Você está na página 1de 14

Máquinas Elétricas

1. Introdução aos Circuitos Magnéticos 2. Aquecimento Ôhmico: Lei de Faraday,


Dessas equaçõ es (À mpere e Gauss campos magnéticos variáveis geram
Magnética), vemos que as grandezas de um campo campos elétricos. Esses campos elétricos
magnético podem ser determinadas usando geram correntes induzidas (correntes
apenas os valores instantâ neos das correntes que parasitas), que circulam o material do
lhe dã o origem, e que as variaçõ es no tempo dos nú cleo e opõ em-se à s mudanças de
campos magnéticos resultam diretamente das densidade de fluxo do material. Para
variaçõ es no tempo das fontes. reduzir este efeito, as estruturas
magnéticas sã o construídas em chapas
delgadas ou lâ minas, alinhadas na direçã o
das linhas campo, isoladas entre si (Verniz
ou Ó xido).

A presença de um material de alta


permeabilidade tende a confinar o fluxo magnético
aos caminhos delimitados pela estrutura.

Perdas associadas a variação de Fluxo:

1. Natureza Histérica do Material: Uma


excitaçã o variável no tempo submeterá o
material magnético a uma variaçã o Cíclica
descrita por uma laço de Histerese. Existe
um fornecimento de energia para girar os
dipolos do material e é dissipado em calor.
Assim, para um ciclo, as perdas por
histerese é proporcional à frequência da
excitaçã o aplicada.
2. Máquinas Síncronas rotaçã o ao rotor).
Velocidade Síncrona 4. Acompanhar a frequência da pequena
tensã o gerada de acordo com a potência
mec. fornecida.
5. Frequências iguais → Situaçã o de equilíbrio
→ Mantém constante o fornecimento de
potência para esta frequência.
Características de Controle
6. Aumento da corrente de campo (Aumenta a
Variável de controle da Tensão é a
tensã o induzida na armadura).
corrente de campo:
7. Acompanhar tensã o gerada, quando igual a
Corrente de campo → Força M.M. no Rotor → Fluxo
da rede que irá se conectar, mantem a
Rotó rico → Tensã o Induzida na Armadura.
corrente de campo constante.
8. Tensõ es iguais → Situaçã o de equilíbrio →
Variável de controle da Frequência é a
Mantém constante o fornecimento de
Potência mecânica:
Corrente de campo para esta Tensã o.
Lembre da relaçã o: Ns = 120.f/p, ou seja, somente
9. Verifica a sequência de fase, caso esteja o
a potência mecâ nica irá aumentar a velociade Ns.
contrá rio, refazer processo com troca de
fases.
Características para Paralelismo 10.Quando as lâ mpadas apagam, significa
Mesma: tensõ es oposta, assim, imediatamente
1. Forma de onda; conecto a má quina na barra.
2. Sequência de fase; Depois da má quina conectada na barra,
3. Tensã o eficaz; tensã o e frequência nã o é mais dependente dela, e
4. Frequências, como é quase impossível, pelo sim da rede.
menos muito semelhantes;
5. Oposiçã o de fase para nã o haver circulaçã o
de corrente entre os geradores;

Só se deve conectar uma má quina em uma


barra quado estiver em condiçã o de equilíbrio.

Somató rio de forças e torques iguais a zero,


significa que o sistema está em equilíbrio com a
má quina (Má quina Flutua), ou seja, a má quina
(Conversor de potência), nem vai consumir nem
fornecer potência ao sistema.
Passo a passo para conectar a máquina
em uma barra:
1. Conectar as fichas de sincronismo (Conexã o
entre tomadas), isto permite a leitura dos
sinais pelo painel de sincronismo.
Diferença de tensã o e frequência,
sequência de fase, além de lâ mpada de
baixissima potência para verificar
corrente circutante.
2. Pequena corrente de excitaçã o;
3. Insersaçã o da potência mecâ nica (Impõ e
Análise Fasorial Máquina como Motor
No geral a tensã o terminal (Vt), pois é
sempre disponível para mediçã o.
Matriz de equilíbrio:

Máquina Flutuando
Operação da Máquina
Potência Mecânica:
Açã o direta sobre a potência ativa
Corrente de Campo:
Açã o direta sobre a potência reativa

Ação da variação de corrente de campo:

Máquina como Gerador

Lembre-se que a potência é constante,


logo, com o aumento da corrente de campo vai
ocorrer um aumento do mó dulo do Fluxo Rotó rico,
em compensaçã o, o â ngulo de carga irá diminuir
proporcionalmente, mantendo a relaçã o de
Conjugado Constate.

