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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
QUIMÍCA GERAL
CURSO: Biomedicina
DISCIPLINA: Química Geral
NOME: Isabelle Ferreira de Oliveira
RA: 2131654 POLO: Freguesia do Ó
DATA: 12/09/2021
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INTRODUÇÃO
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RESULTADO E DISCUSSÃO
AULA 1 – ROTEIRO 1:
“USO DE VIDRARIAS, MICROPIPETAS, PASSAGEM E PREPARO DE
SOLUÇÕES”
Objetivo: Cessar o aluno o conhecimento e manipulação das principais vidrarias e
equipamentos presentes na monotonia do laboratório químico.
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Mufla -
Bico de Bunsen -
Banho de Aquecimento -
Manta de Aquecimento / Chapa de Aquecimento -
Termômetro 1
Micropipeta 1000 μL 1
Micropipeta 100-200 μL 1
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Parte 1
Na primeira parte desta aula nós aprendemos a manipular as pipetas de vidro, mais
especificamente a pipeta volumétrica e a graduada. As pipetas elas nos auxiliam
para colocar uma quantidade exata da substância líquida, elas devem ser precisa e
com os volumes pré-fixados que podem variar em 1mL, 2mL, 5mL, 10mL, 15mL,
20mL, 25mL, 50mL e 100ml.
Uma curiosidade referente a como manuseavam as pipetas antes, é que para
pipetar as substâncias os químicos pipetavam com a boca, e como era uma forma
errada de se fazer, já que ao fazer essa técnica os químicos ingeriam as
substâncias, fazendo assim encurtar o tempo de vida deles. E as pipetas
volumétricas também são chamadas de pipeta de transferência ou de pipeta de
bulbo, e as pipetas graduadas é longa e estreita, com abertura em suas
extremidades, com marcações em linhas horizontais organizadas em uma escala
graduada.
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Parte 2
Neste processo estudamos o uso da bureta, as pipetas já precisam ser precisas,
porém a bureta é mais precisa ainda, pois ela ajuda a controlar a saída com exatidão
a quantidade do líquido, com o auxílio da garra universal e da torneira que fica na
extremidade inferior da bureta, e pouco abaixo da bureta fica o recipiente que irá
receber a solução, seja um Becker, Erlenmeyer ou seja qualquer outro recipiente. As
buretas têm a escala graduada na extensão em seu corpo que informa a medida
exata.
Parte 3
Além das pipetas de vidro e de Pasteur, utilizamos a Micropipetas Automáticas, elas
são necessárias para coletar soluções precisas através de seu sistema pneumático.
Para tal uso do instrumento utilizamos a ponteira para coleta de material, e essas
ponteiras pode variar em seus microlitros em 0,5-10 µL, 2-20 µL, 20-200 µL e 200
-1000 µL (1 mL). O primeiro passo para manuseio correto da Micropipeta é da
seguinte forma, encaixamos a ponteira e ajustamos o volume necessário, fazemos a
pré-lavagem da ponteira, preparamos a aspiração e realizamos a mesma,
posteriormente realizamos a dispensação do material coletado e realizamos a re-
aspiração.
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Micropipeta automática
Micropipeta eletrônica com ponteira
AULA 2 – ROTEIRO 1:
“IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS – TESTE DE CHAMA”
MATERIAIS QUANTIDADE
Cloreto de sódio (NaCl) (Colocar os sais em vidro de 1g por grupo
relógio)
Cloreto de potássio (KCl) 1g por grupo
Cloreto de bário (BaCl2) 1g por grupo
Cloreto de Estrôncio (SrCl2) 1g por grupo
Sulfato de cobre (II) (CuSO4) 1g por grupo
Cloreto de cálcio (CaCl2) 1g por grupo
Ácido clorídrico concentrada HCl (tubo com rolha) 1 por grupo
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Bico de Bunsen e fósforo 1
Pinça de Ni/Cu 1
Dois vidros de cobalto 1
Alça de Platina 2
Nesta aula o primeiro passo foi fazer a separação dos sais no vidro de relógio,
sempre identificando o material para não haver erros durante o processo,
posteriormente fazemos o aquecimento da argola metálica do fio no bico de Bunsen,
se houver coloração significa que a argola está suja, caso isso realmente ocorra,
será necessário fazer a limpeza na solução HCl concentrado (Ácido clorídrico) e
redirecioná-lo novamente à chama, pode fazer a repetição até que não haja mais
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coloração, isso irá identificar que a argola está limpa e pronta para fazer teste de
chama.
