Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revista Recuperar - 89 Ed
Revista Recuperar - 89 Ed
V
ocê encontra uma lâmpada mágica
no meio do deserto. Dá uma esfrega-
dinha e de dentro sai um gênio meio
afetado, que concede a você a realização de
um desejo. Humm... Você pediria um segun-
dinho para pensar? Eu não faria isso. O meu
desejo, diante dos problemas inerentes a esse
material chamado concreto, que faz parte do
meu dia a dia, como profissional que sou em
arranjar soluções para a arte de recuperá-lo,
seria pedir ao gênio para transformá-lo em
um material inteligente, autossintomático e
autorrecuperável. Não encontrei a lâmpada,
muito menos o gênio, mas dei de cara com
o meu desejo: um concreto ou compósito,
se bem que todo concreto é um compósito,
mistura de materiais diferentes que se unem
para formar um outro único, resistente, refor- Curva tensão-deformação do compósito cimentício autorrecuperável (CCAR) com 2% de fibras.
Continua na pág. 6
4 RECU
RE
RECUPERAR
CUPE
PERAR
RAR • M
RA Ma
Maio
aio
io / Junho
Ju
unnho
ho 2009
200
009
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 02
RENEW
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 03
DEMOX
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 07
S
ou da manutenção de uma grande
indústria no interior de São Paulo. A preocupação com a espessura da película a ser
Possuímos um tanque em aço carbo- É muito importante checar, após a completa secagem aplicada é outra questão importante, ligada à du-
no para estocagem de água desmineralizada da película, a espessura do filme seco, se está de rabilidade. Dependendo da espessura a ser utili-
totalmente fechado. A temperatura da água, acordo com o contratado. Há diversos equipamentos zada você poderá utilizar o teste do corte em X
adequados para tal. Pesquise na RECUPERAR. (ASTM D-3359)
no interior do tanque é 38ºC. Pintamos seu
interior com um epóxi fenólico há exatos
dois anos e, de lá para cá, a película está
soltando. Qual a explicação para o problema
e a sugestão para resolvê-lo?
Engº Marco Antônio S. Medeiros, SP.
Resposta:
É bem conhecida a performance de epóxis
fenólicos em ambientes de água destilada
e desmineralizada: formação de bolhas
osmóticas seguidas de perda de película.
Após a remoção da película antiga, torna-
se fundamental tomar todo cuidado na pre-
paração da superfície interna do tanque,
antes da repintura de proteção. Dever-se-á,
após a limpeza da superfície do metal bran-
co (grau de limpeza), checar a presença de
sais contaminantes tipo sulfatos, nitratos Na “The American Water Works Association” você encontra o normativo D102-06, “Pintando Tanques de
e, principalmente, cloretos. Infelizmente, Aço para Estocagem D’Água”, muito útil para sugerir o tipo de pintura para superfícies externas e internas
a ser aplicada em tanques de aço carbono.
99% das pessoas que trabalham no setor
não associam esta patologia à ação destrui- Se você não tem como testar, aplique uma (Holiday detector). Use a norma Petrobrás
dora dos sais contaminantes. Pelo fato de substância removedora de sais. Em princípio, N-2137 “Determinação da Descontinuidade
não vermos os contaminantes, não signifi- sugerimos qualquer outro epóxi adequado em Películas Secas de Tintas”. Outro aspec-
ca que não existam. Sugerimos um limite para serviços de imersão. Não se esqueça to importante: contrate uma empresa para
de, no máximo, 10ppm para cloretos. O de, após a aplicação da pintura, verificar se fiscalizar e inspecionar cada etapa do ser-
ideal é que seja zero PPM para todos eles. há furos na película, com detector de furos viço. Vale cada centavo.
