Você está na página 1de 18

Quaresma

Reler para Meditar – O Pão e o Vinho Místicos

O Equinócio da Primavera -Os portais de Carneiro

Quem São os Mortos?

Regras da Medicina Astrológica – Os Metais e os Astros

Meditação Solar – As Hierarquias Zodiacais de Carneiro


e Touro
2

PARA GLÓRIA DE DEUS

És a fonte de toda a energia,


Onde purificamos nosso amor;
Tu nos dás e alivias a dor,
Para obtermos a Sabedoria;

És a Luz, o Juiz, a Alegria,


A Paz e a origem do Calor,
O Supremo e Perfeito Director,
O meu cadinho, na noite e no dia;

És Tu, a Origem de todo o ser,


A Suprema Vontade e Perfeição
À qual devemos agradecer.

E, com alegria, obedecer.


Oh, Leme do Cosmo, dá a tua mão
Aos que sofrem na ânsia de Te ver.

Leiria, 22 de Junho de 1968

— Delmar de Carvalho
3

QUARESMA

Da mesma forma que o Advento é a preparação para o Natal, também a Quaresma é a preparação para a
Páscoa. Se o Advento comporta três graus no caminho iniciático, nomeadamente: a Anunciação, a Imaculada
Concepção e o Natal, que tem a ver com o nascimento do Cristo dentro de nós, também a Quaresma contém
três graus no caminho até à Páscoa: o Getsemani, a Provação e a Crucificação. Se o Advento se refere à parte
mística do ser humano, à coluna feminina do Templo, à Lua e ao elemento água, a Quaresma enfatiza a sua
contraparte ocultista, a coluna masculina do Templo, o Sol e o elemento fogo.
Da mesma forma que o Advento tem por objectivo, guiar o ser humano no caminho que nos conduz à
consciência Crística, através de uma vida ao serviço do próximo, também a Quaresma, tem como fim em si
mesma, a libertação do corpo físico, o estado de imortalidade consciente, a Iniciação.
É nesta dialéctica de Advento e Quaresma, que o ser humano cristicizado no Natal, encontra a força
interior necessária para se libertar na Páscoa; que o caminho estreito pelo qual enveredou antes do Natal,
também lhe fez desenvolver músculo espiritual; que o mesmo vai ser agora necessário, e de que maneira, para
fazer face às provações que precedem a Páscoa.
Tomemos como referência os eventos de há dois mil anos na Palestina. Sabendo do que tinha pela frente,
Cristo no Seu caminho para a Cruz, sentiu necessidade de orar e foi como de costume para o monte das
Oliveiras (Gethsêmani), para entrar em contacto directo com o Pai. No Gethsêmani (do hebraico gatt
shemanim, ou lagar de azeite), a agonia de Cristo é causada pelo seu esforço em baixar as suas elevadas
vibrações, e, sentir na “pele”, através do corpo de Jesus, as baixezas da persona humana, da mesma forma que
quando olhamos através de uma lente colorida vemos tudo dessa cor. O ódio, a angústia, o sofrimento, o
medo, o gritante materialismo e a cristalização humanas, desfilaram perante Cristo, que na sua provação suou
gotas de sangue (Lucas 22, 44), símbolo da expurgação das impurezas do ser humano.
O Getsemani simboliza, pois, essa luta titânica entre a natureza inferior e a natureza superior do ser
humano, e tal como no lagar as prensas esmagam a azeitona para dela extrair o azeite, também a pessoa é
obrigada a esmagar a sua natureza inferior para obter crescimento anímico. É aqui que o candidato entende, se
a preparação que começou durante o Advento e que continuou até à Quaresma tem agora resultados positivos.
A Provação tem sempre o condão de aferir se o que fizemos durante o treino resultou, caso contrário temos
que treinar com mais intensidade.
Depois de passada esta etapa, coloca-se a questão: será que temos estofo para O seguir até à Cruz? É que
o Caminho torna-se cada vez mais estreito e as provas são cada vez mais subtis até ao fim. No nosso caminho
em direcção ao Gólgota temos necessidade de consagrar, ainda mais, as nossas vidas na Imitação de Cristo,
com paciente perseverança no bem fazer. Por fim, chegará um momento em que o caminho é tão fino como o
fio de uma navalha, e, aí só nos podemos agarrar à Cruz. Chegados, porém, a tal ponto de podermos subir ao
mais estreito de todos os caminhos, estamos preparados para seguir o Cristo além, e servir lá como servimos
aqui.

Desejo-vos uma Boa Páscoa

━António Ferreira
4

CARTA N.º 22
Setembro de 1912
O PÃO E O VINHO MÍSTICOS

Se tivesse pedido aos estudantes que me escrevessem a dizer qual tinha sido — em sua opinião — o ponto
mais importante da lição do mês passado1, o que pensas que a maioria teria respondido? Creio que muitos
teriam pensado que a ideia principal foi a ligação entre o pão, o vinho e a saúde; e talvez eu tivesse sido
responsável por essa ideia, uma vez que escrevi aquelas palavras em negrito. Sem dúvida, é da maior
importância compreender o significado da relação entre o pão, o vinho e a saúde, e aplicar essa compreensão
nas nossas vidas até ao máximo das nossas capacidades; porém, se o fizermos por uma razão menos estimável
que a que foi dada por Nosso Senhor, isso é essencialmente egoísmo e não favorecerá o nosso
desenvolvimento, a menos que o façamos como Ele pediu, «em memória de Mim» (Lucas 22, 19; 1 Coríntios
11, 24).
Vê o assunto sob este ângulo, querido amigo, e depressa compreenderás a ideia. Sob o regime de Jahvé o
egoísmo cristalizou a terra a tal ponto que as vibrações espirituais cessaram quase por completo. A evolução
foi-se aproximando da imobilização e o sangue ficou tão impregnado de egoísmo que a raça esteve em risco
de degenerar. Então o Cristo Cósmico manifestou-se através de Jesus para nos salvar. Purificar o sangue do
egoísmo é o Mistério do Gólgota; teve o seu início quando o sangue de Jesus foi derramado, continuou através
das guerras das nações cristãs, sempre que o homem lutava por um ideal, e prosseguirá até que, por contraste,
os horrores das guerras consigam imprimir suficientemente no género humano a beleza da Confraternidade.
Foi no Gólgota que o Cristo penetrou na terra. Está, de novo, a fermentar o planeta e a fazê-lo reagir
positivamente às vibrações espirituais, mas o Seu sacrifício para nos salvar não terminou no momento da sua
morte, como é geralmente aceite. Está, ainda, a gemer e a trabalhar arduamente, esperando o dia da
libertação, em vista da «manifestação dos filhos de Deus» (Romanos 8, 19). Apressaremos, verdadeiramente,
esse dia sempre que tomarmos uma alimentação apropriada aos nossos corpos mais subtis, o que é
simbolizado pelo pão e pelo vinho místicos. Mas seremos mais eficazes em acelerar a nossa própria libertação
e activar «o dia do Nosso Senhor» se o fizermos sempre em memória de Mim.
Lembras-te da Visão de Sir Launfal ?2 Não foi o tamanho da dádiva que contou; a moeda de oiro que Sir
Launfal atirou ao pedinte era materialmente mais valiosa do que a côdea que lhe deu mais tarde; mas a moeda
foi dada com um espírito de impaciência, para se ver livre duma presença incómoda, ao passo que a côdea foi
ofertada em memória de Cristo e por Seu amor, e isso fez toda a diferença.
E Sir Launfal disse: Vejo em ti
Uma imagem d’Aquele que morreu no madeiro;
Tu também tens tido a tua coroa de espinhos,
Também tens sofrido as bofetadas e o desprezo do mundo,
Na tua vida não faltaram
As chagas nas mãos, nos pés e no flanco;
Doce Filho de Maria, reconhece-me;
Eis que por intermédio dele, é a Ti que eu dou!
Quanto mais cultivarmos o espírito de tudo dar por amor de Cristo e pela Sua Libertação, melhor e mais
frutuosa será a vida que vivermos.