A → Força MM de Reação da Máquina


Curvas em “V” da Máquina Compensador Síncrono
Plano Ia x If → Curva de Carga (Potência Ativa) • Establizar a tensã o da barra, alterando o
fator de potência.
Compensador Síncrono é um motor,
conectado o mais pró ximo do consumidor, com
funçã o de manter a tensã o da barra contante, por
meio da alteraçã o do fator de potência. Ou seja,
consumindo potência reativa, ora de forma
capacitiva, ora de forma indutiva.
ELE NÃO É UM CORRETOR DE FATOR DE
POTÊNCIA, POIS ELE PODE PIORAR A FIM DE
MANTER A TENSÃO CONSTANTE DA BARRA.

CARACTERÍSTICAS DOS ENSAIOS

No geral, as má quinas geralmente


trabalham como Gerador, e como a carga é RL
(Indutiva), tem uma operaçã o capacitiva, ou seja,
subexcitada.

Potência com Ângulo de Carga


P. Ativa: (Ef.Vt)/Xs x Sen(Deltinha) Equaçõ es:
P. Reativa: (Ef.Vt)/Xs x Cos(Deltinha) – (Vt²/Xs)

XSNS = Reatâ ncia nã o saturada;


XSS = Reatâ ncia Saturada;

Rcc = Relaçã o de Curto-Circuito.


Rcc > 1 = baixas correntes de curto-circuito
Máquinas de Polos Salientens
Atende a dois requisitos de funcionamento Contribuiçã o da 2ª Harmô nica, devido a variaçã o
com a conversã o de energia: dos parâ metros
1. Variaçã o de relutâ ncia;
2. Variaçã o de força Magneto Motriz

Quando comparado com a má quina de


rotor cilíndrico, apresenta vangadens com relaçã o
a menores correntes de excitaçã o.

Porém, sofre com açã o da terceira


harmô nica quando o fluxo na armadura esta
alinhado com a abertura polar existente no rotor,
pois seu mó dulo é refletico com açã o harmô nica.

Equaçã o de tensã o da má quina:

Dupla Reatância
Duas indutâ ncias extremas:
1. Xd → Retâ ncia do eixo direto (Linhas de
fluxo alinhadas)
2. Xq → Reatâ ncia do eixo em quadratura
(Linhas de fluxo defasadas 90°)

Xq»»»»Xd

Ou seja, no ensaio alimentando uma fase do


estator com tensã o contínua, caso o rotor da
má quina seja submetido a uma rotaçã o a corrente
da alimentaçã o da fonte ira variar, pois a relutâ ncia
está variando.
3. Máquinas de Indução A melhor regiã o para inserir carga no eixo,
Funcionamento será no trecho mais pró ximo da velocidade
É necessá rio variaçã o de fluxo no rotor para mecâ nica nominal, veja que, independente do
ter uma tensã o induzida, e por consequência uma motor, ele vai sentir a inserçã o da carga, vai cair
corrente induzida, que produzirá uma força sua velocidade, aumentando o escorregamento e
rotó rica responsável pelo torque da má quina. com toda certeza, diminuindo o fator de potência.
Perceba que o fluxo produzido no estator
tem mó dulo constante, porém varia direçã o e Caso seja conectado ao eixo, neste intervalo
sentido a todo momento em velocidade Ns. indicado, teremos o motor operando na faixa de
torque elevadissimo, ainda preservando excelente
características funcionais.

Tipo de Rotor – Gaiola e Bobinado


Gaiola: Material barato (alumínio),
Como o rotor é uma reatâ ncia indutiva, que
ausência de manutençã o (nã o possui contatos
tem seu mó dulo proporcioal a frequência, no
elétricos) possibilidade de trabalhar com estatores
momento da partida a frequência relativa no rotor
de diferentes polos (ele será magnetizado de
é unitá ria (s=1, pois o rotor está parado).
acordo).

• Excelente rendimento em velocidades nominais;


• Corrente de partida de 5 a 8x a In;
• Baixo conjugado de partida.

Para partida, a norma pede:


1. M > 5cv → Direta;
2. 5cv < M < 15cv → Y-D
3. M > 15cv → Compensadora
Nesse momento, a reatâ ncia será muito alta,
ou seja, o fator de potência diminuí, deixando o Perceba que na partida, o motor é visto
conjugado de partida horrível, pois a potência como impedâ ncia constante, dessa forma, se
aparente, quase que em sua totalidade, se reduzirmos a tensã o, estaremos reduzindo a
transforma em potênia reativa, nã o produzindo corrente.
conjugado. Bobinado: Mais caro, possui acesso as
A curva Torque x Nmec é dada por: bobinas por meio de contatos, nã o se energiza mas
se controla. (correçã o de fator de potência por ex.)

Uma maneira de partir o motor de rotor


bobinado, corrigindo o fator de potência
(problema no rotor de gaiola) seria inserindo um
banco de capacitores, porém isso iria dimiuir
muito o mó dulo da impedâ cia da má quina,
aumentando ainda mais a corrente de partida.

a-b = Regiã o instável; Outra maneira, seria inserindo um banco de


b-c = Regiã o estável; resistências de 3 a 5 vezes o tamanho da
resistência do rotor, diminuindo a corrente de
partida e antecipando o pico de torque
(conjugado) da má quina.

