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Campus Antônio Bezerra

Disciplina de História da Educação


Professora: Adriana Oliveira
Curso de Pedagogia (Noturno) S1
Aluno: Anderson Leite Moreira

Atividade Prática de Pesquisa:

01 – O movimento dos “Pioneiros da Escola Nova” no Brasil; A reforma Francisco


Campos; As primeiras Universidades no brasil.

Resp: Este movimento que foi também um manifesto firmava a visão de um


segmento da elite intelectual que, embora de diferentes posições ideológicas
vislumbrasse a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira
sobre o ponto de vista da educação. O Texto foi redigido por Fernando de Azevedo
e constou com a assinatura de mais vinte e seis intelectuais, foi lançado ao meio do
processo da Revolução de 30 e tornou-se marco inaugural no projeto de
reorganização da educação no país. A reforma Francisco. Campos foi um processo
educacional ocorrido no ano de 1931 onde vários decretos fora efetivados a
legislação educacional pelo qual estruturou e centralizou para a administração
federal os cursos superiores, o ensino secundário e o ensino médio
profissionalizante. Foi uma reforma que “privilegiou” os ensinos mais procurados
pelas elites não contemplando o ensino primário e normal que permaneciam na
responsabilidade dos estados. Francisco Campos foi um ministro do Recém criando
Ministério da Educação e Saúde Pública entre 1930 e 34 com 06 decretos. Somente
a partir de 1808, com a vinda de família real, é que surgiu o interesse de se criar
escolas médicas na Bahia e no Rio de Janeiro; Em Fevereiro de 1808 surge o
Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia e em abril do à cadeira de Anatomia é criada no
Hospital Militar do Rio de Janeiro. Em 1810, o Príncipe Regente assinou a carta de
Lei de 4 de dezembro, criando a Academia Real Militar da Corte, que depois se
converteria na Escola Politécnica; o Decreto de 23/2/1808, que cria uma cadeira de
Ciência Econômica; e o Decreto de 12/10/1820, que cria a Real Academia de
Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, convertida em Academia das Artes.

02 – A organização do ensino no “Estado Novo”; A industrialização. As reformas no


ensino; o ensino profissional.

Resp: Houve a promulgação de oito decretos-lei que ficaram conhecidos como a


reforma Capanema (referência ao ministro Gustavo Capanema), contemplando e
regulamentando o Ensino Primário, o Ensino Secundário e as distintas áreas do
Ensino Profissionalizante (que era dividido em: industrial, comercial, normal e
agrícola). Sendo também nesta época criado o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
Ratificando a ordem vigente e a dominante, mantendo na educação brasileira o
caráter de dualismo : Com um ensino secundário público destinados as “elites
condutoras” e um ensino profissionalizante para as classes populares. Assim o
Estado organizou as Leis de trabalho através da (Consolidação das Leis de
Trabalho) CLT. Separando assim aqueles que poderiam estudar mais, daqueles que
deveriam estudar menos e ocupar postos de trabalho mais cedo. Estudantes das
camadas médias e altas: Cursar o primário e o secundário (nos dois ciclos) e
profissionalização no ensino superior podendo cursar qualquer curso universitário.
Para os das classes baixas restava conseguir uma vaga em escola pública ( o que
não era garantido), cursar o primário, depois fazer um exame de admissão para
entrar no ginásio, quem não era apto a passar no exame não cursava o ginásio.
Depois entrar no ensino profissionalizante com dois ciclos de quatro e três anos
respectivamente, para enfim poder cursar o ensino superior em uma cadeira
correspondente a habilitação no ensino secundário. As estudantes que fizessem o
Ensino Normal, por exemplo, só poderiam frequentar o Ensino Superior em um dos
cursos da "Faculdade de Filosofia".
REFERÊNCIAS:

BOMENY, HELENA. O Brasil de (Juscelino Kubitschek) JK. Manifesto dos Pioneiros


da Educação Nova, Faculdade Getúlio Vargas (FGV), Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), disponível em:
<http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Educacao/ManifestoPioneiro
s>. Acesso em 15 de set. 2016 às 15h.

ANDREOTTI, AZILDE L. Reforma Educacional Francisco Campos, de 1931.


Disponível em:
<http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_reforma_fran
cisco_campos_1931.htm>. Acesso em 15 de set, 2016 às 15h.

SOUSA, PAULO NATHANAEL P. A Educação no Brasil, Estrutura e Funcionamento


do Ensino Superior Brasileiro. Disponível em:
<http://universidades.universia.com.br/universidades-brasil/historia-ensino-
superior/>. Acesso em 15 de set, 2016 às 16h.

CARNEIRO, MICHAEL GEORGE COSTA. A Educação e o Estado Novo: a


ratificação da ordem dominante e a construção do imaginário político b (p.02).
Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos908/a-educacao-estado/a-
educacao-estado2.shtml>. Acesso em 16 de set, 2016 13h.

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