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Nana Segredos Revelados Nana Segredos Reveladosdocx PDF Free
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ATENÇÃO
Não Faça Nada que este eBook ensina, se não estiver seguro, se não tiver o
tempo de santo necessário, e, principalmente se não for um iniciado no
Candomblé.
Para iniciar para Nanã, não basta saber os fundamentos. É preciso ver na
prática, e de preferência, com o Zelador lhe explicando cada passo do que ele
está fazendo. É preciso ter um Axé bem plantado.
E, mesmo com segurança, esteja junto com algum Zelador que já tenha feito
( o melhor é que seja um Zelador da mesma Raiz).
Introdução
Destaco, que por motivo de tempo, não tirarei dúvidas criadas pela leitura deste
eBook.
1
Sálù bá Nàná burú ikú
Gbadura Nanã
Tradução
Origem de Nanã
No tempo em que os "Ikú Mon J`òrò`s" governavam a Terra, ela era fria e
sombria, e dominada por estranhas plantas , estranhos pássáros e animais.
A Terra era um pântano sem fim, onde reinava "Ikú Mon J`oro "
ou " Ikú Mon J`óró Ágba" , Senhor dos Pantânos , dos brejos , dos lagos e dos
Espíritos do Ikón, que alí gritavam chamando a chuva da Morte.
Neste tempo "Ikú Mon J`óró " era um Espírito perigoso... Apareceu na Terra
Dos Pântanos trazido pela escuridão da grande Trovoada, “Ójijá”.
Essa tempestade mergulhou a Terra numa Treva Sem Fim. Foi nesse tempo,
tempo Dos Sem Fim, que nasceu Nanã: a dona da lama.
2
Água e Morte existem em suas entranhas . Após A Morte De Seu Pai,"Ikú Món
J`óró ", ela retornou ao Poço do grande pântano, para absorver a força dele e
de todos os Espíritos Sagrados que alí ficaram encarnados.
Eles eram Espíritos da Morte, que viviam com a tempestade, e ficaram presos
no grande pantâno. Se Alimentavam De Ontó (a Rã) e de Owíwí ( a Coruja), e
comiam também a cabeça de um pássaro preto e branco que alimentava a
Morte .
Esta ave, "Iyéiyé Ikú " e a Rã (Ontó Kun) tinham o poder de chamar a chuva da
Vida e a chuva da Morte.
Foi Nanã que determinou a Orú (Moringa de Barro) , que ali prendese Ontó (a
Rã) ou
Owíwí (a Coruja) , para que cantassem chamando a chuva. Nesse canto, a vóz
da Rã atraía "Komunkan", que era um Espírito que misturava a água com o
barro, formando a lama: Ikú Món J `Óró e Nãn`dáboká, aquela que foi gerada
por uma cobra d’água. Tiveram uma filha chamada "Nanã Burú Ikú”, aquela
que nasceu para gerar Ikú (a Morte).
E ela foi saudada : " Salubá Kúlosá - Salubá Kulosá - Ójó Nã Bawô ".
Quando voltou dos pântanos, Nanã foi saudada " Iyalode Irú Kú " " A Mãe dos
Espíritos Sagrados da Morte ".
Seu Óríkí diz : "Ikú Ijúkúm , vivemos para a Morte, a Morte não espera
ninguém. E por Isso, Nanã não vem no Juntó .
Um Itón revela que ela nasceu das entranhas dos vinte e um Espíritos – Orú,
que formam o Ibírí. São Espíritos "Orú Ikún”.
Os Mais Perigosos São "Orú Ikú Jóló ", que fazem parte do fundamento
Posunkó e Posiyián.
Orú Ikú Otodi e Orú Ikun Arowú , sendo este último quem encaminha a pessoa
da Doença para a Morte.
E finalmente, Orú Ikún Ontó, que são Espíritos Ikún, que governam os
caminhos percorridos pela Morte – Ikú. Diz outro Iton, que Ikú foi arrancado do
ventre de Nanã pelas " Iya Mi ". Ikú nasceu trazendo os segredos de Ikú Món
J`óró (Pai de Nanã) .
Ikú não permite que Nanã venha "No Juntó". Ele foi arrancado antes do tempo
do ventre de Nanã, provocando muita dor.
O Ilá de Nanã não é feito em Pé, é feito no chão para apaziguar Ikú-A Morte.
E como já foi dito: não vem como "Juntó " (Segundo Santo).