— Max Heindel
1
Constitui o capítulo 4 de Colectâneas dum Místico.
2
Inserida no Conceito Rosacruz do Cosmos, Cap. III: «O Homem e o Método de Evolução» — «Primeiro Céu».
5

O EQUINÓCIO DA PRIMAVERA
Os portais de Carneiro
Olhai que faço novas, todas as coisas

Com a chegada da Primavera, os portais de Carneiro abrem-se de para a par e a Terra revive, através
das forças ressurreccionais do Universo. Carneiro, a cabeça do Grande Homem do Zodíaco, é o signo que,
astrologicamente falando, assinala o Equinócio Vernal. Tanto física como espiritualmente, Carneiro é um
Centro Cósmico de Força Criadora, da qual emana o impulso primário da vida que pertence, sobretudo, à
Estação da Primavera, quando se completa e termina o ano. Este impulso de vida é, essencialmente, espiritual
e os antigos acreditavam que o Sol estava em Carneiro, quando o Criador forjou, os elementos primários, o
Cosmos organizado, no qual vivemos.
Como o Homem é um Microcosmo, um Universo em miniatura, que possui o mesmo manancial
secreto da vida e atravessa os mesmos actos de força que caracterizam o Macrocosmo, é tão real para ele
como para o Cosmos, que existe um momento em que as forças criadoras estão no seu ascendente; e nesse
momento ele pode, melhor, iniciar medidas dirigidas a criar uma nova ordem das coisas. No grande mundo
que o rodeia, isto corresponde às novas forças da Primavera e dentro do próprio homem, existe uma fonte
correspondente, um manancial de força criadora, emergindo das profundezas da alma.
Com uma sabedoria que está unida à Inteligência Divina, a Terra responde, irresistivelmente, ao
impulso de Carneiro para fazer todas as coisas novas, para que tenhamos uma explosão de vida fresca,
vigorosa e exuberante. A Terra veste-se com uma nova verdura, os pássaros cantam em êxtase e para todo o
reino animal é a altura de acasalar. A nota-chave desta época é a Criação.
O homem responde também a este impulso cósmico, mas menos, e com menos harmonia do que a
indicada para os reinos de vida que estão abaixo ou acima do seu próprio reino evolutivo. Os que estão abaixo,
respondem com a maior perfeição através do seu guia inconsciente e intuitivo; o nível mais elevado, pela sua
consciência sintonizada na unidade com a Sabedoria de Deus.
Entre todos os reinos da natureza, o homem falhou ao sair dos processos cósmicos. Isso implicou o seu
limitado desejo pessoal à orientação dos Anjos e essa vontade pessoal é tão imperfeita e afastada do Padrão
Universal, que o resultado só pode ser, a discórdia e a frustração em toda a esfera de acção humana. Nisto
radica a "queda" do homem. Tendo passado do estado de guia instintivo comum aos animais e plantas e
sendo, como é, demasiado egoísta e ignorante para seguir o elevado guia do Espírito, segue o caminho errático
dos seus próprios projectos e este será um caminho cheio de dores e problemas.
O problema da Humanidade é, a longo prazo, restaurar a harmonia que foi quebrada. Isto significa
retornar às vias naturais, aos ritmos naturais, às leis da natureza. Significa obediência à ordem natural, não ao
nível instintivo do passado, mas a um nível instintivo mais elevado, agora aberto ao homem, sem o qual ele
nunca poderá encontrar uma expressão natural, alegre e harmoniosa de si próprio; porque o Espírito e a
Natureza são, quando são bem compreendidos, uma unidade harmoniosa, um modo de vida espiritual que
deve significar, afinal, um modo de vida completamente natural, no melhor sentido da frase.
Portanto, o homem pode não perceber as quatro Estações conforme vêm e vão, pois perdeu a
sensibilidade que o tornava capaz de registar as correspondentes alterações que ocorrem no corpo espiritual do
planeta; essas mudanças internas são, não menos vitais do que as externas e, como resultado da sua falta de
cooperação com as forças espirituais criadoras da natureza, o homem está em discordância com o mundo e
consigo próprio. Esta discordância entre o interior e o exterior, trouxe a doença, a dor e a morte à raça
humana, e somente quando a harmonia for restabelecida entre o homem e o seu planeta, poderá a vida voltar a
ser alegre e abundante, e transformadora como deveria ser.
Os impulsos espirituais, libertados dentro da Terra nestes quatro pontos cruciais do ano, diferem tão
radicalmente entre si, tal como são diferentes as suas características físicas na superfície da Terra. Cada um
está projectado para promover alguma necessidade evolutiva específica. Sob Carneiro é a força ardente que
queima totalmente a escória da velha natureza (simbolizada pelo Inverno), para liberar uma nova e ardente
aspiração de vida.
6
Tal como a semente que é plantada na terra, se desintegra, permitindo que a vida da planta comece
uma nova experiência, enquanto as raízes se enterram em busca de alimento procedente da terra e a haste se
estende para cima, em busca da luz solar e do ar, assim também, há uma força na alma que impulsiona para
fora para a expressão do ser humano; mas esta força da alma não pode ser satisfeita numa interminável
repetição, ela deve tornar-se dinâmica, criativa, de acordo com as leis da Epigénese que regem a evolução
humana. O vinho novo não pode ser posto em odres velhos. Esta é a Lei de Carneiro.
Na vida de exemplo de Jesus, o Cristo, o evento correspondente é o do enterro no túmulo como um
prelúdio para a Ressurreição na manhã de Páscoa. Esta é uma operação de Carneiro, é um evento que pertence
ao Equinócio da Primavera, pois a Ressurreição de Cristo não foi apenas a re-animação de um corpo, foi a
elevação de um corpo celestial que muda constantemente, porque não pode morrer, já que não pode ser
dissolvido pelas forças da corrupção. Para criar este "corpo de diamante" não perecível, até o Cristo requer a
cooperação das forças cósmicas que animam o mundo no Equinócio Vernal.
Os processos naturais são ordenados e harmoniosos, como os astros nos seus percursos. Cada dia da
semana está sob um regente planetário diferente. O Domingo é diferente dos dias da semana, em que cada dia
tem a sua própria qualidade espiritual e astral. Isto é verdadeiro também para as horas do dia. Cada hora tem
um "astro" que a preside ou a sua própria "divindade". A radiação da manhã é muito diferente da do pôr-do-
sol e as variantes influências da volúvel Lua são factores do conhecimento e experiência comuns. Os meses
irradiam as qualidades das Hierarquias do Zodíaco e as Quatro Estações estão sintonizadas com os Quatro
Signos Cardiais: Carneiro, Caranguejo, Balança e Capricórnio.
Por detrás das alterações físicas na superfície da Terra, enquanto o Sol percorre os signos do zodíaco,
está a aura subtil dos Astros com os quais o Sol se cruza no decorrer de cada mês, e essa Aura é visível e
tangível aos sentidos espirituais; ainda que sobre ela estejam as diferentes qualidades das próprias Quatro
Estações sagradas.
