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ADITIVOS PARA

CONCRETO

MELHORIA DA
QUALIDADE DO
CONCRETO

1
Patologia das Construções
Aditivos
A
d São produtos adicionados em pequenas
quantidades ao concreto, modificando algumas
i de suas propriedades, no estado fresco ou
t endurecido, melhorando a trabalhabilidade, as
i características mecânicas e químicas,
v durabilidade, economia e qualidade.
o O cimento necessita da água para promover sua hidratação. A
quantidade mínima de água para a hidratação do cimento é por
s volta de 25% a 30% do seu peso, ou fator água/cimento = 0,25 a
0,30. Com esta pequena quantidade de água, o concreto não se
torna trabalhável, isto é o concreto é praticamente seco, ou com
slump menor que 1, impossível de se moldar nas formas.

2
Agregados com Granulometria
Descontínua
„ Causam problemas.

„ Faltam agregados de certos tamanhos.


„ Porque existem brechas na granulometría.

„ Porcentagem retidas em traços de concreto


com granulometrías descotinuas.

Packing de Agregados

Agregado
Descontínuo

3
Distribuição e Tamanho das
partículas
Teoria empacotando: Dado um volume fixo e
objetos do mesmo tamanho, há um número de
máximo de objetos que podem ajustar naquele
volume

Brita
Cimento
Areia

4
Área Superficial

(19mm)
3/4”
(38mm)
1-1/2”

(866 mm2) (1732 mm2)

Teoria do empacotamento

5
Packing de Agregados

Agregado
bem
graduado

6
Retração – excesso de água

Redução
de água
Água necessária < retração
para preencher
vazios

7
Patologia das Construções
A utilização dos aditivos remonta desde a idade dos romanos, que
A utilizavam sebo, leite de cabra, clara de ovo, etc., mas a sua evolução
d nos nossos tempos, surgiu após a invenção do cimento Portland:
· 1850 – cimento Portland
i
· 1855 – gesso (primeiro aditivo)
t · 1900 – aceleradores – Ca Cl2
i · 1900 – retardadores – açúcares
v · 1935 – plastificantes – lignofulfonados

o · 1945 – incorporadores de ar
· 1960 – anticongelantes
s
· 1970 – superplastificantes (melamina)
· 1990 - hiperplastificantes (policarboxilatos – reodinâmicos)

TIPOS DE ADITIVOS
ASTM C494
„ Tipo A Redutores de Agua
„ Tipo B Retardadores
„ Tipo C Aceleradores
„ Tipo D Redutores Retardadores
„ Tipo E Redutores Aceleradores
„ Tipo F Superplastificantes
„ Tipo G Superplastificantes Retardadores

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Patologia das Construções

A Tipo Finalidade Aplicações principais


d P Mantida a quantidade de água de amassamento,
proporciona o aumento do índice de consistência do
Concreto estrutural

concreto ou permite a redução de no mínimo 6% da


i
Plastificantes Concreto de alto
quantidade de água a ser lançada. desempenho
SP Mantida a quantidade de água de amassamento, Concreto estrutural

t
proporciona o aumento do índice de consistência do
Superplastificantes concreto ou permite a redução de no mínimo 6% da Concreto de alto
quantidade de água a ser lançada. desempenho

i R Concretos pré-misturados

Retardador Aumenta os tempos de início e fim de pega dos concretos. Concretagem em grandes
v A
volumes
Concretos simples

o Acelerador Diminui os tempos de início e fim de pega dos concretos,


bem como acelera o desenvolvimento de suas
Concretagem submersa

s resistências iniciais. Para concreto armado, devem ser


isentos de cloretos.
Concretagem de lastro

Concreto projetado

Patologia das Construções


Tipo Finalidade Aplicações principais

A IAR Concreto massa

Incorporador de ar Incorporam pequenas bolhas de ar ao concreto. Concreto sujeito a ciclos

d FL
de gelo/desgelo
Concreto de alto
desempenho

i Sílica ativa Partículas ultrafinas de sílica em suspensão, que pela sua


reatividade, otimizam propriedades do concreto. Concreto resistente a
ambientes agressivos e à

t abrasão

Estruturas esbeltas

i PA
Concreto projetado

v Plastificante Combina os efeitos dos aditivos plastificantes e acelerador.


