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Maquinas de costura/tipos de ponto/tramas

 Classificação de máquinas de costura: ponto, transporte, lubrificação

1. 1. “Para saber mandar, é preciso saber fazer”. O acabamento da sua peça reflete
quem você é e o tipo de cliente que terá no futuro.
2. 2. Regras • Ao ausentar-se da máquina, a mesma deverá ser desligada; • Solicitar
ao professor/monitor, em caso de quebra, a troca da agulha da máquina; • O
laboratório dispõe de alguns materiais para empréstimo (caso haja esquecimento)
e que deverão ser devolvidos ao final da aula no devido lugar de onde foram
retirados. • Cada aluno é responsável pelo seu material • Nenhum equipamento ou
material podem ser retirados dos laboratórios sem a prévia autorização do técnico
responsável pelo mesmo; • O ambiente de estudo deve ser mantido limpo e
organizado. O local deverá ser conservado no estado em que foi encontrado • Usar
sapatos ao utilizar os maquinários.
3. 3. Tudo nosso.............
4. 4. Agulhas: Partes da agulha. Os cabos e tamanhos de agulhas podem varias de
acordo com a máquina. Troca de agulhas _chave aliem _Chave de fenda Para
cada tipo de tecido usamos uma agulha diferente. (Agulhas de malha normalmente
tem ponta bola) A agulha tem “tempo de vida útil” devem ser sempre substituídas.
•Agulha torta •Agulha com a ponta amassada (desfia o tecido) •Agulha quebrada
5. 5. Agulhas Existem diferentes tipos de agulhas que são usadas em máquinas de
costura industriais, com características diferentes, para atender a finalidades
específicas. É necessário portanto, conhecer bem as características e as
particularidades das agulhas a fim de selecionar as mais adequadas ao trabalho
que se pretende executar. 1 – cabo - cone – lâmina /Haste – canaleta –
chanfro/cava – olho/Furo - ponta
6. 6. Canaleta É um canal que percorre todo o corpo da agulha e que protege a linha
quando a agulha penetra no tecido. A linha é enfiada do lado dessa canaleta. A
profundidade do canal deve estar de acordo com o diâmetro da linha de modo a
penetrar sem restriç ões. As formas mais comuns de canaleta estão ilustradas a
seguir: A canaleta em espiral é especialmente útil em máquinas que tem a barra da
agulha de curso longo, onde a linha sofre uma torç ão e a finalidade dessa
canaleta é favorecer a passagem da linha e serve para evitar que a costura de
materiais densos e resistentes provoque o desfilamento da linha. Cava/chanfro A
cava é um rebaixo que se encontra do lado oposto a canaleta e acima do buraco
da agulha, e tem por objetivo o ajuste da lanç adeira para trabalhar mais perto da
agulha de modo a assegurar que a lanç adeira entre com mais facilidade na laç
ada da agulha.
7. 7. Ponta A ponta é a extremidade inferior da agulha e sua concepção e seleção
são de extrema importância. As mais usadas são: Ponta redonda ou cônica – é a
ponta de utilização mais comum, este tipo de ponta caracteriza-se por penetrar o
tecido apartando as fibras sem rompê-las. Ponta bola – esta agulha possui sua
extremidade em formato esférico. As agulhas com ponta bola são produzidas com
bolas que vão de leve a pesada com relação ao tamanho da agulha. Esta ponta
caracteriza-se por penetrar o material afastando as fibras do tecido e penetrando
nos espaços entre os fios do tecido.
8. 8. Cabos de agulha 1 - cilíndrica 2 - um lado achatado 3 - dois lados achatados 4 -
com encaixe
9. 9. Principais referências de agulhas por máquinas. Agulhas Referência Maquina
/Finalidade DBx1 Costura reta em geral DPx5 Costura reta e travete DC x 27
Overlock e interlock Uy x 128 Gas Maquina fechadeira ,cós, Galoneira, goleira.
10. 10. Maquina de costura simples 18 Pontos: Básicos (reto/ziguezague), Essenciais
(3 pontinhos/bainha invisível), Flexíveis (para costurar malhas) e Decorativos. Base
plana que pode ser usada em mesa ou gabinete para máquina de costura.
