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PROTEUS
Prof. Mateus A. Ferreira
2016
A POSTILA DE I NFORMÁTICA A PLICADA
Histórico
i. Primeira versão – Dezembro de
Elaborada pelo professor Mateus Andrade Ferreira
EBM 2016 INFORMÁTICA APLICADA
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
1.1 O PROTEUS .................................................................................................... 7
1.2 Iniciando o PROTEUS ...................................................................................... 8
2. ISIS ......................................................................................................................... 9
2.1. Interface gráfica ................................................................................................... 9
2.1.1. Visão Panorâmica.......................................................................................... 9
2.1.2. Área de Trabalho ......................................................................................... 11
2.1.3. Seleção de Dispositivos ............................................................................... 11
2.1.4. Controle da Simulação ................................................................................ 12
2.1.5. Sistema de Coordenadas ............................................................................ 13
2.1.6. Grid ............................................................................................................. 13
2.1.7 Barra de Ferramentas................................................................................... 13
2.1.8. Alternar páginas .......................................................................................... 14
2.2. Simulação de circuitos ....................................................................................... 14
2.2.1. Inserção de Dispositivos .............................................................................. 14
2.2.2. Orientação dos dispositivos ......................................................................... 17
2.2.3. Conectar Dispositivos .................................................................................. 18
2.2.4. Inserção de Fontes e Terra.......................................................................... 19
2.2.5. Inserção de Instrumentos ............................................................................ 20
2.2.6. Pontas de prova .......................................................................................... 21
2.2.7. Copiar Dispositivos e Blocos ....................................................................... 23
2.2.8. Conexão Virtual de Dispositivos .................................................................. 23
2.2.9. Análise Gráfica ............................................................................................ 24
2.3. Lista de Materiais Para Compras ....................................................................... 27
2.4. Criando Componentes no Isis ............................................................................ 29
3. ARES..................................................................................................................... 34
3.1. Interface Gráfica................................................................................................. 34
3.1.1. Layers.......................................................................................................... 34
3.1.2. Sistema de Coordenadas ............................................................................ 35
3.1.3. Erros de conexão......................................................................................... 35
3.1.4. Regras de Roteamento ................................................................................ 35
3.2. Criação de Placa de Circuito a Partir de Circuito Montado e Sumulado no Isis .. 37
3.2.2. Borda da Placa ............................................................................................ 41
3.2.3. Medição de Distâncias ................................................................................. 42
EBM 2016 INFORMÁTICA APLICADA
3.2.4. Inserção de Componentes ........................................................................... 42
3.2.5. Falsa Origem ............................................................................................... 43
3.2.6. Orientação dos Componentes ..................................................................... 43
3.2.7. Fazendo as conexões com trilhas ................................................................ 44
3.2.8. Inserção de Jumpers ................................................................................... 45
3.2.9. Alterações de Ilhas e Vias ........................................................................... 46
3.2.10. Visualização 3D ............................................................................................ 47
3.3. Criação de Placa de Circuito Diretamente no ARES .......................................... 47
3.3. Criando encapsulamentos.................................................................................. 48
3.4. “SAÍDA” DA PLACA ........................................................................................... 51
EBM 2016 LAB. ELETRÔNICA ANALÓGICA
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
A pontuação durante os bimestres será distribuída da seguinte maneira:
Bimestre 1º 2º 3º 4º Total
Pontuação 20 30 20 30 100
Considera-se aprovado o aluno, que no final do curso, obtenha nota maior ou igual a 60
pontos.
As avaliações serão feitas por meio de relatório semanal sobre a prática realizada e
prova prática, definidas posteriormente.
As aulas práticas serão realizadas por grupos de no máximo 2 (dois) alunos por
bancada, sendo que os grupos serão definidos no início do curso, informado ao professor e
mantidos até o seu término.
A nota correspondente à prática executada será composta de uma avaliação da correta
execução do procedimento executado e do relatório correspondente.
Um relatório individual deverá ser entregue ao término da prática realizada, observando
que no caso da ausência de um dos integrantes, o aluno ausente ficará sem nota na
respectiva prática.
