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de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.

NORMA ABNT NBR

Primeira ediçlo
15.03.2010

Valida a partir de
15.04.2010

Alvenaria estrutural Blocos cerâmicas


Parte 2 : Execudão e controle de obras
Strucfurai masonry--- Clay blocks
Part 2: Execution and site quality confrol

ICS 91.080.30 ISBN 978-85-07-01 979-4

~ssaa
ASO Numero de referencia
BRBSILEIBA
DE NORMAS ABNT NBR 15812-2:2010
"I"CMICAS 28 paginas

Q ABNT 201 0
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ABNT NBR 15812-2:2(31[3

O ABNT 2010
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SLITVI~"IO Pagina

Prefacio ........................................................................................................................................................................ v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 2
4 Requisitos do sistema de controle .............................................................................................................. 4
4.1 Plano de controle da qualidade ................................................................................................................... 4
4.2 Projeto executivo ........................................................................................................................................... 4
4.3 Procedimentos do plano de controle .......................................................................................................... 4
5 Materiais .........................................................................................................................................................5
5.1 Especificação prévia do bloco cerãmico .................................................................................................... 5
5.2 Definicão prévia da argarnassa de assentamento ..................................................................................... 5
5.3 Especificacão prévia do graute ....................................................................................................................5
Recebimento dos materiais .......................................................................................................................... 5
Disposic-ies gerais ........................................................................................................................................5
Recebimento dos Blocos ..............................................................................................................................5
Controle da qualidade ................................................................................................................................... 5
Estocagem ......................................................................................................................................................5
Recebimento da argamassa e graute ..........................................................................................................6
Argamassa e graute não industrializados .................................................................................................. 6
Argamassas e grautes industrializados ......................................................................................................6
Recebimento de armaduras ......................................................................................................................... 6
Aditivos ...........................................................................................................................................................7
Concreto Estrutural ....................................................................................................................................... 7
7 Producáo da Argamassa de Assentamento e do Graute .......................................................................... 7
7.1 Argamassa de assentamento ....................................................................................................................7
7.1 .1 Disposições gerais ........................................................................................................................................ 7
7 .i.2 Dosagem .........................................................................................................................................................7
7.11.3 Mistura ....................................................................................................................................................... 8
7.2 Disposições gerais do graute ...................................................................................................................... 8
Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial ......................................... 9
Caracterização prévia dos materiais e da alvenaria .................................................................................. 9
Resistência característica ..........................................................................................................................
10
Controle dos materiais e alvenaria em obra ............................................................................................. 11
Determinação da forma de controle .......................................................................................................... 11
Para obras de menor exigência estrutural ................................................................................................ 11
Para obras de maior exigência estrutural ................................................................................................. -l-l
Condicões espciais ...................................................................................................................................
12
Resumo do controle de prismas ................................................................................................................ f3
Aceitação da alvenaria do pavimento ....................................................................................................... 13
Produção da alvenaria ................................................................................................................................ 14
Pré-requisitos ............................................................................................................................................... 14
Locacão das paredes de alvenaria ............................................................................................................14
Eixos referenciais planimétricos ............................................................................................................... 14
Tolerâncias da varia~ãodo nível da supelfície dos pavimentos .................................................... 14
Espessura da junta horizontal da primeira fiada .....................................................................................-l5
Elevação e respaldo das paredes de alvenaria ........................................................................................ -l 5
Assentamento dos blocos .......................................................................................................................... 15
Espessura das juntas horizontais e verticais ........................................................................................... 15
Tipos de juntas de argamassa ................................................................................................................... 16

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9.3.4 Prumo. nível e alinhamento dos elementos de alvenaria........................................................................ 17


9.3.5 Vigas. contravergas e cintas ...................................................................................................................... 28
9.3.6 Armaduras ....................................................................................................................................................18
9.3.7 Grauteamento .............................................................................................................................................. 18
10 Controle geométrico e aceitacão da alvenaria ......................................................................................... 19
li Controle de aceitação ................................................................................................................................. 20
Anexo A (norrnativo) Ensaio para a determinaqão da resisténcia à compressão de prismas .........................22
A.1 Princípio .......................................................................................................................................................21
A.2 Aparelhagem e instrumentação ................................................................................................................. 21
A.3 Recebimento, preparacão e acondicionamerito dos corpos-de-prova .................................................. 21
A.3.1 Prepara~ãodo corpo-de-prova .................................................................................................................. 21
A.3.2 Assentamento .............................................................................................................................................. 21
A.3.3 Grauteamento ..............................................................................................................................................22
A.3.4 Ca~eamento.................................................................................................................................................22
A.3.5 Cura ............................................................................................................................................................... 22
A.3.6 Transporte .................................................................................................................................................... 22
A.3.7 Procedimentos para a execucão dos ensaios .......................................................................................... 23
A.4 Expressão dos resultados e relatório de ensaio ...................................................................................... 24
Anexo B (normativo) Ensaio para a determinaqão da resistência à compressão de pequenas paredes
(prismas contrafiados) ................................................................................................................................ 25
B."fC)bjetivo ........................................................................................................................................................ 25
B.2 Aparelhagem e instrumentaqão ................................................................................................................. 25
B.3 Procedimentos .............................................................................................................................................26
B.3.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 26
B.3.2 Construção das paredes ............................................................................................................................. 26
B.4 Execucão dos ensaios ................................................................................................................................2'7
8.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio ...................................................................................... 28

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Foro Nacional de Normalizaçh. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo e de responsabilidade dos Comites Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizaçáo
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Tecnicos ABNT sáo elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podern ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsãvel pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15812-2 foi elaborada no Comite Brasileiro da Construção Civil (ABNTICB-02), pela Comissão de
Estudo de Alvenaria Estrutural - Blocos Cerimicos (CE-02:123.03). O seu 1" Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital ng 01, de 08.01.2009 a 09.03.2009, com o número de Projeto 02:123.03-00112. O seu 2 V r o j e t o
circulou em Consulta Nacional conforme Edital n q l , de 22.12.2009 a 20.01.2010, com o numero de 2" Projeto
021123.03-00112.

A ABNT NBR 15812, sob o titulo geral "Alvenaria estrutural - Blocos cerimicos", tem previsão de conter as
seguintes partes:

- Parte 1: Projetos;

- Parte 2: Execução e controle de obras.

O Escopo desta Norma Brasileira ern ingles e o seguinte:

This Part of ABNTNBR 15812 provides minimum requirements for ihe site execution and quality control
of structural clay block masonry.

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Alvenaria estrutural ---- Blocos cerâmicos


Parte 2: Execução e controle de obras

Esta Parte da ABNT NBR 15812 estabelece os requisitos mínimos exigiveis para a execução e o controle de obras
com estruturas de alvenaria de blocos cer2micos.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as ediç6es citadas, Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo ernendas).

ABNT NBR 5738, Procedimento para rnoldagem e cura de corpos-de-prova

ABNT NBR 5739, Concreto -- Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos

ABNT NBR 721 1, Agregado para concreto - Especificação

ABNT NBR 7222, Argamassa e concreto - Determinacio da resistência à tração por compressio diametrai de
corpos-de-prova cilíndricos

ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação

ABNT NBR 8949, Paredes de aivenaria estrutural - Ensaio à compressão simples

ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portiand- Preparo, controle e recebimento - Procedimento

ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da ABNT
resistência a tração na flexão e a compressão

ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -- Requisitos

ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicos - Parie 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural -
Terminologia e requisitos

ABNT NBR 15270-3:2005, Componentes cerâmicos - Parie 3: Biocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de
vedação - Métodos de ensaio

ABNT NBR 15812-1, Alvenaria estrutural - Biocos cerrimicos - Parte I : Projetos

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3 Termos e definicões

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defini(;ões.

