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Segurança do Trabalho

Guia Didático N° 2
Tamires Santos de Souza

Curso Técnico em
Eletroeletrônica
Tamires Santos de Souza

Segurança do Trabalho
Edição utilizada na pandemia da Covid-19

Ribeirão das Neves


Instituto Federal de Minas Gerais
2021
Apresentação do módulo da disciplina

Este módulo é constituído por 12 aulas, cujos conteúdos são apresentados, a seguir.
Este módulo se constituí parte da estratégica pedagógica do IFMG campus Ribeirão
das Neves para o fornecimento do ensino remoto emergencial devido à Covid-19.

Aula 1 Benefícios do Trabalhador em caso de Acidente de Trabalho

Aula 2 Benefícios do Trabalhador em caso de Acidente de Trabalho

Aula 3 Mapa de Riscos de Acidentes

Aula 4 Mapa de Riscos de Acidentes

Aula 5 Mapa de Riscos de Acidentes

Aula 6 Atividade 1: Interpretação de um Mapa de Riscos – 12/09

Aula 7 Profissionais que compoem o SESMT

Aula 8 NR-6: Equipamentos de Proteção Individual

Aula 9 NR-6: Equipamentos de Proteção Individual

Aula 10 Equipamentos de Proteção Coletiva

Aula 11 Equipamentos de Proteção Coletiva

Aula 12 Atividade 2: Atividade Escrita – 12/09

Carga horária: 12 horas/aulas, distribuídas ao longo de uma semana: 06 a 12/09/2021.


Estudo proposto: 2 horas/aulas diárias.
Horários Síncronos Marcados:
 Primeira Aula síncrona de Segurança do Trabalho: 06/09, segunda-feira, de 08h às
09:40h;
 Avaliação Síncrona Individual de Segurança do Trabalho: 10/09/21, sexta-feira, de 10h
às 11:40. Valor 14 PONTOS.

A etapa 2 totaliza 35 pontos.


Atividades Assíncronas Propostas (mais detalhes nas aulas):
1. Atividade 1: em grupos de até 4 alunos, pesquisar e interpretar um mapa de riscos. Valor 14
pontos, entrega até 12/09/2021 às 23:59h no moodle.
2. Atividade 2: Atividade escrita, individual, para responder às questões colocadas. Valor 7
pontos, entrega até 12/09/2021 às 23:59h no moodle.

Atenção! Plágio é uma conduta incorreta e pode gerar ocorrência!


Nas atividades em grupo, cópias e plágios entre grupos acarretarão nota nula!
Nas atividades individuais, cópias e plágios entre colegas acarretarão nota nula!
Não se atrase! A cada dia de atraso na entrega das atividades comuns (as que não têm data e
horário marcado para acontecer), a nota será penalizada em 10%.
Além dessas atividades, teremos também a Avaliação Síncrona Individual: dia 10/09/21,
sexta-feira, de 10h às 11:40h: 14 PONTOS. Será composta por questões de múltipla escolha
(através de um Questionário no Moodle), contemplando todo o conteúdo da segunda etapa.
Estude com disciplina! Faça as atividades, veja os vídeos, participe das aulas, envie dúvidas e não
deixe a matéria se acumular!
Sempre que precisar, envie e-mail para tamires.souza@ifmg.edu.br.

Bons estudos!
Aulas 1 e 2 – Benefícios do Trabalhador em caso de Acidente de Trabalho

Na etapa 1, nós estudamos o que é um acidente de trabalho, estudamos algumas classificações e


situações que são consideradas ou não. Para concluir esse assunto, valor conhecer agora os
benefícios aos quais o trabalhador terá direito, na ocorrência de acidente de trabalho ou se for afetado
por doença do trabalho ou profissional, como descritos no artigo 18 da Lei n° 8213/1991 (Lei sobre a
Finalidade e Princípios Básicos da Previdência Social), que são (SALIBA, 2011):