3
Houve um tempo em que todos os Orixás prometeram uma coisa à lama que
chora: deram cabras galinhas, pombos etc ...
A Lama, no entanto , começa a endurecer, Nanã ofereceu seu próprio filho Ikú.
Foi então que Ikú se transformou numa Rã (Ontó) e entrou dentro da moringa
de Nanã. E a voz da Rã cantou chamando a chuva.
Quando se faz o Fundamento que origina Nanã, esta vai para a lama , salpica-
se o seu Assentamento de Lama , somente Nanã Virada pode conduzir seu
Assento . É feito uma casa para Nanã , que tem o nome de "Ibodí , Isáokún, Ilê
Isinyn e Ilê Ibô Okún.
Quando se mexe com obrigações grandes para Nanã, a voz da Rã, na lama ou
na Moringa, canta chamando Ikú -A Morte.
Quando a lama endurece, Ikú Món J`oró ( Pai de Nanã) pode aparecer e
reclamar a Feitura para Nanã na Cabeça daquela pessoa.
Aspectos de Nàná
Nàná é a lama primordial, o barro, a argila da qual são feitos os homens. Dela
saem seres perfeitos e imperfeitos, modelados por Oxalá e cuja cabeça é
modelada por Ajalá.
Dizem os mitos que antes de criar o homem, do barro, Oxalá tentou cria-lo de
ar e de fogo, de água, pedra e madeira, mas em todos os casos havia
dificuldades. O homem de ar esvaecia; não adquiria forma. O de fogo
consumia-se, o de pedra era inflexível e assim por diante.
Foi então que Nanã ofereceu a lama a Oxalá, para que com ela criasse os
homens, impondo, contudo, a condição de que quando estes morressem
fossem devolvidos a ela.
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formação das questões humanas, de um indivíduo e sua essência.
inconsciente, dos atavismos humanos. Nanã, tanto pode trazer riquezas como
miséria.
desenvolver cultura.
Seja como for, Nàná é o princípio do ser humano físico. E assim é considerada
a mais velha das Iabás (orixás femininos).
Dizem os mitos que nunca foi bonita. Sempre ranzinza, instável, sua aparência
afastava os homens, que dela tinham medo. Ela os gerou defeituosos
( Obaluaiye e Osumare), por ter quebrado uma interdição e mantido relações
sexuais com Oxalá, marido de Iemanjá.
O termo Nàná quer dizer raíz. Embora muitos neguem, na realidade Nanã é um
Vodum e não um Orixá.
Para o povo Jeje significa mãe. Nanã, assim como Oxalá, é considerada o
princípio o meio e o fim. As águas paradas e lamacentas dos pântanos têm
uma aparência morta, e a primeira vista, ninguém imagina que por trás dessas
águas possa existir vida.
Nanã é considerada por todos do Culto Vodum como a grande Mãe Universal,
ou seja:
entre os Voduns ela é o que Iemanjá é para nós que Cultuamos Orixá.
Entre eles ela é chamada de Missam, palavra cujo significado é de Avó. Ela é
amplamente conhecida e cultuada no Dahomey com o nome de Nanã Buruku.
Acredita-se que quando uma mulher não consegue engravidar deva recorrer a
ela.
5
Nanã é um Vodum de cura, e se um doente a ela recorrer, conseguirá a cura de
imediato.
Na África quando uma família ou alguém obtém um favor de Nanã, fica com o
compromisso de oferecer uma pessoa da família para ser iniciada para ela,
seja homem ou mulher. E quando essa iniciação ocorre a pessoa receberá em
seu nome o de Nanã. Todos os Sacerdotes e sacerdotisas de Nanã tem a
palavra Nanã em seus nomes.
Buruku, que são feitos nos iniciados por seguirem a mesma tradição de Nanã
Buruku.
Vodun é o nome que os Deuses recebem na cultura Jejê, cuja origem vem do
Daomé país Africano.
Seu dia da semana é sábado, sua cor Branca e Azul marinho, e suas contas
azuis rachadas de branco. Quando sai no salão usa Ade e Ibiri cetro em forma
de jota, sua saudação é Saluba Guiri – Nanã de Kati Kata.
Nanã é a lama primordial, o barro, a argila da qual são feitos os homens. Dela
saem tantos seres perfeitos, como imperfeitos, cujas cabeças são modeladas
por Ajalá.