3.1
componente
menor parte constituinte dos elementos da estrutura. Os principais são: bloco, junta de argamassa, graute
e arrnadura

3.2
bloco
componente bisico da alvenaria

3.3
junta de argamassa
componente utilizado na ligação dos blocos

3.4
graute
componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos, com a finalidade de solidarizar armaduras
à alvenaria ou aumentar sua capacidade resistente

3.5
elemento
parte da estrutura suficientemente elaborada, constituída da reunião de dois ou mais componentes

3.6
elemento de alvenaria não armado
elemento de alvenaria no qual a armadura é desconsiderada para resistir aos esforços solicitantes

3.7
elemento de alvenaria armado
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras passivas que silo consideradas para resistir aos esforços
solicitantes

3.8
elemento de alvenaria protendido
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras ativas

3.9
parede estrutural
toda parede admitida como participante da estrutura

3.1 O
parede não estrutural
toda parede não admitida como participante da estrutura

3.1 1
cinta
elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não As lajes, vergas ou contravergas

3.12
coxim
elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas

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3.1 3
enrijecedor
elemento vinculado a uma parede estrutural, com a finalidade de produzir um enrijecimento na direção
perpendicular ao seu plano

3.14
viga
elemento linear que resiste predominantemente h flexão e cujo vão seja maior ou igual a tres vezes a altura da
seção transversal

3.1 5
verga
viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a funçáo exclusiva de transmissão de cargas verticais
para as paredes adjacentes a abertura

3.1 6
contraverga
elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a função de redução de fissuração nos seus cantos

3.1 7
pilar
elemento linear que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensáo da seção
transversal não exceda cinco vezes a menor dimensáo

3.1 8
parede
elemento laminar que resiste predominantemente a cargas de compressãio e cuja maior dimensão da seção
transversal excede cinco veres a menor dimensão

3.1 9
excentricidade
distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma determinada ação que sobre ele atue

3.20
área bruta
Area de um componente ou elemento, considerando-se as suas dimensões externas, desprezando-se a existência
dos vazios

3.21
área líquida
i r e a de um componente ou elemento, corn desconto das áreas dos vazios

3.22
prisma
corpo-de-prova obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa, grauteados ou náo

3.23
amarraçio direta no plano da parede
padrão de distribuiçáo dos blocos no plano da parede, no qual as juntas verticais se defasam em no mínimo 113
do comprimento dos blocos

3.24
junta não amarrada no plano da parede
padráo de distribuição de blocos no plano da parede, no qual as juntas verticais se defasam mais de 113
do comprimento do bloco. Toda parede corn junta não amarrada no seu plano deve ser considerada não estrutural
salvo se existir comprovação experimental de sua eficiência ou efetuada a amarração indireta conforme 3.26

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3.25
amarração direta de paredes
padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos, obtido com a interpenetração alternada de 50 ?4
das fiadas de urna parede na outra ao longo das intevfaces comuns

3.26
arnarracão indireta de paredes
padrão de l i g a ç h de paredes com junta vertical a prumo em que o plano da interiace comum e atravessado
por armaduras normalmente constituidas por grampos met6licos devidamente ancorados em furos veriicais
adjacentes grauteados ou por telas metálicas ancoradas em juntas de assentamento

4 Requisitos do sistema de controle

4.1 Plano de controle da qualidade

O executor deve estabelecer um plano de controle da qualidade, onde devem estar explícitos:

- os responsaveis pela execuçáo do controle e circulaçáo das informaçóes;

- os responsaveis pelo tratamento e resoluçáo das não-conformidades;

- a forma de registro e arquivamento das informaçóes

4.2 Projeto executivo

A execução da alvenaria estrutural só podem ser realizada com base em um projeto estrutural, conforme descrito
em 5.3 da ABNT NBR 15812-1, devidamente compatibilizado com os demais projetos complementares.

4.3 Procedimentos do plano de controle

Devem constar no plano de controle da obra procedimentos específicos para os seguintes itens:

a) bloco cerâmica;

b) argamassa de assentamento;

c) graute;

d) prisma;

e) recebimento e armazenamento dos materiais;

f) controle de produção da argamassa e do graute;

g) controle sistemático da resistência do bloco, da argamassa e do graute;

h) controle dos demais materiais;

i) controle da locação das paredes;

j) controle de elevação das paredes;

k) controle de execução dos grauteamentos;

I) controle de aceitação da alvenaria.

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5 Materiais

5.1 Especificação prévia do bloco cer5mico

Os blocos devem atender integralmente às especificaçóes da ABNT NBR 15270-2, além das resistências
especificadas no projeto estrutural.

5.2 Definição prévia da argamassa de assentamento

Para definição da argamassa de assentamento devem ser realizados ensaios corn antecedência adequada, em
laboratório, corn os materiais dos mesmos fornecedores selecionados para a obra, comprovando o atendimento
dos requisitos estabelecidos no projeto estrutural atraves de ensaios realizados de acordo com as normas
pertinentes.

Estes procedimentos devem ser atendidos tanto pelas argamassas n l o industrializadas quanto pelas
industrializadas (sem adição de cimento ou qualquer outro componente na obra).

5.3 Especificação prévia do graute

O graute deve ter resistência à compressão de modo que a resistência do prisma grauteado atinja a resistência
especificada pelo projetista.

O graute deve ter características no estado fresco que garantam o completo preenchimento dos furos e n l o deve
apresentar retraçlo que provoque o descolamento do graute das paredes dos blocos.

Quando o graute for produzido em obra, devem ser realizados ensaios com antecedência adequada,
comprovando o atendimento das características descritas acima.

O graute pode ser substituído pela argamassa de assentamento utilizada na obra, nos elementos de alvenaria não
armados, desde que os ensaios do prisma apresentem os resultados especificados pelo projetista.

6 Recebimento dos materiais

6.1 Disposições gerais

Todos os materiais devem ser inspecionados no recebimento e imediatamente antes do uso, de forma a detectar
não-conformidades.

Os materiais devem ser armazenados na ordern do recebimento e de forma que permitam inspeção geral e sejam
identificados conforme o controle a ser realizado.

6.2 Recebimento dos Blocos

6.2.1 Controle da qualidade

O recebimento dos blocos deve obedecer 5s prescrições da ABNT NBR 15270-2, que prescreve 100 000 blocos
ou fraçlo. Recomenda-se que, para o controle da resistência à compresslo, os lotes tenham no miximo
20 000 blocos ou o nijmero de blocos necessários para construção de dois pavimentos,

a) os blocos devem ser descarregados em uma supe~ícieplana e nivelada que garanta a estabilidade da pilha;

b) os blocos devem ser empregados preferencialmente na ordern do recebimento;

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c) deve haver indicação das resistências identificando o número do lote de obra e o local de sua aplicação;

d) os blocos devem ser armazenados sobre lajes devidamente cimbradas ou sobre o solo, desde que seja
evitada a contaminação direta ou indireta por ação da capilaridade da agua.

