Você está na página 1de 157

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


DE ENGENHARIA MECÂNICA

Salvador
2019
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

GOVERNO FEDERAL

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Jair Messias Bolsonaro

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Abraham Weintraub

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR


Ariosto Antunes Culau

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA – IFBA


REITORIA

Reitor
Renato da Anunciação Filho

Chefe de Gabinete
Edmilson Pinto

Pró-Reitora de Ensino
Jaqueline Oliveira

Pró-Reitor de Extensão, Relações Empresariais e Comunitárias


José Roberto Silva de Oliveira

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Infraestrutura


Roger Ramos Santana

Pró-Reitor de Administração e Planejamento


Paulo André Queiroz Ferreira

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação


Vanessa Mendes Santos
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

IFBA - CAMPUS DE SALVADOR

Direção Geral
Albertino Ferreira Nascimento Júnior

Direção de Ensino
Catiane Rocha Passos de Souza

Coordenação da Engenharia Mecânica


Francisco Souza Almeida

Núcleo Docente Estruturante


Gildo Machado Ribeiro
Pedro Cunha Lima
Antonio Carlos Peixoto Bittencourt
Luanda Kivia de Oliveira Rodrigues
João Batista Menezes Barbosa

Colaboradores
Paulo Cesar Rocha Chaves
Luiz Gustavo da Cruz Duarte
Mirtânia Antunes Leão
Rodrigo Estevam Coelho
Moacir Bispo Ramos
Mario Cezar Alves da Silva
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

LISTA DE TABELAS

Tabela 2-1 – Cursos de Graduação do IFBA............................................................................... 17


Tabela 2-2– Crescimento Anual (%) do PIB no Estado da Bahia ............................................... 20
Tabela 2-3 – Distribuição do PIB no Estado da Bahia ................................................................ 20
Tabela 2-4 – Maiores Indústrias Empregadoras no Estado da Bahia .......................................... 22
Tabela 2-5– Quantidade de Engenheiros Mecânicos formalmente empregados(x1000) ............ 22
Tabela 2-6 – Variação no ensino de Engenharia Mecânica(Brasil) entre 2004 a 2014............... 23
Tabela 2-7 – Participação Estadual (Bahia) no Ensino de Engenharia Mecânica em 2016 ........ 25
Tabela 2-8 – Relação das instituições que ofertam cursos de Engenharia Mecânica na RMS ... 25
Tabela 2-9 – Número de engenheiros por 10.000 habitantes, nos Estados. ................................ 28
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

LISTA DE QUADROS

Quadro 4-1- Distribuição dos componentes curriculares por núcleos. ........................................ 39


Quadro 4-2 – Componentes Curriculares Optativos de Humanidades e Linguagens ................. 40
Quadro 4-3 – Componentes Curriculares Optativos de Conteúdos Específicos ......................... 41
Quadro 4-4 - Distribuição dos Componentes Curriculares por semestre .................................... 42
Quadro 4-5 – Componentes Curriculares com conteúdos em Educação Ambiental ................... 50
Quadro 4-6 - Componentes Curriculares com conteúdos de Relações Étnico-Raciais. .............. 51
Quadro 4-7 – Componentes Curriculares com conteúdos de Direitos Humanos. ....................... 52
Quadro 4-8 – Barema de validação/Aproveitamento das Atividades Complementares ............. 55
Quadro 6-1 – Espectro de Acessibilidade para o IFBA- Campus de Salvador ........................... 81
Quadro 8-1 – Matriz dos Instrumentos de auto-avaliação institucional ...................................... 86
Quadro 9-1 - Formação do corpo docente ................................................................................... 93
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

LISTA DE FIGURAS

Figura 2-1 - Mapa das regiões no Estado da Bahia ..................................................................... 18


Figura 2-2 – Número de engenheiros graduados por 10.000 habitantes por países no período de
2011 a 2012. ................................................................................................................................ 27
Figura 4-1 – Fluxograma do Curso de Engenharia Industrial Mecânica..................................... 47
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

SUMÁRIO

DADOS DO CURSO.................................................................................................................................. 10
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 11
2. CONTEXTOS INSTITUCIONAIS................................................................................................ 14
2.1. DADOS GERAIS DA IES ......................................................................................................... 14
2.1.1. Histórico do IFBA ................................................................................................................. 14
2.1.2. Inserção Regional ................................................................................................................... 18
2.2. CONTEXTO ECONÔMICO ................................................................................................... 19
2.3. CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................................... 23
2.4. PERFIL INSTITUCIONAL ....................................................................................................... 30
2.4.1. Missão da IES ......................................................................................................................... 30
2.4.2. Visão da IES ............................................................................................................................ 30
2.4.3. Princípios da IES .................................................................................................................... 30
3. CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 32
3.1. JUSTIFICATIVA DO CURSO .................................................................................................. 32
3.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO ................................................................. 33
3.3. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................... 34
3.3.1. Geral ......................................................................................................................................... 34
3.3.2. Específicos............................................................................................................................... 34
3.4. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................. 35
3.5. REQUISITOS DE ACESSO ...................................................................................................... 36
4. ESTRUTURA DO CURSO .............................................................................................................. 38
4.1. REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO ....................................... 38
4.2. NÚCLEOS E COMPONENTES CURRICULARES ........................................................... 38
4.3. MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................ 42
4.4. FLUXOGRAMA ........................................................................................................................... 46
4.5. COMPONENTES CURRICULARES DE NATUREZA LEGAL .................................... 48
4.5.1. Educação Ambiental .............................................................................................................. 49
4.5.2. Educação Para as Relações Étnico-Raciais ......................................................................... 50
4.5.3. Educação em Direitos Humanos ......................................................................................... 51
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

4.5.4. Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) .................................................................................. 52


4.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................... 53
4.6.1. Validação das Atividades Complementares ........................................................................ 55
4.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................. 56
4.7.1. Estágio não obrigatório ......................................................................................................... 58
4.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC .......................................................... 58
4.9. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................... 60
4.9.1. Atividades de Pesquisa ........................................................................................................... 61
4.9.2. Atividades de Extensão ......................................................................................................... 63
4.9.3. Princípios orientadores da pesquisa, ensino e extensão.................................................... 65
4.9.4. Diretrizes gerais da pesquisa, ensino e extensão ................................................................ 66
5. METODOLOGIA DO ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ....................................... 68
5.1. ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................ 70
5.2. INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................................. 71
5.3. ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ................................................................ 73
5.4. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ................................................................................... 73
5.5. APROVEITAMENTO DE COMPONENTES CURRICULARES................................... 76
5.6. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) ............................... 76
6. ACESSIBILIDADE............................................................................................................................ 78
7. SERVIÇOS DE APOIO AO DISCENTE .................................................................................... 82
7.1. MONITORIA ................................................................................................................................ 82
7.2. SERVIÇO MÉDICO E PSICOSSOCIAL ............................................................................... 82
7.3. POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ................................................................... 82
7.4. PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES EM CENTROS ACADÊMICOS ......................... 83
7.5. PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES EM INTERCÂMBIOS ........................................... 83
8. PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO .......................................................................... 85
9. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO........................................................ 89
9.1. COORDENAÇÃO DO CURSO............................................................................................... 89
9.1.1. Formação e experiência desejadas para o coordenador .................................................... 90
9.2. CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................................................................... 91
9.2.1. Plano de carreira e incentivos aos docentes ....................................................................... 92
9.2.2. Composição do corpo docente ............................................................................................ 93
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

9.3. NÚCLEO ESTRUTURANTE DO CURSO – NDE ............................................................ 98


9.4. COLEGIADO DO CURSO ....................................................................................................... 99
9.5. COORDENAÇÃO DE CURSO ............................................................................................. 101
10. INFRAESTRUTURA.................................................................................................................... 103
10.1. BIBLIOTECA E ACERVO BIBLIOGRÁFICO............................................................... 103
10.2. LABORATÓRIOS ................................................................................................................... 103
10.2.1. Laboratórios Específicos ................................................................................................... 104
11. CERTIFICAÇÃO .......................................................................................................................... 106
12. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 108
ANEXO A – EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS DO
NÚCLEO BÁSICO ................................................................................................................................... 112
ANEXO B – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS DO
NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE................................................................................................... 121
ANEXO C – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS DO
NÚCLEO ESPECÍFICO.......................................................................................................................... 128
ANEXO D – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVAS DO
NÚCLEO ESPECÍFICO.......................................................................................................................... 134
ÁREA DE MATERIAIS ...................................................................................................................... 134
ÁREA DE PRODUÇÃO ..................................................................................................................... 136
ÁREA DE MANUTENÇÃO .............................................................................................................. 139
ÁREA DE PROJETOS ........................................................................................................................ 141
ÁREA DE ENERGIA .......................................................................................................................... 144
ÁREA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO ................................................................................... 146
ANEXO E – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVAS DO
NÚCLEO BÁSICO ................................................................................................................................... 149
ÁREA DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADANIA .................................... 149
ÁREA DE LINGUAGENS ................................................................................................................ 150
ANEXO F – EMENTAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO E PROJETO INTERDISCIPLINAR ............................................................................. 152
ANEXO G – TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURSOS:........................................ 154
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS DE SALVADOR

DADOS DO CURSO

HABILITAÇÃO Bacharel em Engenharia Mecânica


Rua Emídio dos Santos, s/n – Barbalho, Salvador –
ENDEREÇO
Bahia. CEP: 40.301-015.
O curso habilitará os estudantes na modalidade de
bacharelado em Engenharia Mecânica. O engenheiro
mecânico estará capacitado a desenvolver projetos,
DESCRIÇÃO DO CURSO gerenciar de mão de obra, desenvolver produtos com
vistas em ações sustentáveis, sócio-políticas e
ambientais, entre outras atividades definidas pelo
Conselho de Engenharia e Agronomia - CREA.
DATA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO 27 de maio de 2019
Periodização semestral. Cada período tem duração de
REGIME ACADÊMICO
100 (cem) dias letivos.
NÚMERO DE VAGAS POR PROCESSO
60 vagas anuais.
SELETIVO
Diurno e Noturno(Aulas de segunda a sexta, das 17 às
TURNO DE FUNCIONAMENTO
22h e aos sábados, das 7 às 12h)
NÚMERO DE TURMAS 2 turmas anuais de 30 alunos.
REGIME DE MATRÍCULA Semestral.
Atividades Teóricas: 40 alunos (no máximo)
DIMENSÃO DAS TURMAS
Atividades Práticas: 25 alunos (no máximo)
REGIME DO CURSO Sistema de créditos
TEMPO MÍNIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO 10 semestres.
TEMPO MÁXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO 20 semestres.
TOTAL DE CRÉDITOS Mínimo de 231 créditos
Carga horária teórica do Curso: 2910 horas
Carga horária prática do Curso 450 horas
Atividades Complementares: 30 horas
CARGA HORÁRIA Estágio Supervisionado: 180 horas
Projeto Interdisciplinar: 60 horas
Trabalho de Conclusão do Curso: 60 horas
Carga horária total do Curso: 3690 horas.
­ SISU - Resolução nº 31, de 09 de junho de 2016.
­ Segundo as Normas Acadêmicas do Ensino
Superior (NAES):
 Transferência interna e externa;
FORMAS DE INGRESSO
 Categoria de aluno especial;
 Categoria de aluno ouvinte;
 Convênio, intercâmbio ou acordo cultural;
 Portador de Diploma.
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

1. APRESENTAÇÃO

Diante do contexto sociopolítico, econômico e cultural atual, e das transformações do


mundo do trabalho contemporâneo, o corpo docente do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia da Bahia (IFBA), campus de Salvador, após profundo debate junto à comunidade
acadêmica, propõe a reforma do Projeto Pedagógico do Curso(PPC) de Engenharia Industrial
Mecânica, que passará a se chamar Engenharia Mecânica em seu novo PPC. O campus está
estrategicamente inserido em um grande pólo industrial, o maior do estado, contando não
apenas com o Centro Industrial de Aratu (CIA), mas também com o Pólo Petroquímico de
Camaçari. Esta proximidade com estes dois centros industriais acarreta em uma contínua
demanda por mão de obra qualificada e atualizada, dentre elas, de Engenheiros Mecânicos,
correspondendo, assim, a uma necessidade da continuidade e modernização do curso, tendo em
vista a demanda assegurada. Além disso, ao mesmo tempo, podemos formar mão de obra que
atenderão a outros centros industriais, formando jovens e qualificando trabalhadores para que
possam atuar em outros Pólos Industriais.
Este PPC atende aos princípios estabelecidos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
do IFBA(IFBA, 2013), bem como, as Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo
CES/CNE/MEC, no que tange, dentre outras as: Carga Horária dos Cursos - CNE 184-
2006(MEC, 2006); Diretrizes Curriculares - CNE 11-2002(MEC, 2002); Diretrizes
Curriculares CNE 1362-2001(MEC, 2001); Integralização dos Cursos - CES 02-2007(MEC,
2007); A Tabela de Convergência de Denominação dos Cursos, entre outros
Neste diapasão, busca-se atender a Legislação em vigor para os cursos de graduação em
engenharia que prevê que o profissional egresso tenha uma "formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva", ou seja, aliar à formação técnico-científica à capacidade de interpretar o
mundo em que vive, agindo politicamente com ética e atendendo às crescentes demandas da
sociedade.
Outra premissa fundamental que norteia a elaboração do Projeto Pedagógico de
Engenharia Mecânica do IFBA – Campus de Salvador é pertinente à redução dos índices de
evasão e retenção durante o curso, acarretando no fato que, menos de 30% da quantidade dos
estudantes ingressantes venham a concluir o curso no prazo mínimo estipulado pela matriz
curricular. Por meio de uma avaliação quantitativa do estado atual do curso de Engenharia
Industrial Mecânica do campus de Salvador, e do levantamento de prováveis falhas existentes
que causam este efeito indesejado, a comissão elaboradora deste projeto pedagógico, junto com
11
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

o Núcleo Docente Estruturante (NDE), estabeleceu algumas ações visando tornar o curso mais
atraente não apenas para os candidatos a vagas, mas também aos ingressantes no curso, de forma
que motive os discentes a permanecer no curso até o final, e que venham a concluir o curso de
Engenharia Mecânica dentro do prazo estipulado na estrutura curricular. Os quantitativos
referentes aos índices de evasão e retenção dos estudantes foram obtidos através do sistema de
controle acadêmico (SICAD), do IFBA – Campus de Salvador, para os estudantes que
ingressaram no curso de Engenharia Industrial Mecânica entre os anos letivos de 2016 e 2017.
As ações, visando reduzir a evasão e a retenção, planejadas durante a elaboração do novo PPC,
foram:
 Redução na quantidade de componentes curriculares obrigatórios ofertados no primeiro
semestre, de forma a permitir ao discente uma melhor adaptação ao curso e à instituição.
Levantamentos realizados sobre a atual estrutura do curso de Engenharia Industrial
Mecânica do IFBA – Campus de Salvador, mostra que cerca de 40% dos casos de evasão
e retenção já ocorrem neste primeiro período;
 Maior flexibilização, na matriz curricular, por meio da quantidade dos componentes
curriculares optativos de conteúdos específicos a serem cursados pelo discente. Isto faz
com que a estrutura curricular do curso se torne mais flexível e interativa para os
discentes;
 Incremento na oferta de componentes curriculares optativos, provendo maior
flexibilidade quanto atendimento da vocação e das aspirações profissionais do discente,
além de promover a inclusão de componentes curriculares mais atuais para o mundo da
Engenharia Mecânica;
 Maior carga horária destinada às aulas práticas. Levantamento feito junto aos discentes
do curso de Engenharia Industrial Mecânica do IFBA – Campus de Salvador indica que
a quantidade de aulas práticas é um dos principais fatores motivacionais para o discente
durante o curso;
 Inclusão, dentro da nova estrutura curricular, das Atividades Complementares, para que
o discente possa transcender os limites da estrutura convencional de ensino-
aprendizado, aproveitando vivências do mundo de trabalho (cursos, treinamentos,
pesquisas, etc...) para o seu currículo acadêmico;
 Oferta de dois componentes curriculares da área de Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania (era ofertado um na matriz anterior), reforçando no discente o papel do

12
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Engenheiro Mecânico perante a sociedade como agente transformador, e não apenas


como uma mera engrenagem do sistema.
 Promoção de Interdisciplinaridade aliada a flexibilidade, através da oferta de dois
componentes curriculares contemplando projetos interdisciplinares, trazendo ao
estudante problemas reais de engenharia mecânica, que envolvem conhecimentos de
várias áreas de interesse do curso, em conjunto. A escolha do problema real de
engenharia a ser tratado caberá ao próprio discente, de acordo com seu interesse.

13
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

2. CONTEXTOS INSTITUCIONAIS

2.1. DADOS GERAIS DA IES

O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), criado nos termos da Lei
nº 11.892(BRASIL 2008), vinculado ao Ministério de Educação, possui natureza jurídica de
autarquia, detentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e
disciplinar, tendo como sede sua reitoria, situada na Avenida Araújo Pinho, 39, CEP 40.110-
150, bairro Canela, Salvador, BA. O Campus de Salvador do IFBA, antiga sede do Centro
Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA), integra hoje o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. O IFBA, por sua vez, faz parte da Rede Federal de
Educação Profissional Científica e Tecnológica (RFEPCT), que se destaca por ser referência
educacional no oferecimento de ensino público, gratuito e de qualidade em todos os níveis e
modalidades da Educação. O Campus de Salvador do IFBA atualmente ocupa uma área de
50.000m2 de área construída, comportando um complexo de oito pavilhões de salas de aula,
laboratórios didáticos, laboratórios de pesquisa, oficinas, gráfica, ginásio de esporte, salas para
administração e biblioteca. Possui uma equipe formada por aproximadamente 470 professores
e 320 técnicos administrativos e atende a aproximadamente 5350 estudantes matriculados nos
diversos cursos oferecidos. O Campus destaca-se, ainda, pela autonomia na pesquisa com
aproximadamente 30 grupos de Pesquisa e no desenvolvimento de parceria com a comunidade
e com o setor produtivo, sendo sediado na Rua Emídio dos Santos, S/N,CEP 40.301-015, bairro
do Barbalho, onde funciona desde 1926. Além do Barbalho, O campus de Salvador possui um
Núcleo Avançado na cidade de Salinas da Margarida, localizado a 69km de Salvador, no qual
oferece o Curso Técnico em Informática, subsequente ao Ensino Médio e cursos da Rede
Certificada do MEC(IFBA, 2017).

2.1.1. Histórico do IFBA

De acordo com o levantamento realizado na construção do Plano de Desenvolvimento


Institucional 2014-2018 do IFBA(2017), este tem sua origem na Escola de Aprendizes e
Artífices da Bahia, que foi criada em 1909 pelo Decreto de n.º 7.566, de 23 de setembro de
1909, pelo Presidente Nilo Peçanha, com outras 19 escolas distribuídas pelo País. As suas
primeiras instalações foram inauguradas no Edifício do Centro Operário, com 40 alunos
14
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

distribuídos nos cursos de: Alfaiataria, Encadernação, Ferraria, Sapataria e Marcenaria, cursos
estes que, certamente, reportam ao tipo de industrialização da Cidade do Salvador do início do
Século. Em 1911, a Escola foi transferida para um prédio público no Largo dos Aflitos, cedido
pelo Ministério da Guerra. No dia 2 de julho de 1923, centenário da libertação da Bahia, foi
lançada a pedra fundamental do novo prédio em terreno próximo ao largo da Lapinha, no bairro
do Barbalho e, em 1º de maio de 1926, transferiu-se a escola para o novo edifício (IFBA, 2017).
Os dois primeiros Cursos Técnicos surgiram em 1942: Desenho de Arquitetura e
Desenho de Máquinas e de Eletrotécnica. Neste período, a Escola passou a denominar-se Escola
Técnica de Salvador. Na gestão do Prof. José de Macedo (1952) foram extintos todos os cursos
e criados os Cursos de Pontes e Estradas e Edificações. Na década de 1960, a Instituição passou
por uma grande transformação, tendo a sua área construída, aumentada em mais de 50%, ou
seja, aumentou em 5.500m². Ainda neste período, foram criados os Cursos de Eletrotécnica,
Química e Mecânica, cursos estes formatados após uma pesquisa do mercado de trabalho da
época. Em 1965, as Escolas Técnicas se modernizaram, tendo a Escola da Bahia recebido o
maior número de itens, cerca de 50% do total de itens que foram adquiridos.
A partir de 1972, em função da Lei nº 5.692, a Escola sofreu a sua segunda grande
transformação: passou à seriação semestral e foram implantados os Cursos de Saneamento,
Instrumentação, Metalurgia e Telecomunicações e, em 1975, foi criado o Curso de Geologia.
Ainda neste período, a escola passou por reestruturação na parte administrativa com a
implantação do Regimento Interno da Escola Técnica Federal da Bahia (ETFBA) e a criação
dos Departamentos Acadêmicos.
No final dos anos oitenta e início dos anos noventa, mudou-se o tipo de seriação dos
cursos técnicos que passaram de semestral para anual, aumentando para quatro anos o tempo
de integralização dos cursos. Em setembro de 1993 com a Lei nº 8711, a ETFBA é transformada
em Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA) incorporando o Centro de
Educação Tecnológica da Bahia (CENTEC-BA), ampliando assim os seus cursos. Além de
formar Técnicos de Nível Médio, passou a formar Tecnólogos na modalidade de Graduação de
Nível Superior com a oferta dos cursos de: Administração Hoteleira, Manutenção,
Petroquímica, Manutenção Elétrica, Manutenção Mecânica, Telecomunicações e Processos
Petroquímicos. Em 1996, com a finalização da oferta dos Cursos de Tecnologia, a Instituição
deu início ao curso de Bacharelado em Administração e das Engenharias Industrial Elétrica e
Industrial Mecânica. Posteriormente, ampliou a oferta para os cursos superiores de Engenharia
Elétrica, de Engenharia Química, de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
15
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Tecnologia em Radiologia e de Licenciaturas. Em 2002, a proposta do projeto para o Curso


Superior de Tecnologia em Processos de Polimerização foi reconhecida com o conceito B por
Comissão Avaliadora da SETEC/MEC. O curso tinha como objetivo atender as unidades
industriais da região metropolitana de Salvador, priorizando a formação de profissionais para
ocupação das funções e postos de trabalho de diretor, supervisor, coordenador, assessor, perito,
consultor e operador no âmbito das atribuições do curso.
As mudanças ocorridas nas últimas três décadas com as Leis nº 5.692/71 (Educação
Profissionalizante Compulsória); nº 7.044/82 (Educação Profissionalizante Facultativa); nº
8.948/94 (criação do Sistema Nacional de Educação Tecnológica), através das quais o então
CEFET-BA expandiu-se com a implantação das Unidades de Ensino Descentralizadas
(UNEDs): a Portaria Ministerial nº 1.135, de 1º de agosto de 1994, criou a UNED - Barreiras;
a Portaria Ministerial nº 1.718, de 15 de dezembro de 1994, criou a UNED - Vitória da
Conquista; a Portaria Ministerial nº 1.719, de 15 de dezembro de 1994, criou a UNED -
Eunápolis e a Portaria Ministerial nº 1.720, de 15 de dezembro de 1994, criou a UNED -
Valença.
Em 2004, com a publicação do Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que
regulamenta o § 2º do artigo 36 e os artigos 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, se restabelecem os Cursos Técnicos na Modalidade Integrada. O Decreto no 5.478/ de 24
de junho de 2005 substituído pelo Decreto nº 5840/2006 institui, no âmbito das Instituições
Federais de Educação Tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao
Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).
A partir da criação da lei nº. 11892(BRASIL 2008), os antigos Centros Federais, Escolas
Agrotécnicas e Escolas Técnicas vinculadas às universidades, passam a compor a Rede Federal
de Educação Profissional Científica e Tecnológica (RFEPCT), passando o CEFET à condição
atual IFBA. A criação dos IFES ampliou as áreas de atuação no curso superior com oferta de
licenciaturas. O IFBA hoje conta com 24 campi, e centenas de cursos em processo de
implantação ou já implantados(IFBA, 2019).
O IFBA oferece Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma
integrada, subseqüente, educação de jovens e adultos (EJA), e de formação inicial e continuada
(FIC). Além, dos cursos de nível médio, o IFBA oferece cursos de graduação, como apresentado
na Tabela 2-1.

16
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Tabela 2-1 – Cursos de Graduação do IFBA

CAMPUS NOME DO CURSO


Arquitetura e Urbanismo
Barreiras Engenharia de Alimentos
Licenciatura em Matemática
Brumado Engenharia de Minas
Computação
Camaçari
Licenciatura em Matemática
Feira de Santana Sistemas de Informação
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Irecê
Tecnologia em Manutenção Industrial
Jacobina Licenciatura em Computação
Lauro de Freitas Tecnologia em Jogos Digitais
Engenharia de Alimentos
Engenharia Civil
Eunápolis
Licenciatura em Matemática
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Paulo Afonso Engenharia Elétrica
Licenciatura em Computação
Licenciatura em Química
Porto Seguro
Licenciatura Intercultural Indígena
Tecnologia em Agroindústria
Administração
Engenharia Industrial Elétrica
Engenharia Industrial Mecânica
Engenharia Química
Licenciatura em Física
Salvador
Licenciatura em Geografia
Licenciatura em Matemática
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Tecnologia em Eventos
Tecnologia em Radiologia
Santo Amaro Licenciatura em Computação
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Santo Antônio de Jesus Tecnologia em Produção Multimídia
Tecnologia em Rede de Computadores
Engenharia Mecânica
Simões Filho
Tecnologia Eletromecânica
Licenciatura em Computação
Valença
Licenciatura em Matemática
Sistemas de Informação
Engenharia Ambiental
Vitória da Conquista Engenharia Civil
Engenharia Elétrica
Licenciatura em Química

17
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

2.1.2. Inserção Regional

A Bahia (BA) é um estado brasileiro localizado na região Nordeste e faz divisa com os
estados de Pernambuco e Piauí, ao norte; com o Tocantins, a oeste; com Goiás, a sudeste; Minas
Gerais, ao sul; Espírito Santo, a sudeste; e Sergipe e Alagoas, a nordeste; Possui uma área
territorial de 564.733 km², onde habitam pouco mais de 15 milhões de habitantes.
O território baiano é marcado pela presença de uma planície litorânea ao longo de sua
costa no Atlântico, com a predominância de planaltos no centro-sul e no oeste do estado, além
da Depressão Sertaneja, unidade de relevo que, no estado, segue os caminhos apontados pelo
Vale do Rio São Francisco. Nas regiões planálticas encontram-se as maiores altitudes do estado,
onde o ponto principal é a serra do Barbado, com 2.033 metros acima do nível do mar.

Figura 2-1 - Mapa das regiões no Estado da Bahia

Fonte: PRODEB (2018)

Banhada pela Baía de Todos os Santos, a exuberante cidade do Salvador, capital do estado
da Bahia, possui uma área territorial de 706,8km². Foi a primeira capital do Brasil colônia e é,
atualmente, a terceira capital do país em população, tendo, aproximadamente, três milhões de
habitantes. Com uma população mestiça, cerca de 80% de negros e pardos, possui fortes
influências africanas em diversos aspectos da sua vida cultural (IFBA,2013).
18
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

A economia da cidade apresenta atividades de serviços, turismo e comércio. Centro


econômico do estado, localizado na região metropolitana de Salvador (RMS), é também porto
exportador e administrativo do Estado, sediando importantes empresas regionais, nacionais e
internacionais. No âmbito industrial, a região metropolitana de Salvador apresenta como
principais segmentos, os ramos produtivos químicos, petroquímicos e agroindustriais, com
destaque para o COPEC (Pólo Petroquímico de Camaçari), e o CIA (Centro Industrial de
Aratu).

2.2. CONTEXTO ECONÔMICO

A partir do ano 2000, o mercado de trabalho brasileiro voltou a aquecer, obtendo


crescimento econômico, redução das taxas de desemprego, aumento do emprego formal e queda
da informalidade. Segundo o relatório do Ministério do Trabalho e Emprego, as regiões Norte
e Nordeste obtiveram as maiores variações relativas de postos de trabalho entre os anos de 2002
e 2012, respectivamente, com crescimentos de 102,2% e 77,3%. Nestas duas regiões, as
unidades federativas da Bahia (2,3 milhões trabalhadores), Pernambuco (1,7 milhão), Ceará
(1,4 milhão), Pará (1 milhão) merecem destaque do ponto de vista de criação de empregos. A
taxa de crescimento da região Nordeste, permanece, embora haja uma redução no crescimento
da economia. Segundo, Leandro de Moura, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o Nordeste é o que vem apresentando maior crescimento
em termos de emprego e foi à região que mais contribuiu para a queda do desemprego nos
últimos trimestres(CDL, 2014).
A introdução de novos segmentos industriais na Bahia (automobilístico, papel e celulose,
calçadista, entre outros) e a expansão de outros setores já existentes permitiu maior
diversificação na economia baiana, fortalecendo a estrutura econômica do estado. O aumento
da produção, e consequentemente do emprego, proporcionaram o contínuo crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) do estado por praticamente uma década(a exceção do ano de 2009),
como ilustrado na Tabela 2-2 (SEI, 2017).

19
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Tabela 2-2– Crescimento Anual (%) do PIB no Estado da Bahia

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014
Ano

Bahia 9,4 4,1 3,0 4,9 5,1 -0,3 6,1 2,1 3,0 1,3 2,3
Brasil 5,8 3,2 4,0 6,1 5,1 -0,1 7,5 4,0 1,9 3,0 0,5
Participação 4,0 4,1 4,0 4,0 3,9 4,1 4,0 3,8 3,8 3,8 3,9
Bahia (%)
Fonte: SEI (2017)

As informações socioeconômicas apresentadas neste PPC tiveram como principais fontes


de informações os dados sobre índices de empregos pelo Observatório de Inovação e
Competitividade da USP no ano de 2017(OIC 2017), quantitativos sobre o PIB extraídos de
planilhas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia no ano de
2017(SEI,2017) e relatórios da Federação das Indústrias do Estado da Bahia de 2017(FIEB
2017).
Segundo a SEI (2017), no âmbito nacional, o PIB cresceu 0,5% em 2014. O destaque foi
o setor agropecuário, com alta de 1,2%, que pode ser explicada pelo desempenho de alguns
produtos que possuem safra relevante no trimestre e pela produtividade. O setor de serviços
teve expansão de 1,1%, justificada pelas taxas crescentes da Administração Pública (1,6%) e
transporte (2,4%). No mesmo período, segundo a SEI, em seu boletim informativo do PIB
(SEI,2017), a atividade econômica baiana cresceu 2,3%, ou seja, com um desempenho
consideravelmente superior à média nacional.
Com base nos levantamentos feitos pela SEI(2017), referente ao ano de 2014, a Tabela 2-
3apresenta o ordenamento do PIB das principais cidades do Estado da Bahia.

Tabela 2-3 – Distribuição do PIB no Estado da Bahia

Posição Município PIB %PIB


1 Salvador 57.872,79 25,25
2 Camaçari 20.374,79 7,86
3 Feira de Santana 11.961,85 5,24
4 São Francisco do Conde 8.646,32 2,65
5 Vitória da Conquista 5.761,23 2,40
6 Lauro de Freitas 5.650,56 1,97
7 Simões Filho 4.567,98 1,71
8 Luís Eduardo Magalhães 4.359,78 1,64
9 Itabuna 3.840,42 1,57
10 Barreiras 3.716,48 1,49
Fonte: SEI(2017).
20
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

De acordo a SEI (2017), foi investido na Bahia 50,7 bilhões de reais entre 2014 e 2016.
Estes investimentos contribuíram para melhorar a estrutura produtiva do estado, como por
exemplo, o segmento de energia eólica, mineração, indústria naval e a consolidação do Pólo
Industrial de Camaçari.
Segundo dados da FIEB(2017) a economia baiana mostrou-se positiva no período
compreendido entre 2012 e 2016, onde importantes empreendimentos foram viabilizados,
investimentos com caráter estruturante, como a instalação do Estaleiro da Enseada do
Paraguaçu (EPP), do Complexo Acrílico da BASF, da ampliação da Ford (com a implantação
da fábrica de motores) e a entrada em produção efetiva da Bahia Mineração (5º maior produtor
mineral do país), que por sua vez está atrelada à conclusão de dois importantes projetos de
infraestrutura: a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e o Porto Sul, em Ilhéus. Podemos
destacar também a indústria de papel e celulose (2º maior produtor de celulose do país,
constituídas pela Suzano e Veracel, que juntas representam 21,2% da produção nacional) e a
agroindústria com investimentos na expansão do parque sucroalcooleiro, atração da cadeia de
floricultura (embalagens, máquinas, equipamentos e acessórios), atração da cadeia da indústria
têxtil (fiação, tecelagem e confecções), etc.
Responsável por 26,6% da formação do PIB do estado da Bahia, a indústria é o setor mais
dinâmico da economia, e a Tabela 2-4 cita as maiores indústrias empregadoras instaladas no
estado. O elevado grau de concentração geográfica é outra característica marcante da atividade
econômica da Bahia. Apenas duas regiões, a Metropolitana de Salvador e o Recôncavo Baiano,
respondem por 58,2 % do Valor Adicionado Bruto Industrial do estado(FIEB,2017), como pode
ser visto na Tabela 2-3. Nestas regiões do estado, estão instalados o Complexo Petroquímico
de Camaçari (COPEC), considerado o maior do gênero na América Latina com 34 empresas
químicas e petroquímicas e 56 empresas de outros ramos (têxtil, bebidas, metalurgia, etc.); a
Refinaria Landulpho Alves (RLAM – 2ª maior do país); e o complexo da Ford em Camaçari
(cuja capacidade produtiva atual é de 250.000 veículos/ano).
No âmbito da região Nordeste do Brasil, em 2016, a Bahia foi o maior exportador de
produtos, sendo responsável por 52,8% das exportações(FIEB, 2017). Do ponto de vista
nacional, neste mesmo ano, o estado da Bahia ocupou a nona colocação, exportando 3,8% do
total Brasil. As exportações do estado da Bahia refletem um predomínio da indústria de capital
intensivo, notadamente por papel e celulose, química, petroquímica e metalurgia(42% das
exportações em 2016). As commodities(principalmente soja) e a indústria de gêneros

21
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

alimentícios também representaram parte importante no montante destas exportações (20,4%


das exportações em 2016).

Tabela 2-4– Maiores Indústrias Empregadoras no Estado da Bahia


Empresa Setor
Petrobrás/Refinaria Landulpho Alves Derivados de Petróleo e Gás
Petrobrás/EeP Derivados de Petróleo e Gás
Dow Química Poliuretano
Gerdau Aço
Odebrecht Construção Civil
Nestlé Alimentos
Pirelli Pneus
Bridgestone Pneus
Braskem Petroquímicos/Plásticos
Ford Automotivo
Fonte: FIEB (2017)

Como uma das principais consequências do crescimento contínuo do PIB neste período,
crescimento este que se refletiu também no segmento industrial, observou-se um notável
aumento na demanda por profissionais de engenharia, principalmente de engenharia mecânica.
A Tabela 2-5, elaborada com dados da OIC (2017), ilustra o incremento visível no quantitativo
de engenheiros mecânicos empregados(com carteira de trabalho assinada), tanto no âmbito
nacional como estadual.

Tabela 2-5– Quantidade de Engenheiros Mecânicos formalmente empregados(x1000)


2004-2014
2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

(%)

Ano

Brasil 18,7 20,0 21,3 22,8 25,4 26,0 28,0 31,0 32,9 33,9 33,4 78,9
Bahia 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,2 1,2 1,7 1,6 1,6 1,5 144,2
Participação
3,3 3,6 3,6 3,8 3,9 4,4 4,4 5,4 4,9 4,6 4,6
Bahia (%)
Fonte: OIC(2017)

Analisando as informações da Tabela 2-5, verifica-se de forma precisa que o demanda de


engenheiros mecânicos no mercado de trabalho no estado da Bahia cresceu quase o dobro do
22
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

que foi registrado como incremento no âmbito nacional. Também pode ser observado que,
devido a este “boom” no mercado de trabalho da engenharia mecânica na Bahia, a participação
deste segmento de trabalho no mercado nacional aumentou de pouco mais de 3% para 4,6% no
período observado.

2.3. CONTEXTO EDUCACIONAL

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho têm apontado para uma nova forma de
relação entre a ciência e o trabalho. Neste sentido, a educação superior no Brasil tem alcançado
novos patamares na sua demanda, proporcionando novas oportunidades de trabalho nos setores
mais modernos da economia antes restringidos a poucos. Em meados da década passada,
verificou-se que para aumentar o crescimento econômico do país, era necessário investimento
na infraestrutura do país e produzir mão-de-obra qualificada, onde neste campo profissional se
destacam os engenheiros mecânicos.
Neste período, devido ao vultuoso aumento na demanda de engenheiros causada pela
franca expansão econômica, como pode se observar nas Tabelas 2-2 e 2-5, houve uma
mobilização do MEC para evitar um “apagão de engenheiros”, no intuito de divulgar a profissão
do engenheiro, a procura pelo profissional, além da divulgação dos salários crescentes
oferecidos para estes profissionais. Como resultado, entre 2009 e 2012, o número de
ingressantes em engenharia dobrou e o de concluintes aumentou 40% (OIC, 2014).
A Tabela 2-6 apresenta o crescimento no número de interessados em ingressar nos cursos
de Engenharia Mecânica no Brasil, além de outros fatores como o aumento no número de vagas,
matriculados e concluintes no período entre 2004 e 2014.

Tabela 2-6 – Variação no ensino de Engenharia Mecânica(Brasil) entre 2004a 2014

Variação
2004 2014
(%)

Vagas 16.054 62.944 292


Inscritos 51.681 250.249 384
Ingressantes 9.932 47.010 373
Matriculados 38.713 132.175 241
Concluintes 4.346 8.839 103
Fonte: INEP (2017)

23
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Mesmo com o crescimento econômico baixo, em torno de 1 a 3%, a necessidade de


profissionais na área de engenharia permanece, isto porque o número de engenheiros no Brasil
ainda é baixo, quando comparado aos países com o PIB equivalente ao nosso.
Hoje em dia, percebe-se esta grande adesão devido a única forma de acesso ao ensino
superior, utilizando como sistema de seleção o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e o
estabelecimento do Sistema de Seleção Unificada (SISU) que amplia as chances de acesso ao
ensino superior. Outro fator importante é o Programa Universidade para Todos, que concede
bolsas de estudos no Ensino Superior Privado (PROUNI), sendo este programa, o que
corresponde efetivamente ao aumento do número de pessoas inscritas no vestibular.
Estas informações podem ser comprovadas na Tabela 2-6, onde se observa que em 2014
o número de inscritos nos cursos de Engenharia Mecânica passou para mais de 250 mil pessoas,
atingindo uma variação de 384% em uma década. Infelizmente a ausência de dados detalhados
por região ou por estado para o ano de 2004, providos pelo INEP, não permite realizar uma
comparação em um âmbito regional ou local.
Constata-se também o inegável avanço do número de concluintes(103%), embora este
crescimento ainda seja mais modesto que as outras variáveis. Uma série de fatores podem
contribuir para a minoração deste número como a evasão, deficiência na formação básica, o
custo do curso de engenharia ser elevado, no caso das instituições particulares, entre outros.
Desta forma, é possível ver que a variável concluinte se torna central para a discussão da oferta
de engenheiros para o mercado de trabalho. Ao se fazer uma rápida comparação entre
informações contidas nas Tabelas 2-5 e 2-6, chega-se a uma conclusão mais preocupante, na
qual o aumento do número de concluintes nos cursos de Engenharia Mecânica é ligeiramente
superior ao aumento da demanda no âmbito nacional (103% contra 78,9% de aumento na
demanda), e bastante inferior quando verificamos as necessidades do estado da Bahia (103%
ante 144,2% no aumento na demanda). Percebe-se que esforços devem ser concentrados não
apenas na expansão do número de ingressantes, mas principalmente na permanência destes até
concluírem o curso.
Um aspecto que deve ser ressaltado é a forte influência das instituições privadas na
evolução dos indicadores mostrados na Tabela 2-6, principalmente analisando dados mais
recentes. Efetuando um comparativo com base no ano de 2016, cujas informações são
fornecidas pelo INEP (2017) e mostradas na Tabela 2-7, provê a comparação entre as
contribuições das instituições públicas e privadas de ensino no tocante aos indicadores
apresentados na Tabela 2-6, em um âmbito estadual.
24
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Tabela 2-7 – Participação Estadual(Bahia) no Ensino de Engenharia Mecânica em 2016

PÚBLICAS % PUBLICAS PRIVADAS % PRIVADAS


CURSOS 6 24,0 19 76,0
Vagas 268 6,6 3.806 93,4
Inscritos 6.889 42,9 9.161 57,1
Ingressantes 294 13,7 1.847 86,3
Matriculados 1.420 23,3 4.686 76,7
Concluintes 98 26,8% 268 73,2
Fonte: INEP (2017)

Aprofundando o detalhamento das informações para o âmbito da região metropolitana de


Salvador (RMS), a oferta de cursos de engenharia mecânica, tanto por parte de entes públicos
ou privados, é detalhada na Tabela 2-8, onde pode ser observada também a predominância de
instituições de natureza privada quanto a oferta de vagas anuais.

