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Thiago
Alisson
Vanderlei
Sebastião
CURITIBA
2015
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na
disciplina de Introdução a Engenharia do curso de Engenharia
Elétrica do Centro Universitário Campos de Andrade –
UNIANDRADE.
CURITIBA
2015
Sumário
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
1 - Corporativismo e ética ........................................................................................................ 5
2 – Controle da sociedade profissional ................................................................................... 6
2.1 – competência .................................................................................................................. 6
2.2 – Controle estatal ............................................................................................................ 6
Brasil .................................................................................................................................. 7
Atualidade ......................................................................................................................... 7
Órgãos controladores ....................................................................................................... 8
2.3 – Experiências Brasileira ............................................................................................... 8
2 .4 - Exemplos de cartas utilizadas na época: ....................................................................... 9
2 .5 - Algumas obras de Antônio Francisco Lisboa – Aleijadinho ..................................... 10
3 – Organização Profissional ................................................................................................. 12
3.1 – Formas organizacionais ............................................................................................ 12
3.2 – Fundamento legal ...................................................................................................... 12
3.3 – Requisitos ................................................................................................................... 14
4 – Formas organizacionais ................................................................................................... 16
4.1 - Tipologia...................................................................................................................... 16
Tipos e formas de organizações ............................................................................................. 16
4.2 - Organizações Produtivas Profissionais ........................................................................ 16
4.3 - Organizações Congregativas Profissionais .................................................................. 17
4.4- Outras organizações de interesse profissional .............................................................. 18
4.5- Organizações de Controle do Exercício Profissional ................................................... 18
Crea .......................................................................................................................................... 18
Referências .............................................................................................................................. 21
Bibliografia .............................................................................................................................. 21
Dicionário ................................................................................................................................ 22
LISTA DE FIGURAS
Figure 1- Direito de Foco ........................................................................................................................................ 6
Figure 2 - Carta Régia ............................................................................................................................................. 9
Figure 3 - Carta Foral .............................................................................................................................................. 9
Figure 4 - Carta de Poder......................................................................................................................................... 9
Figure 5 - Aleijadinho 1 ........................................................................................................................................ 11
Figure 6 - Aleijadinho 2 ........................................................................................................................................ 11
Figure 7 - Turma Batutinhas.................................................................................................................................. 12
Figure 8 - Organização .......................................................................................................................................... 15
Figure 9 - Organização 2 ....................................................................................................................................... 15
Figure 10 - Confea ................................................................................................................................................. 19
Figure 11- Estrutura Crea ...................................................................................................................................... 20
Figure 12 - Estrutura Crea MG .............................................................................................................................. 20
Figure 13 - Fiscalização Crea ................................................................................................................................ 20
INTRODUÇÃO
1 - Corporativismo e ética
A expressão corporativismo tem sido muito utilizada de forma negativa, ou seja,
quando se pretende resumir ou demonstrar uma atitude antiética.
Na realidade o corporativismo é uma maneira de organização social pelas afinidades
sócio-economicas que possam ter em comum. Tal como a cooperação e lealdade
concorrencial, a valorização das comunidades e das próprias profissões, consenso entre pares
e o bem comum.
Corporação - congregação de pessoas ou atividades, sujeitas as mesmas regras e
objetivos e deveres.
Corporativismo – doutrina segundo a qual as corporações profissionais são as
estruturas de uma instituição social, econômica, politica, sendo seu controle e proteção de
interesse do estado.
Essa organização de afinidade profissional surgiu na antiga Roma, século VII a.C na
qual o rei Pompílio criou o colégio de construtores, onde houve a primeira regulamentação
em modelo corporativo. O interesse era o reconhecimento social e governamental e a
necessidade da disciplina para execução da profissão.
Este modelo de organização passou pela idade média chamado como “guildas”,
resistiu a economia politica liberalista e ao individualismo da idade moderna inspirando o
sindicalismo até o século XX chegando como alternativa solida de organização social
eficaz.
Utilizamos no Brasil o modelo corporativista para a organização e controle
profissional e é regulamenta em lei, demonstrando a tutela do estado sobre sua prática.
O corporativismo é a expressão positiva e pretende a construção do bem comum, quando
praticado sob a preceituação ética.
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O estado exerce seu poder regulador sobre o individuo pela forma jurídica. Este poder
de controle e normatização é a competência.
Controle interno, nas associações é praticado pelos princípios éticos que estabelece
os valores morais, no qual a própria sociedade controla sua conduta e a sanciona eticamente
pela censura de suas faltas e pelo reconhecimento de seus méritos.
