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Guia Didático N° 2
Tamires Santos de Souza
Curso Técnico em
Eletroeletrônica
Tamires Santos de Souza
Segurança do Trabalho
Edição utilizada na pandemia da Covid-19
Este módulo é constituído por 12 aulas, cujos conteúdos são apresentados, a seguir.
Este módulo se constituí parte da estratégica pedagógica do IFMG campus Ribeirão
das Neves para o fornecimento do ensino remoto emergencial devido à Covid-19.
Bons estudos!
Aulas 1 e 2 – Benefícios do Trabalhador em caso de Acidente de Trabalho
Estamos finalizando o assunto de acidentes de trabalho em si, mas é muito importante reconhecer
que todo o estudo da Segurança do Trabalho tem como objetivo minimizar as chances da ocorrência
desses acidentes. Sabemos também que nossas ações e nossos comportamentos podem estar
diretamente relacionados aos acidentes. Por isso, alguns termos são importantes para nosso
conhecimento:
Imperícia
1 Ignorância do que se deve saber na profissão. 2 Ato ou efeito punível pela lei, quando praticado por
profissional oficialmente habilitado.
Imprudência
Negligência
O mapa de risco consiste de uma representação e organização gráfica (por meio de símbolos
padronizados) dos riscos presentes num ambiente de trabalho. Esses riscos podem ser oriundos do
processo produtivo ou do ambiente em si. O mapa de risco é a forma de comunicação desses riscos
com os empregados e, para tanto, deve ser afixado em locais visíveis do ambiente de trabalho.
No mapa de risco deve haver uma indicação clara desse risco e que as pessoas envolvidas precisam
ser treinadas e informadas sobre essa condição. A importância do mapa de risco é a prevenção de
acidentes e riscos em saúde ocupacional. Ele deve ser aplicado com responsabilidade,
independentemente da possibilidade de alguma fiscalização do cumprimento da norma.
Podemos destacar duas normas regulamentadoras (NRs) que têm relação direta com o mapa de
riscos. A norma regulamentadora 9 (NR-9) estabelece a obrigatoriedade das empresas em identificar
os riscos ambientais aos trabalhadores, como demonstra a citação a seguir, do item 9.2.6: “O
conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos
ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão
ser considerados para fins de planejamento e execução do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) em todas as suas fases (NR-09)”.
Como visto, a elaboração fica sob a responsabilidade direta da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), presente na NR- 5, como demonstra o item 5.16, alínea “a”: “A CIPA terá por
atribuição:
Tendo em vista que a CIPA é composta por representantes dos trabalhadores, entende-se que atribuir
a responsabilidade da elaboração do mapa de risco à CIPA foi uma maneira de garantir a
participação do trabalhador na definição de suas condições e processos de trabalho.
Do ponto de vista aplicado, a composição do mapa de riscos demanda duas condições principais:
A planta refere-se ao desenho oficial dos espaços que devem estar presentes na empresa. No entanto,
ainda que não seja possível ter acesso à planta, o mapa de risco não deve deixar de ser feito. Deve-se
realizar um croqui do espaço e, a partir dele, formatar o mapa de risco. Depois de finalizado o layout
e as análises dos riscos, o próximo passo é colocar a simbologia no mapa. No mapa de risco essa
simbologia é composta de círculos, que são diferenciados por cor, tamanho e posição, a saber:
Abaixo são mostradas diferentes tabelas com as classificações e exemplos dos riscos de acordo com
as cores (que estão relacionadas aos tipos de riscos). As tabelas querem dizer a mesma coisa, mas
alguns possuem mais exemplos que outros, e são deixados para fixação dos alunos.
Segue na sequência um exemplo de um mapa de risco construído com base na planta baixa de um
estabelecimento.
INTERPRETAÇÃO DESTE MAPA DE RISCOS:
No caixa, existe:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
No salão, existe:
- um médio risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
No estoque, existe:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
Nas escadas, existe:
- um médio risco de acidentes (azul) devido à queda;
Na copa, existe:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
Na área de Lavagem de louças, existem:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura
- e um médio risco físico (verde) devido a ruído;
Na área do Buffet, existem:
- um médio risco ergonômico (amarelo) devido à postura
- e um médio risco físico (verde) devido a calor;
Na cozinha, existem:
- um pequeno risco ergonômico (amarelo) devido à postura;
- um médio risco físico (verde) devido a calor;
- um médio risco de acidentes (azul) devido a queimadura;
- e um pequeno risco químico (vermelho) devido a vapores.
