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NORMA N º 3

ÉTICA E ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

Thiago
Alisson
Vanderlei
Sebastião

CURITIBA
2015
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na
disciplina de Introdução a Engenharia do curso de Engenharia
Elétrica do Centro Universitário Campos de Andrade –
UNIANDRADE.

Professora Doutora Liliane Cristina Coelho.

CURITIBA
2015
Sumário
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
1 - Corporativismo e ética ........................................................................................................ 5
2 – Controle da sociedade profissional ................................................................................... 6
2.1 – competência .................................................................................................................. 6
2.2 – Controle estatal ............................................................................................................ 6
Brasil .................................................................................................................................. 7
Atualidade ......................................................................................................................... 7
Órgãos controladores ....................................................................................................... 8
2.3 – Experiências Brasileira ............................................................................................... 8
2 .4 - Exemplos de cartas utilizadas na época: ....................................................................... 9
2 .5 - Algumas obras de Antônio Francisco Lisboa – Aleijadinho ..................................... 10
3 – Organização Profissional ................................................................................................. 12
3.1 – Formas organizacionais ............................................................................................ 12
3.2 – Fundamento legal ...................................................................................................... 12
3.3 – Requisitos ................................................................................................................... 14
4 – Formas organizacionais ................................................................................................... 16
4.1 - Tipologia...................................................................................................................... 16
Tipos e formas de organizações ............................................................................................. 16
4.2 - Organizações Produtivas Profissionais ........................................................................ 16
4.3 - Organizações Congregativas Profissionais .................................................................. 17
4.4- Outras organizações de interesse profissional .............................................................. 18
4.5- Organizações de Controle do Exercício Profissional ................................................... 18
Crea .......................................................................................................................................... 18
Referências .............................................................................................................................. 21
Bibliografia .............................................................................................................................. 21
Dicionário ................................................................................................................................ 22
LISTA DE FIGURAS
Figure 1- Direito de Foco ........................................................................................................................................ 6
Figure 2 - Carta Régia ............................................................................................................................................. 9
Figure 3 - Carta Foral .............................................................................................................................................. 9
Figure 4 - Carta de Poder......................................................................................................................................... 9
Figure 5 - Aleijadinho 1 ........................................................................................................................................ 11
Figure 6 - Aleijadinho 2 ........................................................................................................................................ 11
Figure 7 - Turma Batutinhas.................................................................................................................................. 12
Figure 8 - Organização .......................................................................................................................................... 15
Figure 9 - Organização 2 ....................................................................................................................................... 15
Figure 10 - Confea ................................................................................................................................................. 19
Figure 11- Estrutura Crea ...................................................................................................................................... 20
Figure 12 - Estrutura Crea MG .............................................................................................................................. 20
Figure 13 - Fiscalização Crea ................................................................................................................................ 20
INTRODUÇÃO

1 - Corporativismo e ética
A expressão corporativismo tem sido muito utilizada de forma negativa, ou seja,
quando se pretende resumir ou demonstrar uma atitude antiética.
Na realidade o corporativismo é uma maneira de organização social pelas afinidades
sócio-economicas que possam ter em comum. Tal como a cooperação e lealdade
concorrencial, a valorização das comunidades e das próprias profissões, consenso entre pares
e o bem comum.
Corporação - congregação de pessoas ou atividades, sujeitas as mesmas regras e
objetivos e deveres.
Corporativismo – doutrina segundo a qual as corporações profissionais são as
estruturas de uma instituição social, econômica, politica, sendo seu controle e proteção de
interesse do estado.

Essa organização de afinidade profissional surgiu na antiga Roma, século VII a.C na
qual o rei Pompílio criou o colégio de construtores, onde houve a primeira regulamentação
em modelo corporativo. O interesse era o reconhecimento social e governamental e a
necessidade da disciplina para execução da profissão.
Este modelo de organização passou pela idade média chamado como “guildas”,
resistiu a economia politica liberalista e ao individualismo da idade moderna inspirando o
sindicalismo até o século XX chegando como alternativa solida de organização social
eficaz.
Utilizamos no Brasil o modelo corporativista para a organização e controle
profissional e é regulamenta em lei, demonstrando a tutela do estado sobre sua prática.
O corporativismo é a expressão positiva e pretende a construção do bem comum, quando
praticado sob a preceituação ética.
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Figure 1- Direito de Foco

FONTE: https://youtu.be/TGb3sKOZtmA. (2015-06-01), Dr. Jorge Sarkis, Direito em


Foco - Qual é o significado de Corpotativismo

2 – Controle da sociedade profissional


2.1 – competência

O estado exerce seu poder regulador sobre o individuo pela forma jurídica. Este poder
de controle e normatização é a competência.

