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10,0

Universidade Federal de Jataí

R6: Introdução ao Estudo da Ótica da Visão

Guilherme do Nascimento Ferreira

Fábio Lima da Silva

Prof. Dr. Alexandre Pancotti

Jataí, março 2021


Introdução
A óptica geométrica se destaca pelo seu uso cotidiano, assim como nos estudos das lentes
esféricas, seu uso se aplica em sofisticados equipamentos de pesquisa astronômica, assim também
como em lentes de óculos, lupas e câmeras digitais. Um sistema óptico constituído de três meios
homogêneos e transparentes, cujas fronteiras entre cada par são duas superfícies esféricas é chamado
de lente esférica, esse sistema também pode ser formado por uma face da lente plana e a outra
esférica. Para uma simplificação consideraremos o primeiro e o terceiro meio (ar) iguais, e nesse caso
o segundo meio e a lente propriamente dita.
A toda substância transparente, limitada por dois díoptros dos quais, pelo menos um é curvo,
denominamos lente. As lentes mais comuns são as lentes esféricas, obtidas pela interseção de uma
superfície plana ou esférica qualquer, com uma esfera de substância transparente. O díoptro e um
sistema formado por dois meios homogêneos e transparentes separados por uma superfície plana. Um
raio refratado e aquele que atravessou uma superfície que separa dois meios diferentes, e sofreu uma
variação na velocidade de propagação (Alexandre Pancotti 2020).
O olho é o órgão responsável pela captação da energia luminosa externa e sua transformação em
pulsos nervosos que o cérebro interpreta como imagem na memória. A óptica da visão se preocupa
com o caminho da luz do meio externo até os terminais nervosos.

1. Objetivos
Um dos objetivos desse estudo e caracterizar anatomicamente o olho (humano). E a partir dessa
caracterização: Poder apresentar o defeito de refração conhecido por hipermetropia e Identificar a
lente correspondente, conforme o grupo divergente ou convergente, que corrija o defeito de visão de
um olho hipermetrope; Poder apresentar o defeito de refração conhecido por miopia e Identificar a
lente correspondente, conforme o grupo divergente ou convergente, que corrija o defeito de visão de
um olho míope.

2. Fundamentação Teórica

2.1 A Refração e suas Leis


A ótica geométrica a parte da física responsável pelo estudo da luz e fenômenos associados a ela,
onde sua propagação e considerada por meio de raios de luz. Sendo esses raios representados por
linhas retas na direção de propagação da luz. Consideremos uma fonte puntiforme emitindo raios
luminosos em linha reta e em todas as direções.
O fenômeno em que a luz é transmita de um meio para outro e chamado de refração. Sendo que a
frequência da onda luminosa não e alterada nessa mudança de meio, temos uma mudança na
velocidade de propagação dessa onda, assim também como no comprimento de onda. E com a
mudança de velocidade de um meio para o outro há um desvio na direção original de propagação. O
índice de refração absoluto 𝑛 de um meio penetrado pela luz e dado pela razão de sua velocidade c
por sua velocidade 𝑣.
𝑐
𝑛=𝑣 (1)

Onde 𝑣 e a velocidade que a luz adquire ao entrar nesse meio, e 𝑐 a velocidade da luz no vácuo,
sendo 𝑐 = 299792 km/s. E para fins didáticos usamos 𝑐 = 300000 km/s. O índice de refração
depende da frequência da luz incidente, podendo obter tantos feixes quantos forem às frequências de
radiações, e assim sendo devemos mencionar o tipo de radiação utilizada na determinação de um
índice de refração. A superfície de separação entre dois meios e denominada e dioptro, que é o
conjunto de pontos que determinam a superfície de separação entre dois meios.
Para a refração, temos que, quando um raio luminoso incide na superfície de separação entre dois
meios e penetra no segundo meio, ele muda sua direção, e o novo raio e denominado refratado, que
segue duas leis:
1ª O raio incidente, o raio refratado e a normal à superfície de separação dos dois meios estão em
um mesmo plano.
2ª O seno do ângulo de incidência 1 dividido pelo seno do ângulo de refração 2 é igual a razão
n2/n1, onde n2 e n1 são índices de refração dos meios 2 e 1 em relação ao vácuo. Sendo essa a lei de
Snell e expressa algebricamente por:
𝑛1 sin 𝜃1 = 𝑛2 sin 𝜃2 (2)
Sendo 𝑛 o índice de refração, e sua definição:
𝑐
𝑛= (3)
𝑣

