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AS DOUTRINAS MÓRMONS À LUZ DA BÍBLIA

Bíblia: O ponto de partida

Os cristãos acreditam que existe um único Deus, O qual se revela à humanidade por meio
das Escrituras Sagradas, a Bíblia. Por que deveríamos crer nesse livro, visto que há tantas dezenas
de registros afirmando serem revelações de alguma divindade? Há alguma razão para crermos que a
Bíblia é especial?
Comecemos analisando sua origem singular. Ao contrário de, por exemplo, o Alcorão, que
foi escrito por um único homem em 22 anos, a Bíblia é um conjunto de 66 livros, escritos por cerca
de 40 autores com diferenças étnicas, sociais, culturais e profissionais, ao longo de 1600 anos. Foi
escrita em 3 línguas, em 8 países, e mesmo assim, constitui uma unidade coerente, como se livros
escritos em séculos diferentes tivessem sido antecipadamente planejados para lançarem luz uns
sobre os outros.
Mesmo a Bíblia não sendo um manual de Ciências (seu objetivo é mostrar como o homem
pode ser reconciliado com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo), ela fala acertadamente quando se
refere a questões científicas. Alguns exemplos de conhecimentos científicos, muitos deles escritos
antes mesmo de a Ciência os descobrir, incluem: a Terra paira sobre o nada (Jó 26.7), possui
magma em seu interior (Jó 28.5) e é esférica (Isaías 40.22), o ar possui peso (Jó 28.25), a descrição
do ciclo da água (Jó 36.27-28; Isaías 55.10-11) e do ciclo dos ventos (Eclesiastes 1.6), o processo
de erosão das rochas (Jó 14.18-19), o instinto migratório das aves (Jeremias 8.7), a prática agrária
do repouso do solo (Levítico 25.8) e muito mais.
Inúmeros acontecimentos, locais e personagens bíblicos tem tido a sua existência atestada
por meio de descobertas arqueológicas. Wayne Jackson afirma: “a ciência da arqueologia tem sido
uma grande benfeitora para os estudantes da Bíblia. Ela tem: (1) ajudado na identificação dos
lugares e no estabelecimento de datas, (2) contribuído para o melhor conhecimento de antigos
costumes e obscuros idiomas, (3) trazido luz sobre o significado de inúmeras palavras bíblicas, (4)
aumentado nosso entendimento sobre certos pontos doutrinários do Novo Testamento, (5)
silenciado progressivamente certos críticos que não aceitam a inspiração da Palavra de Deus.”
Mas o texto que possuímos em nossas Bíblias é confiável? Os Manuscritos do Mar Morto,
encontrados em 1947, são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em
cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940. Foram compilados por um grupo de
judeus conhecido como Essênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até
aproximadamente 70 d.C. Antes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, os manuscritos mais
antigos do Antigo Testamento datavam da época do nono e do décimo século da era cristã. Havia
muitas dúvidas sobre a confiabilidade dessas cópias.
Mas o professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos
Rolos do Mar Morto, declarou: “O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova irrefutável de que a
transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas
judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa.”
O Novo Testamento foi melhor preservado em manuscritos do que qualquer outro livro
antigo, possuindo mais de 5400 manuscritos gregos completos ou fragmentos de manuscritos,
10000 manuscritos em latim e 9300 manuscritos em diversos outros idiomas antigos
incluindo siríaco, eslavo, gótico, copta e armênio. Alguns desses manuscritos foram escritos menos
de cem anos após os originais. Para efeito de comparação, há somente sete cópias manuscritas dos
escritos de Platão, escritas aproximadamente 1200 anos após os originais.
Uma das evidências mais fortes de que a Bíblia realmente é a Palavra inspirada de Deus é o
fato de ela conter centenas de profecias, predições de acontecimentos escritos séculos ou até
milênios antes que esses se sucedessem. As profecias bíblicas são altamente específicas,
abrangendo pessoas, nações e até datas (p. ex., as 70 semanas de Daniel 9, que previram o tempo
certo da chegada do Messias Jesus com 6 séculos de antecedência). No antigo Testamento
encontramos mais de 300 profecias específicas a respeito de um Salvador vindouro, o Messias. Josh
McDowell, em Evidência que exige um veredicto, afirma: “O Velho Testamento... contém várias
centenas de referências ao Messias. Todas se cumpriram em Cristo e estabelecem uma confirmação
sólida das suas credenciais como o Messias.”
Certamente, podemos depositar a nossa inteira confiança na Bíblia como a Palavra inspirada
e inerrante de Deus. Ela deve ser o padrão para avaliarmos a validade de qualquer doutrina, sistema
ou líder religioso. 1 João 4:1 afirma: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os
espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.”

O teste do Mormonismo

Os mórmons (membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) acreditam
que no século XIX, Deus levantou um profeta americano chamado Joseph Smith para restaurar as
doutrinas originais do Cristianismo primitivo (que teria apostatado completamente) e para trazer à
luz novas escrituras sagradas, como O Livro de Mórmon (escritos religiosos de povos antigos que
teriam habitado as Américas e recebido visitas e ensinos do próprio Jesus, e que foram traduzidos
por Joseph Smith). Todo Livro de Mórmon apresenta em sua capa a declaração de que é um ‘outro
testamento de Jesus Cristo’.
Podemos crer na revelação e nas doutrinas singulares da Igreja Mórmon? Elas estão em
concordância com os ensinos do Deus da Bíblia? Os próprios líderes mórmons nos encorajam a
fazermos essa investigação.
“Pegue a Bíblia. Compare-a com a religião da Igreja dos Santos dos Últimos Dias e veja se
ela passará no teste.” (Brigham Young, 18 de maio de 1873, Journal of Discourses, vol. 16, p. 46)
“A natureza de mensagem de O Livro de Mórmon é tal que, se verdadeira, ninguém poderá
rejeitá-la e ainda salvar-se; se falsa, ninguém poderá recebê-la e salvar-se. Portanto, cada alma no
mundo tem interesse igual tanto na determinação de sua verdade como de sua falsidade...” (Orson
Pratt, Divine Authority of the Book of Mormon, introdução, uma série de panfletos publicados em
1850-51)
“Se uma fé não suporta ser investigada e se seus pregadores e mestres têm medo de que ela
seja examinada, sua fundação deve ser muito fraca.” (George Albert Smith, 1870-1951, oitavo
presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)
Vamos ao exame então, comparando as doutrinas ensinadas pelo Mormonismo com as
afirmações da Bíblia.