• Competência – faculdade de normatizar, apreciar e julgar determinada questão.

Controle interno, nas associações é praticado pelos princípios éticos que estabelece
os valores morais, no qual a própria sociedade controla sua conduta e a sanciona eticamente
pela censura de suas faltas e pelo reconhecimento de seus méritos.

Controle externo, o que for de interesse de toda a nação é exercido pelo Estado. Este
controle compete às associações profissionais e ao individuo através de leis.

A regulamentação das profissões é exercida pelo Poder Legislativo e o julgamento


pelo Poder Judiciário. O Poder executivo pelo comprimento e fiscalização destas leis através
de órgãos administrativos segundo atribuições expressas em lei.

2.2 – Controle estatal


Presença do estado – algumas nações mais liberais o controle sobre as profissões é
mínima. As organizações profissionais assumem o papel de fiscalizarem, como exemplo,
Estados Unidos e Canadá. Em países socialistas o controle é feito pelas comissões de
trabalhadores ou pelos sindicatos como acontece por exemplo em Cuba.
Diretamente ou indiretamente o estado esta sempre presente na regulamentação ou
fiscalização do exercício profissional.

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Brasil
A historia do brasil mostra que desde o inicio o período colonial as profissões são
controladas pelo soberano.
Na exploração portuguesa era pelo rei.
No século XVI havia privilégios para alguns e restrições para outros, no qual era
praticamente proibido o exercício de qualquer profissão. A de comerciante foi a primeira a ser
regulamentada.
Período Colonial algumas profissões técnicas apareceram, mas sob concessão real e
trabalhavam diretamente para a coroa, em atividades civis ou militares, ou para igreja ou para
nobres privilegiados com cartas de concessão para exploração de atividades econômicas.
No século XVII e XVIII aportam os primeiros engenheiros em missões militares para
defesa da costa brasileira e as primeiras obras notáveis de Aleijadinho.
Na vinda da família real de D. Joao VI abriram-se as portas para alguns profissionais
como artistas, naturalistas e arquitetos. Abre-se a primeira faculdade de direito e o inicio da
presença dos técnicos de nível superior.
No império o poder esta centralizado nas mãos do soberano, várias medidas são
impostas as praticas profissionais por decretos, datado em 1850 por D. Pedro II. Neste ano foi
adotado o código comercial, um diploma que vigorou até o século XXI, no qual regulamenta
a profissão de comerciante. O código abrangia comercialização, industrias e indiretamente os
profissionais técnicos.
Em 1863 a primeira profissão técnica de agrimensor é regulamentada devido a
necessidade, para expansão de domínios e fronteiras.
Nos meados de 1930, na era Vargas, é o momento em que o governo mais interfere
nas profissões, no qual são reguladas as relações sindicais onde são delimitadas suas
atribuições. Neste momento é introduzido o conceito de autarquia que é praticado até os dias
atuais.

Atualidade
A politica de Vargas para regulamentação e fiscalização vigora até hoje. Isso se
incorporou na cultura politica brasileira, o habito da regulamentação. A grande maioria das
profissões técnicas e superiores se dá por meio de autarquias. Fica claro no texto
constitucional o interesse do estado no controle sobre estas atividades.
Art. 5 - XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

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Órgãos controladores
O exercício do poder de politica, é atribuído pela estatal presente na administração
pública através da constituição.
Nas palavras dos próprios decretos, as profissões são “permitidas” e “subordinadas”

segundo a lei e ficam sujeitas ao controle daquelas autarquias.

2.3 – Experiências Brasileira

Em muitos países não existe um controle das profissões, muitos problemas são
resolvidos na corte.

