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Aprovado por:
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Prof. Fabio Zamberlan - Orientador
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Profa. Anna Carla Araujo
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Prof. Daniel Alves Castello
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AGRADECIMENTOS
Sem dúvida, a persistência, a força de vontade e a garra estão aliadas à vitória e à
conquista de um objetivo. Se a conquista fosse individual, acredito que teríamos um planeta
para cada pessoa. E como isto não é verdade, pois temos um planeta para muitas pessoas, as
conquistas, então, são de muitos, são de todos os envolvidos neste processo.
Acredito que sem fé, independente de religião ou credo, não chegaremos a lugar
algum porque o fim é o passo final para aquele que não acredita em nada. Então agradeço a
Deus pelas oportunidades que me ofereceu: por ser saudável, por ter disposição, por ter um
lar para dormir e descansar, por nunca ter passado necessidade extrema como fome e sede,
e por me proporcionar o convívio com pessoas maravilhosas que, acima de tudo, faça chuva
ou faça sol, sempre acreditaram e acreditam em mim.
Pai e mãe não são aqueles que têm o filho, como a natureza os destina, e sim aqueles
que educam, dão atenção e amor. Portanto, gostaria de agradecer a minha avó Maria e meu
avô Hélio, por ser a minha verdadeira família e, por acreditarem em mim. A minha vitória é
a vitória de vocês também. O meu caráter, as minhas ambições por ser uma pessoa melhor,
de querer transformar a sociedade, deve muito a vocês.
Meu irmão Paulo, famoso Pjay. Se não me engano, foi à única pessoa, que desde seu
nascimento, nunca se separou de mim. Até hoje ao meu lado e já escutou muitas vezes que
não tinha fôlego pra faculdade e sempre me estendeu a mão, também sempre acreditou em
mim.
Gostaria de agradecer, também, não menos importante, a minha futura esposa
Roberta. A gentileza em pessoa, a simplicidade rara e muito dedicada. Tanto que me ajudou
bastante na conclusão deste projeto e da faculdade.
Agradeço o professor orientador do projeto Fabio Zamberlan, que em meio a tantos
professores desta universidade que se acham “estrelas”, teve a boa vontade e dedicação,
típicas de um bom professor, para me orientar no projeto de conclusão de curso.
Agradeço também a todos que ajudaram indiretamente e diretamente para que eu
pudesse ter uma formação sólida e importante: Os professores do jardim de infância, do
ensino fundamental, do ensino médio, do pré-vestibular e da universidade, amigos e amigas
e colegas. A todos, muito obrigado!
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RESUMO
Este trabalho é um estudo de caso do planejamento de manutenção mecânica para o
laboratório de vibrações mecânicas do CEPEL. Trata-se de um estudo detalhado do passo a
passo para implementação de um planejamento de manutenção, que irá gerar benefícios ao
centro de pesquisa.
O CEPEL é um centro de pesquisas, voltado, principalmente, para o campo da
eletricidade, localizado na Ilha do Fundão e, mantido pela Eletrobrás. Dentro desse centro,
foi escolhido o laboratório de vibrações mecânicas, que realiza estudos com vibrações em
linhas de transmissão de eletricidade, para a realização do presente trabalho.
O estudo baseia-se em encontrar o melhor tipo de manutenção para o laboratório.
Assim, foram usadas todas as ferramentas aprendidas em sala de aula com essa finalidade.
Mas, é importante notar que o trabalho tem um foco definido, objetividade, e cuidado para
que as medidas tomadas não prejudiquem, principalmente, a rotina dos funcionários do
laboratório.
Nas visitas realizadas ao laboratório, muito bem guiadas por engenheiro e técnicos
locais, os dados foram coletados por relatos feitos pelos funcionários do laboratório, por
apresentações mostradas pelo guia e por um teste de vibração em uma linha de transmissão
de energia elétrica experimental que há no laboratório, realizado no dia da visita ao mesmo.
As análises basearam-se nos estudos de classe, casos anteriormente ocorridos de
natureza semelhante, descritos em livros e casos na Internet. Com isso, foi possível
aglutinar o que acontece no laboratório do CEPEL e conhecimentos técnicos para que fosse
possível se chegar a uma conclusão.
Pensar e formatar um planejamento para a manutenção do laboratório seria um
grande desafio.
A metodologia escolhida foi usada de acordo com os estudos vistos em sala de aula,
na disciplina de planejamento da manutenção mecânica, ministrada pelo professor Fabio
Zamberlan na Engenharia Mecânica.
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Como resultado, houve a análise profunda dos equipamentos selecionados no
laboratório e a criação de uma cartilha com 10 passos para tomada de decisão com relação à
manutenção mecânica no laboratório. São eles: levantamento de dados, cadastro,
elaboração de planilha, calendário de manutenção, decisão pelo tipo de manutenção
adequado, monitoração das atividades de manutenção, resultados, emissão de laudos
técnicos, definição de responsabilidade, capacitação de pessoal.
Com isso, reduziriam os custos e garantiriam a disponibilidade das máquinas,
melhora na qualidade de vida dos funcionários e respeito e cuidado com o meio ambiente.
