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COVID-19
PLANO DE CONTIGÊNCIA COVID-19
ÍNDICE
1. Enquadramento ............................................................................................................................... 3
2. Âmbito ............................................................................................................................................... 3
3. Responsáveis pelo Plano de Contingência ................................................................................. 3
4. Transmissão da COVID-19 .............................................................................................................. 4
5. Materiais necessários ..................................................................................................................... 4
6. Caso Suspeito ................................................................................................................................... 4
7. Procedimentos ................................................................................................................................. 5
8. Medidas excecionais na CESPU .................................................................................................... 8
9. Informar e Formar os Colaboradores ......................................................................................... 10
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PLANO DE CONTIGÊNCIA COVID-19
1. Enquadramento
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Direção Geral de Saúde (DGS) têm alertado a comunidade, bem como as
empresas para as salvaguardas que devem ter, assim como as consequências relativas ao novo Coronavírus (COVID-19),
tendo a DGS recomendado a adoção de um Plano de Contingência.
O Plano de Contingência é um documento preventivo, preditivo e reativo, no qual se apresenta uma estrutura estratégica
e operativa com o objetivo de ajudar a controlar uma emergência e a minimizar as suas consequências negativas. Este
documento apresenta um conjunto de procedimentos alternativos ao funcionamento normal da instituição, sempre que
alguma das suas funções usuais se vê prejudicada por uma contingência interna ou externa.
Face ao atual panorama e quadro de continuidade de disseminação da COVID-19, a resposta a esta ameaça passou pela
elaboração de um Plano de Contingência específico da CESPU.
2. Âmbito
O presente Plano de Contingência compila o conjunto de ações que a CESPU vai adotar na gestão do surto de COVID-
19 na Europa; define procedimentos e responsabilidades aquando de uma emergência, assim como medidas
extraordinárias que tenham que vir a ser implementadas.
O presente Plano de Contingência será permanentemente atualizado, de acordo com novas
orientações/informações/comunicações emanadas pela Direção Geral de Saúde.
O Plano de Contingência da CESPU apresenta um conjunto de procedimentos alternativos ao bom funcionamento da
instituição, salvaguardando as comunicações necessárias a realizar interna e/ou externamente, nomeadamente com
trabalhadores docentes e não docentes, estudantes e entidades nacionais de saúde.
O Plano de Contingência da CESPU foi aprovado/validado pelo Conselho de Administração da CESPU.
O Gabinete de Gestão da Qualidade e Auditorias – Higiene e Segurança no Trabalho é o responsável pela elaboração e
atualização deste documento.
Nome Função
Conselho de Administração Avaliar a evolução da situação e as orientações da DGS, definir estratégias de gestão do surto de COVID-19
Cristina Vieira Assessorar e apoiar o CA na definição das estratégias e divulgação das mesmas pelos Departamentos envolvidos
Florinda Antunes Operacionalizar as estratégias que envolvam a gestão dos Recursos Humanos
Brigite Silva Elaborar, atualizar e operacionalizar o Plano de Contingência
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4. Transmissão da COVID-19
A COVID-19 transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, ou superfícies e objetos
contaminados.
Esta doença transmite-se através de gotículas libertadas pelo nariz ou boca quando tossimos ou espirramos, que podem
atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo.
As gotículas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Por sua vez, outras pessoas
podem infetar-se ao tocar nestes objetos ou superfícies e depois tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos.
5. Materiais necessários
Será assegurada a disponibilidade de:
Soluções antissépticas de base alcoólica e respetivos dispensadores;
Informação sobre a correta higienização das mãos afixadas em diversos pontos da instituição;
Máscaras cirúrgicas para utilização do trabalhador/estudante com sintomas (caso suspeito);
Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, a utilizar enquanto medida de precaução, pelos acompanhantes que
prestam assistência a um caso suspeito;
Toalhetes de papel para secagem das mãos, nas instalações sanitárias e noutros locais onde seja possível a
higienização das mãos;
Contentor de resíduos com abertura não manual e saco plástico, junto dos locais onde há utilização de papel
de secagem de mãos;
Detergente desengordurante e desinfetantes para higienização e limpeza dos revestimentos, equipamentos e
utensílios, assim como objetos e superfícies que são mais manuseadas (exemplo: corrimões, maçanetas de
portas, botões de elevador, impressora, interruptores, teclados, “rato” de computador, etc.).