Comprimento e largura dos pontos ajustáveis. 3 posições de agulha. Velocidade
até 850 pontos por minuto
11. 11. Maquina de costura industrial (301) Reta industrial: Máquina de ponto fixo
(300). Sistema automático de lubrificação Máquina de alta velocidade Sistema de
levantamento do calcador por alavanca e joelheira *o ponto da classe 300 e
formado por duas linhas e tem a mesma aparência dos dois lados. Todas as
categorias desse ponto utilizam caixa de bobina. Dados Técnicos: Comprimento
máximo do ponto 5mm Altura do calcador de 5,5mm Tipo de agulha DP-1 5.000
pontos por minuto Essa máquina possui alguns aparelhos e acessórios que podem
ser comprados ou fabricados. Exemplo: calcador para franzir, calcador para zíper,
calcador para galão e aparelhos para viés e elástico. Parte essenciais: Caixa de
bobina: E colocada dentro da lançadeira e usada juntamente com a bobina.
Bobina: onde colocamos a linha que vai fazer a composição do ponto. Impelentes:
serve para deslocar o tecido para frente em uma distância predeterminado.
(Determinado pelo regulador de ponto). Calcador: a função e segurar com firmeza
o tecido contra a chapa de agulha. Chapa de agulha: a função é apresentar uma
superfície lisa sobre qual o material passa. Retrocesso: Arremata o ponto antes
costurar e depois ao finalizar (utilizar a alavanca de retrocesso). Os pontos podem
ser regulados de acordo com tecido usado sendo 2,5 a 3,0 o ponto de costura
tradicionais pontos 4 e 5 para franzir (esse ponto desmancha com facilidade).
12. 12. Reta Zigue-Zague 3 pontos
13. 13. A figura mostra uma máquina de costura reta de ponto fixo, da classe 300, o
tipo de ponto é de nº 301. Cabeçote - É a parte superior da máquina, constituída
de várias peças. Mesa - É a parte onde está assentado o cabeçote, é de madeira
recoberta com fórmica, sendo seus pés de metal. Motor - É um equipamento
elétrico que serve para colocar a máquina em movimento. Pedal - É a parte da
máquina que está ligada ao motor pela barra de união. Aciona o motor, controla a
velocidade, e para a máquina. Joelheira – Levanta o calcador e solta a tensão da
linha de cima. Deixa o operador com as mãos livres para o trabalho. Polia - Abaixa
e levanta a agulha, quando a máquina estiver parada. Porta – fios - Suporte para
colocar os tubos ou cones de linha.
14. 14. Nomenclatura do cabeçote 1. Visor do fluxo de óleo - É uma peça de acrílico
transparente que permite verificar se o sistema de lubrificação está funcionando. 2.
Transportador - É uma peça com dentes afilados que leva o tecido de um ponto
feito para o próximo a ser feito. 3. Calcador - Segura o material durante a costura
enquanto a agulha penetra no mesmo. 4. Barra do Calcador - É uma peça
cilíndrica que tem o calcador fixado em sua extremidade inferior 5. Agulha - É uma
peça cilíndrica que em sua extensão possui espessuras diferentes. É feita de aço
temperado e cromado, serve para conduzir a linha de um lado para o outro lado do
material a ser costurado, possibilitando assim o entrelaçamento da linha superior
com a linha inferior, formando o ponto. 6. Barra da Agulha - É uma peça cilíndrica
que tem um orifício em sua extremidade inferior onde se encaixa a agulha. Um
parafuso permite a fixação ou a remoção da agulha. 7. Guias de linha - São todas
as peças que levam a linha do porta - fios até a agulha. 8. Esticador de linha -
Puxa a linha do cone soltando uma quantidade suficiente para a formação da
laçada puxando, em seguida, a linha da laçada para o ajuste do ponto. 9.
Regulador de Tensão - Conjunto de peças que controla o fornecimento de linhas
para agulha, dando a tensão necessária. 10. Chapa da agulha – É uma chapa
metálica com um orifício para passagem da agulha e abertura para os dentes do
transportador. Sustenta o material que está sendo costurado. 11. Chapa móvel - É
uma chapa metálica que serve para visualizar o local onde se introduz a caixa de
bobina. 12. Regulador do comprimento do ponto - Permite controlar o comprimento
do ponto. 13. Polia do volante – Em conjunto com a polia do motor e através da
correia recebe a força do motor, serve também para posicionar a agulha quando a
máquina está parada. 14. Alavanca de retrocesso – É uma peça que quando
pressionada muda o sentido da costura.