Os alunos podem e devem discutir os procedimentos e resultados com os colegas e o
professor, mas é preciso entender que cada aluno deve tirar suas conclusões
individualmente. Não serão admitidas cópias.
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EBM 2016 LAB. ELETRÔNICA ANALÓGICA
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Informática Aplicada
1 INTRODUÇÃO
1.1 O PROTEUS
O grande diferencial do PROTEUS com relação a outros softwares é a capacidade de
simular circuitos elétricos e circuitos microcontrolados, pois além de fornecer componentes
animados, também possui as ferramentas necessárias para depurar o software
desenvolvido para o microcontrolador, acompanhando seu comportamento na simulação do
hardware.
No PROTEUS quatro módulos trabalham em conjunto fornecendo todas as ferramentas
necessárias para o processo de desenvolvimento, veja abaixo quais são eles:
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Informática Aplicada
Para iniciar um novo projeto deve-se clicar na aba File e em seguida escolher a opção
New Project. Feito isso uma janela se abrirá e serão necessárias várias configurações,
como local de salvamento, tamanho da página do diagrama esquemático, modelo do layout
PCB e o Firmware utilizado (caso seja utilizado algum microcontrolador). No entanto pode-
se simplesmente iniciar o ISIS ou o ARES clicando em seus ícones na barra de ferramentas
superior e fazer todas as configurações no próprio projeto.
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Informática Aplicada
2 ISIS
Conforme apresentado anteriormente o ISIS possui duas funções, a criação de
diagramas esquemáticos e a simulação de circuitos analógicos e digitais.
O diagrama esquemático nada mais é do que a "planta" de um equipamento eletrônico
ou circuito. Nele são representados todos os componentes, através de seus símbolos e,
além disso, de que modo eles são interligados. É fundamental na documentação técnica de
um equipamento ou projeto, seja ele profissional ou acadêmico.
A simulação consiste na reprodução virtual do funcionamento de um circuito dentro do
ambiente do ISIS e é muito importante para realização de qualquer projeto, pois com ela é
possível verificar o funcionamento de cada parte do circuito, fazer medições e, com isso,
prever possíveis problemas antes de comprar os componentes e montar um circuito físico.
Para iniciar o ISIS basta clicar no ícone na página inicial.
Esta pequena janela localiza-se à esquerda da área de trabalho e apresenta uma visão
reduzida desta. Dentro dessa janela há um retângulo verde, o qual mostra qual parte da
área de trabalho está sendo mostrada na tela para o usuário. Podemos visualizar outras
partes da área de trabalho movendo esse retângulo pela janela de visão panorâmica sem
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Informática Aplicada
precisar alterar o zoom. Isso também pode ser feito clicando-se diretamente na área de
trabalho com o botão central do mouse e arrastando para qualquer direção.
Também é possível auto-ocultar ou mudar essa janela para o lado direito. Para auto-
ocultar deve-se clicar com o botão direito do mouse e escolher a opção “auto hide” conforme
Figuras 3a e 3b.
Para mudar a janela de visão panorâmica para o lado direito deve-se clicar na borda da
janela, como se fosse expandi-la e mover o mouse ao máximo para o lado direito, conforme
Figuras 4a e 4b a seguir.
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Informática Aplicada
Nesse momento você já deve ter percebido que o Scroll do mouse altera o Zoom
para mais ou para menos centralizado no ponto da folha onde se encontra o cursor do
mouse, facilitando e muito o trabalho dentro do desenho.
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Informática Aplicada
Uma função bastante útil para as simulações é tornar o circuito animado. Com isso, nos
fios onde circula corrente elétrica aparece uma seta indicando o sentido da corrente. Além
disso, os fios podem receber cores de acordo com o nível de potencial em que eles se
encontram. Ao acessar essa função pelo caminho System -> Set Animation Options, será
exibida uma janela semelhante a da Figura 8 onde é possível escolher quais animações
queremos ativar.