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ÍNDICE
Capítulo 1: INTRODUÇÃO
1.1 No que consiste o trabalho
1.2 O CEPEL e o laboratório de vibrações
1.3 O estudo
1.4 Metodologia
1.5 Resultado
1.6 Corpo do trabalho
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2.6 O que é perfil de perdas
2.7 Gerenciamento do estoque e política de sobressalentes
Capítulo 3: O CEPEL
3.1 Histórico da Empresa
3.2 Primeiros tempos
3.3 O que o CEPEL faz
3.4 Laboratório de vibrações mecânicas
Capítulo 5: CONCLUSÕES
5.1 Trabalhos futuros
5.2 Conclusão
Capítulo 6: BIBLIOGRAFIA
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Capítulo 1
INTRODUÇÃO
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Esta atividade se desenvolve em materiais dielétricos e metálicos, mecânica aplicada e
corrosão, na área de eletrônica com estudos prospectivos de compatibilidade
eletromagnética, inteligência artificial, microeletrônica e processamento de sinais,
eletrotécnica com pesquisa tecnológica, modelagem de sistemas complexos, simulação de
redes e evolução tecnológica de equipamentos para transmissão e distribuição de energia
elétrica, entre outros.
Entre todos os laboratórios do CEPEL, foi escolhido para o estudo o de vibrações
mecânicas, que tem como principal trabalho o estudo dos efeitos do vento em linhas de
transmissão de energia elétrica.
1.3 O estudo
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○ Os funcionários foram treinados ara realização da manutenção?
○ Existe algum manual para realização da manutenção?
○ Existe um controle da frequência com que o equipamento falha?
○ Existe um lugar específico para realização da manutenção?
1.4 Metodologia
A metodologia usada foi escolhida de acordo com os estudos vistos em sala de aula
na disciplina de planejamento da manutenção mecânica, ministrada pelo professor Fabio
Zamberlan do Departamento de Engenharia Mecânica. Ela consiste em desenvolver o
planejamento da manutenção mecânica, que é o conjunto de ações para preparar, programar
e verificar o resultado da execução das tarefas de manutenção contra posições
preestabelecidas e adotar medidas de correção para alcançar os objetivos, usando os meios
disponíveis na empresa.
A manutenção pode ser: sistemática, voltada para efetuar substituições de peças, de
partes ou módulos, seja qual for o seu estado, com a pretensão de reduzir avarias
(diretamente voltada para vida útil da peça) ou corretiva, leva a uma contínua e lenta
degradação das máquinas e da instalação onde poderá acontecer perda de produção, risco à
integridade das instalações, risco de degradação do meio ambiente e trazer riscos à vida dos
funcionários e dos clientes. Internamente, o ambiente é instável, pois as pessoas trabalham
sempre preocupadas com o próximo problema e muitas vezes fazendo improvisação,
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preventiva, é o tipo de manutenção planejada, a manutenção mais organizada e produtiva
que existe, que tem como principal característica a antecipação do problema,
principalmente trabalho de manutenção realizado em máquinas que estejam em condições
operacionais, com algum defeito ou não, ou a preditiva, que é o trabalho de
acompanhamento e monitoração das condições da máquina, de seus parâmetros
operacionais e sua eventual degradação. Com isso podemos identificar que na manutenção
preditiva teremos três possibilidades de trabalho: A primeira é fazer nada, pois a máquina
está em bom estado; a segunda é fazer uma manutenção preventiva, antes da falha; e a
terceira é o uso da manutenção corretiva caso a máquina não esteja funcionando.
1.5 Resultados
Como resultado foi elaborado uma cartilha com 10 passos a serem utilizados para a
tomada de decisão com relação à manutenção mecânica no laboratório. São eles:
levantamento de dados, cadastro, elaboração de planilha, calendário de manutenção,
decisão pelo tipo de manutenção adequado, monitoração das atividades de manutenção,
resultados, emissão de laudos técnicos, definição de responsabilidade, capacitação de
pessoal. Perceberemos qual o melhor método de manutenção mecânica seria melhor neste
momento que vive o laboratório, se seria melhor a preventiva, a corretiva, a sistemática ou
a preditiva.
Com isso, reduziriam os custos e garantiriam a disponibilidade das máquinas, cuja
combinação é a ideal, desejada por todos os envolvidos na produção dos estudos do
laboratório.
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planejamento de manutenção para uma empresa, com base em dados reais, levantados no
próprio local.
O Capítulo 2 apresenta conceitos gerais, que são importantes para todo o
entendimento do trabalho.
São abordados conceitos gerais da manutenção mecânica como, por exemplo, o que
é manutenção, planejamento da manutenção mecânica e seus fundamentos, que explicita o
que é a manutenção sistêmica, manutenção preditiva, manutenção preventiva e manutenção
corretiva, base para todo o entendimento do trabalho.
