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encaixam na categoria das órteses, vamos agora conhece-los e discutir como poderemos utiliza-los de
maneira correta.
Existem três categorias de dispositivos deambulatórios auxiliares: bengalas, muletas e andadores. Esses
dispositivos auxiliares da marcha são prescritos por uma série de fatores, como problemas de equilíbrio,
dor, fadiga, fraqueza, instabilidade articular, carga esquelética excessiva. Uma das funções dos dispositivos
auxiliares é a eliminação da carga de modo parcial ou completo, sobre um membro inferior, e isto se dá pela
transmissão da força dos membros superiores até o solo.
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Bengala
A bengala serve para ampliar a base de sustentação e melhorar o equilíbrio do paciente. Bengalas não são
projetadas para o uso em marchas em que há restrições de sustentação do peso. Os pacientes devem ser
instruídos para segurar a bengala com a mão OPOSTA ao membro afetado, este posicionamento da bengala,
se aproxima mais ao padrão recíproco da marcha normal, com braço e perna opostos movimentando-se
simultaneamente e também amplia a base de sustentação, com menor desvio lateral do centro de gravidade,
do que quando a bengala está segura do mesmo lado.
A bengala pode ser útil em casos que temos alterações de equilíbrio ou instabilidade, fraqueza nas pernas
ou tronco, lesões ou dor em idosos, uma bengala de ponta única pode auxiliá-lo a manter uma vida
independente. As bengalas se diferenciam em bengala padrão e de 4 pontos, A bengala padrão possui um
ponto e pode ser de madeira ou alumínio ajustável, a de 4 pontos garante uma base mais larga, ambas
devem ser ajustadas na altura do trocânter maior ou ângulo do cotovelo (flexionado 20 a 30 graus), durante
a marcha a bengala deve ser posicionada a 15 cm da borda lateral dos artelhos e sempre a bengala e o
membro acometido avançam simultaneamente. Para subir escada, segure o corrimão (se possível) e suba o
degrau primeiro com a perna boa, com a bengala na mão oposta à perna lesada. Então leve a perna lesada
degrau acima. Para descer a escada, primeiro posicione a bengala no degrau, então apoie a perna lesada e
finalmente a perna boa, que suporta o peso do corpo.
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Muletas
Frequentemente utilizadas para melhorar o equilíbrio e aliviar, total ou parcialmente, a sustentação de
peso por um membro inferior. A utilização de muletas propicia a transferência de peso através dos membros
superiores, o que permite uma deambulação funcional. Elas são comumente usadas bilateralmente e tem
como função: aumentar a base de sustentação, melhorar a estabilidade lateral e permitir que os membros
superiores transfiram o peso corporal para solo. Existem basicamente 2 tipos de muletas: a axilar e
a canadense.
Muleta Axilar:
Material pode ser de alumínio ou madeira leve, em geral possibilitam o ajuste do comprimento total e
Em ortostatismo estático, o ponto mais alto da muleta, deve situar-se 2 a 3 dedos abaixo da axila até um
ponto cerca de 15 cm afastado lateralmente do seu pé, as mãos devem estar posicionadas de tal forma que
permitam uma flexão de cotovelo de cerca de 20 a 30º. É importante frisar que, não se deve apoiar as axilas
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na muleta durante a marcha, a força toda deve acontecer no cotovelo e punho. O apoio da muleta na axila
Muleta Canadense
A braçadeira permite uso das mãos sem que a muleta seja solta; são fáceis de ajustar e possibilitam
atividades funcionais, mais propiciam menos apoio em comparação as axilares, ou seja são menos estáveis,
o posicionamento deve permitir uma flexão de cerca de 20 a 30°, a braçadeira deve ser posicionada 1/3
proximal do antebraço, 2,5 a 3,75cm abaixo do cotovelo, em pé a extremidade distal da muleta deve ser
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Marcha com Sustentação Parcial de Peso: é uma modificação da de 3 pontos; durante a progressão do
membro afetado para a frente, o peso é sustentado parcialmente por ambas as muletas e pelo membro
afetado.
Marcha de quatro pontos: O peso é sustentado por ambos os membros inferiores, usada em
comprometimento bilateral, falta de equilíbrio e coordenação ou fraqueza muscular, primeiramente se
move uma bengala, posteriormente membro contralateral, seguido pela muleta, e membro contralateral.
Marcha de dois pontos: Simula a marcha normal, uma vez que os MMII e MMSS (com as muletas) se
movimentam juntos, mas sempre contralateral.
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Andadores
Os andadores são usados para melhorar o equilíbrio e para diminuir a sustentação de peso, completa ou
parcialmente, sobre um membro inferior. propiciam quatro pontos de contato com o solo, tendo uma BA
larga; conferem um alto nível de estabilidade e dão sensação de segurança para pacientes que têm medo
de deambular;
Uma das principais desvantagens lentidão, inadequados a pequenas áreas e são difíceis de manobrar, além
de eliminar o balanço dos braços. Existem várias modificações do modelo quanto ao mecanismo de dobra,
rodas, cestas, a apoios de mão. A mensuração é realizada da mesma forma que se mede uma bengala, na
altura do trocânter maior e permitir uma flexão de 20 a 30 graus de cotovelo. As quatro pernas devem ser
levantadas ou baixada no solo ao mesmo tempo garantindo maior estabilidade; Manter postura e cabeça
erguida; Paciente não deve aproximar-se demais da barra frontal, pois ↓ a BA e pode provocar
quedas.
A três variações da marcha com andador: Marcha com sustentação total de peso, onde a andador é
levantado e levado à frente, à distância aproximada de um braço; o MI é levado à frente seguido pelo MI
oposto. Marcha sem sustentação de peso, onde o andador é levado a frente, em seguida o peso é transferido
ao andador por meio dos MMSS, e a marcha com sustentação parcial de peso onde o andador é levantado e
levado a frente; o membro afetado é levado à frente com transferência parcial de peso, enquanto o restante
Legenda: ANDADORES
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Legenda: ANDADOR
ATIVIDADE
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ATIVIDADE
membro inferior;
B. Enfatizar o uso de uma progressão normal;
C. Tipicamente usada em comprometimento bilateral;
D. Utilizada quando o paciente não consegue apoias ambos os MMII.
REFERÊNCIA
O¿SULLIVAN, S.B.; SCHMITZ, T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2004.
PERRY, J. Análise de Marcha. Barueri: Manole, 2005. v.3, pp.57-58
GLISOI, S.F.N; ANSAI, J. H; SILVA, T. O; FERREIRA, F.P.C; SOARES, A. T; CABRAL, K. N; SERA, C.T. N;
PASCHOAL, S. Dispositivos auxiliares de marcha: orientação quanto ao uso, adequação e prevenção de
quedas em idosos, Geriatria & Gerontologia, 2012.
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