Figura 9 - Circuito com animações indicando o fluxo da corrente e o potencial nos fios.
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Informática Aplicada
A área de trabalho do ISIS pode ser vista como um grande plano cartesiano, onde cada
ponto tem coordenadas x e y com valores expressos em milésimos de polegadas (th), sendo
sua origem no pequeno círculo azul localizado no centro da área de trabalho.
A origem do sistema pode ser alterada de forma a facilitar o posicionamento dos
componentes no circuito. Esse recurso é acessado no ícone . Sua utilização é bastante
simples, basta clicar uma vez no ícone e em seguida no local da nova origem. Enquanto
essa função estiver ativa os números que indicam as coordenadas são exibidos na cor rosa,
conforme Figura 10.
2.1.6 GRID
O grid é uma grade que aparece ao fundo da área de trabalho, e pode ser visualizado
por linhas ou pontos, ou ainda pode ser desativado. Para alternar entre estas opções deve-
se teclar a letra G ou clicar no ícone .
O grid tem a função de mostrar ao usuário qual é a menor distância que se pode mover
qualquer objeto da área de trabalho, portanto é interessante alternar entre os valores
possíveis para melhorar a precisão ao posicionar componentes no circuito. Na opção View -
> Snap xx th ou pelos atalhos Ctrl + F1, F2, F3 e F4 podemos escolher essa distância entre
4 valores diferentes, conforme Figura 11.
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Informática Aplicada
No ISIS um projeto pode ter várias páginas, no rodapé da área de trabalho é exibido o
número da página que está sendo editada, conforme Figura 13.
Para adicionar uma nova página ao projeto basta clicar no ícone e para mudar de
página deve-se clicar na opção Design na barra de menu e escolher a página, conforme
mostrado a seguir.
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Informática Aplicada
Feito isso será aberta uma janela semelhante a da figura 16, onde o usuário deve fazer
a busca pelo dispositivo desejado. Essa busca pode ser feita pela navegação entre as
categorias, subcategorias e fabricantes ou por meio de palavras chave. Como o programa é
em inglês deve-se digitar o nome do dispositivo em inglês ou apenas parte do nome e, em
seguida verificar nos resultados da busca se algum dos dispositivos encontrados é o
procurado.
Quando um dispositivo é selecionado aparece uma imagem à direita, na janela
Schematic Preview, e outra abaixo, na janela PCB Preview. Essas imagens são
respectivamente o símbolo que representará esse dispositivo no esquemático e o
encapsulamento desse dispositivo que será utilizado no projeto do Layout da placa.
O PROTEUS possui uma biblioteca bastante ampla de dispositivos, portanto se em um
primeiro momento você não encontrar o dispositivo que está procurando tente refazer a
busca de outra forma ou alterar a palavra chave utilizada.
O resultado da busca por dispositivos é mostrado em uma tabela com três colunas, a
Device com o nome do dispositivo, a Library que indica a biblioteca a qual esse dispositivo
pertence e a Description que é uma breve descrição do dispositivo. Se nos resultados do
da sua busca existir algum dispositivo pertencente à biblioteca ACTIVE dê preferência para
utilizá-lo, pois esses dispositivos possuem animações e/ou funções que podem ser ativadas
durante a simulação pelo próprio funcionamento do circuito ou pelo usuário. Entre essas
funções estão abertura de chaves e contatos, mudança de resistência de potenciômetros,
lâmpadas e leds que acendem, etc.
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Informática Aplicada
Estando o dispositivo nessa lista, o usuário poderá utilizá-lo no projeto quantas vezes
forem necessárias sem ter que fazer a busca novamente.
Por fim para inserir o dispositivo na área de trabalho basta clicar uma vez no nome do
dispositivo e em seguida clicar outra vez na área de trabalho, na posição onde desejar que o
objeto seja inserido. Se você não estiver conseguindo posicionar o dispositivo exatamente
onde você quer, tente mudar o snap e provavelmente esse problema desaparecerá.