No Brasil, a política nos conduziu a uma ordenação de controle das profissões


peculiaríssimo. A própria constituição requisita apenas leis para o estabelecimento do perfil
profissional e para a regulamentação de sua prática. Via de regra, a legislação indica o perfil
profissional da profissão com suas atribuições, os requisitos do privilegio profissional, a
forma registral, a conduta ética e os meios de exercício do poder de polícia de sua
administração.

As autarquias politica das profissões são autônomas e corporativas, isto é, subordinas


apenas a lei, sem interferência dos governos e são totalmente geridas pelos próprios
profissionais que compõem seu grupo de especialização. Veja algumas peculiaridades:

• É autônomo;

• Gerido de modo coletivo;

• É fechada a participação de estranhos;

• Cada profissional é fiscalizado por seus pares;

• Protege os privilégios profissionais contra não habilitados;

As profissões de engenheiro, arquiteto, agrônomo, geólogo, meteorologista e afins de


nível médio ou superior, encontram-se no Conselho Regional de Engenharia, arquitetura e
Agronomia – CREA.

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2 .4 - Exemplos de cartas utilizadas na época:

Figure 2 - Carta Régia

Carta régia - Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, acabando com o
Pacto colonial, que estabelecia o monopólio de comércio do Brasil com Portugal.

Figure 3 - Carta Foral

Carta de Foral - regulava os direitos e deveres que o Capitão-donatário passava a ter em


virtude da Carta de Doação recebida.

Figure 4 - Carta de Poder

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FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_Foral, http://linux.an.gov.br/mapa/?p=4861,


http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs (2015-06-01)

A carta de grandes poderes ao capitão-mor Martim Afonso de Sousa, e a quem ficasse em seu
lugar, de 20 de novembro de 1530, dotava-o de diversas prerrogativas, que incluíam
jurisdição criminal e cível. Também determinava, como suas atribuições, a demarcação de
todas as terras conquistadas, as quais devia tomar posse em nome do rei, e a incumbência de
ocupar o cargo de capitão-mor e governador nas novas terras.

Entre estes, visando à adequada exploração das terras, relacionam-se:

• Criar vilas e distribuir terras a quem desejasse cultivá-las;

• Exercer autoridade no campo judicial e administrativo;

• Escravizar os indígenas para o trabalho na lavoura;

• Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do pau-brasil;

• Entregar 10% do lucro sobre os produtos da terra à Coroa;

• Entregar 20% dos metais preciosos encontrados à Coroa;

2 .5 - Algumas obras de Antônio Francisco Lisboa – Aleijadinho

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em 29 de agosto de 1730 em Vila


Rica (atual Ouro Preto).

É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas esculturas e obras


de arquitetura encantaram a sociedade brasileira do século XVIII.

O artista usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria-prima brasileira),


além de misturar diversos estilos barrocos (rococó e estilos clássico e gótico).

Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele
não existiu e que foi , na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas.

Aos 40 anos, ficou doente. Ninguém sabe ao certo o que o houve, mas especula-se
que teve lepra e foi por causa da doença que recebeu o famoso apelido.

Aos poucos, foi perdendo o movimento das mãos e dos pés e para trabalhar pedia ao
seu ajudante para amarrar as ferramentas no seu braço. Mesmo assim, continuou trabalhando
em igrejas e altares de Minas Gerais.

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Figure 5 - Aleijadinho 1

Figure 6 - Aleijadinho 2

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho (2015-06-01)

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3 – Organização Profissional

3.1 – Formas organizacionais

Existem varias formas de organização na sociedade, ou seja, são micro sociedades que
participam da sociedade geral, como sem fossem elementos discretos. Interessam-nos no
ponto de vista ético e legal, entidades profissionais das geociências e afins (engenheiro,
arquiteto...).

Estas organizações são uma espécie de ficção jurídica, pois não possuem apresentação
material, mas são tratados de direito como pessoas, pois possuem traço comum de uma
determinada categoria profissional.

3.2 – Fundamento legal

É no direito constitucional que encontramos a sede do fundamento legal para a


existência das associações interpessoais em geral e, em particular, das entidades de classe. O
constituinte considerou a harmonia e o desenvolvimento da nação a liberdade associativa,
dessa forma, surgiram associações, clubes, ordens, núcleos confrarias e etc;

• Associação politica eleitoral

• Associação comercial lucrativa

• Associação familiar através do casamento

• Associação politico profissional

• Outros


Figure 7 - Turma Batutinhas

FONTE: https://youtu.be/J8MueZTXBAU (2015-06-01) , Duração 1:25:00 (trecho 00:03:00 à


00:05:00 )

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O direito subjetivo de o cidadão associar-se é decorrente do direito à liberdade e vem


explicito na carta magna no seu artigo 5º.

