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Analise de Estabilidade Global em Edific
Analise de Estabilidade Global em Edific
SÃO PAULO
2011
ALEX RODA MACIEL
CARLA DIAS DE SOUZA
LAURA PEREIRA DE MOURA
SÃO PAULO
2011
ALEX RODA MACIEL
CARLA DIAS DE SOUZA
LAURA PEREIRA DE MOURA
______________________________________________
Prof. Me Calebe Paiva Gomes de Souza
______________________________________________
Nome do professor da banca
Comentários:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
RESUMO
The difficulty of find good grounds for construction in urban centers and with a higher
knowledge and control of materials used in construction, the buildings became taller
and, therefore more slender in order to get a better use of available area. This
dynamic brought some aspects that must be considered in the design of the
structure, the stability of the elements, the entire building and the combination of
actions in it, since the wind action is more intense in these cases. Are presented in
this project the basic concepts for pre-sizing and global analysis of second-order
structure, due to existence of lateral loads that imply in the nonlinear physical
analysis (concrete properties) and geometric nonlinear (due to displacement caused
by lateral loads), exemplified by a simple structural model, where it can be seen the
relation of stability versus the increase of its height. Analyses are made and
compared with the usual software in the market, checking the displacements of the
structure relative nodes and their parameters allowed by NBR 6118:2003.
LISTA DE FIGURAS
α Parâmetro de instabilidade
θ1 Desaprumo de um elemento vertical contínuo
σc Tensão à compressão no concreto
σs Tensão normal no aço de armadura passiva
γz Coeficiente de majoração dos esforços globais finais de 1ª ordem para
obtenção dos finais de 2ª ordem
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
1.1 Objetivos............................................................................................................ 15
1.1.1 Objetivos gerais ............................................................................................ 15
1.1.2 Objetivos específicos .................................................................................... 15
1.2 Justificativas ..................................................................................................... 16
1.3 Abrangência ...................................................................................................... 17
1.4 Estrutura do Trabalho....................................................................................... 18
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 20
2.1 Tipos de análise estrutural ............................................................................... 21
2.1.1 Análise linear ................................................................................................ 21
2.1.2 Análise não-linear ......................................................................................... 21
2.2 Elementos estruturais importantes para absorver os efeitos de segunda
ordem ....................................................................................................................... 26
2.3 Métodos de cálculo ........................................................................................... 29
2.3.1 Considerações sobre modelos de cálculos e rigidez. ................................... 29
2.3.2 Parâmetro α .................................................................................................. 32
2.3.3 Coeficiente .............................................................................................. 34
6 CONCLUSÕES ..................................................................................................... 75
7 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 77
13
1 INTRODUÇÃO
Atualmente não é raro encontrar edificações cada vez mais altas e esbeltas em
execução, devido à diminuição de área disponível para sua construção. Um edifício
não deve apenas ser considerado alto pela quantidade de andares ou analisando
somente a sua altura, mas deve-se verificar a relação entre a base e altura, que
quanto menor, mais esbelto é o edifício, e quando as cargas horizontais atuantes,
como ventos e sismos, influenciam o seu dimensionamento, podendo causar danos
à estrutura, caixilhos, alvenaria, etc. (TAMAKI, 2011). Por isso, devem ser
analisadas a localização do edifício e toda a construção proposta.
Em suma, devem ser feitos estudos que considerem o sistema estrutural composto
por elementos que suportem as cargas verticais e horizontais, dentro dos padrões
das deformações. Estes elementos reagem de forma diferente, dependendo do tipo
de material utilizado na estrutura.
15
1.1 OBJETIVOS
Ao término destas análises, por meio dos programas computacionais e pelo cálculo
manual, será comparada a variabilidade dos resultados entre eles em relação à
norma NBR 6118 (ABNT, 2004).
16
1.2 JUSTIFICATIVAS
1.3 ABRANGÊNCIA
Antes de se iniciar a análise da estrutura, deve saber como ela se comporta e se sua
verificação será feita pelos estados limites de serviço ou estados limites últimos.
Para os estados limites de serviço usualmente é empregada a análise linear, onde é
válida a lei de Hooke de proporcionalidade tensão deformação num ciclo de
carregamento-descarregamento (regime elástico). Já para análise não-linear é
considerado a não-linearidade no comportamento dos materiais, assim como em sua
geometria.