Deus o Pai

A Bíblia nos ensina que há um único Deus, formado por três pessoas coeternas e coiguais: o
Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo. Essa é a doutrina da Trindade.
2 Coríntios 13:13 – “Que a graça de Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito
Santo sejam com todos vós.”
Mateus 28.19 – “...batizando-os [os seguidores de Jesus] em nome do Pai, e do Filho e do
Espírito Santo.”
Ao contrário disso, a Igreja Mórmon ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três
deuses separados (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 361-362; Mormon Doctrine, p. 576,
577). Segundo o mormonismo, cada um deles nasceu em lugares e em épocas diferentes e tornaram-
se Deus em tempos diferentes.
Afirmam: “Cremos em um Deus que em si mesmo é progressivo, cuja majestade é a
inteligência; cuja perfeição consiste em progresso eterno - um Ser que atingiu seu estado de
exaltação por um caminho que agora seus filhos têm permissão de seguir, cuja glória é sua herança
partilhar. A despeito da oposição das seitas, em face a acusações diretas de blasfêmia, a igreja
proclama a verdade eterna: ‘Como é o homem, Deus uma vez já foi; como Deus é, o homem pode
ser’” (James E. Talmage, A Study of the Articles of Faith, Salt Lake City: The Church of Jesus
Christ of Latter-day Saints, 1952, p. 430)
Os mórmons ensinam que há um número infinito de deuses no universo, que estão em
constante progresso, gerando filhos espirituais que também habitarão mundos e progredirão rumo à
divindade. Nosso Deus (Elohim) foi um homem que teve um pai, um avô, e assim sucessivamente.
Ele nasceu, morreu, ressuscitou e alcançou a divindade; tal percurso pode vir a ser atingido por nós
também, tornando-nos deuses e deusas no Reino Celestial. Assim, nós também teríamos filhos
espirituais com nossas esposas; eles orariam a nós e nos adorariam como fazemos com o nosso
Deus (Livro de Abraão 4.1-5.21, em A Pérola de Grande Valor). Ensinam que Deus o Pai tem
muitas esposas (Orson Pratt, The Seer, p. 172) e habita num planeta próximo à estrela Kolob, tendo
filhos espirituais com suas esposas (Abraão 3.9,16). Ao contrário disso, as Escrituras ensinam:
Deuteronômio 6.4 – “Ouve, pois, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.”
Isaías 43.10 – “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, o meu servo a quem escolhi;
para que o saibais e me creiais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se
formou e depois de mim nenhum haverá.”
Isaías 44.6 – “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu
sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus.”
Isaías 46.9: “Lembrai-vos das cousas passadas da antiguidade; que eu sou Deus e não há
outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim.”
Deus não é um homem exaltado, como afirma o mormonismo. Deus declara explicitamente:
“Porque eu sou Deus e não homem” (Oséias 11.9); “Deus não é homem para que minta, nem filho
de homem para que se arrependa” (Números 23.19).
Ele sempre foi Deus. O Salmo 90.2 diz: “Antes que os montes nascessem e se formasse a
terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.”
Os mórmons ensinam que “Se nosso pai e Deus se dispusesse a andar na congregação, nós
não O distinguiríamos de outro. Vocês veriam um homem e isso seria tudo o que conheceriam
sobre Ele.” (Journal of Discourses, vol II, p. 40) Deus foi um homem que progrediu até a divindade
e continuou com Seu corpo de carne e ossos.
Contudo, a Bíblia diz que ‘Deus é espírito’ (João 4.24), e que ‘um espírito não tem carne
nem ossos’ (Lucas 24.39).
Os livros sagrados desta Igreja se contradizem com respeito a doutrina de Deus. No
princípio ensinavam que havia um só Deus, seguindo a doutrina unitária que se encontra no livro de
Mórmon, e na tradução que Joseph Smith fez da Bíblia. Mais tarde a igreja ensinava que havia três
deuses, negando a unidade do Pai, do Filho e do Espírito. Depois seus ensinos se converteram num
politeísmo radical no qual todos os fiéis chegam a ser deuses.

Jesus

Os mórmons ensinam sobre Jesus Cristo que Ele é nosso irmão mais velho; filho espiritual
de Elohim e de uma de suas esposas celestiais, e depois gerado fisicamente por meio de uma relação
física de Deus com a Virgem Maria (Journal of Discourses, vol. 4, 1857, p. 218.). Jesus é também o
irmão mais velho de Lúcifer (Moisés 4.1-4, Pérola de Grande valor; Mormon Doctrine, p. 163.).
“Cristo o Verbo, o Unigênito, havia é claro, atingido o status de divindade ainda na pré-
existência.” (B. R. McConkie, What the Mormons Think of Christ (folheto), Salt Lake City: Deseret
News Press, p. 36)
A Bíblia afirma claramente que Jesus é Deus desde toda a eternidade.
Isaías 9.6 – “e o seu nome será: ... Deus Forte, Pai da eternidade...”
Miquéias 5.2 afirma que Jesus é “desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (o
que significa desde toda a eternidade passada, sem nenhum princípio).
O Senhor Jesus não atingiu o estado de ser Deus porque jamais houve algum tempo em que
Ele não fosse Deus. A Bíblia diz que Jesus é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre (Hebreus
13.8). Jesus é um com Deus o Pai (João 10.30) e nEle habita corporalmente toda a plenitude da
divindade (Colossenses 2.9).
Jesus não é irmão de Lúcifer. Jesus é o Criador de todas as coisas, tanto no mundo material
quanto no reino espiritual.
João 1.3 – “Todas as coisas foram feitas por Ele (Jesus), e sem Ele, nada do que foi feito se
fez.”
Colossenses 1.15-17 – “Este [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito [o
principal, o soberano] de toda a criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra,
as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo
foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”
Lúcifer foi uma das criaturas espirituais de Jesus, que se revoltou contra a autoridade de seu
criador e foi lançado fora do Céu com seus anjos por causa disso.
Isaías 14.12-14 – “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste
lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima
das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.”
Esse anjo se tornou Satanás, o pai da mentira (João 8.44), e seu desejo é levar toda a
humanidade a rejeitar as verdades fundamentais sobre Jesus Cristo. Os mórmons acreditam que
podem vir a se tornar deuses, e surpreendentemente a única passagem que lemos na Bíblia a
respeito é a mentira dita por Satanás a Eva (Gênesis 3.4-5).
Os mórmons ensinam que Jesus não poderia se tornar Deus, a não ser que fosse casado
(Mormon Doctrine, Bruce R. McConkie, p. 117-118, edição 1966) e que Ele teve muitas esposas,
inclusive as duas irmãs de Lázaro e Maria Madalena (Journal of Discourses, vol I, p. 345 e vol II, p.
210). Acreditam que as Bodas de Caná eram o casamento de Jesus (Orson Pratt, Journal of
Discourses 2.82).
Em parte alguma da Bíblia encontramos que Jesus fosse casado, ou que precisasse se casar
para alcançar a divindade. A Bíblia diz claramente que Jesus estava no casamento de Caná como
um convidado, e não como noivo (João 2.2).
Ensinam que Jesus foi o filho da relação sexual entre Deus Pai e a virgem Maria, negando
assim Seu nascimento virginal. Contudo, a Bíblia ensina que Jesus foi gerado pelo poder do Espírito
Santo (Lucas 1.35), sem Maria ter tido relações sexuais antes disso (Lucas 1.34), cumprindo assim
uma profecia feita por Isaías mais de 600 anos antes (Isaías 7.14). Jesus é chamado Filho de Deus
porque veio de Deus e porque é a segunda pessoa da Trindade.

