Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Desde a remota antiguidade, o homem procura diversas maneiras de tornar mais fácil e
mais rápido o trabalho que tem a realizar. Isto porque a sua capacidade de realizar
trabalho é limitada e, geralmente, a tarefa que precisa ser feita é muito grande.
Exemplo:
A força necessária para transportar e levantar um caixa de laranja é relativamente
grande em comparação ao peso de uma pessoa e exige muito esforço físico.
Uma solução prática para esse trabalho é a empilhadeira elétrica que realiza com
eficiência o serviço de várias pessoas.
A sociedade em que vivemos exige que o trabalho de cada individua seja o mais
proveitoso possível e, assim, a utilização de várias formas de energia (que não a física)
facilitam o trabalho a ser realizado, beneficiando toda a coletividade.
Os investimentos que uma sociedade faz para a obtenção de fontes de energia indicam
também o seu grau de desenvolvimento.
A história do homem está intimamente ligada as suas lutas nas conquistas de novas
fontes de energia. Há uns 500.000 anos, o homem aprendeu a controlar o fogo,
dominando-o para se proteger de animais selvagens e do frio.
Lentamente, outros processos foram sendo observados. Por exemplo, com descoberta
das forças dos ventos, os barcos que eram impulsionados por remos deram origem aos
barcos a velas, com maior vantagem de velocidade e mão de obra.
Com o advento da revolução industrial, século XIX, os recursos extraídos da natureza
começaram ser utilizados de forma diversificada, como, por exemplo:
Os antigos moinhos a vento, empregado na transformação da energia dos ventos
(força dos ventos) em energia mecânica, foram às primeiras fontes de energia natural
descobertas pelo homem, que as utilizava principalmente para a transformação de
alimentos. Em alguns paises da Europa como a Holanda, ainda se encontram alguns
destes moinhos.
Também ficou evidente que o calor era uma forma de energia que poderia ser
transformada, por exemplo, em energia mecânica.
Foi através destas descobertas que se firmou a lei da conservação da energia,
baseada na lei de Lavoasier que diz: “No universo nada se cria, nada se perde, mas
tudo se transforma”.
1
FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE
Ao longo doa anos, vários cientistas descobriram que a eletricidade parece se comportar
de maneira constante e previsível em dadas situações, ou quando sujeitas a
determinadas condições.
Estes cientistas tais como Faraday, Ohm, Lenz, Kirchhoff, para citar apenas alguns,
observaram e descreveram as características previsíveis da eletricidade e da corrente
elétrica, sob a forma de certas regras. Estas regras recebem comumente o nome de
“Leis”.
Pelo aprendizado das regras ou leis aplicáveis ao comportamento da eletricidade você
terá ‘aprendido’ ELETRICIDADE.
Para entendermos como o homem conseguiu dominar a eletricidade, devemos nos
reportar à natureza da eletricidade.
Apesar da utilização da energia elétrica ser uma característica do mundo atual, a
observação do fenômeno elétrico tem raízes na antiguidade.
Foi o sábio Tales de Mileto (640 – 546 AC) o primeiro a observar estes fenômenos. Ele
percebeu que ao esfregar um bastão de âmbar (um tipo de resina) nos pelos de certos
animais, ao aproximá-los de corpos leves como penas, fio de palha, etc. acontecia um
fenômeno interessante fenômenos de atração e repulsão.
A palavra grega para designar âmbar é ELEKTRON, que por sua vez originou o termo
ELETRICIDADE.
Para descobrir o verdadeiro significado deste fenômeno, os cientistas lançaram-se em
estudos mais aprofundados. Tanto é verdade que hoje, a eletricidade é estudada à luz
da teoria atômica.
TEORIA ATÔMICA
O primeiro passo foi dado quando, partindo das experiências de cargas negativas e
positivas que originaram os fenômenos de atração e repulsão dos corpos.
Para explicá-lo, a ciência admitiu a teoria ele a teoria eletrônica da matéria, pois
descobriu que estas cargas estão vinculadas à estrutura dos corpos e materiais.
MATÉRIA
É tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço e pode ser percebido pelos nossos
sentidos.
Dos diversos estados físicos em que a matéria se apresenta na natureza, na forma mais
simples temos os estados:
_ SÓLIDOS
_ LIQUIDO
_ GASOSO
Exemplo:
Cobre, água, hidrogênio.
2
CORPO
Corpos Compostos: são os corpos formados pela combinação de dois ou mais corpos
simples. Exemplo:
- Cloreto de Sódio (NaCl) “sal de cozinha”,formado pela combinação
de cloro e sódio
- Água (H2O) que é formada por duas partes de hidrogênio e uma
parte de oxigênio.
Os corpos podem ser divididos em partes cada vez menores, podendo, por processos
especiais, chegar a partes tão pequenas que seria impossível vê-las a olho nu.
A menor partícula em que se pode dividir um corpo chama-se molécula, sem que o
corpo resultante (molécula) perca as características do corpo que a originou.
Se formos dividindo uma gota de água em muitas partes, ela vai se tornando cada vez
menor até chegar a molécula, isto é, a menor partícula que se possa dividi-la
conservando as suas característica.
MOLÉCULA DE AGUA.
ÁTOMO
Definição
É a menor partícula física em que se pode dividir um elemento.
Formação
O átomo é formado por inúmeras partículas, sendo a que iremos estudar somente as
que nos interessa á teoria da eletricidade.
Os átomos são partículas tão infinitamente pequenas, que para formar uma gota de
água, seriam necessários bilhões e mais bilhões de átomos de hidrogênio e oxigênio.
O tamanho de um átomo típico esta em torno de centésimo de milésimo de um
milímetro.
O interesse por estas diminutas partículas remotas a antiga Grécia, mas foi no começo
do século XX é que se chegou a um modelo reconhecido por toda a comunidade
cientifica. Este modelo foi concebido pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), e
3
por isso ficou conhecido por modelo atômico de Bohr. Por este modelo, o átomo é
constituído por três tipos fundamentais de partículas:
PRÓTONS
NÊUTRONS
ELÉTRONS
Contrariando o que se pensava na época, sobre o átomo ser uma bolinha maciça, este
modelo mostrou através de experiências que o átomo é praticamente oco, constituído de
uma região central (maciça) denominada núcleo, onde existe dois tipos de partículas
elementares, os prótons e os nêutrons; é uma região envolvente do núcleo, conhecido
como eletrosfera. Na eletrosfera encontram-se os elétrons que giram entorno do núcleo,
em diferentes órbitas. Os elétrons são tão ágeis que, durante cada segundo, o mesmo
realiza umas 500 trilhões de voltas completas em torno do núcleo.
Os elétrons são livres e giram entorno de si mesmo a uma velocidade aproximadamente
a velocidade da luz de 300.000 km por segundo.
Os prótons e os nêutrons são partículas subatômicas e estão fortemente presos ao
núcleo do átomo, formando poderosos campos nucleares. Ambos possui a mesma
massa (1,7x10-24g) sendo muito mais pesado que os elétrons (9,1 x 10 –28g), ou seja, a
massa de cada um é aproximadamente 1870 vezes maior que e de um elétron. Assim
comparativamente aos elétrons, os prótons e os nêutrons são verdadeiros gigantes.
Os elétrons em movimento formam uma espécie de casca ou concha em volta do
núcleo, limitado ao seu tamanho. O tamanho do átomo é de 10.000 vezes maior que o
seu núcleo.
A titulo ilustrativo, imaginemos que a casca formada pelos elétrons seja do tamanho do
estádio Maracanã. O núcleo será do tamanho de uma laranja no centro do estádio.
As elétrosferas são camadas ou órbitas formadas pelos elétrons, que se movimentam
em trajetórias circulares em volta do núcleo. Existe uma força de atração entre o núcleo
e a eletrosfera, conservando os elétrons nas órbitas definidas camadas, semelhante ao
sistema solar.
A eletrosfera é composta por camadas, identificadas pelas letras maiúscula K, L, M, N,
O, P, Q.
4
Quanto mais elétrons – Mais camadas
- Menos força de atração exercida pelo núcleo
- Mais livres os elétrons da ultima camada
- Mais instável eletricamente
- Mais condutor o material
Observação: Semicondutores são materiais que não sendo bons condutores, não são
tampouco bons isolantes. O germânio e o Silício são substancias semicondutoras.
Esses materiais, devido as suas estruturas cristalinas, podem sob certas condições, se
comparar como condutores e sob outras como isolantes.
Íons
No seu estado natural, o átomo possui o numero de prótons igual aos números de
elétrons.
Nessa condição, dizemos que o átomo esta em equilíbrio ou eletricamente neutro.
O átomo esta em desequilíbrio quando tem o número de elétrons maior ou menor que o
numero se prótons.Esse desequilíbrio é causado sempre por forças externas que podem
se magnéticas, térmicas ou químicas.
O átomo em desequilíbrio é chamado de íon.
O íon pode ser negativo ou positivo.
Os íons negativos são os anions e os íons positivos são os cátions.
Os íons negativos, ou seja, ânions, são átomos que receberam elétrons.
Ex:
5
Íons positivos, ou seja, cátions, são átomos que perderam elétrons.
Ex:
Em geral, o conceito e uso da palavra energia se refere “ao potencial inato para
executar trabalho ou realizar uma ação”.
A palavra é usada em vários contextos diferente. O uso cientifico tem um significado
bem definido e preciso enquanto muitos outros não são tão específicos.
O termo energia também pode designar as reações de uma determinada condição de
trabalho, por exemplo, o calor, trabalho mecânico (movimento) ou luz. Estes que podem
ser realizados por uma fonte inanimada (por exemplo, motor, caldeira, refrigerador, alto
falante, lâmpada, vento) ou por um organismo vivo (por exemplo, os músculos, energia
biológica).
A etimologia da palavra tem origem no idioma grego, onde εργσς (ergos) significa
“trabalho’
Qualquer coisa que esteja a trabalhar – por exemplo, a mover outro objeto, a aquecê-lo
ou a fazê-lo ser atravessado por uma corrente elétrica – está a “gastar” energia (uma
vez que ocorre uma “transferência”, pois nenhuma energia é perdida, e sim
transformada ou transferida a outro corpo). Portanto, qualquer coisa que esteja pronta a
trabalhar possui energia, Enquanto o trabalho é realizado, ocorre uma transferência de
energia.
Energia é a capacidade que um corpo tem de realizar um trabalho.
A energia poderá estar presente num determinado corpo, em repouso ou em
movimento.
Quando ele se encontra em repouso, a energia nele armazenada chama-se energia
Potencial.
Como exemplo podemos citar:
Uma mola comprimida;
Uma flecha ao ser lançada, utiliza-se da energia potencial do arco para atingir o alvo.
6
Quando o corpo se encontra em movimento a energia nele armazenada chama-se
energia cinética. Portanto energia cinética é a energia de um corpo em movimento.
Exemplo:
7
Um operário empurrando um caixote.
8
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Exemplos:
Exemplos:
9
DESCARGAS ESTÁTICAS
Sempre que dois corpos com cargas contrarias forem postos um próximo do outro, o
excesso de elétrons de um deles será atraído na direção daquele que esta com falta de
elétrons. Se ligarmos um fio entre eles oferecemos um caminho para que os elétrons
possam se deslocar no sentido do corpo positivo até que haja em equilíbrio elétrico
entre eles.
Exemplo.
10
Pelo atrito que ai ocorre, são extraídos das moléculas da água os elétrons livres a elas
aderentes. Esses elétrons acumulam-se nas nuvens que assim ficam carregadas de
eletricidade.
