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CURSO DE PEDAGOGIA

Disciplina: Dificuldade de Aprendizagem


Curso: Pedagogia
Período Letivo: 1º Semestre de 2020
Professor (es): Joyce Karolina Ribeiro Baiense

1. A Dificuldade de Aprendizagem (DA) é um termo geral que se refere a um


grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por dificuldades
significativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou
habilidades matemáticas. Esses transtornos são intrínsecos ao indivíduo,
supondo-se devido à sistema nervoso central, e podem ocorrer ao longo do
ciclo vital. Podem existir, junto às dificuldades de aprendizagem, problemas nas
condutas de autorregulação, percepção social e interação social, mas não
constituem, por si próprias, uma dificuldade de aprendizagem (GARCÍA
SÁNCHEZ, p. 31-32).
De acordo com o texto acima, podemos entender que a manifestação da
dificuldade acontece atualmente com frequência do que esperamos na
atualidade, dentre eles temos a Dislexia, Discalculia e a Disortográfica.
Comente sobre cada uma delas, expondo as maiores dificuldades que o aluno
encontra quando diagnosticado.

A dislexia refere-se a dificuldade de leitura e escrita em período que deveriam


ser atingidas, conforme trabalhado com a turma em mesma faixa etária e
iniciada juntamente com os demais alunos da classe, porém, o atraso é
demasiadamente excessivo.
A leitura é iniciada na educação infantil, mas somente nas séries iniciais do
ensino fundamental os professores devem fazer o incentivo e avaliar tanto a
leitura quanto a escrita, é nesse período que não pode ser adiada a marcação
de uma consulta com especialista para que se tenha o diagnostico e a
comunidade escolar passe a trabalhar de forma satisfatória.
É necessário laudo médico, pois, a dificuldade de aprendizagem é uma
deficiência de leitura ocasionada no cérebro.
Os comportamentos do aluno com dislexia são na maioria dos casos
entendidos como bagunceiro, preguiçoso.
Se o professor não tem o diagnóstico para fazer um trabalho diferenciado com
a criança o caso se agravará, pois, a mesma não conseguirá acompanhar a
turma e poderá sucessivas vezes ser reprovada, causando para si baixo auto
estima, desanimo, baixo rendimento.
Alguns sintomas podem surgir desde a pré-escola, quanto mais cedo for
diagnosticado facilitará o percurso para a fase de alfabetização é possível que
a criança tenha o mínimo possível de traços dislexos.

A Discalculia trata-se da dificuldade matemática. Jogos matemáticos lógicos


são muito difíceis para a criança com discalculia brincar, montar.
O transtorno trata da dificuldade matemática se referindo a leitura de números
e escrita esse transtorno diferentemente dos diversos já estudados não é
neurológico ele vai se manifestando ao longo do desenvolvimento escolar, a
criança passa a ter cada vez mais dificuldade em entender e expressar
matemática.
O professor deverá intervir educando a turma e reeducando o aluno com
discalculia para isso será necessária nova prática pedagógica, ter flexibilidade
de maneira completamente diferenciada.
É importante que a criança com auxílio e incentivo do professor manuseie
jogos tais como: jogo de varetas, placas, legos, jogos de montar e encaixar é
interessante que o professor proponha a montagem de jogos e incentive a
criação ao desenvolver a criança terá autoconfiança sendo um estímulo para
continuar soltando a imaginação e se desenvolvendo adequadamente.
Discalculia refere-se a um transtorno neurológico necessita de um trabalho em
equipe que envolva toda a equipe escolar para tanto é necessário que todos se
pluralizem para trabalhar o singular que é a criança com dificuldade, tendo em
foco que a mesma está com as dificuldades em matemática, porém envolve
toda sua vida, seu cotidiano gira em torno da matemática.
Educando e educador devem está em parceria para crescimento e
conhecimento do discalcúlico.

A Disortografia, refere-se a dificuldade de associar fonemas e grafemas (sons e


escrita das letras) é comum nas primeiras palavras e frases fazer confusões
como a palavra carro falar calo pois, realmente quando iniciam a fala acontece
muito porém a partir do segundo ano de escolarização é esperado pelos
educadores e família que já saibam discernir e assimilar os sons e letras.
Ocorre que a leitura e a escrita em sua maioria é percebida quando é chegada
a hora de alfabetizar, nessa etapa sendo suspeita a disortografia os pais ou
responsáveis devem procurar especialista.
Um dos principais problemas é a incapacidade de transcrever a linguagem oral,
porém é incorreto confirmar a disortografia nas séries iniciais pois, nessa fase
não estão ensinadas as diferenças de sons, há também a questão dos sons
iguais e na escrita as letras tem regras diferentes por exemplo: professor é com
ss e não ç mas tem o mesmo som.
A dificuldade em sua maioria é diagnosticada quando o professor já trabalhou
por bom período as palavras (sons e escrita) por inúmeras vezes a turma
evoluiu e a criança (talvez adulto) continue fazendo a confusão (troca) sendo
também incorreto afirmar que seja distúrbio ou falta de oportunidade.

