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MUND FÍSICO

Projeto de Extensão Jornal Mundo Físico – Departamento de Física da UDESC – Joinville - SC, ano V, No. 23 – Mar/Abr 2008

Como Funcionam as Antenas? Curiosidade


por Irineu Hattenhauer por Rodrigo Faust

Antenas são dispositi- Como se formam as marés?


vos destinados a transmitir Quem não gosta de um bom passeio na praia, andar des-
ou receber ondas eletro- calço na areia? As ondas molhando os pés? Humm! Você já
magnéticas. Quando liga- parou para pensar porque o mar, às vezes, fica mais vazio e
das a um transmissor de outras horas mais cheio? Você sabe que este fato tem nome
rádio, televisor ou radar, e se chama maré. Mas seriam as marés provocadas por se-
convertem o sinal de som, res misteriosos que habitam o fundo dos mares? Realmente
imagem ou dados em on- não. Mas como é então que os mares enchem e esvaziam
das eletromagnéticas que sem ninguém colocar mais água neles? A causa dessa “ba-
podem se propagar em gunça” toda são os astros do sistema solar. No entanto, os
qualquer meio ou até mes- efeitos mais significativos são causados pelo Sol e, principal-
mo no vácuo. mente, pela Lua. Mas como assim?
Nos equipamentos que
compõem a antena trans-
missora o sinal é somado
Figura 1: Antenas instaladas em torres.
a outra onda chamada de
portadora, com isso, o sinal é convertido em corrente alterna-
da que percorre um condutor. A freqüência de oscilação, ge-
rado por esse processo, é medida em kilohertz ou megahertz.
A oscilação dessa corrente produz ondas eletromagnéticas na
antena de transmissão que são irradiadas em várias direções.
Quando essas ondas irradiadas atingem uma antena re-
ceptora, esta induz uma pequena corrente elétrica que oscila Figura 4: Posição planetária para grande e pequena marés.
na mesma freqüência de transmissão. A corrente induzida É que o Sol tem uma massa muito grande e a Lua apesar
possui intensidade menor do que a presente na antena trans- de ter uma massa muito pequena, comparada ao Sol, está
missora, mas pode ser amplificada pelo aparelho receptor. muito próxima da Terra.
No universo há inúmeras Foi o próprio Newton o primeiro a explicar convincente-
ondas eletromagnéticas com mente o fenômeno das marés. Para isso, ele usou a Lei da
várias freqüências, e elas atin- Gravitação Universal. A idéia que está por trás dessa lei é que
gem as antenas receptoras. No os corpos que estão longe fazem força pequena e os corpos
entanto, cada aparelho recep- que são muito grandes fazem forças mais intensas. Quanto
tor possui meios para filtrar maior a massa maior a força e quanto mais longe menor a for-
(sintonizar) um tipo de freqüên- ça, mas o que é mais expressivo não é a massa, mas sim a
cia, excluindo as demais. distância.
A eficiência de uma antena A superfície da Terra é constituída de uma parte sólida que
depende da relação correta en- chamamos de crosta terrestre (o chão) e uma parte líqüida (a
Figura 2: Antenas transmissoras e tre seu comprimento físico e o
receptoras. água dos mares, rios, lagos, ...). A região do nosso planeta
comprimento de onda do sinal que está mais próxima da Lua sofrerá uma força maior. Com
que transmite ou recebe. O ideal é que as antenas tenham isso, a água será "puxada", formando, nessa região, a maré
exatamente a metade, ou um quarto, do comprimento de alta. No lado oposto, o que deverá acontecer? Acontecerá o
onda que recebem ou transmitem. As antenas de transmissão mesmo porque nessa região a atração pela Lua é menor, o
podem estar em posição horizontal ou vertical, mas requerem que provoca um pequeno afastamento da superfície do mar
que as antenas receptoras de suas emissões observem o em relação à ela, a maré baixa.
mesmo posicionamento. Mas então, isso quer dizer que sempre haverão marés em
Fonte: br.geocities.com alguma região da Terra? É verdade, no entanto, as marés são
realmente muito maiores quando o Sol e a Lua estão "alinha-
Você Sabia? dos" pois ambos estão agindo juntos em uma mesma região
por Irineu Hattenhauer da Terra.
Fonte: axpfep1.if.usp.br
Quais os perigos da corrente elétrica?
Hiparco e a Distância Terra-Lua
As correntes elétricas da ordem de 0,1 por Thiago Reginaldo Correia
A, quando atingem o coração, produzem
fibrilação ventricular em apenas 2 ou 3 se- Hiparco foi um dos maiores astrônomos gregos de seu
gundos. Correntes elétricas de alguns am- tempo, ele viveu entre os anos de 190 e 120 antes de Cristo.
pares, além de asfixia, produzem queima- Entre suas inúmeras contribuições para a humanidade desta-