Quando as cargas elétricas atingem um valor muito elevado os elétrons saltam em
forma de centelha (relâmpagos) para outras nuvens ou para a terra.
Para que haja uma proteção contra raios instalam-se os para - raios nos pontos mais
altos de uma residência, industria ou edifício.
Exemplo
DETALHES
Tempestades são caracterizadas por raios e trovões. São produzidas por uma ou mais
nuvens cumulo-nimbus (Cb), também conhecidas como nuvens de tempestade.
11
Uma típica nuvem de tempestade tem um diâmetro de 10 a 20 km. Cerca de 2000
tempestade estão sempre ocorrendo, o que significa que 16 milhões ocorrem
anualmente em nosso planeta. A freqüência de tempestade em um dado local depende
de vários fatores, entre eles a topografia, a latitude, a proximidades de massa de água
e a continetalidade.
Os raios podem ser perigosos.
Quando estão caindo por perto, você esta sujeito a ser atingido diretamente por eles.
A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é algo em torno de um para 1 milhão.
Entretanto a maioria das mortes e ferimentos não acontecem devido à incidência direta
de um raio.
Na verdade são efeitos indiretos associados à proximidade do raio ou por efeitos
secundários.
Os efeitos indiretos incluem tensões induzidas, sobre tensões, tensões de toque e de
passo.
DANOS
12
No Brasil estima-se que aproximadamente 100 pessoas morrem por ano atingidas pelos
raios.
PREVENÇÃO
Para evitar os acidentes com raios, algumas regras de proteção pessoal devem ser
seguidas:
Se possível, não saia para a rua ou não permaneça na rua durante uma tempestade, a
não ser quando absolutamente necessário. Nesses casos, os lugares recomendados
para abrigos são:
*Carros, ônibus e veículos metálicos não conversíveis;
*Moradias ou prédios que possuam proteção contra raios;
*Abrigos subterrâneos como metrô ou túneis;
*Grandes construções com estruturas metálicas;
*Barcos ou navios metálicos fechado
*Fundo dos vales
Se estiver na rua:
*Não segure objetos metálicos longos, tais como varas de pesca e tripés.
*Nunca empine pipas ou aeromodelos com fio
*Não ande a cavalo
*Nunca permaneça na água
*Não fique em grupos
Se possível, EVITE lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra os raios:
*Pequenas construções não protegidas, tais como celeiro, tenda ou barracos.
*Veículos sem capota como tratores, motocicletas, bicicletas.
“EVITE ESTACIONAR PROXIMO AS ARVORES OU LINHAS E REDES DE ENERGIA
ELETRICA”
Alguns lugares são extremamente perigosos durante uma tempestade. Por isso:
*Não permaneça em áreas abertas como campo de futebol, quadras e estacionamentos.
*Não fique no alto de morros ou no topo de prédios
*Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linha aéreas e trilhos.
*Nunca se abrigue debaixo de arvores isoladas.
*Evite estruturas altas tais como torres de linha telefônicas e de energia elétrica
O para –raio é feito de uma haste metálica que termina em várias pontas revestida em
platina e um cabo metálico muito bem ligado á terra.
As pequenas descargas elétricas são chamadas de faíscas e aparecem sempre que
haja corpos em atrito. “Todos os caminhões tanque que transportam combustíveis,
possuem na parte de traz correntes penduradas, que nas valetas toca a terra,
proporcionando assim a descarga da eletricidade estática acumulada no tanque”
13
PARA RAIOS
Uma nuvem eletrizada que esteja passando nas proximidades dos pára-raios interage
com ele, provocando indução eletrostática. Cargas elétricas de sinal contrário ao da
nuvem são induzidas nas pontas metálicas dos pára-raios e um forte campo elétrico vai
se formando em suas vizinhanças.
O campo elétrico vai ficando da vez mais intenso, até ultrapassar a rigidez dielétrica do
ar. Uma vez atingido esse limite, o ar se imuniza, formando um caminho condutor até as
nuvens. A partir desse momento, ocorrem as descargas elétricas.
14
A zona de proteção que o para - raios oferece é um circulo em torno da área protegida
de um raio de aproximadamente igual a duas vezes e meia a altura que esta o para-raio.
Exemplo:
Um edifício de 40 m de altura oferece proteção dentro de um circulo ao seu redor de 100
metros de raio aproximadamente.
15
TIPOS DE PARA-RAIOS
Segundo a norma NBR 5419, da ABNT, os para-raios devem ser instalados nos pontos
mais altos do telhado, recebendo a descarga elétrica, conduzindo-a a terra
(normalmente através de cabos de cobre, protegidos por tubo de PVC) e dissipando sua
energia. Para cada cabo, recomenda-se o uso de duas hastes de aterramento.
Existe porem duas formas de incidência de raios:
RAIO DIRETO
È quando o raio atinge uma edificação e causa danos tanto na construção quanto nos
equipamentos.
RAIO INDIRETO
É quando o raio cai nas proximidades de uma edificação e a sobre carga danifica
equipamentos através da rede elétrica.
Os sistemas de proteção mais utilizados no país são:
-Franklin
-gaiola de Faraday
-Dissipativo
Franklin – É composto por um captor, montado sobre um mastro metálico, que é ligado
aos cabos de descida que conduzem eletricidade ao solo até ao aterramento. A área
protegida é gerada por um ângulo de 45° formados a partir da ponta do captor até a
16
base o telhado. A cada 20 m de perímetro da cobertura é preciso colocar um cabo de
descida. Para áreas mais extensas ou casas co torres de caixa d’água, ás vezes é
necessário utilizar mais de um captor para que toda a construção seja protegida.
Obedecendo a essa angulação, a chance de que o raio corra através do para-raio é de
90%.
17
Dissipativo – O sistema se baseia na não-formação de raios, ou seja, empregam-se
dispositivos metálicos dissipadores, que tem a função de dispersar a corrente elétrica do
solo, impedindo que ele se encontre com a faísca formada nas nuvens, choque que da
origem ao raio. Mais caro que os outros sistemas, seu uso se restringe a grandes
construções, como industrias e torres de antenas de TV e de rádio.
18
FONTES DE ELETRICIDADE
1 – ATRITO OU FRICÇÃO
1 a – Processo de Eletrização
Já vimos que os corpos eletricamente neutros possuem cargas positivas igual às
negativas. Para que um corpo neutro fique eletricamente carregado, positiva ou
negativamente, é preciso quebrar esse equilíbrio, retirando-lhe ou fornecendo-lhe
elétrons.
Podemos então afirmar que:
19
-ELETRIZAÇÃO POR CONTATO
Para explicar a eletrização por contato, vamos utilizar o principio dos vasos
comunicantes que nos ajudará a entender e compreender melhor este processo de
eletrização.
A figura abaixo mostra dois vasos interligados, A e B, um contendo água e o outro vazio.
Entre eles há um registro:
Quando abrirmos o registro, a água do vaso A se desloca para o vaso B, até que os dois
fiquem com o mesmo nível de água, isto é, até que o equilíbrio seja atingido.
Observando a figura, você pode ver claramente que os dois vasos não contem a mesma
quantidade de água. Essa quantidade é proporcional ao tamanho de cada um. O nível
da água, porém, é o mesmo nos dois vasos.
20
Fenômeno semelhante ocorre quando encostamos um corpo eletricamente carregado
em um corpo neutro. Os elétrons de um corpo passam para o outro, ou seja, há um fluxo
de elétrons entre os corpos. Esse fluxo pára quando os corpos atingem um determinado
equilíbrio de cargas elétricas. Chamado equilíbrio eletrostático.
Note que não afirmamos que os dois corpos passam a ter cargas elétricas iguais, mas
que,
atingido o equilíbrio eletrostático, não há mais fluxo de elétrons.
Exemplo:
Ligando a chave, os elétrons em excesso no corpo A movem-se para o corpo B, até ser
atingido o equilíbrio eletrostático. No exemplo anterior, dissemos que a água atingiu i
mesmo nível nos dois vasos. Aqui, diremos que os dois corpos atingiram o mesmo
potencial elétrico.
21
Podemos afirmar, portanto, que:
OBSERVAÇÕES.
A impressão que se tem, à primeira vista, é que, ligando a chave C, as cargas positivas
se moveriam de A para B. Isso, porém, é falso.
As cargas positivas, estando firmemente presas ao núcleo, não podem deslocar. O que
ocorre, então, é um fluxo de elétrons de B para A, até ser atingido o equilíbrio
eletrostático,
Isto é, até que os condutores fiquem com o mesmo potencial elétrico.
22
A quantidade de carga de um condutor após o contato vai depender das dimensões do
condutor. Retomando o exemplo dos vasos interligados, lembramos que a quantidade
de água de cada vaso era proporcional ao seu tamanho. O mesmo acontece com as
cargas elétricas: se os condutores tiverem as mesmas dimensões, as cargas se
distribuirão igualmente entre os dois; se as dimensões forem diferentes, a distribuição
de cargas será proporcional, ou seja, o condutor maior acumulara maior quantidade de
cargas elétricas enquanto houver diferença de potencial (DDP) elétrico entre dois
condutores, haverá movimentação de cargas elétricas.
23
-Aproximemos da extremidade direta desse condutor um corpo B, carregado
positivamente, de modo que não haja contato entre os dois. Como cargas de nomes
contrários se atraem, as cargas positivas do corpo B (chamado indutor) atrairão as
cargas negativas do corpo à (chamado induzido).
Desse modo, cargas negativas de A movem-se para a direita, deixando a extremidade
esquerda com falta de elétrons.
24
Cortemos o fio e em seguida afastemos o corpo B.
O que acontece?
O fluxo de elétrons da terra para o corpo A cessa e as cargas negativas deixem de ser
atraídas para a extremidade direita. Os elétrons em excesso se espalharão pelo corpo A
que, dessa forma, passa a ter carga negativa maior que a positiva. Dizemos então que
ele esta carregado negativamente pelo processo de indução.
As cargas elétricas produzidas por pressão aparecem todas as vezes que nos falamos
ao telefone ou microfone, sendo que as ondas sonoras exercem uma pressão sobres
tais aparelhos, movimentando um diafragma, o qual, movimentara uma bobina sobre um
imã, gerando assim uma corrente elétrica que é transmitida através de fios até um
receptor.
25
Alguns cristais, como o quartzo, a turmalina, e os sais de Rochelle, quando submetidos
a ações mecânicas como compressão e torções, desenvolvem uma DDP (Diferença De
Potencial).
Se um cristal feito com um destes materiais, for colocado entre duas placas metálicas e
aplicarmos uma pressão sobre elas obteremos uma carga elétrica (DDP) produzida por
pressão. O valor da DDP dependerá da pressão exercida sobre o conjunto.
26
3 – ELETRICIDADE PRODUZIDA POR CALOR.
3 A – Térmica.
Os elementos térmicos não fornecem grandes quantidades de carga e assim sendo não
podem ser empregados na obtenção de potencia elétrica.
Eles são usados normalmente em combinação com instrumentos termo indicador para a
apresentação visual direta da temperatura em graus.
Sua aplicação maior é nos pirômetros de fornos de altas temperaturas.
Também nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de
combustíveis, como carvão, óleo derivados de petróleo e, atualmente, também a cana
de açúcar (biomassa).
A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que
aquece a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido à alta pressão por
uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo esta acoplado ao gerador. Em
seguida o vapor é resfriado retornando ao estado liquido e a água é reaproveitada, para
novamente ser vaporizada.
Vários cuidados precisam ser tomados tais como:
Os gases provenientes da queima do combustível devem ser filtrados, evitando a
poluição da atmosfera local.
A água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias
espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas.