Todos os dispositivos inseridos em um circuito devem ser configurados, pois
todos têm características que são especificadas para cada aplicação, por exemplo, valores
de resistência, capacitância, tensão e corrente em fontes etc. O acesso às configurações de
dispositivos é feito de duas formas, clicando duas vezes no símbolo do dispositivo ou
clicando uma vez com o botão direito do mouse e escolhendo a opção Edit Properties,
ambas em um dispositivo que se encontra na área de trabalho. Qualquer um desses dois
caminhos abrirá a janela com as propriedades de cada tipo de dispositivo, cabendo ao
usuário fazer a configuração de acordo com aplicação do circuito.
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Informática Aplicada
Muitas vezes é preciso girar e/ou espelhar dispositivos para melhorar a disposição
destes no circuito. O PROTEUS possui essas duas funções.
Para girar um dispositivo que está na área de trabalho basta clicar nele com o botão
direito do mouse e escolher a opção com o sentido de rotação desejado. Mas se quiser
pode girá-lo ainda na lista de dispositivos, selecionando o dispositivo e em seguida clicando
na ferramenta de rotação, nesse caso você conseguirá ver a orientação do dispositivo na
mesma janela onde fica a visão panorâmica. As Figuras 19a e 19b mostram as duas
funções de rotação.
Assim como para rotação, existem duas formas de espelhar um dispositivo. Você pode
fazer isso clicando com o botão direito do mouse no dispositivo já na área de trabalho e
escolhendo o tipo de espelhamento, horizontal (x mirror) ou vertical (y mirror). Outra forma é
selecionando o dispositivo na lista e utilizando a ferramenta de espelhamento. As Figuras
21a e 21b mostram as duas formas.
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Informática Aplicada
Ao fazer isso você perceberá que os fios que ligam os componentes são sempre
ortogonais (verticais ou horizontais). Isso é bom, pois melhora a aparência do circuito. No
entanto, se for de seu interesse fazer conexões transversais basta desativar a opção
autorouter no caminho Tool -> Wire Autorouter. Isso também pode ser feito pela tecla W
ou pelo ícone .
Para desfazer uma conexão você pode clicar com o botão direito do mouse e escolher
a opção Delete Wire, ou clicar duas vezes com o botão direito do mouse em cima do fio,
estes comandos servem para excluir qualquer objeto da área de trabalho.
Também é possível mudar a aparência dos fios, para fazer isso clique com o botão
direto do mouse no fio e escolha a opção Edit Wire Style e faça as alterações na janela que
se abrirá, conforme figura a seguir.
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Informática Aplicada
Para um circuito funcionar ele precisa de pelo menos uma fonte de alimentação, e o
terminal de terra pode facilitar bastante a montagem do circuito por evitar que vários
terminais precisem ser conectados em um mesmo ponto.
Vamos começar pelo terminal de terra. Esse terminal não pode ser encontrado na
busca por dispositivos, ele é acessado pelo ícone Terminals Mode , na barra de
ferramentas no modo seleção. Após clicar no ícone basta selecionar o terminal GROUND na
lista e inseri-lo no circuito. É possível colocar quantos terras forem necessários, a fim de não
precisar que todos os pontos de terra do circuito estejam ligados em apenas um único
ponto. Todos os pontos onde haver um terminal de terra estarão virtualmente conectados.
Existem pelo menos três formas principais de se alimentar o circuito. A primeira delas é
por meio do terminal POWER, visto na Figura 24, esse terminal equivale a uma fonte de
tensão CC fixa de 5V. Nesse caso é necessário o uso do terminal terra, pois ele será o
“negativo” da fonte.
A segunda forma é por meio de dispositivos, localizados da mesmo forma que os
dispositivos comuns, conforme item 2.2.1. Para fonte DC pode-se utilizar uma “VSOURCE”
ou uma “BATTERY” e para fonte CA uma “VSINE”, conforme Figura 25.
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Informática Aplicada
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Para inserir a ponta de prova de tensão você deve selecioná-la na lista e depois
conectá-la no ponto do circuito no qual você deseja medir o potencial. Como a medição é
feita em um ponto, o potencial medido é sempre em relação ao terminal de terra.
