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Apresentação
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Fonte: http://bit.ly/2LdZvn2.
A filosofia não nasce no ar, ela sempre surge a partir de contexto social, cultural, econômico e
político. A filosofia da América Latina, objeto do presente estudo, é pensada exatamente a
partir da situação de dependência e dominação, que todas as nações do continente latino
sofreram desde a conquista hispano-portuguesa. De acordo com a versão dos vencedores os
índios não tinham cultura, eram bárbaros, por consequência, não sabem pensar e são
inferiores aos europeus que, ao contrário eram homens superiores, civilizados, cultos e
virtuosos, o que justificava guerras contra os ameríndios se não quisessem a eles submeter-se.
E, assim, aconteceu que os europeus dizimaram cruelmente os índios (Estima-se que só no
México e Peru foram assassinados em torno de oito milhões de nativos) e colocaram a seu
serviço os sobreviventes, dominando-os e colonizando-os. Apesar de todos esses países
subjugados se tornarem independentes de Portugal e Espanha, a dominação e colonização
europeia e norte-americana continua até hoje. Somos ainda países dependentes dos Estados
Unidos e da Europa, do ponto de vista não só da economia, mas também da cultura, produção
de saber e tecnologia e da política. Assim se os ameríndios não sabem pensar, explica-se a
opinião por toda parte espalhada de que não há filosofia propriamente dita na América Latina.
Espero que você se surpreenda com o vigor e a riqueza dessa filosofia que é pensada não mais
a partir do olho do vencedor, mas com o olhar dos vencidos; não mais a partir da Totalidade
hegemônica, mas da exterioridade dos excluídos desse sistema-mundo vigente. Pensar a partir
da exterioridade é bem diferente de pensar desde a Totalidade. Nasce, assim, um novo modo
de pensar nossa realidade social, econômica, política e cultural: surge um novo modo de fazer
filosofia, próprio de quem se situa na periferia do sistema central dos Estados Unidos e Europa.
Mas aprendemos a fazer filosofia não só em diálogo com os outros, mas a partir da experiência
vivida e refletida sobre aquilo que é objeto do pensamento.
Em geral, tem-se como verdadeira a ideia de que há apenas um modo de se fazer filosofia que
é a greco-europeia. Mas, como você sabe, nenhuma proposição filosófica é inquestionável.
Assim, essa proposição há muito tempo vem sendo contestada. E é, sobretudo, na periferia da
Europa e dos Estados Unidos que se propõe outro conceito de filosofia. Ao entendimento
tradicional de que há apenas uma racionalidade ou um único logos e, portanto, a filosofia seria
monológica, os contestadores latino-americanos, ao contrário, defendem que há muitas
formas de racionalidade e haverá por consequência, vários tipos de filosofia fundamentados
cada um em culturas e racionalidades (logos) diferentes. Continua-se a dizer que a filosofia é
racional, mas insiste-se que há muitas formas de racionalidade e que a filosofia grega encana
apenas uma delas. Essas questões capitais para o entendimento do que seja o saber filosófico
serão o objeto de estudo e debate da presente aula.
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Conteúdo
Seria verdadeira filosofia unicamente a filosofia tradicional greco-europeia? Mas o que dizer
do tradicional pensamento oriental de onde filósofos helenistas e neoplatônicos trouxeram
muitos elementos importantes para suas próprias filosofias? E o mesmo vale para o
pensamento africano que alguns dos filósofos gregos antigos frequentaram. E como fica a
questão do pensamento ameríndio originário? Todos esses pensamentos deveriam desistir de
ser chamados de filosofia. Por quê? Seriam apenas sabedorias? Tudo em filosofia é
questionável e, por isso você será chamado a se posicionar a respeito.
Não resta dúvida, só se pode aceitar como sendo verdadeira filosofia, segundo esses autores,
quando o pensamento for elaborado dentro dos parâmetros da filosofia da Grécia e Europa.
Mas, essa concepção da Filosofia, que não admite nenhum outro pensamento senão o greco-
europeu como sendo autêntica Filosofia, há muito está sendo questionada, sobretudo por ser
uma filosofia monológica, isto é, que admite um único logos (o logos tipicamente grego) para o
pensamento filosófico. Há para eles um único modo de fazer filosofia; não admitem que
possam haver outros tipos de racionalidade e que, assim, se pudesse fazer diferentes filosofias.
Mas, ultimamente, há muitos que contestam a posição que restringe o termo filosofia ao
pensamento dos europeus. Entre os questionadores desse logos monológico, encontram-se
muitos pensadores espalhados pelo mundo todo que defendem um logos plural e, assim, por
consequência, advogam a existência de muitas filosofias no sentido estrito da palavra.