Profecias de Joseph Smith

A Bíblia nos oferece critérios para reconhecermos se um profeta é realmente enviado por
Deus ou não. Um desses critérios está em Deuteronômio 18.20-22: “Porém o profeta que presumir
de falar alguma palavra em meu nome, que eu não mandei falar, ou o que falar em nome de outros
deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o
Senhor não falou? Sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele se não
cumprir nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou
o tal profeta: não tenhas temor dele.” Uma profecia não cumprida desqualificava um homem como
servo de Deus; os falsos profetas deveriam ser mortos em Israel.
Passa Joseph Smith nesse teste? Não. Vamos analisar algumas de suas profecias que não
passaram no teste de cumprimento:

 Concernente à Nova Jerusalém e seu templo (Apocalipse 21.22). Segundo esta profecia em
Doutrina e Convênios 84.1-5, dada em setembro de 1832, a cidade e o templo devem ser
erigidos no estado de Missouri nesta (atual) geração. De fato, no dia 5 de maio de 1870, o
apóstolo Orson Pratt declara ostensivamente: “Os Santos dos Últimos Dias esperam ter o
cumprimento desta profecia durante a geração em existência em 1832 assim como esperam
que o sol nasça e se ponha amanhã. Por quê? Porque Deus não pode mentir. Ele cumprirá
todas as suas promessas.” (Journal of Discourses, vol. 9, p.71) A cidade não foi construída;
o templo não foi erigido nesta geração. A profecia era falsa.
 Sião, no Estado de Missouri, “não poderá cair, nem ser removida de seu lugar”, Doutrina e
Convênios, seção 97.19. Joseph Smith estava na cidade de Kirtland, Estado de Ohio quando
fez esta predição e não tinha consciência de que Sião fora removida duas semanas antes da
assim chamada revelação.
 A casa Nauvoo deve pertencer à família Smith para sempre, Doutrina e Convênios 124.56-
60. Joseph Smith foi morto em 1844. Os mórmons foram levados de Nauvoo e a casa já não
pertence à família Smith.
 Em 1835, Joseph Smith predisse “a vinda do Senhor, que estava próxima...até mesmo
cinquenta e seis anos deviam terminar a cena.” (Joseph Smith, History of the Church, Salt
Lake City; A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1902-1912, volume 2,
p.182)
 Referente aos “habitantes da lua”, Journal of Oliver B. Huntington, volume 2, página 166.
Esse devoto e dedicado companheiro mórmon de Joseph Smith citou-o descrevendo sua
revelação a respeito da lua e seus habitantes: “Os habitantes da lua têm tamanho mais
uniforme que os habitantes da Terra, têm cerca de 1,83 m de altura. Vestem-se muito à
moda dos quacres, e seu estilo é muito geral, com quase um tipo só de moda. Têm vida
longa; chegando geralmente a quase mil anos.”
 Em outra ocasião, Joseph Smith declarou: “Na verdade, assim diz o Senhor: é sábio que o
meu servo David W. Patten liquide todos os seus negócios, logo que possível, e disponha de
sua mercadoria, para que na primavera que vem, em companhia de outros doze, incluindo a
si, desempenhe uma missão para mim, a fim de testificar do meu nome e levar novas de
grande alegria a todo o mundo.” (Doutrina e Convênios 114.1) A data em que esta profecia
foi dada era 17 de abril de 1838. David Patten morreu de ferimentos de arma de fogo no dia
25 de outubro de 1838. Não viveu para sair em missão na primavera.

O profeta mórmon diz que viu o Pai e seu Filho Jesus Cristo. A Bíblia diz que ninguém jamais
viu a Deus, e nem pode ver: “Aquele que tem, Ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a
quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” (1
Timóteo 6.16)
Êxodo 33.20 – “E [Deus] disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum
verá a minha face, e viverá.”