 Auxílio-Doença: benefício concedido ao trabalhador que ficar incapacitado de exercer suas


atividades laborais por mais de 15 dias consecutivos. Sendo assim, é de responsabilidade do
empregador pagar o salário do trabalhador nos primeiros 15 dias e, a partir do 16º dia, quem
arcará com esse pagamento será a Previdência Social.
 Auxílio-Acidente: benefício concedido ao trabalhador acidentado e que, após a recuperação,
tenha ficado com alguma sequela que resulte em redução da capacidade de exercer suas
atividades laborais.
 Aposentadoria por Invalidez: benefício concedido ao trabalhador que ficar permanentemente
incapacitado de exercer suas atividades, não podendo mais garantir sua subsistência. Esta
avaliação é feita por perícia médica.
 Pensão por Morte: benefício concedido aos dependentes do trabalhador que, em decorrência
de um acidente de trabalho, veio a falecer.
 Habilitação e Reabilitação Profissional: benefício que consiste na habilitação e reabilitação
profissional e social do trabalhador que ficar incapacitado, parcial ou totalmente, para o
trabalho, buscando reintegrá-lo ao mercado de trabalho.

Estamos finalizando o assunto de acidentes de trabalho em si, mas é muito importante reconhecer
que todo o estudo da Segurança do Trabalho tem como objetivo minimizar as chances da ocorrência
desses acidentes. Sabemos também que nossas ações e nossos comportamentos podem estar
diretamente relacionados aos acidentes. Por isso, alguns termos são importantes para nosso
conhecimento:

 Imperícia

1 Ignorância do que se deve saber na profissão. 2 Ato ou efeito punível pela lei, quando praticado por
profissional oficialmente habilitado.
 Imprudência

1 Forma de culpa, que consiste na falta involuntária de observância de medidas de precaução e


segurança, de consequências previsíveis, que se faziam necessárias no momento, para evitar um mal
ou a infração da lei.

 Negligência

1 Descuido, desleixo. 2 Preguiça. 3 Desatenção, menosprezo.


Aulas 3 a 5 – Mapa de Riscos de Acidentes

O mapa de risco consiste de uma representação e organização gráfica (por meio de símbolos
padronizados) dos riscos presentes num ambiente de trabalho. Esses riscos podem ser oriundos do
processo produtivo ou do ambiente em si. O mapa de risco é a forma de comunicação desses riscos
com os empregados e, para tanto, deve ser afixado em locais visíveis do ambiente de trabalho.

O objetivo central do mapa de risco é ampliar a consciência e atitude de prevenção de acidentes de


trabalho e doenças ocupacionais, em conjunto com outras ações de saúde e segurança. Seu objetivo
específico é destacar os riscos presentes em cada ambiente de trabalho de forma clara e rápida,
através de simbologias. Esses riscos podem ser relativos a acidentes, doenças ocupacionais,
intoxicação, contaminação e outros.

No mapa de risco deve haver uma indicação clara desse risco e que as pessoas envolvidas precisam
ser treinadas e informadas sobre essa condição. A importância do mapa de risco é a prevenção de
acidentes e riscos em saúde ocupacional. Ele deve ser aplicado com responsabilidade,
independentemente da possibilidade de alguma fiscalização do cumprimento da norma.

Podemos destacar duas normas regulamentadoras (NRs) que têm relação direta com o mapa de
riscos. A norma regulamentadora 9 (NR-9) estabelece a obrigatoriedade das empresas em identificar
os riscos ambientais aos trabalhadores, como demonstra a citação a seguir, do item 9.2.6: “O
conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos
ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão
ser considerados para fins de planejamento e execução do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) em todas as suas fases (NR-09)”.

Como visto, a elaboração fica sob a responsabilidade direta da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), presente na NR- 5, como demonstra o item 5.16, alínea “a”: “A CIPA terá por
atribuição:

a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do


maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver”.