É assim que, no ciclo do dia, do mês ou do ano, a humanidade está exposta a uma rotação contínua de
influências a partir do Universo exterior; influências, projectadas para extraírem e aperfeiçoarem as
potencialidades do complexo ser interior do homem. Nos reinos inferiores da Natureza e em grande parte do
Reino humano também este trabalho se faz sob o umbral da inconsciência. Só uma minoria entre os seres
humanos, se tornou intelectual e fisicamente consciente da Sabedoria e ternura, com que o Deus Pai-Mãe os
está a criar para que eles se tornem merecedores da sua herança divina.
Mas quando o homem amadureceu o suficiente para compreender a sua relação com a natureza e a sua
dependência dela como Mãe dadora de vida, amorosa e protectora, a vida assume uma nova dimensão. A
tomada de Consciência queima os laços que o tinham confinado a uma separatividade imaginária e recebe o
primeiro indício de que essa Consciência Cósmica com a qual ele se individualizou como ego é, na realidade,
Una com o Todo, a Divina Realidade.
Só quando se tornar íntimo da natureza, aprendendo os seus métodos e cooperando com ela voluntaria
e inteligentemente, é que pode abandonar o caminho longo e lento que rodeia a montanha da realização e pode
seguir o caminho estreito que conduz directamente para a emancipação. Só então, pode começar a tomar o seu
próprio destino nas suas mãos e avançar velozmente para a Libertação e a Iluminação.
Ajudar o homem a descobrir esse recto e estreito caminho é o propósito pelo qual todas as religiões
foram fundadas e para realizar esse objectivo, elas precisam de coordenar as suas actividades com o padrão
universal. Por isso, os exercícios espirituais para certos dias e horas prescritos pelos antigos Mestres não eram,
como às vezes se supõe, meras maquinações arbitrárias de um clero oficioso, mas sim, na realidade,
dispositivos verdadeiramente científicos descobertos e criados para iluminar as mentes e eram, deliberada e
conscientemente, dirigidos à abolição da discórdia ancestral do homem com o lado oculto da natureza.
Quando esta simples verdade é entendida intelectualmente, digerida internamente e colocada
externamente em acção, a vida humana, imediatamente, se coloca em conformidade com o padrão cósmico. A
ordem substitui a desordem e a harmonia substitui a discórdia, a cooperação e a realização tomam o lugar do
conflito e da frustração.
7
O estado de desequilíbrio no qual a humanidade sofre uma contínua sensação de insegurança, medo e
impotência, dá lugar a uma sensação de força, segurança e realização, que só pode obter-se através da
percepção clara da União com o todo.
Mas antes do conhecimento da doutrina esotérica, o homem tem uma pobre compreensão da sua
relação interna com o Cosmos e da correspondência que existe entre a natureza e ele próprio; e mesmo
quando, hipoteticamente, a compreende, a tendência é permanecer sendo guiado mais pela aparência do que
pela substância dos Mistérios e acreditar que as suas correspondências, apesar de semelhantes, estão
separadas. Ele pensa que essas correspondências seguem linhas paralelas, mas que são separadas uma da
outra. Isto não é verdade, nós somos fios na trama que a natureza tece. Estamos inextricavelmente
entrelaçados com todo o padrão cósmico. Nunca atingimos a realização independentes uns dos outros, nem do
planeta. Daí a importância espiritual de observar as épocas e os momentos da natureza e colocar as nossas
pequenas actividades pessoais em harmonia com os seus grandes métodos e procedimentos. Verificamos isto,
se olharmos para as vidas dos Grandes Guias Mundiais como Cristo-Jesus, Buda, Krishna, Zoroastro e outros
desta estatura, e vermos, como foi dito acima, que os momentos mais relevantes das suas vidas correspondem
aos importantes pontos de viragem no ano. O estudo das religiões comparadas tornou do conhecimento geral
estes paralelos e para as mentes materialistas e cépticas veio provar que todos aqueles grandes salvadores
foram, apenas, figuras mitológicas; mas para o espiritualmente iluminado esses mesmos factos são simples
evidências de uma união ou a harmonia entre a natureza e o homem, e entre a natureza e Deus.
O cristão esotérico traça essa correspondência cósmica com Cristo, o último e mais elevado dos
Salvadores do Mundo, cujo trabalho que começou na antiga Palestina, na pessoa do Iniciado Jesus, continuou
até hoje e continuará, literalmente, até ao "fim do mundo", como temos demonstrado muitas vezes nestas
páginas.
No Equinócio de Outono Ele regressa à Terra, tocando a sua aura com o Seu fogo da vida e com o raio
positivo do Espírito une-se com a substância negativa para a “concepção" planetária e o consequente
"despertar".
Na altura do Solstício de Inverno, aquilo que foi concebido no Outono desenvolveu-se na escuridão
profunda, até à altura em que ocorre o "nascimento" planetário. A partir desse ponto em diante, a Vida de
Cristo irradia-se através de todo o globo, preparando a Sua Ascensão no Solstício de Verão.
Cristo é um personagem cósmico e as Suas actividades são as do próprio Cosmos vivente. Os
movimentos de um são seguidos pelos do outro, e assim é com as vidas de todos os Mestres do mundo. Eles
mostram-nos o caminho e esse caminho é o da natureza. Conforme nos submergirmos nos seus ritmos, assim
penetramos os seus segredos e compartilhamos a Vida universal mais alegre e completamente.
Um velho homem sábio disse que Deus fez o mundo em Carneiro. Os israelitas deixaram o Egipto, a
sua terra de cativeiro e trocaram-no pela terra prometida sob Carneiro. Em Carneiro, também Cristo se elevou
triunfante da sepultura e a da morte. Sob Carneiro a humanidade é impelida a avançar rumo a novas aventuras
do espírito.
Hoje pairam sobre a Terra nuvens escuras e ameaçadoras. Também pairaram nuvens negras sobre a
Terra na sexta-feira anterior à Manhã da Páscoa. Bem podemos chamar Santa a essa sexta-feira (no bom
sentido). E o que é que o torna bom? A renúncia suprema: "Não se faça a minha vontade, mas a Tua". Então
depois, vem a Gloriosa Ressurreição.
E o mesmo sucede no mundo de hoje. Essa nuvem negra dos nossos dias ser tornar-se-á em Luz,
quando as pequenas vontades do homem se renderem à Vontade Universal de Deus em todos os homens.
Então virá a grande reforma em todo o mundo, a reconstrução e a ressurreição dos poderes da alma há muito
enterrados, sob os auspícios de Carneiro, a Hierarquia que faz novas, todas as coisas.
"A Páscoa é um apelo para que o homem mude a sua vida para algo superior", escreveu G. de Purucker,
"para extrair o Buda interior, o Cristo de Glória que está no interior". Quando um homem tiver passado pela
Ressurreição, é grande, seja conhecido ou desconhecido, com elevado status social ou um humilde aldeão. Ele
é então, o exemplo vivo de uma divindade encarnada.
Retirado de The Star Gates, Corinne Heline
8
QUEM SÃO OS MORTOS?