2. Pode-se dizer que, nas décadas de 60 e 70, na Europa, e na década de 80,


no Brasil, o aspecto social e sua relação com o fracasso escolar começam a
ser enfatizados pelos pesquisadores. Além disso, surgem os primeiros
questionamentos relacionados à patologização, tornadas como gênese das
dificuldades escolares. O ponto central de interesse passou a ser o papel da
escola quanto ao efetivo preparo das pessoas que a frequentavam. Nesse
sentido, as dificuldades de aprendizagem deixaram ser pesquisadas como
sendo problema exclusivo do aluno, uma vez que os fatores intra escolares e
os de ordem social, econômica e política envolvidos na educação também
passaram a ser investigados (GOULART, 2010).

De acordo com o a citação acima responda as seguintes perguntas:

A - Quais os principais grupos que esses alunos estão inseridos que atuam no
fracasso escolar, e porque esse grupo tem tanta influência nesse fracasso?

Os educadores têm se reunido e manifestado acerca do fracasso escolar,


sendo que estes debates objetivam trazer a luz aos seus motivos e
consequências. Os altos índices de repetência e de evasão ainda marcam as
escolas do século XXI, bem como o grande número de crianças encaminhadas
a psicólogos e médicos pelos professores, por acreditarem que estas têm
algum tipo de problema e esperam uma justificativa para a situação.
O fracasso escolar pode ser desencadeado por múltiplas condições que
contribuem para o surgimento de dificuldade ou problemas no processo de
escolarização. Para Carneiro, Martinelli, and Sisto (2003) muitos dos
encaminhamentos de alunos para tratamento são resultado de uma visão
míope da escola que não leva em consideração o ambiente sócio‐histórico e
econômico em que vive a criança, situações relevantes no processo de ensino
e aprendizagem, bem como a atribuição de sentido e significado do objeto a
ser aprendido.

B – Como os professores tradicionais lidam com o fracasso escolar da criança?

Essas explicações ora centram-se na problemática dos alunos e suas famílias,


ora no questionamento à escola. Sendo assim, tanto os fatores relativos aos
alunos e suas famílias quanto os fatores relativos à escola, à sociedade e ao
sistema de ensino fazem parte de elementos para a análise dos profissionais
da educação no cotidiano escolar, criando estratégias de intervenção que
visam à diminuição e à erradicação do fracasso escolar.

C – E como o professor sensível e preocupado com o desempenho de uma


turma em geral deve lidar com o fracasso de alguns alunos?

Enfrentar o fracasso escolar é um desafio não só da escola em si, mais de toda


a sociedade brasileira, pois o futuro do país quanto ao desenvolvimento
econômico, social e cultural poderá ser comprometido diante de índices ainda
tão elevados de evasão e repetência nas escolas, ou aprovação sem
assimilação do conhecimento. É muito importante que os professores estejam
preparados para agir em situações de fracasso escolar e entendam suas
causas e consequências. Os erros fazem parte do aprendizado e, mesmo
quando se tornam recorrentes, algumas técnicas podem ser aplicadas para
reverter o problema.
Quando o professor nota um caso de fracasso escolar, é preciso confrontar o
aluno e colocá-lo para avaliar os erros. Embora possa parecer ainda mais
confuso para o estudante, inicialmente, quanto mais esforço mental ele fizer,
maiores são as chances de encontrar uma solução e melhorar seu
aprendizado.
3 – (1,5) Para Goulart (2010), as pesquisas têm mostrados que o maior índice
de fracasso escolar ocorre precisamente no início escolar obrigatório. Dessa
forma, critérios de escolhas e formas de preparar os profissionais que atuarão
nos anos iniciais devem ser feitos de maneira cuidadosa e sistematizada no
projeto político-pedagógico da escola, observando os aspectos socioculturais
da aprendizagem. Como você futuro professor pretende quebrar este ciclo na
educação infantil, não permitindo que o aluno inicie seus estudos como o
fracasso escolar inserido em seu contexto educacional? Escreva um texto
dando exemplos práticos de como o professor pode interromper este ciclo de
fracasso escolar?

No mundo globalizado, numa época de avanços científicos e tecnológicos que


contribuem no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, a realidade
escolar ainda surge como desafio para o alcance de uma educação de
qualidade. No contexto da realidade da escola, o fracasso escolar destaca-se
como uma das principais fragilidades. Diariamen, a escola busca caminhos
para desenvolver um trabalho que contribua na formação acadêmica dos
alunos, mas, muitas vezes, os profissionais se veem despreparados diante do
contexto social, que traz desafios como, por exemplo, a violência, o uso de
drogas, a gravidez na adolescência, a evasão escolar e outros fatores que
influenciam e afetam diretamente na vida do aluno que “vem ou não” para a
escola em busca do aprendizado e do conhecimento científico, ou seja, ele
pode estar presente fisicamente, mas ausente para o ato de
aprendizagem.Verifica-se que tais problemas vão além das possibilidades da
escola e que,mesmo com o estabelecimento de algumas parcerias, como a
firmada com a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, os problemas
trazidos para o espaço escolar continuam sem solução. Desta forma, o
conhecimento científico, função primeira da escola, acaba sendo
secundarizado por diferentes situações que adentram o espaço escolar.

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