Após, fala-se sobre a evolução da manutenção mecânica ao longo da história. São
apresentadas histórias como a do seu surgimento, que foi através de processos para
melhoria da indústria no período da revolução industrial. Além disso, faz uma conexão com
a manutenção mecânica estabelecida nas empresas hoje em dia.
Já no Capítulo 3, o tema é o CEPEL, onde foi desenvolvido o estudo. São
apresentados: sua história, suas peculiaridades, a que ele se destina e sua função para as
empresas mantenedoras e para sociedade.
O CEPEL tem como principal parceiro pela busca do desenvolvimento de estudos
tecnológicos para o setor elétrico, a UFRJ. Está localizada no complexo do fundão de forma
proposital, para tentar auxiliar na formação de novos pesquisadores, mestres e doutores,
ligados ao setor e da mais alta qualidade.
Complementando a ideia, no Capítulo 4, tem-se a explicação do objetivo geral do
trabalho, informações sobre o laboratório visitado (como acontece a manutenção no local,
peculiaridades, as máquinas), como é feita a manutenção mecânica no laboratório,
equipamentos necessários para realização do ensaio de vibrações, principais clientes (e
mantenedores do centro de pesquisa).
Logo após, é apresentado o histórico do problema, obedecendo todos os requisitos
de propostas de manutenção aprendida em sala de aula e pelas grandes empresas do ramo
da indústria, e a solução proposta para melhorar o planejamento de manutenção do
laboratório.
São 10 passos elaborados: levantamento de dados, cadastro, elaboração de planilha,
calendário de manutenção, decisão pelo tipo de manutenção adequado, monitoração das
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atividades de manutenção, resultados, emissão de laudos técnicos, definição de
responsabilidade e capacitação de pessoal.
Para concluir o trabalho, no Capítulo 5 fala sobre propostas para trabalhos futuros
como modernização do planejamento da manutenção mecânica no laboratório, implementar
este estudo de caso micro para o universo macro do centro de pesquisas, ou seja, levar o
projeto de planejamento de manutenção desenvolvido para este laboratório para todo o
centro de pesquisas, para todos os laboratórios, entre outras idéias.
Por fim, uma conclusão que faz observações relevantes de uma forma geral do
trabalho: como ele foi feito, o desenvolvimento, a idéia do trabalho, qual o viés que ele está
determinado, os processos conclusivos do trabalho, idéias sobre a percepção dos
funcionários sobre o trabalho, a visão dos funcionários do laboratório e sobre as melhorias
que ali poderão ser estabelecidas. Enfim, um panorama global do trabalho e do que pode
ser percebido durante a pesquisa.
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Capítulo 2
CONCEITOS GERAIS
2.1. Manutenção
Manutenção é o ramo da Engenharia que visa manter, por longos períodos, os ativos
1
fixos da empresa em condições de atender plenamente as suas finalidades funcionais, dar
seguridade no processo, proteger o meio ambiente e cuidar do trabalhador.
Como vimos acima, o papel da manutenção é bem mais amplo do que o retorno
financeiro. Um ponto determinante para qualquer análise de uma empresa hoje é o impacto
ambiental que o projeto irá gerar. Portanto, o planejamento de manutenção tem o potencial
de reduzir o consumo de água empregado, a redução ou mitigação na emissão de poluentes
em uma máquina que não funciona adequadamente, e principalmente, reduzir o uso de
combustível fóssil.
Outro ponto interessante é como o planejamento da manutenção mecânica pode
trazer segurança aos funcionários. Porque uma máquina, com seu funcionamento
prejudicado, pode causar um acidente de trabalho, e assim a empresa perder (até que por
tempo limitado) um funcionário, fora o prejuízo jurídico que essa empresa terá (inclusive
pagamento de impostos).
A manutenção está voltada para a preservação das máquinas, equipamentos,
instalações gerais e edificações, procurando obter de cada um o maior tempo de vida útil
possível e eliminar paralisações quando estiverem sendo chamados a operar.
É importante considerar que é o funcionamento de equipamentos em estado
inadequado de manutenção é um grande erro. Essa prática pode elevar custos, às vezes mais
do que se é possível mensurar.
1
O ativo fixo de uma empresa é o conjunto de tudo o que é essencial para o funcionamento desta empresa -
como imóveis, patentes, ferramentas, máquinas etc. Também conhecido por ativo permanente.
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Com o objetivo de otimizar a realização dos serviços, a manutenção pode ser divida
em três segmentos: mecânica, elétrica e serviços gerais.
Os principais objetivos da manutenção seguem listados abaixo:
o Acompanhar o desempenho elétrico e mecânico dos equipamentos envolvidos na
produção, maximizando sua vida útil e minimizando tempo de parada por ocasião
do trabalho;
o Elaborar controles que registrem anormalidades e ocorrências com as máquinas,
visando identificar tipo e freqüência dos problemas mais comuns e possibilitando
correção antecipada. O reparo deve ocorrer em tempo hábil e permitir retorno do
bem ao fim a que se propõe, sem prejuízo ao processo;
o Efetuar lubrificações, consertos e reformas nos equipamentos;
o Selecionar, dentro de uma abordagem técnica, insumos a serem utilizados (graxas,
óleos, etc), programando suprir na quantidade necessária à plena funcionalidade do
processo. Deve também ser a responsável pelo abastecimento de peças de reposição;
o Garantir a qualidade dos serviços executados, permitindo o uso contínuo e a
operação dos equipamentos e das instalações.