Para inserir a ponta de prova de corrente você deve selecioná-la na lista e depois
posicioná-la em cima do fio no qual você deseja medir a corrente. Para que ela funcione
corretamente, a seta do símbolo da ponta de prova deve estar no mesmo sentido da
corrente, seja ele qual for, caso contrário o ISIS apontará um erro de simulação. A Figura 32
mostra a forma correta de conexão.
Note na Figura 32 que a seta que está dentro do círculo indica a mesma direção do
fluxo de corrente pelo fio, da esquerda para a direita.
A Figura 33 mostra um circuito com pontas de prova, voltímetros e amperímetros.
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Informática Aplicada
Os botões à direita da função de cópia servem para mover, rotacionar e apagar blocos
respectivamente e são utilizados da mesma forma.
Imagine que você vai construir um circuito onde terá muitas ligações elétricas, e por
isso será necessário que vários fios se cruzem. Do ponto de vista do funcionamento da
simulação não haverá nenhum problema, no entanto, a análise do circuito ficará
comprometida pelo desenho poluído. Por isso, podemos substituir os fios por conexões
virtuais. Isso é feito por meio de terminais que são acessados no ícone Terminals Mode,
que foi utilizado para encontrarmos os terminais de terra (GROUND) e POWER
anteriormente.
O funcionamento desse recurso é bastante simples. Primeiramente deve-se clicar no
ícone e, em seguida escolher um terminal entre OUTPUT, INPUT e DEFAULT,
dependendo da função desejada que cada terminal irá fazer, apenas por convenção.
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Informática Aplicada
A partir daí todos os terminais que tiverem o mesmo nome estarão virtualmente
conectados. A Figura 36 apresenta um exemplo de utilização em um circuito simples.
Assim, como na figura acima, é comum utilizar terminais do tipo INPUT nos pontos
onde a corrente está entrando no terminal e do tipo OUTPUT onde está saindo, porém isso
fica a critério do usuário, já que terminais de tipos diferentes (INPUT, OUTPUT e DEFAULT)
podem ser utilizados juntos desde que tenham o mesmo nome.
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IV) Depois de selecionar o tipo de gráfico deve-se clicar na área de trabalho e fazer uma
“janela” a qual conterá o gráfico gerado.
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V) Clique com o botão direito do mouse no gráfico criado, selecione a opção Add Traces e
indique quais grandezas serão representadas no gráfico. Isso é feito selecionando as
pontas de prova que estão medindo os sinais analisados. Você também deve indicar o
nome da curva e a relação entre as pontas de prova selecionadas (se for o caso). A
Figura 39 mostra a janela de inserção de curvas.
VI) Clique com o botão direito do mouse no gráfico e selecione a opção Edit Graph para
configurar a simulação do gráfico. Os itens mais importantes são os tempos inicial e final
que o gráfico mostrará e o título do gráfico, como mostra a figura a seguir.
VII) Para finalmente gerar a curva clique com o botão direito do mouse sobre a janela do
gráfico e escolha a opção Simulate Graph. Para melhor visualização clique com o
botão direito do mouse sobre o gráfico e escolha a opção Maximize. Agora é possível
clicar na curva e ver, no rodapé do gráfico, o valor da curva em cada ponto indicado
com o mouse, como mostra a Figura 41.
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O PROTEUS oferece uma opção para criação da lista de materiais para compras (Bill of
Materials, em inglês). Sua utilização é feita por meio do ícone , e ao selecioná-lo será uma
nova aba se abrirá, conforme Figura 42 a seguir.
Ao clicar em Property Editor, opção para inserir preços, será exibida a tela
apresentada na Figura 43, onde o usurário deve inserir o preço unitário de cada
componente.
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É possível exportar a lista para Excel ou PDF, conforme mostrado na Figura 42. Ao
selecionar qualquer uma das opções, a lista de materiais será aberta no seu computador no
software apropriado para o formato escolhido. A Figura 44 mostra a lista exportada para o
Excel, que é um formato que permite a edição da lista de forma mais simples.