Onde 𝑐 e a velocidade da luz no vácuo e 𝑣 a velocidade da luz no meio. Se o meio refringente for
o ar, seu índice de refração e de 1,0003 que o consideramos sendo igual a 1,00 na maior parte das
aplicações práticas. Quando um raio luminoso proveniente de um meio com índice de refração menor
penetra em um meio com índice de refração maior, se seu ângulo de incidência muda, o ângulo de
refração muda mais rápido ainda.
Quando o ângulo de refração atinge 90 graus em relação a normal, o ângulo de incidência recebe
o nome de ângulo limite L, para ângulos maiores que esse limite L o fenômeno da refração deixa de
existir, sendo esse um caso critico, onde recebe o nome de reflexão interna total, pois os raios
luminosos serão refletidos em sua totalidade, permanecendo no meio mais denso. Esse fenômeno
ocorre quando o raio luminoso incidente é proveniente de um meio mais denso, e possui inúmeras
aplicações práticas, como o caso das fibras óticas (David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker,
2009).

2.2 Refração nas Lentes Esféricas


Lente e um meio transparente limitado por duas superfícies curvas. As lentes podem ter as duas
superfícies esféricas ou uma plana e outra esférica, e são classificadas em dois grupos: as lentes
convergentes e as divergentes. As lentes convergentes tem sua parte central mais espessa em relação à
borda, já as divergentes têm suas bordas mais espessas. O centro de curvatura C1 é o centro da esfera
de raio R1 que origina uma face da lente, já o centro C2 é o centro da esfera de raio R 2 que origina a
outra face da lente. O eixo principal e a linha que une os dois centros de curvatura. No tratamento
matemático das lentes usamos uma importante simplificação que consiste em abstrair sua espessura, o
propósito dessa simplificação e de criar a figura de uma lente delgada (lente cuja espessura pode ser
desprezada para todas as finalidades de formação de imagem).
Um feixe de raios paralelos ao eixo principal, incidindo numa lente convergente, refrata-se,
convergindo para um ponto denominado foco F. a distancia do centro geométrico da lente ao foco é a
distancia focal f da lente. Para uma lente divergente o feixe se refrata, divergindo de um ponto
localizado no mesmo lado do feixe incidente, e da origem ao foco virtual. Conhecendo-se o tamanho
(O) e a distancia (p) de um objeto em relação a uma lente, e a direção de incidência de dois dos três
raios principais, pode-se determinar graficamente o tamanho (I) e a distancia (p’) da imagem.
Figura 1: Lentes delgadas: convergente (a) e divergente (b)
Em relação aos três raios principais de uma lente convergente temos: Um raio paralelo ao eixo
principal refrata-se na lente passando pelo foco; Um raio que passe pelo centro geométrico não sofre
desvio porque a lente é delgada e o centro geométrico coincide com o centro óptico; Um raio que
passe pelo foco refrata-se na lente e sai paralelamente ao eixo principal.

Figura 2: Raios principais: Lente convergente (esq.) e lente divergente (dir.).


A seguir apresenta-se um conjunto de equações que se aplicam a espelhos de pequena abertura e
lentes delgadas, e que permite determinar algebricamente: Distâncias focais (f); Distâncias do objeto
(p) e imagem (p’) ao espelho ou lente; Ampliação ou aumento linear (M); tamanhos de objeto (O) e
imagem (I).
Equação dos pontos conjugados:
1 1 1
f
= p + p′ (4)

I p′
M= =− (5)
O p

Para espelhos, a equação que relaciona distância focal e raio de curvatura é:


R
f= (6)
2
Para lentes, a “equação dos fabricantes de lentes” relaciona f com os raios de curvatura e o índice
de refração da lente com o meio que a envolve, sendo n = 𝑛2 / 𝑛1 , onde 𝑛2 é o índice de refração do
material da lente e 𝑛1 o índice de refração do meio que a envolve.
A toda substância transparente, limitada por dois dioptros dos quais, pelo menos um é curvo,
denominamos lente. As lentes mais comuns são as lentes esféricas, obtidas pela interseção de uma
superfície plana ou esférica qualquer, com uma esfera de substância transparente. Os fundamentos
teóricos que se seguem consideram as lentes obtidas como lentes delgadas (bastante finas). A Figura 3
mostra exemplo de interseções, gerando lentes esféricas. Os pontos e eixos assinalados recebem as
seguintes identificações:
Figura 3: Lentes.