POSITECTOR PT200
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 08
T
a presença de focos
oda umidade em pisos de concreto é ruim, é prejuízo. Mi- de umidade no piso
lhares de reais são gastos anualmente para pagar problemas de concreto, antes
da pintura, é tarefa
causados pela umidade em pisos de concreto revestidos importante. A água de
com epóxi. Na edição passada, apresentamos as fontes de umidade amassamento é neces-
sária para o cimento
naturais que assolam pisos de concreto. Nesta edição, apresen- hidratar, dar pega e
taremos as fontes de umidade artificiais, que também devem ser adquirir resistência.
do conhecimento de todo técnico ou engenheiro que lide com Dentro da água de
amassamento há a
patologias em pisos de concreto pintados com epóxi. água da trabalhabili-
dade, projetada para
A água do concreto permitir o lançamento
e o acabamento. É
O fator condicionante que determinará quanto tempo um considerada fonte
primária de umidade e
piso de concreto demorará a secar, pelo menos até um nível precisa ser removida
aceitável, é nada mais, nada menos que a água que entra na durante a secagem.
composição do próprio concreto. Quer dizer, o seu fator água/
cimento (figura 1).
Continua na pág. 16
12 RECU
RE
RECUPERAR
CUPE
PERA
RAR
R • Ma
Maio
io / Junho
JJun
unho
ho 2009
200
009
9
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 09
RECUPERAR • Maio / Junho 2009 13
Figura 4 – A presença de plantas no interior contribui
Figura 2 – A cura úmida promove a melhor opor- Figura 3 – Fontes indesejáveis d’água abaixo para aquela umidade indesejada em pisos comer-
tunidade para o concreto obter sua completa do piso: tubulações com vazamentos, bolsões ciais e industriais, quando são muito molhadas e não
resistência, inclusive à abrasão. d’água e nível freático extremamente alto... houver coleta adequada da água que drena.
Por exemplo, um piso de concreto ar- o período correto de secagem de um piso Água de cura
mado com 10cm de espessura, feito com de concreto é considerar 1 mês para cada
um fator a/c = 0,40 pode durar de 2 a 3 2,5cm de espessura do piso. De forma A cura úmida é a responsável pela hi-
meses para secar até um nível conside- mais minuciosa, um dia de espera para dratação do cimento, tornando possível
rado aceitável. Este mesmo piso, se feito cada milímetro de espessura. A prática sua mais alta resistência e viabilizando
com um fator a/c = 0,50 demorará de 4 confirma esta teoria, desde que se em- a desejada durabilidade. Muito cuidado,
a 5 meses para chegar a um nível acei- pregue fator a/c muito próximos a 0,5. no entanto, para não introduzir água sob
tável de secagem. Tudo, naturalmente, Com fatores a/c maiores, mais tempo o piso, durante o processo de cura úmida,
dependendo das condições ambientais. para secagem. Com fator a/c menores, através de suas juntas, fissuras e/ou no en-
Uma dica super interessante para estimar menos tempo. Simples, não? torno de seu perímetro. Tecidos geotêxtis
CPV-4
CPV-4
Tele-atendimento
Tele-atendimento
(0XX21)
(0XX21) 3154-3250
3154-3250
faxfax (0XX21)
(0XX21) 3154-3259
3154-3259
produtos@recuperar.com.br
produtos@recuperar.com.br
FaxFax consulta
consulta nº 10
nº 32
COMPACTION GROUTING
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 11
Ar condicionado
TVA-OK
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 12
BOMBA RGM
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 13
T
odo especialista em recuperação/ e trincas. São eles a resistência de tração, estão em processo ativo e o segundo nada
reforço de concreto armado proten- o coeficiente de dilatação térmica, a fluên- mais deve, encontrando-se em processo
dido (RRCAP) sabe que estas estru- cia e os módulos dos concretos e argamas- passivo. A CD afeta a adesão dos mate-
turas trincam e isto não é novidade. O que sas empregados nos serviços de RRCAP. riais empregados, consequentemente sua
estes profissionais sabem e não desejam é Ninguém pode esquecer que o maior de- capacidade de absorver cargas e resistir
que o concreto ou argamassa aplicados em safio, ao se executar uma RRCAP, é ga- ao indesejável fissuramento. As quatro
seus serviços não fissure ou não sofra trin- rantir a durabilidade do serviço, três pa- características adicionais citadas, além da
cas, pois sabem que é o caminho de entra- lavras mágicas que todo especialista em trivial retração por secagem se INTER-