acelerador

o PR

Plastificante Combina os efeitos dos aditivos plastificantes e retardador

s retardador
SPA

Superplastificante Combina os efeitos dos aditivos superplastificante e acelerador.


acelerador
SPR

Superplastificante Combina os efeitos dos aditivos superplastificante e retardador.


retardador

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Patologia das Construções

A
d Outros aditivos
Expansor Provoca a expansão de 1% a 2% do concreto, mediante a formação de gases.
i Impermeabilizante Formam compostos, n otadamente com a reação com o hidróxido de cálcio do
cimento, repelindo a água.

t
Inibidores de corrosão Solução de nitrito de cálcio ou éster & aminas, inibem o ataque de cloretos.
Inibidores de reação Produto à base de lítio, inibe a reação álcali-agregado.
álcali agregados

i Fungicida

Injeções
Produto à base de sulfato de cobre ou pentaclorofenol, impede a formação de
fungos e algas no concreto endurecido.
Fluidificante para injeção de cimento em bainhas de protensão e trincas.

v Controle de hidratação
do cimento
Anticongelante
Controlam a hidratação do cimento, permitindo a inibição das reações de
hidratação por até 72 horas.
Evita o congelamento da água de mistura do concreto, durante a concretagem em

o Redutor de ar
incorporado
dias muito frios.
Aumenta a viscosidade e coesão da mistura.

Patologia das Construções

A
d Quanto maior o
i fator
t água/cimento,
maior é a
i
permeabilidade a
v água do concreto,
o conforme vemos na
s tabela ao lado.

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CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DO
CONCRETO FRESCO

CONSISTÊNCIA

HOMOGENEIDADE

!Fatores que influenciam:


- Forma, granulometria e tamanho máximo
das areias.
- Dosagem de cimento.
- Relação A/C
- Aditivos

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Modelo de curva
Mistura
Ideal
35,0
Curva granulométrica Baixo
Alto

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
3/8 #4 #8 #16 #30 #50 #100 Fundo

Tamanho da Peneira

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Forma e tipo dos agregados

Redonda Alongada

Angular

Lamelar
Alongada e lamelar

PROPRIEDADES PARA A PEDRA A SUBSTÂNCIA


QUÍMICA E PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
INDIVIDUAIS QUE COMPÕEM UMA PEDRA
(QUÍMICA, FÍSICA, E MECÂNICA).

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PROBLEMAS
Segregação:
Separação dos componentes por
decantação, de acordo com o seu
tamanho e densidade.
Exsudação:

Tipo de segregação em que a água


ascende à superfície.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DO
CONCRETO ENDURECIDO

DENSIDADE
RESISTÊNCIAS
MECÂNICAS
PERMEABILIDADE

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PERMEABILIDADE

Facilidade com que é atravessado por um fluido.


140

120
! Depende:

PERMEABILIDADE (10-12 cm/s)


100
… Volume de poros. 80

… Conexão entre
60
poros
40
… Relação A/C.
20

… Finura do cimento. 0

… Forma dos
0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
RELAÇÃO A/C

agregados

Relação entre a quantidade de água e a


Resistência do Concreto

40
Resistencia a compressão

30

20

Sem Ar Incorporado
10 Com Ar Incorporado

0
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Relação água/cimento

15
SLUMP

NÃO VIBRADO VIBRADO


A/C 0,35 resist. à compressão resist. à compressão
100 Kg/cm2 700 Kg/cm2

SLUMP 3 cm

16
A/C 0,46 NÃO VIBRADO VIBRADO
resist. à compressão resist. à compressão
150 Kg/cm2 450 Kg/cm2

SLUMP 10 cm

VIBRADO
NÃO VIBRADO
A/C 0:56 resist. à compressão
resist. à compressão
350 Kg/cm2
200 Kg/cm2

