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GOIÂNIA
NOVEMBRO/2021
Arthur Ferreira Leal de Azevedo – 201706886
Bruno Dias Resende – 201616556
Erlan Gabriel Guimarães Rosa Porto – 201703535
Fabrício Tavares – 201708933
Lucas Simões Gomes - 201900200
GOIÂNIA
NOVEMBRO/2021
1. RESUMO.....................................................................................................................................4
2. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................5
3. OBJETIVOS................................................................................................................................6
4. MATERIAIS................................................................................................................................7
5. PROCEDIMENTOS....................................................................................................................9
6. DESENVOLVIMENTO............................................................................................................10
7. CONCLUSÃO............................................................................................................................11
8. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................12
1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
3. OBJETIVOS
O objetivo do experimento foram determinar as perdas de carga distribuída em
tubulações lisas e rugosas. Através dos dados obtidos podemos:
4. MATERIAIS
O experimento foi realizado com os seguintes itens:
a. Módulo de Hidráulica
b. Trena
c. Régua
d. Termômetro
e. Cronômetro
f. Tubo ½” e ¾ “Liso
g. Tubo ¾” Rugoso
h. Piezômetros
i. Reservatório
(Equação 1)
Sendo:
v1 = velocidade média do escoamento na seção 1 (m/s);
Essa equação, é o primeiro passo dado no estudo de fluidos, que ao desenvolver, são
obtidos resultados perto da realidade. Entretanto, tal equação não considera o efeito de perda
de carga ao longo do escoamento, o que na realidade ocorre e para ser considerado pode-se
adicionar da seguinte forma:
(Equação 2)
Nesse sentido, a perda de carga hp é dada em metros e pode ser calculada a partir da
Fórmula Universal:
(Equação 3)
Sendo:
f = fator de atrito ou coeficiente de perda de carga (adimensional);
(Equação 4)
Em que:
Re = número de Reynolds (adimensional);
Além dessa forma de se obter o fator de atrito pelo ábaco, vários pesquisadores
desenvolveram fórmulas que são possíveis de se obter diretamente o fator de atrito, como a
obtida por Swamee e Jain:
(Equação 5)
Com isso, independentemente do método utilizado para se obter o fator de atrito f, basta
utilizá-lo na Fórmula Universal (Equação 3) e, portanto, obter a perda de carga de um
escoamento em estudo.
No experimento realizado, foram obtidos dados para a utilização dessas fórmulas acima,
entretanto, esses dados foram fornecidos pelos trabalhadores do laboratório, tendo em vista
do momento atual que não foi possível realizar presencialmente. Esses dados serão
explicados no tópico a seguir.
6. DESENVOLVIMENTO
Figura 5 - Detalhe do piezômetro com líquido água (menisco côncavo para cima) leitura na parte inferior do
menisco.
A partir das tabelas obtidas de forma experimental foi possível determinar a perda de
carga pela equação de Darcy-Weisbach:
Com:
hf : perda de carga distribuída
f : coeficiente de atrito do tubo
L: comprimento do trecho considerado
V: velocidade do fluido
D: diâmetro do tubo
g: aceleração da gravidade
Forma feitos os cálculos para o tubo liso de 3/4’ e para o tubo rugoso de ¾' como
pode ser visto nas tabelas a seguir:
Tubo liso
Pressão Pressão
Altura no no início no final
reservatór Volume Tempo Vazão do trecho do trecho hf
io (mm) pA/ϒ pB/ϒ
(L) (min) (l/min) (mmca) (mmca) (mca)
35 2,216 0,09958 22,248 283 229 0,054
45 2,849 0,10717 26,580 336 268 0,068
48 3,038 0,09175 33,116 423 319 0,104
54 3,418 0,08475 40,333 535 389 0,146
49 3,102 0,06500 47,718 661 462 0,199
45 2,849 0,05383 52,913 809 537 0,272
Tubo rugoso
Pressão Pressão
Altura no
no início no final
reservatór
Volume Tempo Vazão do trecho do trecho hf
io (mm)
(L) (min) (l/min) pA/ϒ pB/ϒ (mmca)
(mmca) (mmca)
37 2,342 0,20942 11,184 247 157 0,090
26 1,646 0,09525 17,279 313 173 0,140
48 3,038 0,11567 26,269 417 231 0,186
43 2,722 0,08025 33,918 519 310 0,209
48 3,038 0,07425 40,921 619 375 0,244
52 3,292 0,06592 49,936 791 473 0,318
Com os valores obtidos nas tabelas de perda de carga traçou-se o gráfico da Perda de
carga(mmca) em função da Vazão(L/mm) para os dois tubos
Pode-se inferir que essa perda de carga seja devido ao atrito entre o fluido e a
superfície do tubo.
