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LETHICIA BEATRIZ
Monitorização
• Durante a anestesia, significa aferição contínua, ou quase contínua, de variáveis do
paciente ao longo do tempo, a fim de guiar o diagnóstico e o tratamento (ex. grandes
sangramentos podem ter interferência na monitorização). Durante procedimento cirúrgico.
Monitorização básica:
• Diurese, já que em cirurgias longos pode-se avaliar a quantidade de diurese que o paciente
teve, pode-se avaliar que o paciente pode bem ou mal hidratado (se o paciente recebeu pouco
hidratação, provavelmente terá pouca diurese); pode ser feita antes ou depois da anestesia
depende de cada procedimento cirúrgico (porque nem todo procedimento o paciente é
sondado, mais cirurgias pélvicas, ginecológicas e de grande porte)
Monitorização básica:
- Saturação periférica de O2
- Frequência respiratória
- Temperatura
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- Frequência de pulso
- Pressão arterial
Eletrocardiograma:
- Eletrocardiograma continuo durante todo o ato operatório.
• Determina a frequência cardíaca, o ritmo cardíaco (se tem ritmo sinusal- tradicional, onda P,
QRS, T; ou se tem ritmo de parada- atividade elétrica sem pulso, assistolia, taquicardia
ventricular, fibrilação ventricular), a presença de distúrbios de condução (ex. bloqueios de
ramo), as alterações eletrolíticas (ex. aumento do nível de potássio no sangue vai repercutir
com o aumento da onda T) e a presença de isquemia miocárdica (ex. supra-desnivelamento do
segmento ST)
- Cinco cabos: DI, DII, DIII, aVR, aVL, aVf + V5 (seg ST)
- 5 eletrodos na parte torácica (braço direito- localiza-se pouco baixo da clavícula direito, braço
esquerdo- abaixo da clavícula esquerda, perna direita- região inferior do tórax direito, perna
esquerda- região inferior do tórax esquerdo, eletrodo neutro- que corresponde as derivações
V1-V5, V6 e V7- depende da parede que quer observar).
Obs: V3 e V4 principais derivações que podem ser vistas alterações de infarto agudo do
miocárdio.
Obs: para ser dado o diagnóstico de infarto tem que ser feito o eletrocardiograma padrão (12
derivações).
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- Antes da aplicação dos eletrodos, a pele deve estar limpa e seca. Os músculos conduzem bem
os sinais de ECG, mas sua contração pode gerar interferências. Já os ossos são maus
condutores, porém impõem menos interferências. Por esse motivo, recomenda-se que os
eletrodos sejam posicionados, dentro do possível, em áreas planas, pouco musculosas e
longe de proeminências ósseas ou de pregas de pele.
- Por fim, é importante destacar que a atividade elétrica cardíaca nem sempre resulta em
sístole adequada. Ou seja, a frequência cardíaca medida na ECG nem sempre é igual à
frequência de pulso, sendo que esta é a que tem maior relevância clínica. Daí a necessidade de
monitorizar a frequência de pulso além de avaliar a frequência cardíaca, o que pode ser feito
pelo oxímetro de pulso ou pela monitorização invasiva da pressão arterial.
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Americano:
Europeu:
- A frequência das medições deve ser reduzida ao mínimo necessário para garantir segurança
do paciente ou de acordo com o preconizado em diretrizes (no Brasil, no mínimo , a cada 5
minutos).
Técnica de oscilometria:
- Em geral, PAS e PAD correspondem aos pontos onde há rápidos aumentos e rápidas
diminuições nas oscilações de pressão dentro do manguito respectivamente.
Obs: geralmente se é uma cirurgia de grande porte, ex. cirurgia cardíaca, cirurgia neurológica;
sempre se usa de rotina essa medição invasiva de pressão.
- São utilizados equipos acoplados a transdutores de pressão, que convertem o sinal mecânico
da onda de pulso em sinais elétricos. Os sinais elétricos são então enviados ao monitor,
expondo o valor medido.
- As artérias mais usadas são a radial, a femoral e a pediosa. Também ulna, axilar.