Outra verificação importante a ser feita é quais serão os elementos responsáveis por
garantir a estabilidade da estrutura, principalmente quanto aos esforços horizontais,
ou seja, se sua rigidez pode ser feita através da associação de pórticos, núcleos,
paredes estruturais e até mesmo lajes com rigidez infinita no plano horizontal.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo a NBR 8681 (ABNT, 2003), os estados limites podem ser classificados em
estado limites últimos e de serviço. Estado limites de serviço (ELS) é o estado que,
por sua ocorrência, repetição ou duração, provocam danos localizados, deformações
e vibrações excessivas que comprometam o aspecto, durabilidade, conforto do
usuário e a utilização funcional da estrutura.
Já o estado limite último (ELU) é o estado que, pela sua simples ocorrência,
determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção, gerados pela
perda da capacidade resistente ou estabilidade da estrutura, ou seja, estão
relacionados ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural.
21
Ao iniciar a análise de uma estrutura, deve-se escolher qual o tipo de análise deverá
ser utilizada em função do comportamento dos materiais constituintes e as
limitações relacionadas às hipóteses adotadas. Para isso podem-se dividir os
métodos de análise estrutural, basicamente, em análise linear e não-linear.
Com a análise destes gráficos, conclui-se que o concreto armado deveria ser
analisado como uma estrutura não-linear, pois seus componentes não têm
deformação constante, o que não ocorre na prática, pois recursos como coeficientes
de segurança e de majoração são empregados para simular deformações lineares. A
não-linearidade existirá caso ocorra alguma deformação física (trincas ou fissuras)
ou alguma deformação geométrica (deslocamento da estrutura).
Conforme a NBR 6118 (ABNT, 2003), as análises não-lineares podem ser utilizadas
para os dois estados limites, desde que satisfaçam as condições de equilíbrio, de
compatibilidade e ductilidade das estruturas, ou seja, todos os materiais constituintes
da seção analisada devem ser conhecidos, como por exemplo nas estruturas de
concreto armado para com as armaduras, pois os resultados reais dependem de
como elas foram distribuídas na seção.
23
ser associados à elementos estruturais que dão maior rigidez à estrutura, garantindo
que não ocorra nenhum tipo de instabilidade.
26
Tipo de solo.
Os principais elementos de uma estrutura que mantém esta rigidez podem ser
divididos em pórticos planos ou tridimensionais (principais elementos que distribuem
as cargas verticais do edificio à fundação), painéis treliçados, pilares isolados,
27
Pela norma recentemente citada, estruturas de nós fixos são estruturas que ao
serem submetidas a esforços externos, os deslocamentos horizontais dos nós são
pequenos e desprezíveis, devido ao seu valor ser inferior a 10% dos respectivos
esforços de primeira ordem. Assim, consideram-se somente os efeitos locais e
localizados de segunda ordem.
Normalmente, utiliza-se o critério que fixa uma rigidez mínima convencional. Para o
cálculo de rigidez mínima, considera-se a estrutura como um pilar de seção
constante, semelhante a uma viga em balanço, livre no topo e engastado na base,
com altura igual à do edifício, onde se aplica uma força horizontal distribuída ao
longo de toda a seção, conforme Figura 7.
Eq. 1
q - Carga distribuída;
H - Altura total do edifício;
a - Deslocamento do topo do edifício quando submetido à ação lateral de valor q.
O valor de rigidez de cada elemento pode ser obtido através do cálculo da rigidez
secante EI sec considerando o momento de inércia da seção bruta de concreto I c
adotar valor de rigidez calculado por: EI sec 0,7 Eci I c , quando o valor de z for
inferior a 1,3. Nas demais situações deve-se adotar os valores previstos na Tabela
2-1.
32
2.3.2 Parâmetro α
Este parâmetro foi adotado pelo CEB-FIP Manual of Buckling and Instability (1978),
onde se estabeleceram os limites para os valores α. Com a aceitação pela CBE do
limite de 10% de majoração como desprezável, ficou estabelecido, através de
cálculos, que a instabilidade resultante dessa majoração não poderia ser maior que
0,6 para um tipo especial de estrutura. Com o passar do tempo, este parâmetro foi
generalizado e para qualquer estrutura a instabilidade (α) resultante não poderia
passar de 0,6.