Após determinar a perda de carga e as vazões apresentadas para cada um dos tubos
estudados pode-se determinar a velocidade do fluido e o valor correspondente ao Reynolds,
como será mostrado na Tabela a seguir:
Tubo liso
Área do
Q (m³/s) tubo (m²) V (m/s) h (m) hf f exp Re
1,30093022 5,04880842
0,0003708 0,0002850 0,054 1,1E-02 2,2E+04
E+00 E+00
1,55426622 7,20662134
0,0004430 0,0002850 0,068 9,4E-03 2,6E+04
E+00 E+00
1,93645667 1,11865573
0,0005519 0,0002850 0,104 9,3E-03 3,2E+04
E+00 E+01
2,35844999 1,65933558
0,0006722 0,0002850 0,146 8,8E-03 3,9E+04
E+00 E+01
2,79032854 2,32269170
0,0007953 0,0002850 0,199 8,6E-03 4,6E+04
E+00 E+01
3,09409654 2,85593688
0,0008819 0,0002850 0,272 9,5E-03 5,1E+04
E+00 E+01
Tubo rugoso
Área do
Q (m³/s) tubo (m²) V (m/s) h (m) hf f exp Re
0,00018639 0,0002850 6,53977941 1,27587193 0,090 7,1E-02 5,8E+03
87 E-01 E+00
0,00028797 1,01037125 3,04538951
90 0,0002850 E+00 E+00 0,140 4,6E-02 9,0E+03
0,00043780 1,53605100 7,03869514
98 0,0002850 E+00 E+00 0,186 2,6E-02 1,4E+04
0,00056529 1,98333480 1,17347259
60 0,0002850 E+00 E+01 0,209 1,8E-02 1,8E+04
0,00068202 2,39286059 1,70810939
02 0,0002850 E+00 E+01 0,244 1,4E-02 2,1E+04
0,00083226 2,91998570 2,54356203
30 0,0002850 E+00 E+01 0,318 1,3E-02 2,6E+04
Com os valores traçou-se o gráfico com f exp no eixo das ordenadas e o número de
Reynolds (Re) no eixo das abscissas para o tubo liso e para o tubo rugoso:
É possível, através da análise dos dois gráficos, observar a discrepância das curvas geradas a
partir da relação entre o f exp x Reynolds (Re) para o tubo liso e para o tubo rugoso.
Analisando tais valores, percebe-se que os parâmetros Reynolds e fator de atrito são
inversamente proporcionais. Assim, à medida que se diminui Reynolds, aumenta-se o fator de
atrito, sendo que há o aumento da velocidade em um mesmo tipo de escoamento, ou seja,
mantendo-se constantes parâmetros como rugosidade, temperatura e densidade, provoca uma
diminuição da camada limite. Desta forma, a influência do fator de atrito torna-se então
menor para o escoamento mais rápido, justificando a diminuição dos fatores de atrito.
´Para tubo rugoso obtemos experimentalmente a rugosidade relativa do tubo, que pode
ser determinada pela equação de Colebrook Implícita:
.
Para os valores de f experimentais encontrados, juntamente aos dados solicitados,
obtivemos os seguintes valores de k (indicado na fórmula por e), que representa a
Rugosidade, para o tubo Rugoso (conforme objetivos do procedimento experimental):
8. CONCLUSÃO
O estudo das perdas de carga que ocorrem num escoamento turbulento forçado no
interior de uma tubulação possui importância significativa para a realização do
dimensionamento de condutos e tubulações para escoamento de fluidos, demonstrando assim
sua importância para a área da engenharia. A partir dos dados coletados por meio da análise
do experimento realizado em laboratório, obteve-se os dados necessários para os cálculos de
perda de carga de acordo com as recomendações do manual do equipamento.
Tomando como base os cálculos realizados observa-se que os resultados obtidos estão
em concordância com o conteúdo que foi estudado durante a disciplina de Hidráulica I, com o
valor da perda de carga se elevando conforme o aumento da vazão de escoamento em ambos
os casos que foram analisados no experimento, escoamento através de um tubo liso 3/4” e
tubo rugoso 3/4”. Os valores obtidos não apresentaram grandes discrepâncias gerando
compatibilidade suficiente para que se obtivesse representação gráfica, com o gráfico para o
escoamento no tubo liso apresentando boa representação com formato semelhante ao
apresentado pelo manual do Labtrix.
No entanto, o gráfico do tubo rugoso, que relaciona a perda de carga com a vazão, não
apresenta uma curva lógica representativa precisa do caso, tal problema deriva de erros
sistemáticos a que o procedimento experimental está sujeito. Com relação ao cálculo
realizado da rugosidade “k” do tubo rugoso, observa-se que sua semelhança com os valores
que podem ser obtidos através do diagrama de Rouse-Moody se limita somente até o segundo
valor que foi obtido pelos cálculos, pois nestes encontra-se valores negativos para os quatro
últimos valores experimentais.
9. BIBLIOGRAFIA