6.3 Recebimento da argamassa e graute

6.3.1 Argamassa e graute ngo industrializados

No momento do recebimento dos materiais, o executor deve tomar as seguintes medidas:

a) verificar na embalagem se o cimento e a cal têm selo de conformidade com as Normas Brasileiras, se estão
dentro do prazo de validade e acondicionados ern sacos secos e íntegros. Caso contrario, devem ser
solicitados ensaios do fornecedor ou deve ser devolvido o produto;

b) armazenar o cimento e a cal em espaços cobertos, de preferência com piso argamassado ou de concreto.
Os produtos devem ser mantidos secos e protegidos da umidade do solo e não devem estar em contato com
paredes, tetos e outros agentes nocivos às suas qualidades. Devem ser armazenados sobre superfícies
impermeAveis e protegidos da ação do tempo. Devem obrigatoriamente ser descartados se estiverem úmidos;

c) evitar o empilhamento de mais de 10 sacos de cimento ou de cal;

d) assegurar que os agregados obedeçam às prescrições da ABNT NBR 7211;

e) armazenar os agregados sobre superFicie dura, provida de drenagem e que evite contato com o solo.
As baias devem ser individualizadas de acordo com seu tipo, sem que haja possibilidade de contaminação;

f) misturas de areia e cal devem estar dispostas sobre superfícies firmes, sem contato com o solo e protegidas
da ação da chuva. Caso seja usada cal hidratada em pasta, esta deve ser mantida submersa.

6.3.2 Argamassas e grautes industrializados

a) verificar na embalagem se a argamassa e o graute recebidos estão dentro do prazo de validade e em sacos
secos e íntegros;

b) armazenar a argamassa e o graute em espaços cobertos, de preferência em piso argamassado ou de


concreto. Os produtos devem ser mantidos secos e protegidos da umidade do solo e niio devem estar em
contato com paredes, tetos e outros agentes nocivos as suas qualidades. Devem ser armazenados sobre
superfícies impermeáveis e protegidos da ação do tempo. Devem obrigatoriamente ser descartados se
estiverem úrnidos;

c) em qualquer caso, produtos diferentes devem ser armazenados separadamente por lote e por tipo, impedindo
misturas acidentais. A seqüência de uso deve ser a mesma do recebimento, ou seja, produtos mais antigos
devem ser utilizados em primeiro lugar;

d) pilhas de sacos de argamassa industrializada devem ter a altura recomendada pelo fabricante, desde que não
ultrapassem 10 sacos. No caso específico de cimento, para tempos de estocagem de até 15 dias, as pilhas
podem ser de 15 sacos. Para períodos maiores, entretanto, devem ser de 10 sacos no maximo.

6.4 Recebimento de armaduras

Os fios e barras de aço devem atender as especificações da ABNT NBR 74.80.

As armaduras e outras peças metálicas devem ser armazenadas sobre suportes que impeçam contato com o solo,
de modo a evitar placas de oxidação e deposição de sujidades que prejudiquem a aderência do graute.
Tambem devem ser colocadas em locais que impeçam a ocorrência de danos e deformaçcies que possam
prejudicar seu uso no local especificado.

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Os aditivos devern ser armazenados nas embalagens fornecidas pelos fabricantes em locais secos, frescos e ao
abrigo das intempéries. Instruções especificas de armazenagem devem ser obedecidas rigorosamente.
Diferentes lotes devem ser identificados, armazenados isoladamente e empregados na ordem do recebimento.

6.6 Concreto Estrutural

O controle de recebimento de concretos de uso estrutural (utilizados em lajes, fundaçóes, pilares e vigas etc.)
deve ser feito de acordo com os procedimentos descritos na ABNT NBR 12655, inclusive a definição de lotes.
Não é estabelecida, para a construção de edifícios em alvenaria estrutural, nenhuma exigência adicional para
este controle de recebimento.

7 P r o d u ~ ã oda Argamassa de Assentamento e do Graute

A produção da argamassa deve ser feita de modo a garantir urna adequada uniformidade das suas características.

Esta uniforrnidade é obtida pelo estabelecimento de um limite superior para a dispersão dos resultados
de resistência à compressão axial.

Esta dispersáo deve ser avaliada pelo coeficiente de variação.

A comprovação desta regularidade devern ser feita por meio do relatório de ensaio

7.1 Argamassa de assentamento

7.1 .I Dispoçigões gerais

A trabalhabilidade da argamassa deve ser compatível com as características dos materiais constituintes da
alvenaria e com os equipamentos a serem empregados na mistura, transporte e aplicação.

A argamassa deve ser acondicionada em uma argamasseira metálica ou plástica que garanta a estanqueidade.
O volume da argamasseira deve ser tal que toda a argamassa seja consumida no prazo máximo de 2,s h,

Durante o período de uso, a argamassa pode ter a consistência ajustada mediante a adição de agua no máximo
duas vezes. Em climas quentes ou com ventos acentuados, e reconiendavel que a perda de agua seja amenizada
cobrindo-se o recipiente da argamassa.

Os aditivos devern obedecer as Normas Brasileiras (especificações) ou, na falta destas, suas propriedades devem
ser verificadas experimentalmente. São permitidos oxidos puros de origem mineral utilizados como corantes.

7.1.2 Dosagem

A proporção dos materiais deve ser conforme especificado a seguir:

a) cimento e cal hidratada: medida em massa com tolerância de 3 % quando usado a granel; quando ensacado,
pode ser considerado o peso nominal do saco;

b) agregados miúdos: medida em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 e sempre levando em conta
o inchamento por influência da umidade;

c) água: medida em volume ou massa com tolersncia de 3 %;

d) aditivo liquido: medida em volurne ou massa corn tolerância de 5 %, seguindo as instruções do fabricante
e dissolvendo-o em agua antes da mistura corn os demais materiais;

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e) aditivo em pó: medida em massa com tolerância de 5 '%O;

f) produtos a granel: medida em massa ou volume corn tolerância de 3 %. No caso de produtos úmidos, deve-se
levar ern conta a i g u a presente neles.

g) argamassas com maiores retenções de agua podem ser requeridas em função da absorçáo dos blocos

IMPORTANTE ----- O teor de umidade e inchamento dos agregados deve ser levado em consideração na dosagem.

7.I
.3 Mistura

A argamassa deve ser misturada com auxílio de misturador mecânico. O misturador deve garantir a mistura
c
homogenea de todos os materiais. vetada a mistura rnanual.

A argamassa deve ser armazenada durante suas etapas de produção em locais limpos e secos.

O tempo recomendado de mistura (dado em segundos) de 240 & , 120 & , 60 &
conforme o eixo do
misturador for inclinado, horizontal e vertical respectivamente, sendo "d" o diâmetro máximo em metros do
misturador.

Nos misturadores contínuos, as primeiras partes da produçáo devem ser descartadas até que se obtenha
um produto homogêneo continuamente.

Para manter a trabalhabilidade, podem ser adicionadas pequenas porções de agua a argamassa, mas qualquer
mistura não utilizada no período de 2,s h após o preparo deve obrigatoriamente ser descartada.

Durante o transporte, a argamassa não deve sofrer perda de elementos ou segregação, recomenda-se que seja
rernisturada manualmente no local de aplicaç2o.