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2.2. Planejamento de manutenção mecânica e seus fundamentos
a) Ficha de inspeção periódica, na qual tem como objetivo prever a intervenção com
precisão, antes da paragem programada. Deve conter a lista dos pontos a serem
inspecionados, a prestação de contas da inspeção e deve prever a exploração dos
resultados.
b) Preparação da ordem das ações de manutenção sistemática:
1ª Fase – procura de períodos otimizados de intervenção para todos os elementos
que fazem parte de uma intervenção sistemática.
2ª Fase – Padronização e homogeneização desses períodos, de modo a atribuir um
período de intervenção próprio para cada módulo que constitui a máquina.
c) O guia da manutenção sistemática: trata-se de um manual completo, proporcional à
importância do equipamento, fornecendo todos os registros úteis à manutenção do
mesmo. (Documentos de comportamento do equipamento, da manutenção e de
conhecimento de equipamento).
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2.2.2. Manutenção corretiva
O reparo de uma falha pode ser feito logo que aconteça ou ser feito em datas
posteriores. Se feito em data posterior, ela poderá ser programada e planejada para uma
data posterior. Assim, a manutenção corretiva pode ser programada e planejada para uma
data posterior a falha. A manutenção corretiva são tarefas de remoção de falhas em datas
posteriores ao evento da falha, ficando a máquina em estado de pane, até a data do reparo.
O uso da manutenção corretiva, apenas, leva a uma contínua e lenta degradação das
máquinas e da instalação onde poderá acontecer perda de produção, risco à integridade das
instalações, risco de degradação do meio ambiente e trazer riscos à vida dos funcionários e
dos clientes. Internamente, o ambiente é tenso, as pessoas trabalham por demais
preocupadas com o próximo problema e muitas vezes fazendo improvisação.
Assim, normalmente os acidentes acontecem com maior freqüência e os níveis de
acidente são mais elevados que outros tipos de manutenção. Existe maior perda do produto,
a matéria prima não e otimamente usada.
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carga de trabalho do equipamento, não considera as características do local onde está
instalado e nem as interações do equipamento com outros equipamentos ou sistemas.
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.
Manutenção
Remota
Reconstruções Grandes Reparos
Medição de
Lubrificação Baseada nas parâmetros
condições
Inspeção
Sistemática
Instrumentada
Incorporada
Não Instrumentada
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diferente. Com as mudanças na estrutura dos órgãos de produção foram ocorrendo
mudanças na estrutura dos órgãos da manutenção.
É interessante imaginar como deve ter sido o início da manutenção mecânica na
revolução industrial, onde a produção em série começava vir à tona. E para piorar, os
pensadores que sistematizaram e organizaram a produção ainda não haviam nascido.
Assim, para toda evolução no processo fabril ocorre uma evolução no procedimento
ou processo de manutenção. Pois toda mudança no conjunto industrial deve-se verificar se a
manutenção está eficaz e adequada para nova situação. Uma modificação na manutenção
pode gerar uma redução de custo significativo no processo de produção.
Cada vez mais, com o mundo globalizado, uma manutenção bem feita, programada,
que agrega valor para empresa, significa que a empresa terá melhores resultados
financeiros, melhor qualidade dos produtos, e consequentemente, produtividade para
competir com outras empresas.
A manutenção apóia a produção na indústria, logo, não adianta uma empresa ter o
melhor ganho de produtividade do mundo se não tenha uma manutenção adequada, pois
logo sua produtividade cairá.
Entretanto, o gerenciamento desta área é vital para que o demonstrativo financeiro
da empresa seja o melhor possível. A este gerenciamento, cabe zelar pela conservação da
indústria, especialmente de máquinas e equipamentos, devendo antecipar-se aos problemas
através de um contínuo serviço de observação dos bens a serem mantidos. O planejamento
criterioso da manutenção e a execução rigorosa do plano permitem a fabricação permanente
dos produtos graças ao trabalho contínuo das máquinas, reduzindo ao mínimo as paradas
temporárias da fábrica.
Manutenção somente tem contribuição indireta na adição de valores. A
importância dela, porém, cresce com a complexidade das instalações de produção. Uma
participação crescente da eletrônica, um aumento do grau de automação com alta
flexibilidade e uma crescente interligação das operações com ciclos cada vez mais
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reduzidos levam a exigências máximas com referência a confiabilidade e disponibilidade
das instalações.
A ABRAMAN, Associação Brasileira de Manutenção, destaca, em pesquisa sobre
os custos em manutenção, que 86 % das empresas consultadas pratica a previsão
orçamentária anual para manutenção; 5 % afirmaram não ter qualquer acompanhamento de
custo de manutenção; e que, em 92 % das respostas, o acompanhamento da manutenção é
efetuado de forma contínua (semanal ou mensal).
