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1.

Elabore uma pesquisa sobre algumas curiosidades da Idade Média relacionada a


medicina, ao sexo, a alimentação, a música, a dança, a higiene, ao clero, a
religiosidade, as crenças (bruxarias), as cidades medievais, os castelos, o
casamento, a arte, entre outros.

MEDICINA –
Durante a Idade Média, existiu um monopólio da cultura intelectual por parte da Igreja. Assim, o
desenvolvimento das ciências estava limitado, pois predominava a concepção de que a meta do
homem era o reino de Deus e de que a Revelação estava contida nas Sagradas Escrituras. Desta
forma, não se observava a natureza para se deduzir explicações ou levantar hipóteses, mas para se
ver os símbolos dos desígnios de Deus.
A medicina estava limitada pela ideia de que o doente era um pecador, cuja cura dependia da
atuação da Igreja (por meio de orações, exorcismos etc.). Acreditava-se que várias enfermidades,
principalmente as paralisias, eram resultados da desobediência de uma ordem do santo, ou da
manifestação de descrença ou ainda do acobertamento de uma falta.
Esta ciência foi praticada por poucos clínicos laicos. No entanto, foram principalmente os
mosteiros beneditinos – depositários dos manuscritos antigos – que instalaram hospitais,
mantiveram pequenos jardins botânicos e preservaram alguns restos da literatura médica. Assim,
essa ciência acabou sofrendo a mistura de elementos antigos, cristãos e populares: por exemplo,
recomendava-se ao indivíduo picado por um ofídio beber uma água benta em que antes se
tivesse imergido um caracol.
A limitação da medicina era agravada pelo desconhecimento da anatomia. O
desenvolvimento da anatomia foi prejudicado porque a dissecação de cadáveres foi proibida até
fins do século XIII. Essa proibição decorria da ideia de que, sendo o homem feito a imagem e
semelhança de Deus, abrir o seu corpo seria de alguma forma uma violência para com a
Divindade. Para a realização desses estudos utilizava-se então o porco, considerado o animal
mais parecido “interiormente” com o homem.
Fonte: clickideia

SEXO –
O único sexo lícito e não pecaminoso era o marital em que a esposa era exclusivamente
receptora e reprodutora. Daí a única posição sexual permitida pela Igreja era a do missionário,
isto é, o homem sobre a mulher. A mulher deve permanecer passiva, deixando toda iniciativa ao
homem. Era o sexo casto para procriação.
A relação sexual era um ritual de poder e identidade masculina, em que a virilidade está
na força da penetração e na ejaculação. “Neste caso, o homem vai à mulher como quem vai à
privada; para satisfazer uma necessidade” (ROSSIAUD, 2002: 488).
Moderar a luxúria, isto é, o desejo, era a regra de todo cristão. Santo Agostinho alertava
“É também adúltero, o homem que ama com demasiado ardor sua mulher”. Acreditava-se que
sexo em excesso encurtava a vida, secava o corpo, reduzia o cérebro e destruía a visão.
Para não errar a dose, recomendava-se: relações noturnas, sem nudez completa, duas
vezes por semana (não mais que isso) e sem provocar a volúpia por gestos, palavras ou atitudes
impudicas.
Fonte: Ensinar história.

ALIMENTAÇÃO –
O pão era o alimento básico, seguido por outros alimentos fabricados a partir de  cereais, como
o mingau e as massas. A carne era mais prestigiosa e mais cara que os grãos e que os  vegetais.
Entre os temperos comuns estavam o vertjus (do francês médio, significa "suco verde"), suco
extraído de uvas não maduras, o vinho e o vinagre. Estes, juntamente com a utilização muito
difundida de mel ou açúcar (entre aqueles que tinham recursos para isso), deu a muitos pratos
um sabor agridoce. Os mais populares tipos de carne eram de  porco e frango, enquanto a
carne bovina, que exigia um maior investimento em terras, era menos
comum. Bacalhau e arenque estavam entre os principais da população do norte, mas uma
grande variedade de outros peixes de água salgada e de água doce também serviam de
alimento. Amêndoas, tanto doces quanto amargas, eram utilizadas inteiras como  guarnição, ou
mais comumente trituradas e usadas como um espessante de  sopas, ensopados, e molhos.
Particularmente popular era uma bebida leitosa feita de amêndoas trituradas, chamada de leite
de amêndoa, que era um substituto comum para o leite animal, utilizado para cozinhar durante
a Quaresma e os jejuns da Igreja Católica Romana.
Fonte: Wikipédia