7.2 Disposições gerais do graute

a) A medida dos materiais deve ser feita conforme especificado a seguir:

- cimento e cal hidratada: medida em massa com tolerância de 3 % quando usado a granel; quando ensacado,
pode ser considerado o peso nominal do saco;

- agregados miúdos: medida em massa ou volume, ambos corn tolerância de 3 Oio e sempre levando em conta
o inchamento por influência da umidade;

- agregados graúdos: medida em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 Yo;


- agua: medida em volume ou massa com tolerância de 3 '34;

- aditivo líquido: medida em volume ou rnassa com tolerância de 5 %, seguindo as instruções do fabricante
e dissolvendo-o em agua antes da mistura corn os demais materiais;

- aditivo em pó: medida em massa com tolerância de 5 %;

- produtos a granel: medida em massa ou volume corn tolerância de 3 Oh. No caso de produtos Úmidos,
deve-se levar em conta a agua neles contida;

b) a consistência do graute deve ser compatível corn o método de adensamento utilizado e deve ser adequada
para preencher todos os vazios sem que haja segregação;

c) os aditivos devem obedecer as Normas Brasileiras para ser usados (especificações) ou, na falta destas,
apenas se suas propriedades tiverem sido verificadas experimentalmente;

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d) a dosagem deve levar em conta a absorção dos blocos e das juntas de argamassa, o que pode proporcionar
urna redução na quantidade de água;

e) caso seja utilizada cal, o teor náo deve ser superior a 10 % em volume em relação ao cimento;

f) para blocos vazados de dimensão mínima 50 mm, os agregados devem ter dimensão máxima de 10 mm
ou 20 mm, conforme o cobrimento da armadura, se for 15 mm (cobrimento mínimo) ou 25 mm
respectivamente. Os agregados devem ter dimensão inferior a 113 da menor dimensão dos furos a serem
preenchidos;

g) o graute deve ser deve produzido, obrigatoriamente, corn misturador mecânico;

h) o tempo recomendado de mistura é de (dado em segundos) é de 240 & , 120 & , 60 Jd conforme o eixo
do misturador for inclinado, horizontal e vertical respectivamente, sendo "dd"o diâmetro máximo em metros;

i) o graute deve ser utilizado dentro de 1,5 h, hora contada a partir da adição de água. Em hipotese alguma,
8 permitido utilizar um produto com prazo de uso vencido, a náo ser que seja utilizado um aditivo retardador
de pega. Neste caso, devem ser seguidas as instruções do fabricante do aditivo;

j) o graute deve ser transpor2ado sem que haja segregação e perda de componentes, sendo desaconselhável
o uso de depósitos intermediários;

k) a critério do projetista, para o caso de alvenaria não armada, pode ser utilizada a própria argamassa
de assentamento em substituição ao graute.

8 Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial

8.1 Caracterizadão prévia dos materiais e da alvenaria

Antes do início da obra, deve ser feita a caracterizaçáo da resistência 5 compressão dos materiais e da alvenaria,
a serem usados na construção.

Para a caracterizaçâo da resistência â compressão dos materiais, os blocos, as argamassas e os grautes devem
ser ensaiados conforme amostragens e métodos especificados nas ABNT NBR 15270-3, ABNT NBR 13279
e ABNT NBR 5739 respectivamente.

A caracterização da alvenaria deve ser feita através de ensaios de prisma, ou ensaio de pequenas paredes
ou ensaio de paredes em escala real executadas com blocos, argamassa e graute de mesma origem
e características dos que serão efetivamente utilizados na estrutura, e nos números mínimos estipulados
na Tabela 1.

Tabela i- NGmero mínimo de corpos-de-prova


por tipo de elemento de alvenaria

Tipo de elemento de alvenaria Número de corpos-de-prova

Prisma

Pequena parede 1 6 1
Parede I 3 I
Os ensaios de prisma e de pequena parede devern ser realizados de acordo com os métodos de ensaio descritos
nos Anexos A e B, respectivamente. O ensaio de parede deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8949.

No caso do fornecedor dos materiais já ter realizado a caracterização da alvenaria corn os materiais a serem
usados dentro do prazo de 180 dias que antecedem o início da obra, este procedimento torna-se desnecessário,
podendo ser utilizados os resultados desta caracterização anterior.

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8.2 Resistência caracteristica

A resistência característica do elemento de alvenaria obtida nos ensaios deve ser igual ou superior â resistência
caracteristica especificada pelo projetista estrutural.

Para amostragem menor do que 20 e maior do que seis corpos-de-prova a resistência característica e o valor
calculada da seguinte forma:

Sendo:

i = 1312, se n for par;

i = (ri-1)12, se n for ímpar

O valor do feknão deve ser inferior a IZi x f,,, sendo o valor de IZi indicado na Tabela 2.

O valor do feknáo deve ser superior a O,85 x fe,.

Onde:

fek,est
e a resistencia caracteristica estirnada da amostra, expressa em megapascals (MPa);

fejll, fe(2),...,fei são os valores de resistência à compressáo individual dos corpos-de-prova da amostra,
ordenados crescentemente;

,f a media de todos os resultados da amostra;

n e o núrnero de corpos-de-prova da amostra.

Tabela 2 -Valores de É31 em funcão da quantidade de elementos de alvenaria

Para ensaios de parede com n menor do que 6, a resistência característica deve ser calculada por:

fpak = . fpail)

Para ensaios com n maior ou igual a 20, a resistência caracteristica deve ser calculada por:

fek fem-1,65 S,

Onde:

,,f 6 a resistência media dos exemplares;

S, e o desvio-padrão da amostra.

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8.3 Controle dos materiais e alvenaria em obra

8.3.1 Determinação da forma de controle

A forma de controle das resistências depender da probabilidade relativa de ruptura da alvenaria em função da
razão entre a resistência característica especificada em projeto e a resistência característica obtida nos ensaios de
caracterização descritos em 8.1.

8.3.2 Para obras de menor exigéncia estrutural

Obras com menor exigência estrutural são aquelas em que a maior resistência característica especificada para
o prisma no projeto e menor ou igual a 15 % da resistência característica do bloco ou menor do que 50 % da
resistencia característica do prisma, obtida em 8.2, e não é prescrito o preenchimento dos furos dos blocos para
aumentar a resistência à compressão da alvenaria. Neste caso, os ensaios de caracterização, descritos em 8.1,
e de recebimento dos blocos, são suficientes.

8.3.3 Para obras de maior exigencia estrutural

Quando a obra náo se enquadra conforme descrito ern 8.3.2, o controle pode ser padráo ou otirnizado e deve ser
feito através de ensaio de prisrna, da argamassa e do graute.

Os prismas devem ser moldados, armazenados e transportados de acordo com os procedimentos especificados
no Anexo A.

O controle deve ser feito separadamente para paredes não grauteadas e paredes grauteadas, com objetivo
de aumentar a resistência à comsressão.

O tamanho do lote da argamassa a ser ensaiado deve ser conforme especificado na ABNT NBR 13281.

No controle-padrão cada pavimento de cada edificaçáo constitui um lote para coleta de amostras. O número de
amostras de cada lote é sempre constituído de no mínimo 12 prismas, sendo seis para ensaio e seis para eventual
contraprova.

8.3.3.2 Controle otimizado

C) controle otimizado deve ser feito em função do tipo de empreendimento. Os tipos de empreendimentos
dividem-se em:

a) edificaçáo isolada;

b) conjunto de edificaçóes iguais.

São consideradas edificações iguais aquelas que atendam às seguintes condições:

a) fazem parte de um único empreendiniento;

b) tem o mesmo projetista estrutural;

c) têm especificadas as rnesmas resistências de projeto;

d) utilizam os mesmos materiais e procedimentos para a execuçáo.

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8.3.3.2.11 Controle otirnizado para edificaqão isolada

Para coleta de amostras, cada pavimento representa um lote. O número de amostras do primeiro lote tj? sempre
constituído de no mínimo 12 prismas, dos quais seis para eventual contraprova. Para efeito de controle
considera-se como primeiro lote o primeiro pavimento do edifício e aqueles em que ocorram mudanças de
materiais ou procedimentos de execuçáo.

Após os ensaios do primeiro lote de alvenaria, deve ser calculado o coeficiente de variação. Este coeficiente
de variaçáo e utilizado para definir o numero de amostras do lote subseqüente.

A cada novo lote ensaiado deve-se recalcular o coeficiente de variação e a resistência característica estimada
adicionando-se os resultados dos lotes anteriores que tenham sido executados com os mesmos materiais
e procedimentos.