Tabela 2-8 – Relação das instituições que ofertam cursos de Engenharia Mecânica na RMS

REDE INSTITUIÇÃO TURNO VAGAS/ANO


PÚBLICA IFBA (SALVADOR) DIURNO/NOTURNO 60
IFBA (SIMÕES FILHO) DIURNO/NOTURNO 50
UFBA(SALVADOR) DIURNO 72
PRIVADA DOM PEDRO II(SALVADOR) NOTURNO 120
UNIME(SALVADOR) NOTURNO 100
UNIME(L. DE FREITAS)) NOTURNO 100
UNOPAR(SALVADOR) NOTURNO(EAD) 200
UNINASSAU(SALVADOR) NOTURNO(EAD) 100
UNINASSAU (L. DE NOTURNO(EAD)
FREITAS) 100
UNINASSAU (CAMAÇARI) NOTURNO(EAD) 100
UNAMA(SALVADOR) NOTURNO(EAD) 100
UNG(SALVADOR) NOTURNO(EAD) 100
ESTÁCIO(SALVADOR) NOTURNO 400
UCSAL(SALVADOR) MATUTINO/NOTURNO 160
UNIRB(SALVADOR) NOTURNO 200
UNIRUY(SALVADOR) MATUTINO 200
SENAI(SALVADOR) DIURNO 100
UNIJORGE(SALVADOR) MATUTINO/NOTURNO 400
UNIFACS(SALVADOR) MATUTINO/NOTURNO 200
Fonte: ABRIL (2018)

25
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Evidencia-se, por meio da análise dos dados providos pela Tabela 2-7, que o grande vetor
que causou a expansão na quantidade tanto de vagas como de estudantes concluintes
(engenheiros mecânicos), foram as instituições de ensino particulares. Porém, atenção deve ser
destinada para a demanda de inscritos nos processos seletivos, na qual existe um equilíbrio
evidente entre as instituições públicas e privadas. Este equilíbrio na demanda se dá
principalmente pela tradição de qualidade do ensino fornecido pelas instituições públicas e sua
reputação perante o mercado de trabalho. Outro aspecto que corrobora os argumentos
apresentados neste parágrafo é que a relação entra vagas oferecidas nas instituições públicas
sofre um acréscimo, isto é, existem mais matriculados do que as vagas originalmente
disponibilizadas para os cursos de engenharia mecânica. Por outro lado, apenas 48,5% das
vagas disponibilizadas em instituições privadas de ensino em engenharia mecânica são
ocupadas.
As informações contidas na Tabela 2-8 confirmam as conclusões obtidas durante a análise
dos dados da Tabela 2-7, no tocante à predominância das instituições privadas na oferta de
vagas, acrescentando o fato que a região metropolitana de Salvador apresenta, tanto para a rede
pública, como para a rede privada de ensino, cerca de 70% do total de vagas para engenharia
mecânica ofertadas em todo estado. Também pode ser vista, dentro da Tabela 2-7, a difusão de
cursos oferecidos na modalidade de Educação a Distância (EAD), que representam cerca de
25% do total de vagas ofertados na região.
De acordo com SALERNO, et al.(2014), o progresso tecnológico de uma determinada
nação ou região está diretamente ligado à quantidade de engenheiros. Logo, uma forma de
comparar o grau de desenvolvimento tecnológico entre nações distintas, e uma das mais
tradicionais, é relacionar a quantidade de graduados em engenharia para 10.000 habitantes do
país. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP,
2017), a graduação brasileira, tem superado a proporção de ingressantes para cada dez mil
habitantes na maioria das áreas do conhecimento, que é superior à média dos países da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o
Censo realizado pelo INEP em 2013, os destaques foram para as áreas de engenharia, produção
e construção. Embora haja um crescimento nestes dados da educação superior como um todo,
quando relaciona-se, em particular, a quantidade de alunos graduados em engenharia, o Brasil
não apresenta um bom desempenho. Estas informações são apresentadas na Figura 2-2.

26
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Figura 2-2– Número de engenheiros graduados por 10.000 habitantes por países no
período de 2011 a 2012.

Fonte: OIC (2014)

Visualmente, ao observar a Figura 2-2, conclui-se que a engenharia, a qual é um dos


pilares do desenvolvimento tecnológico de qualquer nação, no Brasil, ainda tem um
desempenho pífio em comparação com os demais países da OCDE, mesmo apesar dos
progressos apresentados na última década. Isto reforça as conclusões realizadas comparando,
no caso em específico, a relação entre as evoluções de oferta versus demanda para o caso da
Engenharia Mecânica, feito por meio do cruzamento entre as informações providas pelas
Tabelas 2-5 e 2-6.
Fazendo análise similar a realizada pela OCDE, observa-se na Tabela 2-9, a distribuição
regional dos concluintes de engenharia por 10.000 habitantes por unidade da federação, para
período de 2000 a 2012.

27
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Tabela 2-9 – Número de engenheiros por 10.000 habitantes, nos Estados.

Fonte: OIC, 2014

Percebe-se, a partir das informações providas pela Tabela 2-9, que os grandes centros
formadores de engenheiros se encontram no sudeste do Brasil. Embora tenha ocorrido um
28
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

crescimento do número de engenheiros formados no Nordeste, percebe-se através dos dados


que há a necessidade de formação de mais engenheiros no Estado da Bahia. Em 2012, apesar
do imenso progresso visto na Tabela 2-9, formou-se na Bahia o equivalente a 1,40 engenheiros
para cada 10.000 habitantes, que representa que o número de concluintes está abaixo da média
nacional de 2,79 e muito abaixo da média dos principais países em desenvolvimento.
Fundamentados nas informações sócio-econômicas e educacionais aqui apresentadas,
todos os argumentos confluem para o fato de que o incentivo a formação de Engenheiros
Mecânicos, iniciado na década passada, deve permanecer, de forma a servir de arcabouço
tecnológico para a continuidade do desenvolvimento estadual, e consequentemente nacional
(SALERNO, ET AL. 2014). Também observa-se que o foco, diante do quadro atual da ainda
pouca quantidade de estudantes concluintes, deve ser o de minimizar a evasão para garantir que
a evolução na oferta de vagas nos cursos venha a refletir, para um curto intervalo de tempo, na
quantidade de Engenheiros Mecânicos formados, cidadãos preparados a interagir comum
mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico. O Engenheiro Mecânico, enquanto
ator social, oportuniza a transformação de saberes, é capaz de problematizar, aplicar e
desenvolver novas tecnologias para atuar na definição, análise e solução de problemas sociais,
ambientais, éticos e econômicos, sempre comprometido com o desenvolvimento humano
sustentável. Neste contexto, o campus de Salvador do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia
da Bahia apresenta aspectos positivos quanto aos demais cursos listados na Tabela 2-8, pois é,
dentre todos, o único curso de Engenharia Mecânica de uma instituição pública, de qualidade
amplamente reconhecida pela sociedade, localizado em salvador e com aulas em sua maior
parte no turno NOTURNO
Em 2019, por meio deste projeto pedagógico, pretende-se modernizar o curso de
Engenharia Industrial Mecânica, dando a este um caráter mais amplo e sincronizado com as
atuais necessidades da sociedade. Diante destas demandas e oportunidades, é elaborado o novo
projeto pedagógico para o curso de ENGENHARIA MECÂNICA do IFBA, campus de
Salvador.

29
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

2.4. PERFIL INSTITUCIONAL

2.4.1. Missão da IES

Promover a formação do cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino, pesquisa e


extensão com qualidade socialmente referenciada, objetivando o desenvolvimento sustentável
do país (IFBA, 2017).

2.4.2. Visão da IES

Transformar o IFBA numa Instituição de ampla referência e de qualidade de ensino no


País, estimulando o desenvolvimento do sujeito crítico, ampliando o número de vagas e cursos,
modernizando as estruturas físicas e administrativas, bem como ampliando a sua atuação na
pesquisa, extensão, pós-graduação e inovação tecnológica (IFBA, 2013).

2.4.3. Princípios da IES

De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (IFBA, 2013), são princípios do IFBA:
 Indissociabilidade: Será sempre observada a integração entre ensino, pesquisa e
extensão, buscando a articulação de diferentes áreas de conhecimento;
 Verticalização: Verticalização entre os diversos níveis e modalidades de ensino;
 Continuidade: As áreas técnicas/tecnológicas promoverão oportunidades para uma
educação continuada;
 Unificação: Buscar-se-á a unificação entre cultura/conhecimento e trabalho, para
desenvolver as funções do pensar e do fazer;
 Integração: A busca da integração interdisciplinar permitirá a geração, construção
e utilização do conhecimento produzido pelo ensino e pela pesquisa aplicada para
solução de problemas econômico-sociais da região.
 Inovação: A implementação da inovação científica, tecnológica, artística, cultural,
educacional e esportiva deverá orientar as ações da Instituição;
 Democracia: A Instituição promoverá a vivência democrática, buscando a
participação da comunidade acadêmica nos processos de planejamento e gestão.

30
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

 Qualificação: A Instituição buscará, de modo permanente, a qualificação e a


capacitação de seu quadro de pessoal e a melhoria de sua estrutura, de seus processos
organizacionais e de seus programas e ações;
 Autonomia: O IFBA preservará a autonomia didático-científica, administrativa,
disciplinar e de gestão financeira e patrimonial;
 Respeito: A Instituição deverá assegurar o respeito e a valorização da pessoa
humana em sua singularidade e diversidade;
 Responsabilidade: O instituto terá compromisso com o bem público, sua
administração e sua função na sociedade, primando sempre pelo bem comum, pela
ética e priorizando a satisfação das necessidades coletivas à frente das pessoais;
 Inserção: O IFBA deverá se integrar à sociedade em seu contexto socioeconômico
e cultural no âmbito regional, nacional e internacional;
 Difusão: O IFBA disponibilizará todo conhecimento que desenvolver, dando
suporte aos arranjos produtivos locais, nas áreas social e cultural;
 Permanência: A instituição deverá desenvolver uma política de assistência aos
estudantes em situação de vulnerabilidade social, possibilitando a acessibilidade e
inclusão de pessoas com deficiências e necessidades educativas específicas;
 Inclusão: Ações Afirmativas de inclusão e garantia de acesso para egressos de
Escolas Públicas e/ou em situações de vulnerabilidade social, levando em
consideração as questões étnico-raciais e de gênero;
 Qualidade: O IFBA buscará sempre a excelência no Ensino na Pesquisa e Extensão;
 Equidade: O Instituto promoverá nas suas relações ações de equidade;
 Transparência: Os servidores, principalmente quando ocuparem um cargo de
direção ou função gratificada, têm a obrigação de divulgar seus atos administrativos
e pedagógicos de forma ampla, irrestrita;
 Sustentabilidade: O IFBA comprometer-se-á com a preservação ambiental, de
forma a garantir a sustentabilidade nas suas ações.
 Trabalho: O trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com
a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta política-pedagógica e do
desenvolvimento curricular.

31
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

3. CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1. JUSTIFICATIVA DO CURSO

O Contexto apresentado anteriormente apresenta uma tendência à qualificação de mão de


obra nas áreas de engenharias para compor um novo cenário que se alinha nos empreendimentos
da diversificação industrial o que corresponde ao atual cenário socioeconômico brasileiro que
inspira a necessidade de se impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico da nação e
acenam a premente formação de uma grande quantidade de engenheiros capazes de se adaptar
a novos ambientes onde o impacto social, econômico e ambiental de sua atuação é cada vez
mais imprescindível. Essa formação não deve ser pautada somente pela demanda do mercado
de trabalho, mas também pela compreensão da atuação deste novo profissional frente aos
profundos contrastes sociais e ao dinamismo das mudanças tecnológicas, que tornam a maioria
dos conhecimentos obsoletos em curto prazo. Também torna-se perceptível, pelas informações
apresentadas nos contextos econômicos e educacionais deste projeto, a necessidade de reduzir
a evasão e retenção nos cursos de engenharia, tornando os mesmos mais interativos e atraentes
para o estudante ingressante.
É sentimento nacional que o Brasil não será capaz de fazer frente às necessidades de
incorporar tecnologia na velocidade necessária para sair do subdesenvolvimento e se tornar
competitivo, caso não haja um contingente expressivo de engenheiros bem formados e capazes
de se atualizar continuamente(Sicsú e Castelar, 2009). Também é sentimento nacional que o
Brasil enfrenta outro grande desafio centrado nas áreas tradicionais da engenharia, onde se faz
necessário modernizar e ampliar a sua infraestrutura, implicando em novos desafios para os
engenheiros. O profissional de Engenharia Mecânica tem uma atuação bastante ampla, pois é o
profissional que utiliza os conhecimentos de matemática e física para projetar, construir e operar
sistemas mecânicos, estando diretamente ligada à industrialização. Dessa forma, pode-se
considerar o engenheiro mecânico como um profissional importante quando se quer promover
o desenvolvimento industrial. Tendo em vista a realidade e as características da região
metropolitana de Salvador, a área de Engenharia Mecânica torna-se muito interessante, pois
este profissional, possuidor de capacitação técnico cientifico, estaria engajado nas questões
relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e organizacional do setor industrial da região,
levando a uma melhoria da qualidade de vida da população.

32
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Nesse sentido, seguindo a tradição do Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia da Bahia de contribuir para o desenvolvimento regional e nacional, a elaboração de
um novo PPC do curso de Engenharia Mecânica no campus de Salvador vem atender a
expectativa da diversificação que se vislumbra, contribuindo para a formação de profissionais
especializados, com grande demanda em nível nacional e regional, onde podemos encontrar um
cenário repleto de indústrias de diversos seguimentos: derivados de petróleo e gás, poliuretano,
aço, construção civil, alimentos, pneus, petroquímicos, plásticos, automotivo, etc. Seguimentos
esses, compostos de organizações tradicionais e algumas em processo de implantação e
montagem. Devido a esta nova configuração diversificada do mercado de trabalho atual,
propõe-se neste novo projeto pedagógico, a mudança na denominação do curso, de Engenharia
Industrial Mecânica para Engenharia Mecânica. Além de todas as circunstâncias harmônicas
que o IFBA – campus de Salvador possui, sua localização geográfica se constitui em uma
posição estratégica, pois está nas proximidades do Centro Industrial de Aratu e do Pólo
industrial de Camaçari, além disso, atende estudantes do próprio município e da RMS, dos quais
podemos citar: Camaçari, Lauro de Freitas, Candeias, Dias d’Ávila, Simões Filho, São
Sebastião do Passé, Mata de São João, Vera Cruz, São Francisco do Conde, Pojuca, Itaparica e
Madre de Deus. Perfazendo um total de 3.984.583 habitantes, distribuídos em uma área total de
4.375 km2, a maior região metropolitana e mais populosa do nordeste brasileiro.
Assim, a implementação do PPC do curso de graduação em Engenharia Mecânica,
contribuirá para a consolidação da Instituição como promotora do desenvolvimento técnico e
científico regional, seguindo a orientação de verticalização, através da integração dos diferentes
níveis e modalidades de ensino, já que oferece vários cursos técnicos, tecnológicos,
licenciaturas e engenharias.

3.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO

O curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador tem como princípios


fundamentais:
 Sintonia com a sociedade e o mundo produtivo;
 Diálogo com os arranjos produtivos, culturais, locais e regionais;
 Preocupação com o desenvolvimento humano sustentável;

33
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

 Possibilidade de estabelecer metodologias que viabilizem a ação pedagógica


interdisciplinar dos saberes;
 Realização de atividades em ambientes de formação para além dos espaços
convencionais;
 Interação de saberes teórico-práticos ao longo do curso;
 Percepção da pesquisa e da extensão como sustentáculo das ações na construção do
conhecimento;
 Construção da autonomia dos discentes na aprendizagem;
 Mobilidade, buscando a interação não apenas entre os campi do instituto, mas também
entre instituições nacionais;
 Integração da comunidade discente de diferentes níveis de modalidades de ensino para
concretizar o princípio de verticalização.

3.3. OBJETIVOS DO CURSO

3.3.1. Geral

O curso de Engenharia Mecânica do campus de Salvador visa formar engenheiros de


forma plena e com forte embasamento técnico-científico, capaz de enfrentar com competência
os desafios nas diversas áreas profissionais, em especial: indústrias de manufatura, geração de
energia, petroquímica, extração mineral, gestão, manutenção entre outras, a fim de contribuir
com o crescimento do país, bem como fortalecimento da infraestrutura no Estado da Bahia.

3.3.2. Específicos

• Capacitar os discentes nas diversas áreas da Engenharia Mecânica, de acordo com as


aptidões, interesses e o respeito ao tempo de cada indivíduo;
• Construir o espírito crítico em todos os atores envolvidos no processo (docentes, discentes,
técnicos e sociedade), potencializando a criatividade e no desenvolvimento de projetos;
• Formar engenheiros mecânicos capazes de elaborar, supervisionar e fiscalizar projetos de
instalações mecânicas, observando sempre a viabilidade técnico-econômica, ambiental e
de modo sustentável;

34
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

• Proporcionar ao discente, a competência para atuar em sistemas industriais complexos;


• Fornecer ao formando um embasamento sólido que permita dar prosseguimento a seus
estudos em pós-graduação;
• Contribuir na formação humanística do futuro engenheiro, com vistas nas
responsabilidades socioambientais e de acessibilidade;
• Atender as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de engenharia;
• Atender a legislação profissional, com atribuições condizentes com as Resoluções relativas
a atribuições profissionais do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CONFEA).

3.4. PERFIL DO EGRESSO

Em consonância com o artigo 4º da Resolução CNE/CES 11 (MEC, 2002), formação do


engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício
das seguintes competências e habilidades gerais:
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
• Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
• Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
• Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
• Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
• Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; assumir a postura de
permanente busca de atualização profissional.
O perfil do egresso do Curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador é
de um profissional plenamente qualificado, pronto para acompanhar e interagir com
tecnologias existentes no mercado, por seus conhecimentos técnicos e sua capacidade de

35
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

resolver problemas. De maneira resumida, o perfil do engenheiro mecânico deve contemplar as


seguintes competências:
• Realizar perícia técnica em equipamentos e componentes mecânicos;
• Especificar, calcular e desenhar sistemas, conjuntos mecânicos, componentes e
ferramentas;
• Controlar o processo produtivo e a qualidade do produto;
• Elaborar normas, manuais e especificações técnicas;
• Elaborar planos de manutenção preventiva e preditiva, inspecionando, testando e coletando
dados técnicos de funcionamentos de sistemas, conjuntos mecânicos e componentes;
• Participar de programas de treinamentos quando solicitado;
• Trabalhar obedecendo às normas técnicas de segurança, qualidade, produtividade, higiene
e preservação ambiental;
• Utilizar e se manter atualizado com as novas tecnologias e softwares;
• Estudo de viabilidade técnico-econômica;
• Assistência, assessoria e consultoria;
• Elaborar orçamentos;
• Atuar nas mais diversas áreas da engenharia de modo a respeitar as diferenças, à tolerância
e à solidariedade;
• Atuar de forma criativa e arrojada na percepção, definição, análise e formulação de
soluções de problemas políticos, éticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, sempre
comprometido com o desenvolvimento humano sustentável.

3.5. REQUISITOS DE ACESSO

As formas de ingresso ao curso de Engenharia Mecânica do IFBA, Campus de Salvador são


previstas nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior:
• Admissão de estudantes do curso será realizada pelo sistema de seleção unificada SISU
adotado pelo IFBA;
• Admissão de estudantes, caso haja vagas remanescentes, poderá ser feita por
transferência interna e externa, categoria de aluno especial, categoria de aluno ouvinte,
convênio, intercâmbio ou acordo cultural e diplomado de ensino superior.

36
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

Poderá cursar o bacharelado em Engenharia Mecânica, o concluinte do ensino médio


oficial ou aquele que obtiver equivalência na forma da legislação educacional vigente. O
processo seletivo obedecerá à legislação em vigor e as determinações do Conselho Superior
(CONSUP) do IFBA.
O processo seletivo para admissão de estudantes regulares ao primeiro período do curso
será realizado anualmente, sendo sessenta (60) o total de vagas ofertadas, com entrada de trinta
(30) novos estudantes a cada semestre, de acordo com a classificação obtida. Obedecendo a
Resolução nº 31, de 09 de junho de 2016 do CONSUP, o processo seletivo para ingresso no
primeiro período do curso se dá exclusivamente através do Sistema de Seleção Unificada
(SISU), podendo ser substituído por determinação do Conselho Superior do IFBA ou de forma
a obedecer à legislação em vigor.
A realização dos Processos Seletivos do IFBA (PROSEL) fica a cargo da Pró-Reitoria
de Ensino (PROEN) e do Departamento de Seleção de Estudantes (DESEL), aos quais cabe a
responsabilidade de planejar, coordenar, executar e divulgar todas as informações pertinentes
de acordo com o calendário específico.
Em obediência à lei 12.711 de 29/08/2012, ao Decreto nº 7.824/2012 e à Portaria
Normativa do MEC nº 18 de 11/10/2012, está estabelecido o sistema de reservas de 50%
(cinquenta por cento) das vagas do processo seletivo regular para estudantes que cursaram
integralmente o ensino médio em escolas públicas. Tal regulamentação leva em consideração
que a distribuição de vagas não é fixa, sendo definida segundo proporção que considera o último
censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (Art. 3 - lei 12.711 de
29/08/2012).
Essas vagas são preenchidas (por curso e turno) por autodeclarados pretos, pardos e
indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população do
estado da Bahia. Em cumprimento ao Decreto Federal nº 3298/99 são disponibilizadas 5% das
vagas para os candidatos com necessidades educativas especiais. As vagas destinadas a estes
candidatos, que não forem preenchidas, retornarão ao quadro geral de vagas.
Caso haja a existência de vagas remanescentes, serão admitidos estudantes aos semestres
subsequentes ao primeiro, nas condições a seguir:

 Transferência interna e externa de estudantes, caracterizada pela transposição da


vida acadêmica do estudante de um curso para outro, seja a partir da própria
instituição, ou a partir de instituição distinta;

37
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

 Matrícula do portador de diploma de nível superior graduado por instituição de


ensino superior, nacional ou estrangeira, oficial ou reconhecida;
 Matrícula de estudante de outras instituições de ensino, inclusive estrangeiras,
observado o estabelecido em convênio, intercâmbio ou acordo cultural.
Para a admissão desses estudantes, será publicado e divulgado edital de processo seletivo
constando as vagas por semestre e demais procedimentos para inscrições, entrega de
documentação, bem como períodos de resultados e de matrícula.
Nos casos de transferência de servidor público civil ou militar, removido ex-oficio e de
seus dependentes – quando for caracterizada a interrupção de estudos – a matrícula será
concedida independentemente de vaga e de prazos estabelecidos, caracterizando a
Transferência ex-Oficio.
Adicionalmente, existe a possibilidade de admissão de aluno especial e aluno ouvinte.
Estes podem ser considerados como estudantes que desejam cursar disciplinas isoladas, sem
qualquer vínculo com o curso. Esta admissão também é condicionada à existência de vagas. Em
todos os casos de admissão de estudantes a períodos subsequentes ao primeiro período do curso,
será obedecido o disposto nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior (NAES).

4. ESTRUTURA DO CURSO

4.1. REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO

O curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus Salvador, tem como regime de


matrícula a inscrição semestral em componentes curriculares, e terá como tempo de
integralização mínimo de 10 semestres e no máximo de 16 semestres.

4.2. NÚCLEOS E COMPONENTES CURRICULARES

O desenho curricular do curso aqui proposto, elaborado de acordo com a Resolução


CNE/CES 11(MEC, 2002), é composta por três Núcleos. O Núcleo Básico (NB) refere-se aos
saberes comuns à área das ciências e fornece suporte para a formação dos futuros Engenheiros,
como um todo. O Núcleo profissionalizante (NP) é desenvolvido em uma perspectiva
integradora dos conteúdos básicos, trabalhado, preferencialmente, ao longo de toda a formação

38
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

do Engenheiro, ainda de forma geral. Já o Núcleo de Formação Específica (NE) trata dos
conhecimentos relacionados à formação específica do Engenheiro Mecânico em si, e são
aprofundados, tanto na perspectiva dos conhecimentos científico-tecnológicos, quanto na
perspectiva da transposição didática dos conteúdos.
No Quadro 4-1, estão relacionados os componentes curriculares por Núcleos com o
detalhamento das respectivas cargas horárias e créditos. Importante alertar para o fato de que
dois componentes curriculares distintos, mas de cargas horárias idênticas podem apresentar
quantidades de créditos diferentes. Estas diferentes configurações decorrem do fato de que, por
convenção do campus de Salvador para alocação de créditos, 30 horas teóricas correspondem a
2 créditos, enquanto a mesma quantidade de horas destinadas a atividades equivalem a 1 crédito.

Quadro 4-1-Distribuição dos componentes curriculares por núcleos.


COD Formação Código C. Horária Créditos

NÚCLEO BÁSICO T P O TOT T P O TOT


1 Metodologia da Pesquisa HUM103 60 0 0 60 4 0 0 4
2 Optativas da área de Linguagens ---------- 30 0 0 30 2 0 0 2
3 Programação para Engenharia INF410 30 30 0 60 2 1 0 3
4 Desenho Técnico DES200 30 30 0 60 2 1 0 3
5 Cálculo Diferencial e Integral I MAT223 90 0 0 90 6 0 0 6
6 Cálculo Diferencial e Integral II MAT224 90 0 0 90 6 0 0 6
7 Cálculo Diferencial e Integral III MAT225 90 0 0 90 6 0 0 6
8 Cálculo Diferencial e Integral IV MAT226 60 0 0 60 4 0 0 4
9 Álgebra Vetorial e Geometria Analítica MAT217 60 0 0 60 4 0 0 4
10 Álgebra Linear MAT218 60 0 0 60 4 0 0 4
NB

11 Probabilidade e Estatística MAT219 60 0 0 60 4 0 0 4


12 Física Geral e Experimental I FIS211 60 30 0 90 4 1 0 5
13 Física Geral e Experimental II FIS212 60 30 0 90 4 1 0 5
14 Física Geral e Experimental III FIS213 60 30 0 90 4 1 0 5
15 Química Geral QUI560 60 30 0 90 4 1 0 5
16 Administração ADM520 60 0 0 60 4 0 0 4
17 Economia ADM530 60 0 0 60 4 0 0 4
18 Ciências do Ambiente ENG531 60 0 0 60 4 0 0 4
19 Ética e Valores Humanos HUM152 60 0 0 60 4 0 0 4
Optativas da Área de Humanidades, Ciências Sociais e
---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
20 Cidadania
SUT-TOTAL 1200 180 0 1380 80 6 0 86
NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE T P O TOT T P O TOT
1 Cálculo Numérico MAT215 30 30 0 60 2 1 0 3
2 Higiene e Segurança no Trabalho ENG530 60 0 0 60 4 0 0 4
3 Desenho Mecânico DES201 30 30 0 60 2 1 0 3
4 Eletrotécnica Geral ENG403 60 0 0 60 4 0 0 4
5 Termodinâmica Para Engenharia Mecânica ENG345 90 0 0 90 6 0 0 6
NP

6 Transmissão de Calor ENG522 60 0 0 60 4 0 0 4


7 Mecânica Geral I ENG317 60 0 0 60 4 0 0 4
8 Mecânica Geral II ENG318 60 0 0 60 4 0 0 4
9 Mecânica dos Sólidos I ENG328 60 0 0 60 4 0 0 4
10 Mecânica Dos Fluidos ENG520 60 0 0 60 4 0 0 4
11 Materiais de Construção Mecânica I ENG301 30 30 0 60 2 1 0 3

39
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

12 Materiais de Construção Mecânica II ENG302 30 30 0 60 2 1 0 3


13 Projeto Assistido por Computador ENG341 30 30 0 60 2 1 0 3
14 Metrologia e Controle Dimensional ENG303 30 30 0 60 2 1 0 3
SUB-TOTAL 690 180 0 870 46 6 0 52
NÚCLEO ESPECÍFICO T P O TOT T P O TOT
1 Introdução à Engenharia Mecânica ENG316 30 0 0 30 2 0 0 2
2 Mecânica dos Sólidos II ENG329 60 0 0 60 4 0 0 4
3 Processos de Fabricação I ENG304 30 30 0 60 2 1 0 3
4 Planejamento, Programação e Controle da Produção ENG326 60 0 0 60 4 0 0 4
5 Automação Industrial I ENG335 30 30 0 60 2 1 0 3
6 Máquinas Térmicas ENG346 60 0 0 60 4 0 0 4
7 Máquinas de Fluxo ENG321 60 0 0 60 4 0 0 4
8 Processos de Fabricação II ENG305 30 30 0 60 2 1 0 3
9 Mecanismos ENG312 60 0 0 60 4 0 0 4
NE

10 Vibrações Mecânicas ENG314 60 0 0 60 4 0 0 4


11 Elementos de Construção de Máquinas I ENG330 60 0 0 60 4 0 0 4
12 Optativa de Conteúdo Específico I ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
13 Optativa de Conteúdo Específico II ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
14 Optativa de Conteúdo Específico III ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
15 Optativa de Conteúdo Específico IV ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
16 Optativa de Conteúdo Específico V ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
17 Optativa de Conteúdo Específico VI ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
18 Optativa de Conteúdo Específico VII ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
19 Optativa de Conteúdo Específico VIII ---------- 60 0 0 60 4 0 0 4
SUB-TOTAL ---------- 1020 90 0 1110 68 3 0 71
TOTAL DOSNÚCLEOS(NB+NP+NE) ---------- 2910 450 0 3360 194 15 0 209
Trabalho de Conclusão de Curso ENG350 0 0 60 60 0 0 4 4
Atividades Complementares ---------- 0 0 30 30 0 0 2 2
Projeto Interdisciplinar I ENG348 0 0 30 30 0 0 2 2
Projeto Interdisciplinar II ENG349 0 0 30 30 0 0 2 2
Estágio Supervisionado ENG313 0 0 180 180 0 0 12 12
TOTAL ---------- 2910 450 330 3690 194 15 22 231

Fazem parte do currículo comum, componentes que podem ser cursados em caráter
optativo como enriquecimento curricular, de acordo com o interesse do discente. Tais
componentes optativos estão divididos em dois grupos: Componentes Curriculares Optativos
de Humanidades e Linguagens (Quadro 4-2) e Componentes Curriculares Optativos de
Conteúdos Específicos (Quadro 4-3).
Dentro do âmbito dos componentes optativos de humanidades e linguagens (Quadro 4-
2), o discente deverá cursar dois componentes, sendo obrigatoriamente um componente da Área
de ÁREA DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS ECIDADANIA e um componente da
ÁREA DE LINGUAGENS.

Quadro 4-2–Componentes Curriculares Optativos de Humanidades e Linguagens


COD Área C. Horária Créditos
ÁREA DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS E Pré-Requisito
CIDADANIA T P TOT T P TOT
HUM102 Psicologia Aplicada ao Trabalho 60 0 60 4 0 4 ----------
HUM101 Sociologia 60 0 60 4 0 4 ----------
ÁREA DE LINGUAGENS T P TOT T P TOT
LET117 Inglês Instrumental 30 0 30 2 0 2 ----------
40
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

LET130 Práticas de Leitura e Produção de Textos 60 0 60 4 0 4 ----------


LET112 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 30 0 30 2 0 2 ----------
LET128 Espanhol instrumental 30 0 30 2 0 2 ----------

Dentro do âmbito dos componentes curriculares optativos de conteúdos específicos, o


discente poderá optar dentre um universo de trinta componentes desta modalidade para cursar
oito, de acordo com o interesse do discente, bem como da disponibilidade dos respectivos
departamentos em ofertá-los nos semestres. O Quadro 4-3 relaciona os componentes
curriculares de conteúdo específico disponibilizados pelo curso de Engenharia Mecânica, que
são divididos em cinco áreas de interesse: Materiais, Produção, Manutenção, Projetos,
Energia e Controle e Automação.

Quadro 4-3–Componentes Curriculares Optativos de Conteúdos Específicos

COD Área C. Horária Créditos


Pré-Requisito
MATERIAIS T P TOT T P TOT
MCO301 Materiais Metálicos 60 0 60 4 0 4 ENG302
MCO306 Caracterização de Materiais 60 0 60 4 0 4 ENG302
ENG302
MCO303 Metalurgia Mecânica 60 0 60 4 0 4
ENG305
MCO304 Corrosão 60 0 60 4 0 4 ENG302
MCO305 Materiais Avançados 60 0 60 4 0 4 ENG302
PRODUÇÃO T P TOT T P TOT
PMO301 Gerência da Produção 60 0 60 4 0 4 ENG326
PMO302 Projeto de Fábrica 60 0 60 4 0 4 ENG326
PMO303 Confiabilidade de Sistemas 60 0 60 4 0 4 ENG326
PMO304 Organização de Sistemas de Produção 60 0 60 4 0 4 ENG326
ADM512 Gestão da Qualidade 60 0 60 4 0 4 ENG326
MANUTENÇÃO T P TOT T P TOT
MEO301 Manutenção de Equipamentos Rotativos 60 0 60 4 0 4 ENG321
MEO302 Inspeção de Equipamentos 60 0 60 4 0 4 ENG305
MEO304 Tecnologia da Soldagem 60 0 60 4 0 4 ENG305
MEO305 Planejamento e Programação da Manutenção 60 0 60 4 0 4 ENG321
ENG306 Equipamentos de Processos 60 0 60 4 0 4 ENG305
PROJETOS T P TOT T P TOT
PRJ301 Elementos de Construção de Máquinas II 60 0 60 4 0 4 ENG330
ENG330
Engenharia Assistida por Computador 60 0 60 4 0 4
PRJ302 ENG341
PRJ303 Inovação Tecnológica e Empreendedorismo 60 0 60 4 0 4 ENG330
ENG315 Máquinas de Elevação e Transporte 60 0 60 4 0 4 ENG330
PRJ304 Tubulações Industriais 60 0 60 4 0 4 ENG329
ENERGIA T P TOT T P TOT
ENE301 Energias Renováveis I 60 0 60 4 0 4 ENG346
ENE302 Sistemas Térmicos de Potência 60 0 60 4 0 4 ENG346
ENE303 Motores de Combustão Interna 60 0 60 4 0 4 ENG346
ENE304 Permutadores de Calor 60 0 60 4 0 4 ENG346
ENE305 Refrigeração e Ar Condicionado 60 0 60 4 0 4 ENG346
CONTROLE E AUTOMAÇÃO T P TOT T P TOT
ENG404 Eletrônica Analógica e Digital 60 0 60 4 0 4 ENG403
ENG433 Instrumentação Industrial 60 0 60 4 0 4 ENG335
ENG459 Controle 60 0 60 4 0 4 ENG335

41
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

ENG454 Automação Industrial II 60 0 60 4 0 4 ENG335


ENG340 Programação CAM/CNC 60 0 60 4 0 4 ENG305

É importante ressaltar que a escolha dos conteúdos específicos não significa em uma área
de ênfase, pois o discente poderá optar livremente em cursar componentes curriculares dentre
as seis áreas de interesse disponíveis para o curso.

4.3. MATRIZ CURRICULAR

Os componentes curriculares ofertados no curso de Engenharia Mecânica são distribuídos


em dez semestres, de forma a permitir a construção do perfil do egresso. A matriz curricular do
curso é composta por componentes obrigatórios e optativos, sendo estes distribuídos em várias
áreas da engenharia mecânica, áreas correlatas e de formação geral. Na definição dos conteúdos
curriculares, levaram se em consideração a concepção e os objetivos do curso, bem como o
perfil profissional pretendido. Foram observadas, também, o mundo do trabalho, as mudanças
socioeconômicas e tecnológicas, bem como o atendimento aos requisitos legais e normativos
que regulamentam as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia.
O Quadro 4-4 apresenta a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo
e a distribuição da carga horária e créditos.

Quadro 4-4- Distribuição dos Componentes Curriculares por semestre

Sem. Componente Curricular Cr. C.H. C.H. C.H. C.H. Pré-Req.


Teórica Prática Outros Total
1 MAT217 – Álgebra Vetorial e Geometria Analítica 4 60 0 0 60 -----
1 MAT223 – Cálculo Diferencial e Integral I 6 90 0 0 90 -----
1 ENG316 – Introdução à Engenharia Mecânica 2 30 0 0 30 -----
1 ADM530 – Economia 4 60 0 0 60 -----
1 DES200 – Desenho Técnico 3 30 30 0 60 -----
TOTAL DO PRIMEIRO SEMESTRE 19 270 30 0 300 -----
2 MAT218 – Álgebra Linear 4 60 0 0 60 MAT217
2 MAT224 – Cálculo Diferencial e Integral II 6 90 0 0 90 MAT223
2 MAT219 – Probabilidade e Estatística 4 60 0 0 60 MAT223
2 FIS211 – Física Geral e Experimental I 5 60 30 0 90 MAT223
2 QUI560 – Química Geral 5 60 30 0 90 -----
TOTAL DO SEGUNDO SEMESTRE 24 330 60 0 390 -----
3 MAT225 – Cálculo Diferencial e Integral III 6 90 0 0 90 MAT224
3 FIS212 – Física Geral e Experimental II 5 60 30 0 90 FIS211
3 ENG317 – Mecânica Geral I 4 60 0 0 60 FIS211
3 ENG301 – Materiais de Construção Mecânica I 3 30 30 0 60 QUI560

42
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

3 DES201 – Desenho Mecânico 3 30 30 0 60 DES200


TOTAL DO TERCEIRO SEMESTRE 21 270 90 0 360 -----
4 MAT226 – Cálculo Diferencial e Integral IV 4 60 0 0 60 MAT225
4 FIS213 – Física Geral e Experimental II 5 60 30 0 90 FIS212
4 ENG520 – Mecânica dos Fluidos 4 60 0 0 60 FIS212
ENG317
4 ENG318 – Mecânica Geral II 4 60 0 0 60 ENG317
4 ENG302 – Materiais de Construção Mecânica II 3 30 30 0 60 ENG301
4 INF410 – Programação para Engenharia 3 30 30 0 60 -----
TOTAL DO QUARTO SEMESTRE 23 300 90 0 390 -----
MAT226
5 MAT215 – Cálculo Numérico 4 60 0 0 60
INF410
5 ENG345 – Termodinâmica para Engenharia 6 90 0 0 90 FIS212
5 Optativa de Linguagens 2 30 0 0 30 Quadro 4-2
5 ENG328 – Mecânica dos Sólidos I 4 60 0 0 60 ENG317
5 ENG303 – Metrologia e Controle Dimensional 3 30 30 0 60 MAT219
5 ENG341 – Projeto Assistido por Computador 3 30 30 0 60 DES201
TOTAL DO QUINTO SEMESTRE 22 300 60 0 360 -----
6 ENG403 – Eletrotécnica Geral 4 60 0 0 60 FIS213
6 ENG522 – Transmissão de Calor 4 60 0 0 60 ENG520
6 ENG531 – Ciências do Ambiente 4 60 0 0 60 ENG520
6 ENG329 – Mecânica dos Sólidos II 4 60 0 0 60 ENG328
6 ENG304 – Processos de Fabricação I 3 30 30 0 60 ENG302
ENG303
6 ENG348 – Projeto Interdisciplinar I 2 0 0 30 0 ENG341
TOTAL DO SEXTO SEMESTRE 21 270 30 30 330 -----
7 ENG335 – Automação Industrial I 4 60 0 0 60 ENG403
7 ENG346 – Máquinas Térmicas I 4 60 0 0 60 ENG345
ENG522
7 ENG321 – Máquinas de Fluxo 4 60 0 0 60 ENG520
7 ENG330 – Elementos de Construção de Máquinas I 4 60 0 0 60 ENG329
7 ENG305 – Processos de Fabricação II 3 30 30 0 60 ENG304
7 ENG326 – Planejamento, Programação e Controle 4 60 0 0 60 MAT219
da Produção
TOTAL DO SÉTIMO SEMESTRE 23 330 30 0 360 -----
8 Optativa de Conteúdo Específico I 4 60 0 0 60 Quadro 4-3
8 Optativa de Conteúdo Específico II 4 60 0 0 60 Quadro 4-3
8 Optativa de Conteúdo Específico III 4 60 0 0 60 Quadro 4-3
8 ENG314 – Vibrações Mecânicas 4 60 0 0 60 ENG318
ENG330
8 ENG312 - Mecanismos 4 60 0 0 60 ENG330
8 ENG530 – Higiene e Segurança no Trabalho 4 60 0 0 60 -----
ENG348
8 ENG349 – Projeto Interdisciplinar II 2 0 0 30 30 ENG330
ENG346
TOTAL DO OITAVO SEMESTRE 26 360 0 30 390 -----
9 HUM152 – Ética e Valores Humanos 4 60 0 0 60 -----
9 Optativa de Conteúdo Específico IV 4 60 0 0 60 Quadro 4-3

43
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

9 Optativa de Conteúdo Específico V 4 60 0 0 60 Quadro 4-3


9 Atividades Complementares 2 0 0 30 30 -----
9 HUM103 – Metodologia da Pesquisa 4 60 0 0 60 -----
ENG530
ENG305
9 ENG313 – Estágio Supervisionado 12 0 0 180 180 ENG330
ENG321
ENG346
TOTAL DO NONO SEMESTRE 30 240 0 210 4580 -----
10 Optativa de Conteúdo Específico VI 4 60 0 0 60 Quadro 4-3
10 Optativa de Conteúdo Específico VII 4 60 0 0 60 Quadro 4-3
10 Optativa de Humanidades 4 60 0 0 60 Quadro 4-2
10 ADM500 –Administração 4 60 0 0 60 -----
10 ENG350 – Trabalho de Conclusão de Curso 4 0 0 60 60 HUM103
ENG349
10 Optativa de Conteúdo Específico VIII 4 60 0 0 60 Quadro 4-3
TOTAL DO DÉCIMO SEMESTRE 24 300 0 60 360 -----
TOTAL DO CURSO 231 2910 450 330 3690 -----
CARGA HORÁRIA TOTAL TEÓRICA 2910h
CARGA HORÁRIA TOTAL PRÁTICA 450h
CARGA HORÁRIA TOTAL DE TCC 60h
CARGA HORÁRIA TOTAL DE ESTÁGIO 180h
PROJETO INTERDISCIPLINAR 60h
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 30h
TOTAL GERAL 3690h

A estrutura curricular do curso de engenharia mecânica, IFBA, campus de Salvador


possui o caráter generalista, humanista, crítico e reflexivo, como exigido pela Resolução
CNE/CES 11(MEC, 2002), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Engenharia.
Conforme descrito na apresentação deste projeto (Seção 1), uma das preocupações da
equipe elaboradora foi, dentre outras, construir um desenho curricular que contemple a
flexibilidade. Nesse sentido, a flexibilidade faz-se necessária na organização dos currículos para
acolher os seguintes aspectos:
 As novas demandas da sociedade e do processo de conhecimento;
 As experiências do cotidiano profissional, considerando as necessidades de cada
profissão, seus conhecimentos e a possibilidade de construí-los de modo
significativo em uma formação crítica e cidadã.
Em um âmbito curricular, a flexibilização pode ser entendida como:
a) A possibilidade em desamarrar a estrutura rígida de condução de um curso;
b) A possibilidade para o discente poder imprimir o ritmo e direção do seu curso;

44
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

c) A possibilidade, no tocante ao uso dos mecanismos, que a instituição já oferece,


em termos de atividades acadêmicas na estruturação dos currículos.
Com base nas premissas acima, podemos afirmar que o curso de Engenharia Mecânica,
proposto por meio deste projeto pedagógico, atende aos requisitos no que concerne à
flexibilidade, pois na proposta curricular do curso temos:
 Oferta de componentes curriculares optativos, sintonizados com o mercado atual e de
escolha por parte do discente, quanto à área dentro da Engenharia Mecânica na qual ele
deseja aprofundar seus conhecimentos;
 Redução na estrutura de pré-requisitos, principalmente nos últimos três semestres,
desamarrando a estrutura curricular na parte final do curso;
 O emprego do projeto interdisciplinar, oportunizando ao aluno aplicar os
conhecimentos de diversas áreas em um estudo de caso de seu interesse;
 O estágio curricular, onde o discente alia os conhecimentos adquiridos dentro do curso
no cotidiano profissional, em uma área de escolha do próprio discente;
 O trabalho de conclusão de curso, cujo tema é decorrente da escolha do próprio
discente, onde ele deverá desenvolver os conhecimentos sobre um determinado tema
de acordo com sua afinidade.
Outro aspecto que foi levantado como premissa básica deste projeto, durante a
apresentação (Seção 1), é a necessidade de fomentar a interdisciplinaridade durante o curso de
Engenharia Mecânica. Isto foi efetuado, em um primeiro momento, na construção do desenho
curricular, onde existiu uma preocupação, na organização dos componentes curriculares, para
que exista um diálogo entre eles. Em um segundo momento, tornando a preocupação quanto à
interdisciplinaridade mais evidente, foram incluídos dois componentes de projetos
interdisciplinares.
Analisando a disposição dos componentes curriculares proposta para o primeiro semestre,
e comparando com o curso atual, de Engenharia Industrial Mecânica, fica evidente que tanto a
carga horária, como a quantidade de disciplinas oferecidas, apresentam uma sensível redução,
indo também de encontro ao que era almejado para este projeto, conforme descrito na
apresentação (Seção 1). Também pode ser visto um incremento na carga horária do curso
destinada aos componentes curriculares relativos a área de humanidades, que duplicou nesta
proposta. A carga horária destinada às aulas práticas dobrou, indo também de encontro às
premissas deste projeto.

