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Arte da Pré-História

A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do
homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres,
estatuetas, pinturas, desenhos.
A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" que surgiu a partir do
renascimento, pois estabelecer um paralelo entre a civilização ocidental e os humanos pré-
históricos é uma tarefa muito extenuante, senão mesmo impossível.
A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no
entanto, formular hipóteses e efectuar um percurso para as apoiar cientificamente.
Ainda hoje, povos caçadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios
percebe-se a relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também
de comércio.

Pré-Historico em Mato Grosso do Sul

Sua capital e maior cidade é Campo Grande, e outros municípios de


importantes são Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana,
Nova Andradina e Naviraí.

Tem como bebida típica o tereré, considerado o estado-símbolo dessa


bebida e maior produtor de erva-mate da região Centro-Oeste do Brasil. O
uso desta bebida, derivada da erva-mate (Ilex paraguariensis), nativa do
Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O Aqüífero
Guarani compõe parte do subsolo do estado,sendo o Mato Grosso do Sul
detentor da maior porcentagem do Aqüífero dentro do território brasileiro.

O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual


foi desmembrado por lei complementar de 11 de outubro de 1977 e
instalado em 1 de janeiro de 1979, porém a história e a colonização da
região, onde hoje está a unidade federativa, é bastante antiga remontando
ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando passou a
integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas
reduções jesuíticas, Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fe do Taré,
entre os índios Guarani na região, então conhecida como Itatim. Uma parte
do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia legal, cuja área, que
antes ia até o paralelo 16, estendeu-se mais para o sul, a fim de beneficiar
com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação. Historicamente
vinculado à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na
extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado
desenvolvimento iniciado no século XIX.

Etimologia
A origem do termo Mato Grosso é incerta, acredita-se que o seja originário
da palavra guarani Kaagua'zú (Kaa bosque, mata e Guazú grande,
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volumoso), que significa literalmente Mato Grosso.

Linguisticamente, o nome Mato Grosso do Sul se faz acompanhar por artigo


definido, como acontece com nomes geográficos derivados de termos
genéricos: "o Mato Grosso do Sul", "o Rio de Janeiro", "o Espírito Santo".
Entretanto, este uso é contestado e há quem prefira eliminar o artigo
definido: "em Mato Grosso".

História
Historicamente vinculado ao Sudeste, Mato Grosso do Sul teve na pecuária,
na extração vegetal e na agricultura as bases de um rápido
desenvolvimento iniciado no século XIX, enquanto norte minerador vivia
sua decadência.

O desenvolvimento desigual entre o norte e o sul do antigo estado de Mato


Grosso inspirou movimentos separatistas desde o século passado. Os
primeiros deles ocorreram em 1834 e foram reprimidos pelos portugueses.
Novas lutas e tentativas de se criar o estado de Mato Grosso do Sul foram
registrados durante o surto da borracha, o que exigiu intervenção federal
em 1917. Em 1932 foi criada a Liga Sul-Matogrossense com fim de
coordenar a campanha separatista. Apostando no Movimento
Constituicionalista de São Paulo, os sulistas aliaram-se aos paulistas, em
troca de seu apoio às reivindicações separatistas. Entre julho e outubro de
1932, foi constituído o "Estado de Maracaju", porém derrotado juntamente
com os contitucionalistas. Vindo ao encontro dos interesses dos habitantes
de Mato Grosso do Sul, havia já um plano para a redivisão do território
brasileiro desde a Constituinte de 1823. Justificava-o sobretudo, a
preocupação com os enormes vazios demográficos no Pará, Mato Grosso e
Goiás.

Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas decide


desmembrar seis território estratégicos para serem administrados
diretamente. É criado assim o Território Federal de Ponta Porã,
desmembrado do sudoeste do antigo estado de Mato Grosso, território este
remembrado ao Mato Grosso pela Constituição de 1946.