O número de prismas a serem ensaiados para os pavimentos subsequentes deve ser extraído da Tabela 3,
usando o coeficiente de variação atualizado e a razão entre a resistência característica especificada em projeto
para o pavimento e a resistência característica estimada conforme em 8.2. Deve ser moldado numero adicional de
prismas igual ao que será ensaiado para eventual contraprova.

Na eventual indisponibilidade dos resultados dos prismas do lote anterior, o pavimento deve ser considerado como
primeiro lote.

Tabela 3 --- Número mínimo de prismas a serem ensaiados (reduqão de acordo com a probabilidade
relativa de ruína)

IMPORTANTE -- Para edificações com mais de cinco pavimentos, o coeficiente de variação deve ser sempre
considerado no mínimo igual a 15 %.

8.3.3.2.2 Controle otirnizado para conjunto de edificaqóes iguais

Pelo menos urna das edificações deve seguir o controle prescrito em 8.3.3.2.1 para edificação isolada.

Cada pavimento das demais edificações construídas simultaneamente com os mesmos materiais e procedimentos
daquela que seguir o controle prescrito para edificaçáo isolada constitui um lote. Neste caso, O número de ensaios
é definido conforme Tabela 3. Todos os resultados dos pavimentos e das edificac;ões que forem construidos com
os mesmos materiais e procedimentos devem ser usados para atualizar o valor do coeficiente de variação e o fPk
calculado.

8.4 Condições especiais

Sempre que houver mudança de fornecedores ou de tipos de materiais na obra, ou ainda mudança significativa
na mão de obra, deverá ser feita nova caracterização dos materiais e da alvenaria, conforme determinado em 8.1.

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8.5 Resumo do controle de prismas

O controle previsto na Seção 8 é condensado na Tabela 4.

Tabela 4 - Número mínimo de prismas ocos ou cheios, por (para mesmos materiais e procedimentos)

fpk, projetolfpk, est. fpk, projetolfpk, est.

(fpk,est. e CV dos prismas recaicuiados


com iodos os
resultados dos

Pelo menos urna das edificaçóes deve ter


controle de edificaçso isolada

IMPORTANTE - Deve ser moldado um nijmero adicional de prismas para eventual contraprova igual ao que s e r i
ensaiado.

8.6 Aceitacãiio da alvenaria do pavimento

Para a alvenaria do pavimento ser aceita, a resistência característica estimada dos prismas, blocos e grautes, bem
como a resistência média a compressão da argamassa dos lotes colhidos no pavimento, conforme
ABNT NBR 13279, devem ser maiores ou iguais às resistências especificadas de projeto.

Se o valor da resistência característica dos prismas do pavimento resultar menor que a resistencia característica
de projeto para o pavimento, devem ser feitos os ensaios com os prismas de contraprova.

No caso de não-atendimento aos critérios acima, devem ser adotadas as seguintes ações corretivas:

a) revisar o projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte, pode ser considerada aceita,
considerando os valores obtidos nos ensaios;

b) determinar as restriçóes de uso da estrutura;

c) providenciar o projeto de reforço;

d) decidir pela demoliç-o parcial ou total.

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E) Produção da alvenaria

Para assegurar que a alvenaria seja construída conforme projetada, devem ser obsewados os procedimentos
determinados em 9.1, 9.2. 9.3.

Antes do início da elevação, deve-se verificar:

a) a locação, esquadros e nivelamento da base de assentamento da alvenaria conforme tolerâncias descritas na


Seção 10 e especificadas no projeto;

b) o posicionarnento dos reforços metalicos e das tubulaç6es de acordo com o projeto;

c) a limpeza do pavimento onde a alvenaria ser5 executada quanto a materiais que possam prejudicar
a aderencia da argamassa entre o bloco e o pavirnento;

d) os componentes blocos e peças pré-fabricadas devem estar limpos e isentos de materiais que prejudiquem
sua aplicação e desempenho;

e) os blocos devem ser umedecidos ou não, de acordo com o especificado em D.3.1 da ABNT NBR 15270-3:
2005;

f) os blocos depois de assentados, não devem ser movidos da sua posição para não perder a aderência com a
argamassa;

g) as paredes de alvenaria devem ser executadas apenas com blocos inteiros e seus complementos.
Para se utilizar peças cortadas, pré-fabricadas e pré-moldadas estas devem estar previstas no projeto de
produção e obtidas mediante condiçles controladas;

h) paredes não estruturais não devem ser amarradas diretamente a paredes estruturais

9.2 Locaqáo das paredes de alvenaria

9.2.1 Eixos referenciais planimétricos

A marcação da alvenaria influencia na precisão geomktrica do conjunto de paredes que serão elevadas. Os eixos
de referência das medidas que localizam as paredes, andar a andar, devem estar indicados no projeto.
Pohanto, a escolha dessas referências de forma a permanecerem as mesmas durante toda a execução dos
elementos a elas dependentes e fundamental para a precisa0 dimensional da estrutura como um todo.

9.2.2 Tolerâncias da variação do nível da superfície dos pavimentos

A variação do nível da superfície do pavimento não deve ultrapassar I10 rnrn em relação ao plano especificado.

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-conforme construido
-

+ l0mm plano de elevação especificado

Figura 1 --Variaqão do nível da superfície dos pavimentos

9.2.3 Espessura da junta horizontal da primeira fiada

O valor mínimo da espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada
e de 5 mm e o valor máximo náo deve ultrapassar 20 mm, admitindo-se espessuras de no maximo 30 mm em
trechos de comprimento inferiores a 50 cm. Caso a espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento
dos blocos da primeira fiada ultrapasse o valor maximo, deve ser feito um nivelamento com concreto com
a mesma resistência da laje, conforme Figura 2 ,

9.3 Elevacão e respaldo das paredes de alvenaria

São considerados essenciais para o desempenho da parede o cumprimento das tolerâncias de prumo
(alinhamento da parede vertical), de nível (alinhamento da parede horizontal), a execução correta das espessuras
das juntas de argamassas de assentamento dos blocos e dos reforços na alvenaria quanto especificados.
A obediencia as especificações e tolerâncias a seguir apresentadas e fundamental para que o comportamento das
alvenarias atenda ao modelo considerado na elaboraçao do projeto,

9.3.1 Assentamento dos blocos

Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo especificado em projeto
e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Os blocos devem ser posicionados enquanto a argamassa estiver
trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de reacomodaçáo do bloco, a argamassa deve ser removida
e o componente assentado novamente de forma correta.

Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal que sua trabalhabilidade
náo seja prejudicada por exposiçáo prolongada ao tempo e evitando-se a queda nos vazados dos blocos.

9.3.2 Espessura das juntas horizontais e verticais

As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm, exceto as juntas horizontais da primeira fiada,
conforme 9.2.3.

A variação mixima da espessura das juntas de argamassa deve ser de & 3 mm.

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ESPESSURA DA JUNTA
VERTICAL = l0mm i+ /- 3)

.
1 ESPESSUM DA JUNT'A
DE ASSENTAMENTO
7 = iornrn (+i-3)

1- ESPESSURA DA JUNTA
DE ASSENTAMENTO INICIAL
= MÍN~MO
5mm, MAXIMO ZOmm

\ PAVIMENTO 1

Figura 2 - Variaç6es máximas da espessura das juntas de argamassa

9.3.3 Tipos de juntas de argamassa

As juntas devem ter o acabamento especificado em projeto e aspecto uniforme. Para alvenarias não revestidas,
a junta deve ter seu acabamento na forma contava conforme Figura 3, sendo para isso utilizado frisador que
pressione e cornpacte a argamassa ainda fresca, sem arrasta-la para fora da junta, o que potencializa um
acabamento durável e favorece a elirninaçáo da água da chuva. A profundidade maxima do friso deve ser 3 rnm.
Para alvenarias revestidas: a argamassa deve ser rasada logo apOs o assentamento dos blocos de maneira
a compor o plano da parede e sem apresentar rebarbas ou saliencias.