No Brasil este é o segundo tipo de fonte de energia elétrica que está sendo utilizado.
27
4 -LUZ, FOTOVOLTAICA.
28
silício compacto, mas os custos de manufatura são também mais baixos, pelo que se
pode atingir um preço mais reduzido por Watt. Outra vantagem da deduzida massa é o
menor suporte, é necessário quando se colocam os painéis nos telhados e permite
arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis.
A terceira geração fotovoltaica é muito diferente das duas anteriores, definida por
utilizar semicondutores quer dependam da junção (p-n) para separar partículas
carregadas por fotogestão.
Estes novos dispositivos incluem células fotoeletroquimicas e células de nanocristais.
O efeito fotovoltaico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel.
Entretanto, só após 1883 que as primeiras células fotoelétricas foram construídas, por
Charles Fritts, que cobriu o selênio semicondutor com uma camada extremamente fina
de ouro de modo a formar junções.
Ao conjunto de células fotoelétricas chama-se placa fotovoltaica cujo uso hoje é
bastante comum em lugares afastados da rede elétrica convencional. Existem placas de
várias potencias e tensões diferentes para os mais diversos usos.
Em algumas residências rurais algumas empresas concessionárias de distribuição usam
placas de 75 W de pico e 12 V para guardar energia em baterias de 100 Ah. Este
sistema fotovoltaico gera energia suficiente para iluminar uma residência com 3
lâmpadas de 9 W e uma tomada par rádio ou uma tv de 6”.
O termo “célula fotoelétrica” também é usado para componentes eletrônicos capazes de
medir a intensidade luminosa, traduzindo-a em uma corrente elétrica proporcional.
Incluem-se nesta categoria os fotodiodos, fototransistores, LDRs (resistores
dependentes de luz, á base de sulfeto de cádmio), fotocélulas de selênio e outros.
Uma aplicação típica destes sensores de luz é em fotômetros, usados para medir a iluminação de
uma sena a ser fotografada.
CIGS
Nome comercial para células de filme fino fabricadas com Cu (In, Ga) Se2. Participação
de 0,2% do mercado de células fotoelétricas e rendimento de 13% . Atualmente sofre
problemas com o abastecimento de índio para sua produção, visto que 75% de todo o
consumo do material do mundo se dá na fabricação de monitores de tela plana. Como
LCDs e monitores de plasma.
29
Arsênio de Gálio (GaAs)
Atualmente é a tecnologia mais eficiente empregada em células solares, com
rendimento de 28%. Porém, seu custo de fabricação é extremamente alto tornando-se
proibitivo para produção comercial, sendo usado apenas em painéis solares de satélites
artificiais.
Telureto de cádmio
Participação de 1,1% do mercado de células fotoelétricas é uma tecnologia que
emprega filmes finos de telureto de cádmio. Apresenta poço apelo comercial devido à
alta toxicidade de cádmio.
Algumas dúvidas
Uma placa solar é formada por células fotovoltaicas de silício, que transformam a luz
diretamente em eletricidade, é a fotossíntese eletrônica. A transformação é feita sem
qualquer desgaste de material, assegurando a placa solar uma durabilidade
praticamente limitada.
4 – A placa solar acumula energia produzida, permitindo seu uso durante a noite?
Não. A energia gerada, se não for aproveitada na hora que é produzida, será
desperdiçada. Portanto, deverá ser usada na hora (para acionar uma bomba d’água, por
exemplo) ou ser armazenada em baterias para uso posterior (por exemplo, para acender
lâmpada durante a noite).
30
5 – Quanta energia fornece uma placa solar? Posso alimentar toda a casa com uma
placa?
A quantidade de energia gerada por uma única placa solar é limitada. Uma placa solar
pode gerar de 5W até 150 W. Para determinar a quantidade de placas solares
necessárias para cada aplicação, você precisa responder as seguintes questões:
a) Quais equipamentos que deverão ser alimentados (lâmpadas, radio, geladeira,
televisor etc) e qual a sua tensão de operação.
b) Quanto consome cada equipamento em Watts.
c) O tempo de uso diário estimado
d) Seu consumo em ampéres pode ser calculado dividindo a potencia de cada
equipamento por sua tensão.
Com base nessas informações, você pode calcular o consumo total dos equipamentos
em Watts-hora (Wh) ou em Ampéres –hora (Ah). Você deve ter em mente que a
quantidade de aparelhos alimentados simultaneamente não é o determina a quantidade
de placas necessárias, e sim o tempo total de uso diário de cada aparelho. Por
exemplo, uma única placa solar de 45 W fornece energia necessária para alimentar uma
lâmpada durante 12 horas por dia, ou duas lâmpadas durante 6 horas por dia, ou três
lâmpadas durante 4 horas, etc. É também importante ter em mente que a Energia Solar
deve ser usada de forma racional. Uma lâmpada acesa desnecessariamente em um
cômodo não ocupado significa desperdício de parte da energia produzida pela placa
solar, energia que poderia estar sendo usada para outra finalidade.
Uma placa solar não deve ser usada para aquecer água.
È muito comum confundir um coletor solar térmico que aproveita o sol para
aquecimento de água e uma “placa fotovoltaica”, que transforma a luz solar em
eletricidade. O coletor solar é um equipamento relativamente simples; trata-se de um
aparelho através do qual circula água, que se aquece com a incidência do sol.
Quanto ao usar uma placa solar para alimentar um chuveiro elétrico, não é
aconselhável. É muito mais simples (e muito mais barato) aquecer água usando
diretamente um coletor térmico ao invés de usar uma placa fotovoltaica para produzir
eletricidade e depois transformar a eletricidade em calor.
A placa solar produz eletricidade em corrente continua 12V, a mesma tensão fornecida
pelas baterias automotivas. Somente pode ser alimentado diretamente por uma placa
solar aparelho cuja tensão de operação sejam compatíveis.
Para alimentar os aparelhos que funcionam com corrente alternada é necessário usar
um inversor, que transforma 12 V CC em 220 ou 127 V CA.
31
9 – Dá para alimentar com Energia Solar um refrigerador domestico?
Sim, é possível, o refrigerador de ultima geração podem ser acionados com energia
solar, através de um inversor, recomendamos que sejam utilizados refrigeradores com o
selo PROCEL, o que significa que é um modelo que consome menos energia que os
convencionais, portanto, ideais para energia solar.
Sim, mas nesse caso a energia produzida não terá onde ser armazenada e deverá ser
utilizada no exato momento em que estiver sendo gerada.
A bateria tem uma função muito importante no sistema – ela permite o armazenamento
de energia para uso posterior e evita que variações da isolação interfiram no
funcionamento dos equipamentos. Imagine, por exemplo, que você esteja falando no
radio e uma nuvem escureça o sol. A corrente gerada pela placa sola riria diminuir e o
rádio provavelmente deixaria de funcionar. A bateria evita que isto aconteça e garante o
funcionamento dos equipamentos inclusive durante a noite. Existem algumas
aplicações onde o funcionamento sem baterias é perfeitamente aceitável. Uma bomba
d’água, por exemplo, poderá funcionar adequadamente sem o uso de bateria, pois
nesse caso, a água bobeada nos períodos em que há sol pode ser armazenada numa
caixa d’água e usada quando for necessária.
32
5– ELETRICIDADE PRODUZIDA POR AÇÃO QUÍMICA
Uma fonte de eletricidade de uso comum é a ação química que tem lugar nas pilhas e
baterias.
Você já pensou em como uma pilha produz energia suficiente para acender uma
lanterna ou funcionar um radio?
E por que uma pilha ‘acaba “(deixa de funcionar)?”.
Nas pilhas e baterias, estão ocorrendo transformações químicas que produzem energia
elétrica, em quantidade muito inferior à produzida nas usinas de geração de eletricidade.
33
Embora o homem conhecesse a eletricidade desde a Grécia antiga, seu aproveitamento
e conhecimento de sua natureza só começaram a surgir a partir do fim do século XVIII.
Nessa época, a eletricidade era produzida por fricção (eletricidade estática), não se
conhecia ainda a corrente elétrica, tal como chamamos hoje.
Foi Alessandro Volta (1745-1827) quem inventou as baterias elétricas, baseadas em
estudos feitos por Luigi Galvani (1737-1798), professor de anatomia da universidade de
Bolonha, Itália. Numa de suas experiências, Galvani pendurou uma rã pelas pernas
utilizando um gancho de cobre, presos a um suporte de ferro. Devido à brisa, as pernas
da rã balançavam e Galvani notou que, quando tocavam o suporte de ferro, elas se
contraiam. Ele atribuiu as contrações a uma corrente elétrica produzida pela própria rã.
Volta tinha dúvidas quanto a essa explicação. Sua idéia era a de que a corrente elétrica
poderia estar sendo produzida pelo contato entre os líquidos biológicos da rã e dois
metais diferentes. Assim começou a investigar essa possibilidade.
O dispositivo criado por Volta consistia em uma pilha de discos de Zinco intercalados
com discos de Prata e separado por papel umedecido com solução de acido. Pela
primeira vez, se constatava a produção espontânea de eletricidade (sem fricção). Volta,
porém, não associou a produção de corrente elétrica com a ocorrência de transformação
química.
Foi Hampry Davy (1778-1829) que, ao estudar os experimento de Volta, sugeriu que a
eletricidade poderia resultar de uma transformação química.
Durante o século XIX, muitos aprimoramentos na pilha de Volta foram feitos.
Por exemplo, a pilha seca foi desenvolvida.
A produção comercial de pilhas e baterias iniciou no século seguinte.
34
Bateria ácido-chumbo
CÉLULA PRIMÁRIA
35
A placa negativa será de terminal de Zinco e a positiva de Cobre.
Com os terminais desligados os elétrons são empurrados para a placa negativa até que
não haja mais espaço para eles, ai então diremos que a placa esta com a sua carga
máxima.
Ligando-se um fio entre as placas, conforme pode se observar no desenho anterior, os
elétrons deixam o pólo positivo e caminhando através do referido fio vão ter ao pólo
positivo (+), o qual esta com falta de elétrons. Imediatamente o eletrólito transportara
novamente, elétrons para a placa negativa (-).
Enquanto o eletrólito estiver transportando os elétrons, observaremos que a placa
negativa vai se consumindo, isto devido à ação química. Na placa positiva haverá um
desprendimento de bolhas de gás.
Chegara um ponto em que a placa negativa se dissolverá completamente no eletrólito
pela ação química e então a célula estará morta.
PILHA SECA
36
CÉLULA SECUNDARIA.
37
Enquanto a pilha estiver carregando a tensão vai até cerca de 2,5 V. caindo para 2 V.
quando se interrompe a corrente.
Na descarga a tensão cai lentamente até 1,75 V. depois o decréscimo se torna mais
rápido até vir a zero.
38
Quando se faz passar uma corrente na referida célula, o chumbo metálico da placa
positiva é convertido em peróxido de chumbo enquanto que a placa negativa não sofre
nenhuma alteração química, mas modifica-se de chumbo sólido para chumbo
esponjoso.
Quando o elemento é descarregado, o peróxido de chumbo da placa positiva
transforma-se em sulfato de chumbo e o chumbo esponjoso da placa negativa também
converte-se em sulfato de modo que ambas as placas tendem a igualar-se
eletroquimicamente.
Quando as duas placas são idênticas sob a forma de sulfato de chumbo entre as
mesmas não há Diferença de potencial (DDP)
Se as placas estiverem em condições diferentes, a positiva modificada para peróxido de
chumbo e a negativa para chumbo esponjoso, uma Força Eletro Motriz (FEM) existe
entre elas.