15. 15. Caixa de bobina Guarda a bobina, deixando que a laçada da linha da agulha
passe em sua volta. Permite que a bobina desenrole a linha na hora certa, com a
tensão certa.
16. 16. Bobina (caixa alta/ baixa/plástica) É a peça onde é enrolada a linha que
alimenta a parte inferior do ponto.
17. 17. É a peça onde é colocada a caixa de bobina. Serve para lançar a linha da
bobina para cima.
18. 18. Como funciona
19. 19. Colocação de linha na Máquina Ponto 301 Colocação da linha superior
Desligar a máquina. - Girar o volante manualmente até que o esticador de linha
fique no seu ponto mais alto. Conforme figura acima. - Passar a linha pelos guias
conforme numeração. - Passar pelos discos de tensão. Conforme detalhe da
figura. - Passar a linha pelo orifício da agulha no sentido da esquerda para direita,
deixando a linha por baixo e para trás do calcador.
20. 20. - Levantar calcador. - Colocar a bobina no pino do enchedor de bobinas e
pressionar a alavanca até o final. - Enrolar a linha algumas vezes em torno da
bobina, na direção indicada pela seta. - Pisar no pedal, a linha inferior começará a
enrolar. - Quando a bobina estiver cheia, retirar a bobina e cortar o fio conforme
indicado na figura. Nota: A quantidade de linha não deverá exceder 80% da
capacidade total da bobina.
21. 21. Colocação da linha inferior Colocação da linha inferior Esta operação consiste
em colocar a bobina cheia na caixa de bobina e ambas dentro da lançadeira para
alimentar a parte inferior do ponto. - Colocar a bobina cheia na caixa de bobina,
deixando a linha com uma ponta de 10cm aproximadamente. - Passar a linha pelo
corte da caixa de bobina . Em seguida puxar a linha por debaixo da mola . - Girar o
volante com a mão, deixando a agulha no seu ponto mais alto. - Segurar a caixa
de bobina pela lingüeta com a abertura para cima deixando a linha por cima do
dedo indicador e encaixe- a no pino central da lançadeira. - Segurar com a mão
esquerda a linha da agulha, para cima, e, com a mão direita, girar o volante para
frente, até que a agulha desça e suba laçando a linha inferior. a) Puxar a linha da
agulha. Ela trará para cima uma laçada de linha da bobina. b) Puxar a linha inferior
e colocar as duas pontas de linha por baixo e para trás do calcador.
22. 22. – Verificar a tensão do fio inferior, se necessário faça o ajuste através do
parafuso de modo que a caixa de bobina não caia por seu próprio peso quando
segura pelo fio que sai da caixa de bobina. - Costurar o tecido Observação: Para
regular as tensões das linhas use um retalho do mesmo tecido a ser costurado. -
Verificar as tensões das linhas, olhando a costura por cima e por baixo. - Fazer o
ajuste do fio superior apertando ou folgando a porca do regulador de tensão de
modo a equilibrar as tensões das linhas até que a amarração dos pontos se forme
no centro do material. Observe figura. Observação: Quando a amarração dos
pontos se formar no centro do material e a costura se apresentar franzida,
Verificar: a) Se as linhas da bobina e da agulha estão com muita tensão. Neste
caso diminua a tensão das linhas. b) Se a linha da bobina foi enrolada com muita
tensão, diminua a tensão do enchedor de bobina
23. 23. Tensão
24. 24. Retrocesso/ponto
25. 25. São equipamentos colocados nas máquinas de costura para auxiliar na
confecção, aumentando a produção e a qualidade do trabalho, oferecendo ao
mesmo tempo segurança ao operador. Calcador para franzir – Usado para franzir o
tecido durante a costura Calcador de teflon – Usado em materiais como nylon e
plástico onde se pretende diminuir o atrito entre o calcador e o material. Aparelho
para viés – Utilizado para dar acabamento em gola, punho, alças, etc. Nota:
Existem ainda no mercado uma infinidade de modelos para diversas aplicações,
podendo inclusive ser fabricados sob encomenda para aplicações específicas.