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Após inserir os pinos desejados, clique com o botão direito sobre um dos pinos, de
preferência o primeiro, e escolha Edit Properties. Na janela aberta, conforme Figura 47,
atribua os nomes e números de pinos um a um clicando em next ou previous para alternar
entre os pinos.
Após configurar os pinos, selecione todo o componente, clique com o botão direito do
mouse na área selecionada e escolha a opção Make Device, conforme Figura 48. Essa
opção também pode ser acessada pela barra de menu, por meio da aba Library.
Com isso será aberta uma janela para configuração do componente (Figura 49). Na
primeira tela você deverá inserir um nome e um prefixo para o componente e clicar em Next.
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Na tela seguinte, Figura 50, será solicitado que você atribua um encapsulamento para o
seu novo componente. Se for um encapsulamento clássico, como o do exemplo que é um
DIL8, clique em Add/Edit, e na janela seguinte clique em Add. Se o encapsulamento não
for encontrado na biblioteca do PROTEUS ele pode ser criado. Isso será abordado
futuramente.
Após clicar em Add, uma nova janela será aberta, onde você deverá fazer a busca pelo
encapsulamento desejado (Figura 51). Note que no canto inferior esquerdo é possível ver o
desenho do encapsulamento antes de ser escolhido.
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3 ARES
O ARES é o módulo do PROTEUS responsável pela criação do Layout da placa de
circuito impresso. Ele tem interface gráfica própria e pode ser iniciado pelo ícone na tela
inicial do PROTEUS, ou por meio do mesmo ícone presente na barra de ferramentas
superior do ISIS.
Existem duas formas básicas de se trabalhar com o ARES. Uma delas é criar a placa
de circuito impresso a partir de um circuito montado e simulado do ISIS, e outra é abrir
diretamente o ARES e fazer a placa sem passar pela simulação. As duas formas serão
abordadas nessa apostila.
3.1.1 LAYERS
Na interface gráfica existe um botão para seleção de Layer (camada). Tudo que é feito
no ARES é feito em um Layer específico. Por exemplo, se for feito um desenho utilizando o
Layer Board Edge o ARES vai entender esse desenho como sendo a borda da placa.
Também existem Layers específicos para as trilhas, textos escritos na placa, etc. Esse tema
ficará mais claro no tópico de criação de Layouts.
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O ARES “sabe” quais componentes estão conectados em si, pois como será explicado
nos tópicos seguintes, as conexões entre os componentes são importadas do ISIS ou são
indicadas pelo usuário no próprio ARES antes da criação das trilhas, caso o ISIS não tenha
sido usado.
Por isso no rodapé da janela do ARES existe um campo que indica a quantidade de
erros de conexão existentes na placa. Enquanto esse valor não for zero significa que
existem conexões sem fazer ou feitas de forma errada.
Antes de começar a fazer uma placa de circuito no ARES o usuário pode determinar
uma série de regras que determinam as distâncias mínimas entre elementos da placa.
Existem valores padrão para essas regras, e a verificação delas pode ser desabilitada.
Para acessar as configurações das regras deve-se clicar no ícone na barra de
ferramentas ou seguir o caminho Technology - > Design Rules Manager na barra de
menu. Quando essa ferramenta é selecionada uma janela é aberta onde as regras podem
ser modificadas. A Figura 54 mostra essa janela e na sequência são apresentadas suas
principais funcionalidades.
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Os valores de distância mínima ajustáveis são entre: PAD – PAD (ilha – ilha), PAD –
TRACE (ilha – trilha), TRACE – TRACE (trilha – trilha), Graphics (a menor distância entre
desenhos silkscreen e outro elemento) e EDGE/SLOT (a menor distância entre a borda e
qualquer outro elemento.).
Normalmente a condição de verificação de erros já vem habilitada (Enable design rule
checking).