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter


paramilitar;

Este assegura ao individuo a plenitude do direito de associar-se a outros, desde


que não tenha associação como seu fim à ilicitude.

Significado de Ilicitude - Característica do que é ilícito; que se opõe à lei.


(http://www.dicio.com.br/ilicitude/)

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

A constituição estende a liberdade de formação de associações às de objetivo


coorporativo. A estas, no entanto, reserva a obrigatoriedade de observância de
lei especial reguladora. Proibindo ao estado a interferência em sua vida
funcional. Ex: CREA.

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas


atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado;

Apenas pode ser dissolvida pelos associados ou por ação judicial.

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

A Constituição de 1988 estabelece a individualidade do direito associativo, ou seja, o


cidadão decide sua associação ou não a determinada entidade.

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade


para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

A associação representa o individuo afiliado quando expressamente autorizada.

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3.3 – Requisitos

A organização passa de uma entidade para uma nova formulação de conteúdo. Esta
devera apresentar uma anatomia e uma fisiologia. O seu conteúdo deve constar alguns
requisitos mínimos como: Corpo, Objetivo, Ordem, Patrimônio, Institucionalização.

• Corpo – Corpo é classe formada pelos seus membros, ou seja, pela formação
de pelo menos duas pessoas. Esta sociedade é uma reunião pactuada de
agentes, ela diz quais os requisitos de cada membro deve ter para dele fazer
parte. Uma sociedade pode vetar quem pode ou não ter acesso de que ela julgar
são satisfazer os requisitos mínimos para ingresso.

No plano prático, a qualificação dos membros é estipulada pelos estados.

• Objetivo – Toda reunião pactuada requer uma razão para existir. Esta razão de
ser, o motivo, da união, o objetivo social. O objetivo tem a relevância de
expressar o interesse comum em cada um dos membros transformá-los em
ação externa. A associação tem a liberdade de estabelecer seu objetivo social,
através de recreação, representação, desenvolvimento cultural, defensoria
judicial e etc.

• Ordem – regras que todos devem seguir dentro da organização, para que haja
uma perfeita harmonia no seu funcionamento. As ordens, além das inter-
relações, também sobre a distribuição de papeis, a hierarquia e as sanções.
Na prática a ordem é expressa pelos regulamentos e pelo código ético da
entidade.

• Patrimônio – seus membros aportam valores para compartilha ou comunhão.


Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa
ou a uma entidade.

• Institucionalização – é a garantia de vida da entidade no mundo jurídico. Ela


passa a ter existência de fato no momento em que duas ou mais pessoas
pactuam um objetivo comum, estabelecem sua ordem de relações e principiam
a constituição patrimonial. O estado exerce um certo controle sobre as
entidades, visando o bem comum. Estas sociedades devem ser registras na
junta comercial ou órgão equivalente através de contrato.

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Figure 8 - Organização

Figure 9 - Organização 2

Fonte: https://youtu.be/4Ak95oRFHJc (2015-06-01)

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4 – Formas organizacionais
4.1 - Tipologia
Tipos e formas de organizações
O que é uma organização
Em toda sociedade civilizada regida por regras e leis estabelecida por seus
representantes, existe o trabalho coletivo com o objetivo do bem comum da sociedade,
grupos e indivíduos.
Uma organização pode ser definida como um conjunto de pessoas que possuem os
mesmos interesses e objetivos, sendo eles na forma de um grupo pequeno de indivíduos
ou instituições que se destinam a realizar atos no âmbito, politico social, e econômico.