Uma boa manutenção reduz perdas de produção porque visa assegurar a
continuidade da produção, sem paradas, atrasos, perdas e assim entregar o produto em
tempo hábil. As máquinas e equipamentos não podem parar a não ser nas horas
programadas para tal. Assim, a manutenção tem que ser eficiente.
Quando a realização de níveis desejados de controle de processo depende da
operação, consistente e estável, do equipamento do processo e de materiais essenciais, o
fornecedor deve incluir a manutenção adequada desses equipamentos de processo e
materiais essenciais.
O Sistema de Qualidade QS-9000 é um conjunto de requisitos básicos que
promovem a melhoria contínua, enfatizando a prevenção do defeito e a redução de
variações e desperdícios em toda a cadeia de valores. Este sistema define as expectativas
básicas das indústrias do setor automobilístico norte americano como a Chrysler, Ford,
General Motors, Fabricantes de Caminhões e outras companhias participantes, para os
sistemas da qualidade de fornecedores internos e externos de peças de produção e de
reposição, materiais e serviços. A norma ISO 9001:94 Seção 4 foi adotada como base para
a elaboração do QS-9000.
As empresas que subscrevem este documento determinam que os fornecedores
estabeleçam, documentem e implementem sistemas de qualidade eficazes e baseados na
QS-9000, que fornece os subsídios para o desenvolvimento de um manual da qualidade.
A certificação no QS-9000 passará a ser exigida do fornecedor, e certificações ISO-
9000, contudo, podem não ser suficientes para as empresas que utilizam o QS-9000, já que
este documento contém requisitos adicionais para estas empresas.
Para concluir este capítulo, dizemos que o futuro do planejamento da manutenção
mecânica é promissor, pois cada vez mais as empresas procuram novas alternativas para
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diminuir consumo de energia, reduzir consumo de água, garantir a seguridade dos seus
funcionários, e assim evoluir para um papel de destaque nas grandes corporações.
Esta evolução segue para novas propostas de planejamento de manutenção que
garantam uma melhor qualidade no processo de produção e a automatização completa do
mesmo. Como será o planejamento ajustado as técnicas do “just in time”, muito usado para
criar competitividade para as empresas?
Temos certeza de que o planejamento da manutenção acompanhará esta evolução.
2.5 FMEA
2.5.1 Introdução
23
processos existentes e para diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos.
Tem sido empregada também em aplicações específicas tais como análises de fontes de
risco em engenharia de segurança e na indústria de alimentos.
24
• para diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos
administrativos.
25
2.5.5 Importância
2.5.6.1 Planejamento
26
2.5.6.2. Análise de Falhas em Potencial
Esta fase é realizada pelo grupo de trabalho que discute e preenche o formulário
FMEA, definindo:
• Função(ções) e característica(s) do produto/processo (coluna 1 na figura 2);
• Tipo(s) de falha(s) potencial(is) para cada função (coluna 2);
• Efeito(s) do tipo de falha (coluna 3);
• Causa(s) possível(eis) da falha (coluna 4);
• Controles atuais (coluna 5);
Nesta fase são definidos pelo grupo os índices de severidade (S), ocorrência (O) e
detecção (D) para cada causa de falha, de acordo com critérios previamente definidos (um
exemplo de critérios que podem ser utilizados é apresentado na figura 4, mas o ideal é que
a empresa tenha os seus próprios critérios adaptados a sua realidade específica). Depois são
calculados os coeficientes de prioridade de risco (R), por meio da multiplicação dos outros
três índices.
2.5.6.4 Melhoria
27
Estas medidas são analisadas quanto a sua viabilidade, sendo então definidas as que
serão implantadas. Uma forma de se fazer o controle do resultado destas medidas é pelo
próprio formulário FMEA por meio de colunas que onde ficam registradas as medidas
recomendadas pelo grupo, nome do responsável e prazo, medidas que duram realmente
tomadas e a nova avaliação dos riscos.
2.5.6.5 Continuidade
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2.6 O que é perfil de perdas
29
total do estoque. Hoje é imprescindível possuir um programa de alinhamento,
racionalização e otimização de peças sobressalentes para identificar e lidar com problemas
ou auditar um programa existente. O processo leva em consideração custos de paralisação,
tempos de entrega, conseqüências de segurança e ambientais, custo de capital, encargos de
armazenagem e custos de baixas contábeis. Aplica-se a análise à peças sobressalentes
críticas, caras e de baixa mobilidade com um relatório prático mostrando recomendações
para aquisição de peças sobressalentes com base na relação entre custo e risco.
30
Capítulo 3
O CEPEL
31
transmissão de energia elétrica - que experimentavam um processo crescente de
interligação - e a necessidade de transmitir e distribuir grandes blocos de energia em zonas
de elevada concentração urbana ou industrial provocaram um interesse maior, tanto das
concessionárias quanto dos fabricantes de equipamentos na procura de alternativas
tecnológicas próprias.
