SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

ACE

Cidade-UF
2021
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

ACE

Produção Textual para o Curso de Nome do Curso

apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas
disciplinas Empreendedorismo; Ética, política e
sociedade; Homem, Cultura e Sociedade e Sistemas de
Informação Gerencial.

Orientadores:

Prof. Ewerton Taveira Cangussu

Prof. José Adir Lins Machado
Profa. Maria Gisele de Alencar
Prof. Eduardo Faria Nogueira

Tutor(a) à Distância: Nome do(a) Tutor(a)

Cidade-UF
2021
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 EMPREENDEDORISMO...................................................................................4
2.2 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.....................................................................5
2.3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE.................................................................6
2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL....................................................7
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................10
REFERÊNCIAS...........................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO

A elaboração da produção textual conduz a uma oportunidade de

aplicação prática dos conceitos absorvidos nos estudos das disciplinas norteadoras
do semestre; através de uma situação hipotética.
O objetivo deste relatório, será auxiliar a questões inerentes ao
processo de fusão de duas empresas do setor de construção, que apesar de
atuarem em um mesmo segmento, não são diretamente concorrentes em um
mesmo nicho de mercado. As empresas possuem diferentes padrões de
administração, sendo uma delas é familiar, tradicional, verticalizada, com forte
orientação para valores, rígida em seus compromissos legais e tributários. E a
segunda uma organização um pouco mais moderna e flexível.
A tomada de decisão empreendedora entre ambas, será objeto de
abordagem ao decorrer deste relatório, onde serão abordados temas de suma
importância, como inovação, dialética, e regimes tributários.
Portanto; desenvolve-se este trabalho a partir da metodologia de
estudo de caso e da revisão bibliográfica‚ para que seja possível compreender os
desdobramentos possíveis por meio da aplicação teórica e prática dos conteúdos
estudados.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 EMPREENDEDORISMO

O Método Canvas é uma ferramenta de gestão estratégica para

definir e comunicar de forma rápida e fácil uma ideia ou conceito de negócio.
É um documento de uma página que trabalha os elementos
fundamentais para inovação de um negócio ou produto, estruturando uma ideia de
forma coerente.
Uma tela de modelo de negócios é um resumo que descreve os
detalhes estratégicos de nível necessários para colocar um negócio (ou produto) no
mercado com sucesso.
Ratifica, Osterwalder e Pigneur (2011) que:

O Business Model Canvas ou BMC, permite que o empreendedor visualize,

em um único quadro, quatro principais áreas da empresa: cliente, oferta,
infraestrutura e viabilidade financeira. Essas áreas são divididas em nove
diferentes aspectos: clientes, proposta de valor, canais, relacionamento com
clientes, fontes de receita, recursos principais, atividades chave, parcerias
principais e estrutura de custos.

Quadro 1 – Business Model Canvas BMC.

Atividade Relacionament
Chave o com clientes

Parcerias Proposta de Segmento de

Principais Valor Clientes

Recursos Canais
Principais

Estrutura de Custos Fontes de Receita

Fonte: elaborado pelo autor, adaptado Sebrae (2019). Todos os direitos reservados.

A utilização do método Business Model Canvas BMC é um dos mais

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convencionais e pode ser aplicado a empresas de qualquer porte; portanto

considerado o mais apropriado para a empresa de construção civil.
De maneira crítica, no centro do Business Model Canvas está a
Proposta de Valor. À esquerda, o BMC considera os fatores relacionados ao seu
produto e que estão, em sua maioria, sob controle do negócio; o lado direito diz
respeito ao mercado, muitos aspectos do qual não estão diretamente controle do
negócio. No meio, porém, abrangendo ambas as dimensões, está a Proposta de
Valor. É o pilar central em torno do qual giram todos os outros elementos; é o
componente de definição do Business Model Canvas. É a razão pela qual o negócio
existe; ele determina os principais comportamentos e atividades do negócio,
fornecendo a orientação de orientação para todos os aspectos. Uma Proposta de
Valor impactante, envolvente e ressonante é vital para o sucesso geral de qualquer
modelo de negócios.
O método apresenta como sua principal vantagem competitiva a
facilidade de traduzir o plano de negócios, direcionando o planejamento estratégico
da empresa para tomada de decisões assertivas rapidamente.
O Canvas não diz exatamente o que construir, mas não é assim que
a inovação funciona. Por definição, inovação é um processo de exploração de
incógnitas e incertezas. No entanto, isso não significa que um foco e um processo
disciplinado não sejam necessários.