26. 26. calcadores
27. 27. 2.3. Trocar a agulha da máquina Esta operação consiste em trocar a agulha
defeituosa ou inadequada ao tipo de material a ser costurado, por outra perfeita ou
adequada. - Desligar a máquina. - Girar o volante até que a barra da agulha fique
no seu ponto mais alto. - Retirar a agulha soltando o parafuso da barra da agulha
com chave de fenda. Observação: O parafuso deve permanecer na barra da
agulha. Evitando assim sua perda. - Colocar a agulha na barra da agulha com a
cava voltada para a ponta da lançadeira (observe figura). Observação: Encostar o
cabo da agulha até o final do furo. - Apertar o parafuso mantendo a agulha na
posição correta. Observação: Verificar o alinhamento da canaleta pelo lado
esquerdo do cabeçote. Nota: Em todas as máquinas a cavada agulha deve estar
voltada para a ponta da lançadeira ou ponta do looper.
28. 28. - Manter a cabeça e a parte superior das espáduas levemente inclinada para
frente. - Ocupar o máximo do assento da cadeira. - Regular a altura da cadeira, a
distância e altura do encosto de acordo com a estatura do operador. - Ajustar a
altura da máquina e posição da joelheira de acordo com às características físicas
do operador. - Os braços devem ficar na altura da máquina e as mãos devem
apenas guiar o material, prendê-lo ou arrastá-lo.
29. 29. Overloque (500) Maquina overloque: Ponto de chuleio: classe do 500 ponto
504. Maquina monobloco: Possuem um corpo único. Utilizam 1 linha e 2 fios para
costura. Usada amplamente em malhas e para chulear as peças. Agulhas trocadas
por chave aliem. Possuem luper com olhal e luper cego. O uso de pinças e
indispensável para essa máquina para colocação de linhas e fios. Para colocação
de linha e fio deve se abrir a máquina. O levantamento do calcador e feito
acionamento do pedal direito (pelo pé direito). A máquina deve ser lubrificada com
óleo e nas passagens de linha com silicone. OBS: A regulagem do ponto e feito
apertando o botão na parte inferior da máquina e rodando o volante da máquina
até o ponto desejado. (Às vezes e necessário regular o diferencial da máquina)
Essa máquina pode ser adaptada para frufru/o arremate pode ser adaptado ou
feito com uma agulha. Muito importante: a máquina corta enquanto costura
devesse cortar o mínimo possível a margem para essa costura e de 0,5 cm.
30. 30. Galoneira (400 e 600) Galoneira: (ponto 400 e 600) Base elevada Pontos: 406
= feito com duas linhas na agulha e uma no luper (muito utilizada em bainhas de
camiseta) 407= feito com três linhas nas agulhas e uma no luper (são muito
usados em malharia já que são mais elásticos do que ponto fixo, Em contrapartida
são salientes na parte debaixo, o que pode causar o maior desgaste da peça. 602
= quatro linhas duas nas agulhas e duas no luper (praia e lingerie) 605= três linhas
nas agulhas e duas no luper (praia e lingerie) *deve evitar tencionar muito as linhas
pois facilitam o arrebentamento das mesmas. A uma grande variedade de
aparelhos que podem ser utilizados nessa máquina tais como aparelho de viés de
1 e 2 dobras aparelhos de elásticos comuns e tipo México e aparelhos para dobra
de bainhas entre outros. Para fazer o ponto espinha de peixe deve fazer a
regulagem tencionando a linha do luper superior e invertendo as linhas das
agulhas deixando a primeira e a terceira linha com a menor tensão.
31. 31. 1- Reguladores de tensão 2- Looper trançador 3- Transportadores 4- Looper
inferior 5- Esticadores de linha 6- Cobertura inferior
32. 32. • Esta máquina trabalha com o ponto da classe 600, que são conhecidos
também como ponto de cobertura, produzindo um ponto muito elástico. A máquina
de costura industrial galoneira é ideal para tecidos leves e médios com trançador
superior e inferior.
