Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PÚBLICA V
1
provas para eventual propositura de ação civil pública) ou
ação de improbidade administrativa (ação ajuizadas para
apurar atos de improbidade administrativa previstos na Lei
8.429/92) contra alguém, imputando-lhe (atribuir algo a
alguém) crime (para a contravenção penal há regra especial
no § 2.º) de que o sabe inocente.
Particularidades
2
instauração de inquérito, podem responder por denunciação
caluniosa;
b) há posição contrária, sustentando que qualquer tipo de
investigação, desencadeada a partir da notícia falsa,
independentemente de inquérito instaurado, serve para
configurar o crime do art. 339 (cf. Hungria. Comentários ao
Código Penal, v. IX, p. 461; Rui Stoco, Código Penal e sua
interpretação jurisprudencial, p. 4.112; Jorge Assaf Maluly,
Denunciação caluniosa, p. 93);
3
COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO – Art. 340 do
Código Penal
Tentativa: É admissível.
4
Lei nº 9.099/95: Trata-se de infração penal de menor
potencial ofensivo, portanto, se admite os benefícios da
referida lei.
5
Ação Penal: Pública incondicionada.
6
recusar-se a admitir a realidade) ou calar a verdade
(silenciar ou não contar a realidade dos fatos), como
testemunha (é a pessoa que viu ou ouviu alguma coisa
relevante e é chamada a depor sobre o assunto em
investigação ou processo), perito (é a pessoa especializada
em determinado assunto, preparada para dar seu parecer
técnico), contador (é o especialista em fazer cálculos),
tradutor (é aquele que traslada algo de uma língua para
outra, fazendo-o por escrito) ou intérprete (conhecedor de
uma língua, serve de ponte para que duas ou mais pessoas
possam estabelecer conversação entre si), em processo
judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo
arbitral.
Particularidades
7
presenciou o acidente, como outras testemunhas afirmaram ter
ocorrido, o sujeito nega), enquanto a segunda conduta faz
com que a pessoa se recuse a responder (ex.: o magistrado
faz perguntas à testemunha, que fica em silêncio ou fala que
não responderá);
8
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente,
cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
Tentativa: É admissível.
Particularidades
9
b) Autofavorecimento: Não configura o crime do art. 348 do
CP, já que este pressupõe benefício apenas a terceira
pessoa.
10
Objeto material: É o proveito do crime.
Leia o caso concreto apresentado e responda às questões
formuladas.
No dia 10 de abril de 2017, por volta das 9h40min, no interi
or da residência situada na QNO WW,conjunto X, casa Y, Ceilâ
ndia/DF, Bruno agindo de forma livre e consciente e com ânim
o deassenhoramento, mediante grave ameaça exercida com o emp
rego de uma arma de fogo e violênciafísica, subtraiu, em pro
11
veito próprio, um veículo Ford/KA, placa XXX000/DF, um noteb
ook, marcaSAMSUNG e R$ 500,00 (quinhentos reais) em espécie,
todos pertencentes às vítimas Amanda e CarlosGustavo. Da res
idência de Amanda e Carlos Gustavo, Bruno se dirigiu à casa
de Paulo Victor, seu irmãoe que, até o momento, nada sabia s
obre a empreitada criminosa. Lá chegando muito nervoso, Brun
opediu auxílio ao irmão e pediu que ele escondesse o noteboo
k, pois estava com medo de o encontraremna posse do computad
or, todavia, meia hora após ter saído da casa de seu irmão,B
runo teve o carroidentificado pela polícia e foi preso. Ante
o exposto, com base nos estudos sobre crimes contra aAdminis
tração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada:qu
al a correta tipificação daconduta de Paulo Victor? Ainda, o
fato de ser irmão de Bruno pode ser utilizada como tese defe
nsiva para fins de isenção de pena?
Questão objetiva.
Bibliografia:
12
Código Penal para Concursos, CALDEIRA, Sandro, 2019,
Ed. JusPODIVM.
13