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ISBN 978-85-358-0038-8
Editora11/Betânia
L iv r o s q u e f a l a m d e D e u s
Tr a d u ç ã o
Bruno Guimarães Destéfani
R e v is ã o
Myrian Talitha Lins
Capa
M arcelo Silva & Kleber Faria
Im p r e s s ã o
Editora Betânia
Ficha catalográfica elaborada por Ligiana Clemente do Carmo Damiano. CRB 8/6219
Stockstill, Larry.
A igreja em células / Larry Stockstill; tradução de Bruno
Guimarães Destéfani; revisão de Myrian Talitha Lins. -
Belo Horizonte: Betânia, 2 0 0 0 .
160 p.; 21 cm .
1- EDIÇÃO, 2 0 0 0
É proibida a reprodução total ou parcial deste livro, sejam quais forem os meios
empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros,
sem permissão por escrito dos editores.
Quero dedicá-lo, ainda, aos nossos seis filhos, cuja vida foi
profundam ente transformada nos últimos cinco anos,
com a adoção do sistem a de células em nossa igreja,
Introdução.......................................................................... 9
1. Os Ventos Estão Mudando............................................. 12
Nossas igrejas precisam estar preparadas para a colheita e a oposi
ção.
9. A Transição........................................................................ 121
Todo progresso exige mudanças, transições e implica na existência
de etapas. Contudo as mudanças ocorridas na igreja só se darão
sem problemas se usarmos as "embreagens" corretas.
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A Igreja em Células
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Introdução
Por isso, antes de ler o capítulo que se segue, permita que Deus
"levante essa folha da sua mente" e apague tudo, para iniciar
uma nova página. Peça ao Senhor que prepare seu coração para
uma mudança de paradigma, de modo que possa vir até a
estruturar sua igreja pelo sistema de células em cinco anos.
O profeta Ezequiel teve a visão de um rio cuja profundidade
ele só podia medir entrando nele: "água pelos tornozelos", "pe
los joelhos", "na altura dos lombos", e um "rio que só se podia
atravessar a nado". Então, agora, ponhamo-nos à margem da
estrutura e do ministério eclesiásticos. Com a leitura deste li
vro, o leitor estará como que tirando os sapatos e enfiando os
pés nessas águas. Se olhar rio acima, verá que estou lá na frente,
pois já me encontro nele há cinco anos. Verá minha cabeça se
movendo alegremente, de um lado para outro, nesse rio que só
se atravessa a nado. Essas águas já foram testadas; são ótimas,
bíblicas e perfeitamente seguras.
Venha! Entre aqui! Eu o desafio a isso!
- Larry Stockstill
Março de 1998
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OS VENTOS ESTÃO
MUDANDO
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Os Ventos Estão M udando
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Os Ventos Estão M udando
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A Igreja em Células
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Os Ventos Estão M udando
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A Igreja em Células
Um Novo Paradigma
Com tudo isso, nosso retiro anual de planejamento, realiza
do em dezembro, foi sumamente interessante. Passei um dia
expondo a nossos pastores o conceito da estruturação da igreja
em células. Expliquei ainda a função que eles teriam no futuro,
comunicando-lhes esse ideal de trabalho e tentando aguçar a fé
deles. A princípio, me olharam como se eu fosse um ser de ou
tro planeta! Afinal, porém, aceitaram o plano todo. Em seguida,
planejamos um período de treinamento que duraria três meses,
a iniciar-se em janeiro de 1993.
Assim que entrou o novo ano, reuni-me com os quinhentos
intercessores com os quais trabalhávamos havia vários anos e
aos quais demos o nome de "Exército de Gideão". Esse grupo se
reunia aos sábados de 9:00 às 10:00h da manhã para orar pelos
pastores, pelos cultos da igreja, pelos ministérios, pelos missio
nários e pela destmição do domínio espiritual maligno na re
gião de Baton Rouge. Sabia que essa nova "visão" começaria
com eles. Uma pessoa que se dispunha a vir à igreja orar num
sábado de manhã certamente estaria disposta a aceitar essa nova
orientação que o Espírito Santo nos dava. Então marquei uma
reunião com os quinhentos intercessores (inclusive os líderes
dos vinte e cinco grupos já existentes) e apresentei um estudo
com base no capítulo 2 do livro de Atos. '
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A Igreja em Células
O Protótipo Cingapuriano
Em março de 1993, fui a um congresso em Cingapura, todo
voltado ao estudo do sistema de células. Os preletores foram o
Dr. Ralph Neighbour e Lawrence Khong, pastor da dinâmica
Faith Com m unity Baptist Church (Igreja Batista Comunidade
da Fé). Esse congresso causou um forte impacto sobre mim.
Vimos ali como opera uma "igreja estruturada em células", que
tem seis mil membros e é constituída de quatrocentos grupos.
