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DIVINDADES DAS REGIÕES PANTANOSAS

NÃNÃ

saudação: - SÁLÙ BÁ!(Do Yoruba = nos refugie, nos guarde!)

SAVALÙ GBA(Do Fon = saúdo o SAVALU)

Cores:

ÀWO ÁRO = Azul (representa ser originá-rio da terra)

ÀWO FUNFUN = Branco (representa a ligação com a criação e serve para


controlar)

Elementos:

ÀIYÉ = Terra (Elemento feminino da estabilidade e da forma)

OMI = Água (Elemento feminino da gestação e sensibili-dade)

Dia consagrado: - OJÓ ÌSÉGUN = Terça-feira

Domínios:

IPÓ-OKÚ, ÀÍSÍ = Morte - ENÍ KORÍKÒ ODÒ = Pântano

Animais simbólicos: - EXUXU = Sanguessuga

APOLÒ = sapo, rã

Instrumento simbólico:

- IBÍRIN = Espécie de bastão ritual com a ponta curva, confec-cionado com palha
da costa e búzios) como elemento controlador e genitor. É um feixe de nervura de
dendezeiro simbolizando a vida que retorna).

Palavras e frases: - OLÚWODÒ = Senhor ou senhora do rio

OLÚWÀIYÉ = senhor ou senhora da terra

LÉWÀ = Bonito ou bonita

PA = Matar

OMON NÍLÈ KÒ RÀJÒ = Os filhos da terra não viajam.

Apresentação:

NÂNÂ, NENE, INÃE significa mãe em


FON-EWE idioma da região do antigo
Daomé. é considerado como um culto anterior a época dos metais.
Senhora de muitos búzios, Nana sintetiza em si morte, fecun-didade e riqueza. O seu nome designa
pessoas
idosas e respeitáveis e, para os povos Jeje, Nessa região, onde hoje
se encontra a República do Benin, Nana é muitas vezes considerada a
divindade suprema e talvez por essa razão seja frequentemente descrita como um orixá masculino, Para
muitas
culturas na Africa, uma mulher idosa é igualada a um homem idoso.
Ela é a origem e o Entender Nana é entender o destino, a vida e a trajectória do de um povo do antigo
Daomeem sobre aterra, pois Nana é a História. Nana é água parada, água da vida e da morte.
Nana é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Nana é a
dona do axé por ser o orixá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nascimento
dos Deuses e dos homens. É a ÌYÁ ÀBÍKÚ (a mãe dos ÁBÍKÚ).
Nana pode ser a lembrança angustiante da morte na vida do ser
humano, mas apenas para aqueles que encaram esse final como algo negativo, como um fardo
extremamente pesado que todo o ser
carrega desde o seu nascimento. Na
verdade, apenas as pessoas que têm
o coração repleto de maldade e dedicam a vida a prejudicar o próximo se preocupam com isso. Aqueles
que
praticam boas acções vivem preocupados com o seu próprio bem,
com a sua elevação espiritual e desejam ao próximo o mesmo que
para si, só esperam da vida dias cada vez melhores e têm a morte como algo natural e inevitável. A sua
certeza é a imortalidade da sua essência.
Nana, a mãe maior, é a luz que nos guia, o nosso quotidiano. Conhecer a própria vida e o próprio destino
é
conhecer Nana, pois os fundamentos dos orixás e do Candomblé estão
ligados à vida. A nossa vida é o nosso orixá.É na morte, condição para o renascimento e para a
fecundidade, que se
encontram os mistérios de Nana. Respeitada e temida,
Nana, deusa das chuvas, da lama, da terra, juíza que castiga os homens faltosos, é a morte na essência da
vida.
Nanã n tem rivalidade c ogun como as lendas chegam aos nos-
sos ouvidos, mais uma vez vamos buscar a verdade sobre a cultu-
ra e encotramos Nanã e Ogum no mesmo altar na Nigéria. A ques-
tão de n usar metal é q ele tem idade anterior a ferro e como pode ser isso se ogun foi o pri-
meiro a descer para o aye. A verdade é q Nanã n foi gerada por por ninguém, ela surgiu no mundo assim
como yangi (o primeiro Ésù).
Nanã é o resultado da mistura intra elementar de Amon (barro)
e omi (água), ou aeja, ela é a própria lama. O ibiri é para ela como o ogó é para Ésù tanto um
cetro q simboliza seu poder como um meio de transporte pq tem o
poder de leva-los a qlqr lugar em fração de segundos E sim.
Ela viajou por tda a África em busca de outros seres.
Somente Ésù, Ogun e Nanã percorreram tdo o território. Um fiscali-zando, Outro criando e ela buscando
seres compatíveis.
Títulos e qualidades:

- Nanã Abenegi = Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz
Oxumarê, Oxossi Olodé, Oya e Yemanjá.