“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as
coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a
paz.” (Romanos 8:5,6)
Uma das maiores dificuldades com que a humanidade se confronta, é compreender o facto
demonstrado em toda a natureza, de que tudo o que é quase universalmente aceite como vida é, apenas, a
cobertura material por meio da qual se expressa a verdadeira vida. O homem vive nessa cobertura material,
este corpo físico que ele adora tanto, durante só “três vezes trinta anos”. Então esta casa física pela qual se
sacrificou e gastou muito em esforços para a manter saudável, é tomada pela morte e converte-se numa massa
inerte para ser reabsorvida pela Mãe Terra. Enquanto habita esta vestimenta de carne “ele vê por um espelho
obscuramente”.
O doloroso disto, é que muitos continuam a viver completamente na carne, totalmente inconscientes do
facto de que a verdadeira vida É O ESPÍRITO que está lá dentro. É o que se liberta ao morrer, enquanto o
veículo físico fica para se decompor e desintegrar. Esta visão obscurecida, inconsciente do espírito, mantém a
humanidade na escravidão. Lutando para manter a vida dentro da consumível e debilitante vestimenta externa.
Quando se aproxima a hora, e a velhice ou a enfermidade levam o homem à beira da sepultura, é com horror
que confronta a perspectiva desta transição, como se na verdade fosse ser fechado num escuro buraco na terra.
Durante a dispensação Ariana, que abarcou o período enquanto o Sol retrocedia, por precessão, através do
signo marcial de Carneiro, a humanidade esperava muito pouco de uma vida futura. A morte era quase
esperada com horror. Os lamentos e a pena duravam semanas depois do amigo ou familiar ter sido enterrado.
O Antigo Testamento dava pouca esperança para uma vida depois da morte. Ensinava-se o homem a olhar o
fim da vida no plano físico como a verdadeira morte.
Sem dúvida, existem hoje milhões de seres humanos a caminhar sobre a Terra, que estão na posse dos
seus corpos físicos, ainda que na verdade estejam mortos, espiritualmente sem vida, vasos vazios nos quais
não existe a verdadeira consciência da VIDA. Porque vivem só no material, sem aspirações futuras, sem
consciência de ser um espírito vivente. Vivem dia após dia como os animais, para comer e satisfazer os seus
desejos, atrás dos quais não existe uma vida para eles. Ainda que utilizem Deus a toda a hora, em todo o
momento, pelo próprio facto de viverem. Estes são, na verdade, OS MORTOS VIVENTES: estes seres
espiritualmente adormecidos constituem os mortos que devem ser despertados para uma vida de luz. A mente
que raciocina, sem dúvida não pode ajudar, mas apenas pensar e ponderar sobre os êxitos do homem, à
medida que cresce em anos e a sua sabedoria amadurece, até que a sua peregrinação sobre a Terra termina. E
agora? Todos os seus esforços foram em vão?
Não existe uma continuidade para este desenvolvimento mental? O pensador tem razão em esperar
uma continuação para o seu trabalho na vida. As mentes de Sócrates, Shakespeare, Lincoln, Jesus e outros,
estavam na sua plenitude na altura em que morreram. Quem, razoavelmente, pode pensar que esses sábios
espíritos cessaram o seu grande labor? Acaso terminou o trabalho das mentes desses grandes mestres que
viveram em épocas anteriores? Que se faz dos grandes pensamentos, acções e conceitos que marcaram as suas
vidas terrestres?
Nada do que Deus criou pode morrer ou transformar-se em nada; só a forma física muda ou se
desintegra. Deus é espírito e o ESPÍRITO NUNCA MORRE.
O homem que progrediu a partir de uma origem muito baixa, que por meio do seu poder interno lavrou o seu
caminho, através do estado de mineral, vegetal e animal até ao ponto maravilhoso em que se encontra hoje;
esse ser pensador e racional, está ainda a lavrar o seu caminho para um estado etérico mais elevado sempre
para cima, para Deus. Se um homem construiu para si próprio um corpo físico para funcionar nele e aprender
as suas lições no plano material, então começa a raciocinar que ele também preparou para si próprio, um
corpo com o qual funcionar nos mundos espirituais. Paulo disse-nos no Capítulo 15:44 da 1ª aos Coríntios:
“semeado corpo animal, ressuscita corpo espiritual”.
9
Este corpo espiritual é reconhecido pelos ensinamentos Rosacruzes como o corpo vital, o corpo que o
homem construiu durante o seu período involutivo quando se estava a desenvolver no estado vegetal. Como o
expressa Max Heindel nos Ecos de Outubro de 1913: “A estrutura do homem construída durante o seu estado
vegetal também demonstra um trabalho similar de repetição; vértebra sobre vértebra até que se completou a
espinha dorsal. De modo que vemos que a nota-chave do corpo vital é a repetição, e como é a contraparte
material do Espírito de Vida, o Princípio Crístico no homem, é evidente que para chegar ao espírito de Cristo,
temos que trabalhar por meio do corpo vital, e em harmonia com a sua nota-chave: a repetição.”
Todo o desenvolvimento espiritual e oculto obtém-se por meio do Corpo Vital, que muitas vezes, se
designa por “Veste Dourada de Núpcias” ou Corpo-alma.
“Os homens e as mulheres já aprenderam por meio da santidade de vidas de ajuda, a deixar de lado o corpo de
carne e de sangue, seja intermitentemente ou de maneira permanente, e a caminhar pelos céus com pés alados
a tentar perseverar nos assuntos do seu Senhor, a vestir-se com o “vestido de núpcias” etérico da Nova
Dispensação.” (Colectâneas de um Místico)
À medida que o homem evoluir mais alto e chegar ao Período de Júpiter, descartará outra dez o físico e
funcionará neste Corpo Vital etérico. Então sentir-se-á tão consciente no Mundo do Desejo como está hoje, no
físico.
As pessoas que duvidam só podem observar que, quando a transição a que chamamos morte tem lugar,
o corpo jaz frio, inerte, sem vida; o seu calor, cor e percepção voaram. É possível, para quem observe este
processo, duvidar que algo tangível e real deixou este plano? Quando o corpo voltou aos seus elementos
nativos dos quais surgiu, a consciência individualizada partiu. Para onde foi? Quem era esse ser tíbio e
pensador que pode, na morte partir e não deixar provas físicas da sua existência? Que coisa é esse calor que
abandonou o corpo? Isto não prova, que existe uma força que é maior que esse corpo inerte; que mantém
energia, calor e compreensão nesse corpo? Se uma força eléctrica faz com que a luz brilhe através de bombas
eléctricas e a mesma força pode mover uma máquina, porquê então, não há-de existir uma força no corpo
humano que o abandona ao ocorrer a morte? Que coisa é esta força?
E aqui as palavras de Paracelso:
“Existe uma grande diferença entre o corpo espiritual e o corpo físico. O físico é VISÍVEL e o
espiritual INVISÍVEL e intangível. O corpo come e bebe; o espírito vive na fé. O corpo é evanescente e
destrutível; o espírito é eterno. O corpo morre o espírito vive. O corpo é conquistado pelo espírito, o espírito é
vitória. O corpo é opaco, nublado; o espírito é transparente e claro. O corpo muitas vezes está doente; o
espírito não conhece a enfermidade. O corpo é obscuro, o espírito é LUZ. O corpo executa acções que o
espírito ordena. O corpo vive da Terra, mas o espírito do Céu.”
Em vidas sucessivas o homem está sempre a construir ou a destruir. A casa física em que vive é feita de
material que ele reuniu em vidas passadas. Se desperdiçou as suas energias, utilizando o seu tempo apenas
para gozar dos lazeres dos sentidos, então, quando chegar o período em que o espírito procura renascer, o
material que encontrará, com o qual pode contar para construir, será de qualidade muito pobre. Deve ser um
corpo débil, carente de vigor e força; ou se não respeitou as leis da natureza, se viveu uma vida de crimes e
sensualidade ou grandes egoísmos, então os Senhores da Forma, que são os guardiães das nossas formas
físicas, em cooperação com os Senhores do Destino, trarão o espírito a encarnar numa altura em que as
posições planetárias serão tais que, com o material obtido, este espírito receberá uma oportunidade para
construir o corpo físico resultante da sua vida passada.
“O Período Terrestre é eminentemente o Período da Forma porque é aqui, que a forma ou a parte
material da evolução está no seu grau mais elevado ou num estado mais pronunciado. Aqui, é onde o espírito
está mais abandonado e limitado e a forma é o factor mais dominante. E daí o predomínio dos Senhores da
Forma.” (Conceito Rosacruz do Cosmos)