O Livro de Mórmon

O Livro de Mórmon é o registro, que nunca pôde ser confirmado, nem pela história e nem
pela arqueologia, de duas imigrações para o continente americano. A primeira seria a imigração dos
jareditas, que vieram da região da Torre de Babel, por volta de 2250 a.C., e que muito tempo depois
desapareceu em guerra.
A segunda seria a nação de Lehi, proveniente de Jerusalém, por volta de 600 a.C. Sua
descendência se dividiu em dois povos: os nefitas e os lamanitas. Afirmam os mórmons que Jesus,
depois de sua ressurreição, esteve entre eles na América do Norte, pregou e efetuou batismos. Em
385 teria havido uma batalha entre lamanitas e nefitas. Os nefitas pereceram, sobrevivendo apenas
Moroni, filho de Mórmon. Mórmon teria escrito a história de seu povo sobre placas de ouro e
Moroni as teria escondido no monte Cumorah, juntamente com outras 24 placas escritas, em 421
d. C.
As narrações do Livro de Mórmon se deflagram com grandes problemas em relação à
Arqueologia. O Livro de Mórmon faz menção de espadas, capacetes, escudos (Alma 3.5; 43.18, 19;
Éter 15.15); cereais, sedas, gado, bois, vacas, carneiros, porcos, cabras, cavalos, burros, elefantes
(Éter 9.17-19); ferro, cobre, bronze, aço (Jarom 1.8; 2 Néfi 5.15). Os animais e os metais citados
não existiam na América antes de 1492. É o que diz um documento divulgado pelo conceituado
Instituto Smithsonian, de Washington D.C., EUA.
Esses povos são mencionados como “quase tão numeroso como as areias do mar” (Mórmon
1.7), construindo cidades e civilizações inteiras. No entanto, não há nenhum achado arqueológico,
nenhum indício, nenhuma ruína, nada, absolutamente nada! Enquanto povos até mais simples e até
selvagens deixaram vários indícios de sua civilização, os povos do livro de Mórmon são
completamente invisíveis à Arqueologia. Por outro lado, de forma completamente diferente, os
povos mencionados pela Bíblia são amplamente conhecidos no registro arqueológico do Oriente
Médio, embora a região tenha sofrido inúmeras guerras através dos séculos.
De que forma Néfi, junto com alguns poucos homens, em um novo continente, construíram
um templo semelhante ao de Salomão, enquanto que Salomão precisou de 163.300 trabalhadores e
sete anos para construir seu templo? (1 Reis 5.13-18 e 2 Néfi 5.15-17).
O Livro de Mórmon menciona pelo menos 38 nomes de cidades: Amoniah, Gideon,
Jacobugat, Jerusalém, Manti, Shem, Zarahemla, etc., todas no Novo Mundo. Entretanto, nem um
dos locais destas cidades jamais foi encontrado, nem na América do Sul nem na América Central.
Em contraste, bastante evidência tem sido descoberta referente às antigas cidades dos maias e dos
incas que ocuparam estas áreas! Entretanto, não existe um único arqueólogo conhecido, mórmon ou
não, que afirme existir qualquer prova arqueológica que apoia o Livro de Mórmon.
“Não há nenhuma evidência de uma migração de Israel para a América, da mesma forma,
nenhuma evidência de que os índios pré-colombianos tivessem qualquer conhecimento do
Cristianismo ou da Bíblia.” (Dr. Frank H. H. Roberts Jr., Diretor do Bureau of American Ethnology
da Instituição Smithsoniana)
Os que se especializam em antropologia e genética refutam a afirmação de que os índios
americanos sejam descendentes dos israelitas. Antes, dizem que os índios se parecem com os povos
da Ásia oriental, central e setentrional, e com eles estão mais intimamente relacionados. Os índios
americanos não são lamanitas, descendentes dos israelitas que migraram para a América.
Enquanto os personagens e a cultura das histórias do livro de Mórmon são aparentemente
descritos vivendo na ‘Idade do Ferro’, pois o manejo, confecção de ferramentas e armas metálicas é
descrito, os nativos Americanos viviam no fim da chamada ‘Idade da Pedra Polida’.
O apóstolo Orson Pratt da Igreja dos Santos dos Últimos Dias diz em seus comentários acerca
da Bíblia: “Quem sabe que até mesmo um único versículo da Bíblia tenha escapado à poluição, de
modo que transmita o mesmo sentido agora que teve no original?” A exatidão das Escrituras é
confirmada por muitos eruditos bíblicos. Um destes é Robert Dick Wilson, antigo membro da
Universidade Princeton. Grande linguista que conhecia mais de 26 línguas, dizia duvidar de que
uma única palavra em mil tivesse sido mudada ou traduzisse um significado diferente do original
dado por Deus.
Até os incrédulos descobriram que a Bíblia é geográfica e arqueologicamente exata. Os
arqueólogos - crentes e incrédulos - usam a Bíblia como um guia extremamente seguro para a
pesquisa nas terras bíblicas.
Joseph Smith dizia ter traduzido o Livro de Mórmon a partir de placas de ouro desenterradas.
Mórmon (o pai de Moroni, o anjo que apareceu a Joseph Smith lhe dando instruções sobre as
placas) escreveu as placas de ouro ao redor dos anos 384 a 421 d.C., pouco antes de morrer, em
egípcio reformado (uma língua que nenhum linguista ou estudioso jamais ouviu falar). Segundo
Doutrina e Convênios, Joseph Smith declarou que Deus lhe dera poder para traduzir os hieróglifos
do egípcio reformado para o inglês e produzir o Livro de Mórmon.
Se Mórmon escreveu essas placas de ouro por volta de 421 d.C., como pôde reproduzir tão
fielmente muitos textos da King James Version (Versão Inglesa do Rei Tiago), visto que a mesma
foi revisada cerca de 1200 anos depois, em 1611? O texto inglês de 2 Néfi 14 é plágio de Isaías 4,
na Versão do Rei Tiago; 2 Néfi 12, de Isaías 2; Mosíah 14, de Isaías 53; 3 Néfi 13.1-18, de Mateus
6.1-24.
Especialistas identificaram no Livro de Mórmon expressões inglesas traduzidas que não estão
no original, mas que foram usadas na época da confecção da King James para dar sentido ao texto
na língua inglesa. Como Smith nega ter usado a Bíblia e alega ter traduzido das placas de ouro de
Moroni, tais expressões simplesmente não podiam estar ali.
O Livro de Mórmon cita vinte e um capítulos completos de Isaías, tendo assim quase um
terço dos sessenta e seis capítulos de Isaías. Em uma dessas citações ele diz no Livro 2 Néfi 24.12:
“Como caíste do céu, ó Lúcifer, filho da manhã! Foste lançado por terra, tu, que debilitavas as
nações!” A palavra Lúcifer é derivada do Latim, que foi inserida pelo Padre Jerônimo, em uma
tradução conhecida como Vulgata, escrita cerca de 400 d.C.
O Livro de Mórmon começou a ser escrito 600 a.C. por Néfi ou em 1823 d.C., por Joseph
Smith? Néfi não poderia ter escrito esse versículo em 600 a.C., uma vez que ele viveu quase 1000
anos antes da Vulgata.
Dee Jerald Tanner (01 de junho de 1938 - 1 de outubro de 2006) foi um escritor e pesquisador
americano que, juntamente com sua esposa, Sandra McGee Tanner (nascida em 14 de janeiro de
1941), publicaram materiais arquivados sobre a história da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias (Igreja Mórmon). Ambos são ex-mórmons. Publicaram uma edição do texto do Livro
de Mórmon de 1830, em fac-simile, apontando 3.913 mudanças no texto de lá para cá. Eis algumas
mudanças:
 Substituíram “Águas de Judá” da edição de 1830 por “Águas do batismo” (1 Néfi 20.1);
 Outra mudança do Livro de Mórmon de 1830 refere-se a Mosíah 21.28. O Rei Benjamim já
havia morrido (Mosíah 6.5; página 186 de edição brasileira de 1975) na edição de 1830 do
Livro de Mórmon. Evidentemente, Smith esqueceu-se disso e em Mosíah 21.28, disse que o
Rei Benjamim ainda estava vivo! Mais tarde, mórmons envergonhados mudaram o nome do
rei para Rei Mosíah, assim removendo a contradição óbvia!
 A edição original diz: “O cordeiro de Deus, sim, o Pai eterno”, a edição atual diz: “O
Cordeiro de Deus, sim, o Filho do Pai eterno” (1 Néfi 11.21);
 A edição de 1830 declara: “A Virgem que vês é a mãe de Deus”, a edição atual diz: “A
Virgem que vês é a mãe do Filho de Deus” (1 Néfi 11.18).
Interessante observar que existem atualmente mais de 5.000 manuscritos gregos, só do Novo
Testamento, espalhados pelos museus e mosteiros em toda a Europa, datados do século II d.C. até à
invenção da imprensa, no século XV, e cerca de 19.000 em outras línguas. Durante séculos estes
manuscritos foram copiados manualmente e não houve mudanças. As descobertas dos rolos do mar
Morto comprovam a autenticidade do Velho Testamento.
Nas primeiras páginas do Livro de Mórmon está o “Depoimento de Três Testemunhas”. Diz-
se que essas três testemunhas, Oliver Cowdery, David Whitmer e Martin Harris, “viram as placas
que contêm estes sinais...e...as gravações sobre as placas.” Entretanto, quando interrogadas mais
diretamente, as testemunhas disseram nunca terem realmente visto as placas de ouro a não ser
embrulhadas ou cobertas. Usaram termos como “visão”, ou “vi-as com os olhos da fé”. Também
encontramos no princípio do livro “o Depoimento de Oito Testemunhas”. Essas testemunhas foram:
Christian Whitmer, Jacob Whitmer, Peter Whitmer Filho, John Whitmer, Hiram Page, Joseph Smith
Pai, Hyrum Smith e Samuel H. Smith. Destas onze testemunhas, mais da metade apostataram da
Igreja Mórmon. Até mesmo um ou dois dos filhos de José Smith finalmente deixaram os Santos dos
Últimos Dias e se filiaram à Igreja Reorganizada dos Santos dos Últimos Dias.
Quando confrontados com a falta de evidências para autenticar o Livro de Mórmon, os
mórmons pedem que as pessoas orem a Deus pedindo para Ele lhes revelar se esse livro é inspirado
ou não. “E, quando receberdes estas coisas, eu vos exorto a perguntardes a Deus, o Pai Eterno, em
nome de Cristo, se estas coisas não são verdadeiras; e, se perguntardes com um coração sincero e
com real intenção, tendo fé em Cristo, ele vos manifestará sua verdade disso pelo poder do Espírito
Santo” (Moroni 10.4). Eles acreditam que Deus responderá a sua oração por meio de um ardor no
peito, testificando sobre a inspiração e verdade desse livro. A Bíblia não ensina em lugar algum
utilizar a oração como um teste de avaliação da verdade. Não podemos confiar em nossos
sentimentos ou qualquer testemunho espiritual para estabelecer um ensinamento como proveniente
de Deus.
Jeremias 17.9 – “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente
corrupto; quem o conhecerá?”
Provérbios 28.26 – “Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a
sabedoria não corre perigo.”
É claro que devemos orar a Deus pedindo sabedoria nas questões espirituais; mas
precisamos aliar a isso o estudo da Bíblia e avaliar toda e qualquer doutrina sob sua luz. Devemos
ser como os crentes de Beréia, “…examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram de fato
assim” (Atos 17.11). Este é o método mais preciso para avaliar se o que o mormonismo ensina é a
verdade. O teste bíblico deve estar focado na Palavra de Deus (2 Timóteo 3.15-17). E o testemunho
do Espírito Santo jamais contradirá a si próprio. A fé não pode operar sem algum conteúdo
intelectual. Deus não pede fé cega. O Deus da verdade bíblica é também o Deus da verdade
histórica e arqueológica, e de fato, uma coisa nunca contradiz a outra. É estranho que os mórmons
afirmem que Deus requer que aceitemos unicamente pela fé os relatos do Livro de Mórmon, ao
passo que o mesmo Deus oferece tantas e diversas evidências da origem divina da Bíblia.