MÚSICA –
Na Idade Média, a música esteve ligada, principalmente, à religião (cristianismo) e a
Igreja Católica. Os principais temas musicais desse período estiveram relacionados a passagens
bíblicas, vida de santos, rezas e orientações religiosas. Geralmente, essas músicas eram
tocadas em igrejas (durante as missas) e nos mosteiros (cantadas pelos monges), como no caso
do canto gregoriano.
Mas também havia a música laica (não religiosa), que era tocada nas festas dos  castelos,
nas ruas e também em tavernas (espécie de bares).
Fonte: Sua pesquisa

DANÇA –
Se na Antiguidade a dança tinha um papel sagrado, onde se dançava em honra aos
deuses; na Idade Média, a dança era muito comum tanto no meio palaciano como no meio
campestre. As danças assumiam, por assim dizer, um papel importante para a sociedade
medieval onde as danças da corte destacavam-se pela pompa, luxo e por passos mais lentos e
menos elaborados, enquanto que as danças camponesas eram mais alegres, com passos mais
rápidos e músicas mais “animadas” e “ligeiras”.
Entre o tipo de dança mais difundida na Europa Medieval destaca-se a “dança de roda”.
Dois fatores que provavelmente contribuíram para a popularização deste estilo de dança foram a
simplicidade de seus passos, onde tanto homens e mulheres dançam em roda e de mãos dadas,
como a simbologia e o valor mágico do círculo. E, as formas mais populares de dança medieval
foram a estampie (dança sapateada) e o saltarello (dança saltitante). Dançava-se durante os
jantares na corte, em celebrações de casamentos, para celebrar um bom plantio ou uma boa
colheita, em festas e festivais. No final da Idade Média a dança e a música tornaram-se parte de
praticamente todos os acontecimentos festivos.
Fonte: Aphc

HIGIENE –
Na Idade Média não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos
papel higiênico, as pessoas não tomavam banho e nem lavavam as roupas.
Na Idade Média, um período entre a queda do Império Romano até a descoberta da
América, com o predomínio do cristianismo, estas casas foram fechadas por incentivar atos de
luxúria. Padres e médicos espalharam a crença em toda a população de que a água,
especialmente quente, fazia enfraquecer os músculos e reduzia as habilidades motoras, gerando
doenças. Ruim para os olhos, os dentes, o rosto e que poderia fazê-los mais vulneráveis ao frio.
Também passou a ser difundido que a sujeira era benéfica à saúde, teoria aprovada pela
comunidade médica, que acreditava que a água abria os poros e deixava os indivíduos
vulneráveis à doença. A higiene pessoal não era considerada uma prioridade e para ser
considerado limpo, bastava lavar as mãos e o rosto.
Médicos proibiam dar banho em crianças. Eles diziam que a água iria torná-los frágeis e
propensos a doenças. Pelo medo de matar seus bebês, as mães não lavavam. Porém, o número
de mortes por feridas infectadas era alto.
Além de tudo isto, o clima frio, a falta de saneamento básico e a quase inexistência de
água encanada faziam com que a população vivesse em meio à sujeira e animais peçonhentos.
Essa condição de falta de higiene, também foi uma das causadoras da pandemia de
peste bubônica, ou Peste Negra, como ficou conhecida.
Fonte: César Macedo

CLERO –
O clero surgiu com a Igreja Católica, na época da Idade Média e do feudalismo. O clero é
representado pelos padres, bispos, arcebispos, cardeais e o Papa, e cada um possui sua própria
função na hierarquia da Igreja, e são responsáveis pelos cultos.
O clero, no seu sentido original, existem até hoje, principalmente na Igreja Católica,
porém já não possuem tantos privilégios e reconhecimento como tinham antes, e atualmente
apenas tem influência dentro da própria religião.
Fonte: Significados