- Nanã Adjaoci ou Ajàosi = É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, as vezes confundida com Obá. Mora
nas águas doces e veste-se de azul.

- Nanã Ajapá = É a guardiã que mata,


vive no fundo dos pântanos, é um Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de Ajapá.
Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento. Desta-
ca-se como enfermeira; cuida dos velhos e dos doentes, toma conta
dos moribundos. Nela predomina a razão.

- Nanã Buruku = Também é chamada


Olú waiye (senhora da terra), ou Oló wo (senhora do dinheiro) ou
ainda Olusegbe. Este Orixá veio de Abomey; ligado à água doce dos
pântanos, usa um ibirí azul. Nanã Iyabahin: Provisoriamente
sem dados inerentes a este caminho do Orixá Nanã.

- Nanã Obaia ou Obáíyá = É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa contas cristal vestes lilás e
veio do país Baribae.

Nanã Omilaré = É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa


de Oxalá. Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do
universo, a verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.

Nanã Savè = Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.

Nanã Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Come directo na lagoa,


dando origem a outros caminhos. Para chamá-la, a ekeji tem que ir
batendo com seus otás para fazê-la pegar suas filhas.Tem quem não considere Ibain como
uma qualidade de Nanã, ela é um Orisa que foi agregado ao culto de
Nanã Burukun, mas seu nome é IBAYN SOLÁ, é. uma Ayaba guerreira.
Ibain não tem nem nunca teve atrito
com Ogun, então o uso de facas em seu culto é livre, inclusive seu
assentamento não precisa ser neces-
sariamente de barro. Ela esta ali junto de Nanã, mas ela é alguem
com costumes próprios. Ibain usa uma lança de pedra e so se veste
de vermelho, não usa ibiri e não se veste de Roxo ou lilás, nunca
teve relações com Osala, e nem sequer pode ser considerada
membro da familia Ji.

Itan:
*Ibain Sola dá a Luz a Aganjú"
Se conta que Sango havia se suicídado, se inforcado no pé de Obí.
Para Olorum um suicída é alguem sem dignidade, alguem que é jogado
no reino dos eguns e tende a ser esquecido. Mas Sango se arrependeu e queria voltar a vida. Ele então
conseguiu reencarnar. Ibain estava gravida de um menino, mas não sabia que aquele menino era Sango
que iria reviver através da criança. Ibain ja era um divindade, mas seu culto não era ligado ao fogo, era
ligados a terra. A gestação de Ibain foi
horrível, a criança era quente e lhe queimava a barriga. No dia do
parto Ibain estava a ponto de enlouquecer de tanta dor, a criança
era uma brasa! Ibain saiu andando pela sua aldeia e entao caiu dentro de uma fogueira, dandoa luz ali a
Aganjú Solá filhi de Ya Ibain Solá. Ibain foi a mulher que pariu na
fogueira.Muita gente tem preconceito ao ver
Yawos iniciados a Nanã e Sango, mas e explicação é esta, Ibain
esta na frente.

* Ibain é uma mulher vermelha!


Se conta que Olorum e Orunmilá estavam a criar os Odús, então
olorum mandou seu servo raspar osun(pó vermelho) e colocar
este pó no meio do mangue, do brejo. Do contato da umidade
da água com o pó de Osun nasceu uma menina, Ibain. Do grande Asé gerado ali nasceu um dos 16 odús
principais, Irosun Meji, e foi afirmado que tudo que for de Ibain e de Irosun deve ter a
cor vermelha. Ibain so se veste de vermelho por ser a dona do
Osun.

- Nanã Asainan

Divindades das regiões pantanosas em outras culturas:


- Grega = Eleionomae

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