A defesa da redivisão foi retomada pelos tenentes que participaram da


Revolução de 30 e mais tarde, em 1950, por oficiais da Escola Superior de
Guerra, que se dedicaram a examinar detalhadamente o assunto.

Em 11 de outubro de 1977, o então presidente do Brasil, Ernesto Geisel,


assinou a lei que finalmente desmembrava do território do Mato Grosso um
novo estado, Mato Grosso do Sul. Entre os argumentos justificadores do ato
incluíam-se imposições administrativas - o território era grande demais

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para ser administrado por uma só máquina administrativa - e preceitos da
Doutrina de Segurança Nacional, que considera pouco recomendável a
existência de estados grandes e potencialmente ricos na região de
fronteira.

O estado de Mato Grosso do Sul é oficialmente instalado em 1 de janeiro de


1979, sendo o primeiro governador Harry Amorim Costa, nomeado pelo
presidente Ernesto Geisel.

Geografia
Geografia de Mato Grosso do Sul
Localização e território
O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região Centro-
Oeste do Brasil e tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas
Gerais a leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo a sudeste,
Paraguai a oeste e sul e a Bolívia a noroeste.

Possui uma superfície de 358.159 km², participando com 22,2% da


superfície da região Centro-Oeste e 4,2% da área territorial brasileira (de
8.514.876,6 km²), sendo ligeiramente maior que a Alemanha. Possui ainda
78 municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas e onze
microrregiões geográficas, de acordo com o IBGE.

Arte na Pré-História em Mato Grosso do Sul

Os estudos arqueológicos no Pantanal Sul-Mato-Grossense tiveram início


em 1990 por meio do Projeto Corumbá, a partir de um convênio entre o
Instituto Anchietano de Pesquisas, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos
e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/Centro Universitário de
Corumbá. Atualmente, desenvolvem-se estudos arqueológicos, dentro do
Projeto Vitória-Régia, pelo Centro Universitário de Corumbá, Departamento
de Ciências do Ambiente.
Os dados aqui apresentados fazem parte das realizadas nesses dois
projetos, associados aos estudos ambientais desenvolvidos por esse
zoneamento. O presente trabalho propõe-se a apresentar uma visão geral
sobre os tipos de sítios arqueológicos que ocorrem na área de estudo, com
a finalidade de delimitar as áreas potencialmente favoráveis à ocorrência
de assentamentos das populações indígenas pré-coloniais que ocuparam a
borda oeste do Pantanal, Maciço do Urucum e adjacências. Para tanto,
utilizou-se um sistema de informações geográficas com a finalidade de
integrar as informações provenientes da geociência e da arqueologia.

http://www.cpap.embrapa.br/agencia/borda_oeste/paginas/arquelogia_texto
.ht

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SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS (ATERROS) ÀS MARGENS DOS RIOS
AQUIDAUANA E MIRANDA, NO PANTANAL: DISTRIBUIÇÃO E
CONSERVAÇÃO
PAULO ANDRÉ LIMA BORGES1 e WALFRIDO M. TOMÁS2
RESUMO: Sítios arqueológicos têm sido encontrados em diversas áreas do
Pantanal,
com idades variando de 2 a 4 mil anos. Entretanto, devido à área
considerável da
planície de inundação, bem como a dificuldade acesso, a identificação,
estudo e
proteção destes sítios arqueológicos torna-se difícil. Durante o mês de julho
de 2000,foram percorridos 324 km de rio entre a cidade de Aquidauana e a
Localidade do Passo
da Lontra, nos rios Aquidauana e Miranda. Doze sítios arqueológicos foram
encontrados nas margens destes rios, e caracterizaram-se como “aterros”
típicos de
ocupações indígenas das áreas de maior inundação. O propósito deste
trabalho é o de
registrar e mapear estes sítios, além de discutir seu estado de conservação.