45
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus de Salvador

4.4. FLUXOGRAMA

Fundamentado na distribuição dos componentes curriculares, como apresentada pelo


Quadro 4-1, bem como na matriz do curso representado no Quadro 4-4, foi elaborado o
fluxograma do curso de Engenharia Mecânica do IFBA - Campus de Salvador. Este fluxograma
está representado na Figura 4-1.

46
Figura 4-1– Fluxograma do Curso de Engenharia Mecânica

47
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

4.5. COMPONENTES CURRICULARES DE NATUREZA LEGAL

A presente seção apresenta as componentes curriculares que atendem a um conjunto de exigências legais
e, que têm a função de trazer à formação do profissional uma conduta pautada na tolerância, na inclusão e
valorização da diversidade nos processos educativos, no respeito à liberdade de pensamento e de expressão,
como também, consolidar o aprofundamento das relações entre o progresso e o uso adequado de recursos
naturais, da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade.
Essas ações, além de terem amparo legal na legislação brasileira, também estão contempladas nos
princípios filosóficos que foram estabelecidos no Projeto Pedagógico Institucional do IFBA, como por
exemplo, o Princípio do Respeito, da Inserção, da Permanência, da Inclusão e o Princípio da Sustentabilidade,
assim como, na construção da formação humanista do profissional.
Além dessas motivações, essas componentes curriculares contribuem, inicialmente, no atendimento a
um de três específicos do curso de Engenharia Mecânica:
• Capacitar os discentes nas diversas áreas da Engenharia Mecânica, de acordo com as aptidões, interesses
e o respeito ao tempo de cada indivíduo;
• Formar engenheiros mecânicos capazes de elaborar, supervisionar e fiscalizar projetos de instalações
mecânicas, observando sempre a viabilidade técnico-econômica, ambiental e de modo sustentável;
• Contribuir na formação humanística do futuro engenheiro, com vistas nas responsabilidades
socioambientais e de acessibilidade;
Na composição de habilidades, essas ações contribuem na consolidação de dois aspectos importantes
para o engenheiro mecânico: a Visão Integrada, que consiste em compreender a implicação de suas ações em
um contexto político, econômico, social, ambiental e cultural; e na Ética e Responsabilidade, que visa o uso
da engenharia buscando preservar o meio ambiente.
De acordo com a legislação, esses conteúdos obrigatórios são: Educação Ambiental, Educação Para as
Relações Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Prevenção e Combate a Incêndios e Desastres.
Quanto a obrigatoriedade de conteúdos relativos à Prevenção e Combate a Incêndios e Desastres, previsto no
artigo 8 da lei 13.245 de 30 de março de 2017, está prevista a abordagem destes conteúdos no componente
curricular ENG530 – Higiene e Segurança no Trabalho. Este componente curricular também trata da temática
sobre pessoas com deficiência, que é outro aspecto relevante na sociedade. Quanto aos demais conteúdos
obrigatórios, as próximas subseções tratam da legislação e da forma como esses conteúdos estão inseridos no
curso.

48
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

4.5.1. Educação Ambiental

A Constituição Federal determina explicitamente que o Poder Público tem a obrigação de promover a
Educação Ambiental em todos os níveis de ensino (inciso VI do § 1º do artigo 225 do Capítulo VI, dedicado
ao Meio Ambiente), como um dos fatores asseguradores do direito de todos a um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. (BRASIL,1988) Deste modo, a inserção dos conhecimentos concernentes à
Educação Ambiental na matriz curricular do curso, estes abordados de forma transversal e interdisciplinar,
traz para a formação do futuro profissional a urgente necessidade de ressignificar o cuidado com a diversidade
da vida como valor ético e político. Para tanto, são assumidos como referenciais legais, além da já citada
Constituição Federal:
 Decreto nº 4.281/2002: Regulamenta a Lei nº 9.795, da Política Nacional de Educação Ambiental
(BRASIL, 2002);
 Resolução nº 2 (MEC, 2012): Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental a serem observados pelos sistemas de ensino e suas instituições de Educação Básica e
Educação Superior.
No Marco Legal da Resolução nº 2 (MEC, 2012), a educação ambiental deve estar presente como uma
prática educativa integrada por meio da transversalidade, contínua e permanente na Educação Superior,
devendo as instituições de ensino promovê-la integradamente nos seus projetos pedagógicos. Ainda nessa
resolução, o parágrafo único do Artigo 8º estabelece que:
Nos cursos, programas e projetos de graduação, pós-graduação e de extensão, e nas áreas e atividades
voltadas para o aspecto metodológico da Educação Ambiental, é facultada a criação de componente
curricular específico. (MEC, 2012)

No que a tange a Organização Curricular, o 16º artigo da resolução reza sobre as formas, listadas
abaixo, de inserção dos conteúdos da Educação Ambiental na matriz curricular do curso:
1. Pela Transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade
socioambiental;
2. Como conteúdo dos componentes já constantes no currículo;
3. Pela combinação de transversalidade e de tratamento nos componentes curriculares.
Contudo, o parágrafo único desse artigo estabelece que:
Outras formas de inserção podem ser admitidas na organização curricular da Educação Superior e na
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, considerando a natureza dos cursos.

49
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Em atendimento aos referenciais legais apresentados acima, a matriz do curso de Engenharia Mecânica
traz esse conteúdo nos componentes curriculares obrigatórias listados no Quadro 4-5, e através da
transversalidade, tratando os conteúdos concernentes à Educação Ambiental ao longo do curso.

Quadro 4-5–Componentes Curriculares com conteúdos em Educação Ambiental


Componente Curricular Optativa/Obrigatória Semestre
Introdução à Engenharia Obrigatória 1º
Ciências do Ambiente Obrigatória 10º
Ética e Valores Humanos Obrigatória 9º
Energias Renováveis Optativa 8º ao10º

4.5.2. Educação Para as Relações Étnico-Raciais

A base legal que orienta as Instituições de ensino para a construção de práticas educativas que garantam
o direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros, através do reconhecimento e
valorização da história, cultura, identidade Afro-Brasileira, Africana e Indígena, tem o seu marco na sanção
presidencial, da Lei nº 10.639 (BRASIL, 2003), que altera a Lei nº9394 (BRASIL, 1996), e estabelece as
Diretrizes Curriculares para a implementação da mesma. A Lei nº 10.639 instituiu a obrigatoriedade do ensino
da História da África e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio.
Em 2008 é dada nova redação à LDB através da aprovação da Lei nº 11.645(BRASIL, 2008), que
mantém o ensino da história e da cultura afro-brasileira e acrescenta o ensino da história e da cultura dos
povos indígenas. Para o Ensino Superior, é importante observar Resolução CNE/CP nº 1 (MEC, 2004),
fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A referida
Resolução estabelece no primeiro parágrafo do seu 1º artigo as formas de inserção dos conhecimentos
concernentes à Educação das Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena nos cursos de graduação:

As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos
cursos que ministram a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e
temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. (MEC, 2004).

A base legal apresentada coloca a questão étnico-racial na agenda nacional e reforça a importância de
se debater nos cursos de graduação o reconhecimento e a valorização da história, da cultura e identidade dos
50
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

povos indígenas e dos descendentes de africanos, em uma formação que estimule o estudante para a formação
de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e
minorias, e que em seu futuro exercício profissional permitam que busque correção de desigualdades raciais
e sociais através de mudanças dos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas e práticas que repudiem o
preconceito e as discriminações.
De modo a atender ao estabelecido na referida resolução, o currículo do curso de Engenharia Mecânica
trata as questões e temáticas referentes à Educação Para as Relações Étnico-Raciais no componente curricular
obrigatório de Ética e Valores Humanos, e nos componentes optativos de Humanidades e Cidadania, listados
no Quadro 4-6.

Quadro 4-6- Componentes Curriculares com conteúdos de Relações Étnico-Raciais.


Componente Curricular Optativa/Obrigatória Semestre
Ética e Valores Humanos Obrigatória 9º
Sociologia Optativa 10º
Psicologia Aplicada ao Trabalho Optativa 10º

É importante ressaltar que outras atividades permanentes do calendário acadêmico do campus como a
Jornada das Relações Étnicas e Raciais, a realização de oficinas e seminários, a realização de projetos de
pesquisa e extensão e a oferta do curso de pós-graduação em Estudos Étnicos e Raciais trazem de forma
transversal para o campus de Salvador, a realização de palestras, conferências, seminários e atividades de
iniciação científica e de extensão sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

4.5.3. Educação em Direitos Humanos

A base legal para a Educação em Direitos Humanos (EDH) é encontrada, principalmente, no Parecer
CNE/CP n° 8 (MEC, 2012), e na Resolução n° 1(MEC, 2012), que estabelece as Diretrizes Nacionais da
Educação em Direitos Humanos, que orientam a obrigatoriedade de inserção dos conhecimentos concernentes
à EDH na organização dos currículos de cursos e programas em todos os setores da educação.
Dentre os artigos da resolução n° 1 (MEC, 2012), é considerado o 6º artigo que estabelece a necessidade
de incluir a Educação em Direitos Humanos no projeto pedagógico do curso - PPC, no projeto político
pedagógico institucional - PPI(IFBA, 2013) e no plano de desenvolvimento institucional – PDI (IFBA, 2015),
assim como, nos materiais didáticos, modelo de ensino e pesquisa e extensão.

51
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

E o 7º artigo que reza sobre as diferentes de formas de inserção dos conteúdos referentes a Educação
em Direitos Humanos:
 Pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados
interdisciplinarmente;
 Como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;
 De maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
O curso de Engenharia Mecânica trata a inserção desse conteúdo pela transversalidade, criando espaços
para a cultura do respeito entre as pessoas e suas diferenças, como também, a partir de iniciativas
institucionais, como por exemplo, a realização da Jornada das Relações Étnicas e Raciais que traz para o
debate no âmbito do campus das relações de respeito entre diferentes raças e culturas. Contudo, a Educação
em Direitos Humanos, também é abordada nos conteúdos do componente curricular obrigatório de Ética e
Valores Humanos e nos componentes curriculares optativos de Humanidades e Cidadania, conforme o Quadro
4-7.

Quadro 4-7 – Componentes Curriculares com conteúdos de Direitos Humanos.


Componente Curricular Optativa/Obrigatória Semestre
Ética e Valores Humanos Obrigatória 9º
Sociologia Optativa 10º
Psicologia Aplicada ao Trabalho Optativa 10º

4.5.4. Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Assim como a promoção da Acessibilidade no instituto, o ensino de LIBRAS se soma aos esforços
institucionais para assegurar uma efetiva realização da política nacional de inclusão social na medida em
que garante também o acesso de pessoas com deficiência a um sistema educacional inclusivo em todos os
níveis.
A garantia desses direitos é o resultado da aprovação de um conjunto de instrumentos legais, como por
exemplo:
 Constituição Federal, Título VIII, artigos 208 e 227 (BRASIL, 1988);
 Lei 9394que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996);
 Lei 10.172 (BRASIL,2001), que aprova o Plano Nacional de Educação e estabelece objetivos e
metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais;
52
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

 Decreto nº 5.626 (BRASIL, 2005) que regulamenta a Lei nº 10436 (BRASIL, 2002), que dispõe
sobre o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e estabelece que os sistemas
educacionais devem assegurar a oferta obrigatória desse conteúdo em cursos de formação de
professores e como componente curricular optativo nos demais cursos de Ensino Superior.
No curso de Engenharia Mecânica, o componente curricular optativo de LIBRAS, com carga horária de
30 horas, é disponibilizado como parte das optativas de Linguagens.

4.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Em cumprimento a Resolução CNE/CES Nº2 (MEC, 2007) e ao Parecer CNE/CES N° 239 (MEC,
2008), são consideradas como atividades complementares aquelas de cunho social, profissional e cultural que
se realizam por meio da participação em situações reais de vida e trabalho nas suas áreas de estudos para
complementar o processo ensino-aprendizagem. Essas atividades são executadas e avaliadas em
conformidade com o projeto pedagógico do curso e com o calendário acadêmico a fim de se constituir em
instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e de
relacionamento humano.
Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, as Atividades
Complementares estão divididas nas seguintes categorias:
1) Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares, que versem sobre temas relacionados ao
Curso. Por palestras, seminários, congressos, conferências ou similares entende-se a série de eventos,
sessões técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, organizados ou não pelo IFBA, nos quais
o licenciando poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor,
apresentador, expositor ou mediador;
2) Projetos de extensão cadastrados na Coordenação de Extensão da Unidade em que se realiza o Curso. Por
projeto de extensão, entende-se a prestação de serviços à comunidade em questões ligadas à cidadania, de
modo a pôr em prática a função social do conhecimento. Projetos propostos pelos próprios estudantes
poderão ser aceitos, desde que submetidos previamente à Coordenação de Extensão da Unidade em que se
realiza o Curso, a fim de que os projetos sejam cadastrados e acompanhados;
3) Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga horária e conteúdo
definidos. Considera-se como curso de extensão o conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter
teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas,

53
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ofertados por Instituições de Ensino Superior credenciadas ou por outras organizações científicas e
culturais formalmente instituídas;
4) Estágios extracurriculares em instituições conveniadas com o IFBA. O estágio extracurricular visa
propiciar a complementação da aprendizagem do discente através da vivência de experiências profissionais
que não sejam obtidas no ensino escolar. Como estágios extracurriculares admitem-se as experiências
realizadas na educação não formal, visando à popularização da ciência, os estágios realizados em centros
de pesquisa e outros relacionados à área de formação;
5) Atividades de Monitoria. Compreende-se como monitoria a atividade que, propicia ao discente a
oportunidade de desenvolver, sob supervisão, suas habilidades para a carreira de Engenheiro. O monitor é
um auxiliar do corpo docente nas tarefas didático-científicas, responsabilizando-se por atendimento a
alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem, por trabalhos práticos e experimentais em
laboratório, por trabalhos acadêmicos e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de
conhecimento e experiência.
6) Atividades em instituições filantrópicas ou do terceiro setor. A atividade em instituições filantrópicas ou
do terceiro setor pressupõe a ação voluntária em projetos sociais, caracterizada pelo trabalho solidário sem
fins lucrativos;
7) Atividades culturais, esportivas e de entretenimento. As atividades culturais, esportivas e de entretenimento
visam formar um profissional com uma visão múltipla acerca das manifestações artísticas, culturais,
esportivas e científicas.
São essas atividades que visam o aprofundamento dos estudos, e ainda ampliam e diversificam os
conhecimentos dos discentes na perspectiva da proposta pela Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Engenharia proposto pelo Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Superior
(MEC, 2002). As quais definem os princípios, fundamentos e procedimentos da formação dos Engenheiros.
E que visam além da formação específica e suas competências e habilidades uma formação mais generalista,
humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da
sociedade.
Atividades complementares realizadas em comunidades podem exemplificar muito bem esse trecho da
Resolução, pois o discente do curso de Engenharia Mecânica além de poder exercer atividades
socioeducativas, culturais, cientificas, em contato com a realidade, e de forma coletiva/comunitária pode
levantar diagnósticos desenvolver, executar projetos de intervenção pedagógica para resolver problemas
específicos de tal comunidade e ainda de maneira interdisciplinar.
54
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

4.6.1. Validação das Atividades Complementares

As Atividades Complementares, por ser considerado um Componente Curricular do Currículo Comum,


terá sua validação efetuada por um docente indicado pelo Departamento Acadêmico de Tecnologia Mecânica-
DATM, semestralmente. Os critérios de avalição e validação seguiram o estabelecido no Quadro 4-8.
Compete ao docente indicado pelo DATM as seguintes atribuições:
a) Fornecer as orientações necessárias para a realização das Atividades Complementares;
b) Acompanhar o cumprimento das normas aqui descritas para a realização das Atividades Complementares
e a efetiva integralização da carga horária;
c) Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo discente;
d) Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo discente, informando a este o total da carga
horária integralizada a cada semestre;
e) Providenciar o registro da carga horária das Atividades Complementares cumprida pelos discentes, a fim
de que a mesma conste no Histórico Escolar;

Quadro 4-8– Barema de validação/Aproveitamento das Atividades Complementares

Atividade Horas Válidas de Atividades Máximo de Documentos


Desenvolvida-AD Complementares-AC horas comprobatórios
contabiliza
das de AC
Palestras, seminários, Por evento = 1 h. Certificado de participação
congressos, Por mini curso = 2 h.
Conferências ou Por trabalho apresentado = 5 h Até 30h
similares.
Declaração ou certificado
Projetos de extensão Projetos concluído = 30 h 30h emitido pela Coordenação de
Extensão
Declaração da instituição em
Estágios Para cada 80 h ou mês = 6 h Até 30h que se realiza o estágio,
extracurriculares acompanhada do programa de
estágio, da carga horária
cumprida pelo estagiário e da
aprovação do orientador
Declaração do professor
Monitoria Monitoria concluída = 15 h Até 30h orientador ou Certificado
expedido pelo colegiado do
curso.
Iniciação científica e Projetos concluído = 30 h 30h Termo de outorga da
tecnológica. Iniciação Científica ou
declaração ou certificado do
professor orientador

55
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Publicação, como 30 h por publicação em revista indexada; Até 30h Apresentação da publicação
autor, do todo ou de 5 h por publicação em revista especializada, ou de sua folha de rosto.
parte de texto mas não indexada
acadêmico. 20 h por publicação de capítulo de livro com
conselho editorial; 15 h por trabalho
completo em anais com conselho editorial;
5 h por publicação de resumo ou artigo;
Participação em Declaração ou certificado
comissão organizadora Por evento = 10h Até 30 emitido pela instituição
de evento científico horas promotora

Participação em órgãos
colegiados, conselhos
setoriais e superiores
do Por participação = 5 h Até 30 Ata da reunião
IFBA ou das esferas horas
municipais, estaduais
ou federais
Participação em órgãos
de representação Por mandato = 5 h Até 15 h Ata de Reunião de posse do
estudantil órgão de representação
Disciplinas de cursos
superiores
reconhecidos e/ou
autorizados não Por disciplina = 10h Até 30h Histórico escolar
aproveitadas na análise
de equivalência do
curso

4.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado tem como objetivo dar oportunidade ao discente acompanhar e
realizar atividades práticas em situações reais que o engenheiro mecânico está inserido, de forma a contribuir
na sua formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-social-científica, seja pelo
compromisso ético-político que o discente esteja inserido. Essa atividade é um componente curricular
obrigatório, com carga horária de 180 horas e que deve ser cursado por estudantes que cumpriram todos os
pré-requisitos, que são:
 Aprovação em Higiene e Segurança do Trabalho (ENG530);
 Aprovação em Processos de Fabricação II (ENG305);
 Aprovação em Elementos de Construção de Máquinas (ENG330);
 Aprovação em Máquinas de Fluxo (ENG321);
 Aprovação em Máquinas Térmicas (ENG346);

56
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

O estágio curricular supervisionado do curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador,


está baseado na Lei nº 11.788 (BRASIL,2008)e na Cartilha de Estágio do campus (IFBA, 2016), no que diz
respeito à classificação e regulamentação do estágio, à definição das partes envolvidas – como orientadores,
estagiários e supervisores – e suas respectivas atribuições, aos documentos de estágio e termos de convênio,
às etapas do processo de estágio (andamento, acompanhamento e término) e aos processos para a substituição
do Estágio Curricular. Neste contexto, a substituição de estágio só será permitida a partir do oitavo semestre
letivo, sem a necessidade de se efetuar a inscrição de disciplina.
O estágio propicia a complementação do processo ensino-aprendizagem. É realizado deforma
planejada, acompanhada e avaliada de acordo com a grade curricular, programas e calendários escolares,
constituindo um instrumento de integração, aperfeiçoamento técnico cultural, científico e de relacionamento
humano. O estágio, independente do aspecto profissionalizante, poderá assumir a forma de atividade de
extensão, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse sociais.
A realização do estágio faz-se mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte
concedente (instituição), com interveniência obrigatória do Instituto que mantém convênio com os espaços
que receberão o seu discente. São considerados alunos da disciplina Estágio Supervisionado do curso de
engenharia mecânica, os que tenham efetivado matrícula na referida disciplina. São descritas no programa de
atividades de cada uma delas todas as tarefas a serem desenvolvidas no período de estágio, bem como os
prazos de sua conclusão.
A jornada de atividades da disciplina Estágio Supervisionado é cumprida em horário fixo ou variável
durante a semana. Sob qualquer hipótese, o horário estabelecido não poderá conflitar com o horário de aulas
do estudante, devendo ser fixado de comum acordo entre o Coordenador de Estágio do Curso, o estudante e
a Instituição e constar no termo de compromisso.
O estágio curricular será acompanhado pelo Coordenador de estágio que aprova os programas de
atividades, planos e projetos a serem desenvolvidos pelos alunos durante o período estabelecido. Após a
conclusão do estágio, o aluno apresenta ao coordenador o relatório conclusivo das atividades desenvolvidas
durante o estágio, respeitando- se os prazos definidos no programa da disciplina, o Coordenador de estágio,
após avaliação do estudante envia à caderneta para a GRA/CORES.
A avaliação do aluno será feita através da média aritmética simples obtida com as notas dadas pelo
coordenador de estágio ao relatório final, nota do representante da empresas e médias dos relatórios parciais
apresentado pelo discente. A nota deverá seguir uma escala de 0,0 a 10pontos.

57
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

4.7.1. Estágio não obrigatório

Dentre as atividades acadêmicas vinculadas à formação do aluno, o curso incentiva a participação do


aluno em estágios não obrigatórios e voluntariado como forma de buscar desenvolver habilidades tácitas
necessárias à atuação do estudante de engenharia.
Entende-se por estágio não obrigatório, o ato educativo escolar, desenvolvido no ambiente de trabalho,
que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam regulamente matriculados no curso.
Para esse tipo de estágio, deverá ser considerada a Lei nº11.788 (BRASIL,2008). Portanto, ratifica-se
que o estágio não obrigatório é incentivado no projeto pedagógico do curso podendo ser pontuado como
atividade complementar. O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade livre, não sendo
acrescida à carga horária regular e obrigatória.

4.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

O trabalho de conclusão de curso (TCC) é um componente curricular, ENG350, com 60 horas


semestrais, 4 créditos, e será realizado pelo aluno, sob a supervisão de um professor orientador, e pode ser
desenvolvido e apresentado sob a forma de uma monografia, artigo científico, estudo dirigido, projeto de
informática ou outro tipo de trabalho técnico – cientifico definido pelo colegiado, em função das
características do curso com as seguintes regras básicas:
a) Todos devem ser apresentados, preferencialmente, em seminário interdisciplinar proposto pelo
colegiado do curso de Engenharia Mecânica e deverão ser documentados como acervo do curso, na
modalidade escolhida e em repositórios institucionais próprios, acessíveis pela internet;
b) O TCC é realizado pelo discente e orientado por um docente do IFBA, sobre um tema pertinente ao
curso de engenharia mecânica, podendo englobar atividades práticas e/ou teóricas;
c) O TCC pode ser substituído pela apresentação de um trabalho em congresso, artigos submetidos a
periódicos indexados, pedido de depósito de patente ou projetos inovadores.
O TCC permite ao aluno a demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, aplicando a
metodologia científica durante a sua execução. Entre o nono e décimo semestre acadêmico, mediante
matrícula na disciplina TCC, este trabalho será formalizado, seguindo um programa de atividades,
acompanhamento e avaliação. No tocante à sua realização, as seguintes normas deverão ser observadas:
1 O TCC deverá ser escrito em língua portuguesa;
2 A escolha do orientador do TCC para cada aluno deverá ser feita de comum acordo entre o aluno, o
docente escolhido e formalizado pelo coordenador do curso;
58
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

3 O TCC deverá versar sobre um tema pertinente ao curso de engenharia mecânica;


4 O TCC deverá ser entregue em quatro vias, no caso de monografia, ou comprovante de apresentação
no caso de congressos/seminários, no prazo estabelecido em calendário acadêmico;
5 O TCC pode ser substituído pela apresentação de um trabalho em Congresso e/ou artigos submetidos
aperiódicos indexados, pedido de depósito de patente ou projetos inovadores desde que aprovados pelo
Professor Orientador.
6 A verificação da pertinência do tema ficará a critério do professor orientador;
7 O TCC será corrigido pelo Professor Orientador e/ou por uma comissão examinadora, composta pelo
professor orientador e por dois membros, escolhido em comum acordo entre o professor orientador e o
aluno, podendo ser um professor convidado de outra instituição de ensino, ou profissional da área de
engenharia;
8 Os dois outros membros da banca devem ser preferencialmente docentes do IFBA, contudo podem ser
convidados docentes de outras instituições de ensino superior ou profissionais com titulação mínima de
graduação, que desempenhe atividades correlacionadas ao tema da monografia.
9 A apresentação e defesa do TCC pelo aluno frente à comissão examinadora, deve ser feita em data
prevista e publicada pelo coordenador do curso; no caso de Seminários/Congressos deverá haver
concomitância com o período letivo;
10 Pode ser solicitada a defesa do TCC com proteção de sigilo, naqueles casos que se recomende a
proteção de propriedade intelectual. Para tanto, devem ser consideradas as orientações do Departamento
de Inovação da PRPGI.
11 O lançamento das notas do trabalho apresentado e defendido, será a média das notas da banca
examinadora, ou apresentado nos seminários/congressos ficarão a cargo do professor orientador;
12 Será considerado aprovado na disciplina TCC o discente que obtiver conceito final igual ou superior
a 7,0. Não cabe ao TCC o instituto de exame final previsto nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior
(NAES).
13 Os avaliadores dos TCC’s deverão emitir um parecer circunstanciado sobre os trabalhos apresentados,
indicando, se for o caso, as correções, sugestões de alterações e o prazo de entrega do trabalho;
14 No caso de TCC’s não aprovados, a comissão examinadora decidirá sobre as sugestões de alterações
e possibilidade de reapresentação ou não do trabalho, em data pré-estabelecido, ainda dentro do período
letivo;
15 No caso dos TCCs aprovados, após as eventuais correções indicadas pela comissão examinadora a
serem implementadas, o aluno deverá entregar dois exemplares, juntamente com um arquivo eletrônico do
texto em um prazo de trinta dias;
59
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

16 Exemplares definitivos deverão ser depositados no acervo da biblioteca no arquivo do curso de


Engenharia Mecânica e a versão eletrônica ficará disponível em banco de dados próprio;
17 Poderá ser indicado, de comum acordo entre o aluno e o professor orientador, um co-orientador que
atue em uma ou mais áreas de afinidades da Engenharia Mecânica;

4.9. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica deve estar em harmonia com as políticas de
ensino, pesquisa e extensão propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (IFBA-2015), com
os princípios constantes neste documento, com a missão e a visão institucional do Instituto. No ensino, o
curso de Engenharia Mecânica, deve ter por princípio:
“A formação do sujeito histórico-crítico e a vinculação com a ciência e tecnologia destinada
à construção da cidadania e da democracia, mediante o enfrentamento a todas as formas de
discriminação e preconceito, a defesa do meio ambiente e da vida e a criação e produção
solidárias em uma perspectiva emancipadora.” (IFBA, 2015)

Ensino, Pesquisa e Extensão formam o tripé fundamental do ensino superior. Essas atividades formam
um círculo virtuoso de produção de conhecimento, nos quais, os corpos docente e discente acumulam
experiências seja por atividades endógenas, seja no contato com empresas e outras instituições de ensino e
pesquisa. De acordo com o PDI, a pesquisa é compreendida como:
“uma atividade de produção de conhecimento e, nesse sentido, está sempre associada às
atividades de ensino e às ações de extensão. A pesquisa tem por objetivo realizar o
atendimento de demandas sociais, do mundo do trabalho e da produção, o comprometimento
com a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para a comunidade.” (IFBA, 2015)

E as atividades de extensão vistas como:

“toda e qualquer atividade educacional, científica e cultural que, articulada com o ensino e
com a pesquisa, leva o IFBA a interagir com a sociedade por intermédio dos seus corpos
docente, técnico e discente.” (IFBA, 2015)

No curso de Engenharia Mecânica, as articulações entre esses três pilares ocorrem, primeiramente, no
fortalecimento de práticas de ensino-aprendizagem que consolidem a formação do corpo discente sobre dois
princípios da missão institucional: formação do sujeito histórico-crítico e a formação técnico-cientifica. Esses
dois princípios são contemplados na diversificação de conteúdos presentes na matriz curricular do curso. Na
formação do sujeito histórico-crítico, é possível citar os componentes curriculares obrigatórios como
Introdução à Engenharia, Ciências do Ambiente e Ética e Valores Humanos, como também, o componente
curricular optativo de Humanidades e Cidadania. Ademais, como já citado na seção 4.5, o tratamento de
conteúdos nos componentes curriculares de maneira transversal, voltados para Educação de Direitos

60
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Humanos, Educação Ambiental e das Relações Étnico-Raciais, fortalece os laços entre a profissão e o papel
social.
Na construção do segundo alicerce, componentes obrigatórios de Matemática, Física, Computação, de
formações profissionais e específicas em Eletrotécnica, Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos, Transferência
de Calor, Materiais de Construção Mecânica e Mecânica dos Sólidos consolidam a matéria-prima técnico-
científica do profissional em Engenharia Mecânica.
De posse de todos esses conteúdos, o corpo discente sob orientação de professores do curso pode levar
para as suas atividades de pesquisa e de extensão, a capacidade de, a partir de técnicas atuais, propor soluções
que dialoguem com as necessidades locais e regionais, do mundo do trabalho, e que racionalize os impactos
socioeconômicos, cultural e ambiental de suas ideias, como previsto no perfil do egresso.
Na matriz curricular, dois componentes curriculares obrigatórios asseguram a articulação entre ensino,
pesquisa e extensão, e contribuem na construção das habilidades de Identificação, Formulação e Resolução
de Problemas, com base nas Técnicas e Ferramentas disponíveis, Atuação em Equipes Multidisciplinares e
Comunicação Eficiente. O primeiro componente, denominado METODOLOGIA DA PESQUISA apresenta
as diferentes formas de comunicação científica, do método científico e aborda a pesquisa enquanto
instrumento de ação reflexiva, crítica e ética. E o segundo, denominado TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO é o momento em que o estudante aplica os conteúdos assimilados na primeira no desenvolvimento
de um projeto.
A seguir, serão tratadas mais especificamente sobre estratégias para se alcançar as políticas de pesquisa
e extensão.

4.9.1. Atividades de Pesquisa

Tendo como base o PPI (IFBA, 2013) a pesquisa no IFBA deve ter por princípio a vinculação estreita
com o desenvolvimento local e a inclusão social, a partir da produção da ciência e da tecnologia, através do
pensamento intelectual comprometido com a construção da cidadania, da democracia, de defesa do meio
ambiente e da vida, de criação de produtos e processos solidários. O escopo principal da pesquisa no IFBA
deve ser o bem-estar social e o desenvolvimento do país. Deve buscar estabelecer a articulação com o ensino
e a extensão, de forma integrada entre os diversos níveis e modalidades de ensino e áreas
técnicas/tecnológicas, promovendo oportunidades para uma educação continuada, que deve estar atenta ao
dinamismo da sociedade e do mundo. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão além de
promover a articulação das diferentes áreas de conhecimento e a inovação científica, tecnológica, também
deve ater-se às atividades artística e cultural.
61
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Por esse caminho, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica deverá:


a) Estimular a participação dos alunos em projetos de iniciação científica, atividades de pesquisa e de
inovações tecnológicas vinculadas às linhas e grupos de pesquisa que favoreçam o fortalecimento da
área específica de conhecimento, bem como a articulação entre as diversas áreas;
b) Implementar um programa permanente de avaliação e acompanhamento das atividades de pesquisa;
c) Estimular a socialização e divulgação interna e externa da produção científica do IFBA.
d) Articular o estabelecimento de acordos de cooperação com universidades, instituições, organizações
e redes de pesquisa, visando aprimorar a qualidade da pesquisa e a formação dos estudantes.
Respeitando-se os princípios aqui indicados, serão consideradas atividades de pesquisa a produção do
conhecimento realizada por grupos de pesquisa ou docente, individualmente, no sentido do desenvolvimento
tecnológico, científico, artístico, cultural e a qualificação da ação pedagógica dos docentes do IFBA. Além
disso, serão consideradas atividades complementares da pesquisa:
 Publicação como co-autor de artigos científicos em revistas científicas, congressos, simpósios e
seminários, nacionais ou internacionais;
 Participação em congressos, simpósios, seminários e outros eventos técnico-científicos, de
abrangência local, regional, nacional e internacional.
 Participação como co-autor na produção de livro técnico ou científico, capítulo de livro ou citação
em artigos de periódicos indexados;
 Editoração, organização e/ou tradução de livros técnicos/científicos;
 Participação como inventor em Patentes ou Modelo de Utilidade.
 Participação na produção de manual técnico.
 Outras atividades correlatas.
No âmbito da pesquisa, o curso de Engenharia Mecânica do IFBA-Campus de Salvador, tem o suporte
dos seguintes grupos de pesquisa, os quais apresentam em sua equipe professores e discentes do curso:
 Grupo de Pesquisa em PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE MATERIAIS, liderado pelo
professor Rodrigo Estevam Coelho;
 Grupo de Pesquisa em ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS, liderado pela professora Claudia Teresa
Teles Farias;
 Grupo de Pesquisa NRCA - Núcleo de Refrigeração, Climatização e Automação, liderado pelo
professor Antônio Gabriel Souza Almeida;
 Grupo de Pesquisa de COMPOSTOS POLIMÉRICOS E CERÂMICOS, liderado pela professora
Mirtânia Antunes Leão.

62
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Institucionalmente, o fomento à pesquisa se dá, dentre outras maneiras, por meio da divulgação dos
seguintes editais periódicos, ofertando bolsas de pesquisa:
 Edital PRPGI de Apoio à participação em eventos científicos e/ou tecnológicos;
 Edital PIBITI/IFBA/CNPq, para seleção de bolsistas de iniciação tecnológica e inovação;
 Edital PIBIC/IFBA/FAPESB/CNPq, para seleção de bolsistas de iniciação científica;

4.9.2. Atividades de Extensão

As Políticas de Extensão do novo Projeto do Curso de Engenharia Mecânica, embasadas no Projeto


Pedagógico Institucional - PPI (IFBA, 2013), considera que as suas ações devem propiciar aos estudantes
experiências na sua área de conhecimento de forma indissociável do ensino e da pesquisa, indo ao encontro
da superação da dicotomia existente entre produção do saber e a sua socialização, bem como deixando clara
a opção política de atendimento às demandas sociais da maioria da população, afirmando os princípios da
economia solidária e do cooperativismo, efetivando a formação para a cidadania e a transformação social que
se deseja. Deve, ainda, criar condições para que a sociedade tenha acesso ao IFBA, por meio de cursos de
extensão e de outros serviços, transferindo conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de
vida das pessoas e da consciência de preservação ambiental.
As atividades de extensão serão desenvolvidas com um caráter comunitário, incluindo atividades de
divulgação artística, esportiva, cultural, científica e tecnológica, remuneradas ou não, de iniciativa da
Instituição, dos servidores, compreendendo:
 Participação como membro de programa/projeto de extensão institucional apoiado pelo IFBA
(comunitário, cultural, esportivo ou similar);
 Participação em projeto de extensão financiado por órgão público ou privado.

As atividades de extensão do IFBA são desenvolvidas com os seguintes objetivos:


 Reafirmar a extensão como processo acadêmico indispensável à formação do estudante, à
qualificação do corpo técnico/docente e ao intercâmbio com a sociedade;
 Estruturar, desenvolver, implementar, avaliar e reavaliar sistemática e periodicamente ações,
projetos e programas multi, inter ou transdisciplinar e interprofissional;
 Propiciar ao estudante, prioritariamente, na sua área de formação profissional, o acesso a atividades
que contribuam para a sua formação artístico-cultural, ética e para o desenvolvimento do senso
crítico, da cidadania e da responsabilidade social;

63
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

 Propiciar à sociedade o acesso ao IFBA, por meio de cursos de extensão, da prestação de serviços,
da participação em eventos culturais e artísticos ou outras atividades que garantam os objetivos da
Instituição e o atendimento das necessidades do desenvolvimento sustentável regional;
 Complementar a relação IFBA/Sociedade por meio da democratização do saber acadêmico e pelo
estabelecimento de um processo contínuo de debates, fomento de ideias e vivências;
 Estruturar e desenvolver mecanismos que promovam a interação contínua e recíproca entre a
extensão e as atividades de ensino e pesquisa;
 Viabilizar ações, projetos e programas de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico
e artístico de extensão, como também de ensino e de pesquisa;
 Incentivar ações permanentes voltadas para a formação inicial e continuada de profissionais,
considerando os aspectos socioeconômicos da região, em parceria com instituições municipais,
estaduais e federais, bem como no âmbito da iniciativa privada e organizações sem fins lucrativos.
Com relação às atividades de extensão, o curso de Engenharia Mecânica do IFBA-Campus de Salvador,
tem seu corpo docente e discente participando das seguintes atividades de extensão:
 Curso de boas práticas em refrigeração: Fruto de uma parceria entre IFBA e GIZ (Representante
do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha), este curso, oferecido à comunidade interna e
externa, visa ensinar aos participantes práticas seguras e sustentáveis do ponto de vista ambiental
durante a instalação e manutenção para equipamentos de refrigeração e ar condicionado;
 ASHRAE Student Branch: Grupos de estudantes e profissionais da área de refrigeração e ar
condicionado de todo o mundo, que compartilham informações a respeito de novas tecnologias na
área de refrigeração e ar condicionado;
 Empresa Junior de Engenharia Mecânica do IFBA – Campus de Salvador (CHRONOS JR): Em
fase de implementação, é um empresa formada por estudantes de Engenharia Mecânica, que visa
fornecer serviços de consultoria para a comunidade externa.
Do ponto de vista institucional, os seguintes editais publicados periodicamente incentivam as atividades
de extensão no IFBA – Campus de Salvador:
 Edital PROEX/IFBA para seleção de propostas de projetos e cursos de extensão;
 Edital de extensão PROEX/IFBA de fluxo contínuo;
 Edital IFBA/DIREC/CISA/DEPAE, para projetos relacionados à sustentabilidade no campus.

64
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

4.9.3. Princípios orientadores da pesquisa, ensino e extensão

O Instituto Federal da Bahia (IFBA) tem políticas de estímulo à extensão e a pesquisa científica e
tecnológica para pesquisadores, bem como estudantes dos diferentes níveis de ensino e técnicos
administrativos, cujo principal objetivo é difundir, fomentar e estimular a produção científica. A extensão e a
pesquisa são compreendidas como processo educativo, cultural e científico que se articula com o ensino de
forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade.
Do ponto de vista da implementação, a pesquisa e a extensão no IFBA é movida pela ação de seus
pesquisadores que obtêm recursos para desenvolver as suas pesquisas através da submissão de projetos junto
aos órgãos de fomento (FINEP, CNPq, FAPESB, etc.), bem como com recursos disponibilizados pela própria
instituição.
No âmbito do Campus de Salvador, o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão ocorre de
forma indissociável como previsto no PPI do IFBA (2013), apresentando-se como um imperativo para a
prática pedagógica do Curso de Engenharia Mecânica de maneira a viabilizar ao aluno a compreensão crítica
da realidade, necessária à promoção do desenvolvimento tecnológico, cultural e científico de forma
sustentável, e de transformação da sociedade.
Desta forma, o processo ensino/aprendizagem não deve ficar restrito à transmissão de conhecimentos
somente no ambiente da sala de aula, passando necessariamente pela articulação da Instituição com empresas,
ONG’s, movimentos sociais, ou outras instituições de ensino e pesquisa que possam apresentar diferentes
realidades, para a consecução dos objetivos educacionais aqui delineados. Para que o estudante tenha suas
experiências de pesquisa e extensão baseadas na realidade, os projetos devem ser tratados de forma
interdisciplinar e retirados da realidade do trabalho e a ela retornem na forma de reflexão e intervenção.
Com o novo Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica do IFBA – Campus de Salvador,
almeja-se uma prática educativa baseada numa pedagogia crítica, cujo objetivo principal é o desenvolvimento
do senso crítico do estudante em relação ao mundo, pautado nos princípios de igualdade, solidariedade e
sustentabilidade.
A ação educativa se baseará nos aspectos indissociáveis do tripé ensino/pesquisa/extensão que pode ser
traduzido em um conceito de sala de aula, que não se limita ao espaço físico da instituição, mas compreende
todos os espaços em que se realiza o processo ensino-aprendizagem passando a expressar num conteúdo
interdisciplinar/transdisciplinar.
Os princípios gerais que nortearão o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão do novo
Projeto do Curso de Engenharia Mecânica são baseados nos princípios institucionais do PPI do IFBA,
apresentados na seção 2.4.3 deste projeto (IFBA, 2013).
65
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

4.9.4. Diretrizes gerais da pesquisa, ensino e extensão

O novo Projeto do Curso de Engenharia Mecânica embasado na indissociabilidade do ensino, da


pesquisa e da extensão deverá seguir as seguintes diretrizes já previstas no PPI do IFBA (2013):
• Contribuir para o desenvolvimento da sociedade, constituindo um vínculo que estabeleça troca de
saberes, conhecimentos e experiências para a constante avaliação e vitalização da pesquisa e do ensino;
• Buscar interação sistematizada da Rede Federal de EPCT com a comunidade, por meio da participação
dos servidores nas ações integradas com as \administrações públicas, em suas várias instâncias, e com
as entidades da sociedade civil;
• Integrar o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade, seus interesses e necessidades,
estabelecendo mecanismos que interrelacionem o saber acadêmico e o saber popular;
• Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social, ambiental
e política, formando profissionais-cidadãos;
• Participar criticamente de projetos que objetivem o desenvolvimento regional sustentável, em todas
as suas dimensões.
• Articular políticas públicas que oportunizem o acesso à educação profissional estabelecendo
mecanismos de inclusão.
• Compreender a dinâmica das relações que se processam no mundo do trabalho representa campo fértil
da ação extensionista, como subsídio indispensável para a retroalimentação dos processos de ensino e
pesquisa, e que desemboca no planejamento das políticas institucionais. O Instituto deve prover meios
para o ingresso da comunidade acadêmica no protagonismo das ações de extensão, de modo que o seu
desenvolvimento produza a contínua reflexão da práxis institucional.
• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e
da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem
e do meio em que vive;
• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio
da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação;
• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente
concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
66
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,


prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
• Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e dos
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição,
conforme o artigo 43 da LDB(BRASIL, 1996).