6. Caso Suspeito
6.1 Fases de contenção e contenção alargada
Indivíduos que tenham infeção respiratória aguda com febre, tosse ou dificuldade respiratória;
Indivíduos que viajaram nos últimos 14 dias, antes do início dos sintomas, para áreas de transmissão ativa;
Indivíduos que tenham tido contato com caso confirmado ou suspeito da COVID-19 nos 14 dias antes do início
dos sintomas;
Profissionais de saúde ou individuo que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados os doentes
com COVID-19.
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7. Procedimentos
7.1 Procedimentos de Prevenção
7.1.1 Higienização das mãos
Todos os trabalhadores docentes e não docentes, estudantes ou outros utilizadores dos campus académicos deverão
lavar as mãos frequentemente com água e sabão durante pelo menos 20 segundos (o tempo que demora a cantar os
“Parabéns”) com água e sabão ou com solução à base de álcool a 70% disponíveis em dispensadores em diversos
pontos estratégicos das instalações.
7.1.2 Etiqueta respiratória
− tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, com um lenço de papel ou com o antebraço, nunca com as
mãos, e deitar sempre o lenço de papel no lixo;
− Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes. Deve lavá-
las durante 20 segundos (o tempo que demora a cantar os “Parabéns”) com água e sabão ou com solução à
base de álcool a 70%;
7.1.3 Distanciamento social
− Promover o distanciamento social, nomeadamente, não permanecendo em locais muito frequentados e
fechados, exceto absoluta necessidade (excetuam-se as atividades letivas e profissionais)
− Evitar cumprimentos com contacto físico;
7.1.4 Máscara cirúrgica
Os casos suspeitos (que apresentem sintomatologia compatível com a COVID-19), os casos confirmados ou os
trabalhadores que os acompanhem deverão utilizar máscara cirúrgica e, sempre que possível, garantir as seguintes
práticas na sua utilização:
− Higienizar as mãos antes de colocar a máscara e depois de removê-la;
− As máscaras cirúrgicas devem ser substituídas a cada duas horas ou quando estão húmidas no caso suspeito
ou no caso confirmado, e descartada no contentor de resíduos com abertura não manual e saco plástico
disponíveis nas salas de isolamento
Trabalhador ou Estudante que apresente pelo menos um dos critérios clínicos e pelo menos um dos critérios
epidemiológicos de infeção por COVID-19,
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Critérios Clínicos:
- Febre OU tosse OU dificuldade respiratória;
E
Critérios Epidemiológicos:
- História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa da COVID-19 (China, Coreia do Sul, Singapura, Irão,
Japão e norte de Itália) nos 14 dias antes do início dos sintomas; OU
- Contacto com caso confirmado o ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19; OU
- Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados doentes com COVID-
19.
7.2.2 Informar a Chefia Direta/Docente e dirigir-se para a área de “isolamento” criada para o efeito
Qualquer Trabalhador ou Estudante com sinais e sintomas da COVID -19 e ligação epidemiológica, ou que identifique
alguém com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito, deve informar a chefia direta ou o docente
responsável (preferencialmente telefonicamente) e deve dirigir-se para a sala de isolamento criada para o efeito:
Campus Universitário de Gandra – Ed. IV, sala 4011
Campus Académico de Famalicão (ESS-VA) – Sala 401
Campus Académico de Penafiel (ESS-VS)– Sala Multiusos
A chefia direta/docente informa a Higiene e Segurança do Trabalho (HST) – Ext. 11105 ou os Seguranças – ext. 11127,
que acompanham a ocorrência.
A HST ou os Seguranças informam o Conselho de Administração/as Direções de Escola ou Reitoria do caso.
Em caso de necessidade, (ex. dificuldade de locomoção) prestar o auxílio necessário ao Trabalhador/Estudante na
locomoção até à área de isolamento.
Sempre que possível assegurar a distância de segurança do caso suspeito (superior a 1 m).
Quem prestar auxílio ao Trabalhador/Estudante com sintomas, deve previamente colocar máscara cirúrgica e luvas
descartáveis, e higienizar as mãos após contacto com o possível infetado.
7.2.3 Trabalhador/Estudante contacta o SNS (808 24 24 24)
O Trabalhador/ Estudante suspeito da COVID-19, já na área de “isolamento”, contacta o SNS24 através do número de
telefone 808 24 24 24.
Este Trabalhador/ Estudante deve usar máscara cirúrgica, se a sua condição lhe permitir, máscara esta que deve ser
colocada por si próprio.
