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1. Objetivos
Um dos objetivos desse estudo e caracterizar anatomicamente o olho (humano). E a partir dessa
caracterização: Poder apresentar o defeito de refração conhecido por hipermetropia e Identificar a
lente correspondente, conforme o grupo divergente ou convergente, que corrija o defeito de visão de
um olho hipermetrope; Poder apresentar o defeito de refração conhecido por miopia e Identificar a
lente correspondente, conforme o grupo divergente ou convergente, que corrija o defeito de visão de
um olho míope.
2. Fundamentação Teórica
Onde 𝑣 e a velocidade que a luz adquire ao entrar nesse meio, e 𝑐 a velocidade da luz no vácuo,
sendo 𝑐 = 299792 km/s. E para fins didáticos usamos 𝑐 = 300000 km/s. O índice de refração
depende da frequência da luz incidente, podendo obter tantos feixes quantos forem às frequências de
radiações, e assim sendo devemos mencionar o tipo de radiação utilizada na determinação de um
índice de refração. A superfície de separação entre dois meios e denominada e dioptro, que é o
conjunto de pontos que determinam a superfície de separação entre dois meios.
Para a refração, temos que, quando um raio luminoso incide na superfície de separação entre dois
meios e penetra no segundo meio, ele muda sua direção, e o novo raio e denominado refratado, que
segue duas leis:
1ª O raio incidente, o raio refratado e a normal à superfície de separação dos dois meios estão em
um mesmo plano.
2ª O seno do ângulo de incidência 1 dividido pelo seno do ângulo de refração 2 é igual a razão
n2/n1, onde n2 e n1 são índices de refração dos meios 2 e 1 em relação ao vácuo. Sendo essa a lei de
Snell e expressa algebricamente por:
𝑛1 sin 𝜃1 = 𝑛2 sin 𝜃2 (2)
Sendo 𝑛 o índice de refração, e sua definição:
𝑐
𝑛= (3)
𝑣
Onde 𝑐 e a velocidade da luz no vácuo e 𝑣 a velocidade da luz no meio. Se o meio refringente for
o ar, seu índice de refração e de 1,0003 que o consideramos sendo igual a 1,00 na maior parte das
aplicações práticas. Quando um raio luminoso proveniente de um meio com índice de refração menor
penetra em um meio com índice de refração maior, se seu ângulo de incidência muda, o ângulo de
refração muda mais rápido ainda.
Quando o ângulo de refração atinge 90 graus em relação a normal, o ângulo de incidência recebe
o nome de ângulo limite L, para ângulos maiores que esse limite L o fenômeno da refração deixa de
existir, sendo esse um caso critico, onde recebe o nome de reflexão interna total, pois os raios
luminosos serão refletidos em sua totalidade, permanecendo no meio mais denso. Esse fenômeno
ocorre quando o raio luminoso incidente é proveniente de um meio mais denso, e possui inúmeras
aplicações práticas, como o caso das fibras óticas (David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker,
2009).
I p′
M= =− (5)
O p
Figura 3: Lentes.
Sendo CO o centro óptico da lente, seja qual for à direção do raio luminoso incidente que passe
por este ponto ele não sofrerá desvio. V1 e V2 são os vértices da lente (chamamos vértices ao centro
da calota de cada superfície). R1 e R2 são os raios de curvatura da lente (chamamos de raio de
curvatura ao raio pertencente a cada superfície díoptrica envolvida). C1 e C2 são os centros de
curvatura da lente (chamamos de centro de curvatura ao centro de cada superfície díoptrica
envolvida). EO e o eixo óptico da lente, linha reta imaginária que passa pelo centro óptico e pelo
centro de curvatura (David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker, 2009).
2) Córnea (1,38).
3.31 Emetropia
Emetropia: Olho normal (ou olho emétrope). Um olho é dito normal (ou emétrope) quando é
capaz de focalizar perfeitamente sobre a retina os raios provenientes de um objeto localizado às
grandes distâncias com o músculo ciliar completamente relaxado, mas, para objetos próximos seu
músculo ciliar deve se contrair o suficientemente para ajustar o cristalino de modo a focaliza-lo
corretamente. No olho normal a imagem que se forma é real, invertida, menor que o objeto e é
formada exatamente sobre a retina (Alexandre Pancotti 2020).
2.5 Miopia
Miopia: O defeito do olho (enxerga mal de longe) geralmente devido ao globo ocular muito longo
esticado ou o sistema de lentes muito fortes, quando o músculo ciliar está completamente relaxado.
Nesta condição, os raios oriundos de um objeto afastado são desviados em demasia para que a
imagem fique localizada na retina. No olho míope, a imagem é real, invertida, menor que o objeto e
estaria focada antes da retina (Alexandre Pancotti 2020).
2.6 Astigmatismo
Astigmatismo: O defeito do olho (enxerga mal de perto e de longe) é uma alteração na curvatura
da córnea ou do cristalino, causando uma dificuldade de focalização. A lente corretiva para o
astigmatismo e uma lente cilíndrica (Rafael Sisson, 2017).
2.7 Presbiopia
Presbiopia: O defeito do olho (conhecido como vista cansada, onde a pessoa enxerga mal de
perto) é nos músculos ciliares, onde com o passar do tempo podem sofrer alterações em suas funções
(controlam a vigência do cristalino). A lente corretiva para a presbiopia e a mesma lente da
Hipermetropia, lente convergente (Rafael Sisson, 2017).
Como sua imagem é virtual, então sua distancia será negativa. Sendo sua convergência c dada por
(Rafael Sisson, 2017):
1 1
c=𝑓 =4−𝑃 (7)
𝑝
A pessoa míope (para um míope o ponto remoto e muito próximo do olho) pode corrigir sua
anormalidade de visão pela colocação de uma lente divergente na frente do olho. A equação para
calcular a convergência da lente divergente é dada por:
1 1 1
c=𝑓 =𝑑 +𝑑
𝑖 𝑜
1 1
Como ∞
tende à zero, então 𝑑𝑜
= 0. Como sua imagem é virtual, então sua distancia será
negativa. Sendo sua convergência c dada por (Rafael Sisson, 2017):
1 1
c = 𝑓 = −𝑃 (8)
𝑟
3. Discussões
1. Onde se forma a imagem do olho natural?
R: Normalmente, as imagens dos objetos que olhamos diretamente formam-se na região a
retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo
ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica de cones, que são as células mais sensíveis à visão
das cores.
R: As lentes divergentes são utilizadas para corrigir a visão de quem possui miopia
Conclusão
Portanto, o olho é uma das partes do corpo humano com maior complexidade. Com ele, é possível
focalizar um objeto, controlar o quanto de luz entra, produzir uma imagem nítida de determinados
objetos.
O olho humano é a base para todo o material que capta imagens, sendo a expectativa dos engenheiros
conseguir chegar a uma lente capaz de reproduzir ao nível do mesmo.
Referências Bibliográficas
[1] David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker, Fundamentos de Física, Volume 4, 8ª. edição,
ótica e Física Moderna; Tradução Ronaldo Sergio de Biasi. LTC – GEN, 2009.
[2] Alexandre Pancotti, Roteiro Experimental para a Disciplina de Laboratório de Física IV. Regional
Jataí, UFG. 2020.
[3] Rafael Sisson, Óptica Geométrica - Defeitos da Visão, Física Fácil, YouTube - postado em 2017.
Disponível em: https://youtu.be/1E6J70-4HB4. Acesso em: 18 de março de 2021.