Dizem os mitos, que antes de criar o homem do barro, Oxalá tentou cria-lo de
ar e de fogo, de água, da pedra, da madeira, mas em todos os casos haviam
dificuldades.
Foi então que Nanã ofereceu a lama a Oxalá, para que com ela criasse os
homens.
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Contudo, Nanã impôs a condição de que quando eles morressem fossem
devolvidos a ela.
Todos tem Nanã como a mãe das mães, e, é louvada em todas as nações de
santo.
As vezes porém, exigem atenção e respeito que julgam devido, mas não obtido
dos que a cercam. Não conseguem entender como as pessoas cometem
supostos enganos. Não conseguem compreender direito as opiniões alheias,
nem aceitar: que nem todos pensam iguais a elas.
LENDAS DE NANÃ
Nesta época, Ógun o Deus da guerra, era o mão de obe ( faca ), era o Asogun(
sacricador).
7
Passando algum tempo, Ógun enamorou – se de Yansan, e anunciou que daria
uma belíssima festa.
Ógun não gostou daquilo, e houve forte discussão entre os dois. Nanã se
retirou da festa muito aborrecida, dizendo que os laço de amizade que os unia,
havia se rompido para sempre.
Alguns meses depois, Nanã anunciou para todo povoado, que iria fazer uma
festa em sua própria homenagem.
Pois ela anunciou que haveria sacrif[icio de animais, e todos sabiam que o
único que tinha mão faca era Ógun.
Deste dia em diante, Nanã passou a ser mais considerada e respeitada entre
todos Órishás.
Conta um Itã que Nanã foi a primeira esposa da Óósáálá, mais Yemonjá, era
loucamente apaixonada por ele, mais Óósáálá era fiel a sua esposa, Yemonjá
tratou de arquitetar um plano para conquistar o amor do Deus da paz... mais
como iria fazer?
8
Éshú, muito ardiloso, apareceu a Yemonjá e lhe disse: Minha Rainha, tu que
moras dentro da casa de Nanã, ponha na sua cabeça que seu marido já não a
ama tanto, como no principio.
Ela já está velha e vai acreditar... mande que ela tome banho por sete dias
dentro deste lago de lodo e algas que tem ao lado de sua casa... diga a ela que
irá ficar mais bela, e Óósáálá vai se apaixonar perdidamente.
Yemonjá feliz, aquardou pela viagem que iria fazer e quando ele virou as
costas, Yemonja começou a por em prática o plano, arquitetado por Éshú.
Nanã não descomfiou de nada, e Yemonjá colocou em sua cabeça que seu
marido já não era o mesmo a muito tempo e, se ela quisesse seu amor de
volta, deveria passar sete dias dentro do lodo, quando ele retornasse ela
estaria mais bela.
Assim que ele chegou perguntou a yemonjá, onde está minha amada e velha
esposa?Yemonjá lhe disse, Nanã esta velha e louca, veja onde ela se
encontra, já fiz de tudo para tirar ela de lá, mais não quer sair de jeito nenhum.
Mandou que a prendesse na torre mais alto de seu castelo, Nanã desesperada
queria contar para seu marido o que estava acontecendo, e que tudo foi
tramado por Yemonja, muito esperta, o puxou para dentro do palácio.
Nanà chorava muito... mas não se deixou prender: mergulhou no lodo e sumiu.
Em outro Itã. Nanã seria a segunda e mais velha esposa de Óósáálá mãe de
Oshúmarê e Iroko, quando Ómóólu nasceu, ela ficou decepcionada e muito
deprimida, ele era aleijado coberto de chagas e tão feio devido às feridas em
seu corpo que ela o abandonou.
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Conta um Itã, que Nanã, não se conformou em ter que prestar honras a Ógun,
pois ele acabara de ser promovido por Ólóódúmarê, como o mão de Obé,
revoltada, Nanã vivia falando mal de Ógum, e Ógun ficou sabendo.
Um dia Ógun caçando na mata, encontrou Nanã que vinha do mercado e vai
tirar satisfações com ela que lhe diz muitos desaforos, e lhe ofendeu com
palavras indecorosas, Ógun revoltado partiu para cima de Nanã na lama, Ikú
com seu Bastão e sua Foice que ceifava a vida de quelquer um, Ógun com seu
facão de guerra conseguiu arrancar das mãe de Ikú a foice maligna.
deles dois e conseguiu apazigua – los, revelando – lhes quem era, pois Ógun o
estranhou, e de arma em punho partiu para cima dele, ao saberem de quem se
tratava, deram Dobalé a seus pés, e acalmaram – se.