Controle externo, o que for de interesse de toda a nação é exercido pelo Estado. Este
controle compete às associações profissionais e ao individuo através de leis.
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Brasil
A historia do brasil mostra que desde o inicio o período colonial as profissões são
controladas pelo soberano.
Na exploração portuguesa era pelo rei.
No século XVI havia privilégios para alguns e restrições para outros, no qual era
praticamente proibido o exercício de qualquer profissão. A de comerciante foi a primeira a ser
regulamentada.
Período Colonial algumas profissões técnicas apareceram, mas sob concessão real e
trabalhavam diretamente para a coroa, em atividades civis ou militares, ou para igreja ou para
nobres privilegiados com cartas de concessão para exploração de atividades econômicas.
No século XVII e XVIII aportam os primeiros engenheiros em missões militares para
defesa da costa brasileira e as primeiras obras notáveis de Aleijadinho.
Na vinda da família real de D. Joao VI abriram-se as portas para alguns profissionais
como artistas, naturalistas e arquitetos. Abre-se a primeira faculdade de direito e o inicio da
presença dos técnicos de nível superior.
No império o poder esta centralizado nas mãos do soberano, várias medidas são
impostas as praticas profissionais por decretos, datado em 1850 por D. Pedro II. Neste ano foi
adotado o código comercial, um diploma que vigorou até o século XXI, no qual regulamenta
a profissão de comerciante. O código abrangia comercialização, industrias e indiretamente os
profissionais técnicos.
Em 1863 a primeira profissão técnica de agrimensor é regulamentada devido a
necessidade, para expansão de domínios e fronteiras.
Nos meados de 1930, na era Vargas, é o momento em que o governo mais interfere
nas profissões, no qual são reguladas as relações sindicais onde são delimitadas suas
atribuições. Neste momento é introduzido o conceito de autarquia que é praticado até os dias
atuais.
Atualidade
A politica de Vargas para regulamentação e fiscalização vigora até hoje. Isso se
incorporou na cultura politica brasileira, o habito da regulamentação. A grande maioria das
profissões técnicas e superiores se dá por meio de autarquias. Fica claro no texto
constitucional o interesse do estado no controle sobre estas atividades.
Art. 5 - XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
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Órgãos controladores
O exercício do poder de politica, é atribuído pela estatal presente na administração
pública através da constituição.
Nas palavras dos próprios decretos, as profissões são “permitidas” e “subordinadas”
Em muitos países não existe um controle das profissões, muitos problemas são
resolvidos na corte.
• É autônomo;
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Carta régia - Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, acabando com o
Pacto colonial, que estabelecia o monopólio de comércio do Brasil com Portugal.
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A carta de grandes poderes ao capitão-mor Martim Afonso de Sousa, e a quem ficasse em seu
lugar, de 20 de novembro de 1530, dotava-o de diversas prerrogativas, que incluíam
jurisdição criminal e cível. Também determinava, como suas atribuições, a demarcação de
todas as terras conquistadas, as quais devia tomar posse em nome do rei, e a incumbência de
ocupar o cargo de capitão-mor e governador nas novas terras.
Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele
não existiu e que foi , na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas.
Aos 40 anos, ficou doente. Ninguém sabe ao certo o que o houve, mas especula-se
que teve lepra e foi por causa da doença que recebeu o famoso apelido.
Aos poucos, foi perdendo o movimento das mãos e dos pés e para trabalhar pedia ao
seu ajudante para amarrar as ferramentas no seu braço. Mesmo assim, continuou trabalhando
em igrejas e altares de Minas Gerais.
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Figure 5 - Aleijadinho 1
Figure 6 - Aleijadinho 2
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3 – Organização Profissional
Existem varias formas de organização na sociedade, ou seja, são micro sociedades que
participam da sociedade geral, como sem fossem elementos discretos. Interessam-nos no
ponto de vista ético e legal, entidades profissionais das geociências e afins (engenheiro,
arquiteto...).
Estas organizações são uma espécie de ficção jurídica, pois não possuem apresentação
material, mas são tratados de direito como pessoas, pois possuem traço comum de uma
determinada categoria profissional.
• Outros
•
Figure 7 - Turma Batutinhas
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3.3 – Requisitos
A organização passa de uma entidade para uma nova formulação de conteúdo. Esta
devera apresentar uma anatomia e uma fisiologia. O seu conteúdo deve constar alguns
requisitos mínimos como: Corpo, Objetivo, Ordem, Patrimônio, Institucionalização.
