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EQUIPAMENTO PARA TRANSPORTE DE CORPOS

Leandro Aparecido Zottis1, Ana Cristina Maurício Ferreira2


1, 2
Faculdade de Tecnologia de Bauru
1
leandro.zottis@fatec.sp.gov.br, 2ana.ferreira22@fatec.sp.gov.br

1. Introdução
Profissionais da área de saúde, como enfermeiros e
técnicos em enfermagem, sofrem com dores e lesões
osteomusculares que ocorrem por condições
ergonômicas inadequadas dentro do ambiente de
trabalho. Da mesma forma acontece com profissionais da
necrologia que diariamente lidam com a transferência e
manipulação de corpos, ocorrendo o excesso de
deslocamento de carga, fadiga muscular e posturas
ergonomicamente inadequadas. Este trabalho tem por
objetivo o desenvolvimento de projeto e a fabricação de
um modelo em escala reduzida de equipamento de
manipulação e transferência de corpos. Figura 2 – Modelamento

2. Transferência de corpos Para a construção do modelo em escala reduzida


Dos procedimentos que são realizados por (Figura 3), diversas peças foram impressas em PLA,
profissionais da área da saúde e profissionais de como os mancais para rolamento linear, as travas do
necropsia (agentes funerários), a movimentação e perfil, as chapas para fechamento do perfil, os mancais
transporte de pacientes e corpos se destaca pela fixos para apoio dos eixos, o painel elétrico e o mancal
complexidade na execução. Falta de profissionais, espaço linear para o motor.
limitado, equipamentos inapropriados, falta de macas,
cadeiras de roda e camas sem manutenção periódica, são
alguns fatores reais que atrapalham a execução desses
trabalhos [1]. Os profissionais que atuam diretamente
nestes procedimentos, estão propensos ao surgimento de
lesões graves na região da coluna vertebral pela pratica
constante da atividade de movimentação e transporte de
pacientes e corpos, não respeitando as orientações da
NR17 - Ergonomia, cujo o objetivo é estabelecer os
parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho as características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente [2].

3. Desenvolvimento Figura 3 – Modelo em escala reduzida


As etapas metodológicas utilizadas nesta pesquisa
foram revisão pesquisa bibliográfica, definição do 4. Conclusão
projeto conceitual, definição de funções, Com esse sistema de elevação elétrico, o risco de
dimensionamento, modelamento tridimensional e lesão deverá ser eliminado, devido a essa elevação do
fabricação. Após a determinação das funções do corpo ou paciente ser feita de forma segura com as travas
equipamento como posicionamento de garras, adequadas, dessa forma a tarefa pode ser executada com
travamento do corpo e acionamento do guincho, foi segurança e precisão, sem a força física do profissional.
realizado o dimensionamento do equipamento (Figura 1).
5. Referências
CORPO
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA.
Norma ERG BR 1002. Código de Deontologia de
Ergonomista Certificado, 2003.

[2] GALLSCH, Cristiane Helena; ALEXANDRE,


Neusa Maria Costa. Avaliação dos riscos
ergonômicos durante a movimentação e transporte
Figura 1 – Dimensionamento
de pacientes em diferentes Unidades Hospitalares.
Revista de Enfermagem UERJ, v. 11, n. 3, p. 253-
O modelamento tridimensional (Figura 2) foi
260, 2003.
realizado com auxílio de sistema CAD.

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