Mais Nanã com seu orgulho ferido jamais conseguiu perdoara Ógun, fez com
que ele ficasse louco, sendo curado por sua mãe Yemonjá, que retirou de seu
corpo em feridas, os carrapichos que lhe dilaceravam as carnes.
Orikis Nanã ( este Oriki é usado para encantar a água usada para curar )
Ntori emi o m'ohun oyin ifi is'afara, ngo m'ohun odide ifi ise idi re,
Alagbo ofe, alagbo wo'ya wo omo . Orisa t'o r'omi tutu, t'p sipe agan.
Nana Buku, ba mi de'di agbo omo mi, k'o mu, k'o ki.
Ase.
10
Tradução
Porque eu não sei o que usam as abelhas para fazer o favo de mel,
Eu não sei como o papagaio usa sua cauda para fazer isso.
Eu não sei como a Mãe mergulha no rio e transforma esta água em medicina
poderosa.
Espírito que combate a doença, faz o remédio dos meus filhos, torna-os mais
robustos,
Espírito que combate a doença, faz o remédio dos meus filhos, torna-os
robustos, torna-os
fortes.
11
Axé!
Oju iku ko jiwo owo nle pa L'ode ekan aragbo do erro nono awodi ka ilu gbogbo
aiye.
Ase.
Tradução
Nanã
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Que mata animais sem usar faca.
Axé!
Qualidades de Nanã
Ígbayn – Ykíty – Ananbioko – Lolo – Nayandone Todas elas Não comem pela
faca, porque o áço é o seu Ewó {kizilia}. Daí o tipo de matança
Nanã Igbayn
Orixá das águas paradas que mata derrepente, ela mata uma cabra sem usar
faca. É
considerada o orixá mais antigo do mundo. Quando orunmilá chegou aqui para
frutificar a terra, ela aqui já estava.
ferro. O termo "nanan" significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.
Nanã
tornou-se uma das iyabás mais temidas, tanto que em algumas tribos quando
seu nome era pronunciado todos se jogavam ao chão.
Senhora das doenças cancerígenas, está sempre ao lado do seu filho omulu.
Protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes visuais. É um vodun,
segundo alguns pesquisadores, originário de dassa-zoumé, é uma velha
divindade das águas.
Mas o caminho de Nanã que não pode ser feito, tem que receber tudo e depois
ser despachado. Nesse caso tudo é dobrado ( para a qualidade que será feita
no Ori, e para a qualidade que não se faz).
Assentamentos
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Todas essas são arrumadas em cabaça cravejadas com buzios e em tabatinga
trabalhada com todos os atins e favas, e também podem ser em barro com
louça. Ykity, Nanadoni e Nanabioko são assentadas no barro e na cabaça.
No seu Ibá leva: um arpão – ibiri - idés – otas – cristal – lama de mangue -
folhas de baroneza , osibatá, imbaúba - prata, 2 Olhos de boto.
Igbayn é arrumada numa panela de barro, com muitos búzios, idés de chumbo,
okuta, conchas, que ficam em cima de uma talha em barro najé, também com
muitos búzios e conchas, em água de poço, que não deve secar. (os búzios na
quantidade que quizer).
O igba fica sobre a talha de barro najé. A talha não tem Otá, apenas búzios,
conchas, e água de poço.
Vestimenta
Verde clarinho e branco – azul clarinho, lilás com brajas em buzios e sua
ferramenta principal que é o Ibiri, que já nasceu com ela em sua barriga.
Cabras – kokem – galinhas e pombos em outros axés {isto varia com suas
origens}
Fundamentação
Quando Nanã vai comer, se faz uma cama de tabatinga, com osun, waji, efun
( dentro do ronko). Por cima dessa tabatinga, forra- se folhas de mamona,
colônia, baronesa, e deburu.
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O Igba deve ser pintado com osun, e colocado em cima da tabatinga, forrada
com as folhas e deburu. Por o igba em cima dessa cama.
Esse procedimento se faz toda vez que Nanã for comer. Tudo deve ser
preparado na hora dela comer, e depois se levanta o carrego.
Quando come franga, é preparada uma bacia com água e acaçá, o ejé vai
dentro da bacia, e depois de batido é colocado no igba.