Ela não funcionava com a estrutura tradicional dos departamen
tos; tudo acontecia nas células. Numa das reuniões da tarde,
que me parecera cansativa e desinteressante (e à qual quase fal
tei), vimos o que eles chamam de "gabinete distrital". Trata-se
de um núcleo geográfico, uma determinada região da cidade sob
a supervisão de um pastor distrital e vários pastores zonais. Eles
expuseram na parede, à vista de todos, cartazes com gráficos
mostrando a evolução das metas, da visão e a preparação dos
dirigentes das células. A equipe desses gabinetes falava de "con
quistar territórios" de forma semelhante à de um estrategista
militar do Pentágono.
O pastor distrital tinha uma sala separada. Os demais se
reuniam num gabinete amplo, aberto a todos, e o planejamento
para os grupos se achava exposto na parede para quem quisesse
ver. Eu já tinha ouvido falar de células, mas aquilo era militância!
Ali estava uma igreja altamente motivada, com uma visão defi
nida, e com o plano de ter uma célula instalada em cada quar
teirão de Cingapura até o ano 2.000. O corpo diretor, constituí
do de pessoas visivelmente felizes e muito unidas, era altamen
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A Igreja e m Células
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Igrejas com “janelas”
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Igrejas com “Janelas"
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Igrejas com “jan ela s"
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Igrejas com “Janelas ”
Podando os "Parasitas"
Os pés de tomate possuem pequenos galhos que brotam na
forquilha dos ramos ligados ao tronco. Esses galhinhos, total
mente improdutivos, são chamados de "parasitas". Eles não pro
duzem fruto e só servem para sugar a seiva destinada aos ramos
principais. Se não os removermos, os verdadeiros galhos darão
tomates mirrados. Isso não lembra alguns de nossos departa
mentos, que sugam recursos, tempo e energia, sem na verdade
realizarem a obra da grande comissão?
No capítulo 9, demonstraremos como se faz a transição da
estrutura de departamentos para a das células. Aqui, porém, o
que queremos saber é: será que podemos mudar os departa
mentos e ainda continuar com as mesmas funções do m inis
tério?
Podemos. Essa mudança leva tempo e exige grande habilida
de e atenção por parte dos pastores. E preciso ter muita paciên
cia e procurar visualizar as metas de longo prazo. Contudo pos
so testemunhar que é sumamente prazeroso realizar uma reu
nião de liderança com vinte e quatro pastores que não têm nada
para discutir, a não ser as células. Os pastores estão gostando
muito dessa nova estrutura. Os membros da igreja se sentem
satisfeitos. Os novos convertidos apreciam e até m inha esposa
está feliz. Semanalmente, estamos causando um grande impac
to em nossa cidade, com nossas mais de quinhentas e quarenta
células. O que mais o futuro nos reserva só Deus sabe.
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Igrejas com “Janelas”
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O TRABALHO DE EQUIPE
ENTRE OS CRISTÃOS
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O Trabalho de E quipe E ntre os Cristãos
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O Trabalho de E quipe E ntre os Cristãos
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O Ttabalho de Equipe E ntre os Cristãos
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O Trabalho de Equipe E ntre os Cristãos
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A Equipe Pastoral
Certa vez, li a história de uma mulher cuja filha havia se
perdido em um imenso campo de trigo. Essa mãe ficou desespe
rada e muitas pessoas ajudaram a procurar a menina, porém o
fizeram individualmente. A busca se estendeu por dias. Final
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O H abalho de E quipe E ntre os Cristãos
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O EVANGELISMO
NA IGREJA ESTRUTURADA
EM CÉLULAS
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O Evangelism o na Igreja Estruturada em Células
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SEDE FECUNDOS E
MULTIPLICAI!
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Sede Fecundos e M ultiplicai!
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S eg a n d o E stágio: A m o r
A segunda fase que as células atravessam é a que chamamos
de estágio do "amor". Em uma célula humana, depois que os
cromossomos estão emparelhados, eles se concentram ao longo
de um eixo vertical imaginário, ficando bem próximos uns dos
outros.
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Q u in to E stágio: Partir
Durante o quarto estágio, um dos participantes do grupo -
ou "Timóteo", como o chamamos em nossa igreja - está se pre
parando para cuidar da nova célula a ser formada. Essa pessoa
já deve ter dirigido, no mínimo, quatro reuniões. Além disso,
precisa ter uma família bem estruturada, ter o anseio de ver
nascer um novo grupo e ter feito o curso de treinamento de
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líderes (ver capítulo 6). A idéia de liderar uma célula, que antes
poderia intimidar os participantes do grupo, agora constitui uma
excelente oportunidade de trabalho. À medida que se aproxima
a hora de a célula se dividir, alguns membros já passam a se
reunir separadamente com o novo líder, em outro cômodo da
casa, para o estudo bíblico. Esse encontro preliminar faz com
que o grupo experimente, ainda dentro do grupo-mãe, a dinâ
mica das futuras reuniões como uma célula distinta.
A experiência da divisão da célula pode ser, em si mesma, mui
to interessante e prazerosa. Muitos grupos oficializam a criação do
novo grupo com uma celebração, a "festa da multiplicação". Desse
evento, participam o pastor zonal, outros membros da igreja que
ainda não pertencem a nenhuma célula e até mesmo não-crentes.