RELIGIOSIDADE –
Nenhuma instituição foi tão rica, bem organizada e poderosa durante a Idade Média na
Europa quanto a Igreja Católica. Com a transformação do cristianismo em religião oficial do
Império Romano, em 391, durante o reinado de Teodósio, a Igreja passou a acumular fortunas e
vastos territórios, tornando-se altamente influente também no âmbito político.
No século V,  já durante a Idade Média, a instituição tinha uma organização hierárquica
definida – com padres e sacerdotes na base da pirâmide, bispos logo acima e o papa no topo – e
estava bem instalada no continente. Os religiosos dedicaram-se a converter os bárbaros e a
promover sua integração com os romanos, ganhando prestígio e passando a assumir funções
administrativas nos novos reinos. Dessa forma, a Igreja garantiu uma unidade religiosa, política e
cultural em uma sociedade altamente desagregada.
O poder do catolicismo esteve intrinsecamente ligado às estruturas do feudalismo, o
sistema social predominante na Europa durante a Idade Média. Ao afirmar que tudo o que
acontece na Terra é a representação da vontade divina, a própria divisão social do sistema era
justificada como desejo de Deus. Segundo o conceito defendido pela Igreja, Deus determinou
que existissem os que rezam, os que lutam e os que trabalham. Por isso, as contestações ao
sistema e ao poder católico não eram comuns no auge do feudalismo.
Fonte: Guia do Estudante

AS CRENÇAS (BRUXARIAS) –
Durante a Alta Idade Média, o ceticismo em relação as bruxas aumentou. No ano 906,
século X (901 - 1000), uma lei canônica da Igreja afirmava que é heresia acreditar em bruxas e
bruxarias e que essa crença popular era coisa de pagão.
O rei Kálmán (Colomão) da Hungria, no Decreto 57 de seu Primeiro Livro Legislativo
(publicado em 1100), proibiu a caça às bruxas e disse: "as bruxas não existem".
O "Decretum" de Burchard, Bispo de Worms (1020), especialmente o seu 19º livro, é
outro trabalho de grande importância. Burchard estava escrevendo contra a crença em poções
mágicas, como por exemplo, que podia provocar impotência ou aborto. Este também foi
condenado por vários Padres da Igreja. Mas ele rejeitou também a possibilidade de muitos
outros poderes alegados das bruxas. Tais, por exemplo, voar com uma vassoura mágica nas
noites de sábado, mudar a disposição de uma pessoa do amor para o ódio em relação a outra
pessoa, o controle do trovão, da chuva e do sol, a transformação de pessoas em animais, a
relação sexual de incubis e succubis com seres humanos e entre outros. Não só a tentativa de
praticar tais coisas, mas a própria crença em sua possibilidade, é tratada por Burchard como
falsa e supersticiosa.
O papa Gregório VII, em 1080, escreveu ao rei Haroldo III da Dinamarca, proibindo que
as bruxas fossem mortas por presunção de terem causado tempestades, fracassos de colheitas
ou pestilências. Nem estes foram os únicos exemplos de um esforço para evitar a suspeita
injusta a que tais pobres criaturas poderiam ser expostas.
Em muitas ocasiões diferentes, os eclesiásticos que falaram com autoridade fizeram o
seu melhor para desiludir o povo de sua crença supersticiosa em feitiçaria.
A partir de então, mulheres que praticavam curandeirismo e benzedorismo passaram a
ser uma das figuras mais respeitadas na sociedade Medieval, principalmente nas áreas rurais,
chamadas de “mulheres sábias” em todo o continente europeu. Eram geralmente viúvas ou
solteiras, com enorme conhecimento de ervas medicinais. Embora fossem pessoas miseráveis,
tinham grande prestígio social, pois serviam como faz-tudo: parteiras, adivinhas, terapeutas,
enfermeiras, médicas e entre outros.
Por outro lado, pessoas que praticavam magia negra, góetica, enoquiana e outros,
também aproveitaram essa época dourada e tolerante para as praticas mágicas e ocultismo.
Fazendo valer seus caprichos, amaldiçoando inimigos e enfeitiçando amantes.
Fonte: Wikipédia

CIDADES MEDIEVAIS –
A segunda metade da Idade Média é chamada de Baixa Idade Média, que compreende o
período entre os séculos XI e XV. Nessa fase, houve o renascimento comercial e urbano na
Europa. As cidades medievos eram, embora ainda fortificadas, muito mais organizadas,
chegando a ter uma população, em média, de 250 a 500 habitantes cada. Seus prédios tinham
entre três e quatro andares. E na parte de trás, os pequenos quintais serviam para o cultivo de
alimentos e ervas medicinais.
Fonte: Blog da Arquitetura