Nanã come frio, por isso o ejé vai para o omiero de acaçá ( quando se dá
galinhas ).
As galinhas oferecidas a Nanã, não ficam para ninguém comer. Tira-se os axés
O Igbi não é calçado com frangas, pois ela não come ejé quente.
Do contrário é só igbi.
Quando é obrigação de iyawo, se utiliza outros bichos. O ejé vai para dentro da
bacia com omiero de acaçá. Não é colocado em cima da santa. Nanã come
com Obaluaiye no rastro.
Copa-se com faca de bambu. Uma pessoa bate e deixa esfriar, pois Nanã
detesta coisas quentes. Por este motivo, o ejé dos bichos é posto dentro da
água de acaçá.
Deixa tudo ali dentro, inclusive a casca. No dia seguinte, quando for fazer o
osé, tudo vira carrego. Só fica a casca do igbi, que se lava, seca, e acompanha
Nanã.
Quando entra outro igbi, aquela casca e retirada e guardada, para ficar a nova
casca.
Nunca se coloca duas cascas de igbi, pois conforme elas batem uma na outra,
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A outra casca, guarda-se para fazer atin, ou usar na ferramenta de Oxalá que é
feita com casca de igbi. Mas nunca se coloca mais de 1 igbi dentro do igba.
esses complementos.
01 E Nàná olúwàiyé e pa e pa
E Nàná olúwàiyé e pa e pa
Ê nanã oluuaiê é pa é pa
Ê nanã oluuaiê é pa é pa
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04E taláàyà àjò olúwodò ki wa àjò
Auá lóbiman aió ólócó nanã aió Auá lóbiman aió ólócó nanã aió.
Do nascimento de filhos.
Nanã Ólócó (aquela que tem poderes para chamar um parente morto para
aparecer como Egúngún),
Ó ni ayalóòde.
Ôni aialôôdê.
Sociedade
17
Esses Orikis não são para serem recitados em cerimônias públicas.
Ase.
Axé.
Irawe oju omi wele ni se wele okoyiko o gba ode eleran ki o mo mu eran.
Akeke abi iru kokoroko. Paramole olo oro afojudi. Igangan ti angan.
Ase.
terra.
18
As presas da serpente afasta o impertinente.
Um certeiro caçador negro, que sabe usar a palha para cobrir o seu corpo.
Axé!
Ase.
Tradução
4- Omolú.
Obalúaiyé.
Àbàtà.
Sànpònná.
Fáriorò.
Àjíkí Olú.
Ajàgi oògun.
19
Tradução
Filho do Criador
Rei da terra
Divindade do pântano
Espírito poderoso que faz com que a medicina seja efetiva nas pessoas.
Ntori emi o m'ohun oyin ifi is'afara, ngo m'ohun odide ifi ise idi re,
Alagbo ofe, alagbo wo'ya wo omo . Orisa t'o r'omi tutu, t'p sipe agan.
Nana Buku, ba mi de'di agbo omo mi, k'o mu, k'o ki. Asoògun fun ni ma gb'eje.
Ase.
20
6- Órìsà jìngbìnì
Órìsà bí Ájè
Órìsà Jìngbìnì
Kí ndi olówó
Kí ndi olomo
Tradução
Orixá forte
Orixá forte
21
Obaluaê, que faz as pessoas perderem a voz
Obaluaê, abra sua sorte para mim
Para que eu seja uma pessoa próspera
Para que eu seja uma pessoa fértil
7- Somente a tradução
O deus de Emitoto, deus de Emilare,
O deus de Emitoto é o nome dado por Ifá,
O deus de Emilare é o nome dado por Odù,
Você, Obálùaiyé quem coroa todos os duzentos e um òrìsàs que residem no
mundo,
Por favor, me coroa também neste mundo,
Forneça-me todos os materiais de bem-estar,
Cria confusões entre os meus inimigos,
Me proteja da morte e das doenças,
Proteja meus filhos, minha esposa (marido) da morte
Dá filhos para àquelas que ainda não tem
Faz que aquelas grávidas tenham seus partos sem problemas,
Não deixe o espírito do mau entrar na minha casa
Obàlúaiyé, faz que eu tenha filho antes do final do próximo ano,
Se você me der filho e dinheiro, matarei a cabra para agradar.
Obàlúaiyé, me dê a paz,
Me dê progresso e bondade.