Retirado de Lições aos Estudantes da The Rosicrucian Fellowship


SERVIÇOS DEVOCIONAIS

SERVIÇO DE LUA
(Probacionistas)

20H00 LUA NOVA LUA CHEIA

MARÇO 29 15

ABRIL 27 13

MAIO 27 13

SEREVIÇO DE CURA

18H30M

MARÇO 3 10 17 24 -

ABRIL 6 14 20 27 -

MAIO 3 11 18 24 31
11
REGRAS DA MEDICINA ASTROLÓGICA

Dr. R. Gaubert Saint-Martial


(Continuação)

OS MINERAIS E OS ASTROS

O átomo é inseparável da energia e pode definir-se como um ponto cristalizado de energia idealística; em
torno de cada centralidade de material irradiam-se esferas de força, de vida e de sensibilidade.
Do ponto de vista físico, a identidade é absoluta entre o homem e o animal, entre o animal e a planta, entre
o vegetal e o mineral; não só os compostos físicos são os mesmos, como há identidade entre a vida invisível e
infinitesimal que compõe os átomos da pedra e os da planta. Fisicamente, a flor que perfuma, o animal
aparentemente privado de razão, que se deita aos nossos pés, o seixo que nós empurramos na estrada são
idênticos aos seres humanos.
Por outro lado, tudo evolui, incluindo o nosso próprio corpo3- é preciso dizer? Evolui, transforma-se assim
como o Universo; em todo o lado, em todos os planos, a esfera tende a manifestar-se como um ponto, o espírito
a reduzir-se à matéria, a fechar-se num ambiente, para se considerar como um centro. A nebulosa tende a
condensar-se em astros, a grandeza a diminuir, o espírito a encarnar-se, tudo menos a alma do homem, porque
ela é à imagem de Deus, portanto, eterna.
Porquê esta distinção entre alma e espírito?
É que o espírito, é à imagem do homem e não de Deus, e reaparece por meio da hereditariedade com as
moléculas electromagnéticas que lhe servem de apoio; ele encarna-se então, literalmente; a alma, ao contrário,
não se encarna porque ela é criada por um puro acto, ao mesmo tempo que o corpo com o qual ela será UNA, a
separação que ocorre no momento da morte, é apenas provisória e acidental4.
Esta União indissolúvel da alma e do corpo é, aliás, a base de toda a actividade humana e também está na
origem deste desejo de união, que é a base da nossa natureza e da qual, a superficial psicanálise não viu senão a
aparência genital, simplesmente, porque esta concretiza, para o homem comum, a mais acessível apoteose do
amor, que é o ponto para o qual todos nós, tendemos.
Se a beleza nos aparece como função dos órgãos genitais, é porque a nossa visão, acredite em mim, não vai
muito longe. (A beleza é o esplendor da verdade; ora, o real é por natureza expansível até ao infinito,
certamente, não na sua realidade metafísica; mas, aos nossos olhos é, e será sempre assim. É assim que a
felicidade dos eleitos, no céu, não cessa de crescer, sendo perfeita em si, a cada segundo da eternidade.
Humanamente é, de facto, incompreensível e portanto, assim é.
A Beleza comporta, assim – para nós, homens - um potencial infinito, e ela não é beleza aos nossos olhos
até que nos unamos a ela cada vez mais; é, entre outras razões, o que faz com que o homem não possa amar
senão a mulher, porque é só com ela que pode reproduzir-se, ampliar-se e, em certa medida, imortalizar-se.
As perversões sexuais não são objecções para nós; são desvios, excepções que só confirmam a regra.
A palavra beleza é, portanto, desprovida de toda a significação se não se um incluir a ideia de união e de
multiplicação nela, e por ela.
Na verdade, não há beleza senão no olho que contempla o objecto, e o amor para o coração que o
experimenta.
Mas deixemos estas especulações, embora não desprovidas de interesse, e voltemos aos nossos minerais.
Objectar-me-ão que o amor não carnal existe, aquele, por exemplo, da mãe pelo filho, do irmão pela irmã,
de amigo por amigo, do mestre pelo discípulo; isto não é bem exacto, está, até, longe de ser exacto, porque
todos estes amores, se forem platónicos, procedem sempre do mesmo desejo de união, só que, na espécie a

3
Por corpo queremos dizer aqui a aparência do corpo, ou seja, os seus vários envelopes materiais (físicos, químicos, eléctricos,
magnéticos, etc.) do corpo.
4
Trata-se do verdadeiro corpo, aquele que deve ressuscitar no último dia.
12
união é consumada, mas ela já existe - nem sempre é preciso ligar-se em baixo para se unir – também no caso
do amor sensual ainda está para ser criado.
Em todo o universo, todos os seres humanos se reduzem a esferas; todos os seres vivos, no mundo físico,
nascem de óvulos mais ou menos parecidos e o próprio mineral nasce de um ovo.
Se esta afirmação surpreende e, talvez mesmo, confunda muitos, queremos considerar bem o facto de que,
em última análise, não há diferença entre a célula que produz o ouriço-do-mar, por exemplo, e aquela de onde
procede o cristal, ou antes, dos elementos primários do cristal: cristalite e microlite.
Os cristais e as células crescem primeiro, em seguida, cindem-se e reproduzem-se; o nosso esqueleto é um
mineral e existe uma misteriosa relação entre o sangue e a medula óssea; e é também um vegetal; a palavra
hebraica hetz não significa tanto árvore como osso? Tudo está em tudo, e o Universo inteiro está no homem.
Existem sete metais principais que correspondem aos sete planetas e são chamados a intervir no tratamento
de doenças:
O Ferro que corresponde a Marte.
O Cobre que corresponde a Vénus.
O Chumbo que corresponde a Saturno.
O Estanho que corresponde a Júpiter.
O Mercúrio que corresponde a Mercúrio.
A Prata que corresponde a Lua
O Ouro que corresponde ao Sol.
Omitimos intencionalmente Urano e Neptuno, cujas réplicas metálicas são, respectivamente, o Rádio e a
Platina; a acção destes dois astros encontra-se, realmente, incluída na de Saturno e a daqueles dois metais, na
do Chumbo5.