da para processos acelerados de desplaca- repairbusiness sabe de cor e salteado. Mas RELACIONAM, apresentando valores os
mento e corrosão nas armaduras/cabos de a durabilidade desejada faz ligação direta mais disparatados possíveis. Você, leitor,
protensão. Muito já se falou, nos números com a compatibilidade dimensional (CD) já começa a perceber que os números in-
anteriores da RECUPERAR, sobre o ine- de concretos/argamassas empregados desejáveis que acabam por comprometer
vitável processo de retração por secagem nos serviços de RRCAP e que têm a ver a performance de concretos/argamassas
em concretos e argamassas de recuperação. com as mudanças de volume que, natu- empregados em nossos serviços não são,
No entanto, outros fatores também estão na ralmente, ocorrem em relação ao concreto então, apresentados na especificação des-
lista dos procurados por provocar fissuras original que serve de base. Os primeiros tes produtos. Por razões óbvias, senão o
Continua na pág. 20
18 RECU
RE
RECUPERAR
CUPE
PERA
RAR
R • Ma
Maio
io / Junho
JJun
unho
ho 2009
200
2009
9
REFORÇO ESTRUTURAL
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
RECUPERAR • Maio / Junho 2009
produtos@recuperar.com.br 19
Fax consulta nº 15
Um outro estudo específico, realizado so-
mente nos serviços de RRCAP de pontes e
viadutos, feito por G.P. Tilly concluiu que:
• 20 a 25% dos serviços apre-
sentaram problemas nos
primeiros 5 anos
• 65 a 75% dos serviços apresen-
taram problemas entre 6 e 10 anos.
• 95% dos serviços apresentaram pro-
blemas ao final de 25 anos.
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 16
solo, devido a contaminação por efluentes, Causas das fissuras e trincas resultado são trincas e fissuras na superfície
induzem processos de inchamento (etringi- recuperada. A intensidade destas tensões in-
ta) no concreto dos elementos de fundação Por que, então, as massas empregadas nos ser-
como estacas e sapatas. Neste particular, viços de recuperação trincam ou fissuram? Não GLOSSÁRIO
chamamos a atenção para projetistas que deveriam, não é mesmo? Mudanças naturais Carbonatação – transformação química com re-
teimam em criar estruturas de estações de de volume, que ocorrem em todas as massas dução do pH na qual minerais são alterados para
cimentícias especiais prefabricadas, empre- carbonatos, devido ao ácido carbônico.
tratamentos de efluentes sem qualquer pro- Módulo – tensão para uma determinada deformação.
teção específica para a superfície do con- gadas nos serviços de recuperação, induzem Durabilidade – é a disposição do concreto para resistir
creto armado. Processos de reatividade ál- nas recuperações recém executadas, tensões à ação natural do envelhecimento e, principalmente, a ata-
ques químicos, abrasivos e outras condições de serviço.
cali agregado (RAA) já são diagnosticados de tração superiores à do próprio material de Etringita – sulfoaluminato de cálcio, rico em sulfatos.
com alguma frequência. recuperação ainda em fase de crescimento. O É formado pelo ataque de sulfatos no concreto.
FIO G
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 17
DENSOFLEX
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 18
Módulo
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 19
EPOXY 36
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 20
Propriedades térmicas
TELA G
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 21
T
radicionalmente, técnicos e enge- a esforços que se produzem tanto na fase
nheiros deixam de dar a atenção sólida quanto na líquida. Podemos garantir
necessária ao solo de suas fundações. que exatamente na fase líquida é que se
Frequentemente, elaboram-se projetos com encontra o problema, quando se depara
dados antigos ou com base em experiências com solos moles. Sua mudança de volume,
tomadas em outras regiões nada representa- ocasionada por alterações no carregamen-
tivas ou, comumente, com suposições acer- to, costuma provocar o sinistro recalque
ca das propriedades do solo. Queremos falar nas estruturas. Deformações no solo são
de solos de baixa resistência, em particular o resultado do excesso de esforço cortante
os chamados solos moles. Sob este ponto atuante, vital para a capacidade de carga do
de vista dois aspectos são importantes. O solo de fundação.