Contradições entre o Livro de Mórmon e a Bíblia

Segundo o livro Alma 7.10, Jesus haveria de nascer em Jerusalém (e não em Belém,
conforme o registro em Lucas 2.4 e a profecia em Miqueias 5.2).
Helamã 14.20, 27 declara que as trevas cobriram a Terra inteira durante três dias na ocasião
da morte de Cristo (e não durante três horas, conforme o registro de Mateus 27.45 e Marcos 15.33).
Dessa forma, Maria não poderia ter ido ao túmulo na manhã de Páscoa.
Alma 56.15 indica que os crentes foram chamados “cristãos” já em 73 a.C., e não em
Antioquia, conforme a informação dada em Atos 11.26. É difícil imaginar como alguém poderia ter
recebido o título de cristão tantas décadas antes do nascimento de Cristo!
Helamã 12.25, 26, alegadamente escrito no ano 6 a.C., cita João 5.29 como fonte escrita
prévia, introduzindo-a com a palavra “lemos”. É difícil aceitar que uma citação pudesse ser tirada
de uma fonte que não fora composta até muitas décadas depois de 6 a.C.!

Poligamia

No começo da Igreja Mórmon, o profeta Joseph Smith ensinou a poligamia como uma
prática ordenada por Deus (Doutrina & Convênios 132.1-4, 37-39). Inclusive era ensinado que um
homem deveria ter várias esposas para poder alcançar o mais elevado grau de divindade. Essa
doutrina foi abandonada pela Igreja atual.
Costumam utilizar passagens do Antigo Testamento para justificar a poligamia como um
mandamento de Deus. Deus nunca autorizou um casamento polígamo; nunca elogiou ninguém que
tenha praticado tais atos, mas apenas os tolerou até que a graça de Jesus Cristo e a Sua perfeita
vontade fossem reveladas na Nova Aliança. Desde o princípio da criação, Deus criou um homem e
uma mulher (Gênesis 2), e esse relacionamento monogâmico é uma ilustração da união eterna entre
Deus e Sua noiva, a Igreja (o povo de Deus em todas as épocas), conforme Efésios 5.