No botão New é possível criar e salvar regras para utilizar em outros projetos, e na
opção Apply to Layer pode-se escolher para qual Layer essas regras devem ser
verificadas.
No rodapé da janela do ARES existe um campo onde é indicado em quantos pontos
alguma regra de roteamento foi desrespeitada e além disso o ponto exato é destacado por
um círculo vermelho.
A Figura 55 apresenta um Layout com 4 erros por quebra de regras de roteamento.
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Após concluir será exibida uma pequena janela solicitando a escolha de uma biblioteca
para salvar as alterações. Conforme visto anteriormente é recomendado escolher a
biblioteca USERDVC.
Se por acaso o encapsulamento não for encontrado nas bibliotecas do PROTEUS ele
pode ser criado. Como fazer isso será detalhado nas sessões seguintes.
Apesar de ser possível atribuir um encapsulamento a qualquer dispositivo, é comum
substituir alguns desses por terminais ou conectores. Para explicar essa situação será
utilizado como exemplo o circuito da Figura 62: trata-se de um dimmer, que é um circuito
usado para controle de luminosidade de lâmpadas incandescentes.
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Perceba que a fonte, a chave e a lâmpada foram substituídas por pares de conectores.
Muitas vezes isso é feito apenas para que na placa exista uma ilha para a conexão dos
dispositivos substituídos, então o projetista deve planejar com antecedência o que será feito
para posicionar os conectores nos locais corretos.
Como pode ser visto na figura a seguir, ao iniciar o ARES a partir do circuito da Figura
64 não ocorrem mais erros de encapsulamento.
Agora que sabemos como resolver problemas com encapsulamento ao iniciar o ARES
podemos avançar para os tópicos seguintes onde será descrito o processo de criação das
placas de circuito impresso.
A determinação das dimensões da placa não precisa ser a primeira coisa a ser feita no
projeto de placas de circuito impresso, mas é bastante comum isso ser uma limitação do
projeto.
Para desenhar a placa deve-se selecionar a ferramenta de desenho 2D mais adequada
para o formato da placa desejado, depois seleicionar o layer Board Edge e então desenhar
a placa. A Figura 66 mostra esses passos.
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Informática Aplicada
No ARES é possível medir distâncias, isso é feito com utilização da opção Dimension
mode, no ícone . Depois de selecionar esta opção basta clicar em dois pontos e
aparecerá uma seta indicando a distância entre eles, conforme visto na Figura 67. As setas
podem ser feitas em qualquer Layer.
Para ter-se um melhor controle das distâncias entre os componentes, trilhas e borda da
placa, pode-se mudar, temporariamente, a origem do sistema de coordenadas da área de
trabalho. Isso é feito na opção Toggle False Origin, no ícone . Você deve clicar no ícone
e depois no ponto onde vai ser a nova origem. Para voltar à origem original basta clicar
novamente no ícone.
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Para fazer as conexões com as trilhas você precisa selecionar inicialmente o modo de
trilhas por meio do botão na barra de ferramentas à esquerda. Em seguida deve-se
selecionar o tipo da trilha e a camada onde ela será colocada, como indicado na Figura 71.
Na maioria das placas desenvolvidas apenas uma ou duas camadas de trilhas são
utilizadas: bottom e top. Nas placas de face simples as trilhas ficam na parte de baixo da
placa (camada bottom ou lado das soldas) e os componentes ficam no lado de cima
(camada top ou lado dos componentes). Uma boa estratégia de desenvolvimento é colocar
todas as trilhas possíveis na camada bottom. Os caminhos que não forem possíveis na
camada bottom devem ser feitos utilizando a camada Top. Caso a placa implementada seja
dupla face (com cobre nas duas faces) as trilhas Top serão trilhas como todas as outras,
mas se a placa for face simples, as trilhas Top servem para representar os Jumpers (salto
por sobre trilhas).