Eq. 2
onde:
H - altura total da edificação;
Nk - cargas verticais totais atuantes na edificação;
EI - somatória das rigidezes da edificação equivalente a um pilar de seção
constante engastado na base e livre no topo.
NK
H Eq. 3
( Ecs I C )
α = 0,2 + 0,1.n se n ≤ 3
α = 0,6 se n 4
onde:
n – número de andares;
H – altura total da estrutura;
Nk – somatória de todas as cargas verticais atuantes na estrutura;
Ecs Ic – somatória das rigidezes de todos os pilares na direção considerada. Esta
afirmativa é válida para estruturas de pórticos, treliças, estruturas mistas ou
pilares de rigidez variável ao longo de sua altura. Para um pilar equivalente de
seção constante, temos:
Atualmente fica estabelecido 0,6 , nos projetos em que os sistemas são mistos, e
0,5 , para projetos onde os sistemas são compostos apenas por pórticos - isso
quando possível conceber as estruturas com mais de que quatro andares, e 0,7
para projetos onde os sistemas composto por paredes, evitando assim a majoração
dos esforços solicitantes, levando a necessidade de se fazer um cálculo de efeito de
segunda ordem (CAMPOÓ, et al. 2005).
2.3.3 Coeficiente
(ABNT, 2003), muito mais utilizado mesmo não sendo de fácil compreensão.
Segundo CAMPOÓ, RAMALHO, & CORRÊA (2005), com uma simples análise de
uma estrutura submetida a carregamentos verticais e horizontais é possível avaliar
os efeitos de segunda ordem. Basta estimar os valores de convergência do processo
P apenas com o resultado da primeira interação.
1
M2 . .M 1 Eq. 6
M
1
M1
O M1 é ampliado pelo fator do primeiro membro, que é o z. Com a fração acima,
define-se a equação a seguir:
1
2 Eq. 7
M
1
M1
Onde:
ΔM: acréscimo de momento devido ao deslocamento;
M1: Momento de primeira ordem.
M 2 2 .M 1 Eq. 8
Onde:
M1 - Momento de primeira ordem,
z - coeficiente ponderador dos esforços de primeira ordem,
Segundo a norma NBR 6118 (ABNT, 2003) considera-se uma estrutura de nós fixos
se obedecida a condição:
1,1
z
36
z 1 1
2 ou z Eq. 10
z . fv . 1 fv . 2
2.3.4 Processo
Dentre os diversos métodos encontrados, o mais utilizado para análise dos efeitos
globais de segunda ordem é o método de carga lateral fictícia ou P clássico, por
possuir aplicação relativamente simples e oferecer estimativas satisfatórias dos
efeitos de segunda ordem.
M MA MB M Vh P Eq. 11
P
M Vh h M V V h Eq. 12
h
carga fictícia H i que deverá ser aplicada no pavimento i será a diferença dos
esforços cortantes fictícios entre andares adjacentes. V i V i 1
O esforço cortante fictício será igual à relação entre a somatória de todos os
Vi
Pi
i1 i H i V i V i 1 Eq. 13
hi
40
a estrutura e uma nova carga lateral equivalente H i , que deve ser adicionada ao
carregamento original para uma nova análise.
Esta etapa procederá de forma interativa até que se possa observar a convergência
dos valores de deformação, que indicará que a estrutura permanece estável.
Durante a visita técnica, notou-se que alguns pilares junto à fachada posterior
mostravam sinais de ruptura.
Essa medida de emergência foi tomada para possibilitar a análise cuidadosa das
causas que geraram esta patologia. Por se desconhecer as estruturas e onde
estavam as cargas efetiva dos pilares, foram feitos cálculos para dar aos pilares uma
capacidade resistente próxima da original, da ordem de 100 tf.
Foi mantida a decisão do escoramento dos dois primeiros andares através de quatro
perfis metálicos do tipo ‘H’, de aço ASTM A-36 para cada pilar, com capacidade total
de aproximadamente 400 tf. Essa foi a carga avaliada através de processo
simplificado, levando-se em conta que o tempo disponível era justo, pois, após a
ruptura, o processo de transferência de cargas para os outros elementos estruturais
poderia ocasionar danos maiores.
Para obtenção de resultados com a precisão requerida pelo problema, optou-se pela
simulação da estrutura, segundo um modelo misto de elementos finitos e de barras.
46
Pilares rompidos
O efeito do vento que incide sobre a face “C”, eleva a carga normal no pilar em
aproximadamente 30%.