• Complicações:
- Injeções acidentais de drogas (já que pode ser que alguém injete medicação na artéria, visto
que a cateterização da artéria também tem soro para verificação dos níveis pressóricos);
- Lesão nervosa (neuropatia compressiva); já que arterial radial é bem próxima de estruturas
nervosas
- Fístulas arteriovenosas;
- Necrose e gangrena dos dígitos (devido a artéria deixar de irrigar por um tempo nesse
território)
Obs: sempre bom fazer teste de allan antes da cateterização da artéria, para fazer se a
vascularização adequada (A. radial, A. ulna).
NÃO INVASINA:
INVASIVA:
Obs: se um paciente for fazer uma cirurgia para fratura de braço (que no outro braço vai estar
o acesso periférico) onde se coloca a monitorização da PA? Faz-se na perna, onde se coloca o
manguito.
- A maioria dos equipamentos atuais emite um feixe de luz com comprimento de onda de 660
nm (vermelho) e outro com 940 nm (infravermelho), e as frações desses feixes que não foram
absorvidas pelos tecidos são captadas por um sensor. Após captação e processamento no
monitor, ele fornece o valor da saturação da hemoglobina periférica pelo oxigênio (SpO2).
• ‘’Os valores normais de SpO2 em ar ambiente, onde a fração inspirada de oxigênio (FiO2) é
próxima a 21%, temos SpO2 de 96% e 100%, o que corresponde a uma pressão parcial de O2
no sangue arterial (PaO2) em torno de 90 a 100 mmHg’
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Obs: paciente com DPOC não precisa de grande quantidade de O2, já que o próprio organismo
dele já é habitual com concentrações menores.
- Se o paciente tiver uma hipoxemia, vai se traduzir com baixos níveis de saturação periféricos.
Monitorização da ventilação:
Capnometria:
- A capnometria é a medição do dióxido de carbono (CO2) no gás exalado durante o ciclo
ventilatório, em geral feita de maneira contínua e não invasiva e podendo ser acompanhada
do respectivo registro gráfico dos valores (capnografia).
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- Geralmente vai ser utilizado em paciente com anestesia geral, já que ele é melhor avaliado
em paciente intubado.
- O valor de CO2 exibido numericamente representa a sua medição feita logo antes da
inspiração.
- Capnografia: exibição gráfica dos níveis de CO2 à medida que se alteram durante respiração.
- Unidade: ETCo2
- Ajustar parâmetros de ventilação mecânica (com base nos valores da capnografia pode-se
fazer ajustes, o ideal é valores entre 25 a 45, ex. se estiver baixo pode-se diminuir a frequência
respiratória do aparelho, se tiver alto pode-se aumentar a frequência respiratória).
Fases da capnografia:
• Fase 1: exalação de gás oriundo do espaço morto nas vias aéreas superiores e tubo traqueal,
• Fase 2, aumento súbito nos níveis de CO2 até atingir um platô, representando o gás oriundo
do território pulmonar entre as vias aéreas superiores e os alvéolos.
• Fase 0- Após a fase 3, ocorre uma queda súbita na concentração de CO2, correspondendo à
inspiração de gases frescos. Que é quando o paciente está inspirando (O2).
- A partir dessas medidas, é possível derivar índices como volumes, complacência e resistência.
Todos esses parâmetros podem ser analisados em conjunto, gerando gráficos em tempo real
que ilustram a interação do sistema respiratório com o ventilador mecânico ao longo do ciclo
respiratório.
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A: Hiperventilação.
D: não atinge fase 0, nesse caso quer dizer que está acumulando CO2 no circuito de anestesia.
Dessa forma, o principal problema é a cal sodada (que absorve CO2) não vai estar funcionando
de forma adequada, e assim os níveis de CO2 vão continuar aumentando.
E: não tem platô de forma reto devido doença obstrutiva (ex. DPOC ou asma)
Aumento ETCO2:
• Fluxo de gás fresco inadequado (se não oferecer o fluxo adequado ocorre aumento de CO2)
• Fugas no sistema
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Diminui ETCO2:
• Hiperventilação