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NATAL-RN
2020
2
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
tradicional, a história dos eventos e a história política; por lançar um novo paradigma
de tempo histórico, dividido em três tempos: pequena duração (os eventos), média
duração (as conjunturas) e longa-duração (as estruturas); por alterar a noção de fonte
histórica: ao abandonar a primazia do documento histórico e adotar a perspectiva de
que todo vestígio deixado pelo homem pode ser considerado documento histórico e
ainda por incorporar à historiografia: “novos problemas”, “novas abordagens” e “novos
objetos”, lançando o que se conhece hoje por “nova história”. (BORTOLOTI, 2015)
enquanto que o ensino superior era exclusividade dos filhos dos aristocratas, porém
daqueles que quisessem ingressar na classe sacerdotal pois os demais deveriam ir
estudar na Universidade de Coimbra para depois voltarem aptos a dirigir o país.
(RIBEIRO, 1993).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A seleção privilegiou livros de épocas distintas e pode-se dizer que foi aleatória,
a partir de consultas a diversos repositórios de materiais didáticos disponíveis on-line
e de acesso gratuito. Portanto, trata-se de uma seleção arbitrária e que não pretende
tomar como representativa do método de ensino predominante em cada época,
podendo apenas serem tomadas como exemplos ilustrativos.
Procedi à leitura das obras, especialmente a parte que diz respeito ao ensino
de história que deveria ser ministrado nos anos iniciais da escola primária com base
em tais materiais didáticos. A análise procurou levar em conta o contexto de cada
obra, especialmente no que diz respeito aos conteúdos abordados e metodologias de
ensino-aprendizagem que embasaram a produção de cada material.
4 RESULTADOS E CONCLUSÃO
(2017). A história dos grandes personagens e dos feitos heroicos tão marcantes nas
duas primeiras obras, dá lugar a história dos eventos e dos sujeitos e à noção de que
os sujeitos fazem história, nas duas últimas.
A metodologia variou muito também. Nas duas primeiras obras, infere-se uma
metodologia essencialmente expositiva. Em Gaudenzi (1962) à criança já são
prescritas atividades de observação e registro, do tempo, de seus horários etc com o
objetivo de despertar uma reflexão própria, contextualizada. Mas é em Charlier e
Simielli (2017) que a aula expositiva desaparece e cede lugar à atividade de pesquisa,
levando a criança a construir outro significado para o conhecimento histórico: aquele
que parte de sua observação, seu registro e sua reflexão, tomados a partir de objetos
que lhe são próximos.
presidentes que precederam o atual, (5) o último Imperador do Brasil Dom Pedro II,
(6) o que era o Brasil antigamente, (7) os indígenas seus usos e costumes, (8) o
descobrimento, (9) o Hino Nacional e (10) A bandeira brasileira.
Mas dar uma lição de história essa classe não é ensinar a própria
ciência nem enumerar datas e nomes, é fazer contos interessantes em
linguagem simples, acessível a cérebros tão jovens, e ainda principalmente
evocativa tomando como ponto de partida, sempre que for possível, o
comentário de uma gravura. Ao narrar um acontecimento, ao descrever um
cenário ou apresentar uma personagem tão firmes devem ser os traços, tão
vivas as tintas, tão expressivas as frases que a criança deve ter por
momentos a ilusão de que o professor viu aquela cena, contemplou aquela
paisagem, conheceu de perto aquele vulto histórico. (MILANO, 1943)
havia história como um componente autônomo, mas sim junto ao estudo da geografia,
integrando o componente “Estudos Sociais”. Por meio desta disciplina, as noções de
espaço e tempo seriam desenvolvidas nos primeiros anos e os conteúdos mais
propriamente ligados à história e à geografia seriam trabalhados com mais
propriedade nos anos finais da educação primária:
Por meio dos conteúdos a criança vai percebendo que ela própria tem uma
história, que sua família e a sua escola têm história, que a convivência entre as
pessoas evoluiu na história e que as próprias brincadeiras passaram por
transformações ao longo do tempo. Novos sujeitos, novos objetos, novos temas e
novas fontes.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHARLIER, Anna Maria; SIMIELLI, Maria Elena. ÁPIS HISTÓRIA, 1º ANO: ENSINO
FUNDAMENTAL. 2. ed. São Paulo: Ática, 2017. 80 p.