• Corpo – Corpo é classe formada pelos seus membros, ou seja, pela formação
de pelo menos duas pessoas. Esta sociedade é uma reunião pactuada de
agentes, ela diz quais os requisitos de cada membro deve ter para dele fazer
parte. Uma sociedade pode vetar quem pode ou não ter acesso de que ela julgar
são satisfazer os requisitos mínimos para ingresso.
• Objetivo – Toda reunião pactuada requer uma razão para existir. Esta razão de
ser, o motivo, da união, o objetivo social. O objetivo tem a relevância de
expressar o interesse comum em cada um dos membros transformá-los em
ação externa. A associação tem a liberdade de estabelecer seu objetivo social,
através de recreação, representação, desenvolvimento cultural, defensoria
judicial e etc.
• Ordem – regras que todos devem seguir dentro da organização, para que haja
uma perfeita harmonia no seu funcionamento. As ordens, além das inter-
relações, também sobre a distribuição de papeis, a hierarquia e as sanções.
Na prática a ordem é expressa pelos regulamentos e pelo código ético da
entidade.
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Figure 8 - Organização
Figure 9 - Organização 2
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4 – Formas organizacionais
4.1 - Tipologia
Tipos e formas de organizações
O que é uma organização
Em toda sociedade civilizada regida por regras e leis estabelecida por seus
representantes, existe o trabalho coletivo com o objetivo do bem comum da sociedade,
grupos e indivíduos.
Uma organização pode ser definida como um conjunto de pessoas que possuem os
mesmos interesses e objetivos, sendo eles na forma de um grupo pequeno de indivíduos
ou instituições que se destinam a realizar atos no âmbito, politico social, e econômico.
Cooperativa
Devido a pratica de política agrária implantada no Brasil há décadas é comum à
formação de associações de cooperativas para a produção e comercialização
agropecuária.
Essa forma de associação adota características diferentes de uma empresa onde
uma cooperativa não visa o lucro, mas a partilha dos ganhos proporcionalmente a cada
associado.
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Estrura
Conselho é órgão máximo e é composto por conselheiros profissionais com
direito a representação. Compete ao conselho a direção do órgão como instância nos
processos de infração examinados.
Ao conselho compete a direção maior do órgão e funciona como instância recursal
nos processos de infração examinados em primeira instância nas câmaras especializadas.
Câmaras
o Arquitetura
o Engenharia civil
o Engenharia mecânica
o Engenharia elétrica
o Agronomia
o Engenharia química
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o Geologia/engenharia minas
Confea
Conselho Federal de Engenharia, arquitetura, e Agronomia, também é um órgão
que fiscaliza o controle das Profissões tecnológicas. Assim como o crea define padrões
de conduta, ética, e normatizam as profissões e profissionais da área.
Não existe hierarquia entre esses órgãos e o principal motivo para a criação do
confea foi a necessidade de existir um órgão regulamentador em nível federal que possa
atuar em todas as regiões do país.
Figure 10 - Confea
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FONTE: http://g1.globo.com/al/alagoas/altv-1edicao/videos/t/edicoes/v/crea-explica-
como-e-feita-a-fiscalizacao-nos-predios-em-construcao/2517871/ (2015-06-11)
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Referências
Bibliografia
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em Mapa - memória da
administração pública brasileira: http://linux.an.gov.br/mapa/?p=4861
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_Foral
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em Portal da Constituição
Federaç:
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_5_.sht
m
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em Globo News:
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2011/08/o-corporativismo-prevalece-diz-
cristiana-lobo-sobre-absolvicao-de-jaqueline-roriz.html
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 060 de 2015, disponível em O Blobo:
http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2015/05/refens-do-corporativismo.html
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 060 de 2015, disponível em G1:
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/08/correicao-identifica-suspeita-de-
corporativismo-de-juiz-do-trt-no-am.html
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho
1994. (01 de 06 de 2015). (universal, Produtor) Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em
youtube: https://youtu.be/J8MueZTXBAU
(01 de 06 de 2015). (p. b. tv, Produtor) Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em youtube:
https://youtu.be/TGb3sKOZtmA
Cultura Organizacional nas empresas - Gestão de Pessoas, 01.flv(vídeo). (01 de 06 de 2015).
Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em https://youtu.be/4Ak95oRFHJc
Spheeris, P. (Produtor), & Spheeris, P. (Diretor). (1994). batutinhas - nova aventura [Filme
Cinematográfico]. US.
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