Na nova curva de Conjugado X Velocidade, é


perceptivel a antecipaçã o do pico de torque. A Características de Operação
medida que o motor vai aumentando sua Fator de Serviço – Capacidade de
velocidade nominal, vai sendo modificado a sobrecarga contínua, consistindo em uma reserva
resistência associada ao banco, mantendo o torque de energia que permite o motor operar em
constante até chegar no ponto de operaçã o da situaçõ es desfavoráveis.
má quina. (Neste grá fico temos 4 está gios)
Rotor bobinado – O conjugado má ximo é
independente da resistência rotó rica, e o
escorregamento obtido para o conjugado má ximo
é diretamente proporcional à resistência rotó rica.

Escorregamento

Modelo Equivalente Ns = Velocidade Síncronas


N = Velocidade no Rotor
S = Escorregamento
ωm = Velocidade angular mecânica
ωs = Velocidade síncrona angulas

Frequência Elétrica do Rotor


Um motor de induçã o trabalha induzindo
É
tensõ es e correntes no rotor da má quina
(transformador rotativo)
Rotor Bloqueado → O escorregamento é 1,
pois a frequência do rotor é igual à do estador.
Rotor girando em vel. Síncrona → A
frequência d o rotor será 0.

Frequência do Rotor para qualquer rotação


ou

Conjugado (Torque)
De carga no eixo:

Lembrar que wm é em rad/s;

rpm*(2.pi/60) = rad/s

Partidas
Estrela-triângulo – Inicialmente, com o
motor em estrela, existe uma reduçã o de tensã o
nas bobinas durante sua partida, com redução de
58% da tensão nominal. Depois, a ligaçã o do
motor passa a triâ ngulo, com a tensã o nominal.
4. Máquinas CC Dessa forma, é implementado um novo
Modos de Operação enrolamento, o enrolamento compensador, que
produz um fluxo contrá rio ao de reaçã o da
armadura para evitar esse comportamento
assimétrico.

Ou seja, o fluxo resultante na má quina é o


fluxo polar, pois o resultante da armadura é zero,
devido as contraposiçõ es do fluxo no interpolo e
no enrolanento compensador.
(a) Excitação independente.
(b) Em série. Regulação de uma máquina CC
(c) Em derivação.
(d) Composta.
(a) Derivação Longa → Campo derivaçã o longe
(b) Derivação Curta → Capo derivaçã o perto

Obs.: Lembra a equaçã o de escorregamento de


má quinas assíncronas.

Nvz = rpm à vazio;


Npc = rpm em plena carga.

Tensão Induzida
A tensão induzida da máquina CC depende de:
Enrolamento de interpolo → Cria um fluxo 1. O fluxo; (Φ)
induzido em cima das escovas, contrapondo o 2. A velocidade do rotor; (rad/s ou rpm)
fluxo gerado na armadura para evitar o 3. A constante de construçã o da má quina. (K)
centelhamento das escovas.
Com dados em RPM.
Problema da má quina CC → Efeito
desmagnetizante de reaçã o de armadura por
magnetizaçã o tranversal. (Comportamento
assimétrico do fluxo na sapata polar, onde um lado Com dados em Rad/s.
satura e outro nã o satura)

Onde:
a – Caminhos de corrente (m.P):
“Armadura Duplex/Simplex x Polos”
Z – Nú mero de condutores:
“2 x Bobinas x Espiras”
P – Polos
OU a 2, independente do número de polos.
4. Precisa de pelo menos 2 escovas.

Vt = Tensã o terminal
Ra = Resistência de armadura
Ia = Corrente de armadura.

E para a corrente de armadura:


Caso esteja funcionando como motor = IL-IC
Caso esteja funcionando como gerador = IL+IC

Torque

k = Dados da má quina (Constante de Torque);


Φ = Fluxo magnético por polo;
Ia = Corrente de armadura..

MOTOR SÉRIE.
A corrente da armadura e do campo sã o as
mesmas, e o fluxo é proporcional as correntes,
assim:

Aspectos Constutivos
Armadura
Imbricado: Extremidades de cada bobina sã o
ligaads a segmentos adjacentes. Assim, todas as
bobinas ficam em série.
1. O número de caminhos paralelos a é
sempre igual ao número de polos;
2. O número de escovas é sempre igual ao
número de polos.
3. Regressivo: Final da bobina adjacente que
antecede o início dela.
4. Progressivo: Final da bobina adjacente que
sucede o início dela.
5. Baixas tensões/Altas correntes