As reações que tem lugar no acumulador de chumbo são:
Bateria Descarregada
(Placa +) (Placa - )
PbSO4 PbSO4 + 2H2O
Sulfato de chumbo sulfato de chumbo mais agua
Que se decompõe em
Bateria Carregada
_______________________________________
( Placa + ) (Placa -)
PbO2 Pb+2H2SO4
Peróxido de chumbo Chumbo + Acido sulfúrico
Observe-se que quando a bateria esta sendo carregada a única modificação tem lugar
no eletrólito com a formação de acido sulfúrico.
Esta é a razão do aumento do peso especifico do eletrólito.
No momento em que o acumulador esta recebendo carga o hidrogênio é liberado na
placa negativa e o oxigênio na placa positiva.
As pilhas são compostas por metais pesados, tais como mercúrio, chumbo, cobre,
níquel, zinco, cádmio, e lítio. Estes metais são perigosos para o ambiente e a saúde
humana.
Depois de descartadas, as pilhas vão se decompondo, podendo seus componentes
infiltrar-se no solo e atingir os lençóis de água subterrânea, entrando assim, no
ecosistema dos rios e dos mares, sendo incorporados na cadeia alimentas, aumentando
a sua concentração nos seres vivos.
39
Outra forma de contaminação é a instalação ou o simples contato com a s substancias
tóxicas.
Como exemplo, são citados os chumbos, que causa disfunção renal e anemia; o
mercúrio, que gera estomatites e problemas reais, ale de lesões cerebrais e
neurológicas; o zinco, que provoca doenças pulmonares; o manganês, que afeta o
sistema imunológico.
40
Movendo-se o condutor de modo que este corta o campo magnético do imã produz-se
eletricidade no condutor.
Resumindo, todo condutor sujeito a um campo magnético variável cria nos seus
terminais uma eletricidade, e todo condutor em movimento em um campo magnético fixo
também induz nos seus terminais eletricidade.
41
As hélices de uma turbina de vento são diferentes das laminas dos antigos moinhos
porque são mais aerodinâmicas e eficientes. A hélice tem o formato de asas de aviões e
usam a mesma aerodinâmica. Ás hélices em movimento ativa um eixo que esta ligado a
caixa de mudança. Através de uma série de engrenagens á velocidade do eixo de
rotação aumenta. O eixo de rotação esta conectada ao gerador de eletricidade que com
a rotação em alta velocidade gera energia elétrica.
A energia eólica é atraente por não causar danos ambientais, e ter custo de produção
baixo em relação a outras fontes alternativas de energia.
42
Energia Eólica
43
Recentes desenvolvimentos tecnológicos (sistemas avançados de transmissão, melhor
aerodinâmica, estratégias de controle e operação das turbinas, etc.) têm reduzido custos
e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos. Espera-se, portanto,
que a energia eólica venha a ser muito mais competitiva.
Economicamente na próxima década.
IMPACTO AMBIENTAL
A energia eólica é uma eficiente fonte de produção de eletricidade tendo ainda como
vantagem os fatos de estar livre de perigos, de ser limpa e de ser abundante. Estas
inquestionáveis vantagens da energia eólica não impedem que se tenham feito estudos,
muito aprofundados, sobre todo o tipo de impactos que ela possa constituir. Sendo os
mais importantes referidos e analisados em seguida.
UTILIZAÇÃO DO TERRENO
EMISSÃO DE RUÍDOS.
44
IMPACTO VISUAL
AVES
INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS
SEGURANÇA
Quanto à segurança das pessoas, tem-se verificado que os sistemas eólicos estão entre
os sistemas de produção de energia elétrica mais seguros, tendo sido registrados
apenas casos raros de pessoas feridas por pedaços partidos das pás ou por pedaços
soltos de gelo.
DISPONIBILIDADE DE RECURSOS
45
Embora ainda haja divergências entre especialistas e instituições na estimativa do
potencial eólico brasileiro, vários estudos indicam valores extremamente consideráveis.
Até poucos anos, as estimativas eram da ordem de 20.000 MW. Hoje a maioria dos
estudos indica valores maiores que 60.000 MW. A razão dessas divergências decorre
principalmente da falta de informações (dados de superfície) e às diferentes
metodologias empregadas.
Segundo esses resultados, os melhores potenciais estão no litoral das regiões Norte e
Nordeste, onde a velocidade média do vento, a 50 m do solo, é superior a 8 m/s. Entre
outras regiões com grande potencial eólico, destacam-se o Vale São Francisco, o
Sudoeste do Paraná e o Litoral Sul do Rio Grande do Sul (figura 1).
46
pequenas – potência nominal menor que 500 kW
médias – potência nominal entre 500 kW e 1000 kW
grandes – potência nominal maior que 1 MW
47
Desenho esquemático de uma turbina eólica moderna
48
ENERGIA EÓLICA NO CONTEXTO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
CENTRAIS EM FUNCIONAMENTO
49
8 – ENERGIA GEOTERMICA
Quinze quilômetros abaixo da superfície da terra repousam uma fonte quase ilimitada de
energia.
É a energia do interior quente e rochoso da terra , que atinge 420 graus Celsius ou
mais.
È as energias geotérmicas, que converte a água subterrânea em vapor em alguns
pontos irrompe através de géiseres, como nos campos de vapor de Tiwi, nas Filipinas.
No entanto bolsões naturais de vapor a 2 km abaixo da superfície são muito raros,
impedindo a exploração da energia geotérmica em qualquer parte do mundo. Somente a
15 kM de profundidade é possível obter a energia geotérmica. Seja onde for que se
precise de uma usina de força, utiliza-se um dos dois métodos existentes:
O primeiro método ocorre a um só buraco, de cerca de meio metro de diâmetro. A água
fria despejada no buraco é aquecida pelas rochas lá do fundo e retorna sob a forma de
vapor, através de um tubo com o interior isolado.
O segundo utiliza diversos buracos mais estreitos. A água lançada em um buraco se
infiltra nas rochas quentes e retorna a superfície como vapor pelos tubos, em buracos
de subida.
50
O custo de instalação de uma usina a vapor é muito alto, mas a economia em
combustível torna-se bem mais barato produzir essa energia do que a eletricidade de
usinas convencionais.
.
9 – ENERGIA HIDRELETRICA
Energia
Hidrelétrica
No Brasil, devido a sua enorme quantidade de rios, a maior parte da energia elétrica
disponível é proveniente de grandes usinas hidrelétricas. A energia primária de uma
51
hidrelétrica é a energia potencial gravitacional da água contida numa represa elevada.
Antes de se tornar energia elétrica, a energia primária deve ser convertida em energia
cinética de rotação. O dispositivo que realiza essa transformação é a turbina. Ela
consiste basicamente em uma roda dotada de pás, que é posta em rápida rotação ao
receber a massa de água. O último elemento dessa cadeia de transformações é o
gerador, que converte o movimento rotatório da turbina em energia elétrica.
(Itaipu)
Um rio não é percorrido pela mesma quantidade de água durante o ano inteiro. Em uma
estação chuvosa, é claro, a quantidade de água aumenta. Para aproveitar ao máximo as
possibilidades de fornecimento de energia de um rio, deve-se se regularizar a sua
vazão, a fim de que a usina possa funcionar continuamente com toda a potência
instalada.
A vazão de água é regularizada pela construção de lagos artificiais. Uma represa,
construída de material muito resistente - pedra, terra, freqüentemente cimento armado -,
fecha o vale pelo qual corre o rio. As águas param e formam o lago artificial. Dele pode-
se tirar água quando o rio está baixo ou mesmo seco, obtendo-se assim uma vazão
constante.
A construção de represas quase sempre constitui uma grande empreitada da
engenharia civil. Os paredões, de tamanho gigante, devem resistir às extraordinárias
forças exercidas pelas águas que ela deve conter. Às vezes, têm que suportar ainda a
pressão das paredes rochosas da montanha em que se apóiam.
Para diminuir o efeito das dilatações e contrações devidas às mudanças de temperatura,
a construção é feita em diversos blocos, separados por juntas de dilatação. Quando a
represa está concluída, em sua massa são colocados termômetros capazes de
transmitir a medida da temperatura à distância; eles registram as diferenças de
temperatura que se possam verificar entre um ponto e outro do paredão e indicam se há
perigo de ocorrerem tensões que provoquem fendas.
52
A Potência
A energia que pode ser fornecida por unidade de tempo chama-se potência, e é medida
em watt (W). Como as potências fornecidas pelas usinas hidrelétricas são muito
grandes, sempre expressas em milhares de watts, utiliza-se para sua medida um
múltiplo dessa unidade, o quilowatt (kW), que equivale a 1.000 W.
A potência de uma fonte de energia elétrica pode ser calculada multiplicando-se a
tensão em volts que ela é capaz de fornecer pela corrente em a que distribui. Dessa
maneira, uma fonte capaz de distribuir 1.000 A com uma tensão de 10.000 V possui
uma potência de 10 milhões de watts, ou 10.000 kW.
Uma linha de transmissão, portanto, é capaz de transportar a mesma potência de duas
maneiras: com voltagem elevada e corrente de baixa intensidade, ou com voltagem
baixa e alta corrente.
Quando a energia elétrica atravessa um condutor, transforma-se parcialmente em calor.
Essa perda é tanto maior quanto mais elevada for a intensidade da corrente
transportada e maior for a resistência do fio condutor. Assim, seria conveniente efetuar a
transmissão da energia elétrica por meio de fios muito grossos, que apresentam menos
resistência. Porém, não se pode aumentar excessivamente o diâmetro do condutor, pois
isso traria graves problemas de construção e transporte, além de encarecer muita a
instalação. Assim, prefere-se usar altos valores de tensão, que vão de 150.000 até
400.000 V.
A energia elétrica produzida nas centrais não é dotada de tensão tão alta. Nos
geradores, originalmente, essa energia tem uma tensão de cerca de 10.000 V. Valor
mais alto é inadequado, porque os geradores deveriam ser construídos com dimensões
53
enormes. Além disso, os geradores possuem partes em movimento e não é possível
aumentar arbitrariamente suas dimensões.
A energia elétrica é, pois, produzida a umas tensões relativamente baixas, que em
seguida é elevada, para fins de transporte. Ao chegar às vizinhanças dos locais de
utilização, a tensão é rebaixada. Essas elevações e abaixamentos são feitos por meio
de transformadores.
O gerador
O gerador é um dispositivo que funciona com base nas leis da indução eletromagnética.
Em sua forma mais simples, consiste numa espira em forma de retângulo. Ela fica
imersa num campo magnético e gira em torno de um eixo perpendicular às linhas desse
campo.
Quando fazemos a espira girar com movimento regular, o fluxo magnético que atravessa
sua superfície varia continuamente. Surge assim, na espira, uma corrente induzida
periódica. A cada meia volta da espira o sentido da corrente se inverte, por isso ela
recebe o nome de corrente alternada.
54
Energia Hidrelétrica
A energia hidráulica é uma valiosa fonte de energia.A água usada como fonte de
energia, não tem sua utilidade esgotada. O constante fluxo de água na Terra pode ser
aproveitado na geração de energia mecânica e elétrica.
Os primeiros dispositivos destinados ao aproveitamento da energia hidráulica foram
rodas montadas numa estrutura colocada sobre um rio. Pás fixadas em torno da parte
externa das rodas mergulhavam no rio, e a água, ao atingir as pás, fazia girarem as
rodas. Os antigos romanos ligaram estas rodas -d'água a mós e usaram a energia para
moer grãos.