duras extremamente graves e nessa inten- cam-se os fundamentos da trigonometria.
sidade a morte é instantânea. Ele foi o primeiro homem a determinar a distância entre a
Figura 3: Choque Fonte: dalcantara.vilabol.uol.com.br Terra e a Lua, e o mais incrível foi a simplicidade com que fez
elétrico tamanha proeza.
em montar uma oficina em Glasgow, mas em 1757, conse-
guiu ser escolhido para fabricar e reparar instrumentos mate-
máticos da Universidade de Glasgow.
Em 1763 recebeu uma máquina a vapor semelhante ao
modelo da máquina de Newcomen, para consertar. Observou
que a perda de grandes quantidades de calor era o defeito
mais grave da máquina, e idealizou então o condensador, seu
primeiro grande invento. Aos 38 anos de idade, decidiu deixar
a Escócia, dirigindo-se a Birmingham, na Inglaterra, onde
Figura 5: Reprodução do desenho esquemático de Hiparco. conheceu Matthew Boulton. Este empresário de Birmingham,
Durante um eclipse lunar (quando a Terra fica exatamente adquiriu a patente de Watt em 1774, possibilitando o
entre o sol e a lua), Hiparco mediu o tempo de duração do desenvolvimento de suas idéias e a melhora da máquina em
eclipse e fez um desenho esquemático do fenômeno. muitos outros aspectos, aumentando a sua eficiência
Ele fez um imenso triângulo unindo o Sol, a Terra e a Lua, significativamente. Em 1776 as duas primeiras máquinas a
dividindo-o em outros dois triângulos retângulos de altura igual vapor projetadas por Watt foram instalados em uma mina de
ao raio da Terra. Ele então percebeu que a duração do eclipse carvão e em uma siderúrgica. Escreveu, em 1783, um artigo
era equivalente a duas vezes o ângulo “d” da figura, e o tempo para a Royal Society de Londres, sugerindo que a água era
que a Lua demorava para dar uma volta completa (360º) na uma combinação de dois gases. A idéia seria confirmada
Terra já era conhecido. Portanto, através de uma regra de três posteriormente por Antoine Lavoisier. Em 1785 Watt e Boulton
simples, foi possível encontrar o ângulo “d”. tornaram-se membros da Royal Society e cinco anos mais
Mas o ângulo que ele precisa encontrar é o ângulo “b”, en- tarde Watt completou os aperfeiçoamentos da sua máquina a
tão ele utilizou uma relação muito conhecida da trigonometria, vapor, a qual veio a receber seu nome, e que se tornou
a + b = c + d. O ângulo “a” é tão pequeno que poderia ser des- fundamental para o processo da revolução industrial.
prezado (embora que na figura isso não esteja tão evidente) e Muito rapidamente sua máquina começou a ser
o ângulo “c” é a metade do ângulo com que alguém na Terra empregada para o bombeamento de água de minas e para o
observa o disco solar e poderia ser medido. Então, a relação acionamento de máquinas em moinhos de farinha, fiações e
pode ser escrita como: b = c + d, ficando fácil determinar “b”. tecelagens e na fabricação de papel. Em 1800 a patente da
Assim, Hiparco só precisou encontrar o seno do ângulo “b” máquina a vapor expirou, então, Watt passou a dedicar-se
para calcular o valor de “X” em função de “R” (raio da Terra). exclusivamente a novas invenções como: aperfeiçoamentos
O valor que ele encontrou para a distância entre a Terra e a do motor a vapor, um pantógrafo para escultores e um
Lua ficou entre 62 e 74 vezes o raio da Terra. O valor real fica copiador de cartas, por exemplo. Em 1814 tornou-se membro
entre 57 e 64, mas seu erro é justificável face à precisão re- estrangeiro da Académie des Sciences. Watt falece em 25 de
querida nas medidas angulares. agosto de 1819. Em sua homenagem, a unidade de potência,
Fonte: www.zenite.nu no Sistema Internacional, é [W] - Watt.
Fonte: br.geocities.com
Você Sabia?
por Luiz Clement Curiosidade
por José Carlos Vieira
Qual a Origem das Notas Musicais?
Chama-se de Nota Musical um elemento mínimo de um Estufas
som, formado por um único modo de vibração do ar. Cada A Estufa é um recinto fechado com paredes e teto de vidro
nota possui uma duração e uma freqüência, a qual indicará se utilizada, principalmente, em países de inverno rigoroso, para
a nota é mais grave ou mais aguda. A nomenclatura utilizada o cultivo de verduras, legumes e flores.
atualmente para identificar as diferentes notas musicais (dó,
ré, mi, fá, sol, lá, si) foram estabelecidas no século XI pelo
monge beneditino Guido de Arezzo. O monge utilizou as letras
iniciais de um hino latino, escrito em homenagem a São João:
Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Figura 6: Cifras Musicais. Sancte Ioannes
Anos depois, o Ut foi trocado pelo Dó, iniciais de dominus
(senhor).
Fonte: Livro de Física de Nicolau e Toledo, 2004.