Esse novo posicionamento começa a ter mais defensores, na América Latina, a partir da
década de 60, sobretudo por filósofos de língua espanhola. Entre o grande número de
pensadores latino-americanos que não só criticam a concepção de uma única maneira de se
fazer filosofia, mas que também propõem múltiplas racionalidades que podem fundar
diferentes filosofias, sugerimos analisar, como exemplo marcante, o pensamento do cubano
Raúl Fornet-Betancourt que, em lugar de uma única filosofia a partir de uma só cultura,
explora a possibilidade de diversas filosofias a partir de diferentes culturas. Tentemos, pois,
compreender esse pensamento que rejeita a concepção monológica de filosofia, propondo um
novo conceito que permita, ao lado da grega, o surgimento de diferentes pensamentos
filosóficos a partir de matrizes culturais múltiplas.
Na realidade, Betancourt nos propõe uma filosofia intercultural, na América Latina. Ele
observa, entretanto, ser necessário que se entenda - antes de qualquer outro passo - em que
sentido são usados esses temos por ele – "filosofia", "intercultural" e "América Latina".
Comecemos, pois, por compreender, primeiro, as conotações dadas por ele à palavra
"filosofia".
Mas o que entende ele por filosofia? Apesar de ser "filosofia" um termo de etimologia grega,
diz ele:
... não vinculo a atividade humana, designada na Grécia com essa palavra, a nenhuma
exclusividade do espírito grego ou da cultura grega. Vejo antes que essa atividade, que na
Grécia recebeu esse nome, é uma potencialidade humana que pode ser, e de fato é, cultivada
em todas as culturas da humanidade. Filosofia se dá sempre, por isso, em uma pluralidade de
formas de pensar e de fazer. Não há, por tanto, razão alguma para tornar absoluta uma dessas
formas e propagá-la como a única válida. Quem faz isso, cai em uma posição etnocêntrica que
converte em centro do mundo o que, na realidade, não é mais que uma de suas regiões. Em
lugar de tornar absoluta uma forma local de filosofia, preferimos liberar a atividade (filosófica)
de toda definição definitiva a partir de uma só de suas origens culturais, e propor compreendê-
la como uma atividade que nasce em muitos lugares e que pode ter, por conseguinte, muitas
racionalidades.
Nessa concepção, a filosofia não é tanto estudo de textos, mas antes é um saber vivo e
reflexivo a partir do contexto. Não se concebe mais a filosofia como mera teoria, mas como
um saber da e sobre a realidade concreta. É, pois, um conhecimento articulado com os
processos históricos e contraditórios, tendo-se consciência de que há muitas interpretações e
que cada uma faz com que a realidade se apresente desta ou daquela forma.
... Trata-se de um saber de realidades o qual sabe intervir no curso da história, em nome
daquilo que se negou como realidade possível. Pois a esperança, as memórias reprimidas, a
utopia, são parte da realidade que podemos fazer.
Somos como você sabe poder-ser e o filósofo, como o artista, nega a realidade imediata para
propor novos modos de viver nossa existência.
Assim, pode-se perceber que o termo em estudo nos coloca diante de uma concepção
histórica de cultura, pois, no dizer de Fornet-Betancourt,
As culturas não caem do céu, mas vão crescendo em condições contextuais determinadas
como processos abertos em cujo princípio se encontra já o trato e o comércio com o outro –
seja com a natureza seja com as deusas ou deuses - e com os outros - seja com outra família
do mesmo povo ou seja com os povos vizinhos. As culturas são processos em fronteira. E essa
fronteira, como experiência básica de estar em contínuo trânsito, não é somente uma
fronteira que demarca o território próprio, que traça o limite entre o próprio e o alheio como
um limite que marcaria o fim do próprio e o começo do outro lado da fronteira. Não, essa
fronteira se produz no interior mesmo do que chamamos nossa própria cultura. O outro está
dentro e não fora de nossa cultura.
O autor dá três razões, para entender assim a fronteira do próprio e do estranho de toda
cultura:
1. Porque a cultura vai crescendo com e desde o outro, pois a cultura é um processo aberto de
trato e contrato, de comércio com o outro;
2. Numa sociedade de conflitos e lutas entre pobres e ricos, homens e mulheres e outras,
aquilo que vai se cristalizando como "próprio", nesse processo de entrar e sair, não é
simplesmente nosso. Além disso, pode haver conflitos dentro de nossa própria cultura; e isso
ou porque o poder hegemônico tenta reduzir todas as culturas a uma única ou porque as
diversas culturas estão em conflito entre si para poder impor-se;
Esse modo de interpretar nossa cultura, que herdamos como própria e sempre em relação
com outras, deve ser visto a partir de sua concepção histórica.
