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Organização das ILPIs

Para abrir uma ILPI em termos legais é necessário um documento de


constituição jurídica que depende da modalidade que a instituição se encaixa.
Caso seja uma associação (entidade de direito privado, dotada de
personalidade jurídica e caracterizada pelo agrupamento de pessoas para a
realização e consecução de objetivos e ideais comuns, SEM finalidade
lucrativa), exige-se o estatuto registrado e o registro de entidade social e caso
seja uma sociedade (entidade de direito privado, dotada de personalidade
jurídica, COM finalidade lucrativa), exige-se o contrato social registrado.  
Como a RDC 283/2005 abrange toda e qualquer ILPI, por analogia entende-se
por estatuto social o contrato social para as pessoas jurídicas com fins
lucrativos.
O estatuto registrado, registro de entidade social e regimento interno, são
atos legais necessários para constituir a instituição, ou seja, documentos
exigidos para que a pessoa jurídica exista. 
Para haver compatibilidade nas ações de um hospital e de uma ILPI é
necessário que o estatuto ou contrato social da empresa (hospital) preveja a
atividade de ILPI, e não apenas a hospitalar, sob pena de desvio de finalidade,
além do descumprimento do item 4.5.2 da RDC 283/2005. 
Não há proibição expressa em nível federal para que haja a possibilidade
de execução de atividades ambulatórias destinadas ao público externo, desde
que sejam estruturas separadas e com processos de trabalho distintos,
inclusive recursos humanos, além do cumprimento de toda a
legislação dos serviços de saúde. 
No caso de óbitos e de alguma doença como diarreia e outras, a ILPI
deve enviar as taxas de incidências com os indicadores todo mês de janeiro
para à Vigilância Sanitária municipal e no caso de dúvida, a instituição deve
entrar em contato com o órgão municipal a fim de ter ciência do fluxo adotado. 
Para obter uma tabela de avaliação de indicador de qualidade de ILPI, a
orientação dada pela a Anvisa é de que os indicadores devem ser
estabelecidos conforme fórmula e unidade dispostos no item 7 da RDC
283/2005. A Anvisa não disponibiliza nenhum instrumento às instituições para a
coleta desses dados, a é responsabilidade das ILPIs o envio dos dados
à Vigilância Sanitária de seu município. E dessa forma, as
instituições podem verificar a existência de instrumento específico no órgão de
vigilância sanitária local. 
Caso haja casos de queda seguidas por lesão, a comunicação deverá ser
feita ao órgão de vigilância sanitária local.
Não há proibição em relação a permanência de moradores com sonda de
alimentação, desde que ela ocorra conforme a orientação do profissional de
saúde prescritor e que sejam garantidas as boas práticas de manipulação do
alimento, bem como as trocas dos insumos envolvidos, no caso, as sondas.

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