O Sacerdócio
O Mormonismo ensina que o sacerdócio é a autoridade para agir em nome de Deus e é
portado pelos membros do sexo masculino. Ensinam que houve uma grande apostasia e a
verdadeira autoridade para agir em nome de Deus havia sido perdida. Existem dois tipos de
sacerdócio segundo o Mormonismo: o Aarônico e o de Melquisedeque. Existem quatro ofícios no
Sacerdócio Aarônico: Diácono, Mestre, Sacerdote e Bispo. Os rapazes são ordenados diáconos aos
12 anos, mestre aos 14 anos e sacerdote aos dezesseis anos. O Sacerdócio de Melquisedeque
geralmente é dado aos membros do sexo masculino maiores de dezoito anos. São cinco os ofícios
no sacerdócio de Melquisedeque: Elder, Sumo Sacerdote, Patriarca, Setenta e Apóstolo.
A Bíblia, porém, diz que o sacerdócio de Arão foi removido: “De sorte que, se a perfeição
fosse pelo sacerdócio levítico [Aarônico] (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade
havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse
chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz
também mudança da lei” (Hebreus 7.11-12). E o de Melquisedeque pertence exclusivamente ao
Senhor Jesus Cristo: “mas este [Jesus], porque permanece eternamente, tem um sacerdócio
perpétuo” (Hebreus 7.24). A palavra grega para “perpétuo”, nesse versículo, é aparabatos, que só
aparece aqui, em todo o Novo Testamento grego, e significa: “imutável, inalterável,
intransmissível, intransferível”. Os mórmons dizem exercer um sacerdócio, que segundo a Bíblia
foi removido, e outro que pertence exclusivamente a Cristo. Essa crença mórmon, portanto, não
possui base bíblica.

Casamento eterno

“Se um homem se casar com uma mulher pela minha palavra e pelo novo e eterno convênio
e for selado pelo ‘Espírito Santo’ da promessa, estará (o casamento) em pleno vigor quando estiverem
fora do mundo” (Apêndice do Livro de Mórmon – Ed. 98 – p. 35 – D&C 132.19).
Os mórmons casam-se no Templo mórmon (edifício no qual apenas os mórmons fiéis
podem entrar, e onde são realizadas cerimônias secretas, como o batismo pelos mortos),
comprometendo-se a não contrair novas núpcias em caso de viuvez, para se encontrarem no céu e
assim gerarem muitos “filhos deuses” para povoarem os planetas.
Essa cerimônia jamais foi praticada no templo bíblico. Não existe uma única menção de tal rito na
Bíblia, na literatura judaica antiga ou na história da igreja primitiva. Pelo contrário, em Romanos 7.2,
o apóstolo Paulo ensina claramente que o casamento é somente para a vida mortal: “Ora, a mulher está
ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei
conjugal.” A morte anula legalmente o casamento, ficando o cônjuge viúvo livre para contrair novo
matrimônio.
Da mesma forma, Jesus nos ensinou que “na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento;
são, porém, como anjos no céu” (Mateus 22.30). O rito mórmon do casamento eterno no templo não é
uma prática cristã ou bíblica.

A Pré-existência

A Igreja Mórmon acredita na pré-existência humana. Segundo ela, nós fomos gerados
primeiramente como bebês espirituais no céu e então nascemos naturalmente na Terra (Journal of
Discourses, vol. 4, p. 218). Mas a Bíblia diz que “ninguém desceu do céu, senão o Filho que está no
céu” (João 3.13).
Usam Jeremias 1.5 para embasar essa doutrina: “Antes que eu te formasse no ventre materno
eu te conheci; antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações.” Mas o texto
não está falando de uma pré-existência de Jeremias no céu; apenas trata da onisciência de Deus
(Deus conhece todas as coisas desde a eternidade) e a missão especial para Jeremias, desde quando
ele ainda estava na barriga de sua mãe.

Os negros

O Livro de Mórmon, em II Néfi 5.21, transparece claramente o conceito de Smith de que a


pele negra seria uma maldição de Deus. O sucessor de Smith, Brigham Young disse: “A marca de
Caim é um nariz chato e a pele preta” (Journal of Discourses, v.7, p. 291). Os mórmons creem que
os filhos espirituais de Deus que não lutaram com valentia no Céu contra Lúcifer são bebês que
nasceram de pele negra na Terra (Mormon Doctrine, Bruce R. McConkie, p. 526-527, edição 1966).
Os espíritos que bravamente lutaram contra Lúcifer, nasceram na Terra com pele mais clara,
“brancos e agradáveis” como diz o Livro de Mórmon, e dentro de famílias mórmons.
É um fato óbvio de se notar na história Mórmon, a sua relutância em ordenar sacerdotes
negros, sendo que apenas em 1978 o presidente Mórmon Spencer Kimball disse ter tido uma nova
revelação aceitando os negros, que ainda persistem como uma minoria na liderança.
Mas a Bíblia não ensina em parte alguma a maldição de Deus sobre uma determinada raça
ou cor de pele.
Atos 17.26 – “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a
face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação.”
Atos 10.34 – “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.”

A apostasia

O Mormonismo defende que a mensagem do evangelho se perdeu na Terra logo após a


morte dos apóstolos. O apóstolo mórmon Orson Prat disse: “Jesus (...) estabeleceu seu reino na
Terra (...) os reinos deste mundo guerrearam contra o reino de Deus estabelecido há dezoito séculos,
e eles prevaleceram, e o reino de Deus deixou de existir.” (Journal of Discourses. vol. 13, p. 125).
Porém Jesus disse: “Pois também eu te digo que ... sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16.18)
Jesus afirma que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja! Os cristãos
genuínos admitem que têm havido tempos de corrupção e apostasia dentro da Igreja, mas creem
também que sempre tem existido, pela vontade de Deus, um remanescente de pessoas que guardam
e propagam os princípios fundamentais da verdadeira doutrina de Cristo. Em todos os tempos,
mesmo em tempos de grande apostasia, jamais houve um período em que não houvesse cristãos
fiéis a Deus e às verdades reveladas de Sua Palavra. Portanto, as alegações mórmons de serem a
‘Restauração do Cristianismo’ são falsas.

