraordinário de administração; nº20);
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ST. 84. 1. F
O Abade Geral compartilha com os membros de seu
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Ocorrendo a morte do Abade Geral, o abade de Cister assume Estas são as Constituições e Estatutos para os monges da
a direção da Ordem. No prazo de três meses, convoque a Comissão Ordem Cisterciense da Estrita Observância. Queira Deus, pela
Central dos abades e a Comissão Central das abadessas, que devem oração do Consolador, mover os irmãos, animados pela caridade
determinar o tempo e as matérias dos Capítulos Gerais pelos quais fraterna e fidelidade à Igreja a observá-las e assim, ajudando-os a
será eleito o novo Abade Geral. Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha de Cister, tudo fazer com
ST. 85. A ardor para atingir a plenitude do amor.
Na ausência do Abade Geral, o abade de Cister
preside o Capítulo Geral.
ST. 85. B
Se, por enfermidade ou qualquer outro motivo, o
Abade Geral se encontrar impedido de desempenhar
suficientemente seu cargo, compete ao abade de
Cister, tendo consultado peritos, investigar e
verificar o estado do mesmo. Confirmada a situação,
informará ao Promotor Geral, e, com sua aprovação,
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EDIÇÃO 2006
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