33. 33. • Esse equipamento é indicado para uso no segmento de malharia, na
confecção de bainhas, aplicação de galão ou viés, costuras decorativas e outras.
Pode ser equipada com diversos tipos de aparelhos para diferentes costuras.
34. 34. Galoneira em uso
35. 35. Tipos de pontos A costura tem por finalidade unir diferentes componentes de
uma peça de vestuário pela formação de uma costura constituída por pontos.
Outros métodos existem, tais como a utilização de ultra-sons, a termocolagem,
etc., que tem importância limitada em confecção e se aplicam a materiais
termoplásticos por ação do calor e da pressão. Entre as técnicas de união
mecânica, a costura mantém uma posição predominante devido a sua
simplicidade, sofisticação e método de produção econômica, com uma elasticidade
controlável. A classificação dos pontos encontra-se normatizada através da NBR
13483 (set/1995). Os diferentes pontos são designados por um número com três
algarismos. O algarismo das centenas corresponde a uma das seis classes de
pontos. •Classe 100 – ponto corrente simples •Classe 200 – ponto feito à mão,
originalmente. •Classe 300 – ponto fixo •Classe 400 – ponto corrente de duas ou
mais linhas •Classe 500 – ponto corrente de acabamento de bordas •Classe 600 –
ponto corrente de cobertura
36. 36. Classificação
37. 37. Classe 200 ponto feito mão • 201 • 202 • 204 • 209
38. 38. Classe 300 ponto fixo Estes pontos são formados por uma ou mais linhas da
agulha introduzidas de um lado do material que se entrelaçam com a linha da
bobina do outro lado. • 301 • 304 • 309
39. 39. Classe 400 ponto corrente 2 ou mais linhas. Estes pontos diferenciam-se dos
da classe 100 devido à existência de uma linha inferior extra, ou linha de
lançadeira É possível utilizar tensões mais baixas aumentando a elasticidade das
costuras, sendo a produtividade mais elevada em relação ao ponto fixo devido ao
fato de as linhas serem alimentadas diretamente de cones de grandes dimensões
sem necessidade de parar freqüentemente para a troca de bobina. 401
40. 40. Classe 500 acabamento de bordas Estes pontos são geralmente utilizados
para dar acabamento na borda de uma folha de material ou para unir e dar
acabamento na borda de duas folhas em uma mesma operação, especialmente
em malhas, uma vez que esta classe de pontos possui excelentes propriedades
elásticas quando se utilizam linhas apropriadas. A linha da agulha é responsável
pela resistência, enquanto que as linhas das lançadeiras são escolhidas de modo a
melhorar a aparência e maciez. 504
41. 41. Classe 600-ponto corrente de cobertura. Os pontos desta classe utilizam entre
duas e quatro linhas de agulha, uma linha de lançadeira inferior e uma ou duas
linhas de lançadeira superior ou linhas de cobertura. Todos estes pontos são
altamente elásticos e produzem costuras planas e resistentes. 602
42. 42. A máquina pespontadeira
43. 43. • 2 agulhas • Lançadeira Grande • Transporte duplo (dente e agulha) • >
Aplicação: Tecidos pesados • > Lançadeira Grande
44. 44. 1. Reguladores de tensão 2. Chapa da bobina 3. Calcador e transportador 4.
Agulhas 1 2 3 4
45. 45. Características específicas: • Trabalha com duas bobinas, uma para cada
agulha • Possui duas lançadeiras, sendo que a caixa da bobina é fixa. • As agulhas
trabalham em oposição, conforme a figura:
46. 46. As máquinas especiais
47. 47. • Existe uma variedade de máquinas especiais com funções bem específicas,
as mais importantes das quais são as máquinas de pregar botões, as de casear e
o travete.
48. 48. Máquina de pregar botões • Existem dois tipos de máquinas: • No primeiro a
agulha se movimenta verticalmente sem deslocamento transversal. O botão é
preso por uma peça especial que se desloca para a direita e esquerda. No caso de
botões com quatro furos a peça deve ter movimento para avanço e recuo. • No
outro tipo de máquina, a agulha tem um movimento oscilatório, mantendo fixo o
botão e os tecidos.