67
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

5. METODOLOGIA DO ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

O currículo do curso de Engenharia Mecânica possui uma carga horária total mínima para conclusão de
3690 horas, distribuídas em 10 semestres e prazo máximo de integralização de 16 semestres. As unidades
curriculares, teoria e prática, são oferecidas semestralmente de acordo com as cadeias de pré-requisitos,
estabelecendo uma rede de sustentação capaz de criar um ambiente favorável à formação de profissionais com
o perfil apresentado na concepção do curso(Capítulo 3 deste PPC).
No sentido de atender as demandas apresentadas na concepção do curso, mais especificamente em
relação às diretrizes e ao perfil desejado para o egresso, foi elaborada uma matriz curricular, cuja
implementação passa por determinadas práticas pedagógicas e metodológicas específicas por parte dos
profissionais envolvidos. É neste momento que os aspectos descritivos e, muitas vezes, estanques do currículo
ganham vida e passam a integrar um organismo, que é o curso em sua realização.
Para a construção da proposta metodológica do curso foram tomadas como referências as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, os Princípios Norteadores das Engenharias
nos Institutos Federais, o PPI e o PDI do IFBA e os requisitos legais e normativos que convergem para a
prática do ensino. Considerando esses referenciais, os métodos de ensino-aprendizagem estabelecidos neste
documento visam, entre outras motivações, adotar práticas além das aulas expositivas e avaliações individuais
escritas, que despertem e consolidem no discente a formação de habilidades, tais como, Identificação,
Formulação e Resolução de Problemas, Desenvolvimento de Novas Técnicas e Ferramentas,
As atividades de ensino, quando centradas na perspectiva de transmissão do conhecimento, tornam o
docente o centro das atenções, relegando os estudantes a meros expectadores, reprodutores do conhecimento.
Segundo Paulo Freire, trata-se da educação bancária:

“A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do


conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em ‘vasilhas’, em recipientes a serem
‘enchidos’ pelo educador. Quanto mais vá ‘enchendo’ os recipientes com seus ‘depósitos’, tanto melhor
educador será. Quanto mais se deixem docilmente ‘encher’, tanto melhores educandos serão.”
(FREIRE, 1987)

Uma prática pedagógica como descrita por Freire (1987), dificilmente ultrapassará os limites do
treinamento puramente técnico, pois não desafia o estudante a realizar operações de pensamento
diversificadas e não assume como preocupação ser crítica, reflexiva e transformadora. Tal metodologia é,
evidentemente, inadequada na formação de engenheiros com o perfil de atuação, como descrito na concepção

68
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

do curso, que contemple a resolução de problemas de forma criativa e ética, considerando aspectos políticos,
sociais, ambientais e culturais.
Considerando o Perfil de Formação assumido para o egresso do curso de Engenharia Mecânica, a
metodologia de ensino adota como princípio a ideia de que aprendizagem é parte de um processo de
construção da autonomia do sujeito. Fundamenta-se na articulação da teoria com a prática e propõe ao docente
atuar numa nova visão em relação ao processo de ensino-aprendizagem, apoiado na problematização dos
conteúdos por meio das atividades, do uso de estratégias de ensino ativas, como por exemplo, práticas
laboratoriais, projetos interdisciplinares e Trabalho de Conclusão de Curso, e na construção de conhecimentos
a partir da vivência de experiências diversas.
No sentido de construir no curso este modelo de ensino, priorizando a formação teórico-técnico-
científica combinada a uma formação humanística, são apresentadas alternativas em conformidade com os
PRINCÍPIOS NORTEADORES apresentados na concepção do curso:
 Interação de saberes teórico-práticos ao longo do curso: articulação entre conteúdos
teóricos, atividades práticas e problemas reais, por meio da diversificação de recursos metodológicos
e tecnológicos relacionados ao processo de ensino-aprendizagem, bem como pela importância de aulas
em laboratórios e oficinas;
 Possibilidade de estabelecer metodologias que viabilizem a ação pedagógica
interdisciplinar dos saberes: reforço dos aspectos interdisciplinares dos conteúdos, através de
mecanismos que favoreçam a interação entre os professores de componentes curriculares correlatos,
e da implementação de atividades de laboratório, oficina e projetos interdisciplinares;
 Percepção da pesquisa e extensão como sustentáculos das ações na construção do
conhecimento: estímulo à participação dos estudantes em atividades diversas, tais como pesquisa,
eventos, cursos, palestras, visitas técnicas e monitorias;
 Sintonia com a sociedade e o mundo produtivo: discussão do papel social e de cidadão do
engenheiro e aspectos legais, organizacionais e econômicos de sua profissão;
 Construção da autonomia dos discentes na aprendizagem: implantação de um desenho
curricular flexível e interdisciplinar que valorize a individualidade e as experiências do discente.

Todos os métodos de ensino propostos nesse PPC deverão ser planejados e executados com vistas a
percepção integral do indivíduo de forma que fique assegurada a acessibilidade plena e atitudinal em todo o
processo e a inexistência de práticas discriminatórias, estereotipadas, estigmatizadas ou preconceituosas.

69
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Além disso, referendam-se na construção desses métodos os demais tipos de acessibilidade a serem tratados
nesse Projeto.
As seções a seguir discutem formas de implementação destes aspectos, a partir da estrutura curricular
apresentada no capítulo anterior.

5.1. ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A engenharia é uma área do conhecimento humano que, a partir de modelos e leis oriundos das ciências
naturais e de ferramental matemático adequado, realiza a análise e síntese de sistemas e processos de naturezas
diversas, úteis à sociedade. Ao apresentar um conteúdo de determinado componente curricular, importante se
faz posicionar os tratamentos teórico-analíticos disponíveis dentro do contexto de um problema de engenharia
real. As estratégias de ensino escolhidas pelos docentes do curso de Engenharia Mecânica devem considerar
a lógica própria de cada conteúdo sem perder de vista os objetivos do curso e o Perfil do Egresso que se
pretende formar, em acordo com as habilidades e competências que se deseja estimular nos discentes.
Para assegurar aos discentes estas habilidades e competências, o professor dispõe de estratégias como
práticas de laboratório, visitas técnicas, desenvolvimento de projetos, análise de problemas, elaboração de
artigos e relatórios, realização de estudos dirigidos e apresentação oral de trabalhos com temas diversos.
As aulas constituem a base metodológica para a introdução contextualizada dos temas, apresentando
conceitos fundamentais e técnicas para resolução de problemas mais simples, os quais são complementados
por listas de exercícios elaboradas a partir de referências bibliográficas. A resolução de exercícios é uma
atividade de reforço à aprendizagem, que será estimulada a ser realizada de forma individual e coletiva. A
instituição também prevê a existência de horários de atendimento dos alunos pelos professores, que podem
ser reservados, em parte, para sanar as dúvidas dos alunos. Em paralelo às aulas, a condução de experimentos
em laboratório, práticas de oficina e concomitante interpretação de resultados são fundamentais para a
construção do conhecimento.
A Resolução de Problemas práticos, diferentemente da resolução de exercícios, diz respeito a situações
reais que não possuem uma única solução, sendo necessária a proposição de abordagens e a avaliação de
resultados. Com os conceitos assimilados nas aulas, laboratórios e oficinas, o docente propõe a análise de
problemas, cujas soluções requerem discussões sobre normas técnicas de segurança, qualidade, produtividade
e preservação ambiental e elaboração de propostas por parte dos estudantes, que podem evoluir para projetos
a serem implementados. Para ampliar o debate de ideias, o docente deve incentivar a realização dessa
atividade em equipe, a fim de valorizar a relação entre os discentes na busca de uma solução técnica e
economicamente viável, que é um atributo desejado pelo mundo do trabalho. Em resumo, a realização de
70
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

projetos só vem a contribuir na formação das habilidades de Resolução de Problemas, Ética e


Responsabilidade, Liderança, Trabalho em Equipe e Comunicação. Por essas razões, dado o caráter essencial
dessa atividade para o profissional de Engenharia, considera-se que as ferramentas e conceitos estudados só
serão verdadeiramente incorporados e valorizados através de sua realização.
O Trabalho em Equipe, presente no dia a dia do engenheiro, pode ser exercitado em diversas técnicas
de aprendizagem aqui consideradas, destacando-se os projetos e as apresentações. A elaboração e execução
de projetos carrega toda a complexidade encontrada quando da abordagem de problemas reais, o que favorece
o trabalho em equipe, permitindo assim a consideração de diferentes visões de um problema. Além disso, as
atividades em equipe favorecem a capacidade de organização dos alunos e a identificação de suas
potencialidades.
A Capacidade de Comunicação e Expressão pode ser exercitada através das técnicas de escrita e
apresentação. A apresentação de trabalhos oportuniza praticar a capacidade de comunicação oral em público,
o que possibilita ao estudante, juntamente com o trabalho em equipe, vislumbrar a ocupação de cargos mais
valorizados, incluindo Liderança.
A realização de trabalhos e estudos dirigidos com a orientação dos docentes, dentro de temas que
complementam e aprofundam conteúdos previamente expostos em sala de aula propicia aos graduandos o
desenvolvimento de uma competência fundamental para o crescimento enquanto profissional: A Capacidade
de Aprendizagem Continuada. Através da pesquisa e seleção de conteúdos apropriados, é possível realizar a
construção de novos saberes, sendo condição fundamental para isso a formação sólida do estudante no que
diz respeito aos conceitos fundamentais presentes no curso de graduação. Além da capacidade autodidata aqui
referida, esta competência deverá também permitir ao estudante a continuação formal dos estudos em cursos
de aperfeiçoamento e pós-graduação.

5.2. INTERDISCIPLINARIDADE

A compreensão da necessidade permanente de articulação de saberes traz à tona a discussão sobre um


importante problema observado em diversos cursos de graduação: o distanciamento entre docentes, saberes e
disciplinas. Tal distanciamento compromete a qualidade do ensino e da aprendizagem uma vez que, dentre
outras coisas, compartimentaliza saberes e não colabora para a formação do engenheiro proposta nesse PPC.
A fim de superar esse problema e construir uma formação que propicie o entendimento integral dos
fenômenos abordados no curso de Engenharia Mecânica, este projeto busca privilegiar a interdisciplinaridade
de seus componentes curriculares, tendo em vista a definição apresentada pelo SINAES (INEP, 2016):

71
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

É uma estratégia de abordagem e tratamento do conhecimento em que duas ou mais


disciplinas/unidades curriculares ofertadas simultaneamente estabelecem relações de análise e
interpretação de conteúdos, com o fim de propiciar condições de apropriação, pelo discente, de
um conhecimento mais abrangente e contextualizado. (INEP, 2016)

Uma estratégia para implantação de práticas interdisciplinares é a proposição de encontros periódicos


para incentivar a interação entre docentes que articulam os saberes das diferentes disciplinas dos núcleos
profissionalizantes gerais e específicos, visando à elaboração conjunta de planos de disciplinas, tendo como
foco as possíveis articulações entre os objetivos, as habilidades, as competências e as avaliações. Esta constitui
em uma das atribuições do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia Mecânica do IFBA,
campus de Salvador.
Outras estratégias que favorecem a prática da interdisciplinaridade - seminários, aulas compartilhadas,
visitas técnicas, palestras, pesquisas e práticas em oficinas e laboratórios podem ser exploradas com este fim.
No âmbito do curso de Engenharia Mecânica, o Departamento Acadêmico de Tecnologia Mecânica
promove anualmente a Semana de Tecnologia Mecânica, onde são ministrados seminários, palestras e
minicursos, que apresentam aos discentes, situações reais e atuais presentes no mercado de trabalho do
Engenheiro Mecânico, nas quais a confluência de aspectos econômicos, sócio-ambientais e técnicos das
diversas áreas que compõem o curso, mostra-se evidente.
No desenho curricular do curso, a interdisciplinaridade aparece implicitamente em componentes
curriculares do sétimo semestre, que apresentam em seus conteúdos programáticos a interação entre os
conhecimentos dos conhecimentos adquiridos em seus pré-requisitos. De forma explícita, este projeto propõe,
em seu desenho curricular, dois momentos (componentes) nos quais a interdisciplinaridade é o pilar
fundamental, que são os Projetos Interdisciplinares. No primeiro momento, por meio do componente
curricular Projeto Interdisciplinar I(ENG348), o discente irá selecionar um estudo de caso, conforme sua
afinidade, e neste estudo definir o escopo, os conhecimentos envolvidos, dentro das diversas áreas da
Engenharia Mecânica, e como eles se interagem. O professor deste componente irá atuar como um facilitador,
balizando o discente de forma que ele obtenha estas informações. No final, o discente apresentará o
DESCRITIVO do estudo de caso escolhido, contendo a descrição, o escopo, os aspectos técnicos envolvidos
dentro das diversas áreas da Engenharia Mecânica e seus respectivos indicadores. Em um segundo momento,
durante o componente Projeto Interdisciplinar II (ENG349), o discente irá efetuar, som a orientação do
professor, uma análise do estudo de caso e propor melhorias para seu estudo de caso, analisando também os
possíveis impactos técnicos, econômicos e sócio-ambientais das melhorias propostas. Também, no final do
semestre, será feita uma apresentação, por parte do discente, com o estudo de caso em toda sua plenitude.

72
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

5.3. ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

Uma das premissas mais importantes, presentes na elaboração da atual matriz curricular, diz respeito ao
necessário equilíbrio entre os assuntos teóricos e as respectivas atividades práticas de laboratório, práticas de
oficina, de resolução de exercícios, do uso de simuladores, da realização de projetos e de visitas técnicas, uma
vez que a produção do conhecimento e, portanto, sua disseminação, exige uma constante interação entre o
que é observado nas experiências e os modelos teóricos desenvolvidos.
A melhor articulação entre teoria e prática decorre tanto do aumento da quantidade de atividades
práticas, quanto da compreensão do papel destas aulas na formação do profissional egresso. Do primeiro ao
quinto semestre, onde se concentra o núcleo básico do curso, o estudante em contato com práticas de ciências
naturais, através dos componentes curriculares de Química e Física. Tais atividades são relevantes para a
formação de engenheiros eletricistas, à medida que permitem verificar a aplicabilidade dos modelos e leis
estudados na teoria, os quais são utilizados posteriormente nos estudos de materiais de construção mecânica,
mecânica dos sólidos, sistemas eletromecânicos, térmicos, hidráulicos, pneumáticos, entre outros. Esta
articulação se desenvolve naturalmente ao longo do curso, porém de uma forma específica durante os projetos
interdisciplinares no trabalho de conclusão de curso, onde o discente vivencia a aplicação dos conceitos
teóricos em situações postas pela prática profissional do engenheiro mecânico.

5.4. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Constituindo-se como um dos momentos fundamentais no processo de ensino e aprendizagem no IFBA,


a avaliação de aprendizagem no Curso de Engenharia Mecânica do Campus de Salvador, além de estar
condicionada a diretriz Vinculação de Avaliações aos Objetivos apresentada na concepção do curso, está
pautada na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional e na Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146
(BRASIL,2015), nas Normas Acadêmicas do Ensino Superior, e nos princípios propostos pelo PPI (IFBA,
2013):

A avaliação da aprendizagem dos estudantes é processo de caráter formativo


e permanente e visa à sua progressão para o alcance do perfil profissional de
conclusão, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de
eventuais provas finais. (IFBA, 2013).

73
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

A avaliação da aprendizagem pode permitir ao processo educativo, especialmente ao planejamento


docente, maior rigor metodológico. Ao permear todas as disciplinas do curso, a avaliação permitirá que
docentes revisem a prática pedagógica, a relação do conteúdo dos componentes curriculares e o conteúdo
assimilado. Assim, para além da medição de resultados quantitativos, a avaliação da aprendizagem torna-se
fundamental para o exercício do papel docente nesse processo, “que é o de contribuir para o desenvolvimento
das competências cognitivas dos estudantes, das suas competências de auto-avaliação e também de
autocontrole” (IFBA, 2013). Para tanto, os docentes, através de escolhas metodológicas adequadas,
promovem nos estudantes o exercício de uma postura crítica e construtiva em torno dos conteúdos.
De acordo com as Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA, a avaliação da aprendizagem
deverá aferir a frequência discente em aulas teóricas e práticas e atribuir notas através da realização de
exames. Ao estudante que deixar de comparecer a qualquer um dos exames de avaliação da aprendizagem
será atribuída nota zero. O direito à segunda chamada, recuperações de aprendizagem, revisão do exame final
é garantido conforme orientam as Normas Acadêmicas em vigor.
Aos docentes do curso de Engenharia Mecânica, cabe recorrer, no momento do planejamento e
elaboração dos instrumentos avaliativos, às Diretrizes para Avaliação de Aprendizagem no IFBA descritas
no PPI (IFBA, 2013), e das quais se destacam:

1. Assegurar a consistência entre os processos de avaliação e a aprendizagem


referenciada nos objetivos institucionais dos cursos e no perfil profissional desejado,
através da utilização de formas e instrumentos diversificados e de acordo com os
contextos em que ocorrem;
2. Oferecer aos estudantes a oportunidade de obter uma aprendizagem
significativa, democrática e dialógica;
3. Assumir a responsabilidade de atender à pluralidade sócio-cognoscitiva dos
estudantes, garantindo o respeito aos tempos de aprendizagem;
4. Promover adequações curriculares e adoção de estratégias, recursos e
procedimentos diferenciados, quando necessários, para a avaliação da aprendizagem
dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (IFBA, 2013);

Compreendendo as particularidades dos conteúdos de cada componente curricular e de cada grupo


discente, a avaliação da aprendizagem deverá também estar em consonância com os procedimentos
metodológicos adotados pelo docente e com as necessidades educativas específicas dos discentes com
deficiência, quando for o caso. Desta forma, orienta-se que, havendo discente com qualquer tipo de
necessidade específica o docente promova a inclusão também a partir dos momentos avaliativos propostos.

74
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Nesse sentido, cabe ao docente, de forma dialógica, propor situações e exames de avaliação que permitam
também ao discente portador de deficiência e ao grupo de discentes que com esse convive, desenvolver a
capacidade de relacionar os conteúdos dos componentes curriculares e os seus conhecimentos adquiridos com
sua atuação profissional.
O Art. 27 da Lei Brasileira de Inclusão - Nº 13.146(BRASIL, 2015), coloca que:
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurando sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de
forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades
físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem. (BRASIL, 2015).

Consequentemente, são propostos instrumentos de acompanhamento e avaliação de aprendizagem,


que concebidos e apresentados de maneira inclusiva, possam ser utilizados com todo e qualquer discente,
independentemente deste ser uma pessoa com deficiência ou não. Esses instrumentos deverão estar
rigorosamente articulados com cada conteúdo a ser avaliado e pedagogicamente acessível para cada
grupo/indivíduo o qual dele fará uso, podendo ser adotadas:
1. Produções individuais ou coletivas;
2. Seminários;
3. Provas dissertativas e/ou objetivas e presenciais;
4. Atividades de pesquisa investigativas;
5. Visita Técnica;
6. Resolução de situações simuladas;
7. Desenvolvimento de projetos;
8. Participação e produção acadêmica para eventos da área;
9. Relatos de conhecimentos e experiências.
10. Produções e interações em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Sendo essas apenas algumas das possibilidades para elaboração de instrumentos avaliativos, orienta-se
ao docente manter diálogo constante com os profissionais do setor de acessibilidade, bem como com os
pedagogos da Instituição, visto que estes podem contribuir com todo processo de avaliação. A postura
inclusiva do docente é condição fundamental para a promoção da acessibilidade também na avaliação da
aprendizagem.
A interlocução entre teoria e prática profissional deve perpassar todo o processo educativo, de modo
que as diversas situações postas pelo cotidiano da profissão sejam trabalhadas constantemente. Tais
75
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

conhecimentos são construídos por sólida fundamentação teórica, integradas com a reflexão e avaliação de
experiências e vivências profissionais. Desta forma, a avaliação da aprendizagem deve estar alinhada às
exigências teóricas e às competências e habilidades requeridas ao engenheiro eletricista, de modo a garantir
a formação integral do discente. O processo de registro, sistematização e disponibilização dos resultados das
atividades avaliativas realizadas, parte importante do processo avaliativo, serão realizados via sistema
acadêmico institucional.

5.5. APROVEITAMENTO DE COMPONENTES CURRICULARES

Os procedimentos visando o aproveitamento de componentes curriculares na educação superior é


regulamentado, de forma lato sensu, pela RESOLUÇÃO Nº 5 (MEC, 1979), do antigo Conselho Federal de
Educação do MEC. Nesta resolução, é explícito que o aproveitamento só é válido para componentes
curriculares frequentadas em cursos e instituições autorizadas pelo MEC ou reconhecidas por meio de
convênios e parcerias celebradas entre as instituições, sejam estas nacionais ou estrangeiras. A mesma
resolução outorga, ainda, os critérios específicos para aproveitamento de componentes curriculares, à
normatização e regulamentação no âmbito das instituições, em consonância com o princípio da autonomia
universitária, consagrada no Art. 207 da Constituição Federal (BRASIL, 1998).
No âmbito interno, o aproveitamento de componentes curriculares é previsto pelas Normas Acadêmicas
do Ensino Superior (IFBA, 2002).

5.6. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs)

O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem


fortalece o processo de construção de novos conhecimentos. Rocha (2002), ressalta que o docente deve ter
consciência ao se utilizar destas tecnologias, pois, estas devem ser a ferramenta do fazer pedagógico e não
pode ser o centro da ação.
Segundo Soffa e Torres (2009), as tecnologias de informação e comunicação são recursos didáticos
que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, mas não garantem por si só este processo, estas, no
entanto, são utilizadas por professores para auxiliar na sua tarefa de transmitir os conhecimentos e adquirir
uma nova maneira de ensinar de maneira criativa e dinâmica.
O corpo docente pertencente ao curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador, poderá
trabalhar com ambientes virtuais de aprendizagem disponibilizados gratuitamente, como o MOODLE,
AMADEUS LMS e TELEDUC.

76
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Para trabalhar com os diversos conteúdos curriculares, poderão ser utilizados aplicativos como:
AutoCad, SolidEdge, Matlab, Scilab, Pro Engineering, SolidWorks, etc. No âmbito do curso de engenharia
mecânica do IFBA – Câmpus de Salvador, o acesso e domínio das ferramentas de computação gráfica
(SolidEdge e SolisWorks) é promovido pela disciplina ENG341 – Projeto Assistido por Computador.
A inclusão digital para estudantes com alguma deficiência também é uma preocupação constante no
curso, onde todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem estão em constante capacitação e
apropriação de novas tecnologias assistidas (programas de computador e sistemas operacionais – Dosvox,
Virtual vision, Motrix, calculadora, entre outros); produtos de vídeos e multi-meios; impressora em braile;
scanner, impressão com letras, números, símbolos, etc., com um tamanho ampliado; bancadas adaptadas, além
de outros meios de disseminação da informação. O curso de Engenharia Mecânica do campus de Salvador
busca está em conformidade ao Capítulo II, Título II, da Lei Brasileira de Inclusão, Nº 13.146 (BRASIL,
2015).

77
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

6. ACESSIBILIDADE

O Campus de Salvador tem se empenhado em empreender ações de garantia de acessibilidade para


pessoas com deficiência desde 2004, quando da implantação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Educativas Especiais (NAPNE), fomentado pelo Programa TEC/NEP (Educação, Tecnologia
e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais), uma parceria da Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica e da extinta Secretaria da Educação Especial do Ministério de Educação.
A implantação do NAPNE objetivava a criação na instituição da cultura da educação para a convivência,
aceitação da diversidade e, principalmente, a quebra de barreiras como: arquitetônica, pedagógica,
programática, instrumental, transporte, comunicações, digital, educacionais e atitudinais. Desde 2006, o IFBA
garante 5% (cinco por cento) das vagas por curso para pessoas com deficiência, conforme rege o Decreto Nº.
3.298 (BRASIL, 1999), com redação dada pelo Decreto Nº 5.296 (BRASIL, 2004).
Com a mudança de institucionalidade do CEFET para IFBA e o advento de um novo regimento do
campus, em 2013, o NAPNE alterou sua nomenclatura e se transformou na Coordenação de Atendimento às
Pessoas com Necessidades Específicas (CAPNE). Essa mudança, dentre outros méritos, foi fundamental para
o atendimento ao disposto no parágrafo quinto do Decreto nº 7.611 (BRASIL, 2011), que ordena que:

Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar


barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento
acadêmico e social de estudantes com deficiência. (BRASIL, 2011).

A partir do trabalho da CAPNE, que acompanha os estudantes com necessidades específicas no seu
percurso acadêmico, são realizadas orientações à comunidade, adaptações de materiais e intervenções
pedagógicas e formativas em situações específicas. Para facilitar o trânsito de informação e favorecer o
processo de ensino e aprendizagem, a convivência com a diversidade e o desenvolvimento profissional dos
estudantes, essa coordenação também disponibiliza recursos pedagógicos, metodológicos e tecnológicos
alternativos aos professores dos estudantes com necessidades específicas.
A CAPNE também é a coordenação responsável por cadastrar e informar aos setores competentes os
estudantes com necessidades específicas, informando o tipo de deficiência e a extensão da necessidade além
de conduzir as discussões institucionais e atualizações em termos legais. Com vistas a cumprir o direito
alienável do deficiente no que se refere à educação e de acordo com a Constituição Federal de 1988, visando
ao seu pleno desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
que o Campus de Salvador mantém atividades consonantes com os estudos teóricos sobre as diversas

78
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

deficiências, a inclusão escolar e com a legislação vigente. Destarte, as questões referentes à acessibilidade
são garantidas conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei 13.146 (BRASIL, 2015).
Nos últimos anos, e também em atendimento à portaria nº 3.284 (MEC,2003), além de outras legislações
que tratam da acessibilidade para pessoas com deficiência, foram construídas plataformas de elevação que
possibilitam acesso a andares superiores dos pavilhões de aula, sinalizações táteis foram instaladas,
elevadores foram sonorizados, banheiros e portas de salas tiverem seus tamanhos adaptados e rampas e barras
com corrimãos também foram instalados e adaptados para facilitar circulação de pessoas em cadeiras de
rodas, andadores ou muletas e com dificuldade de locomoção. Além disso, no que diz respeito à
acessibilidade de serviços, melhorias são constantemente realizadas fazendo com que o tema da inclusão e da
acessibilidade estejam em constante discussão e suas ações em permanente avaliação. Esses momentos são
percebidos em jornadas pedagógicas, aulas inaugurais, momentos de formação com o discente e nas reuniões
pedagógicas com os docentes, onde a acessibilidade atitudinal é fomentada.
Na Instituição existem estudantes com baixa visão, cegueira, deficiência auditiva, surdos, deficiência
intelectual, deficiência física e motora. Além dos estudantes com deficiência, os estudantes com transtornos
de atenção e aprendizagem, que é uma demanda que impacta diretamente na relação com o aprendizado,
apesar de não caracterizar deficiência também são acompanhados pela Instituição. Em relação ao atendimento
ofertado aos estudantes portadores de deficiência auditiva, o Instituto disponibiliza através da CAPNE 18
(dezoito) tradutores/intérpretes de Libras para tradução/interpretação das atividades didático-pedagógicas. E,
para atendimento dos estudantes portadores de deficiência visual, 02 (duas) transcritoras de Braille fazem a
transcrição da tinta para o Braille e relevo além da digitalização e ampliação na fonte adequada. Dois
estagiários de nível superior auxiliam estudantes com deficiência física na transcrição de avaliações.
Para promover a garantia de direitos à educação das pessoas com deficiência auditiva, o Instituto,
conforme orienta o capítulo VI, do Art. 23 do Decreto nº 5.626 (BRASIL, 2005), dentre outras ações, realiza
orientações aos docentes sobre a estrutura linguística diferenciada e cultura surda, sobre a importância da
utilização de recursos visuais e da avaliação diferenciada e no turno oposto.
De acordo com o Decreto n°. 3.298 (BRASIL, 1999), regulamentador da Lei nº. 7.853 (BRASIL, 1989),
as instituições de ensino superior deverão oferecer adaptações de provas e os apoios necessários aos
estudantes com deficiência, o que inclui o tempo adicional para realização das atividades avaliativas, de
acordo com as características da deficiência, que a CAPNE orienta o corpo docente para realização das
atividades dos estudantes com deficiência no turno oposto.
As adaptações e adequações realizadas no atendimento aos estudantes com deficiência estão
consonantes com o Projeto Pedagógico Institucional PPI (IFBA, 2013), que traz a adequação dos espaços e
tempos escolares às necessidades dos estudantes com deficiência, com transtornos globais do
79
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação como uma das Políticas de Ensino. E, no campo “I –


Inclusão”, ainda apresenta a adequação dos currículos dos cursos como uma das proposições para adaptação
e atendimento da diversidade presente nas salas de aula.
Baseados na Nota Técnica nº 01/2015 da DEPAE/CAPNE, amparada na legislação e normativas que
tratam da inclusão de estudantes com deficiência, o Conselho Superior do IFBA editou a Resolução nº 39
(IFBA, 2015), que estabelece a flexibilização curricular ao tempo de aprendizagem do estudante com
deficiência. As outras proposições da Nota Técnica nº 01/2015foram discutidas em uma comissão intercampi
proposta pela Pró-Reitoria de Ensino, que produziu as Diretrizes para a Acessibilidade Pedagógica dos
Estudantes com Necessidades Específicas, aprovada pela Resolução nº 09 (IFBA, 2016), que resolveu
assegurar a quebra de barreiras que impedem a inclusão plena em sala de aula; a garantia de
adaptações/flexibilizações dos currículos, projetos e práticas docentes; oferta de educação bilíngue aos
estudantes portadores de deficiência auditiva; assegurar o uso e difusão de Libras, assim como o uso de
tecnologias assistivas para outras deficiências; garantir a renovação de matrícula aos estudantes com
deficiência reprovados, assim como a temporalidade flexível do semestre/ano letivo/módulo; a adequação do
tempo adicional para realização das avaliações e também a variação nos instrumentos de avaliação; dentre
outras proposições. Também foi aprovada a resolução número 30 de 12 de dezembro de 2017, que instituía
política de inlcusão da pessoa com deficiência e/ou outras necessidades específicas no âmbito do IFBA.
Para além do escopo normativo, a CAPNE dispõe ainda de equipamentos e materiais de tecnologia
assistiva, tais como impressora Braille e em relevo, lupa eletrônica, scanner com voz, máquina Braille, linha
Braille, lupas manuais, soroban, teclado com colméia, dicionário em Libras, plano inclinado, notebook com
software leitor de tela, mesa para cadeira de rodas e geoplano. Além de cadeiras de rodas para uso no campus.
Os estudantes da CAPNE, atendidos pelo Programa de Assistência e Apoio ao Estudante e com indicação de
uso de cadeira de rodas motorizada, são atendidos com essa aquisição.
Os estudantes com deficiência intelectual, seja de origem sindrômica, do espectro autista, com direitos
assegurados pela lei 12.764 (BRASIL, 2012) que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtorno
do espectro autista - ou de etiologia desconhecida, encontra na CAPNE apoio na leitura e transcrição das
avaliações, tempo estendido para realização de avaliações e registro das aulas, avaliação diferenciada e no
turno oposto ao de aulas. No acompanhamento realizado por essa coordenação aos vários tipos de deficiência,
são realizadas parcerias com instituições especializadas, tais como o Centro de Educação Especial da Bahia
(CEEBA).
Desta forma e de maneira gradativa tem-se criado na Instituição ações de promoção da acessibilidade e
da inclusão no seu sentido mais amplo, uma vez que as melhorias realizadas, o maior envolvimento de
docentes e técnicos administrativos com a questão e o crescente número de estudantes com deficiência
80
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

matriculados traz para a Instituição o desafio da construção da responsabilidade social na educação superior.
A construção da cultura de inclusão na Instituição a partir da inserção de pessoas com deficiência tem trazido
benefícios para todos os membros da comunidade acadêmica e civil, uma vez que ações articuladas entre
ensino, pesquisa e extensão também são em favor da resolução de demandas da sociedade.
De acordo com o SINAES (2016), a acessibilidade um dos fatores de avaliação para cursos de Ensino
Superior. Porém ao compreendermos que é no projeto pedagógico que são alinhadas todas as questões do
curso, onde a diversidade humana é atendida, o conceito de acessibilidade deve ser verificado de forma ampla,
e não apenas restrita a questões físicas e arquitetônicas, uma vez que o vocábulo expressa um conjunto de
dimensões diversas, complementares e indispensáveis para que haja um processo de efetiva inclusão. Sendo
assim, podemos identificar seis tipos de acessibilidade: atitudinal, arquitetônica, comunicacional,
instrumental, metodológica e programática. O Quadro 6-1 mostra o estado atual da instituição no que
concerne aos tipos de acessibilidade:

Quadro 6-1 – Espectro de Acessibilidade para o IFBA- Campus de Salvador

ESPECTRO DA
PRÁTICAS E EXEMPLOS DO IFBA-Campus de Salvador
ACESSIBILIDADE
Há comprometimento de toda gestão do campus e de seus órgãos colegiados em fomentar a
Acessibilidade acessibilidade no campus. Este compromisso é demonstrado por meio da criação do CAPNE, e da
atitudinal manutenção do orçamento destinado a este setor.
Acessibilidade O campus de Salvador do IFBA dispõe, em mais de 95% dos ambientes destinados ao curso de
arquitetônica Engenharia Mecânica, acesso por meio de rampas ou elevadores adaptados, piso tátil e banheiros
adaptados.
Garantia de adaptações e flexibilizações dos currículos, projetos e práticas docentes; oferta de
educação bilíngue aos estudantes portadores de deficiência auditiva; assegurar o uso e difusão de
Acessibilidade
Libras, assim como o uso de tecnologias assistivas para outras deficiências; garantir a renovação de
metodológica
matrícula aos estudantes com deficiência reprovados, assim como a temporalidade flexível do
semestre/ano letivo/módulo; a adequação do tempo adicional para realização das avaliações e também
a variação nos instrumentos de avaliação.
Em relação ao atendimento ofertado aos estudantes portadores de deficiência auditiva, o Instituto
Acessibilidade nas
disponibiliza através da CAPNE 18 (dezoito) tradutores/intérpretes de Libras para
comunicações
tradução/interpretação das atividades didático-pedagógicas. E, para atendimento dos estudantes
portadores de deficiência visual, 02 (duas) transcritoras de Braille.
Acessibilidade  Nota Técnica nº 01/2015 da DEPAE/CAPNE
Programática  Resoluções CONSUP nº 39/2015e nº09/2016

81
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

7. SERVIÇOS DE APOIO AO DISCENTE

7.1. MONITORIA

A monitoria tem o objetivo de auxiliar os professores nas atividades de ensino e garantir através de
bolsas a permanência do aluno no curso. O bolsista desenvolve atividades sob orientação de um professor em
uma disciplina que ele já tenha cursado e obtido um bom rendimento. De maneira geral, os bolsistas de
monitoria oferecem apoio didático aos alunos que estiverem cursando a disciplina sob orientação do Professor
em atividades extra-sala e auxiliar o Professor durante as aulas práticas de campo e de laboratório.
Existe também a possibilidade de o aluno ser um Monitor Voluntário, quando ele não receberá o valor
mensal creditado aos bolsistas. Esta modalidade de Monitoria é adequada para aqueles que já possuam alguma
bolsa não acumulável e possuem o desejo de exercer as atividades de Monitoria para fins curriculares.

7.2. SERVIÇO MÉDICO E PSICOSSOCIAL

As ações que o Setor Psicossocial desenvolve, relativas à Assistência e Apoio ao Estudante, são voltadas
a todos os estudantes regularmente matriculados no IFBA. Dentre estas, seguem as que contemplam os
estudantes da Engenharia Mecânica, pautadas nas Diretrizes para a Política de Assistência e Apoio ao
Estudante, aprovadas pelo CONSUP (IFBA, 2010):
 Atendimento psicológico individual aos estudantes;
 Atendimento social aos estudantes;
 Visitas domiciliares, quando necessário;
 Atividades psicossociais de grupo, a depender da demanda;
 Atividades de orientação de carreira;
 Encaminhamentos externos à rede de apoio;
 Participação em Comissões para elaboração e normatização da Política de Assistência e Apoio ao
Estudante do IFBA.

7.3. POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

No tocante à política de Assistência Estudantil do IFBA, cabe destacar a Resolução nº 25, de 23 de


maio de 2016, que se constitui num arcabouço de princípios e diretrizes que orientam a elaboração e

82
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

implementação de ações que garantam o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos estudantes do
IFBA, embasada em conceitos como inclusão social, formação plena, produção de conhecimento, melhoria
do desempenho acadêmico e bem estar biopsicossocial. A política de Assistência Estudantil do IFBA está
dividida em três eixos: o Programa de Assistência e Apoio ao Estudante (PAAE), que destina-se a estudantes
em comprovada situação de vulnerabilidade social, tendo como obrigatória a participação em processo de
seleção socioeconômica; os Programas Universais, que destinam-se a todo e qualquer estudante regularmente
matriculado no IFBA, sem critérios de seleção socioeconômica ou meritocráticos; e os Programas
Complementares, que destinam-se a todo e qualquer estudante regularmente matriculado no IFBA, devendo
a sua participação estar condicionada a questões socioeconômicas e/ou meritocráticas.
Para a concretização da Política de Assistência Estudantil existe uma Gestão Central, vinculada à Pró-
Reitoria de Ensino do IFBA, e articulada com as Gestões da Assistência Estudantil nos campi. A Gestão
Central é responsável por gerir e acompanhar as informações, ações e programas da Assistência Estudantil
em todo o IFBA, sendo composta por uma equipe multidisciplinar, seguindo as orientações da Política de
Assistência Estudantil do IFBA. A Gestão da Assistência Estudantil em cada campus é responsável por
coordenar a Política de Assistência Estudantil no seu respectivo campus do IFBA, sendo composta por uma
equipe multidisciplinar, incluindo a representação estudantil, seguindo as orientações da Política de
Assistência Estudantil do IFBA.

7.4. PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES EM CENTROS ACADÊMICOS

O curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador, na busca pela autonomia e autogestão
discente, possui em sua organização institucional, o apoio aos discentes na construção e consolidação dos
centros acadêmicos. Neste sentido, o centro acadêmico do curso de engenharia mecânica terá o papel de
estruturar os seus diversos cargos, para gerir o campo de atuação político-crítica em busca dos ideais para
uma educação de qualidade.

7.5. PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES EM INTERCÂMBIOS

O curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador, buscará participação dos seus
discentes em programas de intercâmbios acadêmicos com o objetivo primeiro contribuir para a Missão do
IFBA na busca contínua pela qualificação do ensino. Assim busca através da mobilidade de alunos,
professores e pesquisadores inúmeras atividades no âmbito da cooperação internacional, visando o

83
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

aprimoramento acadêmico através da realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão e à interação


com outras culturas.
O programa de Intercâmbio acadêmico somente será realizado com instituições que mantiverem
acordo de cooperação com o IFBA para tal finalidade.
Para efeito de aproveitamento de estudos e ou atividades acadêmicas, considera-se as seguintes
modalidades de intercâmbio de estudos:
 Intercâmbio com aproveitamento de estudos parcial ou integral;
 Intercâmbio cultural ou linguístico;
 Intercâmbio com dupla diplomação;
 Intercâmbio científico ou de pesquisa;
 Viagem de estudos acadêmicos.

84
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

8. PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO

Desde a década de 1990, o antigo CEFET-BA tem protagonizado iniciativas de autoavaliação


institucional. Tendo em vista sua importância política, social e econômica, procurou estabelecer um processo
autoavaliativo consistente, que efetivamente representasse um instrumento de gestão e participação da
comunidade.
A construção de um processo de autoavaliação, por si, não é tarefa fácil. Acrescentem-se aqui, às suas
dificuldades precípuas, o contexto de transformações institucionais do IFBA e suas singularidades. Notem-se
também as dificuldades concernentes às rápidas transformações que o Instituto vem atravessando nos últimos
anos, com sua expansão e transformação, tornando mais complexas e diversificadas suas ações de ensino,
pesquisa e extensão.
Nesse novo contexto, a autoavaliação ocupa papel fundamental, consistindo em importante
instrumento de gestão, participação e autoconhecimento. Tal processo tem recebido especial atenção por todos
os agentes institucionais.
Em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) do IFBA é o órgão colegiado formado por membros de todos os segmentos da
comunidade acadêmica e de representantes da sociedade civil organizada. Seu objetivo é conduzir os
processos de avaliação internos da instituição, bem como a sistematização e o fornecimento de informações
solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), consideradas
as diretrizes, critérios e estratégias emanadas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(CONAES).
Tendo em vista as dimensões e a diversidade que caracterizam o Instituto Federal da Bahia, foram
criadas Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs) em cada um de seus campi, que desenvolvem as atividades
juntamente com a CPA.
Em conformidade com o estabelecido pela Lei nº 10.861 (BRASIL, 2004), a CPA e as CSAs gozam
de autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição. A CSA do Campus
de Salvador, de acordo com o que determina o Regimento de seu respectivo Campus em sua Seção II, Artigo
30, é formada por representantes dos corpos docente, discente e técnico-administrativo e sociedade civil
organizada, indicados pelos respectivos segmentos, com mandatos de até três anos.
A CSA do Campus de Salvador é responsável por gerir e implementar o processo de autoavaliação
local, bem como fornecer informações necessárias à avaliação externa. Este trabalho é realizado através do
acesso, da análise e produção de documentos, bem como de aplicação de instrumentos junto a discentes,
docentes, corpo técnico-administrativo, egressos e comunidade externa. Seus resultados prestam-se ao
85
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

aprimoramento e aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem e de gestão concernentes aos


cursos oferecidos e à própria instituição.
Os relatórios e demais documentos da CSA têm produzido subsídios para a intervenção de Gestores,
da Diretoria Geral de Cursos, das coordenações, de técnicos e estudantes. Tem-se dedicado também ao
processo de aperfeiçoamento dos instrumentos e métodos de avaliação, bem como de divulgação de seus
resultados.
Os instrumentos/formulários de auto avaliação institucional são constituídos pela matriz no Quadro 8-
1. O conteúdo desses formulários, em constante atualização e adequação normativa, pode ser consultado no
endereço eletrônico da CPA constante na referência do Quadro 8-1.