Tendo em vista que a CIPA é composta por representantes dos trabalhadores, entende-se que atribuir
a responsabilidade da elaboração do mapa de risco à CIPA foi uma maneira de garantir a
participação do trabalhador na definição de suas condições e processos de trabalho.
Do ponto de vista aplicado, a composição do mapa de riscos demanda duas condições principais:

1. A obtenção da planta ou realização de um croqui da área analisada.

2. O conhecimento da padronização da simbologia.

A planta refere-se ao desenho oficial dos espaços que devem estar presentes na empresa. No entanto,
ainda que não seja possível ter acesso à planta, o mapa de risco não deve deixar de ser feito. Deve-se
realizar um croqui do espaço e, a partir dele, formatar o mapa de risco. Depois de finalizado o layout
e as análises dos riscos, o próximo passo é colocar a simbologia no mapa. No mapa de risco essa
simbologia é composta de círculos, que são diferenciados por cor, tamanho e posição, a saber:

• As cores identificam o tipo de risco (agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de


acidentes).

• Os tamanhos dos círculos representam a gravidade.


• O posicionamento representa a posição no ambiente em que esse risco está localizado.

Abaixo são mostradas diferentes tabelas com as classificações e exemplos dos riscos de acordo com
as cores (que estão relacionadas aos tipos de riscos). As tabelas querem dizer a mesma coisa, mas
alguns possuem mais exemplos que outros, e são deixados para fixação dos alunos.
Segue na sequência um exemplo de um mapa de risco construído com base na planta baixa de um
estabelecimento.
INTERPRETAÇÃO DESTE MAPA DE RISCOS:

 No caixa, existe:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
 No salão, existe:
- um médio risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
 No estoque, existe:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
 Nas escadas, existe:
- um médio risco de acidentes (azul) devido à queda;
 Na copa, existe:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
 Na área de Lavagem de louças, existem:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura
- e um médio risco físico (verde) devido a ruído;
 Na área do Buffet, existem:
- um médio risco ergonômico (amarelo) devido à postura
- e um médio risco físico (verde) devido a calor;
 Na cozinha, existem:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
- um médio risco físico (verde) devido a calor;
- um médio risco de acidentes (azul) devido a queimadura;
- e um pequeno risco químico (vermelho) devido a vapores.
 Nos banheiros, existe:
- um pequeno risco biológico (marrom) devido a microorganismos.
Aula 6 – Atividade 1: Interpretação de um Mapa de Riscos

Em um grupo de até 4 pessoas, pesquise na internet um mapa de riscos pronto, há vários exemplos
no google. Faça o que se pede:

1. Escolha um mapa de riscos de acidentes de trabalho pronto de alguma


indústria/empresa/estabelecimento, e não se esqueça de citar a referência do site de onde ele
foi tirado.
2. Explique brevemente em poucas linhas qual a atividade desse estabelecimento escolhido.
3. Da mesma forma como mostrado na página anterior, faça uma interpretação dos tipos de
riscos e suas justificativas por cômodo/área desse estabelecimento, indicando também o grau
desse risco (pequeno, médio ou grande). Dê detalhes explicando porque vocês imaginam que
existe cada risco em cada área.
4. Escrevam um documento em grupo, colocando o nome de cada integrante no cabeçalho do
texto, e apenas uma pessoa do grupo deve enviar um único arquivo em .pdf no moodle da
disciplina de Segurança do Trabalho até o dia 12/09/2021, às 23:59h. Valor: 14 pontos.
Aula 7 – Profissionais que compoem o SESMT

Nós vimos que os profissionais do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho) podem auxiliar a CIPA no desenvolvimento do Mapa de Riscos de um
estabelecimento. Vamos conhecer um pouco mais sobre eles e sobre quantos profissionais dessa área
uma empresa precisa ter. Seguem os requisitos exigidos pela NR 4 para profissionais que fazem parte
do SESMT:

 Engenheiro de segurança do trabalho

Que seja engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de especialização em


Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação

 Médico do trabalho

Que seja médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do


Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de
concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente

 Enfermeiro do trabalho

Que seja enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em


Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que
mantenha curso de graduação em enfermagem

 Auxiliar de enfermagem do trabalho

Que seja auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de conclusão de


curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada
reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação

 Técnico de segurança do trabalho

Que seja técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do
Trabalho.