Nos banheiros, existe:
- um pequeno risco biológico (marrom) devido a microorganismos.
Aula 6 – Atividade 1: Interpretação de um Mapa de Riscos
Em um grupo de até 4 pessoas, pesquise na internet um mapa de riscos pronto, há vários exemplos
no google. Faça o que se pede:
Médico do trabalho
Enfermeiro do trabalho
Que seja técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do
Trabalho.
Já a quantidade de cada profissional desses e se realmente precisa de cada um varia de acordo com a
atividade do estabelecimento (que vai indicar o grau de risco) e o número total de funcionários em
geral. Essas informações são oriundas da NR-4 e são colocadas nas páginas seguintes deste material.
NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4_quadroI_1.htm
NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4
QUADRO I
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0)*, com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT. (Quadro
I alterado pela Portaria SIT/DSST 76/2008)
Códigos DENOMINAÇÃO GR
A AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA
01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS
01.1 Produção de lavouras temporárias
01.11-3 Cultivo de cereais 3
01.12-1 Cultivo de algodão herbáceo e de outras fibras de lavoura temporária 3
01.13-0 Cultivo de cana-de-açúcar 3
01.14-8 Cultivo de fumo 3
01.15-6 Cultivo de soja 3
01.16-4 Cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja 3
01.19-9 Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente 3
01.2 Horticultura e floricultura
01.21-1 Horticultura 3
01.22-9 Cultivo de flores e plantas ornamentais 3
01.3 Produção de lavouras permanentes
01.31-8 Cultivo de laranja 3
01.32-6 Cultivo de uva 3
01.33-4 Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva 3
01.34-2 Cultivo de café 3
01.35-1 Cultivo de cacau 3
01.39-3 Cultivo de plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente 3
01.4 Produção de sementes e mudas certificadas
01.41-5 Produção de sementes certificadas 3
01.42-3 Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas 3
01.5 Pecuária
01.51-2 Criação de bovinos 3
01.52-1 Criação de outros animais de grande porte 3
01.53-9 Criação de caprinos e ovinos 3
01.54-7 Criação de suínos 3
01.55-5 Criação de aves 3
01.59-8 Criação de animais não especificados anteriormente 3
01.6 Atividades de apoio à agricultura e à pecuária; atividades de pós-colheita
01.61-0 Atividades de apoio à agricultura 3
01.62-8 Atividades de apoio à pecuária 3
01.63-6 Atividades de pós-colheita 3
01.7 Caça e serviços relacionados
01.70-9 Caça e serviços relacionados 3
02 PRODUÇÃO FLORESTAL
02.1 Produção florestal - florestas plantadas
02.10-1 Produção florestal - florestas plantadas 3
02.2 Produção florestal - florestas nativas
02.20-9 Produção florestal - florestas nativas 4
02.3 Atividades de apoio à produção florestal
02.30-6 Atividades de apoio à produção florestal 3
03 PESCA E AQUICULTURA
03.1 Pesca
03.11-6 Pesca em água salgada 3
03.12-4 Pesca em água doce 3
03.2 Aquicultura
03.21-3 Aquicultura em água salgada e salobra 3
03.22-1 Aquicultura em água doce 3
B INDÚSTRIAS EXTRATIVAS
05 EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL
05.0 Extração de carvão mineral
05.00-3 Extração de carvão mineral 4
06 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
06.0 Extração de petróleo e gás natural
06.00-0 Extração de petróleo e gás natural 4
07 EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS
07.1 Extração de minério de ferro
07.10-3 Extração de minério de ferro 4
07.2 Extração de minerais metálicos não ferrosos
07.21-9 Extração de minério de alumínio 4
07.22-7 Extração de minério de estanho 4
07.23-5 Extração de minério de manganês 4
07.24-3 Extração de minério de metais preciosos 4
07.25-1 Extração de minerais radioativos 4
07.29-4 Extração de minerais metálicos não ferrosos não especificados anteriormente 4
08 EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
08.1 Extração de pedra, areia e argila
08.10-0 Extração de pedra, areia e argila 4
08.9 Extração de outros minerais não metálicos
08.91-6 Extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes e outros produtos químicos 4
08.92-4 Extração e refino de sal marinho e sal-gema 4
08.93-2 Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 4
08.99-1 Extração de minerais não metálicos não especificados anteriormente 4
09 ATIVIDADES DE APOIO À EXTRAÇÃO DE MINERAIS
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NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4_quadroI_1.htm
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NR 4 - NORMA REGULAMENTADORA 4 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4_quadroI_1.htm
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Normas Legais
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Aulas 8 e 9 – NR-6: Equipamentos de Proteção Individual
De agora até o final da disciplina de Segurança do Trabalho, iremos estudar os pontos principais de
diversas NRs. Sabemos que elas são muitas, e a maioria é colocado abaixo:
Não conseguiremos estudar todas, mas iremos focar nas mais importantes para o dia-a-dia
profissional de um técnico em Eletroeletrônica. Já estudamos alguns pontos de várias NRs ao longo
desta disciplina, e também do trabalho em grupo que vocês realizaram na etapa 1. Agora vamos nos
aprofundar um pouco mais, continuando com mais NRs na terceira etapa.
Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão
ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais
como:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva (por exemplo, barreiras de chumbo para proteção
contra radiação ionizante) estiverem sendo implantadas; e,
k) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;
Nós acabamos de estudar a NR-6, específica para os EPIs. Mas é importante também que nós
tenhamos conhecimento dos Equipamentos de Proteção Coletiva. Como o próprio nome sugere, os
equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os
trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento
acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, a cabine de segurança biológica, capelas
químicas, cabine para manipulação de radioisótopos, extintores de incêndio, dentre outros.
Capela Química
A cabine deverá ser construída de forma aerodinâmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental
não cause turbulências e correntes, reduzindo, assim, o perigo de inalação e a contaminação do
operador e do ambiente.
Mangueira de incêndio
É o sistema de segurança que, através da elevação de temperatura, produz fortes borrifos de água
no ambiente (borrifador de teto).
São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da onda eficaz é de 240 nm. Seu uso em cabine de
segurança biológica não deve exceder a 15 minutos. O tempo médio de uso é de 3000 horas.
São filtros do tipo cartucho, que impedem a passagem de aerossóis. Também é usado o frasco de
transbordamento, que contém desinfetante.
É composto de traje de proteção, luvas, máscara, máscara contra gases, óculos ou protetor facial,
bota de borracha, touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de
esfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar
ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não inflamável, vaporizador de formaldeído,
desinfetantes e sacos plásticos.
Os exaustores são utilizados para retirar gases e vapores produzidos durante o expediente para o
meio externo, no qual serão dissipados com maior facilidade. Para tanto, devem ser instalados em
locais apropriados. O funcionamento desses equipamentos deve seguir orientações específicas da
medicina do trabalho para não incorrer em acúmulo de gases tóxicos ou aumentar a passagem de
contaminantes durante o processo de trabalho.
Além disso, os tipos, a voltagem, a capacidade do exaustor, o espaço para instalação e o número de
funcionários existentes no mesmo recinto são fatores interferentes no momento da aquisição.
Exemplo disso são as capelas de fluxo laminar, utilizadas em clínicas de oncologia. As
recomendações para aquisição desse aparelho incluem o tipo de passagem de ar (vertical ou
horizontal), o espaço físico para instalação e como serão feitas as rotinas para manipulação de
quimioterápicos.
Placas sinalizadoras
As placas sinalizadoras servem como orientação visual fixa ou provisória. Na primeira, são
registradas alertas sobre as condições de trabalho, as principais recomendações de segurança e as
formas de comunicar acidentes. No entanto, as placas fixas tendem a ser menos eficientes, pois os
trabalhadores se acostumam com as mensagens e não se dão conta disso. Às vezes, apenas no
momento de um acidente é que eles se lembrarão desse ocorrido. Já as placas provisórias são aquelas
destinadas a alertar sobre um evento específico, tais como as condições do piso, os perigos iminentes
de uma parte da empresa que esteja em obras e as situações de emergência. Além das placas
sinalizadoras, algumas empresas colocam comunicados sobre assuntos relevantes da medicina do
trabalho em locais de grande trânsito de pessoas, tais como refeitório ou estacionamento de veículos.
Na terceira etapa desta disciplina, iremos estudar um pouco mais sobre a NR-26, que trata da
sinalização de segurança.
Piso antiderrapante
O piso de um local de trabalho deve conferir resistência contra umidade, fricção e produtos
químicos, além de fornecer uma aderência consistente para a superfície dos calçados usados pelos
funcionários. O piso antiderrapante é uma adaptação obrigatória em alguns setores da empresa e
facultativa em outras. Quando compulsória, tem como propósito evitar as quedas e fraturas ósseas
dos funcionários ao caminharem sozinhos ou segurando produtos da empresa. Quando não é
obrigatória, as instituições podem reestruturar a área física para garantir segurança aos trabalhadores
e evitar outros acidentes não relacionados ao piso escorregadio.
