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juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira concedeu, na manhã de hoje, a liberdade provisória ao
atleta Earvin Ngapeth, que estava preso provisoriamente desde o flagrante, realizado no dia 9
de dezembro, por importunação sexual a uma mulher. O fato ocorreu em uma casa de show
do bairro Estoril, em Belo Horizonte.
A audiência de custódia foi realizada hoje por volta de 9h30. Além da juíza, do promotor de
Justiça, Cristian Lúcio da Silva e do advogado do acusado, Dino Miraglia, um tradutor indicado
pela defesa e nomeado pela juíza Fabiana Ferreira traduziu as declarações para o idioma
inglês.
Ao analisar a prisão, a juíza considerou a declaração da vítima, de que recebera um tapa forte
e que se sentiu constrangida, afirmando que a conduta teve conotação sexual. Assim, a
magistrada considerou legal a prisão em flagrante.
Ela observou que o réu é primário, no Brasil, e que foi preso por delito praticado sem violência
ou grave ameaça, sendo a vítima maior de idade e sem desenvolvimento mental reduzido, “ o
que implica em menor gravidade do crime em questão”.
Por essas razões, entendeu como “ necessária e suficiente a aplicação de medida cautelar”
para conceder a liberdade provisória. Ela determinou o compromisso de comparecimento a
todos os atos do inquérito, e ação penal se vier a ser instaurada, bem como manter endereços
atualizados, proibição de se aproximar da vítima, além da fiança para garantir o compromisso
de comparecimento aos atos do processo.
Ela determinou que fosse expedido o alvará de soltura assim que comprovado o recolhimento
do valor da fiança.
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