CASTELOS –
Os Castelos Medievais são edificações de arquitetura medieval que eram erguidas nos
locais mais altos, para que se tornasse mais fácil identificar os ataques de inimigos. Geralmente,
um castelo levava cerca de dois a sete dias para ficar totalmente pronto.
Os castelos medievais foram construídos quando a Europa Ocidental foi invadida
pelos povos nórdicos, durante a Idade Média. Eles eram todos cercados de grandes muralhas e
tinham torres, para que os arqueiros e outros guerreiros ficassem a postos vigiando e sempre
preparados para agir.
Fonte: Educa Mais Brasil

CASAMENTO –
Foi na Idade Média que surgiram os contratos de casamento (ou certidão) entre a noiva e
o noivo. As certidões utilizadas no casamento civil dos tempos modernos devem derivar dessa
tradição antiga. Geralmente eram as famílias do casal que redigiam as certidões e acordavam as
cláusulas. Elas incluíam direitos e obrigações de ambos membros do casal.
Os casamentos entre nobres eram planejados minuciosamente com a finalidade de
contratos entre famílias – e, então, muitas vezes não existia o amor real entre o casal. Porém, o
casamento entre os camponeses quase sempre se dava a uma gravidez – onde, quase sempre,
existia amor real. Era comum a prática dos familiares e amigos do casal se juntarem para
presentear o casal com utensílios domésticos e móveis, prática que se manteve intacta na
tradição até os dias de hoje.
Os vestidos utilizados na idade média não eram brancos – necessariamente. Em alguns
casos, por exemplo, utilizava-se um vestido na cor azul, como símbolo da pureza. Todavia, não
haviam regras para a cor do vestido, podendo ser da cor favorita dos noivos.
Fonte: Enfim Noivei

ARTE –
A arte medieval foi desenvolvida durante a Idade Média, período compreendido entre os
séculos X e XV. Sob a influência da Igreja Católica, que prevalecia no período, a arte medieval
reproduziu os valores religiosos.
A sociedade medieval estava impregnada pelos valores da religião católica. A concepção de
mundo da época era dominada pela figura de Deus como o centro do universo e à medida de todas as
coisas. Assim, a igreja como representante de Deus na Terra tinha poderes ilimitados.
A arte medieval foi uma arte essencialmente religiosa, marcada pela construção de templos,
igrejas, mosteiros e palácios. Ela se desenvolveu em um momento que a Igreja Católica influenciava,
supervisionava e filtrava todas as produções científicas e culturais. Portanto, a arte medieval teve o
papel de aproximar as pessoas da religiosidade.
Sob a influência do clero católico, as principais produções medievais foram no campo da
arquitetura, da pintura e da escultura. A maioria das obras de arte do período não tem autoria definida,
pois o pensamento medieval pregava que o verdadeiro autor das obras era Deus e que, por meio dos
seres humanos, expressava suas ideias e vontades.
Fonte: Educa Mais Brasil

2. O sistema feudal, que por vários séculos pareceu corresponder às necessidades


básicas da Europa, começou no século XI a manifestar os primeiros sintomas de
enfraquecimento, para nos séculos XIV e XV entrar em declínio acelerado. Que
fatores concorreram para a desintegração do sistema feudal?
O crescimento demográfico, onde consequentemente teve o aumento do consumo e a
necessidade de implementação da produção agrícola (a produção de alimentos sempre
foi “deficiente” no sistema feudal, de modo que a fome era uma ameaça constante).
Além disso, inúmeras guerras contribuíram para tornar a situação na Europa ainda mais
difícil.

3. Durante a Idade Média, os cristãos do Ocidente organizaram expedições contra


os “infiéis” que ocupavam os Lugares Santos. Quem eram os “infiéis” e como
foram essas expedições?
Os infiéis eram os muçulmanos (os árabes e os turcos). Essas expedições foram as
Cruzadas (guerras incentivadas pela Igreja Católica, que tiveram como principal objetivo
recuperar a Palestina e Jerusalém). Foram 9 Cruzadas oficiais que ocorreram durante a
Idade Média. A maioria delas fracassaram, mas contribuíram para aumentar a circulação
de pessoas e de riquezas na Europa.

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