A fonologia métrica traz uma abordagem hierárquica da estrutura linguística considerando aspectos suprasegmentais como acento e tom. As grades e árvores métricas ilustram princípios universais e parâmetros específicos de cada língua. A aplicação da fonologia métrica ao português tem gerado discussões teóricas interessantes.
A fonologia métrica traz uma abordagem hierárquica da estrutura linguística considerando aspectos suprasegmentais como acento e tom. As grades e árvores métricas ilustram princípios universais e parâmetros específicos de cada língua. A aplicação da fonologia métrica ao português tem gerado discussões teóricas interessantes.
A fonologia métrica traz uma abordagem hierárquica da estrutura linguística considerando aspectos suprasegmentais como acento e tom. As grades e árvores métricas ilustram princípios universais e parâmetros específicos de cada língua. A aplicação da fonologia métrica ao português tem gerado discussões teóricas interessantes.
A fonologia métrica traz como inovação entender a concepção
hierárquica da estrutura linguística da sintaxe e fonologia. A fonologia métrica tem por objetivo descrever e formalizar os padrões acentuais e de ritmo da fala, a fonologia métrica busca os aspectos supra-segmentais da fala, como acento e tom, não tiveram um tratamento adequado na proposta da fonologia gerativa padrão. As grades e árvores métricas ilustradas em são construídas a partir de princípios universais e de parâmetros específicos. Os princípios são definidos para todas as línguas e os parâmetros são estabelecidos para cada língua em particular. A aplicabilidade da fonologia métrica à língua portuguesa tem suscitado discussões teóricas interessantes.
10 – Teoria da Otimização
A teoria da otimização propõe um programa que explicita um modelo de
análise gramatical. A fonologia tem sido o foco de pesquisa nesta linha. Como em Archangeli (1997) e Pulleyblank (1997) para uma discussão introdutória do modelo e sua aplicabilidade. Pesetsky (1997) e Speas (1997) discutem aspectos teóricos relacionados à aplicação da teoria de otimização ao componente sintático e avaliam tal proposta teórica em termos comparativos com a teoria sintática padrão de princípios e parâmetros formulada por Chomsky.
Um trabalho que aborda aspectos morfológicos na teoria de otimização é
aquele elaborado por Russel (1997). Os dois objetivos centrais da pesquisa em linguística são resumidos por Axchangeli (1997) como: determinar e caracterizar as propriedades universais da linguagem, as quais são compartilhadas por todas as línguas; determinar e caracterizar os limites possíveis de variação linguística entre as línguas naturais.
De acordo com a teoria da otimização, a gramática universal consiste
“do conhecimento lingüístico inato que é compartilhado por seres humanos normais, que caracteriza as propriedades universais da linguagem e a variação tolerada entre línguas específicas”. Ao lingüista, compete encontrar evidências para postular a existência de um determinado padrão a ser estudado e formular a natureza de tal padrão. Determina-se então uma caracterização formal para o padrão identificado e classificado.
Estudos de uma língua em particular fornecem informações quanto aos
padrões definidos para tal língua. Já os estudos comparativos fornecem uma avaliação dos limites possíveis de variação das línguas naturais. Ao determinar-se as variações possíveis nas línguas naturais determina-se conseqüentemente as variações que são excluídas (que não ocorrem nas línguas). Assume-se que as propriedades e os padrões que são encontrados recorrentemente nas línguas são universais e portanto fazem parte do conhecimento lingüístico inato. Contudo, nem todos os universais manifestam- se da mesma maneira em todas as línguas.
11 – Interface Fonologia e Sinxate
A relação fonologia-sintaxe é compreendida na teoria gerativa clássica.
Uma conseqüência natural de tal proposta teórica é quanto ao questionamento da interação entre os componentes fonológico e sintático. Surje então uma proposta de interface fonologia-sintaxe. Selkirk (1984) formula uma proposta de interação entre os componentes fonológico e sintático.
A interface fonologia-sintaxe pode ser pesquisada principalmente nos
trabalhos de Selkirk (1980, 1984, 1986); Pullum & Wicky (1984); Nespor & Vogei (1986); Inkelas & Zec (1990). Dentre os trabalhos em português que discutem a interface fonologia-sintaxe temos: Abaurre (1996); Abaurre, Galves & Scarpa (no prelo); e Scarpa (1999). Certamente ainda temos muito trabalho pela frente. Contudo, parece que as propostas teóricas de análise lingüística têm evidenciado a necessidade de buscarmos uma relação explícita entre componentes lingüísticos. Os falantes certamente Uso efetivam a relação entre os componentes da gramática. Resta à lingüística encontrar formalismos que explicitem tal relação.