O I Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND), que traçava as diretrizes do
governo Médici para o período de 1972 a 1974, deu prosseguimento à política de ciência e
tecnologia explicitada no PED (Programa Estratégico de Desenvolvimento, elaborado no
governo Costa e Silva, para o período de 1968 a 1970). Quanto a esse aspecto, ambos
tinham em vista reduzir a dependência tecnológica do país, por meio da adaptação da
tecnologia importada e da criação de know-how2 próprio.
A criação do CEPEL situou-se, portanto, na confluência de duas perspectivas
governamentais: de um lado, tentar diminuir a carga exercida pelo pagamento de royalties e
patentes no balanço de pagamentos e, de outro, dotar as empresas de energia elétrica de um
centro de pesquisas tecnológicas, tendo em vista as suas crescentes necessidades nesse
aspecto. A expansão da capacidade geração de energia elétrica baseou-se na construção de
hidrelétricas de grande porte. Seguindo esta política foi constituída a Itaipu Binacional, que
colocaria mais em evidência um dos grandes desafios tecnológicos a serem enfrentados
pelo setor: a transmissão de grandes blocos de energia a longas distâncias.
O desenvolvimento científico e tecnológico específico do setor de energia elétrica
continuou orientado pelas diretrizes do Plano Nacional de Energia Elétrica - preparado pela
Eletrobrás para o Ministério de Minas e Energia.
2
Também conhecido como savoir-faire ou conhecimento processual é o conhecimento de como executar
alguma tarefa.
32
Na assembléia geral extraordinária da Eletrobrás, realizada em dezembro de 1971,
foi instituído o Fundo de Desenvolvimento Tecnológico (FDT). A criação do fundo
representou a efetivação, para o setor de energia elétrica, das medidas preconizadas pelo
MME e permitiu o desenvolvimento de um centro de pesquisas de energia elétrica.A
localização do centro de pesquisas foi acertada em abril de 1972. Após entendimentos com
a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o ministro Dias Leite informou à Eletrobrás que
o centro seria instalado no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão. Aí já funcionava o
Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), da CNEN, e estava sendo construído o prédio do
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez (CENPES), da Petrobrás.
A Eletrobrás delegou a Furnas as atribuições atinentes a elaboração do projeto do
centro de pesquisas. Furnas entrou em contato com o Institut de Recherche de l'Hydro-
Quebec. A instituição canadense era uma das mais avançadas no mundo do campo de
pesquisa em eletricidade e havia desempenhado papel fundamental na experiência pioneira
da Hydro-Quebec em transmissão em 750 kV.
Com base em anteprojeto do Ireq, o centro deveria dispor de dois grupos de
instalações: o Laboratório de Sistemas Elétricos (LSE) e o Laboratório de Equipamentos
Elétricos (LEE). O Laboratório de Sistemas Elétricos abrigaria a sede administrativa e os
laboratórios de materiais, de eletrônica e as oficinas e os grupos de trabalhos analíticos,
como o departamento de sistemas, incluindo computadores e simuladores.
Em 28 de dezembro de 1973, em cerimônia realizada na usina de Piabanha, no
município de Três Rios (RJ), o estatuto do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica foi
aprovado pelos sócio-membros-fundadores: a Eletrobrás e suas controladas, Furnas
Centrais Elétricas S.A., Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Centrais
Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) e Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A.
(Eletrosul).
33
3.3. O que o CEPEL faz
34
o Eletrotécnica: Pesquisa tecnológica, modelagem de sistemas complexos, simulação
de redes e evolução tecnológica de equipamentos para transmissão e distribuição de
energia elétrica.
o Algoritmos computacionais e comunicação digital: Pesquisa e desenvolvimento de
métodos e algoritmos computacionais de alto desempenho para sistemas de
potência, planejamento de geração e transmissão com incerteza, robustez de
sistemas e multicontrole.
o Técnicas de ensaios: Prospecção tecnológica de ensaios de alta tensão e alta
potência e de seus equipamentos de medição e de uso em atmosferas explosivas.
35
Capítulo 4
36
negou uma parceria com a UFRJ, principalmente quando a pesquisa agrega valor para
ambos.
O laboratório de vibrações mecânicas do CEPEL efetua ensaios de amortecimento
em cabos de linha de transmissão de energia elétrica, ensaio de fadiga em linhas de
transmissão, teste de vibrações em aparelhos eletrônicos que farão parte de embarcações
marítimas.
Nas visitas realizadas ao laboratório, guiada pelo engenheiro mecânico Antônio
Carlos, os dados foram coletados por relatos feitos por funcionários do laboratório (técnicos
e engenheiros), por apresentações mostradas pelo guia e por um teste de vibração em uma
linha de transmissão de energia elétrica experimental que há no laboratório, realizado no
dia da visita ao laboratório.
Foi elaborado um questionário para ajudar na realização do projeto, conforme segue
abaixo:
37
4.3 Principais clientes
38
4.5. Equipamentos necessários para realização do ensaio
Já a Figura 4.2 mostra um amplificador de sinais, que tem como função elevar os
níveis do sinal eletrônico.
39
E a Figura 4.3 apresenta a foto de uma análise de simulação feita com um Shaker.