Novas Escrituras

Historicamente os mórmons têm usado o argumento de que a Bíblia é a palavra de Deus na


medida em que é bem traduzida, isto é, sugestivamente segundo eles, os textos que temos não são
confiáveis. A Igreja Mórmon ensina que a Bíblia foi adulterada, tem perdido muitas de suas
verdades e que não contém o Evangelho em toda a sua plenitude (Doutrinas de Salvação, vol. 3, p.
190, 191; Livro de Mórmon,1 Néfi 13.26-29; Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 12).
A confrontação da Bíblia atual com manuscritos antigos faz ver que Deus admiravelmente
tem conservado sua Palavra livre de tais alterações e corrupções. A Bíblia é a final e inspirada
Palavra de Deus. O apóstolo Paulo diz que ‘toda a Escritura é inspirada por Deus’ (2 Timóteo 3.16).
O profeta Isaías diz que ‘seca-se a erva, cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece
eternamente’ (Isaías 40.8).
Deus jamais permitiu que homem algum adulterasse ou removesse algo de Sua palavra, a
Bíblia. Isso tem sido exaustivamente comprovado pela História e pela Arqueologia. O mesmo já
não pode ser dito do Livro de Mórmon.
Apocalipse 22.18-19 afirma: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia desse livro,
testifico: se alguém lhes fizer algum acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos nesse
livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte
da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas nesse livro.” Nenhum ser
humano pode fazer mais nenhum acréscimo à Bíblia! A revelação de Deus para o homem está
completa.
Judas 3 diz que os cristãos devem ‘batalhar pela fé que de uma vez por todas foi entregue
aos santos’. Ou seja, a doutrina já foi entregue de uma vez por todas; não há novas revelações de
Deus. Deus não se comunicou com Joseph Smith e nem com os demais profetas da Igreja Mórmon.
A Bíblia é nossa única e suficiente regra de fé e prática.

Morte

Em 1827, Smith teria recebido as supostas placas de ouro de um anjo chamado Moroni (um
nefita falecido). Smith disse ainda ter tido visões de personagens bíblicos que estão mortos, como
Pedro e João. Em maio de 1829 alega que recebeu, juntamente com Oliver Cowdery, outra visão.
João Batista apareceu numa nuvem impondo sobre eles as mãos, conferindo o sacerdócio de Aarão.
Depois os dois se batizaram um ao outro e um ao outro se ordenaram (Pérola de Grande Valor,
Joseph Smith 2.66-75). Pouco depois disso, alega que receberam a visita de João, Pedro e Tiago,
que lhes conferiram o sacerdócio de Melquisedeque e autoridade para imposição de mãos
transmitindo o dom do Espírito Santo.
Contudo, eles agiram de forma contrária à Palavra de Deus. A Bíblia proíbe qualquer forma
de comunicação com espíritos de mortos (Deuteronômio 18.9-12, Levítico 19.31, 20.26, 20.31). Os
espíritos de mortos, mesmo que sejam de profetas bíblicos, não estão à nossa disposição para
comunicação. Jamais algum profeta bíblico recebeu alguma comunicação de Deus por meio de
espíritos de falecidos.
“Quando vos disserem: Consultai os necromantes [aquele que se comunica com espíritos] e
os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos
vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais
verão a alva” Isaías 8.19-20.
Precisamos estar alertas, pois a Bíblia diz que Satanás e seus anjos se transfiguram em anjos
de luz (2 Coríntios 11.14), podendo operar grandes sinais e milagres para enganar as pessoas (2
Tessalonissenses 2.9-10).
Os mórmons também realizam uma cerimônia chamada “batismo pelos mortos” (Doctrines
of Salvation, vol. II, p. 141). Esta é a prática de alguém batizar-se em lugar de alguém, não-
mórmon, que já tenha morrido. Ensinam que aqueles que morrem sem ter sido batizados na Igreja
Mórmon terão oportunidade de ouvir a pregação da verdade no mundo dos espíritos; muitos crerão,
mas não terão ali oportunidade de se batizarem para serem salvos. Portanto, os fiéis que ainda
vivem, devem batizar-se em lugar de cada defunto cuja conversão deseja. Eles creem que, no pós-
vida, a pessoa “batizada” esteja habilitada a entrar em um céu mórmon de maior nível.
Não há nenhuma referência na Bíblia, nem na história eclesiástica quanto ao batismo pelos
mortos como uma prática da Igreja. Hebreus 9.27 afirma que “aos homens está ordenado morrerem
uma só vez, vindo após isso o juízo.”
Hoje é o dia da nossa salvação, a oportunidade de nos voltarmos para Deus (2 Coríntios 6.2).
Cabe a nós aceitarmos a Jesus; ninguém pode tomar a decisão em nosso lugar. A Bíblia diz que ao
morrermos, nosso destino está selado. Não teremos, como o Mormonismo ensina, outra chance de
ouvirmos o Evangelho e o aceitarmos.
Jesus fala de duas ressurreições: aqueles que ressuscitam para a vida e aqueles que
ressuscitam para a condenação (João 5.28-29). Todo aquele que crê em Jesus não é julgado; o que
não crê, já está condenado (João 3.18).

O pecado

Os mórmons acreditam que o pecado de Adão era “um passo necessário no plano da vida e
uma grande bênção para toda a humanidade” (Princípios do Evangelho, p. 31; Doutrinas de
Salvação, vol. 1, p. 114, 11; Livro de Mórmon, 2 Néfi 2.25). Ensinam que Adão teve de
desobedecer a um dos mandamentos de Deus para poder cumprir outro mais importante, o de
povoar a terra. Pela desobediência de Eva, ela foi condenada à mortalidade. Para poder retê-la como
esposa e povoar a terra, ele também teria de fazer-se mortal. Sabiamente desobedeceu também para
que a raça humana pudesse nascer.
A Bíblia ensina que o pecado foi um grande intruso na criação divina. Pecado é
desobediência à Lei de Deus (1 João 3.4). É uma afronta contra o Deus que nos ama e nos criou. Foi
por causa do pecado de Adão e Eva que a morte e o sofrimento entraram nesse mundo.
Romanos 5.12 – “Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte.
Assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”
O pecado causou um rompimento do relacionamento pessoal, face a face, que o homem
mantinha com Deus antes da Queda:
Isaías 59.2 – “Pois as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; os
vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça.”
Romanos 3.23 – “Pois todos pecaram e estão afastados da glória de Deus.”
A desobediência trouxe maldições físicas e espirituais, não só a nós, mas a todo o restante da
criação que Deus tinha feito (Gênesis 3.14-19). Por causa disso, todos nascemos com uma natureza
pecaminosa e sujeitos ao julgamento de Deus (Romanos 5.12-21).
Os líderes mórmons contradisseram o testemunho do próprio Deus como registrado no livro
de Gênesis e ensinaram que Satanás teria dito a verdade a Eva, oferecendo a deificação da
humanidade. Brigham Young, o profeta mais reverenciado no Mormonismo depois de Joseph
Smith, repetiu a mentira de Satanás no Éden, quando declarou: “O diabo disse [a Eva] a verdade
[sobre a divindade] [...] Eu não culpo a Mãe Eva. Eu não a teria deixado perder a oportunidade de
comer o fruto proibido por qualquer coisa no mundo” (Deseret News, 18 de junho de 1873, no
púlpito do Tabernáculo Mórmon, em Salt Lake City, em 8 de junho de 1873).
Como o antigo gnosticismo, o mormonismo ensina que a desobediência de Adão a Deus e a
obediência a Satanás não só abriu-lhe os olhos, mas o potencial dele para compreender “a
consciência de Deus” e a verdadeira alegria. Tal ensino, que torna a serpente uma salvadora, é
refletido nas Escrituras Mórmons: “E naquele dia Adão bendisse a Deus dizendo [...] por causa da
minha transgressão, meus olhos estão abertos e nesta vida vou ter alegria” (Livro de Moisés 5.10-
11, Pérola de Grande Valor), e “Adão caiu para que os homens pudessem existir, e os homens
existem, para que tenham alegria” (2 Néfi 2.22-25).