7.2.4 SNS 24 questiona o Trabalhador/Estudante
O profissional de saúde do SNS 24 questiona o Trabalhador/Estudante doente quanto a sinais e sintomas e ligação
epidemiológica compatíveis com um caso suspeito da COVID-19. Após avaliação, o SNS24 informa o
Trabalhador/Estudante de como proceder.
7.2.5 Caso não suspeito
O SNS24 define os procedimentos adequados à situação clínica do Trabalhador/Estudante.
O Trabalhador/Estudante contacta a HST (11105) ou os Seguranças (11127) a informar a sua situação clínica.
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A HST ou os Seguranças informam o Conselho de Administração/as Direções de Escola ou Reitoria da situação clínica
do Trabalhador/Estudante.
A CESPU providencia a limpeza e desinfeção da área de “isolamento”, do posto de trabalho ou áreas frequentadas pelo
Trabalhador/Estudante.
7.2.6 Caso suspeito
O SNS24 contacta a Linha de Apoio ao Médico da Direção-Geral de Saúde (DGS), para validação da suspeição. Desta
validação o resultado poderá ser Não Validado ou Validado.
7.2.7 Caso suspeito não validado
Caso os resultados dos testes laboratoriais sejam negativos, este caso fica encerrado para COVID-19.
O SNS 24 define os procedimentos adequados à situação clínica do Trabalhador/Estudante.
O Trabalhador/Estudante contacta a HST (11105) ou os Seguranças (11127) a informar a sua situação clínica.
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- Uma grande parte das aulas, em especial as relacionadas com treino de gestos e aquisição de competências práticas
proporcionam o contacto físico entre estudantes e entre estudantes e professores;
- Muitos docentes trabalham em instituições de saúde onde a probabilidade de contraírem a doença, podendo ser
transmissores durante o tempo de incubação.
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- Suspensão das ações de formação internas no formato presencial, sendo as mesmas substituídas por soluções de
formação à distância, mantendo-se a obrigatoriedade de frequência;
- Durante este período de contingência deve existir disponibilidade para auxiliar outros trabalhadores e realizar
trabalhos, ainda que não diretamente respeitantes á sua função, desde que os mesmos não impliquem risco para a sua
saúde e dos outros nem diminuição da sua condição e sejam afins das suas funções;
- Suspensão de processos presenciais de recrutamento e seleção de pessoal;
- Limitação das deslocações dos trabalhadores ao mínimo necessário e legalmente definido;
- Obrigação de comunicação à entidade patronal de viagens particulares realizadas pelos trabalhadores a regiões
afetadas;
- O colaborador que se encontre em isolamento profilático, ou quarentena, por determinação da entidade de saúde
(Delegado de Saúde) deve, de imediato, comunicar a situação ao seu superior hierárquico e ao serviço de Higiene e
Segurança no Trabalho podendo fazê-lo por via eletrónica ou telefónica. Logo que possível deve remeter ao DRH a
declaração de isolamento profilático emitida pelo Delegado de Saúde;
- O colaborador infetado ou com a doença COVID_19, ou alguém em sua representação, deve comunicar ao seu superior
hierárquico e ao serviço de Higiene e Segurança no Trabalho podendo fazê-lo por via eletrónica ou telefónica. No mais
curto prazo de tempo deve remeter ao DRH o certificado de doença emitido pelo SNS;
- As férias agendadas pelos trabalhadores para gozo, no período agora declarado de emergência e contingência, devem
ser remarcadas para outra data;
- Os trabalhadores com direito a “horas de compensação” serão contactados para a melhor gestão das mesmas.
Todos estamos obrigados a cumprir com as prescrições de segurança e saúde que decorrem da lei e apelamos ao seu
cumprimento.
Os trabalhadores que necessitem de declaração para se deslocar às instalações da CESPU para realizar trabalho ou
visita pontual devem pedir a declaração ao respetivo superior hierárquico, que providenciará a obtenção e emissão da
mesma.
Os trabalhadores que necessitem de declaração em como estão a executar as suas funções em regime de teletrabalho
devem fazer o pedido enviando-o ao departamento de recursos humanos que providenciará a sua emissão,
dep.rh@cespu.pt.
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ANEXO I
Fluxograma de Situação de Trabalhador com Sintomas da COVID-19 na CESPU
ANEXO II
Cartaz informativo – Recomendações Gerais
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ANEXO III
Cartaz Informativo – Técnica de higiene das mãos com água e sabão
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ANEXO IV
Cartaz Informativo – Técnica de higiene das mãos
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