primeiro é que, ao menor esforço alteram-se
suas propriedades. O segundo, é a presença O esforço ou tensão efetiva
da água. Sabemos que, em qualquer projeto
de engenharia, torna-se necessário conhecer A reação do solo aos esforços ou tensões
as propriedades dos materiais submetidos atuantes provenientes de carregamentos
Continua
Con
Co
C on
o nttin
tiin
inu
ua
a na
na pág
p
pá
pág.
áág
g. 30
30
Verificação da pressão neutra pela leitura do piezômetro de cordas
28 vibrantes, na mesma profundidade em que está sendo formado o
RECUPERAR • Maio / Junho 2009
bulbo de compressão no solo mole, pela técnica de Consolidação
Profunda Radial (CPR). Repare a pressão total no manômetro.
CPR
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 30
RECUPERAR • Maio / Junho 2009 29
é o fator mais importante para o projeto de
fundações, aterros, taludes e estruturas de
sustentação. Sua fase sólida é relativamente
incompreensível e suporta bem os esforços
cortantes ali atuantes. Sua fase água também
é relativamente incompreensível. No entanto,
sua resistência ao esforço cortante dever-se-á
apenas à sua inerente viscosidade, totalmente
dependente do tempo. E, por último, sua fase
gasosa é compressível e tem pouquíssima
resistência ao esforço cortante. Cada fase do
solo reage de maneira distinta ao carregamen-
to imposto. Daí a necessidade de se determinar
a distribuição dos esforços entre as fases, de
modo a estabelecer o efeito, no solo, como
um todo. Assim, uma carga, q, uniformemente Figura 1 - Distribuição de uma carga, Q, sobre grãos do solo.
distribuída sobre uma camada de esferas, com esforço, em qualquer ponto, dentro da fase só-
espaços vazios, não se distribui integralmen- lida é indeterminado, exceto para o caso mais Solos moles
te, havendo valores máximos nos pontos de simples, na figura 1a. Desta forma, o esforço, Apresentam baixa resistência à penetra-
contato (veja figura ao lado). O valor exato do na fase sólida, expressa-se em termos de área ção, ou seja, valores de SPT inferiores a
bruta ou total, A, e o esforço ou tensão total, 5 golpes, em que a fração argila imprime
GLOSSÁRIO σ, suportado ali, será igual a Q/A. características de solo coesivo e compres-
sível. São argilas moles ou areais fofas. Os
Esforço cortante ou tensão cisalhante – ação depósitos ou ambientes de deposição va-
ou tensão resultante de forças aplicadas que causam O esforço ou pressão neutra riam desde fluvial, quer dizer, aluviais nas
ou tendem a causar a separação, por deslizamento,
de duas partes de uma massa seguindo uma direção várzeas dos rios, até o costeiro, passando
paralela ao seu plano de contato. Nesta matéria, a ação ou efeito de compri- por mangues, com a ocorrência de argilas
Tensão ou pressão – forma por unidade de área orgânicas e turfas.
exercida sobre uma superfície. Medida da força por
mir água chamaremos de pressão, deixando
unidade de área epxressa em kg/cm2, MPa ou comu- o termo tensão para a ação sobre sólidos. A é bem acompanhada por uma pressão, u.
mente, em solos, por KPa. 1kg/cm2 = 100KPa. presença da água nos interstícios do solo Assim, qualquer carga, Q, aplicada será
Tele-atendimento SILANO-CORR
(0XX21) 3154-3250 Tele-atendimento
fax (0XX21) 3154-3259 (0XX21) 3154-3250
produtos@recuperar.com.br fax (0XX21) 3154-3259
Fax consulta nº 33 produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 31
suportada pelo misto A.u. Para não deixar Efeitos das trocas de esforços atuantes e da pressão neutra no comportamento da escavação em um solo
dúvidas, imaginemos um cilindro fechado, mole e uma situação particular de construção de rodovia.