Essa simulação pode ser analisada em uma tela de um computador, que é utilizado para
receber os dados da linha de transmissão.
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4.6. Orientações do fornecedor
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- Shaker modelo A280A - (para uso moderado – 60h mensais)
42
funcionamento severa, a limpeza mensal se faz necessária com excelentes condições
de limpeza. O uso de aspirador de pó para limpeza.
• A temperatura ambiente não deve ultrapassar os 21o C.
• Limpeza externa de um em um mês.
• Limpeza interna de seis em seis meses
• Calibração em instituto especializado a cada 3 anos.
43
Depois a verba tem que estar prevista no orçamento anual do CEPEL com a verba
destinada para cada escritório e com assinatura de muitas pessoas, inclusive do ministro da
ciência e tecnologia (chefe maior do setor de ciência e tecnologia do setor público), depois
é feita uma concorrência com, no mínimo, três empresas diferentes, previamente
cadastradas no SIAFI (sistema integrado de administração financeira), pertencente ao
governo federal.. Ganha quem tiver o menor preço e entregar as propostas no molde do
TCU (tribunal de contas da união).
Esta quebra do Shaker e o trâmite de compra de um novo equipamento, motivou o
estudo, percebendo-se assim uma oportunidade de melhoria para o laboratório e uma
oportunidade de realizar o projeto final nesta área.
Com a estrutura dos problemas ocorridos sabidos, com as análises e cadastro dos
equipamentos feitos, após observações de utilização dos equipamentos, após estudar o
manual dos equipamentos, pode-se fazer a análise FMEA para descobrir as medidas
preventivas, se precisará de manutenção autônoma ou não, políticas de sobressalentes,
manutenção voltada para confiabilidade e perfil de falhas dos equipamentos.
Preenchendo a tabela, temos que:
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Definições para S – Severidade, O – Ocorrência, D – Detecção e R - Riscos:
• Apenas perceptivel -1
• Pouca importância -2e3
• Moderadamente grave -4a6
• Grave -7e8
• Extremamente grave - 9 e 10
Total análise Shaker: 4x3x4x3 = 144 (Risco moderado).
Total análise Amplificador: 4x3x3x3 = 108 (Risco baixo).
Definições:
BAIXO: 1 à 125.
MODERADO: 125 à 500.
ALTO: 501 à 1000.
45
A análise FMEA está ligada diretamente à confiabilidade do equipamento, logo, após
esta análise, podemos perceber o perfil de perdas dos equipamentos, plano de manutenção
preventiva e política de sobressalentes.
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4.8.2 Gerenciamento do estoque e Política de sobressalentes
47
a) Manutenção sistêmica: Baseada em vida útil;
b) Manutenção Corretiva: Baseada em correção de falhas ocorridas;
c) Manutenção Preventiva: Baseada em antever o problema, fazendo manutenções
periódicas;
d) Manutenção preditiva: Baseada em trabalho de acompanhamento e monitoração das
condições da máquina, de seus parâmetros operacionais e sua eventual degradação.
Um elo entre manutenção preventiva e corretiva.
2º Passo: Cadastro
Fazer um cadastramento de todos os aparelhos passíveis de dar problema: Shaker,
amplificadores e computadores. Não se esquecer de olhar (como nunca foi feito antes) as
orientações dos fabricantes, que serão importantes para as próximas tomadas de decisão. A
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identificação dos equipamentos é parte fundamental da montagem de um sistema de
planejamento e controle de manutenção, seja ele manual ou automatizado em qualquer
grau, para que o sistema reconheça sobre o que está se trabalhando.
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6º Passo: Monitoração das atividades de manutenção
Monitorar as atividades de manutenção. Para que a manutenção seja eficiente, os
seus trabalhos precisam ser planejados e monitorados (controlados), tendo uma pessoa ou
um grupo de pessoas para tomar conta do que está sendo feito. Se tudo estiver dentro do
estimado deverá então verificar se o que foi feito poderia ser feito de uma forma mais
eficiente. Como na manutenção existe sempre uma seqüência grande de pequenos reparos,
corre-se o risco de prestar atenção no que ocorre apenas no dia a dia e esquecer-se do
conjunto. E para evitar isto, as atividades da manutenção devem ser monitoradas através de
um plano de manutenção, que deverá seguido e cumprido.
7º Passo: Resultados
Nessa etapa são elaborados relatórios a partir dos resultados obtidos. É importante
se definir bem o tipo de relatório que se quer, quais as informações, de que modo os
trabalhos serão medidos e avaliados, não só do ponto de vista dos custos, mas também
sobre os demais parâmetros que forem adequados para medir a performance. Este relatório
poderá ser físico ou em planilha eletrônica.
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manutenção precisa, ter conhecimentos técnicos e administrativos. Mas o que mais se
espera de quem for realizar a manutenção são os seguintes quesitos:
51
Capítulo 5
CONCLUSÕES
5.1 Conclusão
52
Existe uma gerência de manutenção?; Existe uma periodicidade para realização da
manutenção?; Os funcionários foram treinados ara realização da manutenção?; Existe
algum manual para realização da manutenção?; Existe um controle da frequência com que
o equipamento falha?; Existe um lugar específico para realização da manutenção?