Sistema de purificação do ar
Sabe-se que muitas doenças são transmitidas pelo ar na forma de perdigotos, ou seja, partículas
emitidas por pessoas doentes que viajam por todo o ambiente e penetram em outros indivíduos
suscetíveis de adquiri-las. Por isso, um sistema de purificação e circulação de ar é fundamental para
manter a saúde dos trabalhadores da instituição. A escolha do equipamento dependerá do porte da
empresa, da decisão da CIPA e do investimento financeira para aquisição e manutenção.
Nesse sentido, pode-se optar por um sistema de ventilação em que o sentido do ar seja do ambiente
limpo para o setor mais sujo e deste para o lado externo o mais rapidamente possível. Caso a
empresa prefira o sistema de ar-condicionado, deve-se atentar à manutenção periódica, pois o
acúmulo de umidade ou respingos de um equipamento mal calibrado pode ser uma fonte de
proliferação microbiana.
O maquinário das empresas é composto por partes fixas e moles, e algumas delas oferecem risco ao
colaborador durante o manuseio. Portanto, é importante inserir o anteparo protetor nessas situações.
Para a implantação dessa técnica, dá-se o nome de neutralização do risco, pois se sabe que a
exposição existe, porém está controlada. Atualmente, já é possível adquirir protetores conforme as
partes das máquinas que deverão ser protegidas. Exemplo disso são as engrenagens, polias, correias,
etc., que necessitam de cuidados especiais para proteger o trabalhador.
Enclausuramento
Saber quais equipamentos de proteção coletiva ajudam na diminuição da intoxicação por substâncias
químicas é fundamental. Nesse caso, destacam-se o lava-olhos e os chuveiros de segurança. O
primeiro deles é utilizado em empresas que realizam reações químicas que podem ser nocivas aos
olhos. Um esguicho nos olhos poderá diminuir a absorção da substância que causa cegueira. Já os
chuveiros de segurança são usados para retirar produtos químicos que, porventura, tenham caído nas
roupas e na pele dos colaboradores. Conforme orientações específicas, o chuveiro diminui as lesões
advindas do contato da pele com as substâncias químicas corrosivas ou irritantes.
Barreiras de chumbo
Barreiras de chumbo, concreto ou água fornecem proteção contra raios gama penetrantes, uma forma
de radiação ionizante composta de pacotes de energia sem peso chamados de fótons. Os raios gama
podem passar completamente pelo corpo humano e à medida que passam podem causar danos ao
tecido e ao DNA. Os raios X são capazes de passar completamente pelo corpo humano. Radiografias
médicas são a maior fonte individual de exposição à radiação provocada pelo homem. É por isso que
certos materiais radioativos são armazenados sob a água ou em salas de concreto ou revestidas de
chumbo.
Aula 12 – Atividade 2: Atividade Escrita
Esta atividade deve ser feita a mão, individualmente, escaneada e entregue no moodle em um único
arquivo em pdf. A data de entrega limite é o dia 12/09/2021, às 23:59h. Valor: 7 pontos.
1. Apenas cite os benefícios que o trabalhador terá direito no caso da ocorrência de acidente de
trabalho.
2. O que significa SESMT? Cite os profissionais que fazem parte do SESMT.
3. Explique brevemente com base em que é definida a quantidade de profissionais para compor
o SESMT de uma empresa.
4. A) O que são EPIs? B) Para que servem? C) Cite alguns exemplos
5. A) O que são EPCs? B) Para que servem? C) Cite alguns exemplos
Recomendações: Quando forem escanear os exercícios, tirem fotos legíveis, grandes de forma a
ocupar uma página inteira. Realmente tentem escanear, não apenas colar uma foto no word, pois ela
pode ficar escura. Mais de uma foto por página do pdf costuma perder a qualidade. Confira se seu
pdf ficou legível. Após o envio, verifiquem se o documento pdf realmente se trata do seu exercício e
se contém todas as páginas e resoluções.
Bons estudos!
REFERÊNCIAS
SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo: LTR, 2011.
LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.). Biossegurança
em Laboratórios de Saúde Pública. Ed. M.S., p.31-56, 1998. ISBN: 85-85471-11-5