A reunião inicia-se com um bom momento de confraternização e
lanche. Depois o pastor e o líder da célula se põem diante do grupo
e explicam qual é o objetivo daquela reunião. Pelo fato de a forma
ção da nova célula se basear em relacionamentos já consolidados,
aqueles que trouxeram alguém para o grupo (amigos, parentes ou
conhecidos) não serão separados deles nessa divisão. Preservando
esses laços de relacionamento, conseguimos que a divisão se pro
cesse de forma natural, e todos ficam contentes.
É preciso muito cuidado na divisão, pois a criação de um novo
grupo pode gerar problemas. Isso ocorre porque algumas pessoas
desenvolvem relacionamentos mais chegados durante esse ciclo
de seis meses. Portanto, para não romper essas amizades, os líde
res precisam estudar bem todo o projeto com antecedência. E
importante que os membros entendam o plano de crescimento.
A célula é semelhante a um casal que se alegra ao ver seus filhos
nascerem, crescerem e assumirem uma posição de liderança.
A igreja de Bogotá encontrou uma ótima fórmula para evitar
que os membros das células se sentissem tristes e desestimulados
com a divisão. Como veremos no capítulo 8, o "Princípio dos
Doze" estipula que o novo líder deve voltar várias vezes à célula-
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mãe. Ele deve reunir-se com seu ex-líder trinta minutos antes da
reunião, para buscar nele orientação e apoio. Dessa maneira, o
novo dirigente participa de um grupo no qual ministra e de outro
onde recebe ministração. Na maioria dos processos de divisão
tradicionais, não se dá continuidade ao treinamento dos líderes
que vieram de células preexistentes. Nós cremos, porém, que esse
acompanhamento mantém o corpo unido e saudável.
Qualquer que seja o método de divisão, o enfoque é sempre o
mesmo: fornecer ao grupo a oportunidade de gerar filhos "espiri
tuais", e que estes possam se desenvolver e fazer o mesmo. No
livro Natural Church Development: A Guide to Eight Essential
Qualities o f Healthy Churches (Desenvolvimento natural da igre
ja: oito qualidades essenciais para se ter uma igreja saudável), o
autor, Christian A. Schwaxz, apresenta um estudo feito com mil
igrejas em trinta e dois países, no qual revela os oito princípios
básicos do crescimento eclesiástico. Depois de avaliar 4,2 milhões
de respostas, ele concluiu que o princípio fundamental é a "criação
de grupos pequenos".1 Essa é a primeira prova "científica" daquilo
que o Senhor me revelou em 1993: é necessário que as igrejas dos
Estados Unidos se reestruturem para estarem preparadas para o
avivamento mundial que se aproxima. Os crentes precisam desen
volver relacionamentos que produzam o aprendizado, o amor, a
definição da participação de cada um, a liberação e a partida.
A Igreja de Campeões
As publicações seculares sobre empreendimentos e negócios
confirmam que uma das oito principais razões do sucesso de al
gumas empresas americanas está no fato de que elas se dividiram
em pequenas unidades. Cada uma delas possui seus próprios ob
jetivos, desafios e planos de desenvolvimento bem definidos.2
Os crentes americanos, acostumados com cultos para um gran
de número de pessoas, geralmente não crêem ser possível que
algo de especial aconteça em um grupo com seis a quinze inte
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6
A PREPARAÇÃO DE
LÍDERES NA IGREJA
ESTRUTURADA
EM CÉLULAS
A declaração de propósitos de nossa igreja diz: "O Centro de
Oração Mundial Bethany é uma igreja com o objetivo de pregar
o evangelho a todos, pastorear cristãos, fazer discípulos e for
m ar líderes em cada país do mundo." A implementação deste
último é o assunto do presente capítulo.
Adoro pregar. Antigamente, pensava que pastorear uma igre
ja com sucesso significava apenas orar, pregar e criar departa
mentos. Entretanto, apesar de trabalhar muito e me empenhar
na obra do ministério, obtivemos poucos resultados. Contratei
funcionários maravilhosos, a maioria deles formada em nossa
igreja. Muitas vezes, escolhi para serem líderes pessoas que sim
plesmente me chamavam a atenção e me causavam boa im
pressão. Contudo não via a necessidade de preparar outros para
esse trabalho. Tinha convicção de meu chamado e faria o que
fosse necessário para estar preparado para todos os cultos. En
tretanto nunca me dera conta de que treinar líderes, em última
instância, seria a providência mais benéfica para a igreja.
Assim que começamos a operar a transição para a estrutura
de células, senti que o Senhor me orientava no sentido de pro-
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1 . Senso de propósito
Os líderes precisam estar convencidos de que seu ministério
e seu chamado são maiores do que qualquer problema, e consti
tuem sua prioridade máxima. O líder precisa de um forte senso
de propósito para poder enfrentar as "tempestades" contrárias.
Assim ele entende que essa é sua missão de vida, e se mantém
firme na trilha certa. Muitos dos ensinamentos de liderança
que damos em nossa igreja enfocam essa área da "visão" porque
a raiz de toda a motivação está no propósito.