Já a quantidade de cada profissional desses e se realmente precisa de cada um varia de acordo com a
atividade do estabelecimento (que vai indicar o grau de risco) e o número total de funcionários em
geral. Essas informações são oriundas da NR-4 e são colocadas nas páginas seguintes deste material.
NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4_quadroI_1.htm

NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

QUADRO I

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0)*, com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT. (Quadro
I alterado pela Portaria SIT/DSST 76/2008)

Códigos DENOMINAÇÃO GR
A AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA
01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS
01.1 Produção de lavouras temporárias
01.11-3 Cultivo de cereais 3
01.12-1 Cultivo de algodão herbáceo e de outras fibras de lavoura temporária 3
01.13-0 Cultivo de cana-de-açúcar 3
01.14-8 Cultivo de fumo 3
01.15-6 Cultivo de soja 3
01.16-4 Cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja 3
01.19-9 Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente 3
01.2 Horticultura e floricultura
01.21-1 Horticultura 3
01.22-9 Cultivo de flores e plantas ornamentais 3
01.3 Produção de lavouras permanentes
01.31-8 Cultivo de laranja 3
01.32-6 Cultivo de uva 3
01.33-4 Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva 3
01.34-2 Cultivo de café 3
01.35-1 Cultivo de cacau 3
01.39-3 Cultivo de plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente 3
01.4 Produção de sementes e mudas certificadas
01.41-5 Produção de sementes certificadas 3
01.42-3 Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas 3
01.5 Pecuária
01.51-2 Criação de bovinos 3
01.52-1 Criação de outros animais de grande porte 3
01.53-9 Criação de caprinos e ovinos 3
01.54-7 Criação de suínos 3
01.55-5 Criação de aves 3
01.59-8 Criação de animais não especificados anteriormente 3
01.6 Atividades de apoio à agricultura e à pecuária; atividades de pós-colheita
01.61-0 Atividades de apoio à agricultura 3
01.62-8 Atividades de apoio à pecuária 3
01.63-6 Atividades de pós-colheita 3
01.7 Caça e serviços relacionados
01.70-9 Caça e serviços relacionados 3
02 PRODUÇÃO FLORESTAL
02.1 Produção florestal - florestas plantadas
02.10-1 Produção florestal - florestas plantadas 3
02.2 Produção florestal - florestas nativas
02.20-9 Produção florestal - florestas nativas 4
02.3 Atividades de apoio à produção florestal
02.30-6 Atividades de apoio à produção florestal 3
03 PESCA E AQUICULTURA
03.1 Pesca
03.11-6 Pesca em água salgada 3
03.12-4 Pesca em água doce 3
03.2 Aquicultura
03.21-3 Aquicultura em água salgada e salobra 3
03.22-1 Aquicultura em água doce 3
B INDÚSTRIAS EXTRATIVAS
05 EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL
05.0 Extração de carvão mineral
05.00-3 Extração de carvão mineral 4
06 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
06.0 Extração de petróleo e gás natural
06.00-0 Extração de petróleo e gás natural 4
07 EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS
07.1 Extração de minério de ferro
07.10-3 Extração de minério de ferro 4
07.2 Extração de minerais metálicos não ferrosos
07.21-9 Extração de minério de alumínio 4
07.22-7 Extração de minério de estanho 4
07.23-5 Extração de minério de manganês 4
07.24-3 Extração de minério de metais preciosos 4
07.25-1 Extração de minerais radioativos 4
07.29-4 Extração de minerais metálicos não ferrosos não especificados anteriormente 4
08 EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
08.1 Extração de pedra, areia e argila
08.10-0 Extração de pedra, areia e argila 4
08.9 Extração de outros minerais não metálicos
08.91-6 Extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes e outros produtos químicos 4
08.92-4 Extração e refino de sal marinho e sal-gema 4
08.93-2 Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 4
08.99-1 Extração de minerais não metálicos não especificados anteriormente 4
09 ATIVIDADES DE APOIO À EXTRAÇÃO DE MINERAIS