Durante a Revolução Industrial, grandes rodas -d'água foram usadas para mover
máquinas nas fábricas. Todavia, a energia não era constante. O aumento do volume
das águas gerava mais energia do que o necessário, e as secas deixavam as fábricas
sem energia. Por volta do final do séc. XIX, o motor a vapor havia tomado o lugar da
energia hidráulica na maioria das fábricas.
A primeira usina movida a água para a geração de eletricidade foi construída nos EUA,
em 1882. Essa usina hidrelétrica transformou a energia hidráulica numa importante fonte
de eletricidade.
A água não pode gerar energia a menos que esteja fluindo de cima para baixo. O
homem usa os efeitos da gravidade, que puxa a água para baixo, ao aproveitar a água
para a produção de energia.
Mas é preciso usar um sistema mecânico para transformar em energia útil a força de
uma queda d'água, sendo que nenhum sistema mecânico é capaz de aproveitar toda a
energia potencial. A energia que o sistema mecânico desenvolve é calculada
multiplicando-se a energia potencial da queda d'água pela porcentagem potencial que
se usa.
A água que sai do reservatório é conduzida com muita pressão através de enormes
tubos até a casa de força, onde estão instaladas as turbinas e os geradores que
produzem eletricidade. A turbina é formada por uma série de pás ligadas a um eixo, que
é ligado ao gerador.
A pressão da água sobre essas pás produz um movimento giratório do eixo da turbina.
55
O gerador é um equipamento composto por um imã e um fio bobinado.
O movimento do eixo da turbina produz um campo eletromagnético dentro do gerador,
produzindo a eletricidade.
A eletricidade será transportada até nossas casas, mas primeiro ela passa por um
transformador que aumenta sua voltagem, facilitando sua movimentação. Quando ela
chega nas cidades um outro transformador reduz a energia de volta ao nível adequado
para os aparelhos que usamos.
Principais hidrelétricas.
Os Estados Unidos continuam sendo o maior produtor mundial, com uma produção de
mais de 300 TWh, seguidos pelo Canadá (mais de 250 TWh) (Esses dois países
possuem algumas das mais importantes usinas hidrelétricas, com capacidades de
produção muito variadas (condicionadas pelo débito e pela altura da queda), atingindo
de algumas centenas a vários bilhões de KWh.
56
PRÓ: é uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não
poluente e barata.
57
Uma das maiores preocupações da humanidade com relação ao século XXI é a
produção de energia elétrica para todos os habitantes do planeta.
Para obtenção de energia elétrica, as energias mais utilizadas atualmente são a
MECÂNICA (através do movimento das águas, gerando a ENERGIA HIDRELÉTRICA) e
a térmica (da queima de petróleo ou carvão gerando a energia termoelétrica).
As centrais que fornecem energia para os centros consumidores são geralmente de
grande porte, gerando potências elevadíssimas (milhares de kw). Entretanto seus
geradores funcionam, em princípio, de maneira idêntica ao alternador.
Conforme o tipo de energia usada para fazer girar a espira (ou imã) do gerador,
podemos ter entre outras, as usinas hidrelétricas, termoelétrica e nuclear.
58
Vista aérea da Usina de Itaipu
As principais partes estão citadas abaixo, sendo que algumas delas podem ser
identificadas na figura 3, pelos números de 1 a 8:
A barragem: tem por função barrar a água de um rio, represando-a (nº2 e 3);
As turbinas: são basicamente um eixo em torno do qual é montado um círculo de pás. O
impacto da água nas pás faz o eixo girar e o movimento aciona a máquina (conforme a
figura abaixo).
59
Vertedouro: controla o nível de água da represa, evitando transbordamentos (nº7);
Saída de Água: local por onde sai à água após passar pelas turbinas (nº8);
Subestação Elevadora: local onde se transforma a energia elétrica em alta tensão para
ser transportada (nº6).
60
Planta da Usina Hidrelétrica de Itaipu
Legenda
61
Obs: As elevações estão referidas ao nível do mar. três
Após a construção de uma barragem, a água do rio é represada. Ela então é conduzida
por dutos que fazem a água chegar até as turbinas com uma força muito grande, capaz
de girar as pás que estão ligadas por eixos a geradores, os quais também se
movimentam, de modo a produzir a corrente elétrica.
Após esse processo, a energia elétrica ainda precisa passar pela subestação elevadora
para que, transformada em alta tensão, possa ser transportada a grandes distâncias.
Após ser transportada, a energia elétrica precisa ser reduzida na subestação abaixadora
através de transformadores. Em seguida, ela percorre as linhas de distribuição que
podem ser subterrâneas ou, como são mais comuns aéreas. Finalmente, a energia
elétrica é transformada novamente para os padrões de consumo local, isto é, em 110 ou
220V, e chega às residências e outros estabelecimentos.
Sistemas Isolados
Que correspondem a mais de 300 localidades eletricamente isoladas uma das outras, a
maioria na região Norte. Dentre elas destacam-se, pelo porte, os sistemas das seguintes
capitais estaduais: Boa Vista, Macapá, Manaus, Porto Velho e Rio Branco. Os estados
do Maranhão, Pernambuco, Bahia, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio
Grande do Sul também apresentam Sistemas Isolados, porém de pequeno porte e com
crescimento apenas vegetativo, não exigindo ações de planejamento da expansão por
parte das concessionárias locais.
Os Sistemas Isolados da região Norte e do Mato Grosso, em função das
particularidades e complexidades específicas de cada localidade, são identificados
como "Sistemas das Capitais" e "Sistemas do Interior". Nestes últimos, cerca de 50%
das localidades tem período de atendimento diário inferior a 24 horas; além disso, os
racionamentos, embora em processo de equacionamento, ainda persistem em um
montante da ordem de 20% do mercado.
A capacidade instalada total nos Sistemas Isolados é de 1.932 MW, em dez/98, dos
quais 1.367 MW correspondem a usinas termelétricas e 565 MW a usinas hidrelétricas.
Cerca de 85% dos Sistemas Isolados estão na região Norte, que engloba os estados da
Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Acre, e tem um parque gerador de 1.907 MW
(86% do total dos Sistemas Isolados do país), sendo 1.650 MW instalados nas capitais
(1.144 MW em usinas térmicas e 506 MW em hidrelétricas) e 257 MW no interior, dos
quais 27 MW em Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH’s e 230 MW em usinas
térmicas.
Os 14% restantes da capacidade instalada total estão distribuídos pelos estados do
Pará, Maranhão, Tocantins, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Paraná e Rio Grande do Sul que, apesar de serem estados atendidos pelos Sistemas
Interligados, possuem Sistemas Isolados de pequeno porte, totalizando 295 MW, dos
quais 246 MW em usinas térmicas e 49 MW em hidrelétricas (ELETROBRÁS, 1998).
Na Figura 4, é apresentada de forma gráfica a parcela representativa da geração
hidráulica e térmica para cada um dos sistemas e a representatividade de cada um dos
mesmos para sistema elétrico brasileiro.
62
Energia Hidrelétrica
A energia elétrica pode ser gerada através de fontes renováveis de energia (a força das
águas e dos ventos, o sol e a biomassa), ou não renováveis (combustíveis fósseis e
nucleares).
No Brasil, devido ao grande número de rios, a eletricidade é produzida (mais de 90%)
por geração hidrelétrica, mas é gerada também em termelétricas que utilizam a fissão
nuclear, carvão mineral e óleo combustível.
MAGNETISMO
HISTÓRIA DO MAGNETISMO
A história do magnetismo tem duas partes, uma de origem grega e outra de origem
chinesa.
Segundo uma lenda, o termo “magnetismo” vem do nome de um pastor de ovelhas
grego, “Magne V”, que observava que a extremidade de ferro de seu cajado, atraía
pequenos pedaços de pedras que ficavam no caminho.
Por outro lado, de todos os trabalhos dos chineses, é a invenção da bússola magnética,
que foi a mais importante. Como outras civilizações primitivas, os chineses conheciam
os fenômenos magnéticos , através das propriedades naturais da “magnetita” (óxido de
ferro) ,
Cujo poder de atração do ferro, era considerado mágico. No primeiro século depois de
Cristo, um pedaço de magnetita montado sobre um pino, apontava para o sul em vez de
para o norte, o que foi a essência da bússola magnética.
O uso da bússola no Ocidente em pelo menos cem anos. O primeiro a escrever sobre o
magnetismo no Ocidente foi Peter Peregrinus, no século XIII, em “Carta sobre o imã
onde descreve a magnetita e sua propriedades, definindo a propriedade do imã sempre
apontar para o norte magnético, mencionando pela primeira vez o termo “ POLO
MAGNÉTICO” .Nesta carta ele menciona o fato de que um imã , quando partido ao
meio, torna-se em dois imãs. Parece que Stevin (1548-1620) foi o primeiro a interessar-
se por problemas em navegação e dava explicações de um sistema no qual sugeria o
uso de uma agulha magnética , que poderia atuar como guia para a longitude . Isto
deveria ser feito medindo-se a diferença entre os norte s verdadeiro e o magnético, mas
isso foi provado incorreto.
63
Em 1820 Hans Cristian Oersted, que acreditava existir uma relação entre eletricidade e
magnetismo, conseguiu provar experimentalmente que, quando uma corrente elétrica
passava por um fio, havia um campo magnético associado a ela.
64
Albert Einstein sempre se referiu ao primeiro contato que teve com uma bússola,
quando contava com quatro ou cinco anos de idade, como uma experiência profunda e
duradoura. Em suas palavras: ”O fato de que aquele ponteiro comportar-se maneira tão
determinada não combinava com a natureza dos acontecimentos possíveis de se
localizarem no mundo inconsciente dos conceitos. Tinha se haver algo por trás de
objetos que se encontravam tão profundamente ocultos”.
Tales de Mileto, matemático grego (-624 ac -~546 ac) descreveu as propriedades dos
imãs e da eletricidade estática, e associou os dois fenômenos como decorrentes de uma
mesma natureza.
No século XVI foi livro De Magnete, publicado em Londres, em 1600, por William Gilbert,
na época médico da Rainha Elizabeth I.
O livro discutia a bússola magnética, o comportamento dos imãs própriamente dita, com
seus poderes de atração e repulsão, a distinção entre a ação magnética e a ação
(elétrica) no âmbar e o envolvimento de cada imã por uma “órbita invisível de virtude”,
que afetava qualquer pedaço de ferro que fosse colocado em sua vizinhança.
O livro discutia, também , como um imã na forma esférica poderia desempenhar o papel
da Terra e com o auxilio de pequenos imãs, demonstrava o comportamento daquilo que
hoje chamamos de campo magnético terrestre, explicando a propriedade da agulha da
bússola de sempre apontar para o norte ou para o Sul, a declinação magnética e a
inclinação magnética.
Por mais de um século e meio depois de Gilbert, nenhuma descoberta de importância
fundamental foi realizada, embora houvesse muitos melhoramentos práticos na
construção de magnetos.
Assim, no século XVIII construíram-se muitos magnetos compostos de ferro, formados
de muitas laminas de ferro magnetizadas presas juntas, que levantavam corpos de ferro
com peso 28 vezes maior que seus próprios pesos.
Isso é mais notável quando observamos que existia um único modo de fazer magnetos
naquela época: o ferro ou o aço tinha que ser esfregados com um imã ou com outro
magneto que por sua vez tinha que ter sido esfregado em um imã.
No século XIX o professor dinamarquês Hans Christian Oersted conseguiu provar
experimentalmente, e 1820, que quando uma corrente elétrica passava ao longo de um
fio aparecia um campo magnético e Andrè Marie Ampere, na França, entre 1821 e 1825,
esclareceu o efeito de uma corrente sobre um imã e o efeito oposto, de um imã sobre
uma corrente.