Alujogun, me salva,
Por favor me cure de qualquer doença que possa me afligir,
Não me deixe ver a sua raiva,
e que nada aconteça comigo.
Axé de Olodumare.
Olodumare Axé.
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BÔNUS 2 - LENDAS DE IKÚ – MORTE
Tudo o que nasce, um dia morre; qualquer coisa, animal ou indivíduo, mais
dias ou menos dias morrerá.
Ikú, era um jovem guerreiro, forte e muito bonito. Sua beleza era tamanha que
impressionava tanto às mulheres quanto aos homens.
As mulheres encantavam-se tanto com sua bela figura que onde quer que o
vissem, acompanhavam-no só para poderem continuar admirando aquela
criatura tão encantadora.
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Em outra história, Ikú está ligada ao mito da criação dos seres humanos.
Conta a lenda que Olódùmarè, ao decidir criar o ser humano, designou essa
incumbência Òòsààlà, que teve a necessidade de obter o material adeqüado
para aquele propósito.
Pensou e achou que o melhor material para moldar os seres humanos seria
amòn (o barro) formado pela mistura de terra e água.
Então, Òòsààlà que fôra incumbido daquela tarefa por Olódùmarè. Èsù o
mensageiro, foi buscar um pouco de lama para que Ele pudesse executar sua
tarefa.
Como era corrente e sabido por todos, não havia nada que Èsù não pudesse
realizar, e a tarefa parecia super fácil para ele. Mas, ao chegar ao local, quando
Èsù meteu a mão na lama arrancandoa, Ayé (a Terra) chorou porque estavam
arrancando parte dela e ela sentia muita dor com aquilo.
Assim, um a um dos Òrìsà que foram incumbidos por Òòsààlà para aquela
mesma missão, voltava com a mesma desculpa: ninguém foi capaz de tirar a
lama de Ayé, cada qual com suas qualidades que o recomendava com a
certeza do cumprimento da tarefa, mas, tudo em vão. Foi aí que Òòsààlà
chamou Ikú, deu-lhe a àpò (bolsa) e mandou-o para executar a tarefa que
todos os demais ìmolè tinham fracassado em cumprir. Então, Ikú ao chegar na
terra começou a retirar a lama de Ayé, e ela chorou, mas, Ikú não se importou
com o pranto dela e pegou toda a lama de que precisava e retornou a Òòsààlà
com sua missão cumprida.
Após moldar os seres humanos, Òòsààlà plantou uma árvore para cada um,
para que ela lhe suprisse o oxigênio e desse continuidade à respiração,
iniciada pelo sopro divino de Olódùmarè pois, Olódùmarè o Criador Supremo,
insuflou o seu hálito (èémí) para dar vida e mobilidade aos seres humanos. E
disse a Ikú que, como fôra ele quem retirara o material necessário para moldar
os seres humanos, em qualquer época que se fizesse necessário, ele estaria
também incumbido de levá-lo de volta para recolocar em seu lugar de origem,
após a utilização daquele material. Por isso é, que quando chega a época da
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devolução daquela porção do material primordial, Ikú é quem vem buscar a
pessoa para recoloca-la em seu lugar original.
Visto assim, do ponto de vista das lendas Yorùbá, Ikú (a Morte) não é aquela
coisa
tenebrosa que nos incutiram desde a mais tenra idade. Ikú, para os Yorùbá
tradicionais é ao mesmo tempo, o fornecedor primordial e o restaurador da
matéria retirada e fornecida por Ele próprio, sendo Ele assim o princípio e fim, o
princípio e o fim e, e o princípio e o fim..., e assim sucessivamente, num eterno
círculo, onde não há início nem final, que está sempre recomeçando.
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Bônus 3 – O Obé: A Faca do Ritual
Engana-se aquele que pensa que bastando ofertar Èsù, Njila ou Elegbara
estarão satisfeitos e realizando a tudo que se pede, NÃO.
Nenhum Òrìsà, Vodun ou Nkisi abrirá mão dessa premissa, pois não arcará ele
com os defeitos amorais que os Seres Humanos carregam.
Sua missão maior está na orientação para o bom caminho, para a felicidade e
para o crescimento. Èsù, Njila e Elegbara estarão sempre a frente para receber
e aprovar ou não tais oferendas para encaminhamento, assim também se faz
em caso de sacrifício a observação e a licença de Ògún, Nkosi e Gù, estes irão
observar se tudo é feito dentro do respeito, da ordem, do encaminhamento e
principalmente da necessidade. Somente eles têm o poder na decisão do
sacrifício e somente eles são os que poderão dar autorização do Sacro Ofício.