Após a finalização do teste verificamos três zonas da chama, primeiramente foi a zona
externa, que é uma coloração violeta, mas muito clara, chegando a quase ser imperceptível,
e isso ocorre quando os gases expostos ao ar sofreram combustão completa, e está zona é
oxidante e poderá atingir a temperatura próxima à 1540ºC. Posteriormente identificamos a
zona intermediária, que normalmente é luminosa, e nela ocorre a combustão incompleta dos
gases por conta da falta de 02, nesta zona a temperatura produz cerca de 1560ºC e mesma
é chamada também de zona redutora. Finalizando a análise, foi encontrada a zona interna,
que se limita por uma camada de coloração azul, com os gases que não sofreu a
combustão, e nela a temperatura pode variar entre 300ºC e 500ºC.
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Metais usado para o teste de chama
AULA 2 – ROTEIRO 2:
“MISCIBILIDADE E POLARIDADE DE SUBSTÂNCIA – EXTRAÇÃO DE
SUBTÂNCIAS QUÍMICAS”
Parte 1
Na primeira parte da aula primeiramente separemos 6 tubos de ensaio e o
enumeramos de 1 até 6, adicionamos os reagentes em cada tubo, de 1 até o 3
adicionamos água, e o 4 até 6 adicionamos hexano, e posteriormente adicionamos o
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segundo reagente a cada tubo, com isso obtivemos os seguintes resultados para
saber se a solução é miscível (se misturam) ou imiscível (não se misturam).
Tubo Primeiro Reagentes Segundo Reagente Miscibilidade
1 4 mL Água 2 mL Etanol Miscível
2 4 mL Água 2 mL Hexano Imiscível
3 4 mL Água 2 mL de Ácido Oleico Imiscível
4 4 mL Hexano 2 mL de Etanol Miscível
5 4 mL Hexano 2 mL de Butanol Miscível
6 4 mL Hexano 2 mL de Ácido Oleico Miscível
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Tubo 3 (Imiscível) e tubo 5 (Miscível)
Parte 2
Na segunda parte da aula realizamos a extração de iodo na solução de tintura de
iodo. Primeiramente realizamos a montagem do material para extração, e
posteriormente na proveta colocamos 15mL da solução de tintura e passamos para
o funil de separação, após em outra proveta colocamos 15mL de hexano, ele tem o
papel de extrator nessa prática, após fazer a medição do hexano, transferimos a
solução para o funil de separação e rapidamente fechamos a válvula do funil e
colocamos a rolha na parte superior do funil. Após todo o processo inicial,
submetemos a mistura a movimentação em ângulos de 45º, feito a agitação nós
abriu lentamente a torneira, fazendo assim a formação dos gases no processo de
agitação, com isso, nós retornamos com o funil para argola para que as fases
aquosa e orgânica se separem por completa, lembrando que para isso utilizamos
abaixo do funil o Becker para receber a parte mais densa e retiramos a rolha do funil
para que ocorra o melhor escoamento.
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Funil de separação com a tintura de iodo e hexano
AULA 3 – ROTEIRO 1:
“REAÇÕES DE DIFERENCIAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES”
Objetivo: Nesta aula, o principal alvo era fazer a diferenciação de bases e ácidos a
partir das suas principais propriedades funcionais, e posteriormente fazer a
identificação e equacionar as principais reações químicas que envolvam os óxidos
ácidos e óxidos básicos.
MATERIAS QUANTIDADE POhnbR BANCADA
Tubo de Ensaio 12
Ácido Acético 0,1M 30 mL
Hidróxido de Sódio 0,1M 30 mL
Carbonato de Cálcio 2g
Magnésio (pó) 2g
Fenolftaleína Frasco Contas Gotas 5 ml
Alaranjado de Metila Frasco Contas Gotas 5 mL
Azul de Bromotimol Frasco Contas Gotas 8 mL
Tornassol Azul e Rosa 2 fitas
Pissete com Água Destilada 1
Espátula 2
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Tubos 2 e 7: Adicionamos 3 gotas de Fenolftaleina, no tubo 2 não houve reação e
no tubo 7 houve reação e alteração na cor, a reação ficou rosa.
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Tubos 5 e 10: Em ambos os tubos nós adicionamos a fita de Tornassol rosa, e
obtivemos os seguintes resultados, no tubo 5 não houve reação, e no 10 houve
reação e a fita mudou de coloração de rosa para azul.
AULA 3 – ROTEIRO 2:
“DETERMINAÇÃO DO PH: FITA INDICADORA, USO E CALIBRAÇÃO DE
PHMETRO”
Objetivo: Nesta aula o objetivo era determinar o PH das substâncias com o auxílio
das fitas indicadoras e pHmetro.