Figura 3: Lentes.
Sendo CO o centro óptico da lente, seja qual for à direção do raio luminoso incidente que passe
por este ponto ele não sofrerá desvio. V1 e V2 são os vértices da lente (chamamos vértices ao centro
da calota de cada superfície). R1 e R2 são os raios de curvatura da lente (chamamos de raio de
curvatura ao raio pertencente a cada superfície díoptrica envolvida). C1 e C2 são os centros de
curvatura da lente (chamamos de centro de curvatura ao centro de cada superfície díoptrica
envolvida). EO e o eixo óptico da lente, linha reta imaginária que passa pelo centro óptico e pelo
centro de curvatura (David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker, 2009).

2.3 Olho Humano


O olho é o órgão responsável pela captação da energia luminosa externa e sua transformação em
pulsos nervosos que o cérebro interpreta como imagem na memória. A óptica da visão se preocupa
com o caminho da luz do meio externo até os terminais nervosos. A figura 4 representa um corte
anatômico mediano de um olho, de modo a identificar alguns elementos que o constituem. Alguns dos
elementos identificados na figura 4 têm as seguintes funções:
a) Esclerótica: sustentação.
b) Coroide: isolamento da influência de raios externos.
c) Córnea: lente convergente de foco fixo.
d) Pupila: regula a intensidade da luz.
e) Iris: controle da pupila (através da abertura pupilar).
Figura 4: Olho Humano.
f) Cristalino: lente convergente de foco variável.
g) Músculos ciliares: controlam a vigência do cristalino.
h) Retina e fóvea: captam a imagem através das células receptoras de luz.
i) Humor vítreo e humor aquoso: tecido conjuntivo.
Devido ao fato de estarmos diante de um sistema de lentes (convergentes, que captam uma
imagem real em frente ao olho, e a projeta na retina de forma real, invertida é menor), um sistema de
abertura variável (pupila) e a retina que corresponderia ao filme, podemos comparar, opticamente, o
modelo de um olho simplificado com uma câmera fotográfica (onde consiste de uma câmera escura
com um orifício é um conjunto de lentes para focalizar a imagem, e assim projeta-la sobre o anteparo
(Retina)). Sendo à córnea responsável pela maior parte da convergência dos raios luminosos. O
cristalino é responsável pela focalização fina da imagem, pois sua distancia focal é variável (através
dos músculos ciliares) e assim ele regula a capacidade da visão de enxergar (perto ou longe).
Observação: Na realidade o sistema de lentes do olho é bastante complexo, sendo basicamente
composto por quatro dióptros que refratam a luz:

1) Dióptro compreendido entre o ar e a superfície anterior da córnea.

2) Dióptro entre a córnea e humor aquoso.

3) Dióptro entre o humor aquoso e a lente do cristalino do olho.

4) Dióptro entre o cristalino e o humor vítreo.

Os índices de refração médios destes principais elementos são:


1) Ar (1,00).

2) Córnea (1,38).

3) Humor aquoso (1,33).