I- OURO = ☉

A acção fisiológica e patológica do ouro exerce-se sobre o sistema circulatório e o sangue; é, sobretudo, um
tónico-cardíaco e um anti-séptico, fornece a oportunidade no reino material e às vezes promove o
desenvolvimento espiritual.
É comummente usado em medicina geral na forma coloidal, em injecção muscular ou intravenosa o que, na
nossa opinião, é errado, toda a perturbação cutânea é desaconselhada, em qualquer caso. A homeopatia
aconselha-o, quer em alta diluição: aurum foliatum M, DM, CM6, quer por contacto cutâneo, pela aplicação de
uma peça de ouro, ou de uma placa deste metal, ao nível da cavidade epigástrica, ou sobre as extremidades
somáticas, digitares ou plantares, quer se trate de folha de ouro usada entre a meia e o pé ou de um anel de
ouro, usado não no dedo, mas no pulso como uma bracelete.
Nos estados agudos, é prescrito sob a forma de sal: aurum muriaticum, por exemplo, de baixa concentração,
12, 6 e até mesmo 37. Este metal terá sucesso, muitas vezes, nos indivíduos, nos quais o Sol é a dominante
planetária, especialmente, se for prescrito em alta diluição e, sobretudo, nos assuntos do coração e doenças
venéreas num certo estadio, em certas psicoses de origem genital (veja acima o que dissemos sobre as
similaridades morfológicas).
O tipo solar reconhece-se facilmente, na vida, pela nobreza que emana. Leonardo da Vinci foi uma das mais
magníficas ilustrações. A pele amarelada, mão pequena, o olho azul, cheio de confiança em si mesmo, anda
com pequenos passos na vida, porque não é muito de se apressar; o olhar é límpido mas delicado, o nariz bem
delineado e direito, o aspecto gracioso, as articulações finas; ele tem bons relacionamentos e um dia conhecerá

5
Não diremos a propósito dos metais o que dissemos acima, na nota (PP. 53-72) sobre as correspondências animais e
vegetais com os astros, a correspondência metal-planeta sendo de tradição universal e constante enquanto que as outras duas
são: uma de tradição Hindu, e a outra, sobretudo Rosacruciana..
6
M = Mil centésimas; DM = 10.000 centésimas; CM= Cem mil centésimas.
7
12 = duodécima; 6 = sexta; 3 = terceira diluição centesimal. (Ver adiante o método de preparação de medicamentos
homeopáticos.)
13
a celebridade, a glória, mas esta, salvo excepções como a abaixo, – é antes, o apanágio de Saturno. A Terra,
como todos os planetas banha-se no fluido solar, o qual está na verdadeira origem de todas as forças que se
manifestam dentro nela e em volta dela, como o Ouro que é a base de todas as empresas terrestres.

II – COBRE = ♀

A influência de Vénus sente-se principalmente no sistema glandular, na secreção interna e também, no rim
e no fígado, no timo, nos ovários, e por isso, nos olhos, e nos órgãos genitais externos. O Venusiano é pequeno,
suave, afeminado; tem lábios vermelhos e pele cor-de-rosa; o seu nariz é direito, a sua voz doce, os seus dedos
frouxos, mais voluptuoso do que sentimental. Raphael Sanzio foi um exemplo maravilhoso. O cobre é o
correspondente metálico de Vénus. Os rins trabalham bem e também o cérebro, mas especialmente o cerebelo;
é o medicamento dos distúrbios do sistema nervoso que começam nos genitais, quer se trate de excessos físicos
ou de desordens morais, as orgias imaginárias gerando, talvez, problemas mais graves do que as vidas de
deboche realmente vividas, especialmente, porque a nossa responsabilidade, talvez esteja mais comprometida.
Prescreve-se o cobre, seja metálico, cuprum metallicum, ou sob a forma de acetato de cobre, cuprum
aceticum; ele agirá bem nas incontinências urinárias ou na espermatorreia, na insónia devido a excitação
sexual, em quase todos os casos de uremia e no tumor do colo uterino.

III – MERCÚRIO = ☿

A esfera de influência do Mercúrio abrange, principalmente, os aparelhos pulmonar e renal; o seu


medicamento é o Mercúrio, hydragyrum; ele rege a pele e aí revela um carácter quase universal, sendo a pele o
mais completo de todos os órgãos, e aquele que melhor resume o indivíduo.
Prescrevem-se, sobretudo, os sais de mercúrio: Corrosivus, sublime, Cyanatus, Prussiato de mercúrio,
dulcis, calomelano, iodatus, o acetato de mercúrio solubilis, o azotato mercuroso amoniacal, etc...
O Mercúrio metálico ou Vivus, é receitado mais raramente e só em alta diluição, em casos de sífilis cutânea
ou nervosa, especialmente, na meningite sifilítica, na qual tem resultados surpreendentes.
Mercúrio era o mensageiro dos deuses e os seus filhos são, como ele, eloquentes, activos e subtis; a sua
figura é longa, os seus dedos afilados, os seus ombros fortes com um peito largo e uma voz um pouco fraca. O
Mercuriano só tem coração para si próprio. Não se pode contar com ele. Idêntico ao mercúrio, o seu metal, o
que quer que façamos, el escorrega por entre os dedos e, sem ser uma coisa leve, como a melodia requintada de
Saint-Saëns, porque a sua densidade é a 0º, 13, 5g, pensamos que o segurámos e ele fugiu.

IV- PRATA = ☽

A Lua rege e domina a vida de nutrição; afectando o sistema orgânico, é o astro da periodicidade e dos
estados agudos; o seu equivalente é a Prata.
Quem não conhece o tipo Lunar tão frequentemente descrito? É o Pierrot da lamentação, para sempre
popularizado pela imagem e a canção: nariz curto e redondo, o olhar distraído, rosto espantado; ele parece, com
o seu chapéu preto, a blusa muito larga e calças extravagantes, um espantalho cuja silhueta, ao luar, o vento da
noite sacudiria; mas não é só isso; Beethoven, não nos esqueçamos, era lunar; Théophile Gautier também era,
mas corrigido por Vénus.
O Lunar é na gíria psiquiátrica, um ciclotímico: alternativo de entusiasmo e de depressão; ele fica e vai, dá e
retira, promete e não faz, o que é uma das causas, e não menos importante, dos seus fracassos na vida, porque
muitas vezes falha e personifica o fraco, um termo aliás que não tem nada de pejorativo: não é o fraco que
manda.
A Prata é para o Ouro o que a Lua, o seu homólogo planetário, é para o Sol; enquanto o Ouro, que
corresponde ao Sol, é o remédio do coração, a Prata, que corresponde à Lua, destina-se, principalmente, às
formas cerebrais ou cerebrospinais de determinadas doenças graves.
14
A medicina geral tem o grande defeito de preconizar, mais ou menos indiferentemente, um ou outro destes
dois metais nas pirexias. Deve-se reservar a Prata para as crianças e mulheres loiras, frágeis e um pouco gordas;
o Ouro, pelo contrário, destina-se antes aos adultos de grande esqueleto, nos quais tenham sido detectados
problemas genitais.