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Ácido Acético 0,1M 20 mL
Hidróxido de Sódio 0,01M 20 mL
Cloreto de Sódio 0,1M 20 mL
Acetato de Sódio 0,1M 20 mL
Proveta ou pipeta de 10 mL 6
Fita indicadora 6 tiras
Ácido Acético 0,1M 20 mL
Hidróxido de Sódio 0,01M 20 mL
Parte 1
Na primeira parte desta prática nós determinamos o pH com o auxílio da fita
indicadora, e o processo ocorreu da seguinte forma, separamos os quatros béqueres
e os enumeramos de 1 até 4, segue qual substância foi colocada em cada Becker:
I. Adicionamos 10 mL de solução de ácido acético (H3 CCOOH) 0,1M.
II. Adicionamos 10 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1M.
III. Adicionamos 10 mL de solução de cloreto de sódio (NaCl) 0,1M.
IV. Adicionamos 10 mL de solução de acetato de sódio (H3 CCOONa) 0,1M.
Após adicionarmos as substâncias nos Becker, colocamos uma fita em cada Becker
e esperamos alguns segundos para estabilizar as cores na fita, e através das
tabelas de valores de pH nós obtivemos os seguintes valores:
SOLUÇÃO FITA
Ácido Acético Ph 2
Hidróxido de Sódio Ph 13
Cloreto de Sódio Ph 10
Acetato de Sódio Ph 7
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Fita para aferir o pH das substâncias com os resultados
Parte 2
Na segunda parte nos aferimos o pH com o auxílio do pHmetro. Conforme nos foi
passado, primeiramente nós efetuamos a calibragem do pHmetro nos padrões 4,0 e
7,0. Posteriormente nós efetuamos a determinação do pH através da introdução do
bulbo de eletrodo no líquido de cada Becker que utilizamos na medição com a fita,
sempre evitando encostar no fundo do Becker, e seguindo todos os passos, nós
obtivemos os seguintes resultados:
SOLUÇÃO pHmetro
Ácido Acético Ph 5
Hidróxido de Sódio Ph 9 – 10
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Cloreto de Sódio Ph 11 -12
Acetato de Sódio Ph 7
AULA 4 – ROTEIRO 1:
“IDENTIFICAÇÃO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS – DIFERECIAÇÃO DE ALDEÍDOS
E CETONAS (REATIVO DE TOLLENS) – IDENTIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES
PAPEPTÍDICAS”
Parte 1
Na primeira parte dessa aula nós fizemos a identificação de aldeídos e cetonas
através da reação de Tollens, o primeiro passo foi adicionar 30 mL de nitrato de
prata em um béquer de 250 mL, após nós adicionamos gota a gota de amônia
concentrada até a solução deixar de ficar marrom. O segundo passo foi adicionar 15
mL de solução de hidróxido de potássio e em um balão de fundo chato de 125 mL
nós colocamos 3 mL de solução de glicose, e posteriormente nós colocamos a
solução que se encontrava no béquer no balão de fundo chato o tampamos e
agitamos até que o balão tenha esteja revestido com o espelho de prata por no
mínimo 5 minutos.
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Por fim nós fizemos o mesmo processo, mas dessa vez nós utilizamos a solução de
propanona em vez de solução de glicose, e verificamos que também houve o
revestimento de espelho de prata.
Parte 2
A - Na segunda parte do experimento da aula quatro nós aprendemos a identificar
as ligações peptídicas através do reagente de biureto. No primeiro passo nós
dissolvemos 0,15g de sulfato de cobre e 0,60 de tartarato duplo de sódio e potássio
em 50 mL de água destilada que deve estar em béquer de 100 mL. A solução nós
adicionamos em uma constante agitação, 30 mL de solução de NaOH 10%, e
posteriormente adicionamos 0,1g de iodeto de potássio, e por fim nós transferimos o
conteúdo do béquer em um balão volumétrico de 100 mL e completar a solução com
água destilada.
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Na parte B, nós utilizamos 3 outros balões de fundo chato, colocamos 80 mL de
água destilada em cada um, e nos três colocamos soluções diferentes, no segundo
colocamos solução de ovoalbumina 2%, no terceiro adicionamos solução de glicina
0,1% e no quarto adicionamos solução de cistina 1%, e obtivemos o resultado
conforme a imagem a seguir:
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Posteriormente com o auxílio da pipeta de Pasteur nós adicionamos gota a gota o
reagente de biureto, e obtivemos o resultado de acordo com a foto a seguir:
Com isso notamos que apenas o tubo de número 4 houve alteração na cor, ele
estava com a solução de ovoalbumina, os restantes não houve alteração.
REFERÊNCIAS
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