SLUMP 22 cm

17
NÃO VIBRADO VIBRADO
A/C 0,35 resist. à compressão resist. à compressão
500 Kg/cm2 700 Kg/cm2

SLUMP 26 cm

CONCRETO REODINÂMICO

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A fluidez de uma pasta de cimento é função das forças de
atração e repulsão, entre as partículas de cimento.
ADITIVO

Atração entre Repulsão entre


partículas de cimento partículas de cimento
FLOCULAÇÃO DISPERSÃO

Baixa fluidez Alta fluidez

+ Água - Água

Aumento da Diminuição da
Relação A/C Relação A/C

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Mecanismo de ação para um dispersante

ADSORÇÃO SUPERFICIAL

CARGA ELETROSTÁTICA SOBRE A


PARTÍCULA DE CIMENTO

DISPERSÃO

Mecanismo de ação de um superplastificante normal

Moléculas dispersantes

Dispersão
diminuição da relação A/C causada pela
repulsão eletrostática.

20
No processo de hidratação, as partículas de
cimento reagem com a água formando cristais.

As moléculas do superplastificante são envoltas pelos


cristais de hidratação do cimento, anulando as cargas
negativas.

A Floculação irá ocorrer

Dando origem à perca de


fluidez e trabalhabilidade

Mecanismo de ação do novo superplastificante


Policarboxilato.

Moléculas Policarboxilato Maior dispersão


baixa relação A/C devido à repulsão
esteria e eletrostática

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Mecanismo de ação do novo superplastificante
POLICARBOXILATO
Ação combinada do POLICARBOXILATO

Moléculas

Moléculas Glenium

No processo de hidratação as partículas de


cimento reagem com a água. Devido à sua natureza
particular, o POLICARBOXILATO, num meio alcalino
envolve as partículas de cimento, mantendo a estabilidade da
dispersão.

Maior estabilidade de dispersão


=
Melhor manutenção de trabalhabilidade

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45 Redução de
40 Agua
35
30
25
20
15 dose de HRWR por peso de
10 cimento
5

MPa0
658 lb/yd3 (390 kg/m3) fator cimento
% 0,5 1 1,5 2 2,5
35
30
25
20
15
10
5
0
8 hr. 12 hr. 16 hr.

Policarboxilato Naftaleno

Polycarboxylate
Slump Retention Performance

22 Polycarboxylate
Technology
17 Third Generation
Slump (cm)

Superplasticizer

12

2
0 20 40 60 80 100 120
Time (min)

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Túneis

Equipamentos

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Patologia das Construções
Concreto projetado
A
• Tomar medidas de segurança necessárias, tanto no
d armazenamento como no manuseamento dos produtos alcalinos
(pH > 12).
i
• Procurar utilizar aditivos não alcalinos (álcali free), que não são
t tóxicos para o operador, nem reduzem drásticamente as
i resistências do concreto.

v • Recordar que o uso de um


redutor de água permite reduzir
o a relação água/cimento e melhorar
as resistências iniciais e finais.
s

• Estabilização da água de lavagem (recuperação do lastro de


concreto).
• Estabilização do concreto em estado plástico devolvido.
• Estabilização do concreto fresco para longos trajetos.

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Patologia das Construções
Espumantes
A
• Juntar o aditivo à argamassa pré-misturada, com consistência
d seca ou plástica.

i • Utilizar preferencialmente agregados naturais rolados. As


britas apresentam cantos que rompem as bolhas de ar à
t medida que se formam. Este efeito limita a estabilidade da
espuma gerada.
i • Manter constante a intensidade e o tempo de mistura.
v
o
s

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Patologia das Construções

A Hidrofugantes

d • São aplicadas as recomendações gerais mencionadas para os


aditivos.
i
• Rever as dosagens a utilizar.
t
• Controlar as resistências mecânicas e a repulsão de água obtida.
i
v
o
s

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