As pesquisas de materiais com propriedades magnéticas começou, pode-se dizer, com
a invenção do eletromagnetismo, em 1825, uma vez que com ele se tornou possível
obter campos magnéticos muito mais intensos do que aqueles produzidos por imãs ou
magnetos feitos com eles.
Nos anos seguintes, Michael Faraday , na Inglaterra, iniciou suas pesquisas
argumentando que se uma corrente num fio produzia efeitos magnéticos, como Ampére
tinha demonstrado, o inverso poderia ser Verdadeiro , isto é, um efeito magnético
poderia produzir uma corrente elétrica . Para testar essa hipótese, Faraday enrolou duas
espiras de fio em num anel de ferro, uma ligada a uma bateria e a outra, ligada a um
medidor de corrente elétrica, verificando a existência, na segunda espira de uma
corrente temporária quando ligava e desligava a bateria.
65
Noutra experiência, Faraday usou uma espira enrolada em uma haste de ferro e dois
imãs em forma de barra para demonstrar que os imãs, por si só, podia produzir uma
corrente.
Para explicar como a eletricidade e o magnetismo podiam afetar um ao outro no espaço
vazio, Faraday propôs a idéia de um campo, imaginando linhas de força magnética tanto
mais próximas umas das outras quanto mais intenso era esse campo e supondo que
essas linhas tendiam a se encurtar sempre que possível e a se repelir mutuamente.
Mais tarde em 1837, Faraday introduziu também a idéia de linhas de força elétrica.
A análise matemática completa dos fenômenos elétricos e magnéticos aceita hoje
apareceu em 1873, quando o escocês James Clerk Maxwell publicou seu \tratado sobre
Eletricidade e Magnetismo.
1 – Imã natural
Magnetita - Oxido de Ferro (Fe3O4)
5- Magnetismo Terrestre.
A terra funciona como um enorme imã, cuja polaridade é invertida em relação a sua
polaridade magnética.
O pólo sul magnético é o pólo norte geográfico, e o pólo norte magnético é o sul
geográfico, pelo fato de os pólos de nomes iguais de repelirem.
66
ELETRODINAMICA
Um passo gigantesco foi dado com a descoberta da corrente elétrica: das cargas
elétricas em repouso – eletricidade estática, de poucas aplicações práticas – passou-se
para as cargas elétricas em movimento, que permitem iluminar cidades, movimentar
motores, acionar aparelhos etc.
O estudo das cargas elétrica em movimento e de suas aplicações, constitui a parte da
eletricidade chamada ELETRODINAMICA.
CORRENTE ELETRICA
67
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA
Nos condutores sólidos, é fácil determinar o sentido da corrente elétrica , pois, como
vimos ela é constituída apenas de elétrons livres. Assim é evidente que o sentido da
corrente corresponde ao sentido do movimento de elétrons.
Esse é o chamado sentido real da corrente elétrica.
Nos condutores líquidos, porém, a corrente é formada por íons positivos e íons
negativos, que se movem em sentido opostos. Então qual seria o sentido real da
corrente nesses condutores?
Antigamente não se sabia exatamente “quem” se movia no condutor - se as cargas
positivas ou as cargas negativas. Diante disso, os estudiosos no assunto estabeleceram
uma convenção:
-O sentido da corrente elétrica seria o sentido do movimento das cargas positivas.
O sentido convencional se conserva até hoje. Ele vale para qualquer tipo de condutor
que estiver sendo utilizado. Assim sempre que falarmos em sentido da corrente estamos
nos referindo ao sentido convencional.
Diremos então que:
68
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA
Para determinar o valor da corrente elétrica que passa por um condutor, precisamos
considerar uma nova grandeza física: a intensidade da corrente. Vejamos como definí-
la:
Seja um condutor AB ligado a um gerador de DDP.
Num determinado ponto desse condutor (a seção reta A), passa uma certa quantidade
de carga ΔQ, num certo tempo Δt.
Se dividirmos a quantidade de cargas pelo intervalo de tempo decorrido, teremos a
intensidade da corrente.
Q
I=
t
Vejamos, agora, qual é a unidade da intensidade de corrente elétrica. Você já sabe que
a unidade de carga elétrica é o Coulomb e que o tempo é o segundo. Assim, a unidade
de intensidade de corrente elétrica só pode ser o Coulomb por segundo (C/s) . A essa
unidade damos o nome de Ampére (A). Em homenagem ao físico francês André Marie
Ampére (1775-1836).
1coulomb 1C
1ampere ou 1A
1segundo 1s
69
Dessa forma, quando dizemos que a corrente elétrica num fio condutor é de 4 ampères,
estamos dizendo que na seção reta do fio condutor passam 4 coulombs em cada
segundo.
70
Corrente Alternada (CA)
Concluindo
A intensidade de corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons por um
condutor, e sua unidade de medida é o ampere ( A ).
71
CONCLUINDO.
RESISTENCIA ELETRICA
RESISTORES ELÉTRICOS
a) Resistor
É todo elemento de circuito cuja função exclusiva é efetuar a conversão de energia elétrica em
energia térmica.
b) Simbologia
c) Resistência Elétrica
Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um eletro livre e se
desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia
cinética que possuía, excitando outros elétrons. A energia poderá ser absorvida na
forma de energia térmica pelos átomos que estão em movimento vibratório.
Se um potencial elétrico é aplicado em um condutor , os elétrons tem um aumento em
sua energia cinética e colidem com mais freqüência com os átomos , o que aumenta a
temperatura do condutor.
Desta forma, quando a corrente elétrica flui em um conduto, parte da energia potencial
elétrica é convertida em energia térmica; assim, sua resistência não esta associada
apenas a oposição ao fluxo de corrente, mas também ao desenvolvimento da energia
térmica do condutor.
72
A resistência é, então, uma propriedade indesejável para os condutores que conduzem
a energia elétrica de uma fonte par uma carga, mas pode ser desejável par outras
situações ( chuveiro, torneira elétrica, etc.)
Os metais são bons condutores de corrente elétrica, mas alguns são melhores
condutores que os outros. O metal mais utilizado em nossas instalações elétricas é o
cobre. Porque é um bom condutor e, também não é muito caro. Sabemos que a prata é
melhor condutora que o cobre e, o chumbo é pior condutor que eles.
Mas o que significa esta diferença entre o cobre, a prata e o chumbo? Por que um é
melhor condutor que o outro?
Nos metais temos vários elétrons livres. O movimento ordenado destes elétrons forma a
corrente elétrica. Na prata os elétrons livres têm maior facilidade para se movimentarem
do que no cobre e no chumbo.
A dificuldade que o chumbo apresenta à passagem de corrente elétrica é expressa por
grandeza física chamada resistência elétrica.
Se aplicarmos uma Diferença De Potencial (DDP) nas extremidades de fios constituídos
destes metais, observaríamos uma corrente elétrica maior na prata,seguida do cobre e,
por ultimo do chumbo que ofereceria maior dificuldade a passagem dos portadores de
carga elétrica.
Definimos:
U
R
i
Volt
R ohm ( )
Ampère
73
PRIMEIRA LEI DE OHM
V=RxI
A LEI DE OHM
A Lei de Ohm, assim chamada em homenagem ao seu formulador George Simon Ohm,
indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional
à corrente elétrica (I) que o percorre, cuja fórmula é a seguinte:
V=R x I
DETALHANDO:
Mas na prática, essa lei nem sempre é válida, na verdade depende do material que é
usado para fazer o resistor (ou resistência).
Quando essa lei é verdadeira num determinado material, o resistor em questão
denomina-se resistor ôhmico ou linear.
Na prática não existe um resistor ôhmico ou linear exato, mas muitos materiais
permitem fabricar dispositivos aproximadamente lineares, como exemplo, a pasta de
carbono.
Um exemplo de resistor (ou resistência) não linear, que não obedece à Lei de Ohm é o
diodo.
74
Conhecendo-se duas das grandezas envolvidas na Lei de Ohm, é fácil calcular a
terceira grandeza utilizando a fórmula:
Note que se chega ao valor da resistência dividindo o valor da tensão pelo valor da
corrente.
A potência elétrica é a capacidade que um corpo tem de realizar trabalho, e sua unidade
de medidas é Watts.
A potência P é medida em Watts, e dissipada num resistor, presumindo de que os
sentidos da corrente e da tensão são aqueles assinalados na figura acima, é dada pela
fórmula mostrada abaixo.
75
P=VxI
Então, a tensão ou a corrente podem ser calculadas a partir de uma potência conhecida:
A fórmula diz que a corrente é igual a potência divida pela tensão.
Obs.: Nas indicações das fórmulas relacionadas a Lei de Ohm, a tensão era indicada
com a letra E em maiúscula, atualmente, por convenção, utiliza-se a letra V em
maiúscula para indicar tensão , nos diagramas elétricos ou nas fórmulas.
V significa tensão
R significa resistência
I significa corrente
P significa potência
76
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E DIVISORES DE TENSÃO E CORRENTE
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
a) Associação em série
b) Associação em paralelo
c) Associação mista
CONSIDERAÇÕES:
- Resistores podem ser ligados de diversas maneiras de modo que seus efeitos sejam
combinados;
- Qualquer que seja a maneira como ligamos os resistores, o efeito obtido ainda será o
de uma
resistência;
- Essa resistência poderá ser maior ou menor que os resistores associados, mas ainda
assim o
conjunto seguirá a lei de Ohm.
- O resultado de uma associação de resistores depende não só dos valores dos
resistores associados
como também da forma como são ligados.
Associação em série
Nesse tipo de associação, a corrente I passa por um dos resistores, é a mesma que
passa por todos os outros. Aplicando a lei de Ohm ao 1°, 2°, ... , enésimo resistor, tem:
77
V1 = R1 x. I
V2 = R2 x. I
..
..
..
Vn = Rn x I
Onde:
RT = R1 + R2 + ... + Rn
Conclusão:
Caso Particular:
Quando os resistores tiverem resistências iguais, isto é, R1 = R2 = ... = Rn, é fácil provar
que neste caso resulta também V1 = V2 = ... = Vn. Chamamos respectivamente R1 e V1
a resistência e a diferença de potencial entre os extremos de cada resistor, temos:
RT = nRi
V = nV1
78
Na figura 3, temos exemplos de associação de 3 resistores em série.
Sendo R1, R2 e R3 os mesmos, as associações (a), (b), (c) e (d) são iguais.
Solução:
RT = R1 + R2 + R3
RT = 22 + 33 + 10 = 65
∴ RT = 65Ω
Exemplo 2: No circuito da figura 5, calcular o valor das quedas de tensão em cada uma
das resistências.
RT = R1 + R2 + R3 = 7 + 5 + 3 = 15Ω
I = V/RT = 15/15 = 1A
79
A queda de tensão em R1, será:
V1 = R1 x I = 7 x. 1 = 7 V
Em R2 será:
V2 = R2 x. I = 5 x. 1 = 5 V
Em R3 será:
V3 = R3 x. I = 3 x 1 = 3 V
VT = V1 + V2 + V3 = 7 + 5 + 3 = 15V
Associação em Paralelo
Quando os resistores estão ligados aos mesmos pontos, portanto submetidos à mesma
d.d.p., dizemos que estão associados em paralelo. Na figura abaixo mostramos n
resistores ligados em paralelo.
I1 = V/R 1
I2 = V/R 2
..
..
..