2 . Prioridades
É essencial que o líder entenda também o potencial exis
tente na oração e no jejum. Os participantes de um ministério
que não praticam a oração e o jejum, rapidamente, perdem a
motivação, e continuam a obra apenas por costume ou obriga
ção. Não terão a energia e a criatividade necessárias para dar
continuidade no trabalho. Certa vez, João Wesley pediu aos
pastores que trabalhavam com ele que jejuassem dois dias na
semana. Cremos que qualquer cristão que jejua e ora acabará
tornando-se líder. A história de Maria e Marta (Lc 10.38-42) e
a da instituição dos diáconos (At 6) mostram que nossa priori
dade deve ser a de servir ao Senhor e jejuar (At 13.2). Provi
denciamos para nossos líderes, sob a forma de recomendação,
um plano de oração bem como horários para jejum semanal,
mensal e anual.
3 . Procedimentos
Moisés construiu o tabernáculo de acordo com o "modelo
que... foi mostrado no monte" (Hb 8.5). Deus tem um modelo
para nós também. Ele nos revela o que devemos fazer com
relação ao desenvolvimento dos líderes e o plano dele para as
células. É importante que os dirigentes dos grupos sigam as
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4. P erson alid ad es
Há milhares de anos estuda-se os quatro tipos básicos de
personalidades ou temperamentos. Praticamente todos os livros
que tratam de relacionamentos e casamento trazem uma expla
nação sobre eles usando várias identificações como: leão, cas
tor, lontra e cão ou, então, colérico, sangüíneo, fleumático e
melancólico.4Esses termos descrevem as características básicas
das personalidades: os impulsivos, os mais interessados em pes
soas, os mais voltados para a segurança e os mais analíticos.
Pelo fato de quase 70% das pessoas terem personalidade voltada
para a segurança, e apenas 2% serem impulsivos, é importante
saber prever como esse primeiro grupo irá reagir em cada situa
ção.
Todos os líderes de células de nossa igreja aprendem a iden
tificar e compreender o temperamento dos membros do grupo.
Fazendo uso dessa informação, eles são capazes de determinar
quais situações podem causar receio em cada participante. Aliás,
todos os participantes das células já fizeram um estudo de sua
própria personalidade. Pelo fato de se conhecerem melhor ago
ra, conseguem se relacionar melhor com as pessoas do grupo
que possuem temperamentos diferentes. Compreendendo es
ses tipos básicos de personalidade, os líderes se acham bem mais
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5 . Solução de problemas
O principal ponto para se obter sucesso em qualquer empre
endimento é conseguir solucionar os problemas. Os líderes pre
cisam saber encarar as dificuldades sem negar ou ignorar as
evidências. Devem possuir as seguintes habilidades básicas que
os capacitam a encontrar as soluções: intuição, espírito investi-
gativo, saber opinar corretamente, ter iniciativa e capacidade
de avaliação. Além de resolver os conflitos de personalidades,
os líderes se depararão, entre outras coisas, com questões
"logísticas" tais como lidar com crianças que sejam trazidas para
as reuniões, delegar responsabilidades para evitar que fiquem
sobrecarregados, entre outras. Devem estar cientes dos proble
mas "espirituais" que podem aflorar através da avareza, lascívia
ou orgulho.
Cada líder de célula deve conhecer bem as Escrituras e
saber fazer a aplicação dela. Assim tornam-se capazes de m i
nistrar, quando necessário, um aconselhamento básico sobre
administração de finanças, hábitos destrutivos, acessos de
raiva e conflitos familiares. Eles não oferecem um aconse
lhamento muito "aprofundado", mas constituem o primeiro
nível na escala de tratamento, uma espécie de "primeiros so
corros" para o corpo de Cristo. Os líderes de células também
não oferecem aconselhamento pastoral, mas podem fornecer
cuidados e atenção da mesma maneira que um pastor faria.
Obviamente, eles sabem que têm uma estrutura de apoio e
que podem contar com ela sempre que o problema for muito
complexo. Os supervisores saberão quando direcionar os ca
sos particulares e difíceis para os líderes que possuem mais
experiência e preparo.
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A Igreja em Células
6 . Fazer discípulos
Os dirigentes de células devem ser motivados a preparar ou
tros para se tornarem líderes também. Através do "Princípio dos
Doze" (ver capítulo 8), eles aprendem a escolher homens e mu
lheres fiéis que possam ser seus assistentes. A principal meta
espiritual dos líderes é passar sua experiência para doze pessoas,
guiando-as e orientando-as para que venham a dar frutos. Como
já descobrimos, a melhor maneira de usarmos o tempo é prepa
rar outros para que produzam, em conjunto, mais do que conse
guiriamos durante toda a vida, se fizéssemos o trabalho sozinhos.
7. Princípios
Nossa vida deve ser baseada em princípios, e não em pessoas.