Figura 3 --- Chanfro das juntas de alvenaria aparente

A menos que especificado o contrario no projeto de produção das alvenarias, as juntas horizontais devem ser
feitas com a colocação de argamassa sobre as faces laterais e sobre os septos transversais dos blocos.

As juntas verticais devem ser preenchidas mediante a aplicação de dois filetes de argamassa na parede lateral
dos blocos, garantindo-se que cada urn dos filetes tenha espessura não inferior a 2C) % da largura dos blocos.

E vedado o uso de qualquer tipo de calço no assentamento dos blocos.

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A argamassa náo deve obstruir os vazios dos blocos e aquela retirada em excesso das juntas pode ser
re-misturada 21 argamassa fresca. Entretanto, argamassa em contato corn o chão OU andaime deve ser descadada
e náo pode ser reaproveitada.

Alvenarias recem-elevadas devem ser protegidas da chuva, evitando remoção da argamassa das juntas
e possíveis manchas, prejudiciais no caso de alvenaria aparente. Qualquer parede que ficar corn a fiada de
respaldo exposta ao tempo deve ser protegida da chuva, seja por meio de concretagem ou proteção de topo,
evitando-se que o excesso de umidade através dos vazados dos blocos provoque problemas como eflorescências.

9.3.4 Prumo, nível e alinhamento dos elementos de alvenaria

O desaprumo e desalinhamento máximo das paredes e pilares do pavimento náo podem superar 13 mm, além de
atender aos limites de 5 mm a cada 3 m e I 0 mm a cada 6 m, conforme Figura 4.

. . ..
fiada canaletas

linha de prumada - UL
n r ,

iUL

+10mrnacada6rn
f5mmacada3m
n r
~~11
i 13 mm no maximo
.
~ '
- . . . .

f 10 mm a cada 6 m
+ 5 rnm a cada 3 rn
alinhamento it 13 mrn no maximo
Y 7

Figura 4 ----- Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes

A descontinuidade vertical de pilares e paredes de um andar para outro pode ser no rnáxirno de 10 rnrn conforme
Figura 5.

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5 20 mrn para paredes de vedação


it 10 mrn para paredes estruturais

---r-- - - - -

parede superior

u parede inferior

Figura 5 --- Descontinuidade máxima das paredes e pilares entre os andares

9.3.5 Vigas, contravergas e cintas

As contravergas em vãos de janela podem ser executadas com canaletas preenchidas corn graute e armadura,
peças moldadas no local ou peças pre-fabricadas, conforme especificado no projeto.

Tambem devem ser previstas em projeto vigas armadas nos vãos de portas e janelas corn apoio lateral mínimo
de 30 cm em cada lado ou conforme especificado no projeto.

Na finalização das paredes de um pavimento, deve ser executada uma cinta de respaldo continua, solidarizando
todas as paredes executada com blocos especiais, tipo canaleta ou com fôrmas para concreto. Esta cinta deve
preceder a montagem das formas de laje: ou do posicionamento das peças pre-fabricadas quando a laje
incorporar componentes pre-fabricados.

As armaduras devem ser colocadas de tal forma que se mantenham na posição especificada durante
o grauteamento e para tal finalidade podem ser utilizados arames, espaçadores, estribos, tarugos de aço e tarugos
de massa. Em nenhum caso o cobrimento de materiais sujeitos a corrosão pode ser inferior ao especificado
em projeto.

Ern nenhum caso é perrnitido o contato de metais de naturezas diferentes. 0 s fios, barras e telas de reforço
imersos em juntas de argamassa devem ser de aço galvanizado ou de metal resistente a corrosão.

9.3.7 Grauteamevito

Quanto 2 operação de grauteamento, devem ser observados:

a) os vazados não podem ter rebarbas de argamassa e as dimensões mínimas recomendadas são de
50 mm x 70 mrn;

b) antes de verter o graute, os furos devem estar perfeitamente desobstruidos, conforme Figura 6. Para tal,
recomenda-se a limpeza das rebarbas de argamassa;

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c) a altura maxima de lançamento do graute deve ser de 1,6 m. Recomenda-se a concretagem em duas etapas
para os pés-direitos convencionais de 2,811 m, sendo a altura da primeira etapa definida pela altura das
contravergas das janelas. Se o graute for devidamente aditivado, garantida a coesão sem segregação,
a altura de lançamento máximo permitido é de 2,80 rn;

d) o adensarnento deve ser feito concomitantemente com o lançamento do graute e a armadura das paredes
não deve ser utilizada como ferramenta de compactação. No adensamento manual deve-se empregar haste
entre 10 mm e 15 mrn de diimetro, devendo ter comprimento de forma a atingir o fundo do furo a preencher;

e) os vazados devem ser grauteados no mínimo 24 h apos a execução da alvenaria, a náo ser que sejam
preenchidos com a propria argamassa de assentamento;

f) as emendas devem ser feitas conforme especificado em projeto.

Os pontos de visita dos vazios a grautear devern ter dimensão mínima de 7,0 cm de largura por 10 cm de altura
e devem ser cuidadosamente limpos.

o excedente de argamassa

Figura 6 --- Deçobstrudão dos furos

"I Controle geométrico e a c e i t a ~ ã oda alvenaria

Na execuçáo de alvenaria estrutural de blocos cerârnicos devem ser empregados os materiais definidos na fase
de caracterização, em função das especificações do projeto estrutural e em conformidade com a relação de áreas
de envolvimento da argamassa com os blocos, como previsto em 6.3.3 da ABNT NBR 15812-1. Para garantir as
tolerâncias dimensionais especificadas, é recomendado o emprego de controles no recebimento de materiais
(conforme estabelecido nesta ABNT NBR 15812-2 - S e ~ ã oE), uso de equipamentos adequados e ferramentas
específicas para alvenaria estrutural que permitam a execução e a garantia de qualidade da alvenaria durante sua
execução a cada pavimento.

Toda a alvenaria estrutural deve passar por controle e deve atender 5s exigências da Tabela 5 para aceitaçlo,

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Tabela 5 ---Variáveis de controle na producão da alvenaria

Fator I Tolerância
Junta horizontal Espessura f3mrna
Nível 2 mmim

Junta vertical
Alinhamento vertical

Alinhamento da parede Verlical t: 2 mmirn


t: 10 rnm no máximo por piso
I25 mm na altura total

Superfície superior
rHorizontal

Variaçáo no nível entre elementos


f 2 mmirn

I10 mrn no m5ximo

das paredes portantes de piso adjacentes


Variaçáo no nível dentro da
largura de cada bloco

a Tolerância referida a juntas de I 0 rnrn de espessura nominal, nos demais casos, considerar + 30 % da espessura /

A aceitação definitiva da estrutura, ap0s liberação de todos os controles de produção e aceitação, deve ser feita
pela verificação do prumo do edificio. E exigida uma tolerância de 2 mmlm, limitada, porem, a 25 mrn na altura
total do edifício.

No caso de desaprumo maior devem ser adotadas as seguintes ações corretivas:

a) revisar o projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte, pode ser considerada aceita,
considerando os valores obtidos nos ensaios;

b) determinar as restrições de uso da estrutura;

c) providenciar o projeto de reforço;

d) decidir pela demolição parcial ou total.

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Anexo A
(normatlvo)

Ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas

A.1 Princípio
Este Anexo especifica um método para determinaçáo da resistencia a compressão de prismas.

