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A DESCREDIBILIDADE DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA: POSSÍVEIS

CONSEQUÊNCIAS PERANTE A CORTE DE DIREITOS HUMANOS

Paula Vanessa Fernandes¹


Franciéle dos Anjos Costa²

Introdução: O presente trabalho consiste no estudo, na pesquisa e na reflexão do


posicionamento da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos frente às
denúncias recebidas em face do Estado brasileiro pela sua atuação contra a COVID-19,
buscando verificar quais direitos humanos foram violados, bem como, compreender a
forma como se dá a sua atuação e os mecanismos existentes para a tutela dos direitos
humanos. Nesse sentido, para se alcançar esse fim, se utilizará do método de abordagem
dedutivo, pois se discorrerá, de forma geral sobre a atuação da Comissão e da Corte
Interamericana de Direitos Humanos, com o intuito de compreender, de forma
específica, quando ocorrerá a sua intervenção para a proteção dos direitos humanos, e se
essa intervenção é efetiva e adequada para a tutela dos direitos humanos.
Objetivo: Esta pesquisa, pretende-se, como objetivo, proporcionar uma reflexão acerca
das possíveis sanções penais de forma internacional pelo descumprimento das medidas
sanitárias de saúde impostas mundialmente pelos maiores órgão de proteção à vida e à
saúde.
Metodologia: Dessa forma, a presente pesquisa realizar-se-á por meio do método de
procedimento monográfico e histórico, pois estudará o surgimento dos Direitos
Humanos, a atuação e efetivação da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos
Humanos em uma perspectiva constitucional e internacional, para alcançar tal intento,
utilizará a técnica de pesquisa de documentação indireta, devendo ser desenvolvida, por
meio, da análise de livros, artigos científicos, teses e dissertações. Em um conceito
amplo, pretender-se-á estudar o processo que tornou os Direitos Humanos uma garantia
concreta e universal assim, posteriormente, se buscará investigar em que momento e de
que forma chegamos num ponto tão drástico e um número tão alto de mortos no Brasil,
em relação ao COVID-19.

1
Acadêmica do Curso de Direito - VII semestre, Pesquisadora em Direitos Humanos  da Universidade
Regional Integrada do Alto do Uruguai e das Missões – Campus Santiago, E-mail: 
francieleanjos229@gmail.com.
²Mestre em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto do Uruguai e das Missões - Campus
Santo  Ângelo (URI), na linha de pesquisa Cidadania e Novas Formas de Solução de Conflitos. Pós-
Graduada em  Direito Processual Civil e Temas Relevantes de Direito Civil pela Fundação Educacional
Machado de Assis  (FEMA). Graduada em direito pelo Instituto Cenecista de Ensino Superior Santo
Ângelo, 2010 (IESA).  Advogada, OAB/RS 85.105. Professora do Curso de Direito URI- Santiago.
Membro do Grupo de Pesquisa:  Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas,
registrado no CNPQ. E-mail: paulah.adv@gmail.com
Resultados e Discussão: A pesquisa identificou que é necessária a discussão do tema,
pois a história vem rememorando fatos do passado para que o mesmo não ocorra no
presente, assim no contexto Pandêmico os mais vulneráveis, tanto no índice de
desenvolvimento econômico e educacional foram os mais atingidos, exemplo disso, às
favelas brasileiras uma vez que não obtinham nem água e sabão para higiene necessária,
ainda os desesperados com falta de conhecimento técnico ou científico que através de
pronunciamentos acabaram ingerindo medicamentos maléficos à saúde ou ainda fake
news propagadas.
Considerações Finais: Com a pesquisa realizada, foi possível extrair a necessidade de
uma intervenção internacional, haja vista, que quando em situações extremas, onde
constata grandes e graves violações a direitos humanos e direitos fundamentais,
individuais e coletivos, se faz necessária interferência para que não ocorra como
resultado milhões de mortes como atualmente, deve-se considerar, sempre, que o bem
mais valioso positivado ainda é a vida. 

Palavras Chaves: Penalidades e Punições, Direitos Humanos, Garantias


Internacionais.   
Eixo temático: GT 6 - Grupo de Estudos de Execução Penal e Criminologia ou GT 7-
Grupo de Constitucionalização do Direito Civil.

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