uma mola e uma carga, Q, atuante (figura Nesta expressão Q é a carga total atuante e O termo u é denominado de pressão neutra,
2). Se a carga total é Q, a área dos poros Q’ é parte da carga suportada pela mola (fase poropressão ou pressão intersticial, porque
(ou do cilindro) é Aρ e a pressão dentro dos sólida) e u.Aρ é parte da carga suportada é incapaz de suportar esforços cortantes ou
poros (ou do cilindro) é u, a carga total será pela água. Dividindo todos os termos da ex- cisalhentes.
distribuída assim: pressão por A, que é a área total, ter-se-á
O significado do esforço
( )
Q = Q’ + u.Aρ ou tensão efetiva
σ = σ’ + u Aρ
A
Suponha-se que a tensão total no solo, a
GLOSSÁRIO
uma profundidade z, é aumentada de σ0
Adensamento ou consolidação – redução pro- Esta é a equação do esforço por tensão para σ1. Caso não haja drenagem, ou seja,
gressiva do volume de uma massa de solo mole ou efetiva fundamental para a compreensão adensamento ou consolidação, mesmo com
fofo com consequente perda d’água, sob o efeito do
seu próprio peso e/ou de um acréscimo de tensões na do comportamento do solo submetido a o aumento da tensão para σ1, ainda não ha-
massa do volume do solo provocadas pelas técnicas esforços ou tensões. verá ganho de resistência ou tensão efetiva.
de estabilização com geodrenos/aterro temporário
ou geodrenos/compactação profunda radial (CPR). Como no solo a área de contato entre grãos Durante o carregamento, havendo processo
A quantidade de compressão aplicada por um dos é pequena e a relação Aρ/A é praticamente de drenagem, que confunde-se com o pro-
dois processos, em qualquer período de tempo, não
se relaciona apenas às cargas desenvolvidas mas,
igual a 1, a expressão anterior dá lugar à cesso de consolidação ou adensamento, a
principalmente, à quantidade de tensões transmitidas conhecida equação: pressão neutra aumentará e tenderá a se dis-
no contato das partículas, ou seja, à diferença entre
a tensão imposta e o excesso de poropressão, quer σ = σ’ + u sipar. Esta diminuição da pressão neutra será
dizer, a tensão efetiva. numericamente igual ao aumento da tensão
JUNTA EVAZOTE
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 32
A compressibilidade do solo
GLOSSÁRIO
Fundação – parte da estrutura em contato direto
com o solo. Tem a função de transmitir a carga da
estrutura para o solo.
Estaca – peça longa de concreto armado/protendido
ou de aço introduzida ou executada no solo.
Recalque – movimento de descida da fundação
ou do aterro.
Fundação rasa – elemento de fundação, geralmen-
te de concreto armado, no qual sua profundidade
é menor ou igual a sua largura. Um exemplo é a
Análise da pressão neutra, através da leitura do piezômetro de cordas vibrantes, durante um serviço de sapata.
CPR, para melhoramento de solo mole. Tensão – relação entre a força aplicada sobre
uma área.
efetiva. Só se ganha tensão efetiva com per- solo, que controla sua mudança de volume e Tensão de tração – resultante das tensões de
da da pressão neutra. Em síntese, a tensão resistência. Aumentar a tensão efetiva induz tração que atuam e é considerada negativa na
efetiva é, aproximadamente, a força por o solo a mudar para um estado e, natural- mecânica dos solos. A tensão de compressão é
considerada positiva.
unidade de área suportada pelo esqueleto do mente, mais resistente. É o conceito mais
RADAR
Tele-atendimento
(0XX21) 3154-3250
fax (0XX21) 3154-3259
produtos@recuperar.com.br
Fax consulta nº 33
Recalque imediato
(também chamado elástico ou
inicial)
fax consulta nº 34