Quadro 8-1 – Matriz dos Instrumentos de auto-avaliação institucional

INSTRUMENTO QUEM AVALIA O QUE AVALIA

A1 Aluno Instituição

Curso

Coordenação

Setores de apoio

Infraestrutura

Autoavaliação

A2 Aluno Disciplina

Professor

Autoavaliação

B Técnico-Administrativo Instituição

Infraestrutura

Autoavaliação

86
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

C Comunidade Externa Instituição

Mundo do trabalho

D1 Docente Instituição

Órgãos de apoio

Infraestrutura

Departamento

D2 Docente Curso

Disciplina

Coordenação

Autoavaliação

E Egresso Instituição

Curso

Perfil Profissional

Infraestrutura

Fonte: CPA, 2017.

É importante ressaltar que o presente PPC também é objeto de avaliação periódica por todos os agentes
responsáveis pela gestão e condução do curso, e principalmente, pelos estudantes.
O NDE também realiza análise periódica dos resultados de auto-avaliação fornecidos pela CPA e pela
CSA do campus. Ademais, o NDE pode adotar o uso de enquetes ou outras formas de levantamento de dados
e opiniões para determinar o perfil dos estudantes, a relação ensino-aprendizagem, o desempenho das
atividades de laboratório na consolidação dos conceitos abordados em sala de aula, entre outras informações,
que possam balizar as decisões do NDE.

87
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

As análises desses mecanismos de avaliação trazem uma importante percepção dos professores e
estudantes sobre, por exemplo, a matriz curricular, a estrutura física, utilização dos espaços educativos
(laboratórios, bibliotecas) e a atuação dos professores. A partir dos resultados desses indicadores, os membros
do NDE podem analisar e propor soluções para melhorar, por exemplo, os mecanismos de ensino-
aprendizagem, métodos de avaliação e os roteiros das atividades de laboratório.
A apreciação desses resultados traz luz sobre o projeto pedagógico do curso, mais especificamente,
permite que os membros do NDE possam avaliar também os macro-indicadores do PPC, como o cumprimento
dos objetivos e a formação das habilidades/competências estabelecidas na concepção do curso. Essas ações
estimulam uma reflexão permanente sobre o andamento e atualização do curso e sobre a formação pretendida
para os egressos do curso de Engenharia Mecânica.

88
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

9. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

9.1. COORDENAÇÃO DO CURSO

O Curso de Engenharia Mecânica é dirigido por um coordenador indicado entre os integrantes do corpo
docente do curso, salvaguardada a sua formação e experiência profissional. O exercício da função de
Coordenador de Curso envolve os seguintes campos de atuação, a saber: gestão do curso; relação com os
docentes e discentes; representatividade nos Colegiados Superiores. Nesses três campos destacam-se algumas
atribuições:
• Gestão acadêmica / didático-pedagógica – organização e implementação do PPC, acompanhamento do
processo pedagógico através da articulação ente o corpo discente e docente, visando a melhoria contínua
do curso; planejamento e execução de mudanças/novas incorporações curriculares, métodos de avaliação
do processo ensino-aprendizagem;
• Gerência do curso/ infraestrutura - implementação das políticas institucionais do PPI e PDI, no âmbito
do curso; planejamento e acompanhamento, junto aos setores competentes da IES, de infraestrutura para o
ensino, tais como: TIC no processo ensino e aprendizagem; bibliografias e materiais didáticos, entre outros;
• Gestão política e institucional do curso - articulação com a gestão institucional, transcritas em seus
respectivos documentos - PPC, PDI e PPI - bem como com a comunidade na qual está inserida o curso.
Incentivo à participação dos alunos em atividades acadêmico e científicas, em programas do governo que
incentivam a pesquisa, extensão e monitoria tais como: PIBID, PIBIC, entre outros. Estímulo à
participação dos estudantes em exames como o ENADE; apoio pedagógico ao discente e participação junto
à IES do programa de acompanhamento de egressos.
Com base no exposto acima, para a coordenação e execução do projeto pedagógico são listadas, a
seguir, as ações de responsabilidade do Coordenador de Curso:
• Convocar e presidir as reuniões, coordenar as atividades e representar o Colegiado do Curso, lavrando suas
competentes Atas;
• Executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas emanadas dos órgãos superiores;
• Promover a articulação institucional com entidades de interesse dos cursos;
• Realizar reuniões periódicas com os representantes estudantis, com registro das atas correspondentes;
• Reunir-se, no mínimo, duas vezes por período letivo com todo o corpo docente;
• Levantar o quantitativo de vagas para Monitoria e submetê-lo à apreciação do Colegiado antes de
encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação, além de encaminhar mensalmente o relatório de
frequência e avaliação de monitores ao órgão competente;
89
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

• Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado e as normas emanadas dos órgãos superiores;
• Coordenar a avaliação dos processos de revisão de prova, indicando relator e compondo a banca avaliadora,
garantindo o cumprimento de dos prazos de divulgação do resultado do recurso;
• Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros acadêmicos, garantindo o
cadastro de informações acadêmicas dos alunos, no prazo previsto no calendário de atividades acadêmicas;
• Elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de TCC e Estágios, vagas e turmas do curso;
• Promover a avaliação de desempenho dos docentes;
• Encaminhar aos órgãos competentes os processos com as deliberações e providências tomadas pelo
Colegiado do Curso;
• Elaborar e manter atualizado o projeto pedagógico do Curso, juntamente com o corpo docente e a
representação discente, submetendo-o à aprovação do Colegiado;
• Adotar, “ad referendum” do Colegiado, providências de caráter urgente e de interesse do Curso;
• Apresentar ao colegiado de curso para deliberação, nas reuniões ordinárias, todas as providências “ad
referendum” que foram tomadas;
• Promover eventos artísticos e culturais do interesse do curso;
• Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e jornais;
• Informar aos docentes e discentes Exames Nacionais de Cursos, adotando e/ou indicando providências
para o melhor desempenho dos alunos;
• Supervisionar as atividades de Estágio e Trabalho de Conclusão do Curso, submetendo relatório semestral
ao Colegiado de Curso.

9.1.1. Formação e experiência desejadas para o coordenador

A coordenação do Curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador será coordenada por
um (a) docente do campus que tem suas atribuições indicadas pelo regimento interno do campus.
Os principais critérios para ocupar o cargo de coordenador do curso é possuir, de preferência: titulação
mínima em nível de mestrado, experiência em gestão, já ter atuado em alguma área correlata ao curso, ser
Dedicação Exclusiva (D.E.) e possuir uma carga horária de pelo menos 20 horas semanais para dedicação à
coordenação.
O coordenador deve atuar como mediador entre os principais órgãos colegiados da instituição (NDE,
colegiado, entre outros), bem como, na relação entre docentes e discentes. Espera-se que o coordenador esteja
sempre atento às necessidades que o mercado deseja, bem como em observância da articulação entre ensino,
pesquisa e extensão, sempre estando comprometido com a missão da IES e do campus.
90
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

9.2. CORPO DOCENTE DO CURSO

O corpo docente do IFBA é constituído pelos cargos efetivos integrantes do Plano de Carreiras e
Cargos e pelos Professores Visitantes, Professores Visitantes Estrangeiros e Professores Substitutos. A
contratação temporária de Professores Substitutos, de Professores Visitantes e de Professores Visitantes
Estrangeiros será feita de acordo com o que dispõe a Lei no 8.745 (BRASIL, 1993).
A contratação de professor visitante e de professor visitante estrangeiro tem por objetivo:
a) Apoiar a execução dos programas de pós-graduação stricto sensu;
b) Contribuir para o aprimoramento de programas de ensino, pesquisa e extensão;
c) Contribuir para a execução de programas de capacitação docente; ou
d) Viabilizar o intercâmbio científico e tecnológico.

A contratação de professor visitante e de professor visitante estrangeiro deverá:


a) Atender a requisitos de titulação e competência profissional; ou
b) Ter reconhecido renome em sua área profissional, atestado por deliberação do Conselho Superior da
instituição contratante.

São requisitos mínimos de titulação e competência profissional para a contratação de professor


visitante ou de professor visitante estrangeiro:
a) Ser portador do título de doutor, no mínimo, há 2 (dois) anos;
b) Ser docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área; e
c) Ter produção científica relevante, preferencialmente nos últimos 5 (cinco) anos.

Excepcionalmente, poderão ser contratados professor visitante ou professor visitante estrangeiro, sem
o título de doutor, desde que possuam comprovada competência em ensino, pesquisa e extensão tecnológicos
ou reconhecimento da qualificação profissional pelo mercado de trabalho, na forma prevista pelo Conselho
Superior da instituição contratante.
A contratação de professores substitutos, professores visitantes e professores visitantes estrangeiros
poderá ser autorizada pelo dirigente da instituição, condicionada à existência de recursos orçamentários e
financeiros para fazer frente às despesas decorrentes da contratação e ao quantitativo máximo de contratos
estabelecido para o IFBA. A contratação dos professores substitutos fica limitada ao regime de trabalho de
20 (vinte) horas ou 40 (quarenta) horas.
91
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

9.2.1. Plano de carreira e incentivos aos docentes

O Plano de Carreira Docente segue a Lei no 12.772 (BRASIL, 2012), que dispõe sobre a estruturação
do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal alterada pela Lei nº 12.863 (BRASIL,2013).
A Lei 12.863 normatiza os critérios de ingresso, enquadramento, ascensão, regime de trabalho,
remuneração, benefícios e as vantagens da Carreira de Magistério Superior e de Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico dos integrantes do corpo docente do IFBA.
O Quadro 9-1 lista as unidades curriculares e os respectivos docentes no semestre 2017-2.

92
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

9.2.2. Composição do corpo docente

Quadro 9-1- Formação do corpo docente

UNIDADES CURRICULARES ATUAIS E RESPECTIVOS DOCENTES

DISCIPLINA PROFESSOR(ES) TITULAÇÃO REGIME DE


TRABALHO

ADM 500 – Introdução à Administração José Rubens Monteiro Teixeira Doutor DE

ADM 500 – Introdução à Administração Nilton Vasconcelos Junior Doutor DE

ADM512–Gestão da Qualidade Antônio Clodoaldo de Almeida Doutor DE


Neto

ADM 530 – Economia Ronaldo Bruno Ramalho Leal Mestre DE

ADM 530 – Economia Alexandre José Alves da Silva Doutor DE

ADM 540 – Direito e Legislação Social Washington José Laranjeiras Especialista DE


Borges

ADM 540 – Direito e Legislação Social Maria Paula Nogueira Mestre 20 horas

DES 200 –Desenho Técnico Eloisa Santos Pinto Especialista DE

DES 200 –Desenho Técnico Francisco Carlos Cerqueira Reis Mestre DE

DES 201 –Desenho Mecânico Alfredo Nascimento Santos Mestre DE

ENG300 – Introdução a Engenharia Paulo César Rocha Chaves Especialização DE

ENG301 – Materiais de Construção Mirtânia Antunes Leão Doutora DE


Mecânica I

93
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ENG301 – Materiais de Construção Sonia Regina Sales Barbosa Doutora DE


Mecânica I

ENG302 – Materiais de Construção Pedro Cunha Mestre DE


Mecânica II

ENG303 – Metrologia e Controle João Batista Menezes Barbosa Mestre DE


Dimensional

ENG304 – Processo de Fabricação I Rodrigo Estevam Coelho Doutor DE

ENG305 – Processos de Fabricação II Rodrigo Estevam Coelho Doutor DE

ENG306 – Equipamentos de Processos Antonio Carlos Souza Ramos Mestre DE

ENG307 – Processos de Fabricação III João Batista Menezes Barbosa Mestre DE

ENG308 – Mecanica Geral Antônio Carlos Bitencourt Mestre DE

ENG308 – Mecanica Geral Roberto Luiz Kruger Mestre DE

ENG309 – Resistência dos Materiais Mário Cezar Alves da Silva Doutor DE

ENG310 – Estruturas Mecânicas Roberto Luiz Kruger Mestre DE

ENG311 – Elementos de Construção de Mestre DE


Máquinas Francisco Souza Almeida

ENG312 – Mecanismos Roberto Luiz Kruger Mestre DE

ENG313 – Estágio Supervisionado Paulo Cesar Rocha Chaves Especialista DE

ENG314 – Vibrações Mecânicas Antônio Carlos Bitencourt Mestre DE

ENG315 – Máquinas de Elevação e Doutor DE


Transporte Mário Cezar Alves da Silva

94
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ENG319 – Sistemas Térmicos I Luiz Carlos Pereira Vargas Mestre DE

ENG320 – Sistemas Térmicos II Antonio Gabriel Souza Almeida Doutor DE

ENG320 – Sistemas Térmicos II Luiz Gustavo Duarte Doutor DE

ENG321 – Máquinas de Fluxo Amaro Serinhaém Especialista DE

ENG322 – Comandos Hidraulicos e Mestre 40 horas


Pneumáticos Ricardo Aurélio Fragoso de Sousa

ENG323 – Controle e Instrumentação Ivan Costa Silva Doutor DE

ENG324 – Automação Industrial Fabio Simões Carrilho Mestre DE

Luis Gabriel Guanabara Keler DE


ENG325 – Computação Gráfica Gesteira Mestre

ENG326– Planejamento Programação e C.


da Produção Gildo Machado Ribeiro Mestre DE

ENG327 – Trabalho de Graduação Paulo Cesar Rocha Chaves Especialista DE

ENG404 - Eletrônica Analógica e Digital Maria das Gracas Oliveira Rego Mestre DE

ENG520 - Mecânica dos Fluidos Edgard Bacic de Carvalho Doutor DE

ENG521 - Termodinâmica Geral Maria Aparecida da Silva Modesto Doutora DE

ENG521 - Termodinâmica Geral Luanda Kivia de Oliveira Borges Doutora DE

ENG522 - Transmissão de Calor Daiane Suffredini Mestre DE

ENG530 - Higiene e Segurança do Doutor DE


Trabalho Eduardo Marinho

95
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ENG531 - Ciências do Ambiente Armando Hirohumi Tanimoto Doutor DE

FIS211- Física Geral e Experimental I Ebenézer Silva Cavalcanti Doutor DE

FIS212- Física Geral e Experimental II Raimundo Nonato Almeida Costa Mestre DE

FIS212- Física Geral e Experimental II Ronaldo Nascimento Naziazeno Mestre DE

FIS213- Física Geral e Experimental III Ronaldo Nascimento Naziazeno Mestre DE

FIS213- Física Geral e Experimental III Erick Santana do Santos Mestre 40 horas

HUM100 - Filosofia Saulo Moraes de Assis Mestre DE

HUM100 - Filosofia Daniel Cerqueira Baiardi Doutor 40 horas

HUM101 - Sociologia Daniel Romero Mestre DE

HUM102 - Psicologia Aplicada ao Doutor DE


Trabalho Samir Perez Mortada

HUM103 - Metodologia da Pesquisa Pedro Cunha Mestre DE

HUM103 - Metodologia da Pesquisa Biagio Maurício Avena Doutor DE

INF400 - Computação e Processamento de Doutor DE


Dados Luiz Claudio Machado dos Santos

INF400 - Computação e Processamento de Mestre DE


Dados Marcelo Vera Cruz Diniz

LET100 - Língua Portuguesa Wallace Matos da Silva Mestre DE

LET100 - Língua Portuguesa Luciana Mazzuti Mestre DE

MAT211- Calculo Diferencial e Integral Henrique Jose Caribe Ribeiro Doutor DE

96
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

MAT211- Calculo Diferencial e Integral I Vitor Rios de Jesus Especialista DE

MAT212 - Calculo Diferencial e Integral II Edmary Silveira Barreto Doutora DE

MAT213- Calculo Diferencial e Integral III Luis Vasquez Gonzalez Mestre DE

MAT214- Calculo Diferencial e Integral IV Ives Lima de Jesus Doutor DE

MAT215- Cálculo Numérico Lurimar Smera Batista Doutor DE

MAT215- Cálculo Numérico Alessandra Freitas Picanço Doutora DE

MAT217- Algebra Vetorial e Geometria


Analítica Diana Souza

MAT217- Algebra Vetorial e Geometria Mestre DE


Analítica Reinaldo de Oliveira Lima

MAT218- Algebra Linear Diana Souza

MAT219- Probabilidade e Estatística Alessandro Silva Barros Mestre DE

MAT219- Probabilidade e Estatística Walter Accioly Costa Porto Doutor 40 horas

MCO301- Materiais Metalicos Rodrigo Estevam Coelho Doutor DE

MCO303- Metalurgia Mecânica Gildo Machado Ribeiro Mestre DE

MCO304- Corrosão Claudia Teresa Teles Farias Doutora DE

MCO302- Materiais Polimericos Pedro Cunha de Lima Mestre DE

MCO305- Materiais Avançados Mirtania Antunes Leão Doutora DE

MEO302- Inspeção de Equipamentos(s) Moacir Bispo Ramos Doutor DE

97
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

MEO304- Tecnologia de Soldagem Moacir Bispo Ramos Doutor DE

MEO303 - Manutenção de Equip. Estáticos Mestre DE


e Tubulações Roberto Luiz Kruger

MEO301 – Manutenção de Equipamentos Especialista DE


Rotativos Amaro Serinhaém

PMO301 - Gerência de Produção Antonio Carlos Ramos Mestre DE

PMO302 – Projeto de Fábrica Paulo César Rocha Chaves Especialista DE

PMO303 - Confiabilidade de Sistemas Gildo Machado Ribeiro Mestre DE

PMO304 - Organização de Produção Gildo Machado Ribeiro Mestre DE

QUI500 - Química Geral e Tecnologica Joseína Moutinho Tavares Mestre DE

QUI500 - Química Geral e Tecnologica Gabriela Marinho Maciel Paulo Mestre 40 hora

QUI500 - Química Geral e Tecnologica Dilton Sodre Mestre DE

9.3. NÚCLEO ESTRUTURANTE DO CURSO – NDE

O Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia Mecânica (NDE) é formado por um grupo de
professores que tem função consultiva junto à coordenação do curso, responsável pelo processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE do curso está referendado com
base na Resolução CONSUP Nº 17 (IFBA, 2012).
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia Mecânica do IFBA, campus de Salvador deve
ser formado por, no mínimo 05 (cinco) docentes do curso, entre estes, o Coordenador do Curso, a quem cabe
a sua presidência, e tem por responsabilidade promover avaliações processuais e contínuas da proposta
pedagógica do curso com vistas a mantê-la sempre atual. São pré-requisitos para membros do NDE:
 Ser Dedicação Exclusiva (DE);

98
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

 Pelo menos 60% dos membros deve ter titulação de Mestre ou Doutor.
Atualmente os membros do NDE são:
 Prof. Francisco Souza Almeida (coordenador do curso, mestre, dedicação exclusiva)
 Prof. Pedro Cunha Lima(mestre, dedicação exclusiva)
 Prof. Antônio Carlos Peixoto Bittencourt (mestre, dedicação exclusiva)
 Profa. Luanda Kivia de Oliveira Rodrigues (doutora, dedicação exclusiva)
 Prof. João Batista Menezes Barbosa (mestre, dedicação exclusiva)
 Prof. Gildo Machado Ribeiro (mestre, dedicação exclusiva)

Os professores que já atuavam de forma incisiva no curso foram nomeados pela direção para compor
o NDE com as seguintes atribuições:
1. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
2. Colaborar com a atualização periódica do projeto pedagógico do curso;
3. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, realizando estudos e atualização periódica para
aprovação nos Colegiados dos respectivos Cursos, sempre que necessário;
4. Cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelos Colegiados;
5. Contribuir para a análise e avaliação do Projeto Pedagógico, das Ementas, dos Conteúdos Programáticos e
dos Planos de Ensino dos componentes curriculares;
6. Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a avaliação institucional,
recomendando aos Colegiados dos Cursos a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
7. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

9.4. COLEGIADO DO CURSO

A composição e o funcionamento, bem como as competências do Colegiado do Curso de Engenharia


Mecânica são definidos no Regimento Geral (IFBA, 2013), e disciplinados em seu regimento interno. O
regimento em seu artigo 2º declara que o Colegiado tem como finalidade: supervisão das atividades didáticas
do Curso de Engenharia mecânica; orientar os acadêmicos com vistas à sua efetiva integração no âmbito
comunitário e do desempenho de cada um deles no cumprimento de suas obrigações e, ainda, pelo
acompanhamento do desempenho docente no Curso.
O Regimento do Colegiado, em seu capítulo II, define que o Colegiado do Curso de Engenharia Mecânica
será constituído da seguinte forma:

99
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

I. Pelo coordenador do curso, como seu presidente, com mandato de dois (02) anos;
II. Representantes do corpo docente que atuam no curso, com mandato de dois (02) anos;
III. Por um (01) discente regularmente matriculado no curso, eleito por seus pares, com mandato de um
(01) ano.

Já as atribuições e competências do colegiado são apresentadas no capítulo III, no qual o art. 6º declara que
compete ao Colegiado de Curso:
1 Convocar reuniões dos docentes do Curso, quando necessárias;
2 Avaliar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do curso;
3 Organizar, de acordo com a legislação em vigor, o Projeto Pedagógico do Curso;
4 Analisar, discutir e avaliar o Projeto Pedagógico do Curso, as alterações da estrutura curricular, as
disciplinas obrigatórias e optativas integrantes do currículo, com respectivas ementas, carga horária, pré e
co-requisitos, e condições para integralização do curso;
5 Elaborar um planejamento estratégico de distribuição das necessidades de docentes para o Curso,
manifestando-se sobre as formas de seleção e admissão, em consenso com a demanda da maioria dos
professores específicos da área do curso;
6 Receber, analisar, encaminhar e decidir sobre solicitações de ações acadêmicas, disciplinares e
administrativas referentes ao corpo docente e/ou discente do curso;
7 Analisar e aprovar os planos de ensino das unidades temáticas obrigatórias, optativas e eletivas do curso,
propondo alterações quando necessárias;
8 Examinar e emitir parecer, com base na análise de integralização curricular, sobre processos de
transferência interna e externa de alunos a serem admitidos ou desligados do curso conforme dispositivos
legais em vigor;
9 Deliberar sobre aproveitamento de estudos, convalidação de Unidades Temáticas, conjunto de disciplinas,
módulos interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campos de saber, excedência de créditos, pré-
requisitação e correquisitação em caso de recurso ao encaminhamento da Coordenação de Curso;
10 Definir e homologar o regulamento do estágio, através de deliberação acerca do Regimento de Estágio
Supervisionado;
11 Definir e homologar o regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso;
12 Aprovar propostas de convênio com outras instituições e atividades acadêmicas complementares;
13 Opinar e decidir sobre sugestões do Núcleo Docente Estruturante –NDE, que envolvam assuntos de
interesse do curso;

100
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

14 Propor a reformulação do Regimento do Colegiado, submetendo-o à aprovação dos membros do


Colegiado;
15 Homologar o resultado da eleição do coordenador de curso e encaminhar à direção geral do campus;
16 Opinar e deliberar sobre outras matérias que lhe forem atribuídas, bem como sobre casos omissos que se
situem na esfera de sua competência;
17 Cumprir as determinações dos órgãos deliberativos superiores.
Atualmente os membros do Colegiado de Curso são:
 Prof. Francisco Souza Almeida (coordenador do curso, mestre, dedicação exclusiva)
 Prof. Moacir Bispo Ramos (doutor, dedicação exclusiva)
 Prof. Antônio Carlos Peixoto Bittencourt (mestre, dedicação exclusiva)
 Prof. Luiz Gustavo da Cruz Duarte (doutor, dedicação exclusiva)
 Prof. Henrique José Caribé Ribeiro (doutor, dedicação exclusiva)
 Prof.Gildo Machado Ribeiro (mestre, dedicação exclusiva)
 Prof.Armando Hiroumi Tanimoto (doutor, dedicação exclusiva)
 Edilene da Silva David (pedagoga)
 Francisco Gonçalves de Paula (discente)
 Edmilson da Silva Sena Junior (discente)

9.5. COORDENAÇÃO DE CURSO

A coordenação do curso tem a responsabilidade principal de fortalecer e zelar pela boa qualidade
profissional do formando do curso de Engenharia Mecânica do IFBA e possui como atribuições:
1 Orientar, coordenar e controlar as atividades do curso no que se refere à aplicação das metodologias
didático-pedagógicas, adequadas às diversas situações das disciplinas ministradas;
2 Compatibilizar os conteúdos formativos oferecidos pelos diferentes Departamentos Acadêmicos,
quando couber, com vistas à compreensão da sua totalidade;
3 Assegurar a interdisciplinaridade no conjunto do projeto acadêmico de cada curso;
4 Prestar orientação ao estudante sobre sua vida acadêmica e sua integralização curricular;
5 Realizar adaptação curricular do estudante em consequência de transferência;
6 Definir com os Departamentos Acadêmicos, quando couber, o pré e co-requisito de disciplinas
necessárias ao desenvolvimento curricular;
7 Opinar sobre a escolha de equipamentos e materiais relacionados com o curso;

101
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

8 Acompanhar o processo de matrícula e fazer cumprir os prazos previstos em calendário escolar quanto
às atividades docentes e discentes dos cursos;
9 Cuidar do desempenho experimental das disciplinas que assim se caracterizem, observando normas,
procedimentos de aquisição, uso e manutenção de materiais e equipamentos;
10 Desempenhar outras atividades relacionadas com a sua área de atuação; e
11 Realizar outras atividades correlatas e afins.

Algumas responsabilidades do coordenador são: avaliação permanente da qualidade do curso junto


aos docentes, discentes e NDE; atualização periódica do PPC; implementação e sugestão de ações para a
melhoria da qualidade do curso; representação dos interesses do curso nos órgãos superiores; cumprimento
das decisões dos órgãos superiores; convocação de reuniões do colegiado e NDE; cadastro e acompanhamento
da participação dos estudantes no ENADE; cadastro e preparação para reconhecimento e futuro
recredenciamento do curso junto ao MEC/INEP; acompanhamento dos trâmites administrativos dos
estudantes do curso; atendimento e orientação de ordem acadêmica aos alunos; acompanhamento e
cumprimento do calendário acadêmico pelos docentes; elaboração do horário e oferta semestral de disciplinas;
comunicação e interação permanente com os corpos docente e discente em busca da melhoria da qualidade
do curso; apoio ao diretório acadêmico do curso.
A coordenação do curso conta com o apoio de uma assistente administrativa em tempo integral na
gestão da coordenação de curso.
A Coordenação do Curso é exercida por um professor indicado pelo Departamento ou eleito pelos
pares por um período de dois anos, podendo ser prorrogado por até mais dois anos. O Coordenador do curso
deve ser professor de Dedicação Exclusiva, com formação na área de mecânica e pós graduação strictu sensu.

102
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

10. INFRAESTRUTURA

10.1. BIBLIOTECA E ACERVO BIBLIOGRÁFICO

A Biblioteca Prof. Raul Varella Seixas está aberta à comunidade do Campus de Salvador para consultas
e permite o empréstimo de seu acervo aos usuários vinculados à instituição. A biblioteca de aproximadamente
800 m2 oferece espaço para leitura e discussão. O acervo da biblioteca pode ser consultado virtualmente
através do endereço eletrônico www.portal.ifba.edu.br/biblioteca/biblioteca-ifba.html. O Acervo consiste
atualmente de aproximadamente 14.000 títulos e 45.000 exemplares.
Além do acervo físico, a biblioteca disponibiliza também aos usuários a ela vinculados, o acervo virtual
através dos links abaixo:
 ABNT COLEÇÃO: http://www.abntcolecao.com.br/institutofederaldabahia/
 EBRARY: http://site.ebrary.com/lib/ifba/home.action
 PORTAL DO LIVRO ABERTO EM CT&I: http://livroaberto.ibict.br/
 PROJETO GUTENBERG: http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page
 SCIELO LIVROS: http://books.scielo.org/
 SCIELO: http://www.scielo.org/php/index.php
 BANCO DE TESES DA CAPES: http://bancodeteses.capes.gov.br/
 BDTD IBICT: http://bdtd.ibict.br/
 PROSSIGA: http://prossiga.ibict.br/
 REVISTA PINDORAMA: http://www.revistapindorama.ifba.edu.br/

10.2. LABORATÓRIOS

A proposta pedagógica do Curso prevê o uso de laboratórios e oficinas especializados para a


montagem e execução de experimentos na área de Engenharia Mecânica para atender ao perfil e à qualidade
da formação acadêmica pretendidos. A relação teoria/prática é uma constante no Curso e o uso de laboratórios
e oficinas para o desenvolvimento dos projetos e trabalhos a serem executados nas diversas disciplinas se
constitui num dos mecanismos apropriados para a sua efetivação. O curso de engenharia mecânica conta com
o apoio de infraestrutura laboratorial de dezenas de cursos técnicos e de nível superior. As aulas práticas das
disciplinas de formação básica (Química, Física, Informática, Desenho Técnico) são conduzidas nos

103
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

laboratórios já consolidados dos respectivos cursos ou departamentos. O curso de Engenharia Mecânica do


IFBA conta com a seguinte infraestrutura:
 Laboratórios de Informática;
 Laboratórios de Instrumentação;
 Laboratórios de Física;
 Laboratório de Medidas Elétricas;
 Oficinas Mecânicas;
 Laboratórios de Química
 Almoxarifado específico para vidrarias, reagentes e equipamentos que atendem unicamente aos
laboratórios e oficinas de Mecânica;

10.2.1. Laboratórios Específicos

Atualmente, o campus de Salvador dispõe de 12 laboratórios e quatro oficinas que atendem aos cursos
oferecidos pela instituição e a engenharia mecânica. Os espaços destinados aos laboratórios no campus de
Salvador estão distribuídos em dois pavilhões de oficinas. Abaixo, são citados os laboratórios utilizados no
curso de Engenharia Mecânica:
 Laboratório de automação hidráulica
 Laboratório de metrologia
 Laboratório de refrigeração
 Laboratório de eletroeletrônica
 Laboratório de automação pneumática
 Oficina de tornearia e fresagem
 Laboratório de informática
 Oficina de produção
 Laboratório de metalografia
 Laboratório de CNC
 Oficina de soldagem
 Laboratório dos fornos
 Oficina de conformação mecânica e inspeção
 Laboratório de difração de raio-x e de tração

104
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

 Laboratório de moagem de alta energia


 Laboratório caracterização de materiais

Os laboratórios específicos do Curso de Engenharia Mecânica encontram-se implantados com todos


os equipamentos e demais materiais utilizados no desenvolvimento das atividades previstas. Os laboratórios
e oficinas são amplos e compatíveis com os tamanhos das turmas.
Os equipamentos e materiais de consumo são definidos no decorrer do semestre letivo, e de acordo com
as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Atividades e Práticas Laboratoriais.
Os equipamentos e materiais disponíveis nos laboratórios e oficinas são atualizados de forma a atender
as necessidades das aulas práticas dos cursos, as atividades dos projetos de pesquisas (alunos de Iniciação
Científica) e projetos de extensão desenvolvidos no Campus. Os mesmos são utilizados pelos estudantes desde
que acompanhados pelo professor ou técnico e obedeçam às normas de funcionamento e os regulamentos de
segurança estabelecidos para cada área. Os laboratórios e oficinas são mantidos por 5 (cinco) técnicos e 8
(oito) estagiários, que gerenciam o mesmo e acompanha o funcionamento e regulamentação de uso em
conjunto com os coordenadores de área do Campus. Os laboratórios são amplos e compatíveis com os
tamanhos das turmas e a manutenção dos equipamentos, bem como a reposição dos insumos é realizada
periodicamente.

105
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

11. CERTIFICAÇÃO

A certificação no curso de Engenharia Mecânica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


da Bahia – Campus de Salvador, deve atender aos seguintes pré-requisitos:
 Aprovação, de acordo com os critérios definidos nas normas acadêmicas vigentes na instituição,
em todos os vinte componentes curriculares do núcleo básico, que constam no Quadro 4-1.
 Aprovação, de acordo com os critérios definidos nas normas acadêmicas vigentes na instituição,
em todos os quatorze componentes curriculares do núcleo profissionalizante, descritos no
Quadro 4-1.
 Aprovação, de acordo com os critérios definidos nas normas acadêmicas vigentes na instituição,
em todos os onze componentes curriculares obrigatórias do núcleo específico, descritos no
Quadro 4-1.
 Aprovação, de acordo com os critérios definidos nas normas acadêmicas vigentes na instituição,
em oito dos trinta componentes curriculares optativos do núcleo específico, descritos no Quadro
4-3.
 Aprovação, de acordo com os critérios definidos nas normas acadêmicas vigentes na instituição,
nos dois componentes curriculares de projeto interdisciplinar;
 Aprovação no trabalho de conclusão de curso(TCC), de acordo com os critérios definidos nas
normas acadêmicas vigentes na instituição, bem como no Item 4.8 deste projeto pedagógico.
 Aprovação no estágio supervisionado, de acordo com os critérios definidos nas normas
acadêmicas vigentes na instituição, bem como no Item 4.7 deste projeto pedagógico.
 Validação das 30h de atividades complementares, de acordo com os critérios definidos no item
4.6 e no barema do Quadro 4-8 deste projeto pedagógico;
 Apresentar situação de REGULARIDADE perante ao ENADE;
 Estar com situação regularizada mediante ao sistema de empréstimo de livros na biblioteca do
campus.
Os estudantes que estiverem em conformidade com todos estes critérios necessários para a
integralização do curso, terão direito ao diploma de Bacharelado em Engenharia Mecânica, uma vez que
concluíram a graduação na área.
Cabe à Coordenação do Curso efetuar o registro formal do cumprimento de todas as atividades do aluno
junto à Gerência de Registros Acadêmicos do Ensino Superior (GRA-3) do campus de Salvador, que, por sua
vez, deverá encaminhar o processo à PROEN/DEAC, que é o departamento responsável pela emissão deste

106
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

documento. As diretrizes e procedimentos que os discentes devem seguir para solicitar e receber o diploma
estão definidas na Resolução CONSUP número 22, de 04 de setembro de 2012.

107
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

12. REFERÊNCIAS

ABRIL, EDITORA. GUIA DO ESTUDANTE: Cursos de Graduação em Engenharia Mecânica na Bahia. 2018.
https://guiadoestudante.abril.com.br/busca/?filtro=graduacao&termo=Engenharia%20Mec%C3%A2nica&gra
duacao-0=542030662 (acesso em 09 de 02 de 2019).
BRASIL, Ministério da Educação. PORTARIA N 1.134, DE 10 DE OUTUBRO DE 2016 - Revoga a Portaria MEC
nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, e estabelece nova redação para o tema. 11 de Outubro de 2016.
http://www.abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Port-MEC-1134-2016-10-10.pdf (acesso em 23 de Agosto de
2017).
—. PORTARIA Nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. 11 de
Novembro de 2003. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port3284.pdf (acesso em 06 de Dezembro
de 2017).
BRASIL, Ministério da Educação, Conselho Federal de Educação. RESOLUÇÃO Nº 5, DE 11/ 07/ 79 - Estabelece
normas sobre aproveitamento de Estudos. 12 de Julho de 1979.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcfe05_79.pdf (acesso em 11 de Setembro de 2017).
BRASIL, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Ensino Superior. RESOLUÇÃO
CNE/CES 11/2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. 11 de Março de
2002. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf (acesso em 25 de Agosto de 2017).
—. RESOLUÇÃO CNE/CES 2/2007 - Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 18 de Junho de 2007.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf (acesso em 26 de Abril de 2018).
—. Parecer CNE/CES Numero 184/2006 - Retificação do Parecer CNE/CES nº 329/2004, referente à carga horária mínima
dos cursos de graduação, na modalidade presencial. 07 de Julho de 2006.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces0184_06.pdf (acesso em 18 de Setembro de 2017).
—. Parecer CNE/CES 1362/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. 12 de Dezembro de
2001. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1362.pdf (acesso em 05 de Agosto de 2017).
—. PARECER CNE/CES Nº 239/2008 - Carga horária das atividades complementares nos cursos superiores de Tecnologia.
6 de Novembro de 2008. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2008/pces239_08.pdf (acesso em 03 de
Novembro de 2017).
BRASIL, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Conselho Pleno. RESOLUÇÃO Nº 2, DE
15 DE JUNHO DE 2012 - Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental. 15 de Junho de
2012. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-rcp002-12-
pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192 (acesso em 23 de Novembro de 2017).
—. RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 17 de Junho de 2004.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf (acesso em 25 de Novembro de 2017).
—. PARECER CNE/CP Nº: 8/2012 - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. 6 de Março de 2012.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10389-pcp008-12-
pdf&category_slug=marco-2012-pdf&Itemid=30192 (acesso em 26 de Novembro de 2017).
—. RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos. 30 de Maio de 2012.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10889-rcp001-
12&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192 (acesso em 26 de Novembro de 2017).

BRASIL, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 4.281, DE 25
DE JUNHO DE 2002 - Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação
108
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Ambiental, e dá outras providências. 25 de Junho de 2002.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4281.htm (acesso em 28 de Novembro de 2017).
—. LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino obrigatoriedade de "História e Cultura Afro-
Brasileira". 09 de Janeiro de 2003. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm (acesso em 25
de Novembro de 2017).
—. LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
10 de Março de 2008. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm (acesso em
25 de Novembro de 2017).
—. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 20 de
Dezembro de 1996. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm (acesso em 12 de Setembro de
2017).
—. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. 5 de Outubro de 1988.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm (acesso em 18 de Novembro de 2017).
—. LEI No 10.172, DE 9 DE JANEIRO DE 2001 - Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. 9
de Janeiro de 2001. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10172.htm (acesso em 29 de
Setembro de 2017).
—. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002,
que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 23 de
Dezembro de 2005. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm (acesso
em 15 de Outubro de 2017).
—. LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 - Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428
da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de
dezembro de 1996. 25 de Setembro de 2008. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11788.htm (acesso em 13 de Outubro de 2017).
—. LEI Nº 11.892 - Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. 29 de 12 de 2008.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm (acesso em 12 de 06 de 2017).
—. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 - Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência). 06 de Julho de 2015. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13146.htm (acesso em 14 de Novembro de 2017).
—. DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências. 18 de Novembro de 2011. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7611.htm (acesso em 3 de Dezembro de 2017).
—. DECRETO Nº 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999 - Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989,
dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras
providências. 21 de Dezembro de 1999. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm (acesso em 03
de Dezembro de 2017).
—. DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004 - Regulamenta as Leis 10.048, de 8 de novembro de 2000,
que dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 03 de
Dezembro de 2004. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm (acesso
em 02 de Dezembro de 2017).
—. LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração
social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde. 24 de Outubro de 1989.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7853.htm (acesso em 08 de Dezembro de 2017).
—. LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012 - Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 29 de Dezembro

109
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

de 2012. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm (acesso em 10 de


Dezembro de 2017).
—. LEI No 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004 - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -
SINAES. 14 de Abril de 2004. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.861.htm
(acesso em 12 de Dezembro de 2017).
—. LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993 - Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras
providências. 11 de Dezembro de 1993. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8745cons.htm (acesso em 14
de Dezembro de 2017).
—. LEI Nº 12.772, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 - Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de
Magistério Federal; sobre a Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987. 29 de
Dezembro de 2012. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12772.htm (acesso em
13 de Dezembro de 2017).
—. LEI Nº 12.863, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013 - Altera a Lei no 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe
sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. 26 de Setembro de 2013.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12863.htm (acesso em 14 de Dezembro de
2017).
—. LEI Nº 8.711, DE 28 DE SETEMBRO DE 1993 - Dispõe sobre a transformação da Escola Técnica Federal da Bahia
em Centro Federal de Educação Tecnológica e dá outras providências. . 28 de Setembro de 1993.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1989_1994/L8711.htm (acesso em 13 de Agosto de 2017).
—. LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências. 25 de Abril de 2002. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm (acesso em 12 de
Setembro de 2017).
CDL, Cãmara de Dirigentes Lojistas de Salvador. Intenção de consumo no Nordeste é maior do que em 2013. 23 de Junho
de 2014. http://cdl.com.br/intencao-de-consumo-no-nordeste-e-maior-do-que-em-2013/# (acesso em 12 de
Setembro de 2017).
FIEB, Federação das Indústrias do Estado da Bahia -. Relatório Anual 2016 do Sistema FIEB. 2017.
http://www.fieb.org.br/bancafieb/relatorios (acesso em 12 de Agosto de 2018).
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido - 17 Edição. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
IFBA. RESOLUÇÃO Nº 22 DE 04 SETEMBRO DE 2012 - Estabelece as diretrizes para a emissão e registro de Diplomas
dos Cursos de Graduação e Diplomas e Certificados dos Cursos de Pós-Graduação do Instituto Federal de Educação,Ciência e
Tecnologia da Bahia – IFBA. 04 de Setembro de 2012. http://portal.ifba.edu.br/menu-
institucional/consup/resolucoes-2012/resolucao_22-de-2012-emissao-e-registros-de-diplomas.pdf (acesso em
25 de Agosto de 2017).
—. Projeto Pedagógico Institucional do IFBA. 2013. http://portal.ifba.edu.br/proen/PPIIFBA.pdf (acesso em 16 de
Julho de 2017).
—. Plano de Desenvolvimento Institucional do IFBA - Aprovado pela resolução 47, de 4 de novembro de 2015. 2015.
http://portal.ifba.edu.br/menu-de-apoio/paginas-menu-de-apoio/pdi-2014-2018-publicado-pelo-consup-17-
02-2017.pdf (acesso em 23 de Agosto de 2017).
—. Normas Acadêmicas do Ensino Superior. 2002. www.ifba.edu.br/alunos/superior/normas_academicas.doc
(acesso em 21 de Agosto de 2017).
—. RESOLUÇÃO CONSUP Nº 39, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015. 02 de Setembro de 2015.
http://portal.ifba.edu.br/menu-institucional/consup/resolucoes-2015/resol-039.pdf (acesso em 08 de
Dezembro de 2017).
—. DIRETRIZES PARA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA. 26 de Outubro de 2010.
http://petengenhariasifba.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Politica-de-Assistencia-Estudantil.pdf (acesso
em 12 de Dezembro de 2017).

