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CAROLINA DE PAIVA
DIOGO ROCHA
GABRIEL CARDOSO
JOICIMARA HELENA
LUAN HENRIQUE
NATHALIA MOZZER
THAIS SOARES
2020
INTRODUÇÃO
O art. 1941 do Código Civil define que o direito de acrescer ocorre quando
vários herdeiros, pela mesma disposição testamentária, forem conjuntamente
chamados à herança em quinhões não determinados. Caso qualquer deles não
puder ou não quiser aceitá-la, a sua parte acrescerá à dos co-herdeiros, salvo o
direito do substituto.
2.0 SUBSTITUIÇÕES
2.2- Fideicomisso
Nos termos do artigo 1800, parágrafo quarto, se decorrido dois anos após a
abertura da sucessão, o herdeiro esperado não for concebido, a disposição
testamentária tornar-se-á ineficaz, logo os bens que lhe foram destinados
passarão aos herdeiros legítimos do autor da herança (artigo 1829), salvo se o
contrário estiver estipulado no testamento. Se o herdeiro não for concebido dentro
do biênio previsto em lei, a verba testamentária caducará e a parte que lhe era
cabível será devolvida aos herdeiros legítimos ou ao substituto testamentário,
retroagindo, obviamente, aquela devolução à data da abertura da sucessão.
3. 0 DA DESERDAÇÃO
Um exemplo clássico aqui no nosso país que pode ser utilizada na intenção
de explicar uma deserdação é o caso da Suzane Richtofen. Suzane, após ter sido
presa por matar os pais de uma forma bárbara com a ajuda de seu namorado,
teve seu direito de herança negado em uma ação judicial que foi movida para a
exclusão de sua parte no inventário por seu irmão, o único herdeiro além de
Suzane. Usando este exemplo notório, vale dizer que a ação contra Suzane para
que ela perdesse o direito à herança, poderia ser movida por avós, pais ou
qualquer pessoa que tivesse algum tipo de parentesco ou fosse um herdeiro
direto da vítima.
4.0 TESTAMENTEIRO
Para que o testador fique tranquilo, ele indica alguém para que suas
deliberações sejam cumpridas, chamado de testamenteiro. Sua nomeação
poderá ser feita no testamento ou por meio de codicilo. Tem papel fundamental
para fazer cumprir o testamento
.
A principal função do testamenteiro é dar cumprimento ao testamento e
defender sua validade, bem como poderá desempenhar possíveis atribuições
que delegue o testador, sendo, pois, também chamado de executor
testamentário.
5.0 SONEGADOS
O inventário tem a finalidade de relacionar e descrever todos os bens
inclusos no patrimônio hereditário. A necessidade de declarações detalhadas
decorre da partilha. O interesse na correta relação e descrição de bens decai não
apenas ao fisco, acerca do recolhimento de impostos, mas também a aqueles que
tem interesse patrimonial na universalidade deixada pelo falecido. Não só os
herdeiros deverão estar atentos ao que consta no monte, mas também os
legatários; o testamentário, para cumprir as disposições do testamento, com
direito a receber a remuneração; os cessionários de direitos hereditários; e os
credores do espolio, ao quais tem no monte a garantia de seus créditos.
5.1 Requisitos
5.3 Pena
5.4 Restituição
Se não houver a restituição dos bens sonegados, por mão mais estarem
em poder do sonegador, ele arcará com o valor respectivo, mais perdas e danos.
Se os bens estiverem em seu poder, a medida adequada será a busca e
apreensão. Os bens sonegados poderão não estar mais em poder do sonegador
por deterioração, consumo, perda, etc. Em qualquer das hipóteses, o sonegador
responde por perdas e danos. Se comprovado ter ocultado dolosamente a coisa,
sua perda, ainda que decorra de caso fortuito ou força maior, não o isenta de
indenizar os coerdeiros ou credores, salvo se provar que o fato ocorreria ainda
que tivesse sido apresentada e restituída. Caso o sonegador tenha alienado a
coisa, preserva-se o adquirente de boa-fé, impondo-se ao alienante sonegador a
obrigação de indenizar os coerdeiros ou credores da herança, repondo ao espólio
o valor da alienação, mais perdas e danos.
CONCLUSÃO
Diante o que discutimos e tudo o mais que conta nos dispositivos legais
mencionados, podemos compreender que o testamento é um negócio jurídico que
tem como característica, entre outras, o fato de ser unilateral e solene, quando
desejamos verificar se ele tem vida plena no campo do Direito, devem ser levados
em conta três níveis de exame: o da existência, da validade e o da eficácia.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, V.7: direito das sucessões.
8. São Paulo Saraiva 2013.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: sucessões. 17º.ed. – são Paulo: Atlas,
2017.
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2953
https://tudodireito.wordpress.com/2012/04/30/resumo-de-direito-das-sucessoes/
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/direito-de-acrescer-herdeiros-
legatarios.htm