V – CHUMBO - ♄

A influência de Saturno exerce-se principalmente sobre o sangue e os órgãos do sangue: cabeça, fígado,
medula óssea, esqueleto; Saturno tem o Chumbo como equivalente metálico.
Aqueles a quem este astro domina são facilmente reconhecíveis: costas arqueadas, bochechas cavas, maçãs
do rosto salientes, tez escura, alta estatura e, excepto uma transcendência excepcional, mais pensativos do que
pensadores. Michel Ângelo é um bom tipo de Saturno, bem como Dante.
A associação de Marte com Saturno é necessária se queremos alcançar grandes coisas; mas então, devemos
esperar, e em contrapartida, graves provas. Richard Wagner figura bem este duplo tipo: Saturno e Marte.
O Chumbo, cujo ponto de fusão é muito baixo e que é o mais venenoso dos metais, como o seu homólogo
Saturno é o planeta mais maléfico, domina sobre a cronicidade, sobre as mucosas, os sistemas sanguíneos (o
sangue e a sua composição) e sobre os ossos.
Ao contrário do que é comummente escrito e mesmo ensinado, o Chumbo não deve ser prescrito em
diluições muito altas; raramente se deve ultrapassar a 3ª.
Ao incumprimento desta regra são devidas, em grande parte, as muito numerosas falhas experimentadas na
administração deste remédio.
A 3ª, a 6ª e a 30ª estão entre as diluições que resultam melhor.

VI – ESTANHO = ♃

Júpiter é 33 vezes maior do que a Terra, é o maior dos sete planetas; ele também rege o fígado que é de
todos os órgãos, o mais volumoso do corpo; além disso, o seu magnetismo exerce-se electivamente sobre o
sistema muscular e fibro-ligamentar, bem como sobre o parênquima pulmonar.
O Jupiteriano reconhece-se pelo seu bom aspecto, pela sua tez fresca e colorida, voz clara, barba
desenvolvida; é, no aspecto moral, um homem equilibrado, no qual a lentidão saturnina equilibra a precipitação
marciana.
Em geral, ele é honesto, mas a sua honestidade é mais, decência do que virtude; por exemplo, se ele for
adúltero, ele terá cuidados infinitos para salvar primeiro, a elegância e a reputação daquela que ele ama e
também, e talvez mais, a sua própria. Numa palavra, é o homem das formas e do bom-tom. Rubens foi do tipo
Jupiteriano.
O Estanho, o seu homólogo mineral, actua principalmente no sistema nervoso, no aparelho respiratório; não
é exactamente de lateralidade esquerda, como se escreveu, mas porque ele actua sobre as secreções internas do
fígado que é um órgão do sangue, da mesma forma que o baço, a pele e os ossos, a sua influência será exercida
em todo o corpo magnético do homem, que tem lateralidade esquerda. Prescreve-se em diluições baixas e
médias, 3ª, 6ª, 30ª, 50ª.

VII – FERRO = ♂

Marte é, sobretudo, um planeta militar e rege a vida de relações, o sistema urogenital e as glândulas
vasculares sanguíneas (ver acima semelhanças analógicas); espiritualmente, ele é o deus do combate e
também do amor; as febres, as inflamações, todos os traumatismos são também do seu atributo, num outro
plano, as tentações da carne, as aventuras sentimentais, as ligações fora do casamento, o adultério.
15
Marte é de olhar rápido e duro, de mandíbula grande; a sua marcha é rápida, a sua tez morena, os seus
gestos vivos; tem falta de previsão e por isso, raramente se torna rico. Barbey d'Aurevilly representa um belo
tipo de Marciano corrigido por Saturno, e também Ribera o Espanhol, mas este último de um tipo mais puro.
O Ferro que é o seu homólogo mineral, actua electivamente sobre o sangue e o aparelho digestivo. Ferrum
metallicum fica vermelho à menor emoção, é propenso ao acne; tem as extremidades frias e a pele pálida,
aspecto decidido mas cansado;
As melhores diluições situam-se da 3ª à 30ª.

MEDITAÇÃO SOLAR

CARNEIRO
Uma vez que é o primeiro ponto do Zodíaco, Carneiro é o lugar de novos
começos. Nos ciclos anuais da passagem do Sol através dos doze signos, ele
anuncia o início do ano espiritual. Tem sido considerado assim, mesmo em
nações que começam o ano civil noutros pontos do círculo zodiacal. Moisés
designou o mês de Abril (Março-Abril) como o início do ano (Ex. 13:4) por
ser o mês da germinação do grão e do milho novo. Além disso, foi ordenado
a Moisés que a morte do Cordeiro pascal deveria ocorrer na Lua Nova de Carneiro.
As palavras-chave para Carneiro são pureza e sacrifício; a mais alta expressão de Carneiro é o
autocontrolo. As palavras do sábio Rei Salomão carregam a nota-chave bíblica, desta realização: “Aquele que
é lento para a ira é melhor do que aquele que é poderoso; e aquele que governa seu espírito, melhor do que
aquele que toma uma cidade.” Num nível mais elevado aplica-se o seguinte da Revelação: "Eis que eu faço
novas, todas as coisas."
O que transforma o homem mortal num em que se manifesta a sua divindade é o despertar do grande
princípio EU SOU dentro de si próprio. É a ressurreição do seu próprio espírito de Cristo. Este é o tema do
cântico do antigo Templo que ecoa o mais alto conceito da ressurreição:
Antes de todos os mundos, Eu fui!
Através de todos os mundos, EU SOU!
Quando todos os mundos forem apenas uma recordação, Eu estarei!
Na época da Páscoa, quando o Sol sobe do hemisfério sul para o norte, a força de Cristo passa do reino
físico para os reinos espirituais da Terra. O corpo da Terra é como o corpo do homem; está interpenetrado por
veículos mais etéricos que se estendem longe no espaço, além do corpo físico do planeta.
Quando o Sol entra em Carneiro lidera em ressurreição gloriosa, iniciando a estação da transmutação do
ano. As águas brancas de Peixes fundem-se com os fogos vermelhos de Carneiro, uma mistura que se
manifesta na floração e na canção da Primavera. É também a estação da transmutação para o homem, o
momento mais propício para deitar fora a pedra da sua antiga vida e seguir em frente em todo o poder de uma
consciência "ressurrecta". Tal como a natureza altera a melancolia do sono de Inverno para o resplendor da
Primavera, e o Cristo transcende a agonia do Gólgota para a exaltação da manhã da Ressurreição, também o
discípulo que, fiel e persistentemente, seguiu Cristo pelo caminho estreito e íngreme, tem a sua própria
ressurreição num despertar de poderes Crísticos dentro de si próprio.
Esta é a altura na qual, uma maravilhosa transformação pode ocorrer dentro do seu próprio templo do
corpo. Uma nova força emana do líquido branco dos seus nervos e une-se com uma nova essência nas
correntes vermelhas do seu sangue, uma fusão que produz a luz dourada que infunde e envolve o corpo do
16