110
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

—. REGIMENTO GERAL DO IFBA - Aprovado pela Resolução 26 do CONSUP, em 27/06/2013. Junho de 2013.
http://portal.ifba.edu.br/menu-de-apoio/paginas-menu-de-apoio/acesso-rapido/regimento-do-ifba-1.pdf
(acesso em 20 de Janeiro de 2018).
—. “DIREC.” Cartilha de Estágio do IFBA - Campus de Salvador. 01 de Novembro de 2016.
http://www.direc.ifba.edu.br/wp-
content/uploads/2016/03/IFBA_SSA_DIREC_CARTILHA_ESTAGIO_Rev1_01112016.pdf (acesso em 25
de Agosto de 2018).
—. Histórico Institucional. http://www.ifba.edu.br/instituicao/historico.htm (acesso em 13 de Junho de 2017).
—. “Reedição – Resolução/CONSUP/IFBA nº 17 de 27/08/2012.” REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE
ESTRUTURANTE - NDE CURSOS DE GRADUAÇÃO. 27 de Agosto de 2012.
http://portal.ifba.edu.br/menu-institucional/consup/resolucoes-2012/resolucao_17_2012_anexo-regimento-
nde-ifba-final.pdf/@@download/file/resolucao_17_2012_anexo%20-
%20regimento%20nde%20ifba%20final.pdf (acesso em 20 de Janeiro de 2018).
IFBA, Conselho do Campus de Salvador. RESOLUÇÃO Nº 009 DE 20 DE JULHO DE 2016. 20 de Julho de
2016. http://www.direc.ifba.edu.br/wp-
content/uploads/2016/03/RESOLUCAO_009_DG_APROVADO_REGULAMENTO_EXTENSAO_IFBA
_SSA.pdf (acesso em 09 de Dezembor de 2017).
INEP, Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopses Estatísticas da Educação Superior -
Graduação. 2017. http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior (acesso em 18
de Agosto de 2018).
INEP, Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES). Instrumento de Avaliação Cursos Graduação presencial e à Distância. Abril de 2016.
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2016/instrument
o_2016.pdf (acesso em 15 de Outubro de 2017).
OIC, Observatório de Inovação e Competitividade da USP. Relatórios Engenharia Data - Tabelas. 2017.
http://engenhariadata.oic.nap.usp.br/formacao/ (acesso em 11 de Agosto de 2018).
—. “Tendências e Perspectivas da Engenharia no Brasil.” Relatório EngenhariaData 2013 - Formação e Mercado de
Trabalho em Engenharia no Brasil. Fevereiro de 2014. http://engenhariadata.oic.nap.usp.br/wp-
content/uploads/2014/04/Relatório-EngenhariaData-2014.pdf (acesso em 15 de Agosto de 2018).
PRODEB, Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia. Mapa das Regióes Econômicas do Estado da
Bahia. http://www.portalprodeb.ba.gov.br/mapa_redegov.asp (acesso em 07 de Agosto de 2018).
ROCHA, C. A. Pedagogia e a Tecnologia da Informação e da Comunicação: A importância de alguns aspectos na escolha da
metodologia. Dezembro de 2002. http://www.boaaula.com.br/iolanda/producao/me/pubonline/carlos10art.html
(acesso em 14 de Novembro de 2017).
SALERNO, et al. “UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DO DEBATE SOBRE FALTA DE
ENGENHEIROS NO BRASIL.” Estudos IPEA. 06 de 2014.
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1983.pdf (acesso em 09 de 02 de 2019).
SEI, Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. “Tabelas e Gráficos.” PIB e Estudos Correlatos.
http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2212&Itemid=203 (acesso em 03
de Novembro de 2017).
SICSÚ, João, e Armando CASTELAR. Sociedade e Economia: Estratégias de Crescimento e Desenvolvimento. Brasilia:
IPEA, 2009.
SOFFA, M. M., TORRES, P. L.,. O processo ensino-aprendizagem mediado pelas tecnologias da informação e comunicação na
formação de professores on-line. Curitiba: EDUCERE, 2009.

111
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO A – EMENTASDOS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS DO


NÚCLEO BÁSICO

Carga Horária (h) Créditos


ALGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA Teórica 60 4
ANALÍTICA Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT217 Primeiro - DEMAT
Ementa:
Álgebra Vetorial. Produto de vetores. Estudo da reta e do plano no espaço tridimensional. Coordenadas polares.
Estudos das cônicas. Estudo de superfícies.
Bibliografia Básica:
 CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: um Tratamento Vetorial. 3. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
 STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P..Geometria Analítica. Pearson Makron Books.
 CAROLI, A.; CALLIOLI, C. A.; FEITOSA, M. O.. Matrizes, Vetores e Geometria Analítica, Nobel.
Bibliografia Complementar:
 LEHMANN, C. H. Geometria Analítica, Globo.
 SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 2 McGraw - Hill.
 FEITOSA, M. O. Vetores, Geometria Analítica – Livraria Nobel S.A.
 VENTURI, J. J. Álgebra Vetorial e Geometria Analítica, 8aed Disponível para download no site:
www.geometriaanalitica.com.br.
 SANTOS, R.. Um Curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear. Disponível para download no site:
www.mat.ufmg.br/~regi.

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E Teórica 90 6
INTEGRAL I Prática - -
TOTAL 90 6
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT223 Primeiro - DEMAT
Ementa:
Limites de uma função real de variável real; Derivada; Aplicações da derivada e estudo de funções via Cálculo;
Introdução à Integração e Integral definida.
Bibliografia Básica:
 Fleming, D. M. Cálculo A e B. São Paulo, Makron Books.
 Anton, H. Cálculo – Um novo horizonte, vol 1 e 2, 6a edição. Editora Bookman, 2002.
 Stewart, J. Cálculo, vol. 1 e 2. Ed. Pioneira. 4a edição..
Bibliografia Complementar:
 HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L., Cálculo. Um Curso Moderno e Suas Aplicações. 9a Ed., Editora
LTC, 2008.
 PISKOUNOV, N., Cálculo Diferencial e Integral, vol. 1. 10a Ed., Editora Lopes da Silva. Porto- Portugal,
1992.
 GUIDORIZZI, H. L., Um Curso de Cálculo. 5a Ed. Editora LTC, 2008
 FINNEY, R. L.; WEIR, M. D.; GIORDANO, F.R., GEORGE B. THOMAS JR, Cálculo. Vol 1. 10a Ed.
Editora PEARSON, 2003.
 LEITHOLD, L, O Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1., 3a Ed., Editora HARBRA, 1994.

112
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
DESENHO TÉCNICO
Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
DES200 Primeiro ------ DAD
Ementa:
Noções básicas do Desenho Técnico. Normalização da ABNT e ISO. Vistas técnicas principais e auxiliares. Escalas,
dimensionamento e cotagem. Perspectiva axionométrica-isométrica. Cortes e seções. Introdução à representação
gráfica de elementos de máquinas. Estudo preliminar dos desenhos usados nos projetos de engenharia.
Bibliografia Básica:
 SILVA, A., et al., Desenho Técnico Moderno, LTC, 4a. Ed., 2006
 BUENO, C. P. e PAPAZOGROU, R. S., Desenho Técnico para Engenharia, 1a Ed., Editora Juruá, 2013.
 MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO,Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso comlpeto para as escolas
técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. Rio de Janeiro: Hemus, 2004. 228 p.
Bibliografia Complementar:
 FERREIRA P. e Miceli, M. T., Desenho Técnico Básico. Editora Imperial Novo Milênio, 3a Ed., 2008.
 LEARE, J e Borgerson, J., Manual de Desenho Técnico, LTC, 1a Ed., 2010.
 SCHNEITER, W. Desenho Técnico Industrial, editora. Hemus, 1a Ed., 2009.
 FREDO, Bruno. Noções de Geometria e Desenho Técnico. Ícone, 1994.
 PEREIRA. Aldemar. Desenho Técnico. : Livraria Francisco Alves, 1976.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ECONOMIA
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ADM530 Primeiro ------ DCSA
Ementa:
Escassez, fluxo circular da renda, utilidade, demanda, oferta, equilíbrio de mercado, elasticidades, produção, custos,
estruturas de mercado, economia industrial, contabilidade social, determinação do produto, moeda, inflação, setor
público, setor externo, globalização, crescimento e desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
 DIVERSOS AUTORES. Manual de economia. Equipe de professores da USP. 5A Ed. São Paulo:
Saraiva,2004.
 KUPFER, David e HASENCLEVER, Lia. (Orgs.). Economia Industrial. Fundamentos teóricos e práticas
no Brasil. 5a Reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus. 2002.
 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. Rio de Janeiro:
Campus.
Bibliografia Complementar:
 HEILBRONER, Robert, TUROW, Lester. Entenda a Economia. Rio de Janeiro:
 Campus.
 MCCONNELL E BRUE. Microeconomia. 14a Ed. Rio de Janeiro: LTC: Livros Técnicos e Científicos, 2001.
 ROSSETI, José. Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas.
 SINGER, Paul. Aprender economia. São Paulo: Brasiliense.
 VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de .Economia: micro e macro. 2A Ed.São Paulo: Atlas, 2001.

113
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ÁLGEBRA LINEAR
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT218 Segundo MAT217 DEMAT
Ementa:
Matrizes e determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores
e autovetores.
Bibliografia Básica:
 COSTA, Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO, Vera Lucia; WETZLER, Henry; BOLDRINI, José Luiz. Álgebra
Linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1986
 DOMINGUES, Hygino Hugeros; CALLIOLI, Carlos A.; COSTA, Roberto Celso Fabricio. Álgebra Linear e
Aplicações. 3.ed. São Paulo: Atual, 1982.
 STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. São Paulo: Pearson, 2005. 2004 1987 583 p.
Bibliografia Complementar:
 LIPSCHUTZ, S..Álgebra Linear (Coleção Schaum). McGraw-Hill do Brasil.
 ANTON, H. E RORRES C..Álgebra Linear com Aplicações. Bookman.
 GONÇALVES, A..Introdução à Álgebra Linear. Edgar Blucher Ltda.
 CARVALHO, J. P..Introdução à Álgebra Linear. LTC.
 HOFFMAN, K..Álgebra Linear. Polígono.
 COURANT, R..Cálculo Diferencial e Integral, Globo, Vol.1.

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E Teórica 90 6
INTEGRAL II Prática - -
TOTAL 90 6
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT224 Segundo MAT223 DEMAT
Ementa:
Métodos de Integração. Aplicações em Cálculo de: Área, Volume, Comprimento de Arco e Medidas Físicas;
Integrais Impróprias; Funções de Várias Variáveis; Integração Múltipla e Aplicações.
Bibliografia Básica:
 FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B., Cálculo A. Funções, limite, derivação e
 integração. Florianópolis: Pearson Prentice Hall, 2006.
 GUIDORIZZI, Hamilton L., Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
 Editora, 1989. Vol. 1 e 2.
 PISKOUNOV, N., Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Lopes da Silva Editora, 1997. Vol. 1.
Bibliografia Complementar:
 ÁVILA, Geraldo. Cálculo 1. Funções de uma Variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora.
1994.
 FLEMMING, Diva. M.; GONÇALVES, Mirian B., Cálculo B. Funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfícies. Florianópolis: Pearson Prentice Hall, 2006.
 LEITHOLD Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 1994.Vol. 1.
 JÚNIOR, George B. T. Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1982. Vol. 1 e
 SWOKOWSKI, Earl W..Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Editora McGraw-Hill Ltda, 1983.
Vol. 1 e 2. Aprovado pelo Departamento

114
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I
Prática 30 1
TOTAL 90 5
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
FIS211 Segundo MAT223 DEFIS
Ementa:
Introdução à física. Movimento em uma, duas e três dimensões. Força e Leis de Newton. Dinâmica de uma partícula.
Trabalho e Energia Cinética. Conservação da energia. Sistema de partículas, colisões, cinemática e dinâmica da
rotação. Movimento angular. Equilíbrio dos corpos rígidos. Gravitação. Atividades de laboratório.
Bibliografia Básica:
 TIPLER, P..Física. 5a ed., LTC Vol. 1, 2006.
 SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W. e YOUNG, H. D. Física. 2a ed., LTC, Vol 1,1984.
 RESINICK, R. D. e KRANE, K. S..Física. 1a ed., LTC, Vol. 1, 1996.
Bibliografia Complementar:
 NUSSENZVEIG, H. M..Curso de Física Básica. 1a ed., Ed. Edgard Blücher Ltda..Vol. 1, 1994.
 HALLIDAY, D. E RESINICK, R..Fundamentos de Física. 3a ed., LTC, Vol.1, 1994.
 GOLDEMBRG, J..Física Geral e Experimental. 3a ed., Companhia Nacional, Vol. 1, 1997.
 TIMONER, A.; MAJORANA, F. S. E HAZOFF, W..Manual de Laboratório de Física. Edgard Blücher, 1973.
 HENIES, C. E..Problemas Experimentais em Física. UNICAMP. Vol. 1, 1989.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT219 Segundo MAT223 DEMAT
Ementa:
População e amostra estatística descritiva e indutiva. Estatística descritiva. Técnicas de descrição gráfica e
características numéricas das distribuições de freqüências. Cálculo de probabilidades: variáveis aleatórias discretas
e contínuas. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses.
Bibliografia Básica:
 MEYER, P. L.. Probabilidade, Aplicações à Estatística. LTC. .
 COSTA NETO, P. L. DE O..Estatística. Edgard Blucher.
 TOLEDO, G.. Estatística Básica. Atlas.
Bibliografia Complementar:
 BUSSAB, W. O. E MORETTIN, P. A. Estatística Básica. Atual.
 MORETTIN, L. G..Estatística Básica. Vol. 1 - Probabilidade.Pearson Makron Books.
 MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e Estatística. Ed Usp.
 MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística Aplicada e probabilidade para Engenheiros, LTC.
 MORETTIN, L. G. Estatística Básica. Vol. 2- Inferência. Pearson Makron Books.

115
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
QUIMICA GERAL
Prática 30 1
TOTAL 90 5
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
QUI560 Segundo ------ DAQ
Ementa:
Estrutura da Matéria; Modelos Atômicos; Tabela e Propriedades Periódicas dos Elementos; Ligações Químicas;
Forças Intermoleculares; Estados Físicos e Dispersos da Matéria; Noções de Termodinâmica; Reações Químicas;
Equilíbrio Químico; Eletroquímica; Experimentos envolvendo os conteúdos acima relacionados.
Bibliografia Básica:
 RUSSEL, J.B. Química Geral. Volume 1 e 2. São Paulo. McGraw-Hill, 2006.
 BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN Bruce E. Química: a ciência central. Ed.Pearson
Education, 2005.
 CHANG, R. Química Geral. 4ª Ed. São Paulo. McGraw-Hill, 2006.
Bibliografia Complementar:
 MAHAN, B.H.; MYERS, R.J.; Química: um curso universitário. 2ª ed. São Paulo. Editora Edgard Blucher
LTDA, 1978.
 ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente.
Editora Bookman, 2006.
 BUENO, W. et alli. Química Geral. São Paulo. Editora McGraw-Hill do Brasil LTDA., 1978
 BRADY, J.E & HUMISTON, G.E. Química geral. Volume 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
2006.
 BRADY, J.E.; RUSSEL, J.B.;HOLUM, J. R. A matéria e suas transformações. Volume 1. Grupo Gen.
LTC, 2003.

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E Teórica 90 6
INTEGRAL III Prática - -
TOTAL 90 6
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT225 Terceiro MAT224/MAT218 DEMAT
Ementa:
Sequências e séries numéricas infintas; Série de potências (Taylor) e de Fourier. Equações Diferenciais Ordinárias
(EDO’s): de 1a. ordem, ordens mais altas e lineares. Aplicações de EDO’s. Transformada de Laplace.
Bibliografia Básica:
 SVEC, Maria e outras Tópicos: Séries e Equações Diferenciais, EDUFBA, 2002.
 BOYCE, W. Equações Diferenciais Elementares e Problemas com Valores de Contorno, DiPrima, R. LTC,
1998.
 ZILL, Dennis G. & CULLEN, M. R. Equações Diferenciais vol 1 e 2 . Editora Makron Books.
Bibliografia Complementar:
 ANTON, H. Cálculo – Um novo horizonte, vol 1 e 2, 6a edição. Editora Bookman, 2002.
 PISKOUNOV. Cálculo Diferencial e Integral, vol 1 e 2. Editora Lopes da Silva.
 EDWARDS Jr., C. H. PENNEY, David E. Cálculo com geometria analítica, Prentice-Hall, 1994.
 MUNEM, M. Cálculo, vol. 1 e 2. Rio de Janeiro. Guanabara Dois Editora, 1978.
 MATOS, M. P. Equações Diferenciais e Séries. Makron Books, 2001.

116
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II
Prática 30 1
TOTAL 90 5
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
FIS212 Terceiro FIS211 DEFIS
Ementa:
Propriedades da matéria: densidade, elasticidade e dinâmica dos fluidos. Oscilações e movimento ondulatório.
Ondas elásticas e acústicas. Termometria. Teoria cinética dos gases perfeitos. Mecânica estatística. Calor. Primeira
Lei da termodinâmica. Entropia e a segunda lei da termodinâmica.
Bibliografia Básica:
 TIPLER, P. A..Física – Gravitação, Ondas e Termodinâmica (vol.2). 3a ed., LTC, 1995.
 KELLER, F. J., GETTYS, W. E. e SKOVE, M. J..Física – Volume 2. : Makron Books do Brasil, 1997.
 HALLIDAY, D., RESNICK, R. e KRANE, K. S..Física 2.4a ed., LTC, 1996
Bibliografia Complementar:
 SEARS, F. W., ZEMANSKY, M. e YOUNG, H. D..Física (vol. 2). LTC, 1984.
 NUSSENZVEIG, H. M..Curso de Física Básica. 2- Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. Edgard Blücher, 3a ed., 1996.
 KELLER, F. J.; GETTYS, W. E. e SKOVE, M. J..Física – Volume 1. Makron Books do Brasil, 1997.
 CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L..Física Experimental Básica na Universidade. UFMG, 2007.
 HALLIDAY, D. e RESNICK, R. Fundamentos de Física. LTC – vol.3 e vol. 4 – 3a Ed. – 1994.

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E Teórica 60 4
INTEGRAL IV Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT226 Quarto MAT225 DEMAT
Ementa:
Aplicações vetoriais de uma variável e curvas parametrizadas; Aplicações vetoriais de várias variáveis e superfícies
parametrizadas; Campos vetoriais; Integral de linha de campos escalares e vetoriais; Teorema de Green, Gauss e
Stokes.
Bibliografia Básica:
 STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Editora Pioneira.
 SWOKOWSKI, E. W. Cálculo: com Geometria Analítica. Ed. São Paulo: Makron Books
 THOMAS, G. B. Cálculo. São Paulo: Pearson Education.
Bibliografia Complementar:
 BOULOS, P..Introdução ao Cálculo. São Paulo: Edgard Blucher.
 FLEMMING, D. M. Cálculo B. São Paulo: Makron Books.
 GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC.
 KREYSIG, Erwin. Matemática Superior. Vol. 2 e 3. Rio de Janeiro: LTC.
 LANG, Serge. Cálculo. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico.

117
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


PROGRAMAÇÃO PARA Teórica 30 2
ENGENHARIA I Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
INF410 Quarto ------ DACOMP
Ementa:
Introdução à Ciência da Computação. Algoritmos e Programas. Tabela verdade. Fluxograma. Teste de mesa. Lógica
de programação utilizando a linguagem C. Variáveis. Operadores lógicos e matemáticos. Precedência. Expressões.
Estrutura Sequencial. Estruturas de Seleção. Estruturas de Repetição. Vetores e Matrizes. Manipulação de
Caracteres. Estruturas de dados. Gráficos. Arquivos. Funções. Aplicação à resolução de problemas de Matemática,
Física e Engenharia.
Bibliografia Básica:
 LOPES, Anita e GARCIA, Guto. Introdução à Programação. Editora Campus, 2002.
 SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. Editora Pearson, 2011.
 COSTA, Eduard Montgomery Meira. Programação em C para Windows. São Paulo: Érica, 2004. 294 p.
Bibliografia Complementar:
 HOLLOWAY, James Paul. Introdução à Programação para Engenharia: Resolvendo Problemas com
Algoritmos. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 339p
 DAMAS, Luis. Linguagem C. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 410 p.
 KERNIGHAN, Brian W; RITCHIE, Dennis M. C, a Linguagem de Programação: Padrão ANSI. Rio de
Janeiro: Elsevier, 1989. 289 p.
 VINE, Michael. C Programming for the Absolute Beginner. Boston, US: Course Technology / Cengage
Learning, 2007. ProQuest ebrary. Web. 26 March 2017.
 MCKAY, Pat. The Professional Programmers Guide To C. London, US: CRC Press, 2003. Pro
Questebrary. Web. 26 March 2017.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL III
Prática 30 1
TOTAL 90 5
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
FIS213 Quarto FIS212 DEFIS
Ementa:
Carga elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Corrente elétrica. Resistência
elétrica. Resistividade. Circuitos de corrente contínua. Geradores químicos e térmicos de força eletromotriz.
Propriedades dos dielétricos. Capacitância e capacitores. Campo magnético. Força eletromotriz induzida. Campo
magnético. Força eletromotriz induzida. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria. Circuitos de corrente
alternada. Equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas. Atividades de laboratório.
Bibliografia Básica:
 TIPLER, PAUL. FÍSICA: Eletricidade e Magnetismo, vol.e 4. LTC , 3a edição , 1995 .
 HALLIDAY, D. e RESNICK, R. Física, vol. 3 e 4..LTC , 4a Ed. –Reimpressão de 1993.
 SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. e YOUNG, H. D..Física. LTC, vol.3 e vol.4, 1984.
Bibliografia Complementar:
 McKELVEY, J. P. e GROTCH, H..Física. Harper e Row do Brasil Ltda. Vol.3, 1979.
 VENCATO, I. E PINTO, A. V. A..Física Experimental II – Eletromagnetismo e Ótica. UFSC, 1992.
 ZARO, M.; BORCHARDT, I. e MORAES, J..Experimentos de Física Básica – Eletricidade, Magnetismo e
Eletromagnetismo.SAGRA, 1982.
 CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L..Física Experimental Básica na Universidade. UFMG, 2007.

118
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
METODOLOGIA DA PESQUISA
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
HUM103 Nono DCSA/DATM
Ementa:
A disciplina objetiva estudar os métodos concernentes à pesquisa científica, fazendo o estudante inquirir de modo
crítico as atividades intelectuais de cunho acadêmico. Para tanto, entrar-se-á em problematizações, tais como: a
linguagem e comunicação científica; técnicas e métodos de pesquisa; normas gerais para produção de textos da
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Além disso, enfocaremos na disciplina os elementos constitutivos da
monografia.
Bibliografia Básica:
 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 .ed. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.
 LUBISCO, Nídia Maria Lienert; VIEIRA, Sônia Chagas. Manual de estilo acadêmico: trabalhos de conclusão
de curso, dissertações e teses. Salvador: EDUFBA, 2007.
 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2006. 305 p.
Bibliografia Complementar:
 KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação pesquisa. 26. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
 BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as idéias. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997. 59 p.
 CHASSOT, Áttico. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 280 p.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ÉTICA E VALORES HUMANOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
HUM152 Nono ------------------- DEFIL
Ementa:
Apresentar, refletir e dialogar sobre as contribuições de algumas teorias filosóficas sobre ética e os valores humanos;
Fazer correlação entre os alguns pressupostos éticos e a nossa vida cotidiana em sua complexidade; Conhecer e
refletir sobre os direitos humanos; Compreender a importância da reflexão crítica e/ou da atitude filosófica para a
vida pessoal, social e profissional do ser humano; Apresentar noções preliminares sobre a condição humana
(individuo/espécie/sociedade, afeto/emoção, razão, dualidade/unicidade...) e a arte de conviver (compreensão,
valorização e inclusão das diferenças; relações étnico-raciais); Refletir sobre alguns dos desafios e das questões
fundantes do ser humano com ele mesmo, com o(s) outro(s), como o mundo e no mundo (liberdade,
responsabilidade, individualismo, coletividade, cidadania, consumismo, justiça e outras); Breves diálogos
reflexivos sobre alguns dos desafios éticos na contemporaneidade: ética e sociedade, ética e meio ambiente, ética
profissional, virtudes e vícios nos negócios, ética e tecnologias, bioética, ética na politica, valores humanos e
relações humanas, valores humanos e sustentabilidade.
Bibliografia Básica:
 FOUREZ, Gérard. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo:
Unesp, 1995. 319 p. (Biblioteca básica).
 FOUCAULT, Michel. Ética, sexualidade, política. 2.ed. Rio de Janeiro: Florense Universitária, 2006. 326 p.
(Coleção Ditos & Escritos, 5).
 SILVA, Jesué Graciliano da. Liderança ética e servidora: experiência concreta aplicada nos Institutos
Federais brasileiros. Florianópolis: Publicação do IFSC, 2014. 95 p.
Bibliografia Complementar:
 GALLO, Silvio. Ética e cidadania. Campinas: Papirus, 2003
 MORIN, Edgar. O método 6: Ética. Porto Alegre: Sulina, 2005
 VÁZQUEZ, Adolfo S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003

119
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ADMINISTRAÇÃO
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ADM520 Décimo ------ DCSA
Ementa:
A administração e a sociedade. A institucionalização da área de administração. Organizações e administração:
conceitos básicos, aplicações e implicações. Principais abordagens e tendências da administração. A realidade
administrativa brasileira na atualidade.
Bibliografia Básica:
 BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3ed.
Rio de Janeiro: LTC, 1987.
 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993
918 p
 MOTTA, Fernando Claúdio Prestes. Teoria geral da administração: uma introdução. 22.ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2002. 230 p.
Bibliografia Complementar:
 DECA, E.S. de. O Nascimento das Fábricas. 10ed.São Paulo: Brasiliense, 2004
 FORD, H. Os princípios da prosperidade.... 2ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1964.
 MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.
 OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman,
1988.
 TAYLOR, F. W. Princípios de Gerência Científica. 8ed.São Paulo: Atlas, 2009.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG531 Sexto ENG520 DCSA
Ementa:
Desenvolvimento Sustentável; Tópicos em Educação Ambiental: Indicadores Ambientais e de Sustentabilidade,
Pegada Ecológica, Ecologia Industrial e suas ferramentas (Simbiose Industrial, Avaliação do Ciclo de Vida,
Produção mais Limpa, etc.); Sistemas de Gestão Ambiental; ISO 14000; Legislação Ambiental (Lei de Crimes
Ambientais e Licenciamento Ambiental); Aspectos e Impactos ambientais associados aos Processos Produtivos
(Água; Resíduos Sólidos; Energia e Emissões Atmosféricas); Tópicos especiais sobre meio ambiente.
Bibliografia Básica:
 BARTHOLOMEU, Daniela Bacchi;CAIXETA-FILHO, José Vicente. Logística ambiental de resíduos
sólidos. São Paulo: Atlas, 2011. 250 p.
 HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu Belico dos. Energia e meio ambiente. São Paulo:
Cengage Learning, 2014. 764 p.
 MORGAN, S. M.; VESILIND, P. A. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª Ed., CENGAGE, 2011.
Bibliografia Complementar:
 DERISIO, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4.ed. São Paulo: Oficina dos Textos,
2012. 224p.
 KIPERSTOCK, A.; COELHO, A.; TORRES, E.; MEIRA, C.; BRADLEY, M. e ROSEN, M. Prevenção da
poluição. 1ª Ed., SENAI / DN, 2002.
 MANAHAN, Stanley E. Química ambiental. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 912 p.
 TANIMOTO, Armando Hirohumi; SOUZA, Claudio Reynaldo Barbosa de; WANDERLEY, Rafael Gomes
(Org.). Estudos em segurança, meio ambiente e saúde. Salvador: IFBA, 2012. 224 p. ISBN 9788560619146.

120
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO B – EMENTASDAS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS DO


NÚCLEOPROFISSIONALIZANTE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MECÂNICA GERAL I
Prática - -
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG317 Terceiro FIS211 DATM
Ementa:
Desenvolver a compreensão da mecânica do corpo rígido com ênfase na estática do corpo rígido no plano e no
espaço. Estática da partícula e dos corpos rígidos - Equilíbrio dos corpos rígidos - Centroides e baricentros
Momentos e produtos de inércia -Estruturas e vigas - Forcas em vigas e cabos.
Bibliografia Básica:
 HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011. 512 p.
 BEER, Ferdinand P; JOHNSTON, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: estática.Volume 1. 5.ed.
São Paulo: Makron Books do Brasil, 1991. 793 p.
 MERIAM, J. L. Mecânica: volume 1 : estática. Rio de Janeiro: LTC, 2004. xv, 349 p.
Bibliografia Complementar:
 FONSECA, Adhemar. Curso de mecânica: estática. Noções de cálculo vetorial, estática abstrata, estática
técnica, geometria das massas. Volume 1. Rio de Janeiro: LTC, 1977. 468 p.
 BRANSON, Lane K. Mecânica: estática e dinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 1974. 440 p (Coleção técnica).
 MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 18a edição. Rio de Janeiro. Editora
Érica. 2004.

Carga Horária (h) Créditos


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Teórica 30 2
MECÂNICA I Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG301 Terceiro QUI560 DATM
Ementa:
Classificação dos Materiais de construção mecânica; Estrutura Cristalina; Defeitos Cristalinos; Deformação dos
Metais ; Princípios de difusão; Recuperação, recristalização e crescimento de grão; Diagramas de Fases; Diagrama
Fe-C; Materiais Polifásicos (ligas ferrosas e não ferrosas); Propriedades Mecânicas dos Materiais (Laboratório).
Propriedades dos Materiais Cerâmicos, polímeros e compósitos.
Bibliografia Básica:
 CALLISTER JR, W. D., Ciências e engenharia dos materiais: uma introdução. 7ª edição. Editora LTC. Rio
de Janeiro. 2008.
 ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep Prabhakar. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
 SMITH, William F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5.ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2012. 711 p.
Bibliografia Complementar:
 SHACKELFORD, J. F., Ciências dos Materiais. 6ª Edição. Editora Pearson. São Paulo. 2010.
 LEVYNETO, F. & PARDINI, L. C., Compósitos Estruturais: ciência e tecnologia. Editora Edgard Blucher.
São Paulo. 2006.
 ASHBY, M. &JONES , D. R. H., Engenharia de materiais: uma introdução a propriedades, aplicações e
projeto. Editora Elsevier. Rio de Janeiro. 2007.
 SOUZA, S . A., Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos. 5ª edição.
Editora Edgard Blucher. São Paulo. 2000.

121
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
DESENHO MECÂNICO
Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
DES201 Terceiro DES200 DAD
Ementa:
Noções básicas de elementos de máquinas. Rolamentos e mancais. Elementos e modos de transmissão.
Engrenagens, polias, correias, roscas e cames. Elementos de Fixação e vedação. Elementos flexíveis. Lubrificação.
Desenho de conjunto e detalhes. Cortes e seções. Projetos de Engenharia Mecânica
Bibliografia Básica:
 LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia: desenho,
modelagem e visualização. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. ix, 368 p.
 BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho técnico para engenharias. 1. ed; 5.
reimp. Curitiba: Juruá, 2013. 196 p.
 MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO,Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso comlpeto para
as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. Rio de Janeiro: Hemus, 2004. 228 p.
Bibliografia Complementar:
 SODRÉ, Jaime. Apostila de Desenho Mecânico. CFET-BA, 2007.
 ABNT. NBR13272:1999 – Desenho Técnico – Elaboração de Listas e Itens.
 _____. NBR8404:1984 – Indicação do Estado de Superfícies em Desenhos Técnicos.
 _____. NBR7261:1982 – Elementos de Fixação Roscados – Tolerâncias Dimensionais, de forma, posição e
rugosidade para graus de produtos A, B e C.
 _____.NBR10087:1987 – Parafusos com cabeça sextravada e rosca parcial – Dimensões.
 _____.NBR6684:1981 – Engrenagens Cilindricas.
 ______.NBR14963:2003 – Correias em V clássicas – Requisitos.
 ______.NBR101117:1987 – Chavetas Tangenciais – Dimensões.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MECÂNICA GERAL II
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG318 Quarto ENG317 DATM
Ementa:
Movimento linear. Energia e momento angular. Forças centrais. Sistemas de referência em rotação. Problemas de
dois corpos. Sistemas de muitos corpos. Corpos rígidos. Rotação em torno de um eixo. Dinâmica de corpos rígidos.
Pequenas oscilações.
Bibliografia Básica:
 BEER, Ferdinand P; JOHNSTON, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: cinemática e dinâmica.
Volume 2. 5.ed. São Paulo: McGraw Hill, 1991. 982 p.
 HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011. 591 p.
 BRANSON, Lane K. Mecânica: estática e dinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 1974. 440 p (Coleção técnica).
Bibliografia Complementar:
 MERIAM, J. L. Dinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 1976. 508 p.
 MCLEAN, W. G.; NELSON, E.W. Mecânica: resumo da teoria. Problemas resolvidos. Problemas
propostos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. 443 p (Coleção Schaum).
 MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 18a edição. Rio de Janeiro. Editora
Érica. 2004.

122
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Teórica 30 2
MECÂNICA II Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG302 Quarto ENG301 DATM
Ementa:
Fundamentos sobre tratamentos térmicos (transformação isoterma, diagramas TTT isotérmico e contínuo);
Tratamentos isotérmicos; Tratamentos Termomecânicos; Mecanismos de endurecimento; Tratamentos de
endurecimento por precipitação; Tratamentos de endurecimento superficial; Tratamentos termoquímicos;
Tratamentos térmicos dos aços inoxidáveis; Tratamentos térmicos dos aços para ferra mentas e matrizes; Elaboração
de procedimentos para a execução de tratamentos térmicos; Atividades de laboratório.
Bibliografia Básica:
 CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais
tipos. 7.ed. São Paulo: ABM, 2015. 599 p.
 CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: processos de fabricação e tratamento: volume 2. 2. ed. São
Paulo: Pearson, 1986. 315 p.
 SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 556 p. (Engenharia).
Bibliografia Complementar:
 CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: estrutura e propriedades das ligas metálicas: volume 1. 2.
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1986. 266 p.
 ASKLAN D, D. R. & PHULÉ, P. P., Ciência e Engenharia dos Materiais. Editora Cengage Learning. São
Paulo. 2008.
 FREITAS, P. S., Tratamentos Térmicos dos Metais: da teoria à prática. Editora Senai. 2014.
 GARCIA, A., SPIM, J. A., SANTOS, C. A., Ensaios do s materiais, LTC, 247 pg, 2000.
 SOUZA, SÉRGIO AUGUSTO .Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e
práticos. 5ª e d. São Paulo: Blucher, 2011.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
CÁLCULO NUMÉRICO
Prática 15 1
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MAT215 Quinto MAT226/INF410 DEMAT
Ementa:
Modelagem computacional de fenômenos. Aritmética de ponto flutuante. Erros e ordem de convergência. Métodos
iterativos para resolução de equações. Métodos diretos iterativos para resolução de sistemas lineares e não lineares.
Interpolação. Diferenças finitas. Ajuste de curvas. Métodos dos mínimos quadrados. Integração numérica. Soluções
numéricas de equações diferenciais.
Bibliografia Básica:
 CUNHA, Maria Cristina. C. Métodos Numéricos. 2a edição revista e ampliada. Editora da UNICAMP, 2003.
 RUGGIERO, Márcia A. Gomes; LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e
computacionais. São Paulo: Pearson Makron Books, 1996. 1988 406 p.
 CHAPRA, S. C. e CANALE, R. P. Métodos Numéricos para Engenharia, 5a Edição, McGraw-Hill, 2008
Bibliografia Complementar:
 BARROSO, Leônidas. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: Editora HARBRA
 BURDEN, R. L. Análise Numérica. São Paulo: Cengage Learning
 MILNE, W. E. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro. Polígono.
 PACITTI, T., ATKINSON, C. P. Programação e Métodos Computacionais. Rio de Janeiro: LTC.
 SANTOS, V. R. B. Curso de Cálculo Numérico. Rio de janeiro: LTC.

123
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ELETROTÉCNICA GERAL
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG403 Sexto FIS213 DELETROTEC
Ementa:
Tensão contínua x Tensão Alternada; Grandezas e unidades; Análise de circuitos em CC: Resistores (Associação,
Leis de Ohm e de Kirchhoff), Capacitores e Indutores (Comportamento e associação); Circuito em CA monofásico:
Potências monofásicas (ativa, reativa e aparente) e Fator de potência; Circuito em CA trifásico: Sequência de fases,
Níveis de tensão, Formas de ligação, Potências trifásicas (ativa, reativa e aparente). Aplicação dos principais
instrumentos de medição elétrica.
Bibliografia Básica:
 SOUSA FILHO, Celso Lásaro de. Fundamentos de instalações elétricas prediais. Salvador: 2018.
 GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. Porto Alegre: Bookman, 2009 571 p (Coleção Schaum).
 DEL TORO, Vicente. Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 550 p.
Bibliografia Complementar:
 VALKENBURGH, V. Eletricidade Básica. Rio de Janeiro, Editora Ao Livro Técnico, 1982.
 TORREIRA, R. P. Instrumentos de medição elétrica. Curitiba-PR, Editora Hermus, 3ª edição, 2002.
 CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. 15ª. Edição.
São Paulo: Érica, 1998.
 ARNOLD, R. Fundamentos de Eletrotécnica. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1975.

Carga Horária (h) Créditos


TERMODINÂMICA PARA Teórica 90 6
ENGENHARIA MECÂNICA Prática 0 0
TOTAL 90 6
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG345 Quinto FIS212 DATM
Ementa:
Conceitos e definições. Comportamento termodinâmico de substâncias puras. Calor. Trabalho. Conservação de
massa e energia aplicado a sistemas e volumes de controle operando em regime transitório, permanente e uniforme.
Segundo princípio. Ciclo de Carnot. Eficiência termodinâmica. Entropia. Variação de entropia em processos
reversíveis. Variação de entropia de um sistema em processo irreversível. Trabalho perdido. Princípio do aumento
de entropia. Variação de entropia de um sólido ou líquido e de gases perfeitos. A segunda lei para um volume de
controle. Exergia. Ciclos termodinâmicos de potência e de refrigeração.
Bibliografia Básica:
 BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard Edwin. Fundamentos da termodinâmica. São Paulo: Edgard Blücher, 2009.
461 p (Série Van Wylen).
 ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. 7.ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013. 1020 p.
 OLIVEIRA, Mário José de. Termodinâmica. 2.ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2012. 439 p.
Bibliografia Complementar:
 SCHMIDT, Frank W.; HENDERSON, Robert E.; WOLGEMUTH, Carl H. Introdução às ciências
térmicas: termodinâmica, mecânica dos fluídos e transferência de calor. Edgar Blücher, 1996. 466 p.
 MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N.; MUNSON, Bruce R.; DEWITT, David P. Introdução à engenharia de
sistemas térmicos: termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência de calor. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 604 p.
 LEVENSPIEL, Octave. Termodinâmica amistosa para engenheiros. São Paulo: Blucher, c2002. 323 p.
 OLIVEIRA, P.P., Fundamentos de Termodinâmica Aplicada: Análise Energética e Exergética. 2ª edição. Editora Lidel. 2015.

124
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MECÂNICA DOS SÓLIDOS I
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG328 Quinto ENG317/ENG301 DATM
Ementa:
Cargas, tensões e deformações. Análise de tensões. Solicitação Simples. Tração, compressão, cisalhamento, torção
e flexão. Flambagem.
Bibliografia Básica:
 BEER, Ferdinand P; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
1255 p.
 HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 637 p.
 POPOV, Egor Paul. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 534 p.
Bibliografia Complementar:
 MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19. ed. São Paulo: Érica, 2017. 376 p.
 TIMOSHENKO, Stephen; GERE, James M. Mecânica dos sólidos: volume 1. Rio de Janeiro: LTC, 1983. xiii,
256 p.
 NASH, William A.; SILVA, Jaime Ferreira da. Resistência dos materiais. 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1982. 384 p.

Carga Horária (h) Créditos


PROJETO ASSISTIDO POR Teórica 30 2
COMPUTADOR Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG341 Quinto DES201 DATM
Ementa:
Normas aplicáveis ao desenho técnico mecânico. Técnicas de representação. Indicação de rugosidade. Tolerâncias
dimensionais e geométricas. Simbologia de Soldagem. Elementos de fixação, vedação e transmissão. Desenhos de
conjuntos e detalhes. Elaboração de desenhos assistidos por computador (CAD), apresentando sua interface gráfica,
mostrando como manipular as ferramentas de desenhos e edição de objetos vetoriais, visualizações, ferramentas de
precisão, pesquisa de áreas, distância, ângulos, criação de camadas, inserção de texto e sua edição. Exemplifica
como trabalhar com bibliotecas (blocos), dimensionamento (cotas), plotagem.
Bibliografia Básica:
 SANTANA, Fábio Evangelista; SILVEIRA, Jonatan Maceda. Meu primeiro livro de
solidworks. Florianópolis: Publicação do IF-SC, 2012. 120 p. Disponível em:
https://www.ifsc.edu.br/documents/30701/523474/Livro_meu+primeiro+solidworks.pdf/c4c45be4-d0cf-
8866-7c14-2b2d46f18733
 PORTO, Renata Maria A. B., e PORTO, Marcelo F., Projeto e Computação Gráfica. São João Del Rei,
UFSJ, 2010. 87 p. Disponível em: https://www.ufsj.edu.br/portal2-
repositorio/File/prof_shiroma/Projeto_arquitetonico_e_computacao_grafica_apostila_modulo_3D.pdf
 HARRINGTON, David J. Desvendando o AutoCAD 2005. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. 716 p.
Bibliografia Complementar:
 SOUZA, A.C., SPECK, H.J., ROHLEDER, E., GOMEZ, L.A., SolidWorks: modelagem 3D, UFSC, 2018.
 BUSTAMANTE FIALHO, Solidworks Premium 2013 - Plataforma Cad/cae/cam Para Projeto,
Desenvolvimento e Validação.Editora Saraiva. 2013.
 SILVA, Ivo Ferreira., APOSTILA – Introdução ao Solidworks. IFBA, 2009. 120P. Disponível em:
http://ctd.ifsp.edu.br/~cristiano.ferrari/images/Arquivos/APOSTILA%20SOLIDWORKS.pdf

125
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


METROLOGIA E CONTROLE Teórica 30 2
DIMENSIONAL Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG303 Quinto MAT219 DATM
Ementa:
Conceitos básicos, estrutura metrológica e sistema internacional de unidades, medir, processo de medição e
obtenção de resultados, sistema generalizado de medição, incerteza de medição, definições, fontes de erros,
interpretação e cálculo de erro e seus tratamentos.
Bibliografia Básica:
 ALBERTAZZI, Armando; SOUZA, André Roberto de. Fundamentos de metrologia científica e
industrial. 2008. São Paulo: Manole, 2008. 408 p.
 LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na Indústria. 7.ed. Érica, 2009. 248 p
 PARANHOS, Raimundo Jorge Santos. Metrologia. Salvador: CEFET-BA, 2009. 107 p.
Bibliografia Complementar:
 CUNHA, L. S., CRAVENCO, M.P. Manual prático do mecânico. Curitiba: Hemus, 2007.
 GUIA para a expressão da incerteza de medição. 3ª ed. Rio de Janeiro: Abnt; Inmetro, 2003.
 LIRA, F. A. Técnicas de medição e instrumentos para controle e fabricação industrial. Editora Érica. 2012

Carga Horária (h) Créditos


HIGIENE E SEGURANÇA DO Teórica 60 4
TRABALHO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG503 Oitavo ------ DCSA
Ementa:
Histórico da Segurança do Trabalho. Acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Normas regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho. Órgãos colegiados: CIPA e SESMT. Riscos ambientais. Atividades e operações
insalubres e perigosas. Sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho. Equipamentos de proteção coletiva e
individual. Noções de segurança em eletricidade, máquinas, equipamentos e instalações industriais. Fundamentos
de Ergonomia. Prevenção e combate a princípios de incêndios e a desastres em estabelecimentos, edificações e
áreas de reunião de público. Gerenciamento de riscos e noções de primeiros socorros.
Bibliografia Básica:
 SALIBA, Tuffi Messias; LANZA, Maria Beatriz de Freitas (Colab.). Curso básico de segurança e higiene
ocupacional. 7. ed. São Paulo: LTr, 2016. 494 p.
 CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes. São Paulo: Atlas,2010.
 SOUZA, João José Barrico de; PEREIRA, Joaquim Gomes. Manual de auxílio na interpretação e aplicação
da nova NR-10: NR-10 comentada. São Paulo: LTr, 2005. 101 p.
 Segurança e Medicina do Trabalho. 65. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 747 p. (Manuais de legislação Atlas).
Bibliografia Complementar:
 KAWAMOTO, Emilia Emi. Acidentes: como socorrer e prevenir. São Paulo: E.P.U, 2002. 110 p.,
 IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 614 p.
 BRASIL, Lei Nº 13.425, de 30 de Março de 2017.
 ABNT NBR 14725-4:2014 Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente, Parte
4: Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ).