O plano de salvação

Os mórmons creem que o sacrifício de Jesus não é suficiente para limpar-nos de todos os
nossos pecados (Journal of Discourses, vol. 3, 1856, p. 247); precisamos acrescentar as nossas boas
obras para obtermos o favor de Deus e sermos salvos (Princípios do Evangelho, p. 69, 291-
292; Regras de Fé, p. 86, 88-89). Creem que existem três níveis de céu: Telestial, Terrestrial e
Celestial (Mormon Doctrine, p. 348). O primeiro é para as pessoas que não cometeram pecados
imperdoáveis. Os que procuraram de modo genérico fazer o bem, mas não obedeceram aos
mandamentos do mormonismo, ficarão no segundo nível, o terrestre. O celestial é o terceiro nível e
o mais elevado, o nível de salvação reservado para os mórmons fiéis. Brigham Young afirma:
“Nenhum homem ou mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o
consentimento de Joseph Smith. ... Cada homem ou mulher precisa ter o ‘certificado’ de Joseph
Smith Jr. como passaporte para sua entrada nas mansões onde Deus e Cristo estão... Não posso ir lá
sem o seu consentimento. Ele segura as chaves daquele reino para esta última dispensação.”
A Bíblia ensina, e os cristãos evangélicos têm crido através dos tempos, que a obra redentora
de Cristo é, antes de mais nada, a solução provida por Deus para o problema do pecado da
humanidade. Por haver tomado os pecados pessoais de todos os homens — passado, presente e futuro
— em Seu próprio corpo na cruz (1 Pedro 2.24), Cristo, como o prometido Cordeiro de Deus sem
mancha, cumpriu totalmente as exigências da Justiça Divina, para que todos aqueles que pela fé O
receberem possam ser perdoados. Obra alguma feita por nós pode nos ajudar a conquistar a salvação.
Deus considera nossas boas obras como um trapo de imundícia, diante da Sua santidade.
Isaías 64.6 – “Somos como o impuro - todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como
trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe.”
Nossos pecados causaram separação entre nós e Deus.
Isaías 59.2 – “Pois as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; os
vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça.”
Há uma grande fenda entre Deus e os homens, e homem algum pode reatar esse
relacionamento por suas próprias obras, por mais justas e boas que elas nos pareçam. O salário (a
consequência) do pecado é a morte, e é isso o que merecemos (Romanos 6.23). Mas Deus, em Seu
infinito amor por nós, elaborou um plano por meio do qual pudéssemos voltar a ter um relacionamento
com Ele e termos esperança de uma vida eterna ao Seu lado. O plano era que o próprio Deus se
tornaria um de nós, sofreria as tentações que sofremos, enfrentaria as lutas que enfrentamos e morreria
em nosso lugar, pagando a dívida que nós deveríamos pagar. Deus realizou esse plano há 2 mil anos,
quando entrou nesse mundo na pessoa de Jesus Cristo. O profeta Isaías, falando sobre isso 600 anos
antes de Cristo, assim explica o significado de Sua morte:
Isaías 53.4-6 – “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e
não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por
causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós
todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. ”
O apóstolo Paulo assim descreve a obra de Jesus, que sendo Deus, abriu mão de Seus
direitos, fazendo-Se homem e padecendo em nosso lugar:
Filipenses 2.5-11 – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em
Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se
a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também
Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de
Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
Jesus já pagou a nossa culpa! Seu sacrifício foi completo e perfeito. Tudo o que precisamos
fazer para sermos salvos é nos arrependermos de nossos pecados e aceitarmos a Jesus como o Senhor
e Salvador de nossas vidas. Isso é o que a Bíblia ensina: a salvação pela graça. Simultaneamente, ao
invocar seu nome, com fé, Ele entrará em nossa vida para mudar nossa natureza de dentro para fora.
Isso nos torna verdadeiros filhos de Deus.
Efésios 2.8-9 – “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom
de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”
Tito 3.5 – “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.”
Gálatas 2.16 – “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em
Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não
pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
Romanos 10.9-13 – “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê
para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que
nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o
Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo.”
Atos 16.31 – “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.”
Não há três níveis de Céus para o qual podemos ir. A Bíblia fala em apenas dois caminhos
para aqueles que aceitam ou rejeitam a Jesus Cristo:
Deuteronômio 30.19 – “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te
tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua
descendência.”
João 3.36 – “Por isso, quem crê no Filho (Jesus) tem a vida eterna; o que todavia se mantém
rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

O apóstolo Paulo diz em Gálatas 1:8 “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu
vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema”. As doutrinas mórmons
são um outro Evangelho e estão, portanto, debaixo da condenação de Deus.
MATERIAIS PARA CONSULTA

A Bíblia vs. O Livro de Mórmon. Documentário

A ilusão mórmon. Floyd C. McElveen

Argumentando com os mórmons a partir das Escrituras. Ron Rhodes

Igreja Mórmon: que seita é essa? Joel Santana

Manual de Apologética Cristã. Esequias Soares

O Império das Seitas. Volume II. Walter Martin

Os Fabricantes de Deuses. Documentário

Os fatos sobre os mórmons. John Ankerberg e John Weldon

Respostas às Seitas. Norman Geisler e Ron Rhodes

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