Com estes fatores, ficam justificados alguns mecanismos que levaram os pilares à
ruptura. Contudo, os motivos exatos do sinistro serão sempre obscuros, já que não
existem dados pertinentes aos recalques desde o início das obras e detalhes sobre
o reforço com estacas metálicas.
Reações de apoio
Além destes, também foram encontrados problemas nas fundações. Na inserção dos
perfis metálicos, as fundações, junto à fachada posterior, conforme Figura 2-17 e
Figura 2-18, tiveram que ser reforçadas já que teriam um acréscimo da carga,
evitando assim que os recalques continuassem.
parâmetros, foi feita a análise pelo P Também foi feito o uso de livros, artigos
publicados, palestras referentes ao assunto de instabilidade global e diálogos com
profissionais da área.
Partiu-se então para o estudo de caso propriamente dito, onde foi feita a análise
numérica dos parâmetros de instabilidade. Nessa fase do trabalho, fez-se uso dos
métodos de cálculos das forças binárias adicionais, que são as responsáveis pelas
instabilidades causadas nas estruturas. Para auxílio no desenvolvimento dos
cálculos também foram utilizados softwares específicos de análise estrutural.
3 MATERIAIS E FERRAMENTAS
3.1.1 FTOOL
3.1.2 EBERICK
3.1.3 TQS
4 ESTUDO DE CASO
Conforme a Figura 4-2, a altura dos pavimentos é de 1,00 m para a fundação, 3,65
m para o pavimento térreo e 3,15 m para os pavimentos tipos.
Fd g G0 g G1 q Fq1k q
Para o cálculo das forças horizontais geradas pela ação do vento na edificação
foram utilizados os parâmetros conforme a NBR 6123 (ABNT, 1988) e apresentados
na Tabela 4-4.
Vento 0º ( X )
Direções de aplicação
do vento
Vento 90º ( Y )
58
As forças estáticas devido ao vento foram calculadas para cada direção a partir dos
parâmetros definidos, conforme apresentado na tabela a seguir.
Para análise dos parâmetros de estabilidade foi definido um pilar que possua a
rigidez equivalente ao edifício. A força equivalente aplicada no topo deste pilar será
igual a uma força que gere o mesmo momento na base do pilar que a somatória dos
momentos de cada força horizontal em relação à base do pilar:
Fi Li 80,84 331,86
F F x 4,69 tf F y 19,24 tf
eq H eq. 17 ,25 eq. 17 ,25
tot
F H3 4,69 17 ,253
E I Ix 1,72m 4
cs c 3 pilar 2.380.000 3 0,00196
19,24 17 ,253
Iy 1,18m 4
pilar 2.380.000 3 0,0177
A estrutura proposta possui rigidez equivalente a um pilar com 1,85m por 2,23m,
engastado na base e livre no topo.
4.2.3 Parâmetro α
715,58
Vento 0º: α 17.25 0,23
x 2.380.000*1,72
715,58
Vento 90º: α 17.25 0,28
y 2.380.000*1,18
4.2.4 Coeficiente
z
(ABNT, 2003).