O decisivo, porém, é compreender que essa visão histórica do próprio nos ajuda a explicitar os
contextos de nossa região, as fronteiras de nossa localidade, isto é, não isolá-la e torná-la
absoluta como algo único e exclusivo.
Sempre se estende uma ponte até o outro lado, para nos incitar ao contato e diálogo com os
outros.
Por último, passemos a examinar como o autor entende o termo América Latina. Esse nome é
problemático, sobretudo quando ele é empregado com a pretensão de englobar, num único
conceito padrão, toda a diversidade política, religiosa e cultural de um subcontinente.
Em resumo, guio-me pela visão (utópica) proposta por José Martí de uma América realmente
nossa, construída com a participação de todos e com espaço específico não só para visões
diferentes do mundo, mas também para a construção de mundos reais diversos: uma América
na qual todas as diferenças podem ter sua casa.
Após examinarmos em que sentido o filósofo cubano usa os três termos acima estudados,
podemos passar, agora, ao estudo das características da Filosofia intercultural na América
Latina.
Se quisermos descobrir a América em toda sua diversidade e especificidade, temos que ver na
interculturalidade ou diálogo com as diversas culturas como uma tarefa urgente e necessária.
O filósofo cubano insiste na necessidade dessa tarefa de diálogo entre culturas,
Quando o autor insiste na necessidade do diálogo intercultural, ele está dizendo que isso é um
imperativo ético que se torna claro nestas palavras:
E esse diálogo necessário e ético tem que pautar-se pelos princípios da libertação e justiça,
pois não há reparação sem libertação. Esse contato justo com o outro exige que se
reconheçam esses povos como pessoas humanas com toda sua dignidade e seus direitos. Esse
diálogo intercultural se apresenta, segundo o autor, com duas dimensões de obrigações
normativas: a de reparar a culpa colonialista para com as vítimas e a de criar uma nova ordem,
agora justa, que colabore para sua libertação.
Por isso, é fundamental que os povos indígenas, africanos e também os mestiços e outros
excluídos da América entrem especificamente nesse diálogo intercultural, a fim de que se
processe uma real partilha de valores e cultura entre todos, tanto os opressores como os
oprimidos. E nós brancos, por não sermos indígenas, negros ou excluídos não podemos falar
do ponto de vista desses povos; é preciso ouvir deles mesmos os pontos fundamentais de sua
cultura. Só assim pode haver um real reconhecimento do outro em suas diferenças e o
estabelecimento de uma nova ordem solidária que valorize as diferenças e o que é próprio de
cada cultura. Só assim, percebendo a urgência do diálogo intercultural em que todos os
parceiros participam ativamente, se torna possível "corrigir as estruturas atuais de poder e
criar condições iguais para o desenvolvimento pleno de todas as culturas." (apud DUSSEL,
2002, p. 643).
O autor propõe que, à medida que se estabelecerem relações novas e capazes de transformar
a atual realidade, nossa filosofia também deve qualificar-se a partir das exigências desse
intercâmbio cultural. Aliás, essa necessidade de relações interculturais para transformar as
estruturas políticas, religiosas e culturais de nossos países injustos deve afetar também a
filosofia, pois ela deve assumir-se como uma exigência ética de transformação. Isso deve
implicar a passagem da concepção da filosofia hegemônica e monocultural para um conceito
novo de filosofia, assentado na confrontação intercultural, cujas proposições estão sempre
expostas à crítica e ao contraste. Agora, no lugar de integrar o próprio de cada cultura no
movimento universal, urge integrar a diversidade de mundos culturais no próprio de cada
cultura.
Cada cultura, por tanto, é uma universalidade temporal contingente que, para sua
sobrevivência, precisa do diálogo com as demais culturas. E a esse tronco, enquanto é uma
universalidade concreta de vida e pensamento, se constitui como a referência primeira para
filosofia dizer o próprio, a diferença e o particular. E ela o diz contrastando o próprio de sua
cultura com o próprio das outras, com as quais interage.
Mas para quem está habituado a fazer filosofia dentro da tradição hegemônica, é preciso
desenvolver um espírito forte de autocrítica, a fim de não continuar nas malhas do
pensamento hegemônico. É preciso aprender tudo de novo. É necessária uma nova atitude
filosófica, urge um metódico exercício de aprendizagem para abandonar os vícios do
pensamento monológico e passar a pensar a partir das múltiplas e diferentes racionalidades
encarnadas e concretizadas nas diversas culturas sobre as quais acontece o debate filósofo.