Para fazer as conexões clique sobre uma ilha (um clique apenas, sem segurar o botão),
em seguida mova o mouse pelo caminho desejado. Cada novo clique insere um ponto fixo
para a trilha criando uma dobra. Faça o caminho desejado até encontrar o ponto de conexão
final em outra ilha ou trilha. Com o clique num outro ponto de conexão (reconhecido pela net
sendo executada) a trilha será encerrada e novos cliques iniciarão outras trilhas. Para
encerrar uma trilha no meio do caminho, sem finalizar a conexão em outro ponto de
conexão, dê um clique simples no ponto final desejado e em seguida clique com o botão
direito do mouse. A tecla Esc desiste da trilha sendo executada e a apaga.
Ao escolher o tipo da trilha o principal fator a ser escolhido é a sua espessura. A trilha
padrão (default) tem 10th de espessura. 1 th = 1 milésimo (thousandth) de polegada = 2,54
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Informática Aplicada
cm / 1000 = 0,0254 mm. Logo, 10th = 0,25mm. O padrão de notação dos nomes é bem
simples, a trilha T10 também tem, assim como a trilha padrão, 10th de espessura. A trilha
T30 tem 30th, e assim por diante.
Para elaborar placas artesanais, seja ele com um simples ferro de passar roupa ou com
prensas térmicas, as trilhas não podem ser muito finas (pois conterão muitas falhas) nem
muito grossas (pois se espalharão para as laterais).
Para editar a largura das trilhas basta clicar duas vezes sobre um dos estilos de trilha
da lista e mudar o valor na janela que é aberta. Também é possível criar novos estilos
clicando no botão C acima da lista de estilos.
Jumpers são conexões feitas com fios para dar continuidade a uma trilha que não pode
ser feita totalmente em sua camada por conta da inexistência de caminho livre. Essa
estratégia é muito usada mesmo em placas profissionais. Um jumper pode ser representado
como trilha numa camada que não será implementada. Considerando que a placa será de
face simples podemos representar os jumpers na camada Top (Figura 73). Enquanto estiver
traçando o caminho das trilhas, um clique duplo em um ponto qualquer da placa insere uma
via e muda o caminho da trilha para a camada Top, outro clique duplo insere nova via e
retorna à camada Bottom. Esse recurso economiza muito tempo no desenvolvimento do
Layout da PCB. O uso de jumpers não viola regras de design, pois não representa conexões
indevidas.
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Informática Aplicada
É possível criar novos padrões de ilhas. Basta selecionar o modelo de ilha desejado e
em seguida clicar no botão C (create). Nas janelas abertas (Figura 75) digite o nome da
trilha e as dimensões. Ao digitar o número, coloque a unidade desejada, pois o ARES aceita
as dimensões em milímetros. O mesmo procedimento pode ser feito para as Vias.
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3.2.9 VISUALIZAÇÃO 3D
O ARES permite que o usuário tenha uma pré-visualização da placa criada, isso é feito
por meio da opção 3D Visualizer, acessada no ícone , na barra de ferramentas superior.
A Figura 76 apresenta um exemplo de placa.
A visualização é feita em uma nova aba. Com o mouse pode-se girar a placa em 3
dimensões sendo possível ver ambas as faces.
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Informática Aplicada
A melhor opção é imprimir o Layout, pois dessa forma mantem-se as dimensões reais
da placa. Esse recurso é acessado pela opção Print Layout. Na janela de configuração os
principais ajustes a serem feitos são: Seleção da impressora, Rotação e espelhamento,
seleção de layers a serem impressos, escala e sistema de cores. A Figura 83 mostra onde
se localizam cada uma dessas configurações.
O layout criado pode ser exportado para diversos formatos, como exemplo vamos
exportar para o formato Bitmap, que pode ser aberto pelo visualizador de imagens do
próprio Windows.
Na aba OUTPUT siga o caminho: Export Graphics -> Export Bitmap
Na janela que se abrirá (Figura 84) faça as seguintes configurações: Selecione os
layers que devem aparecer na imagem, escolha a qualidade da imagem, sistema de cores,
Rotação e espelhamento (se necessário), nome do arquivo e local onde o arquivo de
imagem será salvo.
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Informática Aplicada
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