49. 49. Máquina de casear • As casas podem ser feitas em ponto de zig-zag com uma
linha ou com duas linhas. • A abertura das casas pode ser feita antes ou depois da
costura. Se feita antes, é preciso uma costura cerzida para evitar o desfiamento. •
As máquina de casear podem ser de dois tipos: • Uma com movimento oscilatório
para fazer o zig-zag. O tecido fica preso pelo calcador a uma placa que se desloca
sob a agulha com uma trajetória correspondente a forma da casa. • Em outra, o
tecido permanece imóvel, enquanto todos os elementos de formação do ponto se
deslocam
50. 50. Máquinas de travete • O ponto de reforço ou travete destina-se a reforçar uma
costura já existente, como os cantos de bolso, extremidades das casas, gancho
das calças, zíperes, etc. • Podem se usadas também para fixar pequenas peças e
etiquetas. • Para executar este tipo de ponto utiliza-se uma máquina específica ou
pode-se adaptar a caseadeira ou a de pregar botões.
51. 51. Monobloco
52. 52. Estrutura da Máquina A: cabeça B: corpo C:Braço D:Base
53. 53. Tipos de Base: Base Plana: Base elevada
54. 54. Outras maquinas cilíndrica
55. 55. Braço canhão
56. 56. Base em suporte vertical
57. 57. Resistência da costura • A resistência da costura e muito importante existem
elementos que podem afetar essa resistência tais como: • Tipo de ponto •
Comprimento do ponto • Tipo de costura • Resistência da linha • Tensão da linha
58. 58. Elasticidade A elasticidade de uma costura deve ser maior do que a
elasticidade do tecido que ela une. A elasticidade depende: •Tensão da linha •Tipo
de ponto •Elasticidade da linha
59. 59. Tecidos
60. 60. Fibras naturais Vantagens São bem confortáveis, flexíveis, duráveis e
resistentes. Além de serem práticas, de toque agradável e deixarem a pele
respirar, as fibras naturais não deformam. Desvantagens Amassam com facilidade
e podem desbotar com o tempo. (algodão, linho, lã e seda)
61. 61. Fibras artificiais ou sintéticas Vantagens São resistentes, retêm bem as cores −
ou seja, desbotam pouco − e têm um toque sedoso. Secam rápido e quase não
amassam. Desvantagens Por não absorverem a transpiração, podem deixar
aquele cheiro desagradável nas peças. Queimam com facilidade e, por isso,
devem ser passadas a ferro a baixas temperaturas e sem vapor. E atenção, pois
esse tipo de fibra acumula eletricidade estática! É muito importante olhar sempre
as etiquetas que estão nas roupas para saber como lavar, estender, secar e
passar. Além disso, você saberá pela etiqueta qual é a composição das fibras da
peça. Algumas dicas: • Uma peça com maior quantidade de tecido natural é mais
fresca e costuma ser mais cara. • Uma peça com maior quantidade de tecido
sintético é mais quente e é vendida, em geral, por preços mais acessíveis. •Todo
tecido que estica tem mais partículas sintéticas. • Tecidos sintéticos são ótimos
para mala de viagem, pois não amassam. Por serem sensíveis ao (poliéster,
acrílico, elastano, poliamida, nylon, lycra, viscose, acetato).
62. 62. Vídeos
63. 63. Propriedades dos tecidos • 1) Tecido sem sentido determinado : • As partes do
molde poderão ser posicionadas (mantendo o fio) em qualquer • sentido. Ex.:
Tecido Denim • 2) Tecido com sentido determinado: • As partes do molde deverão
ser posicionadas em um só sentido. • Ex.: Veludo cotelê; tecido com pé.