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NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4_quadroI_1.htm

09.1 Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural


09.10-6 Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural 4
09.9 Atividades de apoio à extração de minerais, exceto petróleo e gás natural
09.90-4 Atividades de apoio à extração de minerais, exceto petróleo e gás natural 4
C INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
10 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
10.1 Abate e fabricação de produtos de carne
10.11-2 Abate de reses, exceto suínos 3
10.12-1 Abate de suínos, aves e outros pequenos animais 3
10.13-9 Fabricação de produtos de carne 3
10.2 Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado
10.20-1 Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado 3
10.3 Fabricação de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
10.31-7 Fabricação de conservas de frutas 3
10.32-5 Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais 3
10.33-3 Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes 3
10.4 Fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais
10.41-4 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho 3
10.42-2 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho 3
10.43-1 Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não comestíveis de animais 3
10.5 Laticínios
10.51-1 Preparação do leite 3
10.52-0 Fabricação de laticínios 3
10.53-8 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis 3
10.6 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais
10.61-9 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz 3
10.62-7 Moagem de trigo e fabricação de derivados 3
10.63-5 Fabricação de farinha de mandioca e derivados 3
10.64-3 Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho 3
10.65-1 Fabricação de amidos e féculas de vegetais e de óleos de milho 3
10.66-0 Fabricação de alimentos para animais 3
10.69-4 Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados
anteriormente 3
10.7 Fabricação e refino de açúcar
10.71-6 Fabricação de açúcar em bruto 3
10.72-4 Fabricação de açúcar refinado 3
10.8 Torrefação e moagem de café
10.81-3 Torrefação e moagem de café 3
10.82-1 Fabricação de produtos à base de café 3
10.9 Fabricação de outros produtos alimentícios
10.91-1 Fabricação de produtos de panificação 3
10.92-9 Fabricação de biscoitos e bolachas 3
10.93-7 Fabricação de produtos derivados do cacau, de chocolates e confeitos 3
10.94-5 Fabricação de massas alimentícias 3
10.95-3 Fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 3
10.96-1 Fabricação de alimentos e pratos prontos 3
10.99-6 Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente 3
11 FABRICAÇÃO DE BEBIDAS
11.1 Fabricação de bebidas alcoólicas
11.11-9 Fabricação de aguardentes e outras bebidas destiladas 3
11.12-7 Fabricação de vinho 3
11.13-5 Fabricação de malte, cervejas e chopes 3
11.2 Fabricação de bebidas não alcoólicas
11.21-6 Fabricação de águas envasadas 3
11.22-4 Fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas 3
12 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO
12.1 Processamento industrial do fumo
12.10-7 Processamento industrial do fumo 3
12.2 Fabricação de produtos do fumo
12.20-4 Fabricação de produtos do fumo 3
13 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS
13.1 Preparação e fiação de fibras têxteis
13.11-1 Preparação e fiação de fibras de algodão 3
13.12-0 Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão 3
13.13-8 Fiação de fibras artificiais e sintéticas 3
13.14-6 Fabricação de linhas para costurar e bordar 3
13.2 Tecelagem, exceto malha
13.21-9 Tecelagem de fios de algodão 3
13.22-7 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão 3
13.23-5 Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas 3
13.3 Fabricação de tecidos de malha
13.30-8 Fabricação de tecidos de malha 3
13.4 Acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis
13.40-5 Acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis 3
13.5 Fabricação de artefatos têxteis, exceto vestuário
13.51-1 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico 3
13.52-9 Fabricação de artefatos de tapeçaria 3
13.53-7 Fabricação de artefatos de cordoaria 3
13.54-5 Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos 3
13.59-6 Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente 3
14 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
14.1 Confecção de artigos do vestuário e acessórios
14.11-8 Confecção de roupas íntimas 2
14.12-6 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas 2
14.13-4 Confecção de roupas profissionais 2
14.14-2 Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção 2
14.2 Fabricação de artigos de malharia e tricotagem
14.21-5 Fabricação de meias 2