A.2 Aparelhagem e instrumentacçZo

A prensa necessária usada para a aplicação dos carregamentos deve permitir a acomodação dos corpos-de-prova
e das chapas de distribuiçáo de carga quando elas forem necessirias.

A altura mínima Util disponível na prensa deve ser igual ao dobro da altura de fabricação dos blocos, mais
a espessura da argamassa de assentamento e dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm.

Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou mais blocos - por meio
da deterrninaçao do modulo de deformação (E,) - podem ser instaladas bases de extensômetros mecânicos nas
duas faces maiores dos prismas.

Alternativamente, a determinação do modulo de deformaçáo (E,) pode ser feita com dois defletômetros instalados
lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura A.1. Neste caso o tempo de permanencia de cada
carregamento náo deve ser inferior a 3 min.

A.3 Recebimento, preparagão e acondicionamento dos corpos-de-prova

A.3.1 Preparacão do corpo-de-prova

Cada corpo-de-prova é um prisma oco ou cheio, constituído de dois blocos principais sobrepostos, íntegros
e isentos de defeitos.

0 s prismas podem ser recebidos ou moldados no laboratório, Devem ser identificados: limpos e colocados em
ambiente protegido que preserve suas características originais. Devem ser obedecidas as seguintes condiçães na
preparação dos prismas:

a) o capeamento deve ser total (disposto em toda a superfície dos blocos) e apresentar-se plano e uniforme no
momento do ensaio, não sendo permitidos remendos;

b) o argamassamento deve ser em toda a área líquida do bloco,

A.3.2 Assentamento

Para o preparo dos prismas devem ser usados níveis, prumo, colher de pedreiro e haste de socamento descrita
na ABNT NBR 5738.

Caso o assentamento seja executado em laboratório, a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar devem
ser registradas.

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0 s prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformavel e limpa; impermeável para o caso de
prismas cheios. Esta base, firme e continuamente apoiada, deve ter no mínimo as dimensões dos blocos.

O outro bloco do mesmo lote deve ser assentado sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais.
Com um martelo de borracha e o auxilio de um nível de prumo, colocar o bloco em sua posição final, resultando
uma junta com ( I 0 :: 3) mm. No assentamento, a argamassa deve ser disposta sobre toda a face do bloco,
incluindo todos septos laterais e transversais.

Deve ser removido o eventual acijmulo de argamassa no fundo dos furos que serão preenchidos. O grauteamento
+
deve ser efetuado após (24 2) h do assentamento. A temperatura e umidade relativa do ar no momento do
grauteamento devem ser registradas. O graute deve ser vertido dentro dos furos dos blocos e adensado em duas
camadas de 12 golpeslcamada com a fiaste de socamento. A superfície superior do graute deve ser rasada
e alisada por meio de colher de pedreiro e imediatamente coberta por um filme impermeável.

0 capeamento deve ser as seguintes prescrições:

a) as faces do prisma em contato com as placas da prensa devem ser regularizadas através de capeamento
com pastas de cimento ou argamassas com resistências superiores As resistências dos blocos na area
liquida;

b) a superfície onde o capearnento sera executado não deve se afastar do plano mais que 0,08 rnm para cada
400 rnm;

c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio;

d) a espessura média do capeamento não deve exceder 3 mm

01.3.5 Cura

0 s prismas podem ser moldados na obra ou no laboratório. Neste caso devem permanecer na temperatura
e umidade do assentamento, ao abrigo de sol e vento, durante o tempo estipulado para a cura pelo ensaio.

Se forem moldados no canteiro de obra, de modo a reproduzir tanto quanto possível as condiçóes da obra,
os prismas devem ser mantidos na obra durante o tempo estipulado para a cura pelo ensaio.

A.3.6 Transporte

No fim do período de cura, prismas ocos preparados na obra ou no laboratório, para serem transportados, devem
ser solidarizados por meio de chapas de madeira, colocadas nos topos e amarradas por meio de arames, de modo
a prevenir a ruptura da aderência nas interfaces entre a argamassa e os blocos durante o manuseio. O transporte
é proibido antes dessa operação ser completada.

NOTA I Quando os prismas são preparados na obra devem reproduzir as condições da obra, principalmente no tocante
a mão-de-obra, materiais e condições atmosféricas,

NOTA 2 No caso de prismas de mais de dois blocos, o assentamento: grauteamento, cura e transporte devem seguir
as mesmas recomendações mencionadas em A.3.1 a A.3.5.

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14.3.7 Procedimentos para a execucão dos ensaios

Os procedimentos para a execuçáo dos ensaios sáo os seguintes:

a) ensaiar todos os corpos-de-prova de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve
suportar durante o seu emprego na alvenaria;

b) colocar o corpo-de-prova na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos
pratos da prensa;

c) executar o ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que o carregamento seja
aplicado a qualquer velocidade constante ate 50 Oio da carga de ruptura prevista; e depois a uma velocidade
que permita que a ruptura aconteça entre 1min e 2 min (náo incluindo o ternpo necesshrio para carregamento
ate 50 % da carga de ruptura);

d) nos casos em que for necess5rio determinar o rnódulo de deformaçáo (Ep), este deve ser calculado
no intervalo correspondente a curva secante entre 5% e 30% da tensão de ruptura de cada corpo-de-prova.

e) o ensaio à cornpressao da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas


na ABNT NBR 13279 ou na da ABNT NBR 15812-1;

f) o ensaio a compressáo do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739;

g) nos casos ern que seja necess5ria a determinação da resistência i traçáo do graute devem ser seguidas
as diretrizes da ABNT NBR 7222.

h) o ensaio a compressáo do blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 15270-3.

base para
diçlrr buiçao da carga

Figura A.1 ----- Esquema para o ensaio de determinação da resistência do prisma (f,) com a inçtrumentação
para a determinação do módulo de deformação (E,)

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A.4 Expressio dos resultados e relatório de ensaio


O relaterio do ensaio deve conter no mínimo as seguintes inforrnaçles:

a) identificação do solicitante;

b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;

c) data do recebimento da amostra;

d) data do assentamento;

e) data do grauteamento;

f) condições de cura;

g) data do ensaio;

h) tipo do prisma, oco ou cheio;

i) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência a compressão dos componentes (blocos,
argamassa e graute);

j) se moldados na obra, identificar o pavimento representado pelo prisma;

k) valores da área bruta media dos prismas;

I) resistências individuais, característica e media dos prismas, determinadas na hrea bruta, expressas
em megapascals, com aproximação decimal e valor do coeficiente variação;

m) nos ensaios com solicitação da determinação do modulo de deformação (E,), apresentar os valores
individuais e mBdios obtidos e graficos carga x encurtamento de cada ensaio;

n) desenho esquematico de corno os corpos-de-prova foram ensaiados, ressaltando a posição dos furos;

o) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos;

p) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios;

q) referencia a esta Norma

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Anexo E3
(normatlvo)

Ensaio para a determinaqão da resistência à compressão de pequenas


paredes (prismas contrafiados)

B.l Objetivo
Este Anexo prescreve o metodo para determinação da resistência a compressão de pequenas paredes (prismas
contrafiados).