In = V/Rn
I = I1 + I2 + ... + In = V/R1 + V/R2 + ... + V/Rn = (1/R1 + 1/R2 + ... + 1/Rn) . V = V/RT
80
Onde:
RT =
Conclusão:
RT = R1 x. R2 / (R1 + R2)
Logo:
I = n . I1 e RT = R1/n
81
Sendo R1, R2 e R3 os mesmos, as associações (a), (b), (c) e (d) são iguais.
Exemplo 1:
Solução:
RT = R1 // R2 ( paralelo )
RT = R1 x R2 / R1 + R2 = 2,2 x. 4,7 / (2,2 + 4,7) = 10,34 / 6,9 = 1,5
∴ RT = 1,5kΩ
Exemplo 2:
Solução:
a) I1 = V/R1 = 24/24 = 1 ∴ I1 = 1A
I2 = V/R2 = 24/12 = 2 ∴ I2 = 2A
I3 = V/R3 = 24/8 = 3 ∴ I3 = 3A
b) I = I1 + I2 + I3 = 1 + 2 + 3 = 6 ∴ I = 6A
82
A) R1 em série com a combinação paralela de R2 com R3 .
Exemplo 1:
83
Inicialmente reduzimos a associação em paralelo dos resistores de 20Ω e 30Ω (figura
17).
R = 28 + 12 = 40Ω
84
Neste estado reduzimos a associação em paralelo dos resistores de 60[Ω] e 40[Ω].
(figura 19)
R = 6 + 24 = 30Ω
85
Finalmente. (figura 21).
AS LEIS DE KIRCHHOFF
A Lei de Kirchhoff das correntes afirma que são idênticos os somatórios das correntes
incidentes e divergentes em qualquer nó de um circuito, ao passo que a Lei das tensões
86
afirma que é nulo o somatório das tensões aos terminais dos componentes situados ao
longo de um caminho fechado.
Para além de permitir resolver os circuitos, as três leis referidas possibilitam ainda a
derivação de um conjunto de regras simplificativas da análise dos circuitos.
Introdução
87
Um circuito genérico possui nós e ramos. Um nó é um ponto de junção de dois ou mais
elementos do circuito.O nó principal é aquele que conecta pelo menos três elementos
de circuitos epossui uma equação nodal considerável (BARTKOIAK,1994). O nó
secundário conecta apenas dois elementos e um nó trivial. Qualquer caminho entre dois
nós é chamado de ramo.
Então, baseado nas definições acima, nós podemos dizer que um circuito é complexo se
há duas ou mais fontes de energia em ramos diferentes do circuito.
Estudaremos os principais métodos de analise de circuitos, ferramentas importantes
para a simplificação de redes e calculo dos principais parâmetro das mesmas.
V = V1 + V 2 + V3
ΣV = 0
ΣV = 0 V1 - V2 - V3 = 0
88
Ilustração da fórmula ΣV = 0
A Lei de Kirchhoff das correntes (LKC) nos diz que “a soma das correntes que entram
em um nó deve ser igual à soma das correntes que saem deste mesmo nó”
O enunciado da LKC é : Σi = 0
89
2º passo: aplicar a LKT ao longo de cada malha, percorrendo cada malha ou sentido da
corrente da malha.
Pelo fato de haver duas correntes diferentes que fluem em sentido oposto num mesmo
resistor, aparecem dois conjuntos de polaridades para o mesmo (no caso da figura 1, no
resistor R2)
ΣV = 0
Um outro método para se resolver um circuito com correntes de malha utiliza as quedas
de trensão para determinar as correntes num dão nó. Escreve-se as equações dos nós
para as correntes, satisfazendo a LKC ( Lei de kirchhoff para as correntes). A cada nó,
num circuito, se associa a uma letra ou um numero.
N afigura 3, A,B,G e N são nós, e G e N são n´s principais ou junções. Uma tensão de
nó é a tensão de um dado nó com relação a um determinado nó chamado de nó de
referencia, o qual é o nó onde esta representado o terra do circuito.
Assim:
90
VAG é a tensão entre os nós A e G; VAG é a tensão entre os nós B e G e VNG é a tensão
entre os nós N e G. Como o nó G é um nó de referencia comum, pode-se identificar
simplesmente estas tensões como VA, VB e VN.
1º passo: adotar os sentidos das correntes como mostrado e indicar os nós (A, B, N e
G). Identificar a polaridade da tensão em cada resistor de acordo com o sentido
considerado para a corrente.
. ΣI = 0 I1 + I2 =I3 (7)
VN V A VN VB VN
I3 = I1 = I2 =
R2 R1 R3
91
Substituindo-se I1, I2 ,I3 em (7) encontra - se:
VN VA VN VB VN
(8)
R2 R1 R3
Teoria de Thévenin
RTH é a resistência vista por trás dos terminais da carga quando todas as fontes são
curto - circuitadas.
VTH : é a tensão que aparece nos terminais da carga (AB) quando se desconecta o
resistor R1. É chamada também de tensão de circuito aberto.
Teorema de Norton
92
Teorema da Máxima Transferência de Potencia
“ A potencia máxima é fornecida pela fonte de tensão e recebida pelo resistor de carga,
se o valor do resistor de carga ao da resistência interna da fonte de tensão”
Seja o circuito uma fonte de tensão V, cuja resistência interna R1, mostrado a seguir.
Teorema da Superposição
“ Em uma rede com duas ou mais fontes, a corrente ou a tensão para qualquer
componente é a soma algébrica dos efeitos produzidos por cada fonte atuando
independentemente”.
A fim de se usar uma fonte de cada vez, todas as outra fontes são retiradas do circuito.
Ao se retirar uma fonte de tensão, faz-se no seu lugar um curto-circuito; ao se retirar
uma fonte de corrente, esta é substituída por um circuito aberto.
93
Circuito com duas malhas (aplicação do teorema da Superposição)
A ponte de Wheatstone ( circuito da figura 8) pode ser usada para se medir uma
resistência desconhecida Rx. A chave S2 aplica a tensão da bateria aos quatro
resistores da ponte. Para equilibrar a ponte, o valor de R3 é variável. O equilíbrio ou
balanceamento é indicado pelo valor zero lido no galvanômetro G quando a chave
S1estiver fechada. Para a ponte equilibrada, os pontos B e C tem o mesmo potencial.
Logo:
Rx R1 R1xR2
RX =
R3 R2 R3
94
CALORIMETRIA
TEMPERATURA
Termômetro
É o aparelho que serve para medir o nível térmico e são mensurados em graus. (A
medida do nível energético “temperatura” é feita de maneira indireta, por meio de
medida de uma outra grandeza, característica de um determinado corpo e variável com
a temperatura . Esta grandeza é chamada de grandeza termométrica e o corpo é o
termômetro. Portanto o termômetro é um dispositivo usado para a determinação de
tem -peraturas . Em todo termômetro,. Encontramos uma substância denominada de
substância termométrica , que tem pelo menos uma de suas propriedades físicas
variando com a tem -peratura. Essa propriedade física , usada na determinação da
temperatura, é a grandeza ter mométrica. No termômetro de mercúrio, a substância
termométrica é o mercúrio (Hg) e a grandeza termométrica é a altura da coluna h).
Escalas Termométricas: Escala de Kelvin, Escala Celsius, Escala Fahrenheit.
CALOR
Noções de Calor
95
temperatura . Sendo assim a temperatura do “mais quente” diminui e a do “mais frio”
aumenta até que as duas se igualem. Neste ponto cessa a troca de calor. Dizemos que
foi atingidos o equilíbrio térmico e a temperatura chama-se tem- peratura final do
equilíbrio térmico
CALORIAS
Caloria é a energia térmica necessária para elevar 1 cm3 de água de um grau a outro (è
a quantidade de calor necessário para aquecer 1g de água pura de 14,5 ºC a 15,5 ºC ,
sob pressão normal.
A água é a única substância no mundo que consome mais calorias para se elevar de um
grau a outro.
96
A unidade de trabalho para a calorimetria é o Joule (J)
J= W x T
P = V x I ou R x I2 ou V2 /R
Relacionamento:
Para se obter uma caloria é preciso de 4,16 J.
Potencia = W
Tempo = segundos
Quantidade = litros
Observações:
Medida de tempo
1 minuto = 60 segundos
1 hora = 60 min = 3600 segundos
30 min = 1800 segundos
15 min = 900 segundos
Medida de comprimento
1 metro linear = 10 dc
1 metro linear = 100 cm
1 metro linear = 1000 mm
Medida de área
Medida de volume
97
Exercícios resolvidos:
A – Um reservatório contendo 200 litros de água, para elevar a 100ºC, com intensidade
de corrente elétrica de 20 A, alimentado por uma tensão de 50 V. Qual é o tempo
necessário?
Solução = água
Potencia = 3.000 W
Tempo = 15 min ou 900 segundos
J=Wxt
J = 3000 W x 900 seg
J = 2.700.000
98
D – Dados:
Resistência R = 10 Ohm
Intensidade de corrente 10 A
Substância = Água a 100º C
Tempo = 30 minutos
Calcular:
Potência = ? 1000 W
Joule =? 1.800.000 J
Caloria = ? 432.000 cal
Tempo = ? 1800 seg
Quantidade =? 4,32 l
Resolução.
P = R x i2 >> 10 x 10 x 10 >>> = 1000 w
J = W x t >> 1000 W x 1800 seg = 1.800.000
Cal = 0,24 x W x t >> 0,24 x 1000 W x 1800 seg = 432.000 cal
Quantidade = Cal /100/1000>>> 432.000 / 100 / 1000= 4,32 l
E – Substancia = Azeite
Elevar de 0º C a 100ºC
Tempo de 30 minutos
Potencia = 1000 W >>>> Resistência 10 Ohms>> Intensidade de corrente 10 A
Quantidade? 9 l.
Resolução
Calor especifico do azeite (vide tabela ) 0,5000
Cal = 0,5 x J >>> 0,5 x 1.800.000 = 900.000 cal
Quantidade = 900.000 cal / 100 / 1000 = 9,0 litros
99
2ª LEI DE OHM
RESISTIVIDADE
George Simon Ohm foi o cientista que estudou a resistência elétrica do ponto de
vista dos elementos que têm influência sobre ela. Por esse estudo, ele concluiu
que a resistência elétrica de um condutor depende de quatro fatores:
S______________resistência = R.
S_________________________resistência obtida = 2R.
S____________________________________________resistência obtida = 3R.
1 . S o resistência obtida = R
2 . S O resistência obtida = R/2
3 .S O resistência obtida = R/3
Deste modo foi possível verificar que a resistência elétrica diminuía à medida que
aumentava-se a seção transversal do condutor. Inversamente, a resistência
elétrica aumentava, quando se diminuía a seção transversal do
condutor.Conclusão:
A resistência elétrica de um condutor é inversamente proporcional à sua área de
seção transversal.
100
S ____ L________ cobre resistência obtida = R1
S _____L________ alumínio resistência obtida = R2
S _____L________ prata resistência obtida = R3
Utilizando-se materiais diferentes, verificou-se que não havia relação entre eles.
Com o mesmo material, todavia, a resistência elétrica mantinha o mesmo valor.
A partir dessas experiências, estabeleceu-se uma constante de
proporcionalidade que foi denominada de RESITIVIDADE ELÉTRICA.
RESITIVIDADE ELÉTRICA
101
EXERCÍCIOS SOBRE: RESISTIVIDADE
Como já foi visto, a resistência de um condutor depende do tipo de material de que ele é
constituído e da mobilidade das suas partículas em seu interior.
Na maior parte dos materiais, o aumento da temperatura significa maior resistência
elétrica.