4.2 - Organizações Produtivas Profissionais


Empresas
É uma forma de organização destina e criada especificamente visando o lucro.
O conceito de empresa como organização é oriundo da ideia da troca de bens
e serviços com o objetivo de garantir lucro sobre essas transações.
Ampliando esse conceito podemos definir qualquer atividade econômica
organizada como uma forma de organização.
Para essas empresas independentes do ramo, tipo de atividade, e setor de
produção, no Brasil, se atribui duas visões diferentes para o setor jurídico e o setor
econômico. Para o jurídico empresa é um representação abstrata de uma atividade
comercial com seus direitos e deveres, já os setores econômicos veem a empresa como
entidade de produção, distribuição e circulação de bens e serviços. Um exemplo dessa
divergência conceitual é um bazar de caridade para a economia é uma empresa, para o
direito, não, pois embora pratique uma atividade de comercio, não tem o objetivo de
lucrativo, mas sim caridade.

Cooperativa
Devido a pratica de política agrária implantada no Brasil há décadas é comum à
formação de associações de cooperativas para a produção e comercialização
agropecuária.
Essa forma de associação adota características diferentes de uma empresa onde
uma cooperativa não visa o lucro, mas a partilha dos ganhos proporcionalmente a cada
associado.
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Dessa forma com pensando na coletividade, requer um desapego da


competitividade interna do grupo por parte desses produtores para um fortalecimento do
grupo, resultando assim em maiores ganhos.

4.3 - Organizações Congregativas Profissionais


Sindicato
É uma forma de associação, onde seus integrantes são formados por membros de
mesma classe profissional, atividade, empregadores e empregados.
O objetivo dessa associação é o estudo, defesa e coordenação dos interesses em
comum de determinada classe. A criação e manutenção desses sindicatos e mantida por
contribuição sindical e pela militância dos seus membros associados.
• Associação
A denominação associação tem um significado genérico, mas define em particular
toda organização coletiva que não tem as características de empresa, cooperativa ou
sindicato. Ou seja, são sociedades beneficentes, culturais, artísticas, cientificas,
esportivas, de mobilidade social etc.
A base dos seus objetivos, diferentes de outros tipos de associação é a manutenção
dos valores morais e humanos de cada grupo, se aproximando assim a entidades a
filantropia com programas sociais destinadas a comunidade da região e aos seus
associados.
Outras formas de Organização de Interesse Profissional
Podemos citar três outras formas de organizações de interesse profissional que são
elas:
• ONG – Organizações Não Governamentais: São instituições filantrópicas
voltadas para atividades sociais e comunitárias, juntamente com atividades de obrigação
governamental.
• Fundação – A fundação pode ser definida como uma entidade jurídica
representando um patrimônio com o objetivo filantrópico. Não tem fins lucrativos e pode
ocupar uma atividade tanto profissional como social e cultural.
Geralmente essas fundações são mantidas por conselheiros, curadores,
mantenedores, e funcionários, assim não tendo associados.
• Escolas – são instituições de prestação de serviços educacionais mantidas pelo
governo e não associações. Deve ser vista como associação no caso de escolas
particulares e dessa forma caracterizada como empresa.
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4.4- Outras organizações de interesse profissional


ONG – Organizaçãoes não governamentais – são entidades filantrópicas que se
voltam para o exercício de práticas cidadãs de interesse social e comunitário.

Fundação – é um patrimônio com personalidade jurídica e objetivo filantrópico,


porém não tendo associados, mas conselheiros, curadores, mantenedores e funcionários.

Escolas – são instituições de prestação de serviços educacionais e não associados.


Só pode ser vista com associação particular se for particular e assim tratada com uma
empresa.

4.5- Organizações de Controle do Exercício Profissional


Crea
No país existem inúmeros órgãos de controle do exercício profissional que
regulam, normatizam e define a ética profissional de cada grupo área ou especialidade
dos profissionais inseridos nessas organizações. Um deles é CREA (conselho regional de
engenharia, arquitetura e agronomia), é o órgão de estado com competência e autoridade
para exercer o controle e a administração das profissões tecnológicas. Cabe a ele
desempenhar a fiscalização das atividades de engenheiro, arquiteto, agrônomo,
agrimensor, geólogo, geografo, meteorologista, dos técnicos de nível médio, bem como
de profissões de áreas a fins.
O CREA, é a lei nº 5.194 de 24 de dezembro de 1.966 decretada pelo Congresso
Nacional e homologada pelo então presidente Humberto de Alencar Castello Branco.