Os líderes devem possuir os valores básicos como senso de com
promisso, honestidade, pureza e um convívio familiar sadio,
entre outros. Esses valores fundamentais ajudam-no a tomar
decisões. Eles operam como um prumo, usado por um pedreiro
para checar a verticalidade de uma parede que esteja construin
do. Os líderes devem aprender a respeito de sua motivação, sua
integridade, suas finanças e do fato de que sua família tem pri
oridade sobre o ministério. Esses princípios constituem uma
base sólida para ele, preparando-o para assumir qualquer "posi
ção" no ministério, até mesmo as mais importantes.
8 . Produtividade
Certo psicólogo da Universidade de Stanford queria provar
que nossa principal motivação na vida é buscar resultados pro
dutivos, ou seja, frutos. Para isso, ele chamou um lenhador e
combinou um serviço com ele, dizendo-lhe:
- Pagarei o dobro do salário que você recebe em seu serviço.
O que você vai fazer é bater nessa tora de madeira, o dia inteiro,
com o outro lado da cabeça do machado. Não precisa cortar
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A Preparação de L íderes na Igreja Estruturada em C élulas
Universidade de Líderes
O leitor já se sente estimulado a treinar outros líderes? A
rede de lanchonetes McDonald's tem, perto da cidade de Chica
go, uma “universidade do hambúrguer", uma escola para for
mar gerentes de lanchonete. Todos que pretendem gerenciar uma
das 2.100 lanchonetes da rede espalhadas por todo o mundo
podem se graduar nessa "universidade". Ao final do curso,
acham-se plenamente capacitados para realizar o trabalho. Por
que a igreja não pode ter uma "universidade de líderes" onde
todos possam se inscrever e desenvolver sua capacidade de lide
rança?
Agora já expusemos os princípios básicos que empregamos
em Bethany para o treinamento de líderes. Vejamos então uma
maneira simples de apresentar à igreja o conceito de liderança,
conduzindo-a à meta de criar suas próprias células.
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MULTIPLICANDO
LÍDERES
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M ultiplicando Líderes
2a base
Preparar
Classe de Fundamentos Astorear
Avançados) (Livreto de Fundamentos)
3a base I a base
Formar
Conversão, Batismo e Célula
[Classe de Fundamentos [Salvação)
de Liderançal
Base central
A certando a Bola
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O “Princípio dos D oze"
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O “Princípio dos D oze
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3. T odos r e c e b e m m in is tr a çã o e, e m seg u id a, a o fe r e c e m
a ou tros.
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O “Princípio dos D oze"
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O "Princípio dos D o ze”
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O “Princípio dos D oze ”
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A TRANSIÇÃO
Mudando de "Marcha"
Todo progresso requer mudanças, e apresenta transições e
estágios. Para mudarmos de marcha em um automóvel, por
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A Igreja em Células
A Embreagem da "Credibilidade"
A primeira embreagem que usamos em Bethany foi a da
"credibilidade". No mês em que iniciamos as células - no ano
de 1993 - quitamos o débito da construção da igreja (mais de
12.000 m 2de área total) e do terreno (400.000 m2), dez anos
antes do vencimento da hipoteca! Naquele mesmo ano, o Se
nhor nos abençoou e pudemos investir $1.300.000,00 dólares
em missões. Tudo isso fez com que nossa igreja adquirisse con
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A Transição
AEmbreagem da "Liderança"
Essa necessidade de mudança levou-nos a usar uma segunda
embreagem: aprimorar a estrutura de liderança da igreja. A efici
ência do exercício da liderança é decisiva para o sucesso de qual
quer transição. Em Bethany, já vínhamos desenvolvendo essa es
trutura desde a fundação da igreja, há trinta e quatro anos. Con
tudo sempre mantivemos um elemento-chave: a simplicidade.
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A Igreja em Células
Presbíteros
Nossa igreja está estruturada de maneira a atuar com flexibi
lidade e a praticar a prestação de contas. Dispomos de três pasto
res "externos" que atuam como presbíteros. São homens de mais
de 55 anos de idade com, no mínimo, trinta anos de experiência
no ministério. O pastor titular responde diretamente a eles. Têm
autonomia, até mesmo, de destituir o pastor de seu cargo em
caso de violação moral, ética, financeira ou doutrinária.
Anciãos
Outra parte da liderança de nossa igreja é o grupo dos
anciãos. São homens que se encaixam nas qualificações des
critas em 1 Timóteo 3.1-7 e que possuem um dos "cinco m i
nistérios" apresentados em Efésios 4.11. Geralmente são três,
sendo escolhidos entre os líderes de nossa equipe que já te
nham alguns anos de experiência pastoral.
Diáconos
O último grupo é o dos diáconos, também composto de três
pessoas. A função desses homens é encarregar-se dos aspectos
práticos da igreja. Opinam quando da aquisição de alguma pro
priedade e participam de decisões que afetem a igreja como uma
"empresa". Como pastor titular, sou o décimo membro dessa
"junta diretora". Qualquer negócio "local", para ser efetuado,
precisa da minha aprovação, bem como da dos três anciãos e da
dos três diáconos.