64. 64. TIPOS DE TECIDO DESCRIÇÃO SÍMBOLOS EXEMPLO • Sem sentido com
direito e avesso Visto de qualquer ângulo tem a mesma cor e tonalidade • Sem
sentido sem direito e avesso visto de qualquer ângulo tem a mesma cor e
tonalidade • Com sentido com direito e avesso visto de ângulos diferentes mudam
de cor e tonalidade • Com pé com direito e avesso ,o tom, o toque ou o desenho
mudam de acordo com a inclinação dos pelos. • Sarja normal/índigo normal •
Popeline/Oxford/Chiffon • Sarja peletizada/índigo soft/Veludos •
Estampados/Personalizados/100% Poliamida
65. 65. • Estique o tecido tem uma elasticidade natural no sentido da trama. (se o
tecido tiver elastano esta no sentido da trama) • Listas Existem tecidos que são
estampados/ Outros que foram tramados no sentido do urdume. • Fio fantasia
Esses fios são irregulares (fios metálicos ou Rústicos ) e por isso ficam na trama
porque não podem ser muito esticado durante a fiação. • Ondulação Os fios da
trama são mais ondulado que os fios de urdume. • Resistência Os fios de urdume
são mais resistentes que os da trama, tente arrebentar um deles.
66. 66. Estique O tecido tem uma certa elasticidade natural no sentido da trama. No
sentido do urdume, se você puxar o tecido, vai sentir que ele não cede, não estica
nem um pouco. Já se puxar no sentido da trama, vai ver que ele estica. Para fazer
o teste, puxe o tecido no sentido de um dos fios (não vale puxar no viés). Em
seguida, puxe no sentido do fio perpendicular a esse. O que ceder menos é o
urdume.
67. 67. Listras • Se você entende um pouco de tecidos, provavelmente sabe que
existem tecidos listrados de dois tipos: os que foram estampados, e os que foram
tramados. Este teste só serve para os tramados, ou seja, os que foram feitos com
fios coloridos. Para saber se este é o seu caso, confira se as listras aparecem
iguais no avesso e direito do tecido. Caso a resposta seja sim, o seu tecido tem
listras tramadas. • As listras tramadas ajudam a identificar o fio porque
normalmente os tecidos listrados têm as listras na vertical, ou seja, no urdume. Se
o seu tecido é tricoline para camisaria, é muito provável que as listras estejam no
sentido do urdume.
68. 68. Fios fantasia Outra maneira fácil de investigar o sentido do fio é conferindo os
fios fantasia. O fio fantasia é qualquer fio irregular, ou trabalhado, como fios
chenille, fios rústicos que têm partes mais grossas que outras, fios metálicos, etc.
Quando o tecido tem esse tipo de fio, normalmente ele vai na trama do tecido, pois
não são resistentes ou regulares o suficiente para serem urdume. Os fios de
urdume precisam ser lisos e finos para que os fios de trama passem entre eles
sem problemas. Precisam ser resistentes pois ficam bem esticados durante a
fabricação do tecido.
69. 69. Ondulação Em alguns tecidos, há uma diferença entre a ondulação dos fios de
trama e de urdume. Quando há, geralmente os fios de urdume são menos
ondulados que os fios de trama, ou os ondulados são mais espaçados Em alguns
tecidos, há uma diferença entre a ondulação dos fios de trama e de urdume.
Quando há, geralmente os fios de urdume são menos ondulados que os fios de
trama, ou os ondulados são mais espaçados
70. 70. Resistência Como vimos no teste anterior, o fio de urdume é mais resistente
que a trama. Um dos testes possíveis é tentar arrebentar dois fios de sentidos
diferentes e observar qual deles é mais resistente. O que arrebenta mais fácil,
normalmente, é a trama.
71. 71. Não permite cópias • 2 – Risco manual sobre o papel: pouca vantagem sobre o
primeiro. • 3 – Risco Automatizado: muito usado atualmenteEncaixe e corte O
encaixa auxilia na redução de matéria-prima (manual/automático) 1-Risco manual
direto no tecido: pouco usado atualmente. Executado sobre a última folha do
tecido, contornando os moldes, por meio de giz especial, lápis ou caneta .
Apresenta os seguintes problemas: 1. Lentidão na execução 2. O giz não se apaga
3. Tecido com elastano deforma o risco 4.
72. 72. Cuidados ao enfestar • Tecidos com pé • Tecidos com estampa com pé •
Tecidos acetinados • Estampa sem pé • Tecidos barrados
73. 73. Enfesto/ É a operação pelo qual o tecido é estendido em camadas,
completamente planas e alinhadas, a fim de serem cortadas em pilhas. MÉTODOS
DE CORTE: 1 – Manual 2 – Mecanizado 3 – Eletronico

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