1 1
Vento 0º: γ 1,017 Vento 90º: γ 1,024
z 1,91 z 11,02
1 1
113,17 464,61
1 1
Vento 0º: γ 1,018 Vento 90º: γ 1,025
z 1,19 z 6.88
1 1
67 ,90 278.77
63
4.3.1 TQS
Número
4 Pavimentos 8 Pavimentos 12 Pavimentos 16 Pavimentos 20 Pavimentos
de Pavimentos
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Carga vertical (tf) P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ
1.006,88 1.006,88 1.768,76 1.768,76 2.530,64 2.530,64 3.292,52 4.552,52 4.054,40 4.054,40
Carga X 11,34 11,34 23,10 23,10 36,26 36,26 50,26 50,26 65,10 65,10
Horizontal (tf) Y 46,90 46,90 95,06 95,06 148,68 148,68 206,50 206,50 267,68 267,68
Tabela 4-9 – Coeficiente
z
Deslocamento X 0,33 0,34 1,26 1,31 2,96 3,17 5,63 6,18 9,50 10,73
Horizontal (cm) Y 1,74 1,79 7,20 7,64 18,61 20,53 39,08 45,29 72,79 90,00
Momento de X 1,96 2,10 13,86 14,56 46,62 50,26 114,38 126,84 234,36 268,10
2º ordem (tf.m) Y 10,22 10,64 75,46 80,50 272,72 302,82 720,16 841,12 1.594,18 1.985,48
Momento de X 112,84 112,84 390,18 390,18 864,22 864,22 1.550,92 1.550,92 2.464,14 2.464,14
1º ordem (tf.m) Y 463,40 463,40 1.605,10 1.605,10 3.549,84 3.549,84 6.371,40 6.371,40 10.126,76 10.126,76
X 1,018 1,019 1,037 1,039 1,057 1,062 1,080 1,089 1,105 1,122
Coeficiente γz
Y 1,023 1,024 1,049 1,053 1,083 1,093 1,127 1,152 1,187 1,244
– Combinação 1 e 2 – TQS
65
Número
4 Pavimentos 8 Pavimentos 12 Pavimentos 16 Pavimentos 20 Pavimentos
de Pavimentos
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Carga vertical (tf) P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ P-Δ
1.006,88 1.006,88 1.768,76 1.768,76 2.530,64 2.530,64 3.292,52 3.292,52 4.054,40 4.054,40
Carga X 6,86 6,86 13,86 13,86 21,70 21,70 30,10 30,10 39,06 39,06
Horizontal (tf) Y 28,14 28,14 56,98 56,98 89,18 89,18 123,90 123,90 160,58 160,58
Tabela 4-10 – Coeficiente
0,20 0,20 0,75 0,79 1,18 1,91 3,38 3,72 5,70 6,47
z
Deslocamento X
Horizontal (cm) Y 1,05 1,08 4,32 4,60 11,17 12,37 23,46 27,33 43,68 54,43
Momento de X 1,26 1,26 8,26 8,68 28,00 30,24 68,60 76,44 140,70 161,56
2º ordem (tf.m) Y 6,16 6,30 45,36 48,44 163,66 182,42 432,18 507,50 956,62 1.201,06
Momento de X 67,62 67,62 234,08 234,08 518,56 518,56 930,58 930,58 1.478,54 1.478,54
1º ordem (tf.m) Y 278,04 278,04 963,06 963,06 2.129,96 2.129,96 3.822,84 3.822,84 6.076,00 6.076,00
X 1,019 1,019 1,037 1,039 1,057 1,062 1,080 1,089 1,105 1,123
Coeficiente γz
Y 1,023 1,023 1,049 1,053 1,083 1,094 1,127 1,153 1,187 1,246
– Combinação 3 e 4 – TQS
67
20
18
Numero de Pavimentos
16
14
12
Vento 0º
10
Vento 90º
8
2
0,00 5,00 10,00 15,00
Deslocamento Horizontal (cm)
4.3.2 EBERICK
20
18
16
Numero de andares
14
12
Vento 0º
10 Vento 90º
2
1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35
Coeficiente Gama Z
20
18
16
Numero de Pavimentos
14
12
Vento 0º
10
Vento 90º
8
2
0,00 10,00 20,00 30,00
Deslocamento Horizontal (cm)
Figura 4-15 – Deslocamentos Horizontais - Eberick
72
5 ANÁLISE DE RESULTADOS
Após a análise dos resultados obtidos nas combinações propostas, verifica-se que a
consideração da sobrecarga como carga principal e do vento como carga secundária
(combinações 3 e 4) resultaram em maiores valores dos parâmetros de estabilidade
global do modelo proposto.
Apesar dos resultados obtidos nas demais combinações estarem muito próximos, é
apresentado na sequência a análise dos resultados, considerando apenas as
combinações mais desfavoráveis.
4 PAVIMENTOS
Para o modelo com 4 pavimentos foram obtidos valores para o coeficiente entre
z
1,02 e 1,03. A estrutura é classificada como nós fixos e os esforços de 2º ordem são
desprezíveis por serem inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1º ordem.
8 PAVIMENTOS
12 PAVIMENTOS
16 PAVIMENTOS
20 PAVIMENTOS
6 CONCLUSÕES
Portanto, encontrar uma solução logo no primeiro estudo que apresente um bom
desempenho em termos de dimensionamento, verificação da estabilidade global e
economia nos materiais é uma tarefa trabalhosa. Assim, tanto as variações quanto
as condições de contorno da estrutura e seus coeficientes de ponderação das ações
devem ser devidamente verificados, encontrando-se assim o melhor caminho para
obter uma estrutura econômica e que proporcione condições de segurança mínimas
previstas nas normas vigentes.
configuração dos mesmos e pelo fato de que alguns programas adotarem no cálculo
dos parâmetros de estabilidade considerações adicionais e possíveis desvios
durante a construção e demais aproximações de cálculo, resultando em valores mais
conservadores.