Se alguém tiver alguma queixa contra a minha pessoa, deve
levá-la ao conhecimento dos presbíteros. As decisões de caráter
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A Transição
A Embreagem da "Alegria"
Uma terceira embreagem que usamos em Bethany para ope
rar uma transição suave é simplesmente a "alegria". Uma ca
racterística importante de uma igreja transformadora de vidas é
o fato de seus membros rirem bastante. Assim ninguém se sen
te pressionado, controlado ou manipulado.
Acredito que a melhor maneira de exemplificar o papel da
alegria nesse processo é relatar uma experiência que um amigo
meu teve durante um passeio de ônibus em Israel. Olhando
pela janela, ele viu um rebanho de ovelhas e um homem, que
ele pensou ser o pastor, andando atrás delas. Meu amigo, então,
comentou com o guia:
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A Igreja em Células
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A H ansição
A Embreagem do "Sucesso"
Um quarto elemento que garante uma transição vitoriosa é
"apoiar-se no sucesso". A maioria das grandes empresas têm
programas-piloto e realizam pesquisas antes de lançar um pro
duto destinado a uma nova fatia de mercado. Talvez seja bom
fazer o mesmo tipo de estudo antes de implantar a estrutura de
células.
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A Igreja em Células
A Embreagem da "Visão"
A "visão" é a embreagem que permite que a credibilidade,
flexibilidade, prestação de contas, alegria, sucesso e amor pro
porcionem a qualquer igreja uma transição suave da situação
em que ela se encontra para a que se deseja. Trabalhando com
pessoas que possuam um forte desejo de pastorear, contribuir
para o crescimento e ajudar outros, temos o apoio delas, e a
transição ocorrerá automaticamente.
Em geral, o pastor tenta, erroneamente, implantar a estrutu
ra de células indicando os "anciãos" (ou então os diáconos) como
líderes dos grupos. Em nosso caso, essa estratégia não funcio
nou bem porque eles, como muitos outros membros, não pos
suíam capacitação para pastorear. Como diáconos, prestavam
128
A Transição
A Embreagem da "Paciência"
Outra embreagem necessária para a transição é a "paciên
cia". Lembro-me de que li a respeito de um tipo de bambu, na
tivo da Ásia, que, nos primeiros quatro anos, cresce apenas al
guns centímetros. Após esse período, alonga-se rapidamente,
alcançando mais de 30 m nos dois anos seguintes.
Ao iniciar a transição em nossa igreja, informei aos mem
bros que havíamos entrado em um processo que se estendería
por cinco anos. O crescimento inicial foi rápido, pois muitos
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A Igreja em Células
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A Igreja em Células
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PERIGOS E PROBLEMAS
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A Igreja e m Células
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Perigos e Problemas
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Perigos e Problemas
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Perigos e Problemas
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Perigos e Problemas
Ml
A Igreja em Células
Os Dois Caminhos
G á la ta s 2 . 2 0
2 C o rín tio s 5 .1 4 , 1 5
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Perigos e Problemas
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Perigos e Problemas
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A Igreja em Células
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Perigos e Problemas
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"VAMOS AO INFINITO
E ALÉM!"
Marion Slaton
Marion foi tranferida de Nova Jersey para Baton Rouge e não
conhecia ninguém na cidade. Um colega de trabalho falou-lhe a
respeito de nossa igreja e convidou-a para ir a um culto. Ela
compareceu num domingo. Alguns dias depois, Janice Hall,
membro de Bethany, lhe telefonou querendo marcar uma visita
à sua casa. Acertaram, então, uma data. Janice foi à residência
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“Vamos ao Infinito e A lém !"
Somerset, Kentucky
Além de Marion, temos também o testemunho de uma igre
ja estruturada em células da cidade de Somerset, no estado ame
ricano de Kentucky. Uma senhora, membro de uma das células,
estava com câncer. Afinal, internou-se em um hospital local
para iniciar a quimioterapia. Os participantes de seu grupo, preo
J47
A Igreja e m Células
As Células na UTI
Um último relato. No segundo semestre de 1997, a filha de
uma de nossas dirigentes de célula, misteriosamente, entrou
em coma. A mãe, por ser enfermeira, compreendia a gravidade
da situação. Oito médicos especialistas tentaram, em vão, de
terminar o motivo de os órgãos vitais da garota estarem falhan
do. Ela estava sendo mantida viva com a ajuda de aparelhos. De
primeiro de setembro a meados de outubro, a menina esteve
entre a vida e a morte. Aliás, seu coração parou tantas vezes que
os médicos perderam a conta.
De quatro em quatro horas, alguns membros da célula que
aquela mãe liderava iam à U TI do hospital para orar. Passaram-
se dias, semanas, e nada acontecia. Certa manhã, a garota acor
dou. Foi um milagre! Sua saúde melhorou, gradativamente, du
rante todo o mês seguinte. Ainda sem conseguir oferecer um
diagnóstico, e vendo que a menina se fortalecia a cada dia, os
médicos simplesmente desligaram os aparelhos. Três meses
depois, ela recebeu alta, estando plenamente recuperada!