Isso acontece porque com o aumento da temperatura, há um aumento da agitação das
partículas que constituem o material, aumentando as colisões entre as partículas e os
elétrons livres no interior do condutor.
Isso é particularmente verdadeiro nos casos dos metais e suas ligas. Neste caso =é
necessário um grande aumento de temperatura para que se possa notar uma pequena
variação na resistência elétrica. É por esse motivo que eles são usados na fabricação de
resistores.
Conclui-se, então, que em um condutor, a variação da resistência elétrica relacionada
ao aumento de temperatura depende diretamente da variação de resistividade elétrica
própria do material com o qual o condutor é fabricado.
Assim, uma vez conhecida a resistividade do material do condutor em uma determinada
temperatura, é possível determinar seu novo valor em uma nova temperatura.
102
MATERIAL Coeficiente de temperatura °C
Cobre 0,0039
Alumínio 0,0032
Tungstênio 0,0045
Ferro 0,005
Prata 0,004
Platina 0,003
Nicromo 0,0002
Constantan 0,00001
Ri x ( 1 + Δt x a ) = Rf
Onde:
Ri = resistência inicial
1 = fator de fórmula
Δt = variação de temperatura (temperatura final menos a temperatura inicial)
a = coeficiente de temperatura °C-1
Rf = resistência final
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Ri x ( 1 + Δt x a ) = Rf
100 Ω x ( 1 + ( 400 °C – 20 °C )x 0,004) = Rf
100 Ω x ( 1 + ( 380 °C x 0,004) = Rf
100 Ω x ( 1 + 1,52 ) = Rf
100 Ω x 2,52 = Rf
Rt = 252 Ω
B – Material = Prata
Resistência final Rf = 40 Ω
Temperatura inicial 20 °C
Temperatura final 300 °C
Qual é o valor da resistência inicial?
103
Ri x ( 1 + Δt x a ) = Rf
Ri x ( 1 + ( 300 °C – 20°C) x 0,004 = 40 Ω
Ri x ( 1 + 280 °C) x 0,004 = 40 Ω
Ri x ( 1 + 1,12) = 40 Ω
Ri x 2,12 =40 Ω
Ri =40 Ω/2,12
Ri = 18,87 Ω
C – Material = Cobre
Comprimento L = 1500 m
Secção S = 2 mm²
ρ = 0,0173 Ω mm²/m
R =/??
R=ρ.L /S >> R = 0,0173 Ω mm²/m . 1500 m / 2 >> 12,97 Ω
Vamos variar a temperatura.
Temperatura inicial 20°C
Temperatura final 200 °C
Resistência inicial 12,97 Ω
Coeficiente de temperatura 0,0039
Qual será a resistência final a 200ºC ??
Ri x ( 1 + Δt x a ) = Rf
12,97 Ω x ( 1 + ( 200°C – 20°C) x 0,0039 = Rf
12,97 Ω x ( 1 + ( 180 °C x 0,0039) = Rf
12,97 Ω x ( 1 + 0,702) = Rf
12,97 Ω x 1,702 = Rf
Rf = 22,07 Ω
104
12,97 Ω x ( +0,922)= Rf
Rf = 11,95 Ω
QUEDA DE TENSÃO
Q=NxρxLxi
SxV
Onde:
Exemplo prático:
A tensão de alimentação de um circuito bifásico cujo o condutor é cobre, é de 220 V.
percorrido por uma corrente de 40 A, a uma distancia entre a fonte e a carga de 100 m.
Qual é a tensão dissipada no circuito?
105
Solução:
1º - calcular a potencia real do circuito em Watts.
Aplicando a 1ª Lei de Ohm P = V x i
P = 220 V x 40 A >>>> P = 8.800 W
2º - calcular a resistência do material
Aplicando ainda a 1ª Lei de Ohm V = R x i
220 V = R x 40 A >>>> R= 220V/ 40 A>>>> R = 5,5 Ω
3º - calcular a secção
Aplicando a 2ª Lei de Ohm R = ρ x L
S
Material = cobre, resistência especifica 0,0173 Ω.mm²/m
Comprimento L = 100 m
Resistência = 5,5 Ω
MUDANÇAS DE ESTADOS
A matéria pode apresentar-se nos estados sólidos, líquidos e gasosos. Estes estados
distinguem-se principalmente pelo seguinte:
Sólidos: tem forma própria e volume bem definido.
Líquidos: não tem forma própria (assumem a forma do recipiente que os contem),
Gases (ou vapores): não tem forma própria nem volume definido. Tomam a forma e o
volume do recipiente que os contem.
106
Observemos que em nossos estudos estaremos nos referindo sempre as substancias
puras.
DEFINIÇÕES
TIPOS DE VAPORIZAÇÃO
107
ebulição), que depende da pressão exercida em sua superfície.”A água
entra em ebulição quando sua pressão de vapor se iguala a pressão externa”
c) Calefação: é a passagem da substancia do estado liquido para o estado
gasoso, ap´os um aquecimento muito repentino. Por exemplo, quando uma
porção de água é jogada numa chapa quente de um fogão, há um
aquecimento repentino da água, seguido do fenômeno de calefação.“O
aquecimento repentino da gota de água, as partículas da superfície passam
para o estado gasoso, protegendo o restante da gota, fazendo com que a
vaporização total demore um pouco mais, apesar de a gota de água estar
aquecida
Essa lei permite-nos concluir que, enquanto há uma mudança de estado. Não há
variação de temperatura não há mudança de estado. Ou, seja a mudança de estado e a
variação de temperatura jamais ocorrem simultaneamente.
Essa lei ensina-nos que as temperaturas de fusão (θf) e de ebulição (θe), numa dada
pressão, são característica das substancias.
108
Por exemplo:
Água (θf). = 0°C e (θe). = 100°C
Álcool (θf). = -114°C e (θe). = 78°C
Mercúrio (θf). = - 39°C e (θe). = 357°C
UNIDADES DE MEDIDAS
109
PREFIXO Si SIMBOLO FATOR MULTIPLICADOR
Tera T 1012 = 1 000 000 000 000
Giga G 109 =1 000 000 000
Mega M 106= 1 000 000
Quilo K 103 = 1 000
Unidade 0,00
Mili m -3
10 = 0,001
Micro μ 10-6 = 0,000 001
Nano n 10-9 = 0, 000 000 001
Pico p 10-12 = 0,000 000 000 001
1012 109 106 103 10-3 10-6 10-9 10-12
T G M K c d u m μ n P
Observação:
Exemplo de conversão.
a) 3,75 V = mV
Volts ( V ) Milivolts mV
3 7 5
Volts ( V ) Milivolts mV
3 7 5 0
Resposta;
3,75 V = 3750 mV
110
b) 0,6 V = mV
Volts ( V ) Milivolts mV
0 6
Volts ( V ) Milivolts mV
0 6 0 0
Resposta.
0,6 V = 600 mV
c) 200 mV = V
Volts ( V ) Milivolts mV
2 0 0
Volts ( V ) Milivolts mV
0 2 0 0
Resposta
200 mV = 0,2 V
d) 0,05 V = mV
Volts ( V ) Milivolts mV
0 0 5
Volts ( V ) Milivolts mV
0 0 5 0
Resposta
0,05 V = 50 mV
111
e) 1,5 mV = μV
Milivolts mV Microvolts μV
1 5
Milivolts mV Microvolts μV
1 5 0 0
Resposta
1,05 mV = 1500 μV
CORRENTE
Intensidade de corrente elétrica é uma grandeza elétrica. Como toda grandeza poder ter
sua intensidade medida por meio de instrumentos, a unidade de medida de intensidade
de corrente elétrica é o ampere que é representado pelo símbolo (A).
No campo da eletrônica empregam-se mais os termos ampere (A), miliampere (mA) e o
microampere (μA)
a) 1,2 A = mA
Amper A Miliampere mA
1 2
Amper A Miliampere mA
1 2 0 0
Resposta
1,2 A = 1200 mA
112
b) 15 μA = mA
Miliampere mA microampere μA
1 5
Miliampere mA microampere μA
0 0 1 5
Resposta
15 μA = 0,015 mA
c) 350mA = A
Ampere A Miliampere mA
3 5 0
Ampere A Miliampere mA
0 3 5 0
Resposta
350 mA = 0,350 A
RESISTENCIA
Giga Ohm GΩ 109 Mega Ohm M Ω 106 Quilo ohm k Ω 103 Ohm Ω
G M K
113
a) 120 Ω = KΩ
Resposta
120 Ω = 0,120 k Ω
b) 390k Ω = MΩ
Resposta
390kΩ = 0,390 MΩ
c) 5,6 kΩ = Ω
Resposta
5,6 kΩ = 5.600 Ω
114
POTENCIA ELETRICA
a) 1,3 W = mW
W Mili Watt10-3
1 3
W Mili Watt10-3
1 3 0 0
Resposta.
1,3 W = 1300 mW
b) 350W = kW
Resposta
350W = 0,350 kW
115
c) 640mW = W
Resposta
640 mW = 0,640 W
d) 2,1 kW = W
Resposta
2,1 kW = 2100 W
116
FAZER AS CONVERSÕES
a 1V = mV
b 10 GW = W
c 100 MW = W
d 545 kV = V
e 10 mA = A
f 5 nV = V
g 52 pV = V
h 100 A = KA
i 10 Gb = bits
j 4 Mb = bits
k 52,2 A = mA
l 1553 V = kV
m 75 KVA = VA
n 1000 km = m
o 5000 mL = L
p 20 Ω = MΩ
q 30 μF = F
r 3F = μF
s 350 MΩ = Ω
t 0,5 μF = F
117
FAZER AS CONVERSÕES
a 1V = 1.000 mV
b 10 GW = 10.000.000.000 W
c 100 MW = 100.000.000 W
d 545 kV = 545.000 V
e 10 mA = 0,010 A
f 5 nV = 0,000.000.005 V
g 52 pV = 0,000.000.000.052 V
h 100 A = 0,100 KA
i 10 Gb = 10.000.000.000 bits
j 4 Mb = 4.000.000 bits
k 52,2 A = 52.200 mA
l 1553 V = 1,553 kV
m 75 KVA = 75.000 VA
n 1000 km = 1.000.000 m
o 5000 mL = 5,000 L
p 20 Ω = 0,000.020 MΩ
q 30 μF = 0,000.030 F
r 3F = 3.000.000 μF
s 350 MΩ = 350.000.000 Ω
t 0,5 μF = 0,000.000.5 F
118
TERA 1012 GIGA 109 MEGA QUILO UNIDADE MILI 10-3 MICRO 10-6 NANO PICO
6 3 -9
10 10 10 10-12
C D U C D U C D U C D U C D U C D U C D U C D U C D U
1 0 0 0 A
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 B
1 0 0 0 0 0 0 0 0 C
5 4 5 0 0 0 D
0 0 1 0 E
0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 F
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 2 G
0 1 0 0 H
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 I
4 0 0 0 0 0 J
5 2 2 0 0 K
1 5 5 3 L
7 5 0 0 0 M
1 0 0 0 0 0 0 N
5 0 0 0 O
0 0 0 0 0 2 0 P
0 0 0 0 0 3 0 Q
3 0 0 0 0 0 0 R
3 5 0 0 0 0 0 0 0 S
0 0 0 0 0 0 0 5 T
119
TERA GIGA MEGA QUILO UNIDADE MILI MICRO NANO PICO
12 9 6 3 -3 -6 -9
10 10 10 10 10 10 10 10-12
C D U C D U C D U C D U C D U C D U C D U C D U C D U
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
120
ELETRICIDADE BÁSICA
ANÁLISE DE CIRCUITO
VOLUME 1
121