Dessa forma, estamos diante de um novo tipo de racionalidade filosófica. A filosofia também é
histórica, sempre nasce (também a grega) dentro de uma determinada cultura e, por isso,
como esta, deve nutrir-se do diálogo intercultural. Mas a filosofia que se enraíza numa cultura
determinada, corre vários riscos, entre os quais,
Mas é preciso não esquecer que nosso novo conceito de filosofia produz um pensamento
filosófico tão contingente quanto o das outras filosofias. Por isso, segundo Betancourt, ela é
sempre é apenas uma hipótese, uma proposição aberta à crítica de todos. Toda proposição
filosófica é sempre uma proposta criticável, que espera contestação a fim de poder se tornar
menos preconceituosa, menos particular, mais crítica e mais próxima da verdade. Pela mesma
razão, a nova filosofia deve ser radicalmente autocrítica, pois o que se exige de nós - nessa
passagem da filosofia de um único modo de racionalidade para uma filosofia que pressupõe
vários tipos de logos - é uma tarefa que o autor chama de "desfilosofar a filosofia". O que ele
entende por essa tarefa? O que ele propõe em concreto com isso?
"Des-filosofar" a Filosofia
"Des-filosfar" a filosofia, segundo ele, significa, primeiro, tirar a filosofia do cárcere da ainda
vigente tradição ocidental europeia. E isso acarreta não apenas o desfazer-se do pensamento
monológico europeu, mas também libertar a filosofia dos limites impostos pelas regras da
filosofia acadêmica, pois a institucionalização acadêmica fez com que a filosofia fosse reduzida
a uma disciplina.
E isso com o agravante de que, ao ser uma "disciplina", articulada em seus conteúdos a partir
da tradição hegemônica centro-europeia e integrada ademais com uma função específica aos
interesses das metas formativas do sistema da modernidade europeia e do capitalismo, a
filosofia como "disciplina" não só fica configurada desde a tradição do saber dominante, mas
também se sujeita à disciplina do sistema em geral. Como "disciplina", a filosofia tem que
observar as regras do jogo, as leis, de uma tradição científico-cultural assim como de todo um
sistema de educação, que está, por sua vez, ligado a um sistema social, político e econômico.
[...] Advogar por uma filosofia desdiciplinada é advogar por uma filosofia que, para seguir com
a metáfora do cárcere, se faz fora desse terreno onde ela está submetida à observância das
leis impostas pelo carcereiro.
Assim desfilosofar a filosofia, em segundo lugar, quer dizer romper com o preconceito de que
a filosofia seria uma herança da cultura ocidental, mostrando a incoerência da filosofia
monocultural; não existe uma filosofia abstrata e a-histórica: a própria filosofia greco-europeia
só foi possível a partir de sua cultura em contato com outras. Assim, deve-se reconhecer a
existência de muitas filosofias a partir das diferentes matrizes culturais.
... tendência de ocupar-se consigo mesmo, com sua história, com seus textos; e ser só filosofia
da filosofia. Em qualquer cultura da filosofia – pois essa tendência não é privativa da tradição
hegemônica – haverá que trabalhar por uma filosofia que sabe que seu passado não consiste
só em textos, mas também na contextualidade e na história das quais esses textos são
produtos de reflexão e por isso sabe bem que é uma perversão de seu próprio passado reduzi-
lo a "bibliografia" para exercícios acadêmicos.
No quarto momento, nesse trabalho de desconstruir a filosofia, é preciso fazer ainda que a
filosofia se torne realmente presente nos espaços públicos das comunidades e culturas onde
ela atua.
Será, pois, uma filosofia que reflexione sobre os assuntos públicos e que saiba falar sobre eles
publicamente, contribuindo dessa maneira na formação de um espaço alternativo de opinião
pública.
Essa transformação da filosofia não é uma questão teórica para deleite de alguns de seus
profissionais, mas traz graves consequências – como já vimos anteriormente - para a atividade
filosófica que deve ser posta a serviço do bem social e cultural de pessoas humanas. Um
primeiro aspecto prático de uma filosofia transformada pelas relações interculturais consiste
em fazer ver que as diferenças culturais e suas formas de vida não ameaçam a humanidade.
Pelo contrário, o cultivo delas é a melhor forma de valorizar a vida e a existência: é uma práxis
cultural e política que sabe que essas diferenças só ameaçam a ordem hegemônica que
pretende vestir todos os homens com o mesmo uniforme. Assim, não devem ser extintas as
diferenças culturais, mas, pelo contrário, potencializadas a partir de si mesmas e do
intercâmbio entre elas.
Finalizando...
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Referências
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