4) Cristalino (1,40) e Humor Vítreo (1,34)


Somando todos estes índice e com seu valor imaginarmos uma única lente, a óptica do olho
normal pode ser simplificada supondo uma lente posicionada a 17 mm da retina e com poder dióptro
total de 59 dioptrias e o cristalino acomodado para focagem de uma visão à distância, se aproximando
então do nosso modelo de olho simplificado. Embora a forma do cristalino possa variar
voluntariamente alterando sua curvatura (em uma pessoa jovem ela pode variar de 20 a 34 dioptrias),
o maior poder de refração do olho se deve ao dióptro anterior da córnea em virtude da grande
diferença entre os índices de refração da córnea e do ar.
Figura 2: Anatomia do Olho Humano.
Observação: Saiba que, se o cristalino fosse removido e colocado em contato com o ar, seu poder
de refração ficaria cerca de 500% maior. O sistema óptico do olho, associado ao poder de
acomodação do cristalino (cápsula altamente elástica, preenchida por fibras viscosas de material
proteico transparente) é capaz de focalizar uma imagem sobre a retina da mesma maneira que uma
lente comum focaliza uma imagem sobre um anteparo (quando relaxado o cristalino assume a forma
quase esférica, quando em ação cerca de 70 ligamentos, radialmente colocada é que, voluntariamente
lhe dão a forma achatada que necessita para ajustar a imagem). Esta imagem embora invertida em
relação ao objeto, a mente a percebe na posição correta devido ao treinamento do cérebro em
considerar uma imagem invertida como sendo a posição normal (Alexandre Pancotti 2020).

3.31 Emetropia
Emetropia: Olho normal (ou olho emétrope). Um olho é dito normal (ou emétrope) quando é
capaz de focalizar perfeitamente sobre a retina os raios provenientes de um objeto localizado às
grandes distâncias com o músculo ciliar completamente relaxado, mas, para objetos próximos seu
músculo ciliar deve se contrair o suficientemente para ajustar o cristalino de modo a focaliza-lo
corretamente. No olho normal a imagem que se forma é real, invertida, menor que o objeto e é
formada exatamente sobre a retina (Alexandre Pancotti 2020).

2.4 Hipermetropia ou Hiperopia


Hipermetropia ou hiperopia: Defeito do olho (enxerga mal de perto) geralmente devido ao globo
ocular muito curto (achatado) ou o sistema de lentes muito fraco, quando o músculo ciliar está
completamente relaxado. Nesta condição, os raios oriundos de um objeto afastado não desviado
suficientemente, então a imagem não se focaliza na retina. No olho hipermetrope a imagem é real,
invertida, menor que o objeto e estaria focada atrás da retina (Alexandre Pancotti 2020).

2.5 Miopia
Miopia: O defeito do olho (enxerga mal de longe) geralmente devido ao globo ocular muito longo
esticado ou o sistema de lentes muito fortes, quando o músculo ciliar está completamente relaxado.
Nesta condição, os raios oriundos de um objeto afastado são desviados em demasia para que a
imagem fique localizada na retina. No olho míope, a imagem é real, invertida, menor que o objeto e
estaria focada antes da retina (Alexandre Pancotti 2020).

2.6 Astigmatismo
Astigmatismo: O defeito do olho (enxerga mal de perto e de longe) é uma alteração na curvatura
da córnea ou do cristalino, causando uma dificuldade de focalização. A lente corretiva para o
astigmatismo e uma lente cilíndrica (Rafael Sisson, 2017).

2.7 Presbiopia
Presbiopia: O defeito do olho (conhecido como vista cansada, onde a pessoa enxerga mal de
perto) é nos músculos ciliares, onde com o passar do tempo podem sofrer alterações em suas funções
(controlam a vigência do cristalino). A lente corretiva para a presbiopia e a mesma lente da
Hipermetropia, lente convergente (Rafael Sisson, 2017).

2.8 Correção da Hipermetropia e Miopia pelo uso de Lentes


Na ótica o ponto próximo é a menor distancia que o olho consegue focalizar a imagem do objeto
(em um olho emétrope, essa distância e de ~25 cm) é o ponto remoto é a maior distância que o olho
consegue focalizar a imagem do objeto (em um olho emétrope, essa distância e no infinito) (Rafael
Sisson, 2017).
A pessoa hipermetrope pode corrigir sua anormalidade de visão pela colocação de uma lente
convergente na frente do olho. A equação para calcular convergência a da lente convergente é dada
por:
1 1 1
c= = +
𝑓 𝑑𝑖 𝑑𝑜