O poder da vida a eles pertence. (KAMBAMI)
26
OS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM OS SACRIFICIOS RITUAIS
juramento sagrado.
III. Podes utilizar faca de sacrifício e usar também como facas auxiliares, facas
de serra, ou outras com laminas apropriadas para cortar estruturas de corte
difícil, desde que estas sejam de antemão consagrados para este mister.
várias facas para escolher a mais adequada, sempre que o sacrifício exigir.
Para substituir uma faca, o Asògún deve limpá-la no couro do animal, passar
um pouco de mel e colocá-la em repouso, recostada no alguidar (Oberó) que
apara o Ejè com o cabo no chão. Dali somente será retirada quando suspender
a obrigação.
Outra faca lhe deverá ser entregue enrolada num pano branco apropriado,
segura com as duas mãos e em reverencia. O Asògún a receberá desenrolará
e saudará novamente o dono de todas as facas (Ọbẹ) Ògún e continuará o
sacrifício.
IV. . Pois não se concebe que no último momento, mandes buscar a faca de
sacrifício que se esqueceu em outro local, ou algum outro elemento necessário
ao ritual.
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V. Oferecer água fresca a terra.
- Apropriada, quero dizer “apropriada para você”. Que a sinta cômoda em suas
mãos, que não te cause incômodo, e que se sintas seguro ao empunhá-la.
- Quando suas mãos se movem, suas mãos falam, mesmo que não tenhas se
proposto falar com elas...
- Quando sustentas na mão uma faca, não moverás esta mão se não tens um
propósito que o justifique fazer, porque a importância da linguagem de suas
mãos ao mover-se de potencia,e suas conseqüências se multiplicam, quando a
mão que se move no ar sustenta uma faca desembainhada.
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torno dela uma força que não se vê, estas passam a convocar a aproximarse
do lugar, energias e evoluções relacionadas.
- Quando tomar em suas mãos a faca de sacrifício, que seja porque já vais
executar o sacrifício ritual.
XIII. Faca de sacrifício não sabe indicar ou apontar, sem causar dano.
- Não apontaras para pessoa alguma com a faca de sacrifício. Ao menos com a
faca de sacrifício desembainhada. Porque uma faca de sacrifício não sabe
indicar ou apontar, sem causar dano.
- Não apontaras para o céu, nem para a terra, nem para a representação
material da divindade (Igbà), com a faca de sacrifício sustentada em suas
mãos. Ao menos com a faca de sacrifício desembainhada. Porque isso é
profanação. XIV. Faca de sacrifício não é brinquedo, é instrumento de
destruição.
- Não tomará em suas mão a faca de sacrifício para brincar com ela, enquanto
rezas a
XVI. Lavar bicos (focinhos), patas e anus dos animais que serão oferecidos aos
deuses.
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- Antes do sacrifício, lavarás as patas dos animais que oferecerás ao Òrìsà,
para que elas estejam limpas quando retornarem à Montanha Sagrada ( e
pousem sobre a terra divina do mundo invisível.
- Antes do sacrifício, lavarás o bico das aves, para que esteja limpo e disposto
para falar com o mundo espiritual, e transmitir sua mensagem de
agradecimento, de solicitação, de compromisso, ou de devoção, ao Òrìsà.
. Porque é profanação.
devem ser derramadas sobre o solo. Porque cada vida que toma, a podes
tomar, graças à terra que alimentou e sustentou esta vida ate o tempo em que
chegou até tuas mãos para ser tomada. E deves retribuir a terra pelo que
tomas graças ao seu bom trabalho.
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como aos seus pais, seus filhos, ou de seus parentes, para cobrar o que não
retribuíste, ou o que não compartilhaste.
- Toda cabeça é sagrada por conter e proteger o Orí, o Espírito Interno, a forma
de consciência de cada forma de vida, em qualquer nível de evolução.
- Por isto, não maltratarás aos animais em vida, e jamais lhes golpearás na
cabeça, se isso não for parte de um ritual de sacrifício.
- Também por isto, as cabeças dos animais não devem ser lançadas ao chão,
ou se deixar cair por negligência. Porque fazer isso, é uma manifestação de
desapreço.