Iluminado. São João referia-se a essa transformação, quando escreveu que um dia iremos "andar na luz
como Ele está na luz."
Vermelho e branco são as cores de Carneiro e são, também, as cores da transmutação em ambos, na
natureza e no homem.
TOURO

À medida que o Sol passa por Touro, durante o mês de Maio, a força de Cristo eleva-se cada vez mais alto
na aura espiritual da Terra. O discípulo que trilha o Caminho da Santidade segue na esteira da ascendente Luz
de Cristo e entra numa esfera onde ele se encontra interiormente harmonizado e reforçado pelo poder criativo
da música. Os Seres celestiais que habitam este reino falam uma linguagem musical. Cada movimento que
fazem, emana música. Eles moldam todo o tipo de formas por meio de tons musicais. Neste Reino todas as
coisas que crescem são alimentadas pelo poder da música, enquanto as várias cores das flores são produzidas
por variações de tom. A música é seguramente o supremo poder criativo deste reino sublime.
A constelação de Touro é o lar dos padrões cósmicos de tudo o que existe na Terra. Estes padrões são
seguidos pelo seu signo oposto, Escorpião, lar dos Senhores da Forma. Esta Hierarquia ensina a construção
das formas em todo o plano físico; e a partir da constelação de Touro ecoa o tom misterioso que Deus usou na
criação, essa Palavra criadora pela qual "todas as coisas foram feitas por ele; e sem ela nada do que foi feito se
fez." Esta é a nota-chave bíblica de Touro.
Os Senhores de Touro mantêm o padrão cósmico do mais maravilhoso órgão destinado a tornar-se uma
parte do corpo humano futuro. Este novo órgão, assemelhando-se a uma rosa dourada, estará localizado na
garganta e será o centro através do qual a palavra criadora será projectada pelo homem da Nova Era. Pelo seu
poder de geração tornar-se-á a regeneração, e o homem será capaz de moldar a substância em tudo o que ele
desejar. No reino onde os poderes de Touro são os mais activos, um iluminado testemunhar uma visão desta
perfeição e meditar sobre ela. Ele apercebe-se do glorioso desenvolvimento que o aguarda no futuro e
compreende, literalmente, o significado das palavras do Salmista: "Fizeste-o um pouco menor do que os anjos
e coroaste-o com glória e honra." (S 8:5).
INFORMAÇÕES 17
PUBLICAÇÕES

- Conceito Rosacruz do Cosmos, de Max Heindel 14 €


- Cartas aos Estudantes, de Max Heindel 13 €
- Ensinamentos de um Iniciado, de Max Heindel 12 €
- Princípios Ocultos de Saúde e Cura, Max Heindel 14€
-Os Mistérios Rosacruzes, Max Heindel 11€
- Astrologia Científica Simplificada, Max Heindel 13€
- Os Mistérios das Grandes Óperas, Max Heindel 11€
- Colectâneas de um Místico, Max Heindel 11€
- Corpo de Desejos, Max Heindel 12,5€
- O Neoprofetismo e a Nova Gnose, de António de Macedo- 16 € (E)
- Instruções Iniciáticas, de António de Macedo 12 €
- Laboratório Mágico, de António de Macedo 21 € (E)
- Esoterismo da Bíblia, António de Macedo 15€ (E)
- Textos Neognósticos, António de Macedo 14€ (E)
- Ensaios sobre os Ensinamentos Rosacrucianos, António Monteiro 11 € (NOVO)
- As Aparições da Cova da Iria, António Monteiro 7€ (NOVO)
- A Era Aquariana, Elsa Glover 8€
- A Mensagem das Estrelas, Max Heindel e Augusta F. Heindel 14€

Nota: A estes valores acrescem os portes de correio no valor de 3,5€.


E - Esgotado

REUNIÕES DE ESTUDOS E DEVOCIONAIS

Informam-se todos os Probacionistas, Estudantes e Amigos que as reuniões deste Centro se realizam
no primeiro domingo de cada mês pelas 14 horas, em Minde.

Quem não souber o local é favor contactar telefonicamente para o seguinte número: 91 861 3905 — e-
mail: crmheindel@sapo.pt
O QUE É A FRATERNIDADE ROSACRUZ?

A FRATERNIDADE ROSACRUZ não é uma organização religiosa, mas sim, uma grande
Escola de Pensamento. O seu fim é divulgar a admirável filosofia dos Rosacruzes, tal
como ela foi transmitida, nesta época, por intermédio de Max Heindel, escolhido para
esse efeito pelos Irmãos Maiores da Ordem.
Os seus ensinamentos projectam luz sobre o lado científico e o aspecto espiritual dos
problemas a respeito da origem e evolução do Homem e do Universo. Fazem
igualmente sobressair que não reside aí todo o seu fim. O conhecimento há-de tornar-
nos verdadeiramente religiosos, na acepção legítima de religar-nos (religare) à essência
espiritual latente em nós. O conhecimento desenvolverá assim, o sentimento de
altruísmo e do dever, para estabelecimento da Fraternidade Ideal.
A divisa da Fraternidade Rosacruz é:
UMA MENTE PURA, UM CORAÇÃO TERNOE UM CORPO SÃO.
A sua tónica é: SERVIÇO.

O CAMINHO DA INICIAÇÃO ROSACRUZ

Este caminho consta de sete passos:

1. CURSO PRELIMINAR DE FILOSOFIA ROSACRUZ — Consta de doze lições que se


ministram por correspondência. Serve de livro de texto o “CONCEITO ROSACRUZ DO
COSMOS”, o livro básico de Filosofia Rosacruz, escrito por Max Heindel, o fiel
mensageiro da Ordem Rosacruz.

2. ESTUDANTE REGULAR — Durante este período, cuja duração é pelo menos de dois
anos, o estudante recebe bimestralmente uma carta e uma lição.

3. PROBACIONISTA — Os Probacionistas recebem instruções especiais mediante cartas e


lições bimestrais, e durante o sono também. Este estágio dura pelo menos cinco anos.
Essas cartas e lições contêm um definido e científico ensinamento com respeito ao modo
de prevenir e evitar perigos de ilusão e decepção do Mundo de Desejos (um dos mundos
suprafísicos). O Irmão Maior efectua uma prova efectiva do probacionista antes de o
admitir ao Discipulado.

4. DISCÍPULO — Os Discípulos são preparados sistemática e regularmente para a


INICIAÇÃO sob a direcção dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, que lhes dão
instruções individuais definidas e que, portanto, são absolutamente secretas.

5. IRMÃO LEIGO — Os Irmãos Leigos vivem em diferentes partes do mundo ocidental,


recebem uma ou mais Iniciações das Escolas de Mistérios Menores. São capazes de
abandonar o seu corpo físico conscientemente, assistir aos Serviços e participar nos
trabalhos espirituais no Templo dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz.

6. ADEPTO — Os Adeptos são graduados de uma das Escolas de Mistérios Menores, e


também já passaram pela primeira das quatro grandes Iniciações. Um Adepto pode
construir um novo corpo físico para si, sem ter necessidade de nascer como uma criança.

7. IRMÃO MAIOR — Os Irmãos Maiores são graduados das Escolas de Mistérios


Menores e também das Escolas de Mistérios Maiores.

Você também pode gostar