Mais tarde, a garota veio ao púlpito, e agradeceu a todos os
membros da igreja pelas orações, e, principalmente, aos partici
pantes de sua célula, que, por vários meses, iam ao hospital, a
cada quatro horas, orar pela vida dela. Assim são as células!
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'Vamos ao Infinito e A lém !"
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A Igreja em Células
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"Vamos ao Infinito e A lém !"
A Visão Profética
Finalmente, gostaria de comentar sobre uma última pers
pectiva de futuro. Temos em Bethany uma "visão" profética com
respeito à multiplicação de igrejas estruturadas em células nos
Estados Unidos.
Nunca me esqueço de uma viagem que fiz a Nashville,
Tennessee, para pregar num Congresso de Missões. Eu e Melanie,
minha esposa, estávamos orando, silenciosamente, num canto
do auditório. Em dado momento, aproximou-se de nós um ho
mem com dom de profecia e usado por Deus poderosamente
nesse ministério (como nos confirmou o pastor daquela igreja).
Perguntou se podería orar por nós. Concordamos e, durante a
oração, o Espírito Santo falou conosco através das palavras da
quele homem. Como não o conhecia, foi por educação que per
miti que orasse. Confesso que só me interessei por sua "mensa
gem" quando começou a mencionar alguns fatos de nossa vida,
dos quais ele próprio nunca podería ter tomado conhecimento!
Disse que nos via segurando um frasco de colírio e que sería
mos usados por Deus para restaurar uma "visão limpa" à igreja.
Na verdade, disse que seria uma visão 20 por 20*, ou seja, rela
cionada com Atos 20.20.
* No inglês, a expressão "visão 20 por 20" significa que alguém possui visão
perfeita, sem a necessidade de usar óculos. (N. do T.)
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A Igreja em Células
Ele dava a impressão de que não sabia que esse versículo fala
de reuniões da igreja primitiva realizadas nos lares dos mem
bros: "Jamais deixando de vos anunciar cousa alguma proveito
sa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa."
Continuando a mensagem do Senhor para nós, ele fez refe
rência aos "outros barcos" que seguiram aquele em que Jesus
embarcara (Mc 4.36). O Senhor lhe revelara que havíamos rece
bido, de uma igreja na América do Sul, uma "unção para multi
plicar" (entendemos que era a igreja de Bogotá, Colômbia), e
que seríamos usados no Ocidente para ajudar os "outros bar
cos" a receberem a mesma unção.
Deus nos deu ainda muitos detalhes, que descreviam por-
menorizadamente outros tipos de relacionamento que tínha
mos, qual era a situação atual de nossa igreja, além de prognós
ticos para a futura Rede Bethany de Igrejas Estruturadas em
Células. A descrição dessa organização se ajustou perfeitamen-
te à dos "outros barcos", ou seja, as outras congregações, que
Deus colocaria em contato com nossa igreja para que fortale
céssemos seu ministério com células.
Em janeiro de 1998, criamos a B.C.C.N. (Bethany C ell Church
NetW ork - Rede Bethany de igrejas estruturadas em células), com
o objetivo de realizar nossas conferências nacionais sobre igrejas
em células, em vinte e quatro cidades todo ano. Além disso, cria
mos equipes permanentes em cada localidade para responder a
perguntas, prestar assistência e incentivo às centenas de novas
igrejas em células que despontavam por todo o país. Por último,
passamos a enviar, para cada uma das igrejas pertencentes à
B.C.C.N., materiais e recursos produzidos mensalmente em nos
sos grupos. Assim as mantemos atualizadas através das mais re
centes publicações, tanto de nossa congregação quanto de outras
que também estejam envolvidas no ministério de células. Entre
esses "recursos", estão a "Reunião de Cúpula da Liderança" que
realizamos todo mês; quatro lições mensais para a reunião de
152
"Vamos ao Infinito e A lém !
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A Igreja e m Células
O Último Alvo
Creio que o último alvo da igreja estruturada em células deve
ser alcançar aqueles que nunca ouviram o evangelho. Recente
mente, o departamento de missões de nossa igreja, em conjun
to com o Movimento A.D. 2000, concluiu o levantamento do
"perfil" de cada um dos 1.739 grupos de povos que ainda não
foram alcançados pelo evangelho.
Algumas igrejas estruturadas em células, de várias partes do mun
do, estão "adotando" esses grupos. Elas designam dez células para
orar por cada um deles. A célula recebe o que se chama "Pferfil Para
Oração", que traz a foto de uma pessoa pertencente àquele grupo,
alguns dados históricos e culturais relevantes, as últimas informa
ções sobre os trabalhos missionários desenvolvidos entre eles e os
pedidos de oração que enfocam objetivos espirituais específicos. O
alvo é que as igrejas cujas células "adotem" esses povos, mais tarde
enviem para lá equipes com seus melhores líderes para evangelizá-
los e implantar ali uma igreja em células, até o início do ano 2001.