Após responder as perguntas, fazer visitas ao laboratório, fazer levantamentos e
acompanhamentos no local estudado, isso tudo unificado aos conhecimentos sobre a
manutenção mecânica, chegamos à conclusão que a manutenção preventiva seria um tipo
de manutenção que melhor atenderia as necessidades do laboratório pois é o tipo de
manutenção planejada, organizada e produtiva que existe, que tem como principal
característica a antecipação do problema, principalmente trabalho de manutenção realizado
em máquinas que estejam em condições operacionais, com algum defeito ou não.
Não adiantaria nada fazer um plano de manutenção sem seguir as determinações
estabelecidas pelo fabricante. Porque o desenvolvedor e fabricante do equipamento é que
conhece as nuances importantes. Logo, faz parte do plano e dentro da avaliação deste
trabalho existe a prática de seguir as recomendações do fabricante e a verificação das suas
atividades.
Logo em seguida foi feita uma análise criteriosa dos equipamentos baseada em
confiabilidade, usada em diversas empresas de manutenção, que é a análise FMEA (Failure
Mode and Effect Analysis - Análise do Tipo e Efeito de Falha). Chegou-se a conclusão que
para o Shaker, a avaliação do risco, ou seja, a probabilidade de ocorrer falhas, ficou em
moderado (Risco moderado). Já na análise do amplificador, o risco ficou baixo (Risco
baixo), com pouca probabilidade de parada.
Posteriormente, no estudo do perfil de perdas dos equipamentos, foi feita uma
análise através do gráfico de Pareto para detectar possíveis motivos de parada, e em uma
segunda percepção de possíveis condições que deixariam os equipamentos sempre em um
bom estado de funcionamento.
O primeiro Pareto mostrou que os fatores que determinariam uma parada dos
equipamentos são: Falta de lubrificação nas peças, falta de limpeza do interior do
equipamento, manuseio inadequado na operação, falta de manutenção, ressecamento das
peças e não cumprimento das orientações do fabricante. Já os fatores que determinam uma
boa operação dos equipamentos são: lubrificação nas peças, limpeza do interior do
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equipamento, manuseio adequado na operação, manutenção preventiva, reposição das peças
e o cumprimento das orientações do fabricante.
Não menos importante foi o processo de gerenciamento do estoque. Foi identificado
um processo para agilizar a reposição de peças defeituosas e assim enquadrá-lo na realidade
do laboratório.
Para finalizar o processo de ajuste, foi desenvolvida uma cartilha para controle do
processo de manutenção mecânica, baseada nos melhores conceitos presentes no mercado.
As características (fatores) principais da cartilha são o levantamento de dados; cadastro;
elaboração de planilha; calendário de manutenção; decisão pelo tipo de manutenção
adequado; monitoração das atividades de manutenção; resultados; emissão de laudos
técnicos; definição de responsabilidade e capacitação de pessoal
Assim, acredita-se que a manutenção mecânica do laboratório ocorrerá de forma
organizada, padronizada, onde não se perderá a memória de tudo que foi feito
anteriormente (e espera-se, com isso, que caso ingresse algum funcionário no laboratório,
ele possa facilmente se enquadrar no processo de manutenção com apenas um simples
treinamento). Caso a cartilha seja implementado, corretamente é possível que esse
laboratório sirva de benchmarking para os outros do CEPEL, podendo vir a ter um sistema
interligado de manutenção mecânica entre os laboratórios do CEPEL, podendo ser
desenvolvido em uma plataforma computacional como JAVA, C++, entre outras.
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5.2 Trabalhos futuros
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criar um setor e manutenção dentro do CEPEL devida necessidade e proporção que lá está
necessitando.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.profissionalizando.org/carreira-e-emprego/133-chefia-e-lideranca/957-o-que-e-
manutencao,
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http://www.profissionalizando.org/carreira-e-emprego/133-chefia-e-lideranca/957-o-que-e-
manutencao, 22/08/2010, às 21:30h.
http://www.dataphysics.com/products-and-solutions/shakers-and-accessories-
signalforce.html?gclid=COO62PykuqgCFQli2godP3YlCA, 26/04/2011 às 12:27h
http://www.dataphysics.com/products-and-solutions/shakers-and-accessories-
signalforce/signalforce-amplifiers.html, 26/04/2011 às 12:48h
Análise FMEA:
http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/FMEAv2.html,
25/04/2011 às 16:35h
http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/FMEAv2.html,
25/04/2011 às 17:02h
58
http://www.skf.com/portal/skf/home/services?contentId=508948&lang=pt, 23/06/2011, às
22:56h.
http://qualidadeonline.wordpress.com/2010/02/12/failure-mode-and-effect-analysis-fmea/,
25/04/2011 às 17:20h
http://www.dataphysics.com/resources/library-data-physics-center.html, 31/05/2011 às
21:37h
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