126
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MECÂNICA DOS FLUIDOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG520 Quarto FIS212 / ENG317 DEPEQ
Ementa:
Conceitos e propriedades fundamentais dos fluidos. Estática dos fluidos. Princípios fundamentais relacionados ao
escoamento dos fluidos. Equação de Bernoulli. Noções de turbulência. Dinâmica dos fluidos: formulação
diferencial, formulação integral, formulação empírica. Escoamento viscoso em condutos. Escoamentos externos.
Bibliografia Básica:
 FOX, R.W.; PRITCHARD, P.J.; McDONALD, A.T. Introdução à mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
 MUNSON, B. Uma introdução concisa à mecânica dos fluidos. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
 STREETER, V.L.; WYLIE, E.B. Mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill do Brasil, 1974.
Bibliografia Complementar:
 BIRD, Stewart and Lightfoot. Fenômenos de Transporte, LTC, 2a ed. 2004
 MUNSON, B.R.; OKIISHI, T. H.; YOUNG, D.F. Fundamentos da mecânica dos fluidos. Edgard Blucher,
1997.
 SHAMES , I. “La mecánica de los fluidos" Ed. McGraw Hill. 1995
 GILES. R.V. “Mecánica de fluidos e hidráulica” Ed. McGraw Hill. 1994.
 WEBBER , N.B. “Mecánica de fluidos para ingenieros" Ediciones Urmo. 1969.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
TRANSMISSÃO DE CALOR
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG522 Sexto ENG520 DEPEQ
Ementa:
Transmissão de calor, condução e condutividade térmica. Condução em regime permanente e não permanente.
Métodos numéricos e análise dos gráficos da condução. Coeficiente de transmissão de calor por convecção.
Transmissão de calor em regime laminar e turbulento. Equações para cálculo da transmissão de calor. Transmissão
de calor por radiação. Trocadores de calor.
Bibliografia Básica:
 KREITH, FRANK: Princípios de Transmissão de Calor. São Paulo, Ed. Cengage, 2014.
 INCROPERA, F. P., De Witt, D. P., Fundamentos Transferência de Calor e de Massa, 5ª edição. LTC,
2003.
 HOLMAN, J.P., Transferência de Calor, McGraw-Hill, 1995.
Bibliografia Complementar:
 BEJAN, A. Heat Transfer, 5th edition. John Wiley & Sons, 1993.
 BOHN, Mark S.; Kreith, Frank. Princípios de Transferência e Calor. 1ª Edição, Thomson Heinle,2003.
 SISSON L. E., Pitts D.R. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1996.
 FOX, R.W., McDonald, A.T. e Pritchard, P.J., Introdução à Mecânica dos Fluidos, Sexta Edição, LTC
 Editora, 2006.
 BIRD, R. B.; steward, w. E. & Lightfoot, e. N. Fenômenos de Transporte. 2ª ed., Rio de Janeiro: LTC–
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2004.

127
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO C – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS DO


NÚCLEO ESPECÍFICO

Carga Horária (h) Créditos


INTRODUÇÃO À ENGENHARIA Teórica 30 2
MECÂNICA Prática 0 0
TOTAL 30 2
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG316 Primeiro ------ DATM
Ementa:
Origens e Desenvolvimento da Engenharia Mecânica. A profissão do engenheiro mecânico. Perspectivas do
mercado de trabalho. As atribuições do engenheiro mecânico. Evolução tecnológica da Engenharia. O curso, seu
currículo e suas normas. Visitas a laboratórios e empresas.
Bibliografia Básica:
 DYM, Clive L.; LITTLE, Patrick. Introdução à engenharia: uma abordagem baseada em projeto. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2010. 346 p.
 MACEDO, Edison Flavio; PUSCH, Jaime Bernardo. Código de ética profissional comentado: engenharia,
arquitetura, agronomia, geologia, geografia, meteorologia. 4. ed. Brasília: Confea, 2011. 254 p.
 STEPKE, Fernando Lolas; DRUMOND, José Geraldo de Freitas. Ética em engenharia e tecnologia. Brasília:
Confea, 2011. 153 p.
Bibliografia Complementar:
 LEI 5194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto
 LEI 6496/77 - Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" Resolução 218/73 - Discrimina atividades
das diferentes modalidades profissionais.
 SILVEIRA, Marcos Azevedo da. A formação do engenheiro inovador: uma visão internacional. Rio de
Janeiro: PUC - RIO, 2005. 197 p. ISBN 8590565815.
 ASIMOW, Morris. Introdução ao projeto: fundamentos de engenharia. São Paulo: Mestre Jou, 1968.174 p.
 COCIAN. L. F. E. Engenharia: uma breve introdução. Acesso em
www.ulbra.tche.br/cocian/professores/cocian/ arquivos.pdf

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MECÂNICA DOS SÓLIDOS II
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG329 Sexto ENG328 DATM
Ementa:
Tensões nas regiões elasto-plásticos. Tensões em vigas curvas. Esforços combinados. Concentração de tensão.
Teoria da Fadiga de metais. Curva tensão-vida. Falha Estática: Critérios, Segurança e Confiabilidade. Danos
Superficiais e Impacto. Dimensionamento de Eixos e Chavetas. Esforços em vasos de pressão.
Bibliografia Básica:
 HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 637 p.
 SHIGLEY, Joseph Edward; MISCHKE, Charles R; BUDYNAS, Richard G. Projeto de engenharia
mecânica. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 960 p.
 BEER, Ferdinand P; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
1255 p.
Bibliografia Complementar:
 BUDYNAS, Richard G; NISBETT, J. Keith. Elementos de máquinas de Shigley: projeto de engenharia
mecânica. 8.ed. Porto Alegre: Mc Graw - Hill, 2011. 1084 p.
 COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de prevenção da falha.
Rio de Janeiro: LTC, c2006. 740 p.
 MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e resistência dos materiais. 17ª edição. Editora Erica. 2010.
 POPOV, Egor Paul. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 534 p.

128
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I
Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG304 Sexto ENG302/ENG303 DATM
Ementa:
Classificação dos processos de fabricação mecânica. Processos de fundição (em areia; em casca; sob pressão;
centrífuga e por cera perdida). Conceito de Liga Metálica - Ligas mãe ou pré-ligas - Metal patente. Ligas metálicas
- Conceito de metais ferrosos e de metais não-ferrosos - Processos de Fabricação partindo do metal líquido:
Lingotamento e fundição de peças - Processos de Fabricação partindo do metal sólido: Laminação, forjamento,
extrusão e trefilação. Principais operações de usinagem. Teoria do corte. Materiais para ferramentas. Usinabilidade.
Integridade superficial. Usinagem por abrasão.
Bibliografia Básica:
 FITZPATRICK, Michael. Introdução aos processos de usinagem. Porto Alegre: AMGH, 2013. xi, 488 p.
 DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPPINI, Nivaldo Lemos. Tecnologia da
usinagem dos materiais. 8. ed. São Paulo: Artliber, 2010. 268 p.
 HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo Roberto. Fundamentos da conformação mecânica dos metais. 2. ed.
São Paulo: Artliber, 2005. 260 p.
Bibliografia Complementar:
 FERRARESI, Dino. Fundamentos da usinagem dos metais. 18. reimp. São Paulo: Blucher, 2018. 751 p.
 NOVASKI, Olivio. Introdução à engenharia de fabricação mecânica. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
119 p.
 CUNHA, Lauro Salles; CRAVENCO, Marcelo Padovani. Manual prático do mecânico. São Paulo: Hemus,
2006. 584 p.
 CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: processos de fabricação e tratamento: volume 2. 2. ed. São
Paulo: Pearson, 1986. 315 p.

Carga Horária (h) Créditos


PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E Teórica 60 4
CONTROLE DA PRODUÇÃO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG326 Sétimo MAT219 DATM
Ementa:
A Administração da Produção e Operações. Os modelos mais utilizados. A Estatística Aplicada na Administração
da Produção e Operações. A Teoria da Decisão. Natureza e Planejamento e Controle. Planejamento e Controle da
Capacidade. Planejamento e Controle de Estoque. MRP. Planejamento e Controle Just in time.
Bibliografia Básica:
 MOREIRA, Daniel Augusto, ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES, São Paulo: Pioneira
Thomson Lernining, 2002.
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2002. 747 p.
 CAMPOS, Mario Cesar M. Massa de; TEIXEIRA, Herbert C. G. Controles tipicos de equipamentos e
processos industriais. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010. 396 p.
Bibliografia Complementar:
 RUSSOMANO , Victor Henrique, PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO, São
Paulo: Pioneira de Administração e Negócios, 1986.
 RITZMAN, Larry P., KRAJEWSKI, Lee J., ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES, São
Paulo: Editora Pearson, 2004.
 CHIAVENATO, I. Iniciação a Administração da Produção. 1ª edição – São Paulo: Makron, McGraw-
Hill, 1991.

129
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL I
Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG335 Sétimo ENG403 DATM
Ementa:
Princípios físicos da Hidráulica e da Pneumática, Simbologia de Sistemas Hidráulicos/Eletro hidráulicos e
Pneumáticos/Eletropneumáticos, Componentes de Sistemas Hidráulicos/Eletro Hidráulicos e Pneumático/Eletro
Pneumáticos, Simulação de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos, Montagem de Sistemas Hidráulicos/Eletro
hidráulicos e Pneumáticos/Eletropneumáticos.
Bibliografia Básica:
 FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise de
circuitos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2012. 324 p.
 MORAES, Cicero Couto de; CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenharia de automação industrial 2. ed. São
Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 2012. 347 p
 FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica: projetos, dimensionamento e análise de circuitos.
6.ed. São Paulo: Érica, 2011. 288 p.
Bibliografia Complementar:
 ROCHA, Newton Ribeiro; MONTEIRO, Marco Aurélio Guimarães. Eficiência energética em sistemas de ar
comprimido: livro técnico PROCEL. Rio de Janeiro: Eletrobrás, 2005. 205 p.
 PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial: Pneumática – Teoria e Aplicações. Editora LTC.2013.
 MOREIRA, I.S., Comandos Elétricos de Sistemas Pneumáticos e Hidráulicos. Editora Senai/SP.2012.
 ATLAS COPCO BRASILEIRA. Manual do ar comprimido. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. 479p.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MÁQUINAS TÉRMICAS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG346 Sétimo ENG522 DATM
Ementa:
Combustão e combustíveis. Trocadores de Calor: Definição, tipos, componentes, noções de projeto e seleção.
Geradores de vapor d'água: definição, tipos, funcionamento, equipamentos auxiliares, operação, seleção e
rendimento térmico. Utilização do vapor d'água em processos comerciais e industriais. Turbinas a vapor: tipos e
princípios de funcionamento. Turbinas a gás: definição e componentes. Motores de combustão interna: definição,
componentes, tipos. Sistemas de refrigeração e ar condicionado: componentes, tipos, funcionamento, utilização e
seleção.
Bibliografia Básica:
 TURNS, S.R, Introdução à Combustão: Conceitos e Aplicações, Porto Alegre, McGraw-Hill, 2013.
 MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N.; MUNSON, Bruce R.; DEWITT, David P. Introdução à
engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência de calor. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. 604 p.
 SILVA, José de Castro. Refrigeração comercial e climatização industrial. Curitiba: Hemus, 2006. 231p.
 MAZURENKO, Anton Stanislavovich; SOUZA, Zulcy de; LORA, Electo Eduardo Silva. Máquinas térmicas
de fluxo: cálculos termodinâmicos e estruturais. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. xxxv, 466 p.
Bibliografia Complementar:
 NOGUEIRA, Luiz Augusto Horta; ROCHA, Carlos Alberto; NOGUEIRA, Fábio José H. Eficiência
energética no uso de vapor: livro técnico procel. Rio de Janeiro: Eletrobrás, 2005. 196 p.
 PERA, Hildo. Geradores de vapor de água (caldeiras). São Paulo, SP: EPUSP, 1966. 288 p.
 SEVERNS, W. H., DEGLER, H. E., MILES, J. C. ;Energia mediante vapor, aire o gas, Edit. Reverte , 1975.
 BRUNETTI, Franco. Motores de combustão interna. Volume 1. São Paulo: Blucher, 2012. 553 p.

130
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MÁQUINAS DE FLUXO
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG321 Sétimo ENG520 DATM
Ementa:
Sistemas de Unidades. Propriedades dos Fluidos. Escoamento de Fluidos. Perda de Carga. Tipos de Bombas. Bomba
Centrífuga: Desempenho e Ponto de Trabalho. Curvas de Bombas Centrífugas. Cavitação. Semelhança Física e
Velocidade Específica. Associação de Bombas. Especificação de Bombas. Operação de Bombas Centrífugas.
Bibliografia Básica:
 MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e instalações de bombeamento. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: LTC,
2008. 782 p.
 LIMA, Epaminondas Pio Correia. Mecânica das bombas. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 610 p.
 MONACHESI, Marcelo Gaio. Eficiência energética em sistemas de bombeamento: livro técnico Procel. Rio
de Janeiro: Eletrobrás, 2005. 272 p.
Bibliografia Complementar:
 MATTOS, Edson Ezequiel de; FALCO, Reinaldo de. Bombas Industriais. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência,
1998. 474 p.
 MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
277p.
 SOUZA, Zulcy de. Dimensionamento de máquinas de fluxo: turbinas, bombas, ventiladores. São Paulo:
E. Blücher, 266 p.

Carga Horária (h) Créditos


ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DE Teórica 60 4
MÁQUINAS I Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG330 Sétimo ENG329 DATM
Ementa:
Elementos de Fixação: Parafusos, Fixadores e Projeto de Junções não Permanentes; Soldagem, Rebites e Projeto de
Junções Permanentes. Engrenagens: Generalidades, Engrenagens cilíndricas de dentes retos, Engrenagens
Helicoidais e Engrenagens Cônicas. Sistema de Transmissão Sem-fim. Elementos Mecânicos Flexíveis. Correias:
Planas, em V e de Tempo
Bibliografia Básica:
 SHIGLEY, Joseph Edward; MISCHKE, Charles R; BUDYNAS, Richard G. Projeto de engenharia
mecânica. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 960 p.
 MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 10.ed. São Paulo: Érica, 2012. 376 p.
 COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de prevenção da falha.
Rio de Janeiro: LTC, c2006. 740 p.
Bibliografia Complementar:
 BUDYNAS, Richard G; NISBETT, J. Keith. Elementos de máquinas de Shigley: projeto de engenharia
mecânica. 8.ed. Porto Alegre: Mc Graw - Hill, 2011. 1084 p.
 FAIRES, Virgil Moring. Elementos orgânicos de máquinas. Volume 1. Rio de Janeiro: LTC, 1985. 326 p.
 PARETO, Luis. Formulário técnico: elementos de máquinas. São Paulo: Hemus, 2003. 235 p.

131
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II
Prática 30 1
TOTAL 60 3
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG305 Sétimo ENG304 DATM
Ementa:
Classificação dos processos de fabricação mecânica. Processos de conformação plástica (laminação; forjamento;
extrusão; trefilação; conformação de chapas; Processo de conformação hidráulica – hidroconformação). Processos
de soldagem: Conceitos básicos; soldagem a arco elétrico: com eletrodo revestido; TIG; MIG/MAG; arco
submerso; outros processos; soldagem à gás; soldagem aluminotérmica e soldagem por resistência. Experiências e
trabalhos práticos relativos aos processos de fabricação mecânicos e respectivos a soldagem a arco elétrico com
eletrodo revestido.
Bibliografia Básica:
 HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo Roberto. Fundamentos da conformação mecânica dos metais. 2. ed.
São Paulo: Artliber, 2005. 260 p.
 MARQUES, Paulo Villani; MODENESI, Paulo José; BRACARENSE, Alexandre Queiroz.
Soldagem: fundamentos e tecnologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. xxii, 370 p.
 QUITES, Almir Moneiro. Introdução à soldagem a arco voltaico. Florianópolis: Soldasoft, 2002. 352 p.
Bibliografia Complementar:
 WAINER, Emílio; BRANDI, Sergio Duarte; MELLO, Fabio Decourt Homem de. Soldagem: processos e
metalurgia. São Paulo: Edgard Blucher, 1992. 494 p.
 WAINER, Emílio. Soldagem. São Paulo: Associação Brasileira de Metais, 1983. 720 p.
 SCHAEFFER, Lirio. Forjamento: introdução ao processo. 2ª edição. Porto Alegre: Imprensa Livre,2006.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MECANISMOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG312 Oitavo ENG330 DATM
Ementa:
Análise cinemática em mecanismos. Síntese de mecanismos. Análise Estática em mecanismos. Força de atrito em
mecanismos planos. Análise dinâmica em mecanismos. Aplicações práticas.
Bibliografia Básica:
 BUDYNAS, Richard G; NISBETT, J. Keith. Elementos de máquinas de Shigley: projeto de engenharia
mecânica. 8.ed. Porto Alegre: Mc Graw - Hill, 2011. 1084 p.
 MABIE, Hamilton H.; OCVIRK, Fred W. Dinâmica das máquinas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1980. 418 p.
 COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de prevenção da falha.
Rio de Janeiro: LTC, c2006. 740 p.
Bibliografia Complementar:
 ALBUQUERQUE, Olavo A. L. Pires. Dinâmica das máquinas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1974.
 NORTON, R.L., Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos. Porto Alegre. AMGH Editora Ltda. 2010.
 SANTOS, I. F. Dinâmica de Sistemas Mecânicos. São Paulo: Makron Books Ltda. 2001.

132
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
VIBRAÇOES
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG314 Nono ENG318/ENG330 DATM
Ementa:
Sistemas com um, dois ou mais graus de liberdade. Teoria de isolamento industrial. Vibrações de sistemas
contínuos. Captação e análise de vibrações. Balanceamento de máquinas.
Bibliografia Básica:
 RAO, Singiresu. Vibrações mecanicas. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008. 424 p.
 SILVA, Renato Molina da; BECK, João C. P. Introdução à engenharia das vibrações. Porto Alegre:
EdiPUCRS, 2012. 602 p.
 RIPPER NETO, Arthur Palmeira. Vibrações mecânicas. Rio de Janeiro: E-papers, 2007. 498 p.
Bibliografia Complementar:
 ALMEIDA, Marcio Tadeu de. Vibrações mecânicas para engenheiros. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
1990. 445 p.
 ARATO JUNIOR, Adyles. Manutenção preditiva: usando análise de vibrações. Barueri, SP: Manole, 2004.
190 p.
 HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 576 p.

133
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO D – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVAS DO NÚCLEO


ESPECÍFICO

ÁREA DE MATERIAIS

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MATERIAIS METÁLICOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MCO301 Oitavo ao Décimo ENG302 DATM
Ementa:
Métodos de obtenção, microestrutura, propriedades, aplicação e normas técnicas de aços especiais planos e
longos, ferros fundidos ligados, metais e ligas não ferrosas, superligas, metais refratários e suas ligas. Laboratório
de metalografia.
Bibliografia Básica:
 SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6ª Edição, Editora Prentice Hall Brasil, 2008.
 CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais
tipos. 7.ed. São Paulo: ABM, 2015. 599 p.
 COUTINHO, Carlos Bottrel. Materiais metálicos para engenharia. Belo Horizonte: Fundação Christiano
Ottoni, 1992. 405 p.
Bibliografia Complementar:
 VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais4aEdição. Rio de Janeiro. Ed. Campus.
1984
 COSTA e SILVA, A. L. e Mei, P. R. Aços e Ligas Especiais. Villares Metals. 1988.
 HONEYCOMBE, R. W. K. Aços, microestrutura e propriedades. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
1982.
 BRESCIANI F, E. Seleção de metais não ferrosos. Editora da Unicamp, 1997.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MCO306 Oitavo ao Décimo ENG302 DATM
Ementa:
Preparação de amostras metalográficas. Microscopia Óptica. Microscopia Eletrônica de Varredura. Formação de
Imagens com Elétrons Secundários e Retroespalhados. Microanálise Semi-Quantitativa por Espectroscopia por
Energia Dispersiva (EDS) e por Difração de Elétrons Retroespalhados (EBSD). Microscopia Eletrônica de
Transmissão, Tunelamento e Força Atômica.Difratometria de Raios-X. Determinação de Fases. Ensaios
Mecânicos. Análises Térmicas (Análise Térmica Diferencial, Calorimetria Exploratória Diferencial, Análise
Termogravimétrica). Espectroscopia por Fluorescência de Raios-X.
Bibliografia Básica:
 CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais
tipos. 7.ed. São Paulo: ABM, 2015. 599 p.
 SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 556 p.
 ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep Prabhakar. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
Bibliografia Complementar:
 HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 876 p.
 COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 4.ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2008. 652 p.
 MOTHÉ, C.G.; AZEVEDO, A.D. de.Análise Térmica de Materiais. São Paulo: iEditora, 2002.

134
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
METALURGIA MECÂNICA
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MCO303 Oitavo ao Décimo ENG302/ENG305 DATM
Ementa:
Princípios da Teoria da Elasticidade e Plasticidade – Noções da Teoria das Discordâncias – Fundamentos da
Conformação – Métodos Matemáticos – Fatores Metalúrgicos – Processos de Conformação - Solidificação dos
Metais. Processos de Fundição. Prática de Fundição.
Bibliografia Básica:
 HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo Roberto. Fundamentos da conformação mecânica dos metais. 2. ed.
São Paulo: Artliber, 2005. 260 p.
 TELLES, Pedro C. Silva. Materiais para equipamentos de processo. 6. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2003. 275 p.
 CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: processos de fabricação e tratamento: volume 2. 2. ed. São
Paulo: Pearson, 1986. 315 p.
Bibliografia Complementar:
 BRANDT, Daniel A.; WARNER, J. C. Metallurgy: fundamentals : ferrous and nonferrous. 5. ed. Tinley
Park, IL: The Goodheart-Willcox Co, c2009. 301 p.
 KOU, Sindo. Welding metallurgy. 2. ed. Hoboken, NJ: Wiley-Interscience, c2003. xiv, 461 p.
 SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos.
5.ed. São Paulo: Blucher, 1982. 286 p.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
CORROSÃO
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MCO304 Oitavo ao Décimo ENG302 DATM
Ementa:
Importância da corrosão: diferentes setores, custos. Aplicações da eletroquímica nos processos corrosivos.
Heterogeneidades responsáveis por corrosão eletroquímica. Formas de corrosão. Métodos corrosivos. Mecanismos
básicos de corrosão. Corrosão microbiológica. Oxidação e corrosão em temperaturas elevadas. Corrosão associada
a solicitações mecânicas. Seleção e compatibilidade de materiais. Métodos de combate à Corrosão.
Bibliografia Básica:
 GENTIL, Vicente. Corrosão. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. xv, 360 p.
 PELLICCIONE, André da Silva. Análise de falhas em equipamentos de processo: mecanismos de danos e
casos práticos. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. xxix, 386 p.
 JAMBO, Hermano Cezar Medaber; FÓFANO, Sócrates. Corrosão: fundamentos, monitoração e controle.
Ed. rev. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. xxvii, 342 p.
Bibliografia Complementar:
 REVIE, R. Winston; UHLIG, Herbert Henry. Corrosion and corrosion control: an introduction to
corrosion science and engineering. 4. ed. Hoboken, NJ: Wiley-Interscience, c2008. xx, 490 p.
 DAVIS, J. R. Corrosion: understanding the basics. Materials Park, Ohio: ASM International, 2000. 563 p.
 SMITH, William F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5.ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2012. 711 p.
 AHMAD, Zaki. Principles of corrosion engineering and corrosion control. Amsterdam: Elsevier/BH, 2007.
xv, 656 p.

135
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
MATERIAIS AVANÇADOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MCO305 Oitavo ao Décimo ENG302 DATM
Ementa:
Engenharia dos Materiais. Estrutura Atômica. Materiais Amorfos e Cristalinos. Imperfeições nos Arranjos
atômicos. Materiais Cerâmicos. Polímeros. Materiais Compósitos. Nanotecnologias.
Bibliografia Básica:
 ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep Prabhakar. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
 COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 4.ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2008. 652 p.
 CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 9.
ed.
Bibliografia Complementar:
 SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 556 p.
 LEVY NETO, Flamínio; PARDINI, Luiz Claudio. Compósitos estruturais: ciência e tecnologia. São Paulo:
E. Blucher, 2006. 313 p.
 CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais
tipos. 7.ed. São Paulo: ABM, 2015. 599 p.

ÁREA DE PRODUÇÃO

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
GERÊNCIA DA PRODUÇÃO
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PMO301 Oitavo ao Décimo ENG326 DATM
Ementa:
Organização industrial. Planejamento industrial. Análise econômica dos investimentos. Gestão de estoque.
Localização de fábrica. Layout de fábrica. Método de produção. Planejamento para novos produtos. Projeto final.
O sistema MRP
Bibliografia Básica:
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2002. 747 p.
 MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2008. 624 p.
 MACHLINE, Claude; MOTTA, Ivan de Sá; SCHOEPS, Wolfgang; WEIL, Kurt E. Manual de
administração da produção. Volume 2. 8.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1994. 569 p.
Bibliografia Complementar:
 ROCHA, Duilio. Fundamentos Técnicos da Produção. São Paulo, Editora Makron, 1995.
 HARDING, H. A. Administração da Produção. 1ª edição – São Paulo: Atlas,1981.
 CHIAVENATO, I. Iniciação a Administração da Produção. 1ª edição – São Paulo: Makron, McGraw-
Hill, 1991.

136
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
PROJETO DE FÁBRICA
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PMO302 Oitavo ao Décimo ENG326 DATM
Ementa:
Localização da fábrica. Arranjo físico da fábrica. Especificação e Estudo de Substituição de Máquinas e
Equipamentos. Técnicas de linha de produção. Projeto de ferramentas e dispositivos. Projeto e análise de processos
automatizados.
Bibliografia Básica:
 MOREIRA, Daniel Augusto, ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES, São Paulo: Pioneira
Thomson Lernining, 2002.
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2002. 747 p.
 CAMPOS, Mario Cesar M. Massa de; TEIXEIRA, Herbert C. G. Controles tipicos de equipamentos e
processos industriais. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010. 396 p
Bibliografia Complementar:
 RUSSOMANO , Victor Henrique, PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO, São
Paulo: Pioneira de Administração e Negócios, 1986.
 RITZMAN, Larry P., KRAJEWSKI, Lee J., ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES, São
Paulo: Editora Pearson, 2004.
 CHIAVENATO, I. Iniciação a Administração da Produção. 1ª edição – São Paulo: Makron, McGraw-
Hill, 1991.
 MOURA, R. Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais 5aEd. São Paulo,
IMMAM, 2005.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
CONFIABILIDADE DE SISTEMAS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PMO303 Oitavo ao Décimo ENG326 DATM
Ementa:
Conceituação de confiabilidade; Parâmetros da confiabilidade; Introdução à análise estatística de falhas; A natureza
da falha; Confiabilidade de sistemas; Análise de modos de falhas e efeitos (FMEA);Análise de árvore de falha
(FTA); Erro humano; Mantenabilidade e disponibilidade; Tipos de manutenção; Manutenção centrada na
confiabilidade (RCM); Práticas básicas da manutenção moderna; Aspectos Gerenciais da confiabilidade.
Bibliografia Básica:
 FOGLIATTO, Flávio Sanson; RIBEIRO, José Luis Duarte. Confiabilidade e manutenção industrial. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. 265 p.
 LAFRAIA, João Ricardo Barusso. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2005. 372 p.
 PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio de Aquino Nascif. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2001. 341 p.
Bibliografia Complementar:
 TAVARES, Lourival Augusto. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro: Novo Polo, 1999
 AFFONSO, Luiz Otavio Amaral. Equipamentos Mecânicos: análise de falhas e soluções de problemas, Rio
de Janeiro, Ed. Qualitymark, 2006.
 NEPOMUCENO, Lauro Xavier. Técnicas de manutenção preditiva. Volume 1. São Paulo: Edgard Blucher,
1989. 501p.

137
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS DE Teórica 60 4
PRODUÇÃO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PMO304 Oitavo ao Décimo ENG326 DATM
Ementa:
Organização do trabalho; Tempos e métodos: Arranjo físico; Controle de processos industriais; Técnicas de
produção
Bibliografia Básica:
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2002. 747 p.
 MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2. ed. Cengage, 2008. 624 p.
 CORREA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e
serviços: uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 680 p.
Bibliografia Complementar:
 PARK, Kil H; BONIS, Daniel F. de; e ADUD, Marcelo R. Introdução ao estudo da administração. São
Paulo: Pioneira, 1997.
 RITZMAN, Larry P; KRAJEWSKI, Lee J. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Prentice
Hall, 2004.
 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração . 6.ed. Campus, 2000. 700 p.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
GESTÃO DA QUALIDADE
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ADM512 Oitavo ao Décimo ENG326 DCSA
Ementa:
INTRODUÇÃO E REVISÃO CONCEITUAL: Uma visão geral sobre o Trabalho e as Organizações; Setores
Produtivos; Stakeholderes; Definição de gestão (Modelo dos 4 R's). GESTÃO DA QUALIDADE: Histórico e
"Gurus"; Princípios, fundamentos e conceitos elementares; Conceito de processo produtivo; Ferramentas básicas da
GQT: lista de verificação, gráficos, fluxogramas, 5W2H, diagrama de causa-e-efeito, diagrama de Pareto,
histograma; Método do PDCA; Gerencia da Rotina: SIPOC; Métrica: indicadores de gestão; Padronização; CEP:
Controle Estatístico de Processo; MASP - PDCA na solução de problemas; Melhoria contínua – Kaizen. Gestão
Estratégica: Planejamento Estratégico, Gerência pela Diretrizes; Desdobramento das Diretrizes; Controle e
Melhoria; Fundamentos do Balanced Score Card – BSC. Gestão de Pessoas na GQT: Cultura da participação; A
resolução de problemas; Treinamento e moral da equipe. Custos da Qualidade: falhas internas e externas; avaliação
e prevenção. Normas ISO da Gestão de Sistemas da Qualidade: Histórico da ISO; Relação com a ABNT e
INMETRO; A "família" 9000; Norma NBR ISO 9001: requisitos de um Sistema de Gestão da Qualidade; Auditoria
da ISSO; Certificação de um Sistema de Gestão da Qualidade. Prêmios de Excelência em Gestão: Histórico no
Mundo, Brasil e Bahia; Fundamentos, critérios, itens e requisitos; Sistema de pontuação e participação no PNQ,
PQSP, e PQB.
Bibliografia Básica:
 SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da Produção 4a Edição. São Paulo,
Editora Atlas, 2015.
 CARPINETTI, L.C.R., Gestão da Qualidade, Ed. Atlas, 2ª. Ed., 2012,
 CAMPOS, V. F., Gerenciamento Pelas Diretrizes , 4ª Ed., BH, INDG Tecnologia e Serviços, LTDA (TecS),
2004.
Bibliografia Complementar:
 BALLESTERO-ALVAREZ, M.E., Gestão de Qualidade, Produção e Operações, Ed. Atlas, 1ª. Ed., 2010,
 FILLHO, O. D., Item de Controle e avaliação de Processo, BH, Edt. Fundação Christiano Ottoni, 1994.
 KUME, H., Métodos Estatísticos para melhoria da Qualidade, 1ª Ed., SP, AOTS – Editora Gente, 1993.

138
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ÁREA DE MANUTENÇÃO

Carga Horária (h) Créditos


MANUTENÇÃO DE Teórica 60 4
EQUIPAMENTOS ROTATIVOS Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MEO301 Oitavo ao Décimo ENG321 DATM
Ementa:
Bombas. Turbinas a vapor. Compressores. Os princípios de funcionamento. Os vários tipos de elementos mecânicos
básicos e suas funções. Operação. Defeitos operacionais, análises, causas e rotinas de manutenção.
Bibliografia Básica:
 SILVA, Napoleão F. Compressores alternativos industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência,
2009. Petrobrás, xxiv, 419 p.
 MAZURENKO, Anton Stanislavovich; SOUZA, Zulcy de; LORA, Electo Eduardo Silva. Máquinas térmicas
de fluxo: cálculos termodinâmicos e estruturais. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. xxxv, 466 p.
 LIMA, Epaminondas Pio Correia. Mecânica das bombas. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 610 p.
Bibliografia Complementar:
 BLOCH, Heinz P.; GEITNER, Fred K. Compressores: um guia prático para a confiabilidade e a
disponibilidade. Porto Alegre: Bookman, 2014. 253 p.
 SULZER centrifugal pump handbook. 2. ed. New York: Elsevier, 2008. 346 p.
 MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
 LORA, Electo Eduardo Silva; NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do (Coord.). Geração
termelétrica: planejamento, projeto e operação. Volume 1. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 631 p.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MEO302 Oitavo ao Décimo ENG305 DATM
Ementa:
Relato histórico das falhas. Critérios dos principais códigos de projetos. Modalidades de inspeção. Cálculo de vida
remanescente de equipamentos e estruturas. Mecanismos de falhas, planos e ferramentas de inspeção. Efeitos da
temperatura no comportamento dos materiais. Seleção de materiais para alguns meios específicos.
Bibliografia Básica:
 TELLES, Pedro C. Silva. Vasos de pressão. 2.ed. Rio de Janeiro: L.T.C., 1996.
 TELLES, Pedro C. Silva. Materiais para equipamentos de processo. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 275
p.
 FERREIRA, Doneivan F.; HONORATO, Nicolás (Org.). Manual do operador de produção de petróleo e
gás. Campinas : Komedi, 2011. 848 p.
Bibliografia Complementar:
 TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e montagem. 10.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2010. 253 p.
 REFINARIA LANDULFO ALVES. Vasos de pressão: equipamentos industriais. Camaçari, BA: RLAM-
DOTEC.
 ASME.BPVC.VIII:2017 -Rules for Construction of Pressure Vessels Division 1.
 ASME.BPVC.XII:2017 -Rules for Construction and Continued Service of Transport Tanks.

139
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
TECNOLOGIA DE SOLDAGEM
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MEO304 Oitavo ao Décimo ENG305 DATM
Ementa:
Definições de terminologia da soldagem. Soldabilidade. Processo de soldagem e corte. Introdução a Metalurgia da
soldagem. Tensôes de deformações. Procedimentos de soldagem. Simbologia da solda, Controle de qualidade
aplicada aos consumíveis e as juntas soldadas. Recomendações específicas das normas. Qualificação de
procedimentos: Consumíveis e soldadores. Tenacidade em juntas. Segurança em soldagem.
Bibliografia Básica:
 MARQUES, Paulo Villani; MODENESI, Paulo José; BRACARENSE, Alexandre
Queiroz. Soldagem: fundamentos e tecnologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. xxii, 370 p.
 QUITES, Almir Moneiro. Introdução à soldagem a arco voltaico. Florianópolis: Soldasoft, 2002. 352 p.
 WAINER, Emílio; BRANDI, Sergio Duarte; MELLO, Fabio Decourt Homem de. Soldagem: processos e
metalurgia. São Paulo: Edgard Blucher, 1992. 494 p.
Bibliografia Complementar:
 ALMANAR, Indra Putra; HUSSAIN, Zuhailawati. Basic considerations for weldment formation in friction
stir welding. New York: Nova Science Publishers, c2011. viii, 88 p.
 MINNICK, William H. Gas metal arc welding handbook. 5. ed. Tinley Park, IL: The Goodheart-Willcox Co,
c2008. 176 p.
 LIPPOLD, John C.; KOTECKI, Damian J. Welding metallurgy and weldability of stainless steels. Hoboken,
NJ: John Wiley & Sons, 2005. xvi, 357 p.

Carga Horária (h) Créditos


PLANEJAMENTO E Teórica 60 4
PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
MEO305 Oitavo ao Décimo ENG321 DATM
Ementa:
O papel do gestor de manutenção; fator humano na manutenção. Conceitos básicos de manutenção. Técnicas
preditivas de manutenção. Manutenção baseada na condição. Manutenção baseada na confiabilidade. Sistema de
tratamento de falhas: FMEA-FMECA (modos de falha e análise de efeitos - modos de falha, efeito e análise da
criticidade) e FTA (análise por árvore de falhas). TPM (manutenção produtiva total). Indicadores de desempenho;
avaliação de desempenho.
Bibliografia Básica:
 FOGLIATTO, Flávio Sanson; RIBEIRO, José Luis Duarte. Confiabilidade e manutenção industrial. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. 265 p
 PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio de Aquino Nascif. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2001. 341 p.
 NEPOMUCENO, Lauro Xavier. Técnicas de manutenção preditiva. Volume 1. São Paulo: Edgard Blucher,
1989. 501p.
Bibliografia Complementar:
 LAFRAIA, João Ricardo Barusso. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2005. 372 p.
 MIRSHAWKA, Victor. Manutenção preditiva: caminho para zero defeitos. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1991. 318 p.
 PETROBRAS. Manutenção indutrial. Rio de Janeiro: Petrobrás, 2003. 45 p.

140
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG306 Oitavo ao Décimo ENG305 DATM
Ementa:
Trocadores de calor. Tanques de armazenamento. Vasos de pressão. Torres. Caldeiras. Fornos. Reatores e Torres
de resfriamento de água
Bibliografia Básica:
 MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 277p.
 PELLICCIONE, André da Silva. Análise de falhas em equipamentos de processo: mecanismos de danos e
casos práticos. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. xxix, 386 p.
 BOTELHO, Manoel Henrique Campos; BIFANO, Hercules Marcello. Operação de
caldeiras: gerenciamento, controle e manutenção. São Paulo: Blucher, 2011. 204 p.
Bibliografia Complementar:
 TELLES, Pedro C. S. Vasos de Pressão 2aEdição, Rio de Janeiro, Editora LTC, 1996.
 TELLES, Pedro C. S. Materiais para Equipamentos de Processos 6aEdição, Rio de Janeiro, Editora
Interciência, 2003.
 MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e instalações de bombeamento. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: LTC,
2016. 782 p.

ÁREA DE PROJETOS

Carga Horária (h) Créditos


ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DE Teórica 60 4
MÁQUINAS II Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PRJ301 Oitavo ao Décimo ENG330 DATM
Ementa:
Molas Mecânicas: Helicoidais de Compressão, de Extensão e de Torção. Elementos de Apoio: Mancais de
Rolamento, Lubrificação e Mancais de Munhão ou Deslizamento. Sistemas de Embreagens, Freios, Acoplamentos
e Volantes.
Bibliografia Básica:
 SHIGLEY, Joseph Edward; MISCHKE, Charles R; BUDYNAS, Richard G. Projeto de engenharia
mecânica. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 960 p.
 MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 10.ed. São Paulo: Érica, 2012. 376 p.
 COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de prevenção da falha.
Rio de Janeiro: LTC, c2006. 740 p.
Bibliografia Complementar:
 BUDYNAS, Richard G; NISBETT, J. Keith. Elementos de máquinas de Shigley: projeto de engenharia
mecânica. 8.ed. Porto Alegre: Mc Graw - Hill, 2011. 1084 p.
 FAIRES, Virgil Moring. Elementos orgânicos de máquinas. Volume 1. Rio de Janeiro: LTC, 1985. 326 p.
 PARETO, Luis. Formulário técnico: elementos de máquinas. São Paulo: Hemus, 2003. 235 p.

141
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


ENGENHARIA ASSISTIDA POR Teórica 60 4
COMPUTADOR Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PRJ302 Oitavo ao Décimo ENG341/ENG330 DATM
Ementa:
Conceitos sobre Metodologia de Projeto. Sistemas Integrados CAE, CAD e CAM. Introdução à modelagem 2D e
3D. Introdução ao Método dos Elementos Finitos. Modelagem Sólida. Sensibilidade e Otimização. Cálculo de
Estruturas Treliçadas. Modelos para Tensão Plana e Deformação Plana. Modelagem de Sólidos com Simetria Axial.
Desenvolvimento de Projetos auxiliados por Computador.
Bibliografia Básica:
 ALVES FILHO, A., Elementos Finitos. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017, 320p.
 BUSTAMANTE FIALHO, Solidworks Premium 2013 - Plataforma Cad/cae/cam Para Projeto,
Desenvolvimento e Validação.Editora Saraiva. 2013.
 PORTO, Renata Maria A. B., e PORTO, Marcelo F., Projeto e Computação Gráfica. São João Del Rei,
UFSJ, 2010. 87 p. Disponível em: https://www.ufsj.edu.br/portal2-
repositorio/File/prof_shiroma/Projeto_arquitetonico_e_computacao_grafica_apostila_modulo_3D.pdf
Bibliografia Complementar:
 BALDAM, R., COSTA, L. AutoCAD 2009: Utilizando totalmente, Ed. Érika, 2009.
 LEE, Kunwoo, Principles of CAD/CAM/CAE Systems, New Youk, Ed. Longman, 1999.
 KALPAKIJIAN, Serope, Manufacturing Engineering and Technology, Detroit, Ed. Prentice Hall, 2001.