77
7 BIBLIOGRAFIA
CAMPOÓ, Leandro B.; CORRÊA, Marcio R. S.; RAMALHO, Marcio A.. Efeitos de
segunda ordem em edifícios de alvenaria estrutural. Revista Minerva: Pesquisa &
Tecnologia, São Carlos, v. 2, n. 2, p.173-184, jul. 2005. Semestral.
LOPES, Arlindo Pires; SANTOS, Gláucyo de Oliveira; SOUZA, André Luiz A. C..
Estudo sobre diferentes métodos de análise p-delta. Teoria e Prática Na
Engenharia Civil, Brasilia, n. 7, p.9-19, set. 2005.
MELGES, José Luiz Pinheiro. Estabilidade Global. São Paulo: Unesp, 2009. 17 p.
Disponível em: <http://www.dec.feis.unesp.br/melges/estab_global.pdf>. Acesso em:
12 maio 2011.
NINA, Thais Coimbra; DEBS, Mounir Khalil El; DEBS, Ana Lúcia H. C. El. Estudo
dos coeficientes de ponderação das ações na análise da estabilidade de
pórticos de concreto pré-moldado. 1º São Carlos: 1º Encontro de Produção,
Projeto e Pesquisa, 2005. 11 p.
SILVA, Renata Gomes Lanna da. Avaliação dos efeitos de 2ª ordem em edifícios
de aço utilizando métodos aproximados e análise rigorosa. 2004. 154 f.
Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Engenharia de
Estruturas, Departamento de Engenharia de Estruturas, Universidade Fereral de
Minas Gerais, Belo Horizonte - Mg, 2004.
TAMAKI, Luciana. Desafio à altura. Revista Téchne, São Paulo, n. 169, p.58-62,
abr. 2011. Mensal.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. Palestra. In: ABECE, 9., 2006, São Paulo.
Justificativas do Cap. 15 da NB-1/2006 com base no comportamento social das
estruturas. São Paulo: Abece, 2006. p. 1 - 8. Disponível em:
<http://www.abece.com.br/enece2006/texto%20Prof.%20Vasconcelos.pdf>. Acesso
em: 29 abr. 2011.
Wordell, F., & CAMPOS, A. F. (2005). Estudo dos parâmetros para avaliação da
estabilidade global da estrutura de edifícios, conforme a NBR6118/2003. Anais
do 47º Congresso Brasileiro do concreto. vol. XII – Projeto de estruturas de concreto,
pp. XII492-505. Ibracon.
80
Anexo A
81
Cálculos de pré-dimensionamento
a b h G0. Pilar
Peso Próprio do Pilar:
(cm) (cm) (m) (tf)
Pilar P.1 a P.8 30 70 4,65 2,44 tf
a b h G0. Pilar
Peso Próprio do Pilar:
(cm) (cm) (m) (tf)
Pilar P.1 a P.8 30 70 3,15 1,65 tf
Reações das lajes - Area de Influência G0 = 0,300 tf/m² G1 = 0,147 tf/m² q = 0,200 tf/m²
L A1 A2 A3 A4 R1 R2 R3 R4 R1 R2 R3 R4 R1 R2 R3 R4
0,60 0,27 0,35 0,27 0,30 0,13 0,17 0,13 0,40 0,18 0,23 0,18
L1 5,00 10,05 4,58 5,80 4,58
V4 V2-A V3 V1-A V4 V2-A V3 V1-A V4 V2-A V3 V1-A
0,53 0,22 0,53 0,22 0,26 0,11 0,26 0,11 0,36 0,14 0,36 0,14
L2 5,00 8,89 3,61 8,89 3,61
V5 V2-B V4 V1-B V5 V2-B V4 V1-B V5 V2-B V4 V1-B
0,60 0,27 0,35 0,27 0,30 0,13 0,17 0,13 0,40 0,18 0,23 0,18
L3 5,00 10,05 4,58 5,80 4,58
V5 V2-C V6 V1-C V5 V2-C V6 V1-C V5 V2-C V6 V1-C