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NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4_quadroI_1.htm

14.22-3 Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias 2


15 PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS PARA VIAGEM E CALÇADOS
15.1 Curtimento e outras preparações de couro
15.10-6 Curtimento e outras preparações de couro 3
15.2 Fabricação de artigos para viagem e de artefatos diversos de couro
15.21-1 Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material 2
15.29-7 Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente 2
15.3 Fabricação de calçados
15.31-9 Fabricação de calçados de couro 3
15.32-7 Fabricação de tênis de qualquer material 3
15.33-5 Fabricação de calçados de material sintético 3
15.39-4 Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente 3
15.4 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material
15.40-8 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material 3
16 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA
16.1 Desdobramento de madeira
16.10-2 Desdobramento de madeira 3
16.2 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis
16.21-8 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada 3
16.22-6 Fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção 3
16.23-4 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira 3
16.29-3 Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado não especificados anteriormente, exceto móveis 3
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Aulas 8 e 9 – NR-6: Equipamentos de Proteção Individual

De agora até o final da disciplina de Segurança do Trabalho, iremos estudar os pontos principais de
diversas NRs. Sabemos que elas são muitas, e a maioria é colocado abaixo:
Não conseguiremos estudar todas, mas iremos focar nas mais importantes para o dia-a-dia
profissional de um técnico em Eletroeletrônica. Já estudamos alguns pontos de várias NRs ao longo
desta disciplina, e também do trabalho em grupo que vocês realizaram na etapa 1. Agora vamos nos
aprofundar um pouco mais, continuando com mais NRs na terceira etapa.

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de


Proteção Individual – EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O
equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego.

Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão
ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais
como:

 Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;

 Proteção respiratória: máscaras e filtro;

 Proteção visual e facial: óculos e viseiras;

 Proteção da cabeça: capacetes;

 Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;

 Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;

 Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.


A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva (por exemplo, barreiras de chumbo para proteção
contra radiação ionizante) estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

d) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

e) exigir seu uso:

f) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de


segurança e saúde no trabalho;

g) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

h) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

i) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

j) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

k) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

O fabricante nacional ou importador deverá:

a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no


trabalho;

b) solicitar a emissão do CA (Certificado de Aprovação);


c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;

d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado;

e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de


Aprovação – CA;

f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;

g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho


quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;

h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;

i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação;

j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do Sinmetro, quando for o caso.

k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI,


indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder
à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as
características de proteção original.
Aulas 10 e 11 – Equipamentos de Proteção Coletiva

Nós acabamos de estudar a NR-6, específica para os EPIs. Mas é importante também que nós
tenhamos conhecimento dos Equipamentos de Proteção Coletiva. Como o próprio nome sugere, os
equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os
trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento
acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas
químicas, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dentre outros.

 Capela Química

A cabine deverá ser construída de forma aerodinâmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental
não cause turbulências e correntes, reduzindo, assim, o perigo de inalação e a contaminação do
operador e do ambiente.

 Mangueira de incêndio

O modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelas normas do Corpo de


bombeiros.
 Sprinkler

É o sistema de segurança que, através da elevação de temperatura, produz fortes borrifos de água
no ambiente (borrifador de teto).

 Luz Ultra Violeta

São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da onda eficaz é de 240 nm. Seu uso em cabine de
segurança biológica não deve exceder a 15 minutos. O tempo médio de uso é de 3000 horas.

 Proteção do sistema de vácuo

São filtros do tipo cartucho, que impedem a passagem de aerossóis. Também é usado o frasco de
transbordamento, que contém desinfetante.

 Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radioativo

É composto de traje de proteção, luvas, máscara, máscara contra gases, óculos ou protetor facial,
bota de borracha, touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de
esfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar
ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não inflamável, vaporizador de formaldeído,
desinfetantes e sacos plásticos.

 Kit de primeiros socorros

É composto de material usualmente indicado, inclusive antídoto universal contra cianureto e


outros antídotos especiais.
 Exaustores para gases e vapores

Os exaustores são utilizados para retirar gases e vapores produzidos durante o expediente para o
meio externo, no qual serão dissipados com maior facilidade. Para tanto, devem ser instalados em
locais apropriados. O funcionamento desses equipamentos deve seguir orientações específicas da
medicina do trabalho para não incorrer em acúmulo de gases tóxicos ou aumentar a passagem de
contaminantes durante o processo de trabalho.

Além disso, os tipos, a voltagem, a capacidade do exaustor, o espaço para instalação e o número de
funcionários existentes no mesmo recinto são fatores interferentes no momento da aquisição.
Exemplo disso são as capelas de fluxo laminar, utilizadas em clínicas de oncologia. As
recomendações para aquisição desse aparelho incluem o tipo de passagem de ar (vertical ou
horizontal), o espaço físico para instalação e como serão feitas as rotinas para manipulação de
quimioterápicos.

 Placas sinalizadoras

As placas sinalizadoras servem como orientação visual fixa ou provisória. Na primeira, são
registradas alertas sobre as condições de trabalho, as principais recomendações de segurança e as
formas de comunicar acidentes. No entanto, as placas fixas tendem a ser menos eficientes, pois os
trabalhadores se acostumam com as mensagens e não se dão conta disso. Às vezes, apenas no
momento de um acidente é que eles se lembrarão desse ocorrido. Já as placas provisórias são aquelas
destinadas a alertar sobre um evento específico, tais como as condições do piso, os perigos iminentes
de uma parte da empresa que esteja em obras e as situações de emergência. Além das placas
sinalizadoras, algumas empresas colocam comunicados sobre assuntos relevantes da medicina do
trabalho em locais de grande trânsito de pessoas, tais como refeitório ou estacionamento de veículos.

Na terceira etapa desta disciplina, iremos estudar um pouco mais sobre a NR-26, que trata da
sinalização de segurança.

 Piso antiderrapante

O piso de um local de trabalho deve conferir resistência contra umidade, fricção e produtos
químicos, além de fornecer uma aderência consistente para a superfície dos calçados usados pelos
funcionários. O piso antiderrapante é uma adaptação obrigatória em alguns setores da empresa e
facultativa em outras. Quando compulsória, tem como propósito evitar as quedas e fraturas ósseas
dos funcionários ao caminharem sozinhos ou segurando produtos da empresa. Quando não é
obrigatória, as instituições podem reestruturar a área física para garantir segurança aos trabalhadores
e evitar outros acidentes não relacionados ao piso escorregadio.

 Sistema de purificação do ar

Sabe-se que muitas doenças são transmitidas pelo ar na forma de perdigotos, ou seja, partículas
emitidas por pessoas doentes que viajam por todo o ambiente e penetram em outros indivíduos
suscetíveis de adquiri-las. Por isso, um sistema de purificação e circulação de ar é fundamental para
manter a saúde dos trabalhadores da instituição. A escolha do equipamento dependerá do porte da
empresa, da decisão da CIPA e do investimento financeira para aquisição e manutenção.

Nesse sentido, pode-se optar por um sistema de ventilação em que o sentido do ar seja do ambiente
limpo para o setor mais sujo e deste para o lado externo o mais rapidamente possível. Caso a
empresa prefira o sistema de ar-condicionado, deve-se atentar à manutenção periódica, pois o
acúmulo de umidade ou respingos de um equipamento mal calibrado pode ser uma fonte de
proliferação microbiana.