Onde c e a convergência, 𝑓 e a distancia focal, 𝑑𝑖 a distância da imagem e 𝑑𝑜 a distância do


objeto. Para um olho hipermetrope 𝑑𝑜 = 0,25 cm e 𝑑𝑖 = 𝑃𝑝 onde 𝑃𝑝 é o ponto próximo (o ponto
próximo do hipermetrope é mais afastado do que deveria). Então:
1 1 1
c = 𝑓 = 𝑃 + 0,25
𝑝

Como sua imagem é virtual, então sua distancia será negativa. Sendo sua convergência c dada por
(Rafael Sisson, 2017):
1 1
c=𝑓 =4−𝑃 (7)
𝑝

A pessoa míope (para um míope o ponto remoto e muito próximo do olho) pode corrigir sua
anormalidade de visão pela colocação de uma lente divergente na frente do olho. A equação para
calcular a convergência da lente divergente é dada por:
1 1 1
c=𝑓 =𝑑 +𝑑
𝑖 𝑜

Onde c e a convergência, 𝑓 e a distancia focal, 𝑑𝑖 a distância da imagem e 𝑑𝑜 a distância do


objeto. Para um olho emétrope 𝑑𝑜 = ∞ e para um míope 𝑑𝑖 = 𝑃𝑟 onde 𝑃𝑟 e o ponto remoto (o ponto
remoto do míope é o valor do foco da lente corretora) então:
1 1 1
c= = +
𝑓 𝑃𝑟 ∞

1 1
Como ∞
tende à zero, então 𝑑𝑜
= 0. Como sua imagem é virtual, então sua distancia será
negativa. Sendo sua convergência c dada por (Rafael Sisson, 2017):
1 1
c = 𝑓 = −𝑃 (8)
𝑟
3. Discussões
1. Onde se forma a imagem do olho natural?
R: Normalmente, as imagens dos objetos que olhamos diretamente formam-se na região a
retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo
ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica de cones, que são as células mais sensíveis à visão
das cores.

2. Quais as principais características da imagem formada sobre a retina do olho normal?

R: A imagem que vemos é resultado do seguinte processo: o cristalino, uma lente


biconvexa, forma uma imagem real e invertida do objeto, a qual fica localizada
exatamente sobre a retina. Feito esse processo, essa imagem é enviada ao cérebro
pelo nervo óptico.

3. Onde se forma a imagem num olho hipermetrope?

R: No olho com hipermetropia, ou hipermetrope, a imagem não é formada corretamente na


retina - mas sim formada por trás. Logo, a imagem transmitida ao cérebro não é a imagem
correta

4. Identifique a lente corretiva para a hipermetropia.

R : Para corrigir a hipermetropia usamos as lentes do tipo convergente.

5. Onde se forma a imagem num olho míope?


R: Na miopia, o foco visual se forma antes da retina. Então o paciente tem dificuldade de
enxergar de longe. A hipermetropia é o contrário. É quando o foco se forma depois da retina.
E o astigmatismo é quando o foco visual, ao invés de se formar em um único ponto, se
forma em dois pontos. Pode ser antes e depois da retina. E isso gera uma dificuldade longe
e perto. É como se faltasse foco e a visão fica borrada tanto longe quanto perto.

6. Identifique a lente corretiva para a miopia.

R: As lentes divergentes são utilizadas para corrigir a visão de quem possui miopia

Conclusão
Portanto, o olho é uma das partes do corpo humano com maior complexidade. Com ele, é possível
focalizar um objeto, controlar o quanto de luz entra, produzir uma imagem nítida de determinados
objetos.
O olho humano é a base para todo o material que capta imagens, sendo a expectativa dos engenheiros
conseguir chegar a uma lente capaz de reproduzir ao nível do mesmo.

Referências Bibliográficas
[1] David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker, Fundamentos de Física, Volume 4, 8ª. edição,
ótica e Física Moderna; Tradução Ronaldo Sergio de Biasi. LTC – GEN, 2009.
[2] Alexandre Pancotti, Roteiro Experimental para a Disciplina de Laboratório de Física IV. Regional
Jataí, UFG. 2020.
[3] Rafael Sisson, Óptica Geométrica - Defeitos da Visão, Física Fácil, YouTube - postado em 2017.
Disponível em: https://youtu.be/1E6J70-4HB4. Acesso em: 18 de março de 2021.

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