2.2 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Vários dos pensadores mais ilustres da história lutaram com o

significado de "dialética" e, como resultado, o conceito se alterou consideravelmente
desde o início da filosofia ocidental. De um modo geral, a dialética é um modo de
pensamento, ou um meio filosófico, por meio do qual a contradição se torna um
ponto de partida para a contemplação.
A palavra 'dialética' é derivada do grego e tem três conotações
clássicas. Nos escritos de Platão, a dialética é um veículo altamente valorizado para
a verdade; é semelhante ao diálogo e intimamente associado ao método socrático.
Dialética é um termo usado em filosofia, e o fato de estar
intimamente ligado às ideias de Sócrates e Platão é completamente lógico - mesmo
de um ponto de vista etimológico. Os famosos diálogos de Platão frequentemente
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apresentavam Sócrates desempenhando um papel de liderança, e o diálogo vem

das raízes gregas dia- (“através” ou “através”) e -logue (“discurso” ou “conversa”).
Dialeto e dialética vêm de dialecktos ("conversa" ou "dialeto") e, finalmente, de volta
à palavra grega dialegesthai, que significa "conversar".
O método socrático é um método de eliminação de hipóteses, em
que melhores hipóteses são encontradas identificando e eliminando continuamente
aquelas que levam a contradições. O método socrático busca verdades gerais
comumente aceitas que moldam as crenças e as examina para determinar sua
consistência com outras crenças. A forma básica é uma série de questões
formuladas como testes de lógica e fato destinadas a ajudar uma pessoa ou grupo a
descobrir suas crenças sobre algum assunto, explorando definições) e buscando
características gerais compartilhadas por várias instâncias.
Neste sentido, observa-se que o método pode ser importante nas
questões de negócio, inclusive para as empresas em um momento de fusão, sendo
um instrumento que auxilie a superar os antagonismos próprios de cada uma das
partes.
Sócrates raramente usava o método para realmente desenvolver
teorias consistentes, em vez de chegar a respostas, o método deve ser usado para
quebrar as teorias que defendemos, para ir “além” daquilo que postulamos e
consideramos como certo.

2.3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Na lógica de produção do mundo globalizado, as proporções das

diferentes formas de relações entre empresas, incluindo fusões; estão aumentando
tanto em nível internacional quanto local. Estas relações são caracterizadas por
diferentes tipos de combinações estratégicas, requerem diferentes níveis de
investimento, têm formatos jurídicos específicos e, em primeiro lugar, têm diferentes
impactos no capital humano.
Muitas fusões e aquisições falham nos aspectos relacionados a
recursos humanos, exatamente devido à falta de um planejamento de integração
bem-sucedido entre as empresas-alvo, um desafio que é particularmente
assustador.
Portanto, compreender os fatores que contribuem para o
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desenvolvimento da resiliência emocional dos funcionários durante a fase de

integração das empresas têm implicações importantes para a sua vantagem
competitiva.
Os funcionários muitas vezes experimentam sentimentos de
isolamento durante a integração, sofrem a perda de colegas de trabalho e da
importância de seu papel e podem experimentar uma redução nos benefícios que
antes desfrutavam em sua organização anterior.
Consequentemente, argumenta-se que as maneiras pelas quais os
funcionários respondem às mudanças durante o processo de integração dependem
deles as considerarem justas ou não. Quando os funcionários percebem que estão
sendo tratados com justiça por sua organização, é mais provável que façam um
esforço para se recuperar dos desafios que este processo lhes impõe.
Em qualquer contexto, os funcionários avaliam se os métodos,
intenções ou resultados são justos e retribuem de acordo.
Cabe ressaltar a importância de viabilizar estratégias pelas
empresas envolvidas no processo de integração, objetivando a preservação das
relações de trabalho.
Neste sentido, aborda-se algumas propostas:

 Avaliar o nível de motivação dos funcionários e esclarecer suas

dúvidas. Nesta fase, a comunicação é primordial, pois os profissionais estarão
ansiosos para saber com que mudanças irão lidar e em que medida serão afetados.
 Realizar reuniões ou palestras com todos colaboradores,
deixando de maneira clara e objetiva, a missão, visão e valores do novo modelo
organizacional, traçando quais os objetivos e expectativas.
 Garantir em um momento pós fusão que a pessoa certa esteja
na posição certa, avaliar o desempenho e verificar o estilo de liderança final. Em
outras palavras, analise se a equipe está realmente sincronizada em termos de
características comportamentais e profissionalismo.