Tudo isso está acontecendo hoje. A qualquer momento, tal
vez ainda nesta geração, vamos concluir o cumprimento da gran
de comissão. Os frutos do último grande avivamento mundial
estarão presentes nas igrejas que aprenderem a "reter" a colhei
ta por meio do estabelecimento desses grupos de comunhão.
Serão grupos semelhantes àquele que se desenvolveu em tomo
do Messias, 2.000 anos atrás.
Amigo leitor, prepare sua igreja para esse último "derramamen
to". Crie seu núcleo de oração, treine líderes, concentre-se nos no
vos convertidos e prepare-se para a multiplicação. O país está pronto
para o avivamento. Será que nós, os crentes, estamos também?
154
APENDICE:
155
A Igreja e m Células
156
A p ên dice: Plano R ua U ma Reunião de G m po
157
NOTAS
Capítulo 2
1. T h o m a s J. Peters e Robert H . W aterm an , Jr., In Search o f
Excellence: Lessons from America ’s Best-Run Companies (Aprenden
do a ter alta qualidade co m as em presas m ais bem adm inistradas dos
Estados U nidos), N ova Iorque: W arner Books, 1 9 8 4 . p. 6 5 .
Capítulo 3
1. John C . M axwell, Developing the Leader Within You (D esenvol
ven d o su a cap acid ad e de liderança) N ash v ille: T h o m a s N e lso n
Publishers, 1 9 9 3 , pp. 1 1 3 -1 1 4 .
2. John C . M axwell, Developing the Leaders Around You (D esen
volvendo a capacidade de liderança nas pessoas à sua volta) Nashville:
T h o m as N elson Publishers, 1 9 9 5 , pp. 8-9.
Capítulo 5
1. C hristian A. Schwarz, Natural Church Development: A Guide to
Eight Essential Qualities ofH ealthy Churches (Desenvolvim ento n atu
ral da igreja: oito qualidades essenciais para tuna igreja saudável) Barce
lona, Espanha: C h u rch S m art Resources, Inc., 1 9 9 6 , p. 3 3 .
158
Notas
Capítulo 6
1. Dr. David Yonggi C ho, SuccessfulHome Cell Groups (O sucesso
do grupo de células nos lares) South Plainfield, N .J.: Bridge Publishing,
Inc., 1 9 8 1 .
2. Ib. O s Sete Perigos m encionados são os "Sete O bstáculos" descri
tos pelo Dr. C h o nas páginas. 3 1 -4 7 . Eis u m resum o deles:
1. Falta de trein am en to para os líderes.
• O s líderes não sabiam dirigir u m a reunião n em m inistrar estudos.
2. Falta de disciplina nas reuniões.
• O s donos das casas onde se realizavam as reuniões passaram a co m
petir entre si, querendo oferecer u m a refeição m elhor que a dos ou
tros e perm itindo que as reuniões ficassem m u ito longas.
3. Preletores de outras igrejas que não eram previam ente aprovados.
• Sem o con hecim en to dos pastores, eles convidavam pessoas a tra
zer u m a m ensagem , e elas introduziam ensinos que não estavam de
acordo co m a doutrina da igreja.
4. Problem as financeiros.
• O s m em bros das células estavam em prestando dinheiro uns aos
outros e cobrando juros. O utros passaram a oferecer oportunidades
de investim ento.
5. G rupos grandes e difíceis de liderar.
• À m edida que os grupos cresciam , alguns chegaram a ter de trin ta a
cinqüenta famílias participando.
6. D esonestidade n a coleta de ofertas.
• H ouve vezes em que, quando entregaram as ofertas à tesouraria da
igreja, notou-se que faltava dinheiro.
7. Divisão n a liderança.
• Alguns líderes ten taram convencer os participantes das células sob
sua liderança a deixarem a igreja e fundarem a sua própria congre
gação.
3. Dr. SandyKulkin, The Institute forMotivational Living /n c., (Instituto
para u m a vida motivada) C x Postal 9 2 5 , N ew Castle, PA 1 6 1 0 3 ; tel.: 1
8 0 0 -7 7 9 -3 4 7 2 .
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A Igreja e m Células
Capítulo 9
1. O estudo de perfil "d .i.f.c." é parte do The Personahty System (O
sistem a de personalidades) e pode ser conseguido no The Institute for
Motivational Living, Inc. (Instituto de m otivação da vida) C x . Postal
9 2 5 , N ew C astle, PA 1 6 1 0 3 .
160
Já pensou se cada membro da sua igreja
se tornasse um discípulo ativo do Senhor
em vez de um simples espectador?
O modelo de igreja em células tem se multiplicado no m undo inteiro,
ajudando diversas com unidades a manter, nutrir e pastorear um grande
núm ero de cristãos. A s células também são fortes no evangelismo e estão
discipulando milhões de novos convertidos. Será que isto funcionaria em
sua cidade? Em sua igreja? O Pr. Larry Stockstill acredita que sim, e
nos revela as estratégias que levaram o Centro M u n d ial de O ração a
tornar-se um a das maiores igrejas em células dos Estados Unidos.
Editoréi l ) Betânia
L iv r o s q l í f a ia m d e