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ENFERMAGEM
CONSULTA DE ENFERMAGEM
CORNÉLIO PROCÓPIO – PR
NOVEMBRO/2021
BRUNA ELIZA DOS SANTOS BELMIRO
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Orientador: Edinéa
CORNÉLIO PROCÓPIO
NOVEMBRO/2021
CONSULTA ENFERMAGEM
K.C.V sexo feminino, 26 anos, atualmente casada porém reside com os pais na
cidade de Leópolis, atua como atendente de farmácia e seu marido reside na cidade
de Cornélio Procópio também com seus pais, atualmente desempregado. Faz o uso
de medicação controlada de paroxetina com acompanhamento médico a cada 1 ano.
Informa não ter um relacionamento saudável com o pai de sua filha, porém não
demonstra isso na frente da criança.
S.V.M, sexo feminino, data de nascimento 21/02/2018 ( 3 anos). Nasceu com
3.200Kg e 46 cm, parto cesariano sem nenhuma intercorrência.
Idade gestacional da mãe foram 39 semanas, engordou 20 kg na gravidez tendo
notado algumas diferenças em seu corpo, como inchaço, estrias, celulite o que a
incomodou e gerou um desconforto em sua autoestima. Seu pré-natal obteve
algumas intercorrências como principio de aborto, porém foi feito acompanhamento
com o Dr. Leonardo na UBS de sua cidade. Informa que o desenvolvimento da
criança foi normal e que a mesma andou com 1 ano e 1 mês e começou a falar com
1 ano e 5 meses, não aderiu nenhuma doença na gestação. Acreditou que o
intervalo entre o parto e o retorno de seu corpo foi um pouco demorado, pois
informou que sentia um incomodo ao se olhar no espelho e ver sua barriga flácida. A
mãe insinua que lidar com o marido na gestação foi um pouco difícil, pois o pai não
foi presente quase nenhum momento, porém em seu trabalho informa não ter tido
nenhuma ocorrência, pois todos a acolheram e deram apoio. Durante o nascimento
da criança percebeu que o ajuste mais difícil foi relugar o sono do RN, afirmou que a
criança trocava o dia pela noite e ela não conseguia descansar para ir trabalhar no
outro dia, acordava cansada e exausta. Obteve depressão pós-parto, não querendo
ver a criança, pois tinha medo de não dar conta, demorou algumas semanas para
ela se adaptar e pegar novamente seu RN no colo informou na entrevista que
chorava todas as noites e citava que não ia conseguir ser uma boa mãe e até
pensou em suicídio. Porém com a ajuda dos avós maternos conseguiu superar.
S.V.M mamou até os dois anos de idade, a mãe sentiu muita dificuldade e dor nos
primeiros meses, porém logo foi se adaptando. O desenvolvimento da criança em
relação à família e amigos acredita ter sido normal pelo lado materno, pois pelo lado
paterno não. Informou que os avós paternos não são presentes na vida da criança,
sendo que toda vez que a criança vai ver o pai, chora e diz não. A mãe acredita que
os avós por parte paterna não tem sentimentos pela criança por ela ser morena e
seu filho branco, pois disse que os mesmos pediram teste de DNA para comprovar
que realmente eram seus avós. Alimentação da criança não é muito correta, pois a
mesma não come comida é somente leite, a mãe informa que já passou por
pediatras e esta aguardando a consulta de um endocrinologista para melhor
averiguação. Atualmente a criança se encontra matriculada na escolinha (maternal)
realiza todas as atividades, porém com um pouco de dificuldade, pois a mãe informa
que a criança não tem paciência para realização das tarefas. Segundo a mãe tanto
ela e a criança já tomaram todas as vacinas e a próxima de sua filha será com 4
anos. A criança não desenvolveu nenhuma doença durante a gestação. A mãe
informa que sua rotina em fazer consultas é de 1 ano e da criança somente quando
aparece sinais ou sintomas de doença com o pediatra Dr. Ricardo. Foi falado
também durante a entrevista que a avó materna não aceitou a gravidez de imediato,
pois ficou nervosa por que a jovem estava no penúltimo ano da faculdade, devido a
isso a mãe da criança pensou na hipótese de aborto, chegando até comprar o
remédio, porém no ato desistiu e decidiu continuar com a gravidez, pois sua mãe
(avó materna da criança) a acolheu e informou que só tinha ficado nervosa e
preocupada com sua filha, pois gravidez não é fácil. Durante o tempo que esta no
serviço quem cuida da criança é os avós maternos, pois o pai não é muito presente
na vida da criança. A mãe informou que o pai teve o distanciamento após a noticia
que estava grávida, quando deu a noticia percebeu que ele teve um comportamento
estranho, passando até mal. Demonstrando ciúmes absurdos da mãe com a própria
filha até no dia de hoje. Segundo a mãe durante a gravidez a equipe de saúde foi
totalmente presente na vida dela e da criança e é assim até nos dias de hoje. Apesar
de tudo o que passou na gravidez a mãe informa que hoje se sente realizada ao ver
a criança e disse que não pretende ter mais filhos. No momento a mesma só quer
resolver a situação com o pai de sua filha e cogita a possibilidade de um divorcio