2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL

Parte da gestão consiste em reunir e distribuir informações, e os

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sistemas de informação podem tornar esse processo mais eficiente, permitindo que
os gerentes se comuniquem rapidamente. O e-mail é rápido e eficaz, mas os
gerentes podem usar os sistemas de informação com ainda mais eficiência,
armazenando documentos em pastas que compartilham com os funcionários que
precisam das informações. Esse tipo de comunicação permite que os funcionários
colaborem de forma sistemática.
Cada funcionário pode comunicar informações adicionais fazendo
alterações que o sistema rastreia.
Os sistemas de informação podem oferecer informações mais
completas e recentes, permitindo que a empresa opere com mais eficiência. A
empresa pode usar os sistemas de informação para obter uma vantagem de custo
sobre os concorrentes ou para se diferenciar oferecendo um melhor atendimento ao
cliente. Os dados de vendas fornecem informações sobre o que os clientes estão
comprando e permitem a empresa gerenciar seus estoques, saber quais itens que
estão vendendo bem.
O sistema de informações da empresa pode ajudar seus gestores a
tomar as melhores decisões, fornecendo todas as informações que eles precisam e
modelando os resultados de suas decisões. Uma decisão envolve a escolha de um
curso de ação entre várias alternativas e a execução das tarefas correspondentes.
Portanto, através de informações precisas e atualizadas, é possível fazer a escolha
mais assertiva
Também é possível utilizar um sistema de informações para
executar diferentes cenários. Para cada possibilidade, o sistema pode calcular
indicadores-chave, como vendas, custos e lucros, para ajudá-lo a determinar qual
alternativa oferece o resultado mais benéfico.
Resumidamente, a importância de um Sistema de informação
gerencial, é trazer uma vantagem competitiva ao negócio, dando agilidade as
operações.
As principais vantagens da implementação de um SIG são:
 Otimização do tempo e dos processos;
 Redução do uso de papéis;
 Coleta e integração automatizada de dados;
 Maior eficiência e eficácia dos processos;
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 Mitigação das falhas humanas;

 Transparência das informações;
 Redução de Custos.

Entre as desvantagens, pode-se citar:

 Processo de transição do modelo atual de trabalho tende a ser
demorado;
 O custo de manutenção de um sistema geralmente é elevado;
 Investimento em equipamentos;
 Necessidade de Treinamento de todos colaboradores
envolvidos;
 Erros inseridos no sistema podem impactar em diversas áreas
da empresa.
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3. CONCLUSÃO

A proposta desta temática empreendedora, trouxe a oportunidade de

realização de um relatório baseado nos conceitos teóricos estudados nas disciplinas
norteadoras deste semestre.
Define-se o modelo Canvas BMC como uma das ferramentas mais
utilizadas no planejamento estratégico, em termos de inovação.
Aborda-se o conceito da dialética e sua importância como
instrumento para fluidez de um processo de fusão, relevando as hipóteses e
eliminando pontos controversos do diálogo entre as partes envolvidas no processo.
As estratégias de preservação dos trabalhadores durante o processo
de integração das empresas foram discorridas, inclusive viabilizando alternativas a
serem aplicadas no intuito de que as relações de trabalho não sejam prejudicadas.
Finaliza-se através de uma abordagem sucinta sobre os principais
regimes tributários, e a sua importância para viabilidade econômica da empresa.
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REFERÊNCIAS

CIZOTO, Sonelise Auxiliadora [et al]. Homem, cultura e sociedade. Londrina:

Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.

CONUBE. Como escolher o regime tributário para sua empresa. 2020.

Disponível em:< https://conube.com.br/blog/regime-tributario/> Acesso em
18/02/2021

EAR PROJECT. The dialectical method of Socrates 2019. Disponível:<http://ear-

citizen.eu/2019/05/01/socrates/#:~:text=The%20Socratic%20method%2C%20also
%20known,out%20ideas%20and%20underlying%20presuppositions.> Acesso em
18/02/2021

LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed.

São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2010.

OSTERWALDER, Alexander. The business model ontology: a proposition in a

design science approach. 2004. Disponível em:
<http://www.hec.unil.ch/aosterwa/PhD/Osterwalder_PhD_BM_Ontology.pdf>. Acesso
em 16 fev. 2021.

PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 9.ed. São Paulo,

Atlas, 2018.

SEBRAE. Canvas: Como estruturar seu modelo de negócios. 2019. Disponível

em:< https://www.sebraepr.com.br/canvas-como-estruturar-seu-modelo-de-
negocios/>. Acesso em 17 fev. 2021.