Ondulado: As extremidades de cada bobina sã o


ligadas aos segmentos do comutador com dois
pó los de intervalo. Curto-circuito.
1. Altas tensões e baixas correntes;
2. Opera com altas velocidades;
3. O número de caminhos paralelos é igual
5. Transformadores Representação Ideal
Definições:
É constituído por dois ou mais circuitos
elétricos acoplados magneticamente.
Quando uma tensã o é aplicada ao primá rio
de um transformador, um fluxo é produzido no
nú cleo conforme é dado pela lei de Faraday. O fluxo
que está se alterando no nú cleo induz uma tensã o Com relaçã o aos pontos:
no enrolamento secundá rio do transformador. 1 – As polaridades de tensã o sã o as mesmas em
O funcionamento de um transformador relaçã o aos pontos de cada lado do nú cleo;
requer apenas um fluxo comum (mú tuo), variável 2 – Se a corrente do primá rio entra no ponto, a
no tempo, enlaçando dois enrolamentos. corrente no secundá rio sairá do ponto
Um transformador real contém fluxos de
dispersã o. Além disso, há perdas por histerese, Ensaios
corrente parasita e no cobre. Esses efeitos sã o • Ensaio de Curto-Circuito:
levados em consideraçã o no circuito equivalente Obter a impedâ ncia equivalente em série
do transformador. Em um transformador real, suas Req+j.Xeq.
imperfeiçõ es sã o medidas por sua regulaçã o de
tensã o e sua eficiência.
Uma pequena corrente, de regime
estacioná rio, denominada corrente de excitação,
circula no primá rio e estabelece um fluxo
alternado no circuito magnético. Esse fluxo induz
uma FEM (Força Eletromotriz).

• Ensaio de Circuito Aberto


Obter a impedâ ncia de magnetizaçã o.

Transformador Ideal
Relaçõ es entre espiras, tensõ es e correntes.

Ou utilizando o Fator de potência:

a = Relaçã o de espiras (ou transformaçã o)

Representação de Impedância no 1ºmário

Ou seja, (a)²
Aquecimento = Menor vida ú til de sua
isolaçã o.

Especificações Nominais
O Coeficiente de acoplamento é dado por:
1. Tensões primária e secundária (V):
Proteger a isolaçã o de uma ruptura devido k = |M| / sqrt (L11*L22)
a um excesso de tensã o aplicada;
E, principalmente, a curva de magnetizaçã o
do transformador, pois o fluxo de magnetizaçã o é
dado por:

Se a tensã o aplicada aumentar em 10%, o


fluxo má ximo no nú cleo também aumentará .
Depois de um determinado ponto na curva, um
aumento de 10% no fluxo, vai solicitar um
corrente muito alta.
Por isso, a tensã o má xima aplicada (Tensã o
nominal) é determinada pela corrente de
magnetizaçã o má xima aceitável.

2. Frequência (Hz)
É observado que a frequência é
inversamente proporcional ao Fluxo, assim, se um
transformador opera em 60Hz e for para 50Hz, a
tensã o aplicda deverá ser proporcional ou o fluxo
de pico no nú cleo será muito elevado.

3. Potência aparente (kVA ou MVA)


Tem o propó sito de limitar o fluxo de
corrente nos enrolamentos do transformador.
Controlando corrente, se controla perdas por
aquecimento (I².R);
6. Autotransformadores Desvantagem do Autotransformador:
Vantagem do Autotransformador: Em comparaçã o a um transformador
A potência aparente que entra no convencional de dois enrolamentos, a
primá rio e deixa o secundá rio (Lembre que impedâ ncia interna menor de um
é o mesmo enrolamento), ao passo que SENR autotransformador pode ser um sério
é a potência aparente que realmente passa problema em algumas aplicaçõ es, nas quais
através dos enrolamentos do há necessidade de uma impedâ ncia em
transformador (o restante passa do série para limitar as correntes de falta do
primá rio ao secundá rio sem ser sistema de potência (curtos-circuitos). Nas
concatenado magneticamente nos aplicaçõ es prá ticas, deve-se levar em
enrolamentos do transformador). Observe consideraçã o o efeito da impedâ ncia
que, quanto menor o enrolamento em série, interna diminuída que ocorre em um
maior será a vantagem. autotransformador antes de se fazer a
escolha dos autotransformadores.
Relação de Potência:

Relação de tensão:

Onde:
• VB → Tensã o de Baixa
• VA → Tensã o de Alta
• NC → Nú mero de espiras comum
• NSE → Nú mero de espiras série

Relação de corrente:

Onde:
• IB → Corrente de Baixa
• IA → Corrente de Alta
• NC → Nú mero de espiras comum
• NSE → Nú mero de espiras série
5. Fator de Potência
Correção do Fator de Potência
Calculando a potência reativa (kVar),
utilizando a tabela de correçã o do Manual da WEG,
seguindo o manual:

Você também pode gostar