Biografia
por Thaís Schimidt

James Watt ( 1736 - 1819)


Watt nasceu em 19 de Janeiro de
1736 na cidade de Greenock, Escócia e
se tornou um grande um matemático e
engenheiro. Aos 19 anos foi para Londres
trabalhar como aprendiz de mecânico - na Figura 8: Esquema de uma estufa.
construção de instrumentos - mas, em O vidro é transparente à luz visível e parcialmente opaco
menos de um ano regressou à Escócia, às ondas de calor (infravermelho). As radiações infraverme-
por motivos de saúde. Por não possuir o lhas se constituem na realidade de uma gama de ondas de di-
Figura 7:James Watt certificado de aprendiz, teve dificuldades versos comprimentos de onda. Aquelas que possuem maior
comprimento de onda são menos energéticas em relação às faça dois recortes em V
ondas que possuem menor comprimento de onda. A energia com profundidade de 1cm ,
que a estufa recebe é absorvida pelo chão e pelas plantas no esses recortes devem ficar
seu interior. O chão e as plantas se aquecem e emitem parte em lados opostos para en-
da energia absorvida em forma de infravermelho. Essa ener- caixar o eixo da turbina (re-
gia é emitida com comprimentos de onda maiores, que não fil de caneta). Fixe o motor
conseguem atravessar as paredes de vidro, sofrendo o fenô- com arame ou cola na bor-
meno da reflexão no interior da estufa. Porém, radiações in- da da garrafa mas tome
fravermelhas emitidas pelo chão e pelas plantas que ainda cuidado para deixar o eixo
possuem energia suficiente (comprimento de onda menor) da turbina livre, isto é, o
conseguem ultrapassar as paredes de vidro, escapando da eixo deve girar livremente.
estufa. Agora você já tem o arranjo
Dessa maneira, a estufa aprisiona parte da energia prove- inferior da sua hidrelétrica,
niente da radiação infravermelha para manter sua temperatu- veja a figura 10. Na parte
ra interna estável. de cima da garrafa (funil)
Fonte: www.notapositiva.com Figura 10: Turbina montada no arranjo faça um pequeno furo de
inferior. 0,3 cm na tampa.
Um pouco de humor... Agora você deverá usar sua criatividade para confeccionar
por Irineu Hattenhauer um suporte capaz de fixar o funil sobre o arranjo inferior da hi-
drelétrica, nesse procedimento poderá ser utilizado madeira,
metal ou qualquer outro material de fácil acesso ao leitor. Se
tudo deu certo você terá sua hidrelétrica pronta conforme a fi-
gura 11.
Já está na hora de fazer sua hidrelétrica funcionar, para
isso, conecte o voltímetro nos
terminais do motor, o voltímetro
deverá estar em uma escala bai-
xa. Utilize a outra garrafa para
despejar água no funil e ajuste a
saída de água inferior do funil de
modo que a turbina comesse a
girar, nesse momento verifique o
valor da tensão no voltímetro.
Fonte: http://www.cbpf.br/
Parabéns pelo seu empenho,
pois, você foi capaz de converter
Pequeno Gerador energia potencial da água em
por Irineu Hattenhauer e Maicon Ricardo Nedel energia elétrica. Caso o leitor de-
seje utilizar o experimento para
Atualmente a energia elétrica é indispensável para o bom fins didáticos, é possível aumen-
andamento das atividades em nossa sociedade. Por essa ra-
tar a altura do funil, alargar o furo
zão, muitos estudos e investimentos são feitos para manter e na tampa ou variar a distância da
ampliar a geração de energia elétrica. Propomos aqui a mon-
queda de água ao centro da tur-
tagem de um experimento bastante simples, mas que ilustra bina (torque) para ampliar a gera-
bem a geração de energia elétrica aproveitando a queda de Figura 11: Experimento monta-
ção de energia elétrica. do.
água (energia potencial da água). Lembramos ainda que nas
hidrelétricas também se aproveita a energia potencial da água
represada para geração de energia elétrica. Questão de vestibular da UDESC
por Luiz Clement
Vamos agora para a descrição da montagem do experi-
mento. 3ª QUESTÃO – Física – Engenharia Mecânica (2008/01)
Material utilizado: Um engenheiro mecânico realiza alguns testes com exempla-
2 garrafas plásticas com tanta; res dos carros que são projetados e desenvolvidos por uma
1 refil de caneta; indústria automobilística. Resolva as situações-problema ela-
2 tampas de margarina ou qualquer outro tipo de plastico; boradas a partir dos testes feitos por esse engenheiro.
4 alfinetes ou cola;
1 motor elétrico de 5 volts (para operar como gerador); a) Um boneco de 70 kg é colocado em um carro instrumenta-
1 voltímetro; do para testes de impacto. O carro colide com uma parede rí-
10 cm de arame; gida a 90 km/h e entra em repouso, durante a colisão, no in-
1 suporte de metal ou de madeira; tervalo de tempo de 0,10 s (tempo médio de um piscar de
Procedimentos para montagem: olhos e suficiente para a parte dianteira do carro amassar).
Corte as tampas de margarina em quatro pedaços quadra- Calcule a força que o cinto de segurança exerce sobre o bo-
dos iguais com medidas de 3,0 cm de aresta, fixe esses peda- neco, durante a colisão.
ços de plástico no refil de b) Calcule a distância mínima necessária para reduzir a velo-
caneta(tubo que contém a cidade de um carro de 1200 kg, inicialmente a 72 km/h, para
tinta) utilizando os alfinetes uma velocidade final de 36 km/h, em uma pista que oferece
ou cola, esse arranjo deve fi- um coeficiente de atrito estático de 0,60 entre a pista e os
car na forma de X, agora en- pneus.
caixe o refil no eixo do mo- c) Um carro de 1200 kg, movendo-se com velocidade de 30
tor. Nesse momento você já m/s, colide com outro carro de 1800 kg estacionado na beira
terá a turbina da sua hidrelé- da pista de testes. Considerando que a colisão é perfeitamen-
trica pronta, veja a figura 9. te inelástica, calcule a velocidade de cada um dos carros de-
Corte uma das garrafas pois da colisão.
Figura 9: Turbina. ao meio, na parte de baixo
Resolução do do aumento do ângulo visual que é interpretado pelo cére-
a) A força exercida pelo cinto de bro como “maior” ou “mais perto”.
segurança no boneco devido a coli- Fonte: Livro de Física – Volume 2 – Alberto Gaspar.
são pode ser determinada por:
 P , em que Notícia do Mundo Físico!
F= P=m  v .
t por Irineu Hattenhauer
m v f −m vi
Logo, F=
t
. Como o Janelas do Futuro
carro entra em repouso durante a Jonh Bell, professor da Uni-
Figura 12: Colisão inelástica.
colisão v f =0 . Sendo assim, versidade de Tecnologia de
−m vi −m vi Queensland da Austrália, está
F= . Substituindo os valores temos: F= realizando uma pesquisa com a
t t
F=−17500 N , sendo que o sinal de menos representa que finalidade de desenvolver um vi-
a força do cinto sobre o boneco é de mesma intensidade, po- dro, para janelas de casa e edi-
rém de sentido contrário, a força que o boneco exerce sobre o fícios, que permita gerar ener-
Figura 14: Janelas do Futuro.
cinto. gia elétrica a partir da luz solar.
As janelas possuirão células solares com dióxido de titânio re-
b) Para a determinação da distância mínima necessária parti- vestido de um corante que aumenta a absorção de luz. Por
mos da seguinte relação: W fa= E . Assim temos que: isso, sua tonalidade será levemente avermelhada. Esta inven-
1 2 1 2 ção promete ser a nova sensação na construção civil. Segun-
f a d cos180= m v f − m vi  , isolando d temos: do seus estudos, a nova janela poderá gerar uma significativa
2 2
2
m vf −vi 
2 economia nas contas de energia elétrica.
d= , em que Fonte: www.energiaeficiente.com.br
2 f a cos180
f a = mg , logo:
2 2
m vf − vi 
2 2
vf −vi 
.
Desafios
d= = por Luiz Clement
2 mgcos 180 2g cos180
Substituindo os valores e fazendo os cálculos temos:
2 2
10 −20  100−400 −300 REPOSTA DO DESAFIO DA EDIÇÃO ANTERIOR
d= = , logo d= =25 m .
20,610−1 −12 −12 Uma das formas possíveis para faci-
c) Como a colisão é perfeitamente elástica, podemos escre- litar a retirada de uma tampa, que não é
ver: m1 v1im 2 v2i=m1m2  v . Sabendo que o carro 2 facilmente removível, de um vidro de
pepino em conserva, por exemplo, é
está parado temos que: m2 v2i =0 , logo colocá-lo debaixo de uma torneira aber-
m1 v1i  ta de água quente. Isso acaba dando
m1 v1i=m 1m2 v . Isolando v temos: v= .
m1 m 2 certo pela seguinte razão: o coeficiente
Substituindo os valores e efetuando os cálculos obtemos: de dilatação dos metais (material com
120030 36000 m que são feitas as tampas) é maior do
v= = , logo v=12 . Figura 15: Vidro de con- que a do vidro e, conseqüentemente,
12001800 3000 s
serva de pepino. dilata mais que o vidro quando posto
embaixo da torneira de água quente.
Curiosidade
por Rodrigo Faust DESAFIO DESTA EDIÇÃO
Uma breve reflexão sobre a visão.
A compreensão do fenôme- Cobre-se com papel a boca de um copo
no da visão não é tarefa sim- cheio de água. Virando-se o copo cuidado-
ples. A idéia básica a ser com- samente de boca para baixo, a água não
preendida é que se vê o que os cai. Como podemos explicar esse fato?
Figura 16: Ilustra-
olhos e o cérebro “dizem” que ção do experimento.
vêem. Os olhos detectam os si-
nais luminosos que os atingem,
enviando ao cérebro as informa- A Equipe
ções correspondentes. O cére-
bro as interpreta ou decodifica
Luiz Clement – Coordenação Geral
e, então, vê o que se vê. É por Irineu Hattenhauer – Edição
Figura 13: Gato em frente ao espe- isso que os instrumentos ópti-
lho. cos podem alterar a forma com Sugestões: lclement@joinville.udesc.br
a qual se visualiza os objetos; porque modificam as informa- irineuhatt@ig.com.br
ções que chegam aos olhos e que enviam ao cérebro. OBS: A autoria e a veracidade das informações contidas nas diferentes re-
Quando alguém, usando uma lupa ou microscópio, vê a fi- portagens são de responsabilidade de seus autores, identificados em cada
uma delas.
gura enormemente aumentada de um inseto, sabe muito bem
que o inseto continua com o mesmo tamanho. Quando vê a Patrocínios
sua imagem no outro lado do espelho plano, sabe-se que não
esta lá, mas os olhos e o cérebro dizem o contrário. Quem en- Telefone: 3026 2917 / 3431 7303
tra em um labirinto de espelhos de um parque de diversões só Site: http://www.copiasuzin.com.br
tem certeza de onde ele próprio esta; quando aos outros, é
possível distinguir o que é imagem do que é pessoa real.
Quando a adolescente desconsolada vê os imensos cravos e Telefone: 47 3435-7171
espinhas do seu rosto, ampliados por um insensível espelho Site:www.casadocartucholtda.com.br
côncavo, sabe que não é assim que ela é vista pelos outros. E-mail: vendas@casadocartucholtdacom.br
De acordo com a óptica geométrica, a ampliação é resulta-

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