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ESTRUTURA ATÔMICA

Estrutura  interação atômica  propriedades


História da Química

 Séculos XVII e XVIII

- observações experimentais.

 Século XIX

- leis da conservação da massa e da composição definida.


Primeiros modelos atômicos

O átomo de Dalton (1803)

1. Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos.

2. Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados


nem destruídos.

3. Os elementos são caracterizados por seus átomos.

4. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os


aspectos.

5. Átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades.

6. As transformações químicas consistem em uma combinação, separação


ou rearranjo de átomos. Lei da conservação das massas.

7. Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos


em uma razão fixa. Lei da composição definida.
Primeiros modelos atômicos

 J. J. Thomson (1897): evidência experimental da estrutura


interna dos átomos. Determinou-se a relação e/m = 1,759x1011 C/kg
Primeiros modelos atômicos

 Robert Millikan (1908): determinou a magnitude da carga do


elétron.

 Valores de cargas nas gotas: múltiplos inteiros de 1,6010-19 C.


Primeiros modelos atômicos

 Radioatividade

Partículas : têm carga de 2+

Partículas : têm carga de 1-

Radiação : não possui carga


Primeiros modelos atômicos
• Experiência de Rutherford
Partículas desviadas A maioria das partículas
não é desviada

Película
Feixe de fina
partículas de ouro

Tela circular
fluorescente
Fonte de partículas

Primeiros modelos atômicos
 Desvios esperados para a partícula 
Partículas 
incidentes
Elétron negativo

Núcleo

Carga positiva espalhada


sobre a esfera Átomos da
película de ouro
 Modelo de Thomson (1898): bolha positivamente carregada;

 Modelo de Rutherford (1911): pequeno núcleo rodeado por um


grande volume, no qual estão distribuídos os elétrons.
Primeiros modelos atômicos

 O átomo moderno  Analogia com o modelo planetário


 Núcleo  Sol

 Elétrons  Planetas

Imperfeições do modelo
 Relacionadas aos estados de
movimento do elétron na região
extranuclear.
1 Amstrong = 10-8 cm

 Limitações da Física Clássica.


Energia quantizada

• Objetos quentes e quantização de energia:

– Quando os sólidos são aquecidos, eles emitem radiação;

– A distribuição do comprimento de onda de uma radiação


depende da temperatura.

– Max Planck (1900):

A energia pode ser liberada ou absorvida por átomos


apenas em pedaços distintos de tamanhos mínimos
(quantum).
Natureza ondulatória da luz

υλ  c
Energia de uma onda

• Relação entre energia e frequência:

Ehυ

onde h é a constante de Planck (6,626  10-34 J s).

E = h c / 

onde c é a velocidade da luz (2,998  108 m / s).


Energia quantizada

 Albert Einstein (1905)

 O efeito fotoelétrico:
Energia quantizada

• Espectro contínuo:
O espectro eletromagnético
Energia quantizada

• Espectro de linhas:
Energia quantizada

 Balmer (1885): descobriu que as linhas no espectro de linhas


visíveis do hidrogênio se encaixam em uma simples equação.

 Rydberg generalizou a equação de Balmer para:

 1 1
 RH 
1
 2  2 
λ  n1 n2 

onde RH é a constante de Rydberg (1,096776  107 m-1), n1 e n2


são números inteiros (n2 > n1).
Energia quantizada

 O átomo de Bohr (1913):

» Um elétron em um átomo pode ter somente certas


quantidades específicas de energia.

 Século XX, Max Planck e Albert Einstein:

» Todas as radiações eletromagnéticas comportam-


se como minúsculos pacotes de energia (fótons).

– Para entender melhor a quantização, considere a subida:

Rampa versus Escada

– Para a rampa, há uma alteração constante na altura, enquanto


na escada há uma alteração gradual e quantizada na altura.
Energia quantizada

 Descrição do modelo de Bohr e sua relação com o espectro de


linhas:

 Energias quantizadas, ou níveis de energia.

 Um átomo está normalmente em seu estado fundamental,


o estado no qual todos os seus elétrons estão nos níveis de
energia mais baixos que lhes são disponíveis.

 Quando um átomo absorve energia, alguns de seus


elétrons ganham energia e são elevados a um nível de
energia maior (estado excitado).
Energia quantizada

 Os estados de energia do átomo de hidrogênio:

– Já que os estados de energia são quantizados, a luz emitida


por átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como
espectro de linhas.

– Bohr calculou as energias correspondentes a cada órbita


permitida e observou que as mesmas encaixavam-se na
expressão:

 
 1
E   2,18 1018  2 
n 

onde n é o número quântico principal (n = 1, 2, 3,..).