 Protetor de partes moles das máquinas

O maquinário das empresas é composto por partes fixas e moles, e algumas delas oferecem risco ao
colaborador durante o manuseio. Portanto, é importante inserir o anteparo protetor nessas situações.
Para a implantação dessa técnica, dá-se o nome de neutralização do risco, pois se sabe que a
exposição existe, porém está controlada. Atualmente, já é possível adquirir protetores conforme as
partes das máquinas que deverão ser protegidas. Exemplo disso são as engrenagens, polias, correias,
etc., que necessitam de cuidados especiais para proteger o trabalhador.

 Enclausuramento

Pode parecer estranho, mas a técnica do enclausuramento é considerada um equipamento de proteção


coletiva. Nessas situações, ocorre o fechamento ou isolamento de máquinas barulhentas para
diminuir a incidência de surdez laboral. Essa situação se justifica para atender os preceitos da
legislação do trabalho que preconiza a intensidade e a duração do estímulo sonoro para evitar danos
auditivos aos trabalhadores em longo prazo. Sendo assim, máquinas que emitem sons de altos
decibéis devem ser isoladas acusticamente dos colaboradores ou deve-se diminuir o tempo de
contato dos indivíduos em situações nas quais a entrada nelas é inevitável.
 Sistema de proteção contra agentes químicos

Saber quais equipamentos de proteção coletiva ajudam na diminuição da intoxicação por substâncias
químicas é fundamental. Nesse caso, destacam-se o lava-olhos e os chuveiros de segurança. O
primeiro deles é utilizado em empresas que realizam reações químicas que podem ser nocivas aos
olhos. Um esguicho nos olhos poderá diminuir a absorção da substância que causa cegueira. Já os
chuveiros de segurança são usados para retirar produtos químicos que, porventura, tenham caído nas
roupas e na pele dos colaboradores. Conforme orientações específicas, o chuveiro diminui as lesões
advindas do contato da pele com as substâncias químicas corrosivas ou irritantes.

 Barreiras de chumbo

Barreiras de chumbo, concreto ou água fornecem proteção contra raios gama penetrantes, uma forma
de radiação ionizante composta de pacotes de energia sem peso chamados de fótons. Os raios gama
podem passar completamente pelo corpo humano e à medida que passam podem causar danos ao
tecido e ao DNA. Os raios X são capazes de passar completamente pelo corpo humano. Radiografias
médicas são a maior fonte individual de exposição à radiação provocada pelo homem. É por isso que
certos materiais radioativos são armazenados sob a água ou em salas de concreto ou revestidas de
chumbo.
Aula 12 – Atividade 2: Atividade Escrita

Esta atividade deve ser feita a mão, individualmente, escaneada e entregue no moodle em um único
arquivo em pdf. A data de entrega limite é o dia 12/09/2021, às 23:59h. Valor: 7 pontos.

1. Apenas cite os benefícios que o trabalhador terá direito no caso da ocorrência de acidente de
trabalho.
2. O que significa SESMT? Cite os profissionais que fazem parte do SESMT.
3. Explique brevemente com base em que é definida a quantidade de profissionais para compor
o SESMT de uma empresa.
4. A) O que são EPIs? B) Para que servem? C) Cite alguns exemplos
5. A) O que são EPCs? B) Para que servem? C) Cite alguns exemplos

Recomendações: Quando forem escanear os exercícios, tirem fotos legíveis, grandes de forma a
ocupar uma página inteira. Realmente tentem escanear, não apenas colar uma foto no word, pois ela
pode ficar escura. Mais de uma foto por página do pdf costuma perder a qualidade. Confira se seu
pdf ficou legível. Após o envio, verifiquem se o documento pdf realmente se trata do seu exercício e
se contém todas as páginas e resoluções.

Bons estudos!
REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (MTE). Normas Regulamentadoras.


Disponível em: <http://www.mtps.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/ normas-
regulamentadoras>. Acesso em: 27 Agosto 2020.

SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo: LTR, 2011.

LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.). Biossegurança
em Laboratórios de Saúde Pública. Ed. M.S., p.31-56, 1998. ISBN: 85-85471-11-5

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