Carga Horária (h) Créditos


INOVAÇÂO TECNOLÓGICA E Teórica 60 4
EMPREENDORISMO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PRJ303 Oitavo ao Décimo ENG330 DATM
Ementa:
Conceito de inovação. O processo de inovação. Estratégias de Inovação. Inovação e Competitividade. Propriedade
Intelectual e Transferência Tecnológica. Prospecção Tecnológica. Inovação e empreendedorismo. Características e
perfil do empreendedor. O processo empreendedor: fatores condicionantes e limitantes. Planejamento e gestão do
processo de inovação: Design Think, Produto Mínimo Viável, Modelo de Negócio, Prototipagem, Gestão de Projeto
Ágil e Divulgação (Pitch).Estudo de viabilidade técnica e econômica.
Bibliografia Básica:
 VALERIANO, Dalton L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo:
Makron Books do Brasil, 1998. 438 p.
 CARDOSO, Hugo Saba Pereira (Org.). Empreendedorismo & inovação. Salvador: Edfiba, 2017. 308 p.
 STOKES, Donald E. O quadrante de Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica. Campinas :
UNICAMPI, 2005. 246p.
Bibliografia Complementar:
 SOUZA, Claudio Reynaldo Barbosa de; SAMPAIO, Renelson Ribeiro (Org.). Educação, tecnologia &
inovação. Salvador: Edifba, 2015. 499 p.
 INOVAÇÃO e sustentabilidade: bases para o futuro dos pequenos negócios. São Paulo: SEBRAE, 2012.
209 p.
 BARRETO, Aldo de Albuquerque. Informação e transferência de tecnologia: mecanismos e absorção de
novas tecnologias. Brasília: Ibict, 1992. 64 p., il. Disponível em
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/762/1/Informa%c3%a7%c3%a3o%20e%20Transferencia%20te
cnologia.pdf
 TURCHI, Lenita Maria; MORAIS, José Mauro de (Org.); IPEA. Políticas de apoio à inovação tecnológica no
Brasil: avanços recentes, limitações e propostas de ações. Brasília: IPEA, 2017. 458 p.

142
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E Teórica 60 4
TRANSPORTE Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG315 Oitavo ao Décimo ENG330 DATM
Ementa:
Generalidades sobre o Trabalho das Máquinas de Elevação e de Transporte. Estudo dos Diversos Órgãos
Específicos das Máquinas de Transporte: Cabos de Aço, Correntes, Ganchos e Talhas. Características Operacionais,
Construtivas e Especificação de Guindastes, Pontes Rolantes e Pórticos. Tipos e Emprego de Transportadores
Industriais de Carga, Especificação de Motores, Comandos e Controles. Manutenção Preventiva.
Bibliografia Básica:
 RUDENKO, N. Máquinas de Elevação e Transporte. Rio de Janeiro, Editora LTC, 1976.
 MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 10.ed. São Paulo: Érica, 2012. 376 p.
 BUDYNAS, Richard G; NISBETT, J. Keith. Elementos de máquinas de Shigley: projeto de engenharia
mecânica. 8.ed. Porto Alegre: Mc Graw - Hill, 2011. 1084 p.
Bibliografia Complementar:
 ABNT.NBR7094:1996. Motores Elétricos de Indução - Associação Brasileira de Normas Técnicas, São Paulo,
1996
 ABNT.NBR8400:1994, Cálculo de Equipamentos para Levantamento e Movimentação de Cargas, Associação
Brasileira de Normas Técnicas, São Paulo, 1984.
 PURQUERIO, B. de M. Máquinas de Elevação e Transporte - Cabos de aço e correntes. EESC-USP. São
Carlos.2006.
 PURQUERIO, B. de M. Máquinas de Elevação e Transporte - dimensionamento de uma ponte rolante.
EESC-USP. São Carlos. 2007.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
PRJ304 Oitavo ao Décimo ENG329 DATM
Ementa:
Tubulações industriais: generalidades, classificação; tubos: materiais, processos de fabricação, normalização
dimensional; meios de ligação de tubos; válvulas; conexões de tubulação; juntas de expansão; purgadores de vapor,
separadores diversos, filtros; recomendações de materiais para alguns serviços; disposição das construções em uma
instalação industrial; arranjo e detalhamento de tubulações; suportes de tubulação; sistemas especiais de tubulação;
desenhos de tubulações; projeto de tubulações; montagem e teste de tubulações; aquecimento, isolamento térmico,
pintura e proteção de tubulações; normas, códigos e especificações de tubulações; cálculo de tubulações industrias.

Bibliografia Básica:
 TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e montagem. 10.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2010. 253 p.
 BAILONA, Baltazar Agenor. Análise de tensões em tubulações industriais: para engenheiros e projetistas.
Rio de Janeiro: LTC, 2006. xiii, 245 p.
 TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: cálculo. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987. 171 p.
Bibliografia Complementar:
 ARAUJO, Etevaldo S. Curso técnico de caldeiraria: tecnologia mecânica. 2.ed. São Paulo: Hemus, 2002.
156 p.
 NAYYAR, Mohinder L. Piping Handbook, 7th Ed., McGraw-Hill, 2000
 FRANÇA FILHO, José Luiz. Manual Para Análise de Tensões em Tubulações Industriais - Flexibilidade.
Rio de Janeiro, Editora LTC, 2013.

143
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ÁREA DE ENERGIA

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ENERGIAS RENOVÁVEIS I
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENE301 Oitavo ao Décimo ENG346 DATM
Ementa:
O recurso solar. A energia solar térmica e a energia solar fotovoltaica. A energia da biomassa. O recurso eólico. A
energia eólica. Aspectos econômicos, legislativos e ambientais. Integração de energias renováveis.
Bibliografia Básica:
 HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu Belico dos. Energia e meio ambiente. São Paulo:
Cengage Learning, 2014. 764 p.
 VILLALVA, Marcelo Gradella. Energia solar fotovoltaica: conceitos e aplicações: sistemas isolados e
conectados à rede. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Érica, 2017. 224 p.
 CORTEZ, Luís Augusto Barbosa; LORA, Electo Eduardo Silva; OLIVARES GÓMEZ, Edgardo
(Org.). Biomassa para energia. Campinas : Editora da Unicamp, 2008. 734 p.
Bibliografia Complementar:
 SOUSA FILHO, Celso Lásaro de. Princípios de conversão energética. Salvador: IFBA, 2015. 50 p.
 DUTRA, Ricardo. Energia eólica: princípios e Tecnologias. Rio de Janeiro: Cepel/Cresesb, 2009. 58 p
 TAVARES, Wagner Marques (Coord.). Energias renováveis: riqueza sustentável ao alcance da sociedade.
Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 275 p. disponível em
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/714/1/energias_renovaveis.pdf
 VASCONCELLOS, Luiz Eduardo Menandro de; LIMBERGER, Marcos Alexandre Couto (Org.). Energia
solar para aquecimento de água no Brasil: contribuições da eletrobrás, procel e parceiros. Rio de Janeiro:
Eletrobrás, 2012. 229 p.

Carga Horária (h) Créditos


SISTEMAS TÉRMICOS DE Teórica 60 4
POTÊNCIA Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENE302 Oitavo ao Décimo ENG346 DATM
Ementa:
Fundamentos dos sistemas térmicos de potência ideais e reais. Geradores de vapor d'água. Turbinas a vapor.
Turbinas a gás. Ciclo Combinado e Cogeração. Aplicações de sistemas térmicos de potência industriais no cotidiano
da engenharia.
Bibliografia Básica:
 MAZURENKO, Anton Stanislavovich; SOUZA, Zulcy de; LORA, Electo Eduardo Silva. Máquinas térmicas
de fluxo: cálculos termodinâmicos e estruturais. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. xxxv, 466 p.
 BOTELHO, Manoel Henrique Campos; BIFANO, Hercules Marcello. Operação de
caldeiras: gerenciamento, controle e manutenção. São Paulo: Blucher, 2011. 204 p.
 LORA, Electo Eduardo Silva; NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do (Coord.). Geração
termelétrica: planejamento, projeto e operação. Volume 1. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 631 p.
Bibliografia Complementar:
 TORREIRA, Raul Peragallo. Fluidos térmicos: água, vapor, óleos térmicos. Curitiba: Hemus, 2002. 319 p.
 SEVERNS, W. H.;DEGLER, H. E.eMILES, J. C. La produccion de energia mediante el vaporde agua el
aire y los gases. Buenos Aires, Editora Reverte S. A., 1975.
 SOUZA, Zulcy. Elementos de Máquinas Térmicas, Itajubá, Editora EFEI, 1980.

144
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


MOTORES DE COMBUSTÃO Teórica 60 4
INTERNA Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENE303 Oitavo ao Décimo ENG346 DATM
Ementa:
Introdução ao estudo dos motores de combustão: histórico. Conceitos fundamentais de mecânica e instrumentos de
precisão e aferição. Classificação e características dos motores de combustão interna. Principio de funcionamento
segundo os ciclos e tempos mecânicos. Componentes dos motores. Características técnicas de desempenho.
Sistemas complementares e avaliação dos parâmetros de desempenho.
Bibliografia Básica:
 BRUNETTI, Franco. Motores de combustão interna. Volume 1. São Paulo: Blucher, 2012. 553 p.
 BRUNETTI, Franco. Motores de combustão interna. Volume 2. São Paulo: Blucher, 2012. 485 p.
 TAYLOR, Charles Fayette. Análise dos motores de combustão interna. São Paulo: E. Blücher, 1971.
Bibliografia Complementar:
 PETROBRAS. Sistema de combustão. Rio de Janeiro: Petrobrás, 2003. 140 p.
 OBERT, Edward F. Motores de combustão interna. Porto Alegre: Globo, 1971. 618 p.
 HEYWOOD, J.B. Internal Combustion Engine Fundamentals, Chennai, McGraw-Hill, 2011.
 PULKRABEK, W.W. Engineering Fundamentals of the INTERNAL COMBUSTION ENGINE. New
York, Editora Pearson., 2015.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
PERMUTADORES DE CALOR
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENE304 Oitavo ao Décimo ENG346 DATM
Ementa:
Trocadores de calor; Classificação dos tipos de trocadores de calor, Tipos, Dimensionamento de trocadores de calor,
Seleção de Trocadores de Calor, Isolantes Térmicos.
Bibliografia Básica:
 ÇENGEL, Yunus A.; GHAJAR, Afshin J.; KANOGLU, Mehmet. Transferência de calor e massa: uma
abordagem prática. 4. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2012. 902 p.
 KREITH, Frank; BOHN, Mark. Princípios de transferência de calor. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
623 p.
 KERN, Donald Q. Processos de transmissão de calor. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. 671 p.
Bibliografia Complementar:
 INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P.; BERGMAN, Theodore L.; LAVINE, Adrienne S. Fundamentos
de transferência de calor e de massa. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 643 p.
 BLACKADDER, D. A.; NEDDERMAN, R. M. Manual de operações unitárias: destilação de sistemas
binários, extração de solvente, absorção de gases, sistemas de múltiplos componentes, trocadores de
calor, secagem, evaporadores, filtragem. São Paulo: Hemus, 2004.
 BEJAN, Adrian. Transferência de calor. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. 540 p.

145
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


REFRIGERAÇÃO E AR Teórica 60 4
CONDICIONADO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENE305 Oitavo ao Décimo ENG346 DATM
Ementa:
Aplicações da refrigeração e condicionamento de ar, ciclos de refrigeração, psicrometria, compressão térmica de
vapores, refrigerantes, equipamentos de refrigeração.
Bibliografia Básica:
 STOECKER, Wilbert F.; JABARDO, J. M. Saiz. Refrigeração industrial. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2002. xii, 371p.
 WIRZ, Dick. Refrigeração comercial para técnicos em ar-condicionado. São Paulo: Cengage Learning,
2011. 479 p.
 CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 362 p.
Bibliografia Complementar:
 SILVA, Jesué Graciliano da. Introdução à tecnologia da refrigeração e climatização. 2.ed. São Paulo:
Artliber Editora, 2003. 263 p.
 DOSSAT, Roy J. Princípios de refrigeração: teoria, prática, exemplos, problemas, soluções. São Paulo:
Hemus, 860 p.
 VENTURINI, Osvaldo José; PIRANI, Marcelo José. Eficiência energética em sistemas de refrigeração
industrial e comercial: manual prático procel. Rio de Janeiro: ELETROBRÁS/PROCEL, 2005.
 SILVA, José de Castro. Refrigeração comercial e climatização industrial. Curitiba: Hemus, 2006. 231p.
 ABNT.NBR16401:2008, Instalações de ar condicionado – Sistemas Centrais e Unitários.
 STOECKER, Wibert F. Refrigeração e ar condicionado. São Paulo: Mc Graw - Hill, 1985. 481 p.

ÁREA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos


ELETRÔNICA ANALÓGICA E Teórica 60 4
DIGITAL Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG404 Oitavo ao Décimo ENG403 DAE
Ementa:
Elementos Ativos e passivos em circuitos elétricos. Diodos, fontes transistores e amplificadores operacionais.
Portas e funções lógicas básicas. Simplificação de Circuitos Lógicos e Álgebra de Boole. Flip-flops. Contadores.
Registradores. Decodificadores e codificadores. Multiplexadores e de multiplexadores. Comparadores.
Bibliografia Básica:
 MALVINO, Albert Paul. Eletrônica. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. 747 p.
 IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. São Paulo: Érica,
2007. 2006 524 p.
 TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 10. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 2006 806 p.

Bibliografia Complementar:
 PEDRONI, Volnei A. Eletrônica Digital Moderna e VHDL. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 619 p.
 TAUB, Herbert; SCHILLING, Donald. Eletrônica digital. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. 582 p.
 GARCIA, Paulo Alves; MARTINI, José Sidnei Colombo. Eletrônica Digital: Teoria e Laboratório. 2.ed.
São Paulo: Érica, 2008.

146
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG433 Oitavo ao Décimo ENG335 DAS
Ementa:
Elementos funcionais dos instrumentos. Características de desempenho. Especificação: alcance, faixa. Diagrama
P&I, Simbologia. Sensores de: pressão, vazão, temperatura, nível, posição, viscosidade, vibrações. Analisadores.
Elementos finais de controle. Condicionamento dos sinais. Introdução ao Controle. Controladores eletrônicos: P,
PI, PID. Malhas de controle.
Bibliografia Básica:
 BOLTON, William. Instrumentação e Controle.Hemus, 2005.
 ALEXANDRE, Balbinot. Instrumentação e Fundamentos de Medidas.LTC, 2010
 Shell, Richard. Handbook Of Industrial Automation. New York, US: CRC Press, 2000. ProQuest ebrary.
Web. 15 March 2017.
Bibliografia Complementar:
 ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos.LTC, 2010.
 SOISSON, Harold E. Instrumentação Industrial. Hemus, 2010.
 BEGA, Egídio. Instrumentação Industrial. Interciência, 2006.
 Boyes, Walt, ed. Instrumentation Reference Book . Oxford, US: Butterworth-Heinemann, 2009. ProQuest
ebrary. Web. 15 March 2017.
 AWWA Staff. AWWA Manual :Instrumentation and Control . Denver, US: American Water Works Assoc.,
2000. ProQuest ebrary. Web. 6 September 2017.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
CONTROLE
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG459 Oitavo ao Décimo ENG335 DAS
Ementa:
Sistemas: conceituação. Controle e perturbação. Malhas. Matrizes. Transformadas de Laplace. Domínio do tempo
e da freqüência. Modelos matemáticos de sistemas físicos. Ações de controle. Estabilidade e controlabilidade de
sistemas. Estabilização. Análise de respostas. Erros. Noções de controle ótimo.
Bibliografia Básica:
 FRANKLIN, Gene F.; POWELL, J. David; EMMAMI-NAEINI, Abbas. Sistemas de Controle para
Engenharia. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 702 p.
 GEROMEL, José Claúdio; KOROGUI, Rubens H. Controle Linear de Sistemas Dinâmicos: Teoria,
Ensaios Práticos e Exercícios. São Paulo: Edgard Blücher, 2011. 350 p.
 OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. 5. ed, 2. reimpr. São Paulo: Pearson, 2012.
Bibliografia Complementar:
 SIVANAGARAJU, S., and DEVI, L.. Control Systems Engineering. Kent, GB: New Academic Science,
2011. ProQuest ebrary. Web. 14 February 2017.
 MANDAL, Ajit K.. Introduction to Control Engineering : Modeling, Analysis and Design. Daryaganj, IN:
New Age International, 2006. ProQuest ebrary. Web. 16 March 2017.
 BOLTON, William. Control Systems. Jordan Hill, GB: Newnes, 2002. ProQuest ebrary. Web. 16 March 2017.

147
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL II
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG454 Oitavo ao Décimo ENG335 DAS
Ementa:
Introdução aos sistemas de automação industrial; Controladores lógicos programáveis (CLP); Sistemas digitais de
controle distribuído (SDCD); Redes de comunicação industrial; intertravamento e sistemas de segurança.
Bibliografia Básica:
 CASTRUCCI, Plinio e MORAES, Cícero Couto de. Engenharia de Automação Industrial. LTC, 2007.
 ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos.LTC, 2010.
 Shell, Richard. Handbook Of Industrial Automation. New York, US: CRC Press, 2000. ProQuest ebrary. Web.
15 March 2017.
Bibliografia Complementar:
 CAPELLI, Alexandre. Automação Industrial : Controle do Movimento e Processos Contínuos.Erica, 2006.
 NATALE, Ferdinando. Automação Industrial. Erica, 2013.
 Scott, Austin. Instant PLC Programming with RSLogix 5000. Olton, GB: Packt Publishing, 2013. ProQuest
ebrary. Web. 15 March 2017.
 National Research Council Staff. Manufacturing Process Controls for the Industries of the Future.
Washington, US: National Academies Press, 1998. ProQuest ebrary. Web. 15 March 2017.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
PROGRAMAÇÃO CAM/CNC
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Específica Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG340 Oitavo ao Décimo ENG305 DATM
Ementa:
Conceitos básicos de CAM e CNC, tipo de programação. Sistemas de coordenadas. Fundamentos gerais de
programação de máquinas CNC. Programação de tornos. Programação de centros de usinagem e Operações básicas
em torno CNC.
Bibliografia Básica:
 SILVA, Sidnei Domingues. CNC : programação de comandos numéricos computadorizados :
torneamento . 5. ed. São Paulo: Érica, 2006 308 p.
 SOUZA, Adriano Fagali de; ULBRICH, Cristiane Brasil Lima. Engenharia integrada por computadores e
sistemas CAD/CAM/CNC: princípios e aplicações. 2. ed. São Paulo: Artliber Editora, 2009. 358 p.
 FITZPATRICK, Michael. Introdução aos processos de usinagem. Porto Alegre: AMGH, 2013. xi, 488 p.

Bibliografia Complementar:
 ROMI, Ind. S. A. Manual de programação e Operação do Siemens 810D. São Paulo. 2000.
 SOUZA, A.F.; ULBRICH, C.B.L. Engenharia integrada por computadores e sistemasCAD/CAM/CNC.
2ª edição. Editora ArtLibert. 2013.
 FITZPATRICK, M. Introdução à usinagem com CNC. Série Tekne. Editora MacGraw Hill. 2013.
 WEISS.A. Processos de Fabricação Mecânica. 1ª edição. Editora Livro Técnico. 2012.

148
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO E – EMENTAS DAS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVAS DO NÚCLEO


BÁSICO

ÁREA DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADANIA

Carga Horária (h) Créditos


PSICOLOGIA APLICADA AO Teórica 60 4
TRABALHO Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
HUM102 Décimo ------------------- DSPP
Ementa:
A psicologia enquanto ciência e profissão. A psicologia, suas contribuições e aplicações no trabalho e nas
organizações. História da psicologia do trabalho e das organizações. Saúde mental e sofrimento psicológico no
trabalho. Preconceito, humilhação social e assédio moral nos locais de trabalho. Trabalho, relações étnicas e raciais
e relações de gênero. Grupos, poder e participação nas organizações. Trabalho, cidadania e direitos humanos.
Trabalho e identidade: temas contemporâneos.
Bibliografia Básica:
 BOCK, A. B.; FURTADO, O. e TEXEIRA, M. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São
Paulo: Saraiva, 2008.
 CHANLAT, J-F. O Individuo na Organização: Dimensões Esquecidas. V. I. São Paulo: Atlas, 2007.
 ZANELLI, J. C. , BORGES-ANDRADE, J. E. e BASTOS, A. V. B. (org.). Psicologia, Organizações e
Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar:
 BLEGER, J. Temas e Psicologia: Entrevista e Grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
 CROCHÍK, J. L. (org.) Preconceito, Indivíduo e Cultura. O Conceito de Preconceito. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2008.
 FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1997.
 GONÇALVES FILHO, J. M. Humilhação social: humilhação política. In: SOUZA, B. P. (org.) Orientação
à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. p. 187-221.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
SOCIOLOGIA
Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
HUM101 Décimo ------------------- DSPP
Ementa:
Contexto histórico de formação da Sociologia. Cultura e Natureza. Eurocentrismo e relativismo cultural.
Concepções clássicas e seus desdobramentos contemporâneos (Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx).
Construção Social da Identidade. Elementos de sociologia do trabalho. Sociologia da dominação. Relações étnico-
raciais na formação da sociedade brasileira.
Bibliografia Básica:
 COHN, Gabriel (org.). Max Weber. Ed. Ática, São Paulo, 2003, pp. 128-141.
 MARX, Karl & ENGELS, F. O Manifesto Comunista. SP, Boitempo, 1998.
 RODRIGUES, J. A. (org.) Durkheim. Ed. Ática. Col. Grades Cientistas Sociais. 2002.
Bibliografia Complementar:
 BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Ed. Zahar, RJ, 2014.
 CASTELLS, Manuel. A Era da Informação. Vols. 01 e 02, Ed. Paz e Terra, RJ, 2000.
 FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Ed. Vozes, Petrópolis, 1999. (Terceira parte. Cap. 2, pp. 143-161).
 MUNANGA, Kabengele. Uma Abordagem Conceitual das Noções de Raça, Racismo, Identidade e
Etnia, 2003 (mimeo).
 SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, Patriarcado e Violência. Ed. Perseu Abramo, SP, 2004.

149
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ÁREA DE LINGUAGENS

Carga Horária (h) Créditos


LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS Teórica 30 2
(LIBRAS) Prática 0 0
TOTAL 30 2
Optativa Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
LET112 Quinto ------------------- DALE
Ementa:
Estudo da língua enfocando os aspectos socioculturais e linguísticos do surdo. Discussão e análise das especificidades
educacionais do sujeito Surdo. Estudo das características linguísticas da Libras. Elementos que constituem os sinais.
Noções sobre a estrutura e escrita da Libras. A língua em uso em contextos cotidiano de comunicação.
Bibliografia Básica:
 GESSER, A. LIBRAS?: Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da
realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
 QUADROS, R. M..; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre:
ArtMed, 2004.
 FIGUEIRA, A. S. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo: Phorte, 2011.
Bibliografia Complementar:
 RODRIGUES, C. S.; VALENTE, F. Aspectos linguísticos da Libras. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2011.
Disponível em <https://www.passeidireto.com/arquivo/19276352/aspectos-linguisticos-da-libras>.
 OLIVEIRA, L. A. Fundamentos Históricos, Biológicos e Legais da Surdez. Curitiba: IESDE Brasil S.A,
2011. Disponível em
<https://arquivostp.s3.amazonaws.com/qcursos/livro/LIVRO_fundamentos_historicos_biologicos_e_legais_da
_surdez.pdf>
 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA - IFSC. Aprendendo Língua Brasileira de Sinais como
Segunda Língua – Básico. Palhoça: IFSC, 2008. Disponível em
<http://www.palhoca.ifsc.edu.br/materiais/apostila-libras-basico/>.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
INGLÊS INSTRUMENTAL
Prática 0 0
TOTAL 30 2
Optativa Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
LET117 Quinto ------------------- DALE
Ementa:
Estudo instrumental da língua Inglesa para compreensão e produção de textos orais e escritos, proporcionando o
desenvolvimento da competência linguística a partir dos diversos gêneros textuais. Tem por finalidade refletir sobre o
processo de construção de sentidos em língua estrangeira a partir de textos diversificados e específicos da área de
Engenharia.
Bibliografia Básica:
 ABSY, Conceição A. et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. 2ª. Edição atualizada.
São Paulo: DISAL, 2005. 204 pp.
 Dicionário Oxford Escolar (bilíngue) – Oxford: OUP, 2000. 686 p.
 MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. ed. atual. CUP: Cambridge, 2002

Bibliografia Complementar:
 PORTER, Timothy; WATKINS, Michael. Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
 TORRES, Nelson. Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado. 9. ed. São Paulo: Saraiva,
2002. 528 p. ISBN 8502031759
 IDC TECHNOLOGIES - Fundamentals of Mechanical Engineering.

150
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
ESPANHOL INSTRUMENTAL
Prática 0 0
TOTAL 30 2
Optativa Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
LET128 Quinto ------------------- DALE
Ementa:
Estudo instrumental da língua espanhola para compreensão e produção de textos orais e escritos, proporcionando o
desenvolvimento da competência linguística a partir dos diversos gêneros textuais. Tem por finalidade refletir sobre o
processo de construção de sentidos em língua estrangeira a partir de textos diversificados e específicos da área de
Engenharia.
Bibliografia Básica:
 Dicionário Larousse Espanhol-Português, Português-Espanhol Avançado. Coord. José A. Galvez, São
Paulo: Larousse do Brasil/Martins Fontes, 2006. 380 p.
 MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
 SEÑAS: Diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Universidad de Alcalá de
Henares. Departamento de Filologia; tradução de Eduardo Brandão, Claudia Berliner. 4ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2013.
Bibliografia Complementar:
 Diccionario de la Real Academia Española. www.rae.es
 Dicionários on-line de idiomas. http://www.wordreference.com/ptes/
 Instituto Cervantes. www.cervantes.es
 El lexicón de La real Academia de Ingeniería. In: Ciencia, tecnología y lengua española. Disponível em: <
file:///C:/Users/Cl%C3%A1udia%20Vianna/Downloads/terminiologiacientifica.pdf>, por Enrique Alarcón. P.
12-15.

Carga Horária (h) Créditos


PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO Teórica 60 4
DE TEXTOS Prática 0 0
TOTAL 60 4
Optativa Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
LET130 Quinto ------------------- DALV
Ementa:
Leitura e produção oral e escrita de textos de diversos gêneros. Análise de formas e conteúdos na leitura e escrita de
produções textuais diversas, inclusive de textos acadêmicos. Leitura critica e intervenções para reelaborar o texto,
articulando forma e conteúdo. Língua portuguesa: variantes e usos a que se destinam. Instrumentos linguísticos
(dicionários, gramáticas, normas ABNT, etc) e tecnológicos (gadgets, aplicativos e plataformas de produção
compartilhada) à disposição de leitores e escritores para aprimorar as habilidades de leitura e escrita.
Bibliografia Básica:
 HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2009.
 KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender os sentidos do texto. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2007.
 MARCUSCHI, Luiz Antonio; XAVIER, Antônio Carlos (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais,. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
Bibliografia Complementar:
 ABREU, Márcia. Cultura letrada- literatura e leitura. São Paulo: UNESP, 2006.
 BAGNO, Marcos. A Norma Oculta. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
 PINTO, Júlio Pimentel. A leitura e seus lugares. São Paulo Estação Liberdade, 2004.
 SCHOPENHAUER, Artur. Como vencer um debate sem precisar ter razão: em 38 estratagemas(Dialética
Erística). Introdução, notas e comentários de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
 SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6.ed. Porto Alegre: ARTMED, 1998.

151
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO F – EMENTAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO E PROJETO INTERDISCIPLINAR

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 0 0
ESTÁGIO SUPERVISIONADO Prática 0 0
Outros 180 12
TOTAL 180 12
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG313 Nono ENG346/ENG321 DATM
ENG311/ENG305
ENG530
Ementa:
Realizar atividades programadas para o estágio supervisionado dentro do cronograma estabelecido por representante
da empresa concessora do estágio e pelo professor orientador de estágio do IFBA. Apresentar relatório ao final do
estágio utilizando modelo constante nas normas desta Instituição de ensino.
Bibliografia Básica: Não se Aplica

Bibliografia Complementar: Não se Aplica

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 0 0
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
Prática 0 0
CURSO
Outros 60 4
TOTAL 60 4
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG350 Décimo HUM103/ENG349 DATM
Ementa:
Elaborar um trabalho de síntese e integração de conhecimento na área de Engenharia Mecânica, de forma autônoma
e independente, sob supervisão de um docente.
Bibliografia Básica:
 LUBISCO, Nídia Maria Lienert; VIEIRA, Sônia Chagas. Manual de estilo acadêmico: monografias,
dissertações e teses. 5. ed. Salvador: EDUFBA, 2013. 145 p
 MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Redação técnica: elaboração de relatórios técnico-
científicos e técnica de normalização textual: teses, dissertações, monografias, relatórios técnico-
científicos, TCC. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 398 p.
 MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas,
2002. 134 p.
Bibliografia Complementar:
 MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 315
p
 DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 10. ed. Campinas : Autores Associados, 2010. 85 p
 MIRANDA, José Luís Carneiro de; GUSMÃO, Heloisa Rios. Os caminhos do trabalho científico:
orientação para não perder o rumo. Brasília: Briquet de Lemos, 2003.

152
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 0 0
PROJETO INTERDISCIPLINAR I Prática 0 0
Outros 30 2
TOTAL 30 2
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG348 Sexto ENG341 DATM
Ementa:
Seleção de um estudo de caso;Definição de escopo, conhecimentos técnicos envolvidos e interações entre eles;
apresentação de um descritivo para o estudo de caso selecionado, contendo descrição, escopo, aspectos técnicos
envolvidos dentro das diversas áreas da Engenharia Mecânica e quantitativos.
Bibliografia Básica:
 YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 212 p.
 TANIMOTO, Armando Hirohumi; SOUZA, Claudio Reynaldo Barbosa de; WANDERLEY, Rafael Gomes
(Org.). Estudos em segurança, meio ambiente e saúde.Salvador: IFBA, 2012. 224 p.
 DYM, Clive L.; LITTLE, Patrick. Introdução à engenharia: uma abordagem baseada em projeto. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2010. 346 p.
Bibliografia Complementar:
 PHILIPPI JR, Arlindo. Interdisciplinaridade Em Ciência, Tecnologia & Inovação. São Paulo: Signus, 2000.
 ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; SOARES, Paulo Sergio Moreira (Eds.). Analisis y evaluaciones de impactos
ambientales. Rio de Janeiro: CETEM; UFPE, 2008. 360 p. Disponível em
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/914/1/Analisis%20y%20evaluaciones%20de%20impactos%20ambiental
es.pdf
 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 5. ed. São Paulo: Loyola,
2002. 119 p.
 PHILIPPI JR, Arlindo. Práticas da Interdisciplinaridade no Ensino e Pesquisa. São Paulo: Manole, 2015.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 0 0
PROJETO INTERDISCIPLINAR II Prática 0 0
Outros 30 2
TOTAL 30 2
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
ENG349 Sexto ENG341 DATM
Ementa:
.Análise técnico/quantitativa para um estudo de caso; proposição e implementações de soluções ou melhorias; análise
de possíveis impactos técnicos, econômicos e sócio-ambientais para melhorias ou soluções propostas.
Bibliografia Básica:
 YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 212 p.
 TANIMOTO, Armando Hirohumi; SOUZA, Claudio Reynaldo Barbosa de; WANDERLEY, Rafael Gomes
(Org.). Estudos em segurança, meio ambiente e saúde.Salvador: IFBA, 2012. 224 p.
 DYM, Clive L.; LITTLE, Patrick. Introdução à engenharia: uma abordagem baseada em projeto. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2010. 346 p.
Bibliografia Complementar:
 PHILIPPI JR, Arlindo. Interdisciplinaridade Em Ciência, Tecnologia & Inovação. São Paulo: Signus, 2000.
 ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; SOARES, Paulo Sergio Moreira (Eds.). Analisis y evaluaciones de impactos
ambientales. Rio de Janeiro: CETEM; UFPE, 2008. 360 p. Disponível em
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/914/1/Analisis%20y%20evaluaciones%20de%20impactos%20ambiental
es.pdf
 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 5. ed. São Paulo: Loyola,
2002. 119 p.
 PHILIPPI JR, Arlindo. Práticas da Interdisciplinaridade no Ensino e Pesquisa. São Paulo: Manole, 2015.

153
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

ANEXO G – TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURSOS:

1. Componentes Curriculares OBRIGATÓRIOS de Equivalência Direta


Currículo ATUAL Currículo PROPOSTO SEM.
Alterações
(Engenharia Ind. Mecânica) (Engenharia Mecânica) PROP
Semestre 1
Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I 1 Redistribuição de Carga Horária e
(MAT211) (MAT223) Conteúdo
Língua Portuguesa (LET100) Práticas de Leitura e Produção de 5 LET130 passa a ser OPTATIVO de
Textos (LET130) COMUNICAÇAO E EXPRESSÃO.
Para caráter de APROVEITAMENTO,
será aproveitada como OPTATIVO de
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Computação e Processamento de Programação para Engenharia I 4 Mudança de Nome e Atualização de
Dados (INF400) (INF410) Conteúdo
Álgebra Vetorial e Geometria Álgebra Vetorial e Geometria 1 ─
Analítica (MAT217) Analítica (MAT217)
Desenho Técnico (DES200) Desenho Técnico (DES200) 1 ─
Introdução a Engenharia Introdução a Engenharia (ENG316) 1 Redução de Carga Horária e
(ENG300) Atualização de Conteúdo
Semestre 2
Álgebra Linear (MAT218) Álgebra Linear (MAT218) 2 ─
Física Geral e Experimental I Física Geral e Experimental I 2 ─
(FIS211) (FIS211)
Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística (MAT219) 2 ─
(MAT219)
Química Geral e Tecnológica Química Geral (QUI560) 2 Atualização de Conteúdo
(QUI500)
Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral II 2 Redistribuição de Carga Horária e
(MAT212) (MAT224) Conteúdo
Semestre 3
Economia (ADM530) Economia (ADM530) 1 ─
Física Geral e Experimental II Física Geral e Experimental II 3 ─
(FIS212) (FIS212)
Cálculo Diferencial e Integral III Cálculo Diferencial e Integral III 3 Redistribuição de Carga Horária e
(MAT213) (MAT225) Conteúdo
Materiais de Construção Materiais de Construção Mecânica I 3
Mecânica I (ENG301) (ENG301)
Desenho Mecânico (DES201) Desenho Mecânico (DES201) 3
Semestre 4
Cálculo Diferencial e Integral IV Cálculo Diferencial e Integral IV 4 Redistribuição de Carga Horária e
(MAT214) (MAT226) Conteúdo
Física Geral e Experimental III Física Geral e Experimental III 4 ─
(FIS213) (FIS213)
Mecânica dos Fluidos(ENG520) Mecânica dos Fluidos(ENG520) 4
Mecânica Geral (ENG 308) Mecânica Geral I (ENG 317) 3 Mudança de Nome e Atualização de
Conteúdo
Materiais de Construção Materiais de Construção Mecânica II 4
Mecânica II (ENG302) (ENG302)
Semestre 5
Cálculo Numérico (MAT215) Cálculo Numérico (MAT215) 5 ─
Introdução à Administração Administração (ADM520) 10 Mudança de Nome e Atualização de
(ADM500) Conteúdo
Eletrotécnica Geral (ENG403) Eletrotécnica Geral (ENG403) 6 ─

154
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Termodinâmica Geral (ENG521) Termodinâmica Para Engenharia 5 Redistribuição de Carga Horária,


Mecânica (ENG345) Mudança de Nome e Atualização de
Conteúdo

Resistência dos Materiais Mecânica dos Sólidos I (ENG328) 5 Mudança de Nome e Atualização de
(ENG309) Conteúdo
Metrologia e Controle Metrologia e Controle Dimensional 5 -
Dimensional (ENG303) (ENG303)
Semestre 6
Computação Gráfica (ENG325) Projeto Assistido por Computador 5 Mudança de Nome e Atualização de
(ENG341) Conteúdo
Eletrônica Analógica e Digital Eletrônica Analógica e Digital OPT Passa a ser OPTATIVO DA ÁREA DE
(ENG404) (ENG404) CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Transmissão de Calor (ENG522) Transmissão de Calor (ENG522) 6 -


Máquinas de Fluxo (ENG321) Máquinas de Fluxo (ENG321) 7 -
Estruturas Mecânicas (ENG310) Mecânica dos Sólidos II (ENG329) 6 Mudança de Nome e Atualização de
Conteúdo
Processos de Fabricação I Processos de Fabricação I (ENG304) 6 -
(ENG304)
Semestre 7
Planejamento, Programação e Planejamento, Programação e 7 -
Controle da Produção (ENG326) Controle da Produção (ENG326)
Controle e Instrumentação Instrumentação Industrial (ENG433) OPT Divisão do Componente Curricular em
(ENG323) ou dois para a nova configuração. Para
Controle (ENG459) caráter de APROVEITAMENTO de
estudos, um dos dois componentes
(ENG433 ou ENG459) vale para
APROVEITAR ENG323

Sistemas Térmicos I (ENG319) Máquinas Térmicas (ENG346) 7 Mudança de Nome e Atualização de


Conteúdo
Comandos Hidráulicos e Automação Industrial I (ENG335) OPT Mudança de Nome e Atualização de
Pneumáticos (ENG322) Conteúdo
Elementos de Construção de Elementos de Construção de 7 Mudança de Nome e Atualização de
Máquinas (ENG311) Máquinas I (ENG330) Conteúdo
Processos de Fabricação II Processos de Fabricação II (ENG305) 7 -
(ENG305)
Semestre 8
Metodologia da Pesquisa (HUM Metodologia da Pesquisa (HUM 103) 9 -
103)
Automação Industrial (ENG324) Automação Industrial II (ENG454) OPT Mudança de Nome e Atualização de
Conteúdo
Mecanismos (ENG312) Mecanismos (ENG312) 8 -
Equipamentos de Processos Equipamentos de Processos (ENG306) OPT Passa a ser OPTATIVO DA ÁREA DE
(ENG306) MANUTENÇÃO
Semestre 9
Sistemas Térmicos II (ENG319) Refrigeração e Ar Condicionado OPT Mudança de Nome, Atualização de
(ENE305) Conteúdo e Passa a ser OPTATIVO DA
ÁREA DE ENERGIA
Higiene e Segurança do Trabalho Higiene e Segurança do Trabalho 8 -
(ENG530) (ENG530)
Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado (ENG313) 9 -
(ENG313)
Processos de Fabricação III Programação CAM/CNC (ENG340) OPT Mudança de Nome, Atualização de
(ENG307) Conteúdo e Passa a ser OPTATIVO DA
ÁREA DE AUTOMAÇÃO
155
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Optativa da área de humanas Optativa de Humanidades 10 ─

Semestre 10
Trabalho de Graduação Trabalho de Conclusão de Curso 10 Mudança de Nome
(ENG327) (ENG 350)
Direito e Legislação Social sem equivalência - Aproveitamento, por meio de validação
(ADM540) como ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Máquinas de Elevação e Máquinas de Elevação e Transporte OPT Passa a ser OPTATIVO DA ÁREA DE
Transporte (ENG315) (ENG315) PROJETOS
Vibrações Mecânicas (ENG314) Vibrações Mecânicas (ENG314) 8 ─
Ciências do Ambiente (ENG531) Ciências do Ambiente(ENG531) 6 ---

2. Componentes Curriculares OBRIGATÓRIOS sem Equivalência


Migração do Currículo Antigo para o Currículo Novo (existem no
currículo proposto, mas não existem no currículo atual)
Ética e Valores Humanos (HUM152)
Mecânica Geral II (ENG318)
Projeto Interdisciplinar I (ENG348)
Projeto Interdisciplinar II (ENG349)
Do Currículo novo para o Currículo antigo (existem no currículo
atual, mas não existem no currículo proposto)
Direito e Legislação Social (ADM540)

3. Componentes Curriculares OPTATIVOS de Equivalência Direta


Currículo ATUAL Currículo PROPOSTO
Alterações
(Engenharia Ind. Mecânica) (Engenharia Mecânica)
Área de MATERIAIS
Materiais Metálicos (MCO301) Materiais Metálicos (MCO301) -
Materiais Poliméricos Aproveitamento, como OPTATIVO de
Sem Equivalência
(MCO302) CONTEÚDO ESPECÍFICO
Metalurgia Mecânica (MCO303) Metalurgia Mecânica (MCO303) -
Corrosão (MCO304) Corrosão (MCO304) -
Materiais Avançados (MCO305) Materiais Avançados (MCO305) -
Área de PRODUÇÃO
Gerência da Produção
Gerência da Produção (PMO301) -
(PMO301)
Projeto de Fábrica (PMO302) Projeto de Fábrica (PMO302) -
Confiabilidade de Sistemas Confiabilidade de Sistemas
-
(PMO303) (PMO303)
Organização de Sistemas de Organização de Sistemas de Produção
-
Produção (PMO304) (PMO304)
Gestão da Qualidade (ADM512) Gestão da Qualidade (ADM512) -
Área de MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Manutenção de Equipamentos Manutenção de Equipamentos
-
Rotativos (MEO301) Rotativos (MEO301)
Inspeção de Equipamentos
Projeto de Fábrica (PMO302) -
(MEO302)
Manutenção de Equipamentos Mudança de Nome, Atualização de Conteúdo e
Estáticos e Tubulações Tubulações Industriais (PRJ304) Passa a ser OPTATIVO DA ÁREA DE
Industriais (MEO303) PROJETOS
156
PPC - Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica
IFBA – Campus Salvador

Tecnologia da Soldagem Organização de Sistemas de Produção


-
(MEO304) (PMO304)
Planejamento e Programação da Planejamento e Programação da
-
Manutenção (MEO305) Manutenção (MEO305)
Área de HUMANAS
Aproveitamento como OPTATIVO da ÁREA de
Filosofia (HUM100) Sem Equivalência
HUMANIDADES.
Sociologia (HUM101) Sociologia (HUM101) -
Psicologia Aplicada ao Trabalho Psicologia Aplicada ao Trabalho
-
(HUM102) (HUM102)

4. Componentes Curriculares OPTATIVOS sem Equivalência

Migração do Currículo Antigo para o Currículo Novo (existem no


currículo proposto, mas não existem no currículo atual)

Caracterização de Materiais (MCO306)


Elementos de Construção de Máquinas II (PRJ301)
Engenharia Assistida por Computador (PRJ302)
Inovação Tecnológica e Empreendorismo (PRJ303)
Energias Renováveis I (ENE301)
Sistemas Térmicos de Potência (ENE302)
Motores de Combustão Interna (ENE303)
Permutadores de Calor (ENE304)
Inglês Instrumental (LET117)
Espanhol Instrumental (LET128)
Do Currículo novo para o Currículo antigo (existem no currículo
atual, mas não existem no currículo proposto)
Filosofia (HUM100)
Materiais Poliméricos (MCO302)

157

Você também pode gostar