Energia quantizada

 O que acontece ao raio da órbita e à energia na medida em que n


se torna infinitamente grande?
1    1
18
E   2,18 10 J    0
 
2
n

 Se o elétron pula de um estado inicial, Ei, para um estado final, Ef :


2 ΔE  E2  E1  Efóton  hυ
Modelo de Bohr
Apenas frequências específicas de luz
 Recalculando: υ  c podem ser absorvidas ou emitidas
λ
pelo átomo
1 e 2
 1 1
E  hυ 
hc


  2,18 10 18

J  2  2 
 n1 n2 
Energia quantizada

Se resolvermos a mesma equação:

ΔE  hυ 
hc
λ

  2,18 1018 J   n1  n1 
2 2
 1 2 

para 1/ e excluirmos o sinal negativo teremos:

1 2,18 1018 J  1 1
  2  2 
λ hc  n1 n2 

Constante de Rydberg, RH

A existência de linhas espectrais pode ser atribuída aos pulos


quantizados de elétrons entre os níveis de energia
Energia quantizada

 Limitações do modelo de Bohr:

– Explica somente o espectro de linhas do átomo de hidrogênio;

– Descreve o elétron meramente como uma partícula circulando


ao redor do núcleo.

 Comportamento ondulatório da matéria:

– De Broglie:

» O movimento do elétron ao redor do núcleo está


associado a um comprimento de onda particular:

h
λ

Comportamento ondulatório da matéria

 Princípio de Heisenberg (princípio da incerteza):

– Impossível sabermos de maneira simultânea, o exato momento


do elétron e sua posição específica no espaço.

– Relação matematica entre a incerteza da posição (x) e do

momento (m) para uma quantidade envolvendo a constante

de Planck, h:

h
x .mν 

Comportamento ondulatório da matéria

 Cálculo: o elétron tem massa 9,1110-31 kg e move-se a uma


velocidade média de aproximadamente 5106 m/s em um átomo
de hidrogênio. Supondo que a velocidade para uma incerteza de
1% seja a única fonte de incerteza no momento, temos:

 0 ,0 1  5  1 0 6

m / s  5 104m / s

x  mν 
h

6,63 1034 Js  


31
4π 4π 9,1110 kg 5 10 m / s
4
 
h
x   1109 m >>> 210-10 m

diâmetro do átomo de hidrogênio
Mecânica quântica

 Schrodinger (1926): equação de onda, que incorpora para o

elétron tanto comportamento ondulatório, como de partícula.

 A resolução desta equação leva a uma série de funções de onda

() , que descrevem o movimento ondulatório do elétron:

– : não tem significado físico;

– 2 (densidade de probabilidade): fornece informações

sobre a localização de um elétron quando ele está em um

estado de energia permitido.


Orbitais e números quânticos

 A solução da equação de Schrodinger para o átomo de hidrogênio


produz um conjunto de funções de onda e energias
correspondentes chamadas orbitais;

 Orbital (mecânica quântica)  órbita (modelo de Bohr);

 O modelo de Bohr introduziu um número quântico, n, para


descrever certa órbita;

 O modelo da mecânica quântica usa três números quânticos, n,l e

ml, para descrever um orbital.


Orbitais e números quânticos

 Orbital de mais baixa energia no átomo de hidrogênio tem


energia de -2,18×10-18 J.
Orbitais e números quânticos

– Número quântico principal, n: este é o mesmo n de Bohr.


 À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o
elétron passa mais tempo mais distante do núcleo.

– Número quântico azimuthal, l: depende de n.


 Os valores de l variam de 0 a n-1.
 Valores de l (s, p, d e f corresponde a 0, 1, 2, e 3,
respectivamente).

– Número quântico magnético, ml: depende de l e pode ter


valores inteiros entre -l e +l.
 Fornecem a orientação do orbital no espaço.
Orbitais e números quânticos

nível subnível orientação


s p d f Número
0 1 2 3 número de
ml total de
n subnível l orbitais no
(+l a –l) orbitais
(0 a n-1) subnível
(n2)
1 1s 0 1 0 1
2s 0 1 0
2 4
2p 1 3 1, 0, -1
3s 0 1 0
3 3p 1 3 1, 0, -1 9
3d 2 5 2, 1, 0, -1, -2
4s 0 1 0
4p 1 3 1, 0, -1
4 16
4d 2 5 2, 1, 0, -1, -2
4f 3 7 3, 2, 1, 0, -1, -2, -3
Representação dos orbitais

 Orbitais s
Representação dos orbitais

 Orbitais p
Representação dos orbitais

 Orbitais d
Átomos polieletrônicos

 Spin eletrônico: uma carga giratória produz um campo magnético.

 Espectro de linhas dos átomos polieletrônicos: pares de linhas


pouco espaçados devido à existência de dois campos magnéticos
opostos.

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