- Porque o sangue dos animais que só se movem na terra não devem cobrir o
sangue dos animais que foram dotados de Asé para deslocar-se entre a terra e
o céu.
- Porque toda ave é uma forma que representa o Espírito do Pássaro, que é
uma manifestação especial de Ódù, o Segundo Mistério e a Mãe Primordial, e
só o poder o Espírito do Pássaro pode alimentar-se de tudo, inclusive das más
obras, e pode cobrir tudo e redimir tudo.
- Porque as penas ensangüentadas representam uma ave que não pode voar,
que não pode escapar, que já não tem oportunidade.
- Porque no corpo da ave que estava viva, antes do sacrifício, sua plumagem
lhe veste por fora e seu sangue circula oculto em seu interior.
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- E assim sendo, com as penas limpas e secas, cobrindo o sangue,
reproduzimos a disposição das penas e do sangue da mesma forma que no
corpo da ave..
- Por isso, sempre que haja uma pausa, colocarás a faca de sacrifício sobre a
terra firme, e sempre perto de ti. Porque só a terra é sua firmeza, só a terra é
sua confiança.
- Quando por qualquer razão que seja, não possas substituir a faca de
sacrifício que se esquentou muito com numerosas imolações continuadas em
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uma mesma cerimônia, fará pausas entre os sacrifícios, durante as quais a
faca laboriosa se refrescará, sempre repousando sobre solo firme, porque só a
terra é sua firmeza, só a terra é sua confiança.
- E o ebó que for feito por esta razão, deve conter uma faca. Lembre-se,
porque se lembrar te salvará a vida ou te poupará lamentos, para você ou
parentes.
Logo no início deste trabalho afirmamos que os animais eram os "veículos" que
levariam as nossas mensagens aos Òrìsàs, então acho apropriado assinalar
que eles possuem suas representações específicas, o que também vale para
os demais "temperos" utilizados nestes atos:
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AKUKO (galo) - boa saúde, tirar desgraças, vencer
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representa a fecundidade e a descendência genérica. É uma árvore de
abundantes ramos. As flores são cheirosas e de pétalas grandes. Há frutas
vermelhas. –
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Bônus 4 – Comentário Sobre Egungun
A maioria dos Zeladores não têm conhecimento suficiente para cultuar Egun
corretamente.
Muitas Casas não possuem Ile Ibo Aku, onde se pode cultuar os ancestrais da
religião.
Esses Zeladores que ainda não cultuam seus ancestrais, devem buscar
compreender o verdadeiro significado de Egun, e saber o que Egun representa,
saber mais sobre esses Espíritos, que não podem ser desprezados ou
confundidos com obsessores.
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Bônus 5 – Assentamento de Aje ( Orixá da Riqueza )
Gosta de arroz cru com mel e farinha perfumada... o local onde Aje encontra-se
assentada, não pode ser visitado por muitas pessoas. Mostra-se muito tímida e
cismada.
Ajé de o
Anan ye
E wo ilé ire
E so l'ojo o
Ajé jájá de
More anan ye
E wo ilé ire
E so l'ojo o
Ajé olówó
Ajé olólà
Tradução
Ajé chegou
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devemos manipular Ajé com sabedoria
Asé.
03 Ajês grandes
Areia de praia
06 Ajês médios
06 Ajês pequenos
azul,Citrino amarelo)
06 Pérolas legítimas
01 Etú pintada
01 Ajapá
01 vidro de azougue
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01 Pena de leke-leke
01 Pena de Agbè
07 Penas de Ekodidé
06 Conchas Shell
01 Coral cérebro
01 Coral de galhos
01 Fio de corais
01 Fio de Segís
06 Cavalos Marinho
06 Conchas de madrepérola
01 Pedra de Efum
01 Pedra de Ossum
01 Cx wají
01 Pincel
Gin
Atare
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Água que a pessoa lavou o rosto durante 6 dia.
Para se ter Àjè faz-se necessário apurar em Jogo se Àjè despertará a riqueza
para a pessoa, pois Àjè só dá a riqueza para a pessoa se ÈLA permitir, ÈLA,
por fim, é sempre invocado durante os cultos para que venha e abençoe os
oferecimentos, tornando-os aceitáveis. ÈLA também é denominado como o
princípio que inspira a aceitação de alguns sacrifícios; que inspira o culto
correto e é por ele que a vida tem sido oferecida.
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