Estrura
Conselho é órgão máximo e é composto por conselheiros profissionais com
direito a representação. Compete ao conselho a direção do órgão como instância nos
processos de infração examinados.
Ao conselho compete a direção maior do órgão e funciona como instância recursal
nos processos de infração examinados em primeira instância nas câmaras especializadas.
Câmaras
o Arquitetura
o Engenharia civil
o Engenharia mecânica
o Engenharia elétrica
o Agronomia
o Engenharia química

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o Geologia/engenharia minas

Presidência – o funcionamento e a representação do conselho são executados por


uma diretoria composta por um presidente eleito por voto direto. Ao presidente cabe a
responsabilidade funcional da autarquia e a direção do conselho.
Órgãos auxiliares – as tarefas burocráticas e de rotinas são desenvolvidas e
executados por funcionários públicos autárquicos. Ex: a ação fiscal ocorre pelo
departamento de fiscalização através de um funcionário qualificado.
o Comissões
o Departamentos
o Assessoria
o Inspetorias

Confea
Conselho Federal de Engenharia, arquitetura, e Agronomia, também é um órgão
que fiscaliza o controle das Profissões tecnológicas. Assim como o crea define padrões
de conduta, ética, e normatizam as profissões e profissionais da área.
Não existe hierarquia entre esses órgãos e o principal motivo para a criação do
confea foi a necessidade de existir um órgão regulamentador em nível federal que possa
atuar em todas as regiões do país.

Figure 10 - Confea

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Figure 11- Estrutura Crea

Figure 12 - Estrutura Crea MG

FONTE: https://youtu.be/JqJpV_Hr_mw (2015-06-11)

Figure 13 - Fiscalização Crea

FONTE: http://g1.globo.com/al/alagoas/altv-1edicao/videos/t/edicoes/v/crea-explica-
como-e-feita-a-fiscalizacao-nos-predios-em-construcao/2517871/ (2015-06-11)

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Referências

Bibliografia
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em Mapa - memória da
administração pública brasileira: http://linux.an.gov.br/mapa/?p=4861
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_Foral
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em Portal da Constituição
Federaç:
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_5_.sht
m
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em Globo News:
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2011/08/o-corporativismo-prevalece-diz-
cristiana-lobo-sobre-absolvicao-de-jaqueline-roriz.html
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 060 de 2015, disponível em O Blobo:
http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2015/05/refens-do-corporativismo.html
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 060 de 2015, disponível em G1:
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/08/correicao-identifica-suspeita-de-
corporativismo-de-juiz-do-trt-no-am.html
(01 de 06 de 2015). Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho
1994. (01 de 06 de 2015). (universal, Produtor) Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em
youtube: https://youtu.be/J8MueZTXBAU
(01 de 06 de 2015). (p. b. tv, Produtor) Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em youtube:
https://youtu.be/TGb3sKOZtmA
Cultura Organizacional nas empresas - Gestão de Pessoas, 01.flv(vídeo). (01 de 06 de 2015).
Acesso em 01 de 06 de 2015, disponível em https://youtu.be/4Ak95oRFHJc
Spheeris, P. (Produtor), & Spheeris, P. (Diretor). (1994). batutinhas - nova aventura [Filme
Cinematográfico]. US.

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Dicionário

• Congregação é grupo de pessoas reunidas para determinado propósito ou


atividade.
• Corporativismo – doutrina segundo a qual as corporações profissionais são as
estruturas de uma instituição social, econômica, politica, sendo seu controle e
proteção de interesse do estado.
• Guilda - Associação de mutualidade formada na Idade Média entre as corporações
de operários, negociantes ou artistas.

• Sinônimos de Ótica - Sinônimo de ótica: visual, óptica, ocular, conceito,


perspectiva, enfoque e oculista.

• Competência é um termo com origem no latim, e jurídico, significando


precipuamente a faculdade que a lei concede a funcionário, juiz ou tribunal, para
decidir determinadas questões. http://pt.wikipedia.org/wiki/Compet%C3%AAncia

• Precipuamente: Aquilo que é principal, que destaca-se.


Agrimensura é o ramo da topografia que estuda as divisões de propriedades rurais
e urbanas.
• O que é Autarquia: Autarquia significa poder absoluto. É o tipo de governo em
que uma pessoa ou um grupo de pessoas concentram o poder sobre uma nação.
Autarquia é quando o Estado tem total autonomia sobre si próprio, é auto-
suficiente.
• Peculiar - Particular, especial, próprio, privativo.

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