B.2 Aparelhagem e iriçtrumeritaçãc,

A aparelhagem necessária usada para a aplicação dos carregamentos deve satisfazer as seguintes condições:

a) a prensa, ou pórtico de reação, deve permitir a acomodação dos corpos-de-prova e das chapas e perfis de
distribuiçáo de carga. A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual a do corpo-de-prova, mais
a espessura dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm; e

b) nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade das pequenas paredes - por meio da
determinaçáo do modulo de deformaçáo (E,) e do coeficiente de Poisson (v,,) - devem ser instaladas bases
de extens6metros mecânicos nas duas faces maiores das pequenas paredes. Alternativamente
a determinação do modulo de deformação (E,) deve ser feita com dois defletometros instalados lateralmente,
como mostrado esquematicamente na Figura E3.1.

sentido de
apiica~Soda carga
i
base para
ai.iica$àa da

Figura B.1 --- Esquema para o ensaio de determina-ão da resistência de pequenas paredes (f,,),
ou prismas contrafiados, com a instrumentacão para a determinacão do módulo de deformacão (E,,)
e do coeficiente de Poisson (v,,)

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B.3 Procedimentos

O ensaio de determinação da resistência à compressão de pequenas paredes (ou prismas contrafiados)


é acompanhado da determinaçáo da resistencia 5 compressão da argamassa de assentamento, dos blocos
e, quando se tratar de parede, apenas grauteada ou armada, da determinação da resistência à compressão
do graute.

Cada corpo-de-prova e constituído por uma pequena parede (ou prisma contrafiado) com as características
geométricas mínimas mostradas esquematicarnente na Figura B.1.

Recomenda-se que o corpo-de-prova tenha no mínimo um comprimento (C) equivalente a dois blocos e de altura
(H) equivalente a 5 vezes a espessura do bloco e não inferior a 70 crn.

0 s corpos-de-prova recebidos pelo laboratório devem ser identificados, limpos ter as rebarbas retiradas
e colocadas em ambiente protegido que preserve suas características originais.

Os procedimentos para cada determinação são os descritos na Suhseção B.3.2.

B.3.2 Construção das paredes

B.3.2.1 Assentamento dos blocos nas paredes

As pequenas paredes serão construídas em ambientes protegidos da incidência direta da luz solar e de ventos
canalizados. Nestas condições a temperatura deve ser de (20 t: 10) "C e a umidade relativa do ar de 40 % a 90 %.

As pequenas paredes e prismas de dois ou mais blocos devem ser construidos entre duas guias (pontaletes de
madeira), a fim de se garantir a verticalidade.

É obrigatório o uso do fio de prumo e nível. As paredes estruturais devem ser construídas com os blocos
amarrados. Durante a construçáo das pequenas paredes sáo moldados os corpos-de-prova dos prismas,
da argamassa de assentamento e, se a parede for grauteada, do graute.

A preparação dos prismas deve seguir as recomendações que constarn no anexo A.

A moldagem dos corpos-de-prova da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 13279.

Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas e em altura não superior a 1,413 m e apos (24 2 2) h
do término do assentamento dos blocos.

Existindo armaduras, elas s e r l o posicionadas executando-se o grauteamento posteriormente. 0 graute deve ser
adensado com soquete metálico ou com vibrador apropriado.

A moldagem dos corpos-de-prova do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5738

B.3.2.3 Capeamento

Inicialmente, as pequenas paredes ou prismas contrafiados são capeadas conforme Subseção A.3.4. Sobre este
capeamento é colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em uma prensa; ou uma viga
metálica rígida de distribuiçao de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico de reaçáo.

Posteriormente os corpos-de-prova são pintados de cal para realçar as fissuras e para permitir a observação
do modo de ruptura.

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Após esta fase as paredes são instrumentadas, caso seja necessário determinar o modulo de deformação (Epa)
e o coeficiente de Poisson (Pa).

NOTA Se o ensaio for realizado em pórtico de reação, recomenda-se que seja usado o número mínimo de três macacos
hidráulicos sobre uma viga metálica indeformavel, diante do carregamento a ser usado.

8.3.2.4 Cura

A idade básica para a execução dos ensaios de paredes e de 28 dias contados a partir do termino do
assentamento, ou do grauteamento quando houver.

No entanto, havendo interesse especial esta data pode ser alterada, visando a simulação de condiçóes de obra.
Nesta mesma data são ensaiados os prismas, a argamassa e o graute.

A cura dos prismas deve ser no mesmo ambiente no qual as paredes foram construidas. 0 s corpos-de-prova da
argamassa e do graute devem passar o seu período de cura de acordo, respectivamente,
com a ABNT NBR 13279 e a ABNT NBR 5738.

B.3.2.5 Transporte

Quando houver necessidade do transporte do corpo-de-prova para a maquina de ensaio, no fim do período de
cura, esta operação deve ser efetuada sem choques que possam comprometer a integridade do corpo-de-prova.

Para manter os corpos-de-prova íntegros, eles devem ser solidarizados por meio de chapas de madeira colocadas
nos topos e amarradas por arames, de modo a prevenir a ruptura da aderencia nas interfaces entre a argamassa e
os t~locosdurante o manuseio.

C)manuseio é proibido antes desta operação ser completada. As pequenas paredes devem ser transportadas
na vertical.

B.4 E x e c u ~ á odos ensaios

Os procedimentos para a execução dos ensaios são os seguintes:

a) ensaiar todos os corpos-de-prova de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve
suportar durante o seu emprego;

b) colocar o corpo-de-prova na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos
pratos da prensa;

c) quando os corpos-de-prova estiverem instrumentados as cargas devem ser aplicadas segundo um nijmero de
vezes que permita o traçado dos gràficos carga x encurtamentos das pequenas paredes. Sugere-se que
o valor de cada incremento de carga seja 10 % da carga de ruptura provàvel, com o tempo de permanência
de cada carregamento não deve ser inferior a 3 minutos. Quando houver indício de ruptura os aparelhos
devem ser retirados. Apos isto as cargas serão incrementadas ate a ruptura. Opcionalmente podem ser
efetuadas duas descargas, desde que a carga não tenha atingido 50 % da carga de ruptura;

d) nos casos em que for necessario determinar o módulo de deformação (E,), secante, recomenda-se que este
seja calculado no intervalo correspondente 2 secante de 5 % e a tensão correspondente a 30% da tensão de
ruptura do grafico tensão-deformação de cada corpo-de-prova,

e) executar o ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que a tensão aplicada
na àrea bruta se eleve progressivamente à razão de (0,05 I0,01) MPais, no màximo;

f) o ensaio à compressão da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas na


ABNT NBR 13279 ou na ABNT NBR 151312-1;

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g) o ensaio a cornpressão do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739;

h) nos casos em que seja necessaria a determinação da resistkncia 2 tração do graute devern ser seguidas
as diretrizes da ABNT NBR 7222.

i) o ensaio a cornpressão do blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 15270-3

B.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio


O relatorio do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

a) identificaç" do solicitante;

b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;

c) data do recebimento da amostra;

d) data do assenlarnento;

e) data do grauteamento, se houver;

f) condições de cura;

g) data do ensaio;

h) características geométricas das pequenas paredes e descrição da instrumentação utilizada e sua posição;

i) características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento, do graute,


e a eventual localização por meio de desenhos, da posição das armaduras com a indicação dos seus
diâmetros e tipo de aço;

j) registros das especificações e resultados de ensaio de resistencia a compressão dos componentes (blocos,
argamassa e graute);

k) se moldados na obra identificar o pavimento representado pelo prisma;

I) valores da area bruta media dos prismas;

rn) resistências, individuais, característica e rnedia das pequenas paredes deterrninadas na area bruta, expressas
em rnegapascals, com aproximação decirnal e valor do coeficiente variação;

n) nos ensaios com solicitação da determinação do modulo de deformaçáo (E,), apresentar os valores
individuais e médios obtidos e gráficos carga x encurtamento de cada ensaio;

o) carga do surgirnento da primeira fissura (quando for possível sua observação);

p) descrição do rnodo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos;

q) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios;

r) referência a esta Norma.

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