ARQUEOFAUNA RESGATADA NO SÍTIO ARQUEOLÓGICO MARACAJU 1, MS:


IMPLICAÇÕES NO ESTABELECIMENTO DOS PADRÕES DE SUBSISTÊNCIA E
MOBILIDADE DAS POPULAÇÕES HUMANAS PRETÉRITAS LOCAIS
Mírian Liza Alves Forancelli Pacheco1
Gilson Rodolfo Martins2
Resumo:
Vestígios faunísticos resgatados em sítios arqueológicos de Mato Grosso do
Sul revelaram a existência pretérita de grupos caçadores-coletores
generalistas neste Estado. Inserido neste contexto, está o sítio arqueológico
Maracaju 1, MS, caracterizado por um abrigo sob rocha, em um bioma de
Cerrado, que apresenta painéis com inscrições rupestres e por vestígios
orgânicos, líticos e fragmentos de cerâmica. Diante do exposto, o presente
trabalho teve por objetivos (1) compreender, sob a perspectiva da
arqueofauna, associada a outros vestígios da cultura material, os padrões
de subsistência/mobilidade das populações humanas pretéritas que
ocuparam Maracaju 1, MS; (2) entender as atividades (específicas ou não)
realizadas pelos grupos humanos que ocuparam este abrigo; e, diante
disso, (3) inferir a função deste abrigo para as populações pretéritas locais.
Para tanto, este registro zooarqueológico foi estudado por meio de métodos
e técnicas multidisciplinares (e.g. Taxonomia e Tafonomia experimental).
Diante dos resultados deste trabalho, foi possível inferir que a caça e as
atividades de subsistência, nas ocupações atribuídas aos caçadores-
coletores, neste abrigo, ocorreram de modo sucessivo e, provavelmente,
sazonal. Esta característica de ocupação fortaleceu a hipótese do elevado

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grau de mobilidade e das ocupações mais horizontalizadas na paisagem,
característica desses grupos humanos. Para as ocupações ceramistas, a
explicação mais parcimoniosa é a de que, durante suas perambulações pela
paisagem, estes grupos ocuparam o abrigo Maracaju 1, de maneira
esporádica, e, eventualmente, o utilizaram para caça/alimentação.

Mais dois sítios arqueológicos são descobertos em Alcinópolis

Os arqueólogos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Gilson


Martins e Emília Kashimoto, estiveram nas unidades de conservação de
Alcinópolis para dar continuidade ao Plano de Manejo das Unidades de
Conservação ?Templo dos Pilares? e ?Monumento Natural Serra do Bom
Jardim?. Os dois realizaram o reconhecimento dos sítios arqueológicos já
existentes na área e ainda descobriram mais dois sítios, ambos no ?
Monumento Natural Serra do Bom Jardim?.

O professor Gilson, ficou impressionado com o ?Templo dos Pilares?,


podendo quase afirmar que se trata do maior sítio arqueológico com
inscrições rupestre, sem contar as particularidades e riqueza do patrimônio
cultural existente. Outro fator positivo analisado foi em relação à
conservação dos Sítios, 95 % no Templo dos Pilares e 100% na Gruta da
Pata da Onça. Já a professora Elaine descobriu uma pintura rara em um
abrigo, onde a pintura rupestre indica uma forma zoomórfica (pintura
caracterizando um animal), ?para um arqueólogo descobrir um novo sítio
com inscrição nova é muito gratificante?, relatou. Divulgação

Ainda segundo Gilson, Alcinópolis terá um papel de destaque no Museu


Arqueológico da UFMS, que deverá abrir as portas até o mês de março de
2008, no centro cultural de Mato Grosso do Sul, antigo prédio do fórum em
Campo Grande.

As visitas aos sítios arqueológicos são proibidas, somente com o


acompanhamento de um monitor ambiental da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente de Alcinópolis devidamente agendada. Maiores informações
podem ser obtidas pelo telefone (67) 3260-1739 ou email
prefeituraalcinopolis@bol.com.br.

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