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3º e-Book
Para Sempre Umbanda
 

Coletânea de Textos publicados


no facebook

 
 
 
 

O​Para Sempre Umbanda nasceu no yahoo-grupos como um grupo


de discussão que ​
não alimentava as diversas discussões sobre
vertentes…

Nossa luta sempre foi expandir a Umbanda através de ensinamentos


e dialogo.

Com a evolução o Para Sempre Umbanda, partiu para sua plataforma


EAD, ​www.psuead.com.br com cursos bem acessíveis para manter o
site.

Montamos uma FanPage no Facebook e sempre enviamos mensagens,


textos, fotos de eventos, vídeos para que todos nós possamos
aprender cada vez mais.

Hoje, tanto o site quanto a Fanpage é mantida pelos Sacerdotes:

Paulo Ludogero (fundador do PSU), Roberto Angeli, Adérito Simões,


Erika Correa, Francine Simões e Catia Ludogero.

Colaboradores: Tenda Espirita de Umbanda Santa Rita de Cássia,


AUEESP, Templo 7 Montanhas do Brasil, Núcleo Umbandista e de
Magia Jardim do Céu, Núcleo Umbandista e de Magia Caboclo Flecha
Certeira e Pai Manuel de Arruda, Templo de Umbanda Portal
Caminhos de Ogum e Baiano Severino.

Essa coletânea é gratuita, seja bem vindo ao 3º e-Book do Para


Sempre Umbanda.

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Índice

1. Incorporação Inconsciente …………………..............................​


4
Por Adérito Simões

2. Nossa Vida e a Matrix…...………….…………………………………………..​


9

Por Paulo Ludogero

3. O velho, o novo e a rosa … 11


​….............................................​

Por Adérito Simões

15
4. Por Pomba Gira Cigana….…………………………………………………...​

Médium: Catia Ludogero

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. As vezes a falta de pudor, entra em momentos errados…..​
Por Caio Augusto

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INCORPORAÇÃO INCONSCIENTE

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INCORPORAÇÃO INCONSCIENTE

Dentro da religião Umbanda, o transe mediúnico de incorporação, chamado daqui em


diante apenas de incorporação, é classificado em três tipos: consciente, semi-consciente
e inconsciente. Não abordaremos a tese de que a incorporação consciente é apenas
irradiação. Este tema não se relaciona com a tese aqui abordada. O tema deste texto é a
estabelecer um ponto de vista diferente sobre o fenômeno da incorporação e a
quantidade de lembrança que o médium possui ao final dela.

Entendemos que a classificação das incorporações acima descritas não guarda relação
com a capacidade do médium em agir sobre seu corpo e sim, com a capacidade que o
mesmo possui de lembrar dos fatos ocorridos durante a própria incorporação. A tese
reinante sobre este assunto está relacionada com a capacidade de uso do corpo com
movimentos voluntários. Contudo, ousamos dizer que esta classificação não está, no seu
todo, correta. Será que o médium inconsciente não lembra da incorporação ou não está
ali presente? Esta é uma pergunta interessante. Vemos constantemente médiuns
conscientes reclamarem que gostariam de ser inconscientes e os poucos médiuns
inconscientes que conhecemos hoje em dia se vangloriam de sua condição afirmando que
não interferem em nada nas mensagens porque não estão ali. Contudo, verificamos
durante as giras que mesmo os médiuns inconscientes manifestam muito de si mesmo
durante as incorporações. Os trejeitos, as formas de pensar sobre as coisas, as risadas e
diversos outras características que sabemos ser do médium. É fácil notar a presença do
médium inconsciente durante a incorporação e isto, não é um problema ou um demérito.
Outro fato que reforça a presença do médium inconsciente são suas sensações pós
incorporação. Se estes médiuns não estivessem ali durante a incorporação, ou seja, se
suas almas ficassem vagando pelo mundo espiritual ou mesmo dormindo ao lado do
corpo, não haveria sentido afirmarem que estão se sentindo pesados ou até mesmo
leves. A alma acompanha o corpo ou acompanha a alma? Se acompanha o corpo as
entidades não poderiam ter uma. Se acompanha a alma, seria levada embora no
momento da desincorporação. Desta forma, é fácil notar que, se o médium sente o peso
ou a leveza, algo fora mudado em sua estrutura e, para que isto ocorra, é necessária sua
presença. Eliminamos aqui a análise das dores musculares provenientes do Verificando,
durante as incorporações, que existe a presença do médium inconsciente e verificando
que médiuns inconscientes afirmam que não se lembram de nada, podemos constatar
que a diferença entre um médium consciente, inconsciente e semi-consciente não é sua
capacidade de movimentar seu corpo como bem entender e sim, sua capacidade de
lembrar dos fatos quando estava incorporado. Não é esta a afirmação dos médiuns
inconscientes? Não lembrar de nada? Ora, se esta é a única constatação que podemos
ter porque concluímos que eles ali não estavam? Não seria isto um mito criado? Você,
leitor, lembra-se de todos os seus sonhos? Obviamente, não. Porém, não concluímos que
você não sonhou ou que não estava no sonho. Concluímos apenas que não se lembra. O
sonâmbulo também não se lembra do que fez e nem por isso deixa de estar presente no
momento do sonambulismo. Não lembrar e não fazer parte do processo são conceitos
totalmente diferentes.
As incorporações assemelham-se aos sonhos e seu esquecimento pode ter as mesmas
causas, já que se relacionam com os mesmos fatos que causam o esquecimento de

