Este documento discute três tópicos importantes da história da educação brasileira: 1) O movimento dos Pioneiros da Escola Nova e a Reforma Francisco Campos nas décadas de 1920-1930; 2) A organização do ensino durante o Estado Novo de Getúlio Vargas na década de 1930-1940, incluindo as reformas de Capanema; 3) As primeiras universidades criadas no Brasil a partir de 1808.
Este documento discute três tópicos importantes da história da educação brasileira: 1) O movimento dos Pioneiros da Escola Nova e a Reforma Francisco Campos nas décadas de 1920-1930; 2) A organização do ensino durante o Estado Novo de Getúlio Vargas na década de 1930-1940, incluindo as reformas de Capanema; 3) As primeiras universidades criadas no Brasil a partir de 1808.
Este documento discute três tópicos importantes da história da educação brasileira: 1) O movimento dos Pioneiros da Escola Nova e a Reforma Francisco Campos nas décadas de 1920-1930; 2) A organização do ensino durante o Estado Novo de Getúlio Vargas na década de 1930-1940, incluindo as reformas de Capanema; 3) As primeiras universidades criadas no Brasil a partir de 1808.
Professora: Adriana Oliveira Curso de Pedagogia (Noturno) S1 Aluno: Anderson Leite Moreira
Atividade Prática de Pesquisa:
01 – O movimento dos “Pioneiros da Escola Nova” no Brasil; A reforma Francisco
Campos; As primeiras Universidades no brasil.
Resp: Este movimento que foi também um manifesto firmava a visão de um
segmento da elite intelectual que, embora de diferentes posições ideológicas vislumbrasse a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira sobre o ponto de vista da educação. O Texto foi redigido por Fernando de Azevedo e constou com a assinatura de mais vinte e seis intelectuais, foi lançado ao meio do processo da Revolução de 30 e tornou-se marco inaugural no projeto de reorganização da educação no país. A reforma Francisco. Campos foi um processo educacional ocorrido no ano de 1931 onde vários decretos fora efetivados a legislação educacional pelo qual estruturou e centralizou para a administração federal os cursos superiores, o ensino secundário e o ensino médio profissionalizante. Foi uma reforma que “privilegiou” os ensinos mais procurados pelas elites não contemplando o ensino primário e normal que permaneciam na responsabilidade dos estados. Francisco Campos foi um ministro do Recém criando Ministério da Educação e Saúde Pública entre 1930 e 34 com 06 decretos. Somente a partir de 1808, com a vinda de família real, é que surgiu o interesse de se criar escolas médicas na Bahia e no Rio de Janeiro; Em Fevereiro de 1808 surge o Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia e em abril do à cadeira de Anatomia é criada no Hospital Militar do Rio de Janeiro. Em 1810, o Príncipe Regente assinou a carta de Lei de 4 de dezembro, criando a Academia Real Militar da Corte, que depois se converteria na Escola Politécnica; o Decreto de 23/2/1808, que cria uma cadeira de Ciência Econômica; e o Decreto de 12/10/1820, que cria a Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, convertida em Academia das Artes.
02 – A organização do ensino no “Estado Novo”; A industrialização. As reformas no
ensino; o ensino profissional.
Resp: Houve a promulgação de oito decretos-lei que ficaram conhecidos como a
reforma Capanema (referência ao ministro Gustavo Capanema), contemplando e regulamentando o Ensino Primário, o Ensino Secundário e as distintas áreas do Ensino Profissionalizante (que era dividido em: industrial, comercial, normal e agrícola). Sendo também nesta época criado o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Ratificando a ordem vigente e a dominante, mantendo na educação brasileira o caráter de dualismo : Com um ensino secundário público destinados as “elites condutoras” e um ensino profissionalizante para as classes populares. Assim o Estado organizou as Leis de trabalho através da (Consolidação das Leis de Trabalho) CLT. Separando assim aqueles que poderiam estudar mais, daqueles que deveriam estudar menos e ocupar postos de trabalho mais cedo. Estudantes das camadas médias e altas: Cursar o primário e o secundário (nos dois ciclos) e profissionalização no ensino superior podendo cursar qualquer curso universitário. Para os das classes baixas restava conseguir uma vaga em escola pública ( o que não era garantido), cursar o primário, depois fazer um exame de admissão para entrar no ginásio, quem não era apto a passar no exame não cursava o ginásio. Depois entrar no ensino profissionalizante com dois ciclos de quatro e três anos respectivamente, para enfim poder cursar o ensino superior em uma cadeira correspondente a habilitação no ensino secundário. As estudantes que fizessem o Ensino Normal, por exemplo, só poderiam frequentar o Ensino Superior em um dos cursos da "Faculdade de Filosofia". REFERÊNCIAS:
BOMENY, HELENA. O Brasil de (Juscelino Kubitschek) JK. Manifesto dos Pioneiros
da Educação Nova, Faculdade Getúlio Vargas (FGV), Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Educacao/ManifestoPioneiro s>. Acesso em 15 de set. 2016 às 15h.
ANDREOTTI, AZILDE L. Reforma Educacional Francisco Campos, de 1931.
Disponível em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_reforma_fran cisco_campos_1931.htm>. Acesso em 15 de set, 2016 às 15h.
SOUSA, PAULO NATHANAEL P. A Educação no Brasil, Estrutura e Funcionamento
do Ensino Superior Brasileiro. Disponível em: <http://universidades.universia.com.br/universidades-brasil/historia-ensino- superior/>. Acesso em 15 de set, 2016 às 16h.
CARNEIRO, MICHAEL GEORGE COSTA. A Educação e o Estado Novo: a
ratificação da ordem dominante e a construção do imaginário político b (p.02). Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos908/a-educacao-estado/a- educacao-estado2.shtml>. Acesso em 16 de set, 2016 13h.