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qualquer ser humano em seu estado de vigília (acordado). Não é exatamente isto o que
alegam os médiuns semi-conscientes? Que parecem que estão em um sonho e, como em
muitos sonhos, não conseguimos controlar nosso corpo como gostaríamos? Quem nunca
sonhou que não conseguia correr, que não conseguia se levantar, que não conseguia
mover as pernas ou os braços? Suponho dizer que todos nós já sonhamos com estes
fatos e, nem por isso, dizemos que não estávamos presentes por completo nos sonhos.
É fácil lembrar dos sonhos? Não. Somente quem dá importância aos sonhos tem
lembranças mais frequentes dos mesmos. Quem não dá a menor importância aos sonhos
raramente se lembra de algo. É fato que, aquele passa a se dedicar a estudar o conteúdo
dos sonhos, começa automaticamente a lembrar-se melhor de seus sonhos. Sabemos
que todos os seres humanos sonham em todas as noites. Sabemos que até mesmos os
animais sonham. Sabemos também que a lembrança dos sonhos é mais vívida na parte
da manhã em especial quando acabamos de acordar e, ao longo do dia, esta memória vai
se perdendo. Sabemos também que não nos lembramos do sonho por completo. Apenas
fragmentos ou impressões desconexas. Não é isto o que relatam os médiuns
semiconscientes ou até mesmo os inconscientes em alguns momentos? Afirmamos,
assim, que todos os médiuns estão ali presentes durante a incorporação. Seja o
consciente, o inconsciente e o semiconsciente. A diferença é que o médium consciente se
lembra de tudo, o semiconsciente lembra-se de pouco e o inconsciente não se lembra de
nada. Isto não é mais lógico do que acreditar que o médium se encontra em algum lugar
vagando ou dormindo. Qual a lógica desta constatação?
Por que um médium seria colocado de lado para não participar da incorporação? Que
defeitos ele apresenta para não ser capaz sequer de estar presente se até mesmo o
médium iniciante e o cambone ali estão ao lado dele? Por favor, não venham com a
história de que o médium vai para locais de estudo e trabalho espiritual. Para isto, temos
oito horas seguidas de sono todas as noites e nada justifica ter que levá-lo da gira, tendo
em vista que ali é o local mais ativo energeticamente e o local em que o médium se faz
mais necessário naquele momento. Qual o sentido de se levar uma pessoa do local em
que está ocorrendo um enorme atendimento espiritual com lições valiosíssimas para a
vida das pessoas envolvidas? Existe aprendizado maior do que este? Para fechar este
raciocínio hermeticamente pergunto: “O bêbado que não se lembra do que fez também
não estava ali”? O bêbado estava também em um estado alterado de consciência como é
a incorporação.
A capacidade de nosso cérebro em guardar informação é limitada. Não podemos
armazenar tudo o que se passa no mundo. O cérebro seleciona o que é mais importante
e também aquilo que se repete constantemente. É de conhecimento comum também que
informações desconexas são muito difíceis de guardar em comparação com as
informações ordenadas. Um poema sem sentido é muito mais complicado de se
memorizar do que um poema ordenado. Uma música com um refrão repetitivo é mais
fácil de ser memorizada do que uma música sem refrão. O médium incorporado está em
transe e assim, em um estado alterado de consciência. Se a consciência está alterada, os
fatos não se sucedem como no estado de consciência comum. Isto é óbvio, mas é preciso
frisar. Se a consciência está alterada não podemos dizer que está em seu estado comum.
Logo, os fatos apreendidos pelo indivíduo que se encontra em um estado alterado de
consciência (transe mediúnico) são captados pelo cérebro de forma diferente. Isto
também é óbvio. Imagine uma pessoa alcoolizada. Ela não está captando as informações
que se sucedem com ela da mesma forma que você que está ali sóbrio ao lado. Além da
falta de controle do corpo, existe o esquecimento de certos fatos ou de todos os fatos.
Dependo do tamanho do “pileque” que a pessoa Portanto, quando ouvir ou disser que

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não se lembra de nada do que aconteceu durante a gira, tenha em mente que foi apenas
isso. Nunca afirme mais do que isso, pois, se você não se lembra não pode dizer que não
estava ali. Se disser que não estava ali é porque se lembra. Certamente, a divulgação
deste texto irá mudar as histórias contadas pelos pseudo-inconscientes que passarão a
dizer que passaram a se ver flutuando sobre seu corpo e vendo o guia atuando por meio
dele. Também surgirão inúmeras histórias destes mesmos médiuns pseudo-inconscientes
dizendo que permanece no local andando pelo terreiro colhendo informações e sabedoria.
Não precisamos de pseudoqualquercoisa. Precisamos de médiuns, sejam eles
conscientes, semi ou inconscientes.
Saravá a todos!

Adérito Simões.

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Nossa vida e a Matrix

 
 
 
 
 

 
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Nossa vida e a Matrix

No filme Matrix, o personagem Neo, tem que tomar uma pilula e escolher viver no
mundo real ou na Matrix. Neste momento ele é alertado por Morpheu que a única coisa
que ele oferece É A VERDADE.

Na vida vivemos constantemente passando pela mesma situação e sempre me lembro


que a escolha é sempre nossa, a passagem ou a porta... Sempre está lá!

Somos nós que devemos atravessa-la!

A escolha sempre é nossa e devemos ter ciência que é nossa responsabilidade aceitar ou
não a verdade.

Paulo Ludogero
29/06/2014

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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O velho, o novo e a rosa

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O velho, o novo e a rosa

Para que uma rosa cresça no deserto é preciso que uma pessoa traga esta rosa de fora,
já que as rosas que conhecemos por aqui, do lado de fora do deserto, não são plantas
nativas daquele lugar. Para que algo novo apareça é preciso olhar para fora e buscar.
Após a jornada de busca é necessário retornar ao deserto sem estímulo e encontrar um
local para se abrigar do sol e do frio da noite.

É preciso encontrar a água escondida sob a areia e trazê-la para a superfície


armazenando-a em uma quantidade razoável para a manutenção da sobrevivência, para
irrigar a nova rosa e para haver sobra para o amanhã. Enquanto a rosa é preservada em
local seguro para a guardar o plantio, a pessoa deve trabalhar o solo.

Para que a rosa brote é preciso mudar o local. Mudando-se o meio em que vivemos
oferecemos passagem para o novo surgir. Não devemos ter medo do novo, pois ele é
inevitável. Tudo tende a mudar, mas, no todo, sempre permanece o mesmo.

O grão de areia muda de posição e, mesmo assim, ainda faz parte da duna.

Após o florescimento da flor, o viajante senta-se à sua frente e o novo lhe pergunta:

- Para que serve esta flor no meio do deserto?

Após a pergunta ele blasfema:

- É inútil! O senhor gastou tempo e esforço para quê?

Então, o velho vira-se para o novo e apenas sorri. Ele conseguiu o que queria.

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Por Pomba Gira Cigana

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Em uma gira em nossa casa, eu estava triste com as atitude de algumas pessoas que me
cercavam, minha vida tinha perdido sentido, minha esposa manifestada com a Sra
Pomba Gira Cigana, me deu uma lição de vida…
Paulo Ludogero

" Menino cortam as roseiras quando elas estão florescendo até quase sua raiz,
aproveitam as flores para enfeitar a casa, dar de presentes e sua beleza é espalhada.

O caule da roseira fica curto, mas em breve ela supera o corte de suas flores, começa a
brotar, cresce e novamente gera flores cada vez mais lindas…

Assim é sua vida, suas tristezas o levam de volta a sua raiz, você se regenera, cresce
novamente, dessa vez mais forte e está pronto para espalhar o que você tem de mais
belo, sua fé!
Aproveite cada momento de tristeza e transmute-o!

Agradeça sempre... pelas tristezas e alegrias, nunca tenha medo de recomeçar, que eu
sempre estarei do seu lado!"

Médium: Cátia Ludogero


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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AS VEZES A FALTA DE PUDOR, ENTRA EM MOMENTOS


ERRADOS!
 
 
 
 
 

 
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Devemos pensar que num terreiro, centro, chão , tenda ou qualquer outro ambiente A
um espaço religioso não tem descrição as pessoas precisam se atentar como se portam
nesses espaços.

A umbanda como qualquer outra religião tem e merece respeito, quando você vai rezar
em uma igreja você vai de mini saia e com roupas que não cabem ao momento? Ou
quando vai ao um templo Budista? Ou ao centro Espirita? Religião é igual seu trabalho se
você não se portar as pessoas vão achar estranho ou até mesmo se incomodar, mesmo
que você vai só para assistência tem que pensar que é um espaço de família aonde não
cabe a falta de pudor, muitos acham legal e bonito ficarem dando em cima de pessoas
em terreiro, e lembrar que isso é uma falta de respeito com sua própria crença é um
fundamento, terreiro não é lugar para namoricos muito menos para se mostrar, um dos
fundamentos mediúnicos é que a soberba e o luxo devem ficar de fora a simplicidade tem
e deve imperar! Quando você entra em uma casa está de frente a um altar um ponto de
força aonde você se liga diretamente ao seu orixá não é um local para esse tipo de
conduta.

Nem vou comentar sobre os médiuns pois o médium a entrar em uma casa no mínimo
deve saber que as roupas e o bom cuidado do seu corpo é fundamental é o MINIMO,
agora quem vai à assistência tenha também essa consciência, ir num templo de
umbanda é igual a todas religiões, tem que haver o respeito a educação e uma conduta
digna de um culto aonde você vai para falar com Deus, fora isso deve se deixar do
capacho da entrada para fora!

Isso não é um tabu muito menos uma imposição mais se coloque no lugar da pessoa ao
lado, e pense como ela se sente, ou pense assim um exemplo: uma pessoa casada e está
sentada ao seu lado você vai com uma roupa mais “a vontade” e na mesma hora isso
gera um desconforto pois a esposa ou marido dessa pessoa já se incomoda.

Isso é um exemplo básico como quem convive em templos deve conhecer milhares
desses exemplos, o ato de ir a um culto é que você volte renovado, feliz, com paz, e não
que traga mais atritos para sua casa, por isso devemos pensar no próximo!

Bem pense e reflita como se porta nessas horas na vida tudo tem sua hora e seu
momento e isso faz parte da evolução humana.

Umbanda é fé amor e respeito, dentro de uma casa de fé só a espaço para isso coisas
vans devem ficar para fora